Referência: | 15115 |
Autor: | AAVV |
Título: | TAVOLA REDONDA. Folhas de Poesia. (Directores e Editores: António Manual Couto Viana, David Mourão-Ferreira e Luiz de Macedo). |
Descrição: | Lisboa, 1950-1954. In-4º de 20 números em 18 (dois números duplos). Conserva a célebre folha volante intitulada "Carta Abertíssima ao Bilingue Alberto de Lacerda".
Colecção Completa desta muito bela publicação periódica, em nossa opinião, das mais belas revistas literárias publicadas em Portugal, tanto pelo grafismo que apresenta como pela excelente colaboração, com autores de proa da literatura modernista portuguesa. MUITO INVULGAR. |
Observações: | Apresenta colaboração de Adolfo Casais Monteiro, Alberto de Serpa, Alfredo Margarido, António Luís Moita, António Manuel Couto Viana, António Patrício, António de Sousa, Cabral do Nascimento, Cecília Meireles, Cristóvão Pavia, Daniel Filipe, David Mourão Ferreira, Egito Gonçalves, Goulart Nogueira, Hernani Cidade, Jacinto do Prado Coelho, Jaime Cortesão, José Régio, Manuel Bandeira, Maria Alberta Menéres, Matilde Rosa Araújo, Raul de Carvalho, Rogério Fernandes, Saul Dias, Sebastião da Gama, Sophia de Mello Breyner Andresen, Teixeira de Pascoaes, entre muitos outros. Ilustrações de José Régio, Saúl Dias, Couto Viana, António Vaz Pereira, António Ramos e João Apolinário. |
Preço: | 595,00€ |
Referência: | 15097 |
Autor: | AGUIAR, Joaquim António |
Título: | TRÊS CARTAS ORIGINAIS MANUSCRITAS E INÉDITAS de Joaquim António de Aguiar dirigidas a Ângelo Ferreira Diniz |
Descrição: | Três cartas, manuscritas pela frente e verso, datadas de 31 de Outubro, 9 e 16 de Novembro de 1819, assinadas no final pelo punho do autor, dirigidas a Ângelo Ferreira Diniz. As cartas versam assuntos de ordem académica, solicitando, numa delas, o favor de interceder por seu irmão José Xavier de Aguiar que se candidata a um "partido", aqui subentendido como lugar de emprego, no Hospital da Universidade.
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Observações: | Joaquim António de Aguiar (1792 – 1874) foi um político e maçom português do tempo da Monarquia Constitucional e importante líder dos cartistas e mais tarde do Partido Regenerador. Foi por três vezes presidente do Conselho de Ministros de Portugal (1841–1842, 1860 e 1865–1868, neste último período chefiando o Governo da Fusão, um executivo de coligação dos regeneradores com os progressistas). Ao longo da sua carreira política assumiu ainda várias pastas ministeriais, designadamente a de Ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça durante a regência de D. Pedro nos Açores em nome da sua filha D. Maria da Glória. Foi no exercício dessa função que promulgou a célebre lei de 30 de Maio de 1834, pela qual declarava extintos "todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e quaisquer outras casas das ordens religiosas regulares", sendo seus bens secularizados e incorporados na Fazenda Nacional. Essa lei, por seu espírito antieclesiástico, valeu-lhe a alcunha de o Mata-Frades. (retirado de Wikipédia). Ângelo Ferreira Diniz foi junto com José Feliciano de Castilho (pai) e Jeronymo Joaquim de Figueiredo, os fundadores e directores do periódico Jornal de Coimbra (1812-1820; primeiro periódico português dedicado à saúde e higiene pública), todos lentes de medicina da Universidade de Coimbra. Era redigido em Coimbra e publicado em Lisboa. |
Preço: | 250,00€ |
Referência: | 15070 |
Autor: | AL BERTO |
Título: | TRÊS CARTAS DA MEMÓRIA DAS ÍNDIAS |
Descrição: | Contexto Editora, Lisboa, 1983. In-8º de 45 págs. Brochado. Capas com ligeiro empoeiramento. Com desenhos em separado da autoria de Lúis Silva. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Conjunto de poemas destinado para uma peça de teatro do dramaturgo Ricardo Pais, mas que nunca chegou a concretizar-se. |
Preço: | 50,00€ |
Referência: | 15104 |
Autor: | ALCOFORADO, Soror Mariana |
Título: | CARTAS DE AMOR. Nova restituição e esboço crítico de Jaime Cortesão, ilustraçoes de Lima de Freitas. |
Descrição: | Artis (Lisboa, 1964). In-4º de 69-(1) págs. Encadernação editorial cartonada de original execução, com janela aberta na pasta sobre retrato da Religiosa Portuguesa. Ferros gravados a prata nas pastas. Nítida e magnífica execução tipográfica com impressão a duas corrs sobre papel-cartolina de gramagem superior. Muito bem conservado. Rúbrica de posse no frontspício. |
Observações: | As cartas de amor de Mariana Alcoforado (1640-1723) são resultado da sua paixão sublime não correspondida, tendo despertado o interesse de todo o mundo a parrtir da edição princeps de Claude Barbin, datada de 4 de Janeiro de 1669, com o título de “Lettres Portugaises Traduites en François”. Até hoje, sucederam-se centenas de edições em diferentes idiomas, poemas, peças de teatro, filmes, obras de interpretação plástica e musical que mereceram a atenção dos mais destacados criadores, entre os quais salientamos Max Ernst, André Masson, Braque, Picasso, Dali, etc ... |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 15052 |
Autor: | CARVALHO, Joaquim Martins de |
Título: | ASSASSINOS DA BEIRA. Novos apontamentos para a História Contemporânea |
Descrição: | Imprensa da Universidade, Coimbra, 1890. In-8.º de VII-359 págs. Encadernação meia francesa com cantos, em pele vermelha. Dizeres e os ornatos vegetalistas gravados a ouro na lombada, em casas abertas. O exemplar apresenta aparo à cabeça e ligeirissíma acidez própria da qualidade do papel. Conserva a original capa de brochura anterior. Encontra-se encadernado junto, no final, o muito raro processo judicial original O JULGAMENTO DE JOÃO BRANDÃO (de Midões) nos dias 31 de Maio, 1, 2 e 3 de Junho de 1869 na Comarca de Taboa. Typographia Universal, Lisboa, 1869. In-8º de 48 págs. Edição original bastante INVULGAR, sendo nestas condições, PEÇA DE COLECÇÃO. |
Observações: | Importante obra, talvez a mais destacada de toda a bibliografia desta temática dos conturbados tempos das lutas miguelistas e sobre as guerrilhas da Beira no Séc. XIX, entre as quais a de João Brandão. "Aqui se conta o assassínio dum sapateiro próximo da igreja, ou capela de S.Pedro; a morte do padre António José Torres, quando num dia de festa punha luminárias nas janelas de sua casa; o apunhalamento junto da fonte da Bica, durante a feira do Mont'Alto de 1837, do tendeiro Joaquim Pereira Novo e, finalmente, o espancamento de Manuel Carvalho de Brito." Joaquim Martins de Carvalho (1822-1898) nasceu em Coimbra, frequentou aulas de latim nos jesuítas, fez parte do movimento da "Maria da Fonte" (1846), tendo por isso sido preso e levado para o Limoeiro em Lisboa. Foi um notável jornalista, talvez o mais admirável do seu tempo, colaborou no Liberal do Mondego, Observador (de que, posteriormente, foi proprietário) e principalmente nesse incontornável jornal, O Conimbricense Não tendo ele sido verdadeiramente um escritor, na acepção estilística do termo, foi um jornalista ardoroso e intemerato, arrostando tão corajosamente os perigos como afrontava sobranceiramente chufas e arruaças, em luta permanente contra tudo e contra todos pelo Progresso, pela Ordem e pela Verdade.
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Preço: | 90,00€ |
Referência: | 15037 |
Autor: | CASTRO, Eugénio de |
Título: | BELKISS, RAINHA DE SABÁ D'AXUM E DO HYMIAR |
Descrição: | Typographia F. França Amado, Coimbra, 1894. In-8.º de 204-(2) págs. Brochado. Nítida impressão com recurso a duas cores, negro e vermelho, sobre papel de qualidade superior, em linho. Capas de brochura com fortes sinais de manuseamento, etiqueta de ordem de biblioteca privada e capa posterior com trabalho de lepismatídeos. Rubrica de posse coeva no ante-rosto. A necessitar de uma encadernação. PRIMEIRA EDIÇÃO, rara. |
Observações: | Este texto, baseado na narrativa bíblica sobre a Rainha de Sabá, introduziu o simbolismo no teatro português, ao lado de O Pântano, de D. João da Câmara. De grande sucesso no estarngeiro, a obra foi publicada entre diversas línguas logo a seguir à edição original portuguesa, tendo sido só reeditado entre nós em 1910 e novamente em 1927, aquando das obras completas revistas pelo poeta. Obra produzida numa fase de anos vertiginosos em que a produção de Eugénio de Castro, na opinião do estudiosos José Carlos Seabra Pereira, está longe de se circunscrever a modalidades discursivas de agitador cultural, " ... desmultiplicando-se antes em sondagens surpreendentes de novos domínios de inovação literária e promissoras tentativas de outros tipos de escrita – sempre sob o signo da «modernidade» ...". |
Preço: | 85,00€ |
Referência: | 14990 |
Autor: | CASTRO, Eugénio de |
Título: | A MOSCA - Bijou Litterario. 7 nº em duas séries. (10 de Setembro 1882 a 20 de Dezembro 1882) |
Descrição: | Typ. S. e S., Coimbra, 1882. In-4º pequeno de cinco números (de sete) e um suplemento em duas séries. Brochado. Impressão nítida sobre papel de cor laranja, com excepçao do último númro, sobre papel creme. Capa de brochura imprssa em separado para albergar todos os números. Foi redactor e fundador, Eugénio de Castro. Na primeira série, o primeiro nº tem a data 10 de Setembro de 1882, o nº 2 de 17 de Setembro de 1882, o nº 3º de 24 de Steembro de 1882, o nº 4º de 1 de Outurbo de 1882. A segunda série, composta por três números, tem como nº 1 a data 3 de Dezembro de 1882, o nº 2 a data de 10 de Dezembro de 1882 e o nº 3 a data de 20 de Dezembro de 1882. Apresenta ainda um Suplemento ao nº 4 (da primeira série) com data 2 de Outubro de 1882 e que é uma folhinha de informação de suspensão de publicação. No exemplar que se apresenta, falta o nº 1 e 3 da primeira série. |
Observações: | RARÍSSIMA publicação periódica, anterior à publicação de estreia (Chrystalizações da Morte, 1884) do maior poeta simbolista português (e dos mais destacados e reconhecidos poetas europeus nesta corrente artística literária) que foi EUGÉNIO DE CASTRO (contava então 13 anos !!!), desconhecidíssima dos catálogos dos avançadas colecções de literatura portuguesa, dos bibliófilos de primeira linha (Almeida Marques, Aulio Gélio Godinho, Avila Perez, Cândido Augusto Nazareth, João Ameal, Laureano Barros, etc ...). Tão pouco inexistente na Biblioteca Nacional, ou em outra qualquer importante biblioteca pública nacional. Excepção verifica-se na Biblioteca da Câmara Muncipal de Coimbra, que descreve na sua Jornais e Revistas de Coimbra (1931, p. 47) com a existência de apenas um exemplar, embora incompleta, da primeira série, admitindo a existência de uma segunda série, mas inexistente no seu acervo. Teve colaboração de Alfredo Costa, Fernando Chénier, José Mourão, António Horta, Alfredo da Câmara, Raul de Soils, Eugénio de Castro entre outros. |
Preço: | 900,00€ |
Referência: | 15122 |
Autor: | CHRISTO, Francisco Manuel Homem |
Título: | Carta a EUGÉNIO DE CASTRO com poemas originais. |
Descrição: | Manuscrito original sobre folha de papel pautado, dim. 18 x 13 cm, manuscrito pela frente, datado e assinado, a tinta, pelo punho de Homem Christo e a lápis na pág. 3 e 4, com três poemas manuscritos pelo punho de Eugénio de Castro, de quem se reconhece a inconfundível caligrafia, de estética tão singular e exclusiva (proveniência: acervo de família do poeta Eugénio de Castro). Carta datada de 16 de Outubro de 1922 e os poemas do dia 19 do mesmo. |
Observações: | Leia-se na carta: " O mais que conseguiria, creio, seria que meu filho ficasse para o fim dos exames. Ora os médicos são unânimes, Bissaia Barreto, José Rodrigues e Armando Gonçalves, em dizer que n'essa altura elle ainda terá a saude necessaria para fazer exame. Portanto desisto ...". Francisco Manuel Homem Christo (1860-1943) natural de Aveiro foi jornalista, professor e político, seguiu a carreira militar até 1908, foi professor de História da Faculdade de Letras do Porto, deputado e membro do directório do Partido Republicano Português. Em O Século e O Povo de Aveiro (este último, jornal que fundou em 1882 e de que foi redactor durante largas décadas) revelou-se um aguerrido polemista político, invectivando tanto monárquicos como republicanos de vários matizes. Além dos temas da actualidade política da sua época, interessou-se por problemas pedagógicos. (Diccionário de Autores Portugues, DGLAB, 1990, vol II). É o autor do célebre livro A Anarquia em Portugal - Banditismo Político (1912), proibido de circular e quase totalmente destruída toda a edição, mal saiu da gráfica, quando foi impresso na capital espanhola. Eugénio de Castro e Almeida (1869-1944) é a figura de proa do simbolismo na literartura em Portugal, sendo reconhecido internacionalmente pela sua vasta obra e de grande qualidade literária, relacionando-se com Verlaine, Moréas, Kahn e muitos outros simbolistas europeus (de quem foi entre nós o maior divulgador), considerado como tal, o introdutor e principal cultor nacional desta corrente. Além de poeta maior e reconhecido, foi professor universitário. |
Preço: | 155,00€ |
Referência: | 15111 |
Autor: | CORDEIRO, Luciano |
Título: | DESCOBERTAS E DESCOBRIDORES - DE COMO E QUANDO FOI FEITO CONDE VASCO DA GAMA |
Descrição: | Imprensa Nacional, Lisboa, 1892. In-8.º de 43 págs. Cartonado com rótulo azul, com dizeres dourados, na pasta. Ilustrado com dois grandes desdobráveis reporduzindo facsimiles de assinaturas. Separata do Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa. Conserva capa de brochura posterior. |
Observações: | Na introdução: "... tão banal e insignificativa como a jovial manipulação da «grandeza do reino», na monarchia moderna, quanto importa e interessa á integridade historica de um vulto e de um nome da craveira de Vasco da Gama não púde ser rasoavelmente desdenhado, tanto mais que estas cousas, hoje consideradas pequenas, perdido o seu senso crítico, se correlacionam e ligam, intimamente, ás vezes, á compreensão dos homens e dos sucessos do tempo em que tinham, ainda, esse sentido. Aragão não precisou a data em que Vasco da Gama foi feito conde da Vidigueira, porque, como honestamente diz, encontrando diversamente indicada essa data em varios escriptos, não encontrou o diploma ou, melhor, o seu registo no Archivo Nacional. Esse diploma apareceu recentemente ! ..." |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15068 |
Autor: | COUTO, Diogo do |
Título: | VIDA DE D. PAULO DE LIMA PEREIRA Capitam Mor de armadas do Estado da India, onde por seu valor, e esforço nas batalhas de mar, e terra, de que sempre conseguio cloriosas vitorias, foy chamado o Hercules Portuguez. |
Descrição: | Na Officina de Jozé Filippe, Lisboa, 1765. In-8º de (16)- 426-(5) págs. Encadernação coeva com filetes dourados duplos dispostos em casa abertas, rótulo de pele vermelha dourada com dizeres na lombada. Etiqueta nominal de ordem de biblioteca privada antiga na lombada e correspondente ex-libris no verso da pasta anterior. Ligeiros sinais de manuseamento e sensação de relativa fraca regidez estrutura de suporte, está no entanto, com bastante forte encadernação. Ligeiro e quase insignificante trabalho marginal de traça no pé do livro, sem nunca atingir a mancha tipográfica. Papel com acidez generalizada e foxing próprio da qualidade intrínseca. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | MUITO INVULGAR edição original da única biografia de Paulo de Lima Pereira (1538-1589), capitão-mor das campanhas militares na Índia. Escrito originalmente em 1611, por seu amigo Diogo do Couto (ca. 1542-1616), permaneceu inédito até à presente edição, pouco mais de 150 anos depois, e sobre a qual escreveu o distinto bibliógrafo Diogo Barbosa Machado. A secção do naufrágio e da morte de Paulo de Lima teve como fonte o manuscrito do célebre e depois publicado, História trágico-maritima (1729-1736). Inclui ainda o ataque ao pirata Khunali de Malabar e a destruição de Johor Lama em Singapura. Diogo de Couto (1542-1616) impressionou a corte de Lisboa assim como o irmão do Rei D. João, Dom Luis de Portugal em particular. Sob seu patrocínio, estudou no colégio jesuita e noutros locais. Dom Luis morreu em 1555 e iogo de Couto partiu para a Índia portuguesa como soldado em 1556. Além da visita a Portugal em 1569-1571, ele permanceu na Ásia até sua morte, especialmente em Goa, servindo ainda os militares no Mar Vermelho e no Golfo Pérsico. Bibliografia: Barbosa Machado, Biblioteca Lusitana (ed. 1965), t.I, p. 649 (refere o manuscrito); Inocêncio, Dicionário Bibliográfico, t.II, p. 155; Boxer, The tragic history of the sea 1589-1622. |
Preço: | 335,00€ |
Referência: | 15094 |
Autor: | FERRO, António |
Título: | D. MANUEL II O DESVENTURADO |
Descrição: | Livraria Bertrand, Lisboa, 1954. In-8.º de 229(1) pág. Br. Ilustrado com gravuras em extra-texto sobre papel couché. |
Observações: | Notas de Correia Marques. |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 14996 |
Autor: | FRANCO, Francisco de Mello |
Título: | TRATADO DA EDUCAÇÃO FYSICA DOS MENINOS para uso da nação portugueza publicado por ordem da Academia Real das Sciencias. |
Descrição: | Na Officina da Academia Real das Sciencias, Lisboa, 1790. In-8º de VIII-119 págs. Encadernação coeva em pele com pastas decoradas com papel pintado. Leves manchas ao longo do miolo, e na charneira, sem comprometer a estrutura sólida do papel. Rubrica de posse coeva no frontispício. Apesar de alguns defeitos, muito bom exemplar desta já OBRA MUITO RARA. |
Observações: | Primeiro livro de pediatria em língua portuguesa, considerado também como o primeiro dedicado exclusivamente à puericultura, contendo noções úteis aos profissionais e aos leigos. Segundo Almeida Garrett, na sua obra, publicada em 1829, "Da Educação" “Os dois breves, simples e excelentes tratados dos D.D. Mello-Franco e F.J. d’Almeida devem andar nas mãos de todos os pais e educadores”. Francisco de Melo Franco (Paracatu, Minas Gerais 1757 – Ubatuba, 1822) foi um médico português, formado em Medicina pela Universidade de Coimbra, pioneiro no campo da puericultura e um dos mais importantes médicos na corte portuguesa da sua época. É autor de um conjunto de influentes obras no campo da medicina e da filosofia política. Poeta e médico brasileiro nascido em Paracatu, Minas Gerais, Brasil, que publicou um manual que pode ser apresentado como o primeiro dedicado exclusivamente à puericultura, contendo noções úteis aos profissionais e aos leigos: Tratado da educação física dos meninos, para uso da nação portuguesa, Academia Real das Ciências de Lisboa (1790). Ainda estudante, por suas ideias liberais, viu-se condenado e preso pelo Tribunal da Inquisição. Formado em medicina pela universidade de Coimbra (1786), tornou-se notável clínico em Lisboa. Foi médico da Casa Real e tornou-se correspondente da mesma, em Lisboa, na Oficina da Academia Real das Ciências (1790). Mudou-se para o Brasil (1817), aportando no Rio de Janeiro acompanhando a princesa-consorte Leopoldina, aí se fixando. Morreu perto de Ubatuba, durante uma viagem marítima de Santos para o Rio de Janeiro. Também foi autor de Elementos de Higiene, Lisboa (1814), com três edições, e de outras obras de valia, inclusive uma sátira, O Reino da Estupidez (1785) e a mordaz Medicina Teológica, Lisboa (1794). Observe-se que uma nova edição do Tratado de Educação Física, seria produzida muitos anos depois, por José Martinho da Rocha, em Nosso Primeiro Puericultor, Rio de Janeiro, Livraria Agir Editora (1946). |
Preço: | 350,00€ |
Referência: | 15090 |
Autor: | FREIRE, Luiz Gracia Gomes |
Título: | AGRICULTURA EM QUE SE TRATA COM CLAREZA E DISTINÇÃO DO MODO E TEMPO DE CULTIVAR as terras das ortaliças; e pumares de fruta, como tambem de enxertar. |
Descrição: | In-8º de 21 folhas numeradas pela frente, encadernadas em pergaminho com atilhos (já ausentes). Carimbo de posse de antigo professor universitário. O manuscrito ocupa a frente e verso das primeiras 17 folhas, com caligrafia muito legível. Mancha de humidade no canto inferior direito |
Observações: | |
Preço: | 850,00€ |
Referência: | 15045 |
Autor: | LEGRAND, Gerard & SCHUSTER, Jean |
Título: | A FILOSOFIA E A ARTE PERANTE O SEU DESTINO REVOLUCIONARIO |
Descrição: | Colecção A Antologia em 1958 (Lisboa, 1958). In-4º de 8 págs. inumeradas. Mancha de água transversal a todo o exemplar. Ligeiros cortes marginais. Valorizado por ser folheto raro acrescido pela dedicatória autógrafa de Luiz Pacheco ao dramaturgo Luis Fracisco Rebelo. |
Observações: | Os autores, nunca publicados em Portugal a não ser na presente ocasião, traduzidos por Luiz Pacheco, foram membros do Grupo Surrealista de Paris, reunidos periodicamente em torno de ndré Breton. Schuster foi, depois da morte de Breton, um dos responsáveis pela dissolução do Grupo Surrealista. Legrand, enorme poeta e pensador, foi um dos principais dinamizadores na preservação da memória e obra de Breton. Este texto foi originalmente publicado na revista Le Surréalisme, Mème n º3 (dirigida por Breton, 1957) Na segunda página, vem um texto de Mário Cesariny onde declara: " Luis Pacheco enviou-me este texto para publicação na imprensa (diária?) e rápida obtenção de bip-bip. Como não vi hipótese que merecesse sequer a tentativa de incorporação em jornal ou revista, aqui o deixo suceder ao primeiro folheto série negra da Antologia em 1958. E já que esta parece querer continuar, anuncio para breve, na mesma série, o aparecimento de «Aquilino Ribeiro, A Literatura Infestada: De Como Um Tonto Conseguiu Operar na Literatura Como A Peste Na Carne Do Corpo Humano», trabalho ortónimo de um leitor espantado. «A Filosofia E A Arte Perante O Seu Destino Revolucionário», de Jean Schus-ter e Gerard Legrand, se me parece um texto com vícios de montagem, um escrito o ajuntar-se ao geito dos autores, parece-me também uma explanação útil, utilissima, num caminho proposto. Se o recurso à História, com amparo de citações, deixa algo a desejar, a direcção e o movimento tomados têm a ver, a sério, com as mais fundas preocupações do homem. Entre nós, será mesmo uma raridade ao alcance de muitos e pode circular como preparatória à leitura sistemática de Breton, primeiro; depois, dos utopistas contemporâneos: Breton outra vez, Péret, Lisboa, Artaud... Da tiragem, 300 exemplares, cabem 40 ao tradutor para venda à mão (bip-bip). Realmente tão pouco quanto paga a nossa imprensa diária por um artigo. M.C.V. " |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 15109 |
Autor: | LEIRIA,Mário-Henrique |
Título: | CASOS DE DIREITO GALÁTICO. O Mundo Inquietante de Josela (fragmentos). Ilustrações de Cruzeiro Seixas. |
Descrição: | Editorial REPÚBLICA, Lisboa, 1975. In-8º de 83 págs. Brochado. Capa de brochura ilustrada por Cruzeiro Seixas, assim como todas as restantes ilustrações da obra. PRIMEIRA EDIÇÃO (e única). INVULGAR |
Observações: | O livro Casos de direito Galático são um muito sui generis exemplar de ficção científica portuguesa, escritos e publicados numa época em que praticamente se desconhecia a existência de tal coisa. |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 14991 |
Autor: | LIMA, Campos |
Título: | O REINO DA TRAULITÂNIA - 25 dias de reacção monárquica no Porto |
Descrição: | Edição da Renascença Portuguesa, Porto, 1919. In-8.º peq. de 343-(1) págs. Brochado. 1º Milhar. Ilustrado em separado sobre papel couché e ao longo do texto. As imagens abordam cenas de rua da cidade do Porto, tomadas de posições do movimento monárquico (de Paiva Couceiro), reproduções de periódicos da época, aspectos de salas vandalizadas e outras que decorreram durante o período abordado. Contém ainda os 66 Decretos que a denominada Junta Governativa do Reino emitiu em nome do Rei Dom Manuel II e junto com os seus despachos, portarias, alvarás e editais. |
Observações: | "A Monarquia, ao contrário do que possivelmente muitos julgam saber, não acabou em 5 de Outubro de 1910 com a conquista do Estado pelo Partido Republicano e o exílio do rei D. Manuel II e da família real. Em 1919, a 19 de Janeiro, um domingo, pela uma da tarde, voltou a haver Monarquia em Portugal. Não em todo o País, mas no Porto e, a partir daí, por quase todo o Norte do País. A restauração, também tentada em Lisboa, a 22 de Janeiro, falhou no Sul. A Monarquia de 1919 ficou assim a ser a ‘Monarquia do Norte’, existindo acima de Aveiro e Viseu, uma espécie de ressurreição tardia do original Condado Portucalense." |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 14980 |
Autor: | MARTINS, Rocha |
Título: | JOÃO FRANCO E O SEU TEMPO e comentários livres às cartas D'El Rei D. Carlos |
Descrição: | Edição do Auctor, Lisboa, In-8.º de 524 págs. Encadernação meia inglesa em estopa, com dizeres dourados na lombada, sobre rótulo vermelho. Conserva capas de brochura. |
Observações: | Diz-nos o autor logo ao abrir do livro:
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Preço: | 60,00€ |
Referência: | 14958 |
Autor: | NEGREIROS, José de Almada |
Título: | NOME DE GUERRA. Romance |
Descrição: | Edições Europa. Lisboa. S.d. (1938) In-8º de 254-(1) págs. Brochado. Todos os exemplaes apresentam um sinete a óleo de Almada Negreiros. Capas de brochura com ligeira acidez generalizada, própria da qualidade do papel. Capa anterior e ante-rosto com assinatura de posse coeva. Miolo em óptimo estado. PRIMEIRA EDIÇÃO muito procurada. Já de raro aparecimento no mercado.
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Observações: | Apreciadíssimo romance de Almada Negreiros sendo também um importante contributo para o modernismo literário português. Trata-se do primeiro volume da Colecção de Autores Modernos Portugueses dirigida por João Gaspar Simões, quem nos afirma no prefácio da obra ser escrito em 1925, mas só publicado em 1938. Trata-se de um romance de iniciação de um jovem provinciano proveniente de uma família abastada. Sinopse: |
Preço: | 150,00€ |
Referência: | 15018 |
Autor: | OLIVEIRA, Carlos de |
Título: | PASTORAL |
Descrição: | Livraria Sá da Costa, Lisboa, 1977. in-8º de 22 págs. Brochado. Exemplar imaculado. Edição original com uma tiragem limitada a 150 exemplares. Dos títulos mais difíceis de toda a bibliografia de Carlos de Oliveira. PEÇA DE COLECÇÃO, não mencionado nos catálogos das principais colecções bibliófilas de literatura portuguesa. No posfácio da autoria de Rosa Maria Martelo, na reedição recente de Pastoral (Averno, Outurbo 2022), que anexamos à venda deste item, lemos o seguinte:
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Observações: | |
Preço: | 150,00€ |
Referência: | 15093 |
Autor: | PACHECO, Luiz |
Título: | COMUNIDADE |
Descrição: | Contraponto, Lisboa, S/d. In-8º de 25-(1) págs. Brochado. Exemplar duma tiragem especial de 300 exemplares numerados e autografado pelo autor, levando este o nº 93. Como habitualmente, encontra-se ausente do hors-texte de Carlos Ferreiro. Apresenta fragmentos de papel acid-free para reforço marginal da capa, com ligeira acidez na charneira. Ostenta uma curiosa, subversiva e irónica dedicatória autógrafa de Luiz Pacheco a Noémia (Seixas, escritora). |
Observações: | "Estendo o pé e toco com o calcanhar numa bochecha de carne macia e morna; viro-me para o lado esquerdo, de costas para a luz do candeeiro; e bafeja-me um hálito calmo e suave; faço um gesto ao acaso no escuro e a mão, involuntária tenaz de dedos, pulso, sangue latejante, descai-me sobre um seio morno nu ou numa cabecita de bebé, com um tufo de penugem preta no cocuruto da careca, a moleirinha latejante; respiramos na boca uns dos outros, trocamos pernas e braços, bafos suor uns com os outros, uns pelos outros, tão conchegados, tão embrulhados e enleados num mesmo calor como se as nossas veias e artérias transportassem o mesmo sangue girando, palpitassem, compassadamente, silenciosamente, duma igual vivificante seiva". |
Preço: | 175,00€ |
Referência: | 14959 |
Autor: | RÉGIO, José |
Título: | AS ENCRUZILHADAS DE DEUS |
Descrição: | Edições Presença - Atlântida, Coimbra, 1935. In-4º de 177, [5] págs. Encadernação coeva meia francesa em pele vermelha com dizeres e floreados dourados na lombada. Conserva capas de brochura e corte superior das folhas carminado. BELÍSSIMA EDIÇÃO ilustrada por Júlio. Miolo impecável, coifas de encadernação fragilizadas pelos ciclos e abertura e fecho. |
Observações: | José Régio pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira, nasceu em Vila do Conde, a 17 de Setembro de 1901. Licenciado em Letras pela Universidade de Coimbra. Viveu grande parte da sua vida na cidade de Portalegre (de 1928 a 1967), onde foi professor durante mais de 30 anos, no seu Liceu. Foi possivelmente o único escritor em língua portuguesa a dominar com igual mestria todos os géneros literários: poeta, dramaturgo, romancista, novelista, contista, ensaísta, cronista, jornalista, crítico, autor de diário, memorialista, epistológrafo e historiador da literatura. Foi um dos fundadores da revista Presença, da qual foi editor, director e o seu principal animador, desenhador, pintor. à parte de tudo isso, foi aina grande coleccionador de arte sacra e popular. |
Preço: | 300,00€ |
Referência: | 15078 |
Autor: | REI D. LUIS I |
Título: | CARTA AO BISPO DE COIMBRA |
Descrição: | Elegante manuscrito de caligrafia muito legível, ao longo de vinte linhas sobre papel bifólio, assinado no final pelo punho do Rei e por Julio Gomes da Silva Sanches, dirigida ao Bispo de Coimbra, conservando o selo branco, em alto relevo, régio sobre papel recortado. EXEMPLAR ÚNICO E PEÇA DE COLECÇÃO pela importância histórica que encerra aliado ao seu excelente estado de conservação. |
Observações: | Belíssima carta manuscrita por D. Luis I (1838-1889) no Paço da Ajuda, datada de 31 de Julho de 1865, dirigida ao Referendo Bispo de Coimbra (D. José Manuel de Lemos) anunciando o nascimento de seu filho, o Infante D. Afonso de Bragança (Duque do Porto, Condestável de Portugal e o governador e último vice-rei da Índia Portuguesa). Está igualmente assinada por Julio Gomes da Silva Sanches (Ministro e Secretário e Estado dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça do 26º Governo da Monarquia Constitucional. Da leitura efectuada, transcrevemo-la na íntegra: "Reverendo Bispo de Coimbra. Eu // El Rei vos Envio muito saudar. Foi Deus // Nosso Senhor servido Abençoar estes // Reinos com o Nascimento de um Inf- // ante, que Sua Magestade A Rainha // Minha muito Amada e Prezada Es- // posa Deu á luz no dia de hoje com // feliz sucesso. E Me pareceu participar-vos // logo esta alegre e desejada noticia, não só // pelo contentamento que della recebereis, e // para que Me acompanheis no regosijo // deste faustissimo acontecimento, mas para // que, dando a Deus Nosso Senhor as de- // vidas Graças por tam particular beneficio, // chameis a sua Divina Benção sobre o // Infante recemnascido, e façaes celebrar, segundo o estilo, em ocasiões similhantes, todas as demonstrações de jubilo. Escripta no Paço d Ajuda em trinta e um de Julho de mil oitocentos e sessenta e cinco." D. Luis foi o trigésimo segundo rei de Portugal (1861-1889), e ficou conhecido pelo cognome de "o Popular". Assume o trono a 14 de outubro de 1861, por morte de seu irmão D. Pedro V. Casou em 27 de setembro de 1862 com D. Maria Pia de Saboia. Foi um homem de profunda instrução e cultura, sendo disso exemplos as suas traduções de Shakespeare. Foi igualmente uma personalidade de grande bonomia e tolerância, e conseguiu transformar os seus vinte e oito anos de reinado num período de certa acalmia política, não alcançando mesmo assim evitar algumas perturbações de que, na área da Cultura destaca-se aqui, pela sincronia da presente missiva, a fecunda polémica da "Questão Coimbrã" em 1865-66, com a suspensão pelo Governo poucos anso depopis em 1871, das Conferências Democráticas do Casino. |
Preço: | 1800,00€ |
Referência: | 14964 |
Autor: | S. CARLOS, Frei Ignácio de |
Título: | DISCURSO MORAL, E POLITICO SOBRE OS CONTRABANDOS |
Descrição: | Na Typografia de Antonio Alvarez, Porto, 1814. In-8º de (13)-220-(1) págs. Encadernação coeva inteira de carneira mosqueada. Papel em muito bom estado mantendo a sua sonoridade original. Rubrica de posse coeva na pasta interior. Pequena e muito insignificante falha de pele na charneira da encadernação junto ao pé da lombada. |
Observações: | “Offerecido ao Ill.mo, e Ex.mo Senhor Luiz Maximo Alfredo Pinto de Souza Coutinho, Visconde de Balsemaõ, do Conselho de S.A.R. e da Sua Real Fazenda, Senhor Donatario dos Conselhos de Ferreiros, e Tendaes, Alcaide Mór de Castello Mendo, Comendador de S. Martinho de Lordello do Ouro na Ordem de Christo, Cavalleiro de devoção da Sagrada Religião de S. João de Jerusalem, etc." Muito curioso livro jurídico sobre O Contrabando e Os Contrabandistas , tema raramente abordado na bibliografia portuguesa, fazendo uma abordagem histórica do assunto, transversal a todas as nações assim como suas relaçoes com as importações e exportações em Portugal.
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Preço: | 75,00€ |
Referência: | 15040 |
Autor: | SANTARENO, Bernardo |
Título: | POEMAS |
Descrição: | (Casa Minerva), Coimbra, 1954. In-4º de 230-(1) págs. Brochado. Belíssima capa de brochura ilustrada por Ruy de Oliveira Santos. Muito raros picos de humidade nas primeiras páginas e com miolo impecável. Insignificantes cortes marginais na capa anterior. Valorizado por ostentar uma excelente, poética e muito sentida dedicatória autógrafa a João Villaret, datada de Junho de 1954. PEÇA DE COLECÇÃO do livro que constitui a estreia literária do autor. |
Observações: | Bernardo Santareno (1920-1980) é pseudónimo literário de António Martinho do Rosário, escritor e dramaturgo antifascista, vítima da feroz repressão da ditadura sobre a produção intelectual e nunca se amedrontou. Teve, por várias vezes, problemas com o regime, tendo a sua peça A Promessa sido retirada de cena após a estreia, por pressão da Igreja Católica. O título que se apresenta constitui a sua estreia literária dos três únicos livros de poesia publicados, onde se enunciam alguns temas e motivos dominantes da sua obra dramática: a reivindicação feroz do direito à diferença e do respeito pela liberdade e a dignidade do homem face a todas as formas de opressão, a luta contra todo o tipo de discriminação, política, racial, económica, sexual ou outra. Dedica-se depois do seu terceiro e último livro de poesia A Morte da Serpente (1957) e do de ficção Nos Mares do Fim do Mundo (1959) em exclusivo à dramaturgia, sendo considerado então, e por muitos, o mais pujante e maior dramaturgo português do século XX. |
Preço: | 170,00€ |
Referência: | 15128 |
Autor: | Sem autoria |
Título: | ANECDOTES DU MINISTERE DE SÉBASTIEN-JOSEPH CARVALHO, Comte d'Oyeras Marquis de Pombal, sous le regne de Joseph I, Roi de Portugal |
Descrição: | Chez Janos Rovicki, Varsovie, 1783. In-8º de XXXIV-493-(1) págs. Encadernação coeva, com re-empastamento antigo das capas, provávelmente no séc. XIX, avaliando o tipo de cartonagem e papel empregue. Lombada em calfe com rótulo de pele castanha escura, dourada com dizeres e casas abertas com florões decorativos, também dourados. Aparo antigo, mas posterior ao corte das folhas, estas salpicadas a carmim. Belo exemplar, conservando a sonoridade original do papel. Anexam-se fotografias do índice sobre a importante contribuição de textos sobre o Brasil e Goa. PRIMEIRA E MUITO RARA EDIÇÃO de um dos mais interessantes textos sobre Marquês de Pombal com elevado interesse para o estudo dos processos inquisitoriais de Évora e Coimbra.. |
Observações: |
Barbier atribui ao jesuita espanhol Francisco Gusta a autoria das Mémoires de Sebastien-Joseph de Carvalho e Melo, traduzidas em francês por Gattel , mas não menciona estas Anecdotes onde o autor critica algumas fraquezas das Memórias, reconhecendo mesmo assim ter contribuido com alguma coisa. Obra referida na importante Bibliografia de Duarte Sousa (vol. I, nº 265), ainda por Sommervogel (Biliard) XI, 1208 e por Raeders, Bibliographie Bréslienne, 193. Omisso em Brunet. |
Preço: | 575,00€ |
Referência: | 15055 |
Autor: | Sem autoria |
Título: | ALBUM AÇOREANO |
Descrição: | Editores - Oliveira & Baptista (Typographia e Photogravura do Annuario Commercial de Portugal), Lisboa, 1903. In-4º oblongo com 608 págs. Encadernação inglesa meia de pele com cantos. Pasta gravada a ouro com dizeres. Lombada gravada com ferros dispostos em fillets, a ouro. Sinais de manuseamento. Lombada e pastas com pequenos gastos. Miolo com pequenos restauros marginais e raras manchas de acidez. Muito bom estado de conservação. Ricamente ilustrado e impressão cuidada com decoração e vinhetas decoratoivas, ao gosto arte nova, impressa a duas cores. Preserva ambas as capas de brochura de um dos fascículos, publicação através da qual, veio sendo publicada na época. BASTANTE INVULGAR e da maior importância para o estudo dos hábitos, história, genealogia e costumes açoreanos. |
Observações: | Obra que deu um muito importante e grande contributo, à época, para o conceito de açorianidade, que começou a esboçar-se muitos anos antes de lhe ser inventado o nome pelo qual acabou por ficar conhecido. Enquanto especificidade cultural açoriana, que quis ver reconhecida uma identidade, a açorianidade remonta um pouco antes da publicação do presente livro, aos anos noventa do século XIX, quando se ambicionava a descentralização do poder político no arquipélago e se apelava à união das ilhas. |
Preço: | 280,00€ |
Referência: | 15021 |
Autor: | VASCONCELOS , Mário Cesariny de |
Título: | POESIA (1944-1955) |
Descrição: | Delfos, Lisboa, s/d. In-8º de 358-(2) págs. Brochado. Com um retrato de Cesariny, em desenho à pena por João Rodrigues. Capa de brochura anterior com ligeiro restauro marginal no topo e posterior com algumas leves manchas de acidez. MUITO BOM EXEMPLAR. |
Observações: | Edição, a Primeira, colectiva dos livros «A Poesia Civil», «Discurso Sobre a Reabilitação do Real Quotidiano», «Pena Capital», «Manual de Prestidigitação», «Estado Segundo», «Alguns Mitos Maiores Alguns Mitos Menores propostos à Circulação pelo Autor» sendo alguns deles, até então o ano de 1955, inéditos.
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Preço: | 80,00€ |
Referência: | 15092 |
Autor: | [HELDER, Herberto] |
Título: | POEMACTO |
Descrição: | Contraponto, Lisboa, s.d. (1958). In-8º de 30-(1) págs. Brochado. Ocasionais picos de humidade nas capas de brochura. Miolo muito limpo. Impressão sobre papel mantegueiro encorpado com acabamento a dois pontos com agrafos, como habitualmente, com ligeira oxidação. RARA primeira edição do terceiro livro de Herberto Helder. Ostenta autógrafo do LUIZ PACHECO (igualmente numerado pelo punho do editor) sobre verso de frontspício, junto à dedicatória impressa, a ele mesmo. PEÇA DE COLECÇÃO |
Observações: | Regressado da Europa em 1960, Herberto Helder torna-se encarregado das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Gulbenkian e, por isso, esteve em Santarém entre 1961 e 1963, data em que entrou na Emissora Nacional. Em Santarém, Herberto Helder escreveu e publicou o livro de poesia Poemacto, composto e impresso nas Oficinas Gráficas do "Jornal do Ribatejo", o qual dava cobertura aos artigos de Joel Canhão, de Florindo Custódio, de Carlos Oliveira entre outros sócios ativos do CCS e no qual se publicitava as atividades organizadas pelo Círculo Cultural Scalabitano. Para António Ramos Rosa “a experiência de Poemacto” é onde “a poesia herbertiana sofre uma transformação estrutural, onde o jogo verbal e os exercícios sobre a materialidade da linguagem se tornam então dominantes” (Carta de Herberto Helder a Sophia de Mello Breyner Andresen. Fonte: Espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen, BNDP). |
Preço: | 325,00€ |
Referência: | 15091 |
Autor: | [HELDER, Herberto] |
Título: | FONTE |
Descrição: | Assírio & Alvim, Lisboa, 1998. In-8º de 30-(2) págs. Brochado. |
Observações: | O poema Fonte foi retirado do livro A Colher na Boca publicado em 1961. " ... Neste poema a figura da mãe, como origem, amor, memória, morte e energia poética, cresce como um fluido alucinante sendo um dos temas recorrentes da sua obra ..." |
Preço: | 25,00€ |