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Livros do mês: Março 2025
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Montra de Destaques

Referência:15501
Autor:AAVV
Título:CAMILLIANA, nº1. Archivo de Materiaes para um monumento litterario ao grande escriptor Camillo Cassteloo Branco.
Descrição:

(Typographia Minerva, Vila Nova de Famalicão, 1916). In-8º de 64 págs. Encadernação meia francesa em pele azul, sem cantos, com dizeres dourados na lombada. Preserva capas de brochura e ainda duas folhas em papel vermelho de anúncios ao periódico O Tripeiro. Ilustrado à parte, sobre papel couché, com fotografia de Camilo em 1870, retrato do impressor António José da Silva e um fac-simile do frontspício da edição original de A Infanta Capelista. Belíssima edição com tipos estilizados e vinhetas tipográficas dispostas assimetricamente, à cabeça da página no início de cada colaboração, fazendo-se ainda acompanhar por letras capitulares de grandes dimensões e estilizadas com paisagens florísiticas. Aparo marginal generalizado e rubrica de posse na capa e primeira página. Ocasionais e insignificantes picos de humidade. Belo exemplar, bem preservado.

Carvalho (2002), 256; José dos Santos (1939), 795.

Observações:

Corresponde ao primeiro e único número publicado, inserindo prestigiada e valiosa colaboração consagrada a Camilo

 

Preço:60,00€

Referência:15512
Autor:CARVALHO, Joaquim Martins de
Título:APONTAMENTOS PARA A HISTORIA CONTEMPORANEA.
Descrição:

Imprensa da Universidade, Coimbra, 1868. In-8° de VIII-(1)-424 págs. Encadernação meia francesa com cantos, em pele marmoreada, decoração rica em casas abertas na lombada e rótulos em pele vermelha dourados com dizeres e rodas floreados. Lombada ligeiramente coçada, deixando um ligeiro "pó de pele" nas mãos, devida ao efeito corrosivo do produto utilizado na encadernação pele para conferir o marmoreado. Bonito exemplar, muito estimado e só leveemnte aparado à cabeça, mantendo intactas as restantes margens, bastante desencontradas. Preservam as capas de brochura.

 

Observações:

Dividida em duas partes, temos a seguinte distribuição dos capítulso:
Parte Primeira - Miscelânea (A invasão do exercito de Junot em 1807; A aclamação de D. João V; Os conspiradores de 1817- A revolução de 1820- Sociedades secretas em Coimbra; A época de 1823 a 1828; Sentença que condenou á morte os 9 estudantes enforcados a 20 de Julho de 1828; Os jesuitas em Coimbra de 1832 a 1834; Lojas maçonicas em Coimbra; Revolução popular em 1846- Rodrigo da Fonseca Magalhães em Coimbra; A carbonaria lusitana; Graves conflitos em Coimbra pelo entrudo em 1854- A Liga Academica; Conspiração absolutista em toda a Europa; A sociedade secreta do Raio- A loja maçonica Reforma- A pretenção do perdão de acto- A Loja maçonica Liberdade; etc.). A Parte Segunda é dedicada à Imprensa em Coimbra com início em 1531- 1577: Imprensa do real mosteiro de Sancta Cruz, até 1856-1868: Imprensa do Tribuno Popular, tema este bastante aprofundado na actividade tipográfica dos impressores locais.

Preço:70,00€

Referência:15509
Autor:CHAVES, Luiz
Título:OS PELOURINHOS - Elementos para o seu catálogo geral
Descrição:

Edições José Fernandes Júnior, Lisboa 1939. In-8º de LXXIII-109 págs. Brochura, com capas ilustradas por Francisco Valença. Ricamente ilustrado ao longo do texto, com reprodução dos monumentos em análise.

Belo exemplar com uma dedicatória autógrafa.

Observações:
Preço:40,00€

Referência:15422
Autor:CORTESÃO, Jaime
Título:MEMÓRIAS DA GRANDE GUERRA (1916-1919).
Descrição:

Edição da «Renascença Portuguesa», Porto, 1919. In-8º de 247-(1) págs. Encadernação moderna, meia francesa em pele vermelha com rótulos gravados a ourso sobre azul, na lombada. Preserva as capas de brochura e está apenas levemente aparado à cabeça, mantendo intactas as restantes margens. Inserido na colecção Biblioteca Histórica. Memórias II. Ilustrado com imagens das trincheiras na frente de batalha e retratos de ilustres membros do CEP: Capitão Augusto Casimiro; Hernani Cidade; Moura Neves, Alferes Lorga; Luis Gonzaga, e outros. Preserva no fonal o grande mapa desdobrável do sector do CEP.

Exemplar do 3º milhar da PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Jaime Cortesão (1884-1960) torna-se voluntário do Corpo Expedicionário Português, como posto de capitão-médico.
Nos confrontos da guerra de trincheiras em 1918, Jaime Cortesão perdeu quase todo o diário que tinha escrito até então. Este livro foi posteriormente concebido por correspondência que havia enviado para Lisboa e tudo quanto tinha memorizado.

O autor dá forte destaque a um Cristo crucificado que ficava num cruzamento de estradas, figura esta figura em madeira que era uma companhia religiosamente diária dos soldados portugueses (no final dos bombardeamentos, a imagem perdera uma das mãos, parte das pernas, ambos os pés e tivera o peito atravessado por uma bala, mas o Cristo, ainda que mutilado, continuava no seu lugar) e ficou estranhamente na memória colectiva dos soldados.
A propósito desta imagem, em 1958, o Governo Português pediu ao Governo Francês que deixasse "O Cristo das trincheiras" vir para Portugal!
A imagem permanecera estóica quase quarenta anos no mesmo cruzamento, e, com o aval francês veio prontamente de avião para Lisboa (em 1958) e depois para o Mosteiro da Batalha, onde está até hoje, com guarda de honra 24 horas, no túmulo do soldado desconhecido. 

Preço:70,00€

Referência:15463
Autor:FERREIRA MARTINS, Gen. Luís Augusto
Título:HISTÓRIA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
Descrição:

Editorial Inquérito, Lisboa, 1945. In-4.º de 576 págs. Encadernação editorial em skivertex grenat, ricamente lavrada a ferros sêcos nas pastas com dizeres dourados, também na lombada.
Obra profusamente ilustrada ao longo do texto e em extra-texto representando castelos, estrutiuras militares, monumentos, aspectos de batalhas, retratos, bandeiras, uniformes,  armas, etc.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

 

Observações:

Obra monumental sobre a história do  exercito português, abordando também as suas operações fora do território continental, guerras em África, guerras da Península, guerras na Europa, ilustradas com mapas desses teatros de operações.

"A obra divide-se em dez capitulos, o primeiro dos quais é apenas como que uma introdução, em que se procura pôr especialmente em foco a influência dos povos que ocuparam a Peninsula, antes da fundação da nacionalidade portuguesa, nas instituições militares, por esta seguidamente adoptadas.
Os restantes capitulos corresponderiam aos principais periodos da acção ou da evolução do Exercito, terminando em 1918, no fim da Grande Guerra, que marcou a ultima grande e fase da actividade bélica do Exército nacional."


 

 As operações do exército português fora do território continental (guerras em África, guerras da Península, guerras na Europa) são ilustradas com mapas desses teatros de operações. As armas utilizadas em cada período pelos contendores são reproduzidas em fotografias e gravuras.

 Na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. 11, 202: “... Nasceu em Lisboa em 1875, onde fez o curso liceal de 1885 a 1890, depois a Escola Politécnica de Lisboa, onde tirou os preparatórios de Engenharia e Artilharia para a Escola do Exército, tirando nesta o curso de Artilharia de 1893 a 1895. Tirou ainda o curso do Estado-Maior. Como Tenente de Artilharia fez parte da expedição a Moçambique (1897-98). Em 1906 passou a servir no Estado-Maior. Quando da primeira Grande Guerra foi sub chefe do Estado-Maior do C. E. P. em França de 1916 a 1919. Comandou o Regimento de Infantaria 5 (1923), e a escola Central de Oficiais de 1929 a 1933. Promovido a general por escolha, em 1930, foi administrador geral do Exército de 1936 a 1940 ..."

 

 

Preço:175,00€

Referência:15511
Autor:JUNIOR, Duarte d'Oliveira
Título:O JARDIM NA SALA. Por ... Redactor do Jornal de Horticultura Pratica. Socio correspondente da Real Associação de agricultura e botanica de Gand e da Associação de arboricultura da Belgica
Descrição:

Typ. de Bartholomeu H. de Moraes, Porto, 1876. In-8.º de 306 -(2) págs. Encadernação coeva, meia inglesa dourados com filetes triplos e simples, e os respectivos dizeres na lombada em casas abertas. Aparo marginal generalizado. Sem capas de brochura. Exemplar com encadernação impecável e miolo muito limpo. Preserva o retrato do autor aberto por Pedrozo.

Ostenta uma elegante dedicatória autógrafa, muito legível, de página inteira.
 

Observações:

Curioso manual oitocentista de horticultura e floricultura, ricamente ilustrado com inúmeras gravuras ao longo do texto.

José Duarte de Oliveira Júnior (1848-1927)  tinha pois 21 anos quando se estreou como redactor do periódico Jornal de Horticultura Prática - e desde o início escreveu com a segurança de quem domina inteiramente o seu assunto. Ao longo da vida foi aprofundando o seu conhecimento o que lhe permitiu ser membro de umas tantas academias, sócio correspondente de umas quantas sociedades. Estudou em Inglaterra e foi comerciante, tendo por morte do pai (um próspero comerciante de panos estabelecido na rua dos Clérigos) , ampliado o negócio da família, inaugurando os Grandes Armazéns do Carmo - mas, aproveitando terras herdadas da família materna, foi também agricultor no Minho, criador do famoso vinho Porca da Murça. Alberto Pimentel em O Porto há trinta anos (Livraria Universal de Magalhães & Moniz, Editores, Porto : 1893), dá-nos conta da vocação de Duarte Oliveira Junior, escrevendo " ... A floricultura era considerada um capricho de imaginações romanescas. Toda a gente se admirou de que o snr. Oliveira Júnior, vindo de fazer a sua educação em Londres, desse mais atenção às flores do que à calçada dos Clérigos, onde a sua família enriquecera pelo comércio ...".

Preço:35,00€

Referência:15446
Autor:KEIL, Luis
Título:DISTRITO DE PORTALEGRE - INVENTÁRIO ARTÍSTICO DE PORTUGAL
Descrição:

Academia Nacional de Belas Artes, Lisboa, 1943. In-4º de 160-(24) págs. Brochado e ricamente Ilustrado ao longo do texto e em separado. Capa de brochura com marginais picos de humidade. Miolo impecável, sem defetos apontar, não obstante uma rúbrica de posse coeva no ante-rosto.

É o primeiro e o mais invulgar volume da colecção dos Inventários Artísticos de Portugal.

Observações:

O preâmbulo é assinado por Reinaldo dos Santos ocupando as primeiras oito páginas, seguindo-se o texto de Luis Keil por mais cinquenta.
Publicação pioneira e de elevado interesse, bastante valiosa para a inventariação do património arquitectónico e religioso, arqueológico com valor histórico artísitico existente em organismos oficiais e em privados do distrito de Portalegre.

Preço:100,00€

Referência:15503
Autor:LISBOA, António Maria
Título:OSSÓPTICO
Descrição:

Edição do autor (Tipografia Minerva), Coimbra, 1952. In-8º de 18 págs. inumeradas. Brochado com capas ligeiramente picadas pela acidez. Mesmo assim, excelenet exemplar com miolo muito limpo.

PRIMEIRA EDIÇÃO, muito invulgar, do livro de estreia do autor, sendo também um dos textos fundamentais do surrealismo português.

Observações:

Em Ossóptico, o autor (António MAria Lisboa, 1928-1953) usa e abusa da imagem do insólito que, por vezes, atinge as raias do inverosímil. Corresponde a um livro, na opinião de Maria Estela Guedes, " ... de poemas fulgurantes, atravessados por imagens que ficam a chispar na nossa imaginação e enunciados que deixam em carne viva os problemas sugeridos. Aqui e ali cintilam, na obra em geral, pensamentos soltos como contas de um colar a que falta o fio que as interligue umas às outras ...". A procura do estranho e original leva, frequentemente, a um fetichismo, muito querido da poesia produzida por surrealistas: «Eu abismo, eu cratera / inclinei-me e vi um espectáculo caprichoso: uma unha branca / uma unha branca assim despreocupada» ("Comutador", p. 7).

Neste livro vem publicado pela primeira vez (sendo a obra de estreia do autor) os belíssimos poemas Projecto de Sucessão, Rêve Oublie e Virgula.

Preço:280,00€

Referência:15448
Autor:MACHADO, A. J. de Mello
Título:ENTRE OS MACUAS DE ANGOCHE. Historiando Moçambique
Descrição:

Prelo, Lisboa, 1970. In-4º de (16)-734-(18) págs. Encadernação editorial com pastas lavradas a ferros dourado na lombada e na pasta anterior . Sem a sobrecapa de protecção. Em excelente estado, muito ilustrado em separado, apresentando ainda grandes mapas desdobráveis com distribuições geográficas dos diferentes grupos e etnias.

 

Observações:

Contributo muito importante para a história da cultura dos povos de Moçambique em que o autor realiza um estudo muito aprofundado e pormenorizado dos Macuas que habitam o território de Angoche em Moçambique, constituídos pelas etnias Nianja (ou Marave), Chuabos, Macua-Lomué e Suaíli. O autor descreve o território, os habitantes, as línguas, os costumes, as religiões, a demografia e povoamento, a economia, os aspectos sociais e a história da região. Em apêndice apresenta uma lista das designações em diversas línguas nativas de espécies animais, uma relação dos grupos étnicos do norte de Moçambique, quadro com as estirpes dos macuas, documentos históricos e bibliografia. Realizado com grande quantidade de informações recolhidas no terreno no período imediatamente anterior ao início da Guerra do Ultramar e às grandes destruições causadas pela guerra civil entre a Renamo e a Frelimo.

Preço:43,00€

Referência:15496
Autor:MARQUES, Alfredo Pinheiro
Título:A MALDIÇÃO DA MEMÓRIA DO INFANTE DOM PEDRO e as origens dos descobrimentos portugueses.
Descrição:

Centro de Estudos do Mar, Figueira da Foz, 1994. In-8º de (5)-625 págs. Brochado. Ilustrado à parte com dezenas de estampas impressas em papel couché, represenadno documentos, brasões d'armas, monumentos, túmulos régios e outros, iluminuras, retratos de Dom Pedro e do Infante Dom Henrique, mapas cartográficas circulares, etc ...

Ostenta uma dedicatória NÃO autógrafa.

INVULGAR e de grande interesse.
 

Observações:

Trata-se d' "O LIVRO QUE MUDOU PARA SEMPRE A HISTÓRIA DOS DESCOBRIMENTOS E A HISTÓRIA DE PORTUGAL".


Nesta obra, bastante polémica entre o meio académico, o autor Alfredo Pinheiro Marques denuncia uma série de "mentiras, escândalos e fraudes científicas" relacionadas com os Descobrimentos, nomeadamente da falsa atribuição da "paternidade" dos Descobrimentos ao Infante Dom Henrique, transpondo-a para o Infante Dom Pedro com provas documentais irrefutáveis. Obra de grande envergadura científica histórica pelas provas documentais que apresenta logo esgotada aquando o seu aparecimento.

A publicação desta obra mereceu a "censura" por parte da Universidade de Coimbra e da Comissão dos Descobrimentos culminando com a cessão de funções docentes na academia onde leccionava desde 1982.

"... Em Portugal a opinão pública e a maior parte dos historiadores, nos últimos séculos, têm estado sempre iludidos com a trombeteada importância do Infante D. Henrique, e ofuscados pelas apregoadas "grandezas manuelinas". De tal maneira têm estado obcecados e condicionados por estes que esqueceram-se de colocar a hipótese de que a realidade possa ter sido diferente: de fomentada por quem sobreviveu e ganhou no fim ... manipulada para escrever a História ao sabor das conveniências do Presente (...)
A tarefa para os historiadores do presente e do futuro é: despolitizar os "Descobrimentos"; recusar as ilegítimas pressões e censuras políticas a que esta área científica tem estado sujeita; resgatar a figura silenciada do Infante D. Pedro. Isto implica a demolição radical das lendas infantis e dos mitos inaceitáveis que têm sido, e continuam a ser, avolumados em torno da figura do Infante D. Henrique - para fazer esquecer o Infante D. Pedro e, sobretudo, para fazer esquecer o
Principe Perfeito, o Rei D. João II, que foi o verdadeiro responsável pelos Descobrimentos e pela prematura (e, infelizmente, frustrada) modernização de Portugal (...):
A maneira como a História de Portugal tem sido silenciado o que diz respeito ao Infante D. Pedro (e, depois, ao seu neto Rei D. João II e à Casa de Coimbra-Aveiro) levou a que tenham sido falseados aspectos importantes e decisivos dessa mesma História - aspectos que tentamos agora esclarecer.
Uma mentira pede sempre outra e outra, para esconder a primeira. Mas quando se descobre a primeira, descobrem-se todas. É por isso que é preciso descobrir a primeira
...".

ALFREDO PINHEIRO MARQUES é licenciado e doutorado em História na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde foi docente. Consultor de várias entidades oficiais portuguesas e estrangeiras, nomeadamente Comissariado de Portugal para a Exposição Universal de Sevilha 1992 (1988-1990), Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (1987-1994) e o Comissariado para a Europália 91-Portugal. É Director do Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque (CEMAR), desde 1995. Os seus actuais interesses científicos e temas de investigação são a Expansão Ultramarina Portuguesa; Técnicas e Práticas Científicas nos Descobrimentos Geográficos; História da Cartografia e as Origens dos Descobrimentos Geográficos Portugueses.
 

 

Preço:85,00€

Referência:15441
Autor:OLIVEIRA, Ernesto Veiga de;GALHANO, Fernando; PEREIRA, Benjamim
Título:ALFAIA AGRÍCOLA PORTUGUESA
Descrição:

Institulo Nacional de Investigação Científica, Lisboa, 1983. In-4º de 404-(1) págs. Brochado preservando a sobrecapa ilustrada, com ligeira descoloração provocada por acção directa da exposição solar. Abundamente ilustrado, tanto ao longo do texto, como em separado, representando cenas rurais da labora e assim como práticas agrícolas, isoladas e em comunidade. Apresenta ainda imensos desdobráveis de grandes dimensões e desenhos de instrumentos agrícolas.

Observações:

Na introdução vem descrito que " ... O tema central deste trabalho é o estudo descritivo da alfaia agricola tradicional portuguesa. Para melhor a situarmos, contudo, entendemos conveniente fazê-lo preceder de uma introdução geral em que procuramos enquadrá-la nos vários condiciona-lismos locais, geográficos, histórico-sociais e funcionais. Por outro lado, não abordamos o estudo de certas actividades também ligadas à vida agrícola - o vinho, o azeite, o leite, a cortiça, o figo e a amêndoa, etc. -, já porque, sendo de natureza especial, tencionamos tratá-los isoladamente, já porque, relativamente a algumas delas, prevalecem os aspectos técnicos da transformação.
Em todo este livro está presente Jorge Dias. A sua obra sobre os
Arados Portugueses — de que aqui damos a súmula — inaugurou não só os estudos da alfaia agrícola portuguesa, mas também, com a monografia de Vilarinho da Furna, a sua carreira de etnólogo; e ambas constituem os marcos fundamentais da renovação dos estudos etnológicos em Portugal. ...".

Preço:60,00€

Referência:15470
Autor:QUINTELA, Arthur de Moura
Título:SUBSIDEOS PARA A MONOGRAPHIA DA COVILHAN.
Descrição:

Typ. d' O Rebate, Covilhã, 1899. In-8º de 232 págs. Encadernação moderna em percalina azul com dizeres dourados na lombada. Conserva ambas as frágeis capas de brochura. M;argens intactas. Manchinhas de humidade antiga ao longo do exemplar. Vestígios de um carimbo a óleo na capa anterior, esta reforçada/espelhada no verso.

Ilustrado com retrato do autor e as armas da cidade da Covilhã - a "primitiva" e da "Casa da Camara". De RARO aparecimento no mercado livreiro. Erros tipográfico de impressão da página 222 a 229 (constando 122 a 129).

Observações:

Logo abrir a obra, o autor diz-nos Duas Palavras " Admiro assaz que alguem, mais competente do que eu, ainda até hoje não se abalançasse a escrever a historia da minha querida e velha Covilhan!... E admiro porque, diga-se a verdade, entre nós não tem faltado nem falta quem soubesse levar acabo tão ardua e espinhosa empreza. Apenas, porem, o sr. dr. Valerio Nunes de Moraes, publicou n'alguns periodicos, varios escriptos que, pelo seu merecimento se tornam dignos de serem relembrados; e por tal motivo, com a devida venia, os transcrevo n'este meu modesto trabalho, imperfeito e deficiente: não só pela minha falta de recursoso litterários, mas também pela incalculável difficuldade de congregar elem,entos históricos.  ...".
 

Preço:70,00€

Referência:15411
Autor:VAZ, Manoel Pires
Título:DISCURSO SOBRE A LIBERDADE HUMANA & DISCURSO SEGUNDO SOBRE A LIBERDADE DE IMPRENSA REGULADA PELA CENSURA PRÉVIA.
Descrição:

Na Real Imprensa da Universidade, Coimbra, 1823. In-4º de XI-109-(1)-174-(8) págs. Dois títulos encadernados num único tomo
Brochado por aparar e inteiramente por abrir, preservadno a brochura original. Mantem a sonoridade original do papel. Exemplar muito fresco, limpo e limpo.

Observações:

Na opinião de Diana Tavares da Silva (in A LIBERDADE DE IMPRENSA NAS CORTES VINTISTAS: DISCURSOS E REPRESENTAÇÕES DOS DEPUTADOS ECLESIÁSTICOS, 2019, p. 151) " ... depois de já soçobrado o regime liberal, o conteúdo do Discurso filosofico e theologico é, de facto, de enorme relevância para a reedificação das ideias presentes no primeiro parlamento português, já que se reporta inteiramente à reunião das Cortes Constituintes e a todo o panorama argumentativo aí levado a cabo acerca da Liberdade de Imprensa e, em especial, sobre a contenda que se gerou em torno da manutenção da censura. Dedicando praticamente a totalidade do seu escrito à demonstração da necessidade da Censura Prévia sobre todos os escritos, indiferentemente da matéria, isto é, se laica se religiosa, recorrendo, para isso, precisamente às razões avocadas na Assembleia Constituinte pelos deputados contrários à aplicação da livre Imprensa, Manuel Pires Vaz evoca um conjunto de argumentos, com recurso a fundamentação teológica e filosófica, evidenciando, um a um, os males que, segundo seu parecer, advém de
uma liberdade irrestrita de publicação
...".

Importante título, pioneiro do Liberalismo em Portugal, classificado como leitura densa e intrincada sobre o Miguelismo, a Contrarrevolução, a Tradição Ibérica, a Doutrina Social da Igreja e a Subversão. Manuel Pires Vaz (1762-1834) foi professor de teologia e filosofia no seminário de Coimbra.

Preço:125,00€

Referência:15482
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:NO ANTIGAMENTE NA VIDA. Estórias
Descrição:

Edições 70, Lisboa, 1974. In-8º de 220-(3) págs. Brochado.

PRIMEIRA EDIÇÃO. Exemplar impecável ostentanto uma dedicatória autógrafa.

 

Observações:

Obra complexa e multilinear, com uma escrita onírica, em que os personagens aparecem sem razão, agem segundo desígnios inexplicáveis e não chegam a lado algum. Correspondem ao todo três histórias dominadas por recordações de infância, de tons, sabores e acções há muito passadas, transpostas agora para papel, que no seu conjunto nos levam ao mundo das infâncias reinventadas, escritas pelo destacado escritor angolano, num tom duro, imparável e encriptado. " ... Não é a realidade ali patente que distancia e acaba por entorpecer o leitor, mas sim os fantasmas e as vivências nubulosas do autor que as narra ...".
 

"Ele [Candinho] sabia tudo (...). Só não sabia que vou-lhe matar; ninguém que lhe avisou; é pena. Eu queria matar para tu veres que sou mau, cuspir nas sagradas entranhas do dia feriado mundial; mas queria ele vivo comigo nos pássaros do crepúsculo de nossa lagoa voltando nas asas deles.E matei."

Preço:25,00€