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Ultramar & Brasiliana - LITERATURA

Foram localizados 84 resultados para: Ultramar & Brasiliana - LITERATURA

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Referência:12025
Autor:ALMEIDA, Manuel António
Título:MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS romance brasileiro
Descrição:Edições Ultramar, Lisboa, 1944. In-8º de XI-251-(4) págs. Br. Cadernos por abrir.
Observações:Romance escrito no período do romantismo, retrata a vida do Rio de Janeiro no início do século XIX e desenvolve pela primeira vez na literatura brasileira a figura do malandro. Por ser originariamente um folhetim, publicado semanalmente, o enredo necessitava prender a atenção do leitor, com capítulos curtos e até certo ponto independentes, em geral contendo um episódio completo.
Preço:15,00€

Referência:9100
Autor:ANDRADE, João Pedro de
Título:A HORA SECRETA
Descrição:Publicações Imbondeiro, Sá da Bandeira, Angola, s/d. In-8.º de 88(2) págs. Br.
Observações:Colecção "Imbondeiro".
Preço:15,00€

Referência:9099
Autor:ARRIMAR, Jorge
Título:20 POEMAS DE SAVANA
Descrição:Edição do autor, Ponta Delgada, 1981. In-8.º de 38 págs. inums. Br.
Observações:
Preço:10,00€

Referência:15267
Autor:ASSIS, Joaquim Maria MACHADO DE
Título:AMERICANAS
Descrição:

B.L.Garnier. Livreiro-editor do instituto histórico, Rio de Janeiro, 1875. In-8º de VII-210-(3) págs. Encadernação coeva, meia inglesa em pele grenat, com dizeres dourados na lombada. Aparo marginal generalizado, carimbo de posse a óleo coevo, assim como a rúbrica de posse correspodnente no ante-rosto, este e o frontspício apresentam raro foxing estando o restante miolo muito limpo e fresco.

Primeira edição, bastante rara, publicada num dos momentos, literariamente, mais interessantes na vida do autor.

Observações:

Obra maior da literatura brasileira, é composta por treze poemas, de temática romântica, em que, Machado de Assis, mostra-se contido nas suas expressões, sendo algumas mantidas nas suas formas arcaicas, respeitando a métrica. Trata-se de uma poesia narrativa baseada na acção, contando com a influência de vários outros autores, entre os quais José de Alencar, com recursos de metalinguagem. Na opinião de António Cândido, crítico maior da literatura brasileira, na sua importante obra Formação da Literatura Brasileira (1957), afirma que teria sido este "... o movimento inicial da verdadeira literatura brasileira, onde estavam valorizadas, na pena dos mais ilustres poetas do Brasil, as distintas figuras do ambiente local, desde o índio localizado nas matas, até o homem da capital no romance urbano ou regional. Seria então, este o momento da fundação da literatura nacional no Brasil. ...".

Obra na qual encontramos uma erudição ímpar, retratanto a figura indígena dispersa por todo o Brasil, além de homenagens ao “Patriarca da Independência” – José Bonifácio; e ao autor da Canção do Exílio – Gonçalves Dias – que também imortalizou muitas das tribos brasileiras com sua obra de cunho indígena. Não sendo inteiramente dedicada ao tema indígena, Machado de Assis aborda também neste título, e com algum ênfase, a temática nacionalista da época, mas nunca deixando de exaltar figura nacional, cantando o herói da própria terra, por oposição a Europa e aos clássicos.

 

Preço:390,00€

Referência:12493
Autor:autoria indefinida
Título:LAVRA & OFICINA Caderno especial dedicado à literatura angolana em saudação à VI Conferência dos escritores afro-asiáticos
Descrição:

União dos Escritores Angolanos, Luanda, 1979. In-8º de 135 págs. Br. Muito ilustrado, no texto e em extra-texto a cores e a preto e branco.

RARO.
,

Observações:

"Têm os escritores angolanos uma tradição de luta. Desde o início [...] que os escritores estão presentes como agentes de luta pela independência"

Com participação de  Luandino Vieira, Pepetela, Boaventura Cardoso, Arnaldo Santos, Agostinho Neto, entre outros.

 

 

Preço:25,00€

Referência:11688
Autor:ÁVILA, Arthur Lobo d'
Título:OS CARAMURÚS romance histórico da descoberta e independencia do Brazil
Descrição:João Romano Torres, Editor, Lisboa, 1900. In-8º de 278-(2)págs. Encadernação meia inglesa em pele com florões e dizeres a ouroem casas abertas. Profusamente ilustrado ao longo do texto.
Observações:Romance sobre a descoberta e a independência do Brasil, constituído por duas partes distintas.Na primeira parte relata a vida e aventuras de Diogo Alvares, fidalgodesterrado para o Brasil e quetorna um líder índio a quem chamavam Caramurú.
A segunda parte passa-se durante o período que levou à independência do Brasil e tem como protagonista um descendente de Diogo Alvares, também conhecido por Caramurú.
Esta obra foi originalmente publicada, em folhetins, no Diario de Noticias ao longo do ano de 1900. O Dicionário Bibliográfico Português refere que a edição em livro ocorreu apenas em 1902, mas a primeira edição é, efectivamente, de 1900.
Preço:17,00€

Referência:12339
Autor:BARBOSA, Alexandre
Título:GUINÉUS
Descrição:

Agência Geral do Ultramar, Lisboa, 1967. In-4º de 152 págs. Br. Ilustrado em  extra-texto. Cadernos por abrir.

Observações:

livro de contos, narrativas e crónicas que foi distinguido com o Prémio Literário Fernão Mendes Pinto, modalidade de novelística, em 1963.
Este livro (...) de Alexandre Barbosa, «Guinéus», que o próprio autor classifica de auto-estímulo, de «autêntico compromisso de voltar a trabalhar o razoável braçado de apontamentos» que acumulou durante quase vinte anos. "É ele como que o prólogo de um romance que nos promete para breve e por cujo aparecimento ficamos ansiosamente esperando, pois não podemos negar o fascínio que exerce a terra e as figuras guineenses, tal como não podemos deixar de registar os notáveis dotes literários de Alexandre Barbosa.
in Várias recensões ao livro

Preço:28,00€

Referência:9082
Autor:BEIRA, Luiz
Título:SAGITÁRIO, poesia.
Descrição:L.M., 1974. In – 8.º de 97 – 1 págs. Br. Com rubrica de posse
Observações:
Preço:10,00€

Referência:9104
Autor:BERMUDES, Nuno
Título:CASA DA MARGEM ESQUERDA e outras histórias.
Descrição:Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas. 1985. In-8º de 111-819 págs. Br. Dedicatória autógrafa
Observações:Capa e ilustrações de José Pádua.
Preço:20,00€

Referência:9103
Autor:BERMUDES, Nuno
Título:EXÍLIO VOLUNTÁRIO
Descrição:Gráfica Nacional. Beira – Moçambique. In-8º de 63-(1) págs. Br.
Observações:Capa e desenhos de José Pádua. Colecção Poesia Moçambicana.
Preço:20,00€

Referência:9013
Autor:BERNARDES, Teixeira
Título:AQUILO QUE SOMOS
Descrição:Edição de autor impressa a stencil.In-8º de 137-(9)págs Ante-publicação, oferta do autor.Capa de brochura em papel couchê.
Observações:Calepino de um curioso - Ensaio
Preço:8,00€

Referência:9011
Autor:BERNARDES, Teixeira
Título:NAU DE PULIM
Descrição:Edição de autor impressa a stencil. Vila Nova de Famalicão, 1969. in-8º de 368-(11)págs. Ante-publicação, oferta do autor. Capa de brochura e ilustrações, por Bambino, em papel couchê.
Observações:índice dos temas:NAU DE PULIM - 1º CadernoAPOCALIPSE - 2º CadernoCADE TUBEL - 3º e 4º Caderno
Preço:9,00€

Referência:8994
Autor:BRANDÃO, Carlos Cal
Título:FUNOGuerra Em Timor
Descrição:Edições «aov», Porto, 1946. In 8º de 200 págs. br
Observações:Relato na primeira pessoa da invasão japonesa de Timor. Prefácio de Pina de Morais e com um desenho do autor por Abel Salazar.
Preço:30,00€

Referência:10323
Autor:CABRAL, A. Rego
Título:TUNDAVALA
Descrição:Sociedade de Expansão Cultural, Lisboa, 1971. In-8º de 340 págs.Br. Capa de A. Rego Cabral.
Observações:Romance da vida real, por terras do Sul de Angola, onde um capricho da natureza se exibe, “um precipício de mil e quinhentos metros… dois mil e trezentos acima do mar.”: a fenda da Tundavala.
Segundo Orlando Vitorino, "...As narrativas de trabalho são vigorosas e verdadeiras. As descrições de Cabo Verde chegam a emocionar. "
"... oferece viva informação das «coisas» de África e o interesse e curiosidade que tais «coisas» hoje despertam nas nossas populações"
Preço:14,00€

Referência:10322
Autor:CABRAL, A. Rego
Título:JAMBA Uma Semana de Outubro.
Descrição:Sociedade de Expansão Cultural, Lisboa, 1972. In-8º de 338-(2)págs. Br.
Observações:Segundo António Quadros "O romance trata da vida das populações europeias situadas num grande empreendimento industrial angolano.
Escrito com a energia de quem viveu tudo o que narra, o romance tem o interesse de descrever aos portugueses uma situação e um ambiente que a todos eles, socialmente, importa conhecer e nos quais todos eles se podem vir a encontar.
O carácter vivido do romance leva o Autor a alcançar, em alguns episódios, uma poderosa força literária."
Preço:15,00€

Referência:9036
Autor:CABRAL, Vasco
Título:A LUTA É A MINHA PRIMAVERA
Descrição:África Editora Lda, Lisboa, 1981. In-8.º de 106-(4)págs. Br.
Observações:Colecção "Cãntico Geral".Prefácio de Fernando J. B. Martinho.
Preço:25,00€

Referência:9085
Autor:CARNEIRO, João
Título:AO ENCONTRO DO POEMA
Descrição:Edição do autor. In – 8.º de 51 (6) págs. Br.
Observações:Livro de estreia do poeta em que colige poemas datados de 1969 a 1971.
Preço:20,00€

Referência:9793
Autor:CASIMIRO, Augusto
Título:PORTUGAL ATLÂNTICO. Poemas da África e do mar (Prémio Camilo Pessanha, 1954)
Descrição:Agência geral do Ultramar, Lisboa, 1955. In – 8.º de 162 págs. Br. Ocasionais picos de acidez na capa.
Observações:Augusto Casimiro, foi um poeta, memorialista, jornalista e comentarista político português e destacado opositor ao regime político do Estado Novo.
Fez parte do grupo que fundou a Renascença Portuguesa edo grupo de intelectuais que lançou a revista Seara Nova, que dirigiu entre 1961 e 1967.
Preço:15,00€

Referência:9045
Autor:CASTRO, Martinho de
Título:DIÁLOGO CONTIGO E COMIGO
Descrição:Luanda, 1959. In – 8.º de 39 (1) págs. Br.
Observações:Capa de brochura ilustrada. Ocasionais picos de acidez.
Preço:15,00€

Referência:9544
Autor:CERVEIRA, Honorinda
Título:KIANGALA
Descrição:Agência-Geral do Ultramar,Lisboa, 1971. In-8º de 318 págs. Br. Cadernos por abrir
Observações:Romance.
"Tu lembra quando chega no fim do mês de Janeiro, ou no mês de Fevereiro, e vem kiangala?... Lembra ainda quando o capim fica seco, a terrafica mesmo pó que entra dentro da gente, o céu está mesmo carregado, parece vai chover, e passa um dia, passa dois, um semana, mais um semana, mesmo um mês, e chuva não vem?... A gente olha as nuvem mesmo preta e diz: - Vai vir chuva. E olha a terra seca, mesmo pó, o capim está seco, e o rio não tem água, e o milho ficou marelo, e os bicho está comer as lavra… E não tem chuva. Então um dia a nuvem preta chega bem em cima da fazenda, bem em cima do rio e das lavra, e a chuva já está cair na terra e no rio, e o capim fica já verde, e o milho fica direito e os bicho foge das lavra. E a gente está contente no coração porque a chuva já voltou e kiangala foi embora… É mesma coisa, minina. Quando os bandido vorta na terra deles e a guerra já acabou, os branco vai vortar na fazenda e no mato, e a gente vai ter outra vez as lavra pra cultivar e o trabalho pra fazer. Kiangala vai embora, vem chuva. Guerra acaba, vem trabalho outra vez"
Preço:14,00€

Referência:12512
Autor:CÉSAR, Amândio
Título:NÃO POSSO DIZER ADEUS ÀS ARMAS
Descrição:

Editora Pax, Braga, 1945. In-8º de 76-(4) págs. Br. Integrado na colecção "Metrópole  e Ultramar".

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Obra distinguida com o Prémio Camilo Pessanha.

NECROLOGIA PARA UM SOLDADO DA ÍNDIA

Os jornais publicaram nomes,
Muitos nomes,
Não se sabe ao certo quantas linhas de nomes:
O TEU NÃO ESTAVA LÁ!

Eram nomes, muitos nomes,
Não se sabe ao certo quantas linhas de nomes!
Eram milhares de nomes de vivos:
O TEU NÃO ESTAVA LÁ!

Nas linhas, muitas linhas de nomes,
Vinham altas patentes e soldados rasos,
Hierarquicamente e por ordem alfabética:
O TEU NOME NÃO ESTAVA LÁ!

Não! O teu nome não podia estar ali:
Tu morreste em Goa, à vista de Goa,
Que morria quando tu morreste.
Por isso ficaste abandonado e só,
Junto de Goa moribunda.

Tão abandonado e tão só
Como a pistola metralhadora,
Agora inútil,
Agora inútil porque tu morreste
E Goa morreu contigo!

Há-de florir, vermelha,
Uma flor nascida do teu sangue.
As folhas serão verdes
Como a última imagem dos teus olhos baços.

É o último reduto,
Será a última bandeira hasteada em Goa,
Na terra ocupada pelo invasor,
Depois que alguém ergueu ao céu azul
A branca bandeira do medo e da ignomínia!

Não vens na lista de nomes,
Em nenhuma das linhas dos nomes:
O TEU NOME NÃO PODIA ESTAR ALI!

Mas, quando uma jovem manducar
Colher a flor vermelha que sobrou do teu martírio,
Aspirar o perfume solene dessa flor cortada
E perder seus olhos pretos no verde das folhas tenras,
ENTÃO SIM, TU ESTARÁS ALI!

Ali ressuscitado,
Ali vigilante como a sentinela,
Até que tornem os fantasmas dos soldados de Albuquerque
Para castigarem o orgulho sacrílego do invasor.

Tu, anónimo soldado,
Morto na terra escaldante de Goa,
És a imagem do Governador
Que à vista dela morreu.
Tu, sim, és da estirpe de Albuquerque,
Nunca vassalo…

Preço:15,00€

Referência:9111
Autor:CÉSAR, Amândio e AMORIM, Guedes de
Título:NATAL (poema) // OS CEGOS DE RUBIÃES (conto)
Descrição:Publicações Imbondeiro, Sá da Bandeira, Angola, 1964. In-8.º de 29(2) págs. Br.
Observações:N.º 68 da Colecção "Imbondeiro".
Preço:8,00€

Referência:9811
Autor:CORREIA, Afonso
Título:BACOMÉ SAMBU (romance negro)
Descrição:Casa Editora Nunes de Carvalho, Lisboa, 1931. In-8º de 219-(5) págs. Br.
Observações:Romance consideradofortemente paternalista e exótico. Trata-se de um misto de ficção, romance e etnografia sobre os Nalús, tribo que habita o Sul da Guiné.

"Bacomé estava já a caminho amplo das leis dos brancos, aprendendo com eles a raciocinar sobre a vida e encontrando-se à sua protecção do assimilacionismo colonial e, Afonso Correia amiúde, punha na boca das personagens guineenses uma autoconvicção da suainferioridade nata em relação aos brancos. A par disso, associa o seu conceito ocidental de miséria e felicidade as análises que efectua sem qualquer relativismo cultural, de resto, muito comum na literatura colonial da altura. Ao mato associa imaginariamente o perigo, o negro – a cor do guineense –, o leão, o macaco, o exotismo, o medo e o tédio. De qualquer forma, Afonso Correia apresentava sinais de um certo enraizamento africano pois, se por um lado apontava as maleitas do mato, por outro reconhecia que era ali o cadinho onde se depuram as almas agrestes e onde se forma o carácter, no contacto exclusivo com a natureza». Quanto ao conhecimento da alma africana, o livro «Bacomé Sambú» refere-se aos conceitos estereotipados com que a literatura colonial dos primeiros tempos caracterizava o africano. São eles a indolência, os excessos (o sexo, a gula e a extravagância), a sua «infantilidade», que rogava que o negro é uma grande criança e a sofreguidão que atribuía ao negro uma preguiça patológica e a adjectivação de bêbados incorrigíveis. E o facto de esta obra ser profundamente paternalista prova-o o facto de Afonso Correia ter escrito que «os indígenas dançam como crianças, cantam como impúberes, ameigam-se como inocentes… é a nossa bondade que nos impulsiona a que vejamoso indígena como crianças, no campo das responsabilidades» ""... como opinou O Comércio da Guiné, serve-se dum enredo fantasiado em que aparece a paisagem matizada de cacine e a descrição dos usose costumes pitorescos dos nalús. As observações ligeiras que enfeitam todo o motivo estampam-se numa prosa escorreita, e despreocupada""
Leopoldo Amado in A Literatura Colonial Guineense
Preço:20,00€

Referência:9074
Autor:COSME, Leonel
Título:GRACIANO
Descrição:Publicações Imbondeiro, Sá da Bandeira, 1964. In8º de 29-(2)págs.br. nº2 da coleção Imbondeiro. Conserva o sobrescrito editorial circulado
Observações:
Preço:10,00€

Referência:15331
Autor:CRAVEIRINHA, José
Título:CHIGUBO
Descrição:

Casa dos Estudantes do Império, Lisboa, 1964. In-8º de 35-(1) págs. Brochado. Capa de brochura ilustrado com xilogravura de José Pádua.
Primeira edição do livro de estreia de José Craveirinha (Prémio Camões, 1991).

Observações:

"... José Craveirinha nasceu em 1922, na antiga cidade de Lourenço Marques, no seio de uma família modesta, com pai algarvio e mãe moçambicana. José foi obrigado a abandonar os estudos após a conclusão da escola primária, para que o irmão mais velho fizesse o liceu, mas manteve a paixão pela leitura. Começou a trabalhar como jornalista no Brado Africano e mais tarde colaborou com o Notícias, a Tribuna, o Notícias da Beira, a Voz de Moçambique e o Cooperador de Moçambique. Foi neste último que publicou uma série de artigos ensaísticos sobre folclore moçambicano. Apesar de todo o trabalho importante desenvolvido na área da investigação, foi na lírica que Craveirinha se revelou verdadeiramente talentoso.

Estreou-se na poesia em 1955, com a publicação de poemas no Brado Africano. Seguiram-se inúmeras colaborações no plano literário com jornais de Moçambique, Angola, Portugal e Brasil. ‘Chigubo’ é o seu livro de estreia, editado em Lisboa, em 1964, pela Casa dos Estudantes do Império, que foi apreendido pela PIDE. Entre 1965 e 1968, partilha a cela da prisão com Malangatana e Rui Nogar, nomes importantes da cultura daquele tempo. Presente em qualquer antologia lusófona, a sua poesia reflete a influência surrealista, mas é marcada pela cultura moçambicana e reflete sobre as questões sociais. Craveirinha conquistou prémios em Moçambique, Itália e Portugal. Recebeu condecorações do presidente português Jorge Sampaio e do presidente moçambicano Joaquim Chissano. Um reconhecimento que teve a sua maior expressão com a atribuição do prémio Camões, em 1991. Morreu em fevereiro de 2003 ..." (Tânia de Melo, RTP Memória, 2003).

Preço:75,00€

Referência:14684
Autor:DEVI, Vimala; SEABRA,Manuel de
Título:A LITERATURA INDO-PORTUGUESA
Descrição:

Junta de Investigações do Ultramar, Lisboa, 1971. Dois volumes de in-8º de 327-(4) e 448-(4) págs. Brochado.

Observações:

Excelente ensaio sobre uma literatura não muito conhecida, sempre fronteira entre as culturas hindu e ocidental mas também numa cruzamento curioso da experiência cristã com o panteísmo hindu.
Com perto de setentas autores reunidos no segundo volume. Como o dizem os autores no livro:
“Sem dúvida nada mais insólito do que a coexistência na mesma área de cultura do espírito democrático ocidental com o espírito teogónico indiano apoiado numa noção de castas de origem rácica e política e justificadas pela religião ; da universalidade cristã com o circunstancialismo social hindu ; da mentalidade pragmática europeia com a mentalidade conceptualista indiana ; da rigidez moral judaico-cristã com o espírito de tolerância próprio de uma cultura tropical ainda de fortes raízes totémicas ; do puritanismo cristão com o vitalismo do paganismo hindu. Nada mais insólito do que a coexistência de todos estes elementos paradoxais na mesma cultura e no mesmo indivíduo. E, no entanto, produziu-se.”
Na época da sua publicação ganhou o Prémio Abílio Lopes do Rego da Academia das Ciências.

Preço:65,00€

Referência:9121
Autor:DUARTE, Fausto
Título:REVOLTA
Descrição:Livraria Latina, Porto, 1945. In-8º de 310-(2). Com encadernação meia francesa em pele azul decorada na lombada com ferros dourados corridos e floreados conservando as capas de brochura.
Observações:Apresenta um glossário de vocábulos gentílicos utilizados na obra.
"Em 1945, Fausto Duarte fecha o ciclo da sua produção literária colonial guineense com o livro intitulado A Revolta! Mais do que um romance, esta obra é um documento histórico utilíssimo para a História Cultural e das mentalidades subjacentes à guerra de «pacificação» levada a cabo na Guiné, pois, à semelhança das restantes, privilegia o confronto cultural, desta vez não só entre brancos, cabo-verdianos e guineenses, mas fundamentalmente entre as tribos guineenses entre si. De resto, além da colaboração de literária que aponta para a identidade nacional guineense, Fausto Duarte tem o mérito de ter registado, paralelamente a uma literatura de choque culturale civilizacionais, também uma outra literatura de denúncia e apelo à justiça e compreensão raciais".
(Leopoldo Amado - A Literatura Colonial Guineense)
Preço:20,00€

Referência:11338
Autor:Escola Preparatória de Pedro Álvares Cabral
Título:FOI NO TEMPO D'EL-REI AFRICANO
Descrição:São Tomé, 1970. In-fólio de 124 págs. Br. Profusamente ilustrado em extra-texto e Com reproduções de ilustrações de arte popular em separado.
Observações:Trabalho colectivo realizado pela Escola Preparatória de Pedro Álvares Cabral, em S. Tomé, nas comemorações do "V Centenário do Achamento destas Ilhas pelos navios de Pêro Escobar e João de Santarém".
Preço:30,00€

Referência:12503
Autor:FERAUD,Marie
Título:CONTOS AFRICANOS Contos e Lendas do Folclore Africano Seleccionados e Adaptados Por...
Descrição:

 Verbo, Lisboa, 1977- In-4º de 155-(2) págs. Encadernação editorial. Profusamente ilustrado com belos desenhos a cores e a preto e branco de Akos Szabo. Ostenta uma dedicatória não autógrafa.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Interessante colectânea de contos africanos seleccionados e adaptados por Marie Feraud e traduzidos para português por António Manuel Couto Viana, Rui Viana Pereira e Maria Adelaíde Couto Viana.
 

Preço:27,00€

Referência:9345
Autor:FERREIRA, Amadeu
Título:AS ÁRVORES REVERENTES DA CONGO. Romance
Descrição:Editora Pax, Braga, 1967. In – 8.º de 379 págs. Br.
Observações:Capa de brochura ilustrada. Rubrica de posse no rosto.
Preço:15,00€

Referência:9075
Autor:FERREIRA, Manuel
Título:TERRA TRAZIDA. Contos
Descrição:Plátano Editora, SARL, Lisboa, 1972. In – 8.º de 222 (1) págs. Br.
Observações:Capa de brochura ilustrada.
Preço:15,00€

Referência:8997
Autor:FERREIRA, Manuel
Título:HORA DI BAI
Descrição:Textos Vértice, Coimbra, 1962. In-8º de 276-(6) págs. br.
Observações:Hora di Bai foi publicado em França com o título “Le pain de l’exode”, tradução de Gilles e Maryvonne Lapouge, edição Castermann. Incluído na lista de “Os livros da Semana” do “Fígaro Literaire”, o romance de Manuel Ferreira foi saudado pela crítica francesa como um modelo do romance neo-realista capaz de levantar os mais graves problemas do homem em sociedade.
(retirado em http://livroditera.blogspot.pt/2006/11/hora-di-bai.html)
Preço:18,00€

Referência:9081
Autor:GALVÃO, Henrique
Título:O VÉLO D'OIRO. Romance Colonial.
Descrição:Livraria Popular, Lisboa, 1936 . In-8º de 272 págs. Br. Ilustrado por Eduardo Malta.
Observações:Trata-se da 4º edição deste belo romance que mereceu o 1º Prémio de Literatura Colonial em 1933.
Preço:19,00€

Referência:9065
Autor:GALVÃO, Henrique
Título:PELE
Descrição:Gráfica Nacional, Lisboa, 1956/57. In-8º de 369-(6) págs; br
Observações:Exemplar da 1ª edição. Invulgar. Henrique Galvão (1895-1970) foi militar, escritor e político. Teve uma destacada acção colonial, quer como explorador, quer nos cargos que ocupou na admnistração, quer pelos diversos actos de propaganda. Como escritor deambolou pelos diversos géneros literários tendo sido galardoado com diversos prémios. No entanto a narrativa de viagem é o género que é mais apreciado em Henrique Galvão.
Preço:19,00€

Referência:9000
Autor:GALVÃO, Henrique
Título:O SOL DOS TRÓPICOS
Descrição:Tip. da Empresa do Anuário Comercial,Lisboa, 1936. in-8º de 322-(1) págs. br
Observações:Romance que deu origem a vários estudos recentes.
exemplo, Jeane de Cassia Nascimento Santos (UFS) na sua tese "ESPAÇO PORTUGUÊS, DESLOCAMENTOS " a dado momento escreve:

Assim, observamos, nos romances coloniaisO sol dos trópicos e O velo d’oiro ,de Henrique Galvão, a partida das personagens imbuídas da mística imperialista rumo a Angola, carregando em sua bagagem um sonho de riqueza impossível de ser realizado emPortugal, devido à crise econômica vivenciada peloslusitanos desde a Independência do Brasil.
Observamos em O sol dos trópicos que o espaço, antes amedrontador, inóspito também passa por mudanças provocadas pela personagem, ciente, com o passar do tempo, das possibilidades de interferir, com seus conhecimentos de europeu, naquela terra, mais tarde transformada em sua fazenda. Conseqüentemente teremos a valorização da selva,agora como o espaço grandioso e heróico do homem português, que sem nenhuma ferramenta ou qualquer outro tipo de ajuda tecnológica, consegue vencer as dificuldades deadaptação, habitando, construindo, vivendo.
Preço:35,00€

Referência:9828
Autor:GUILLOT, René
Título:KORO E OS HOMENS PANTERAS
Descrição:Empresa Nacional de Publicidade, 1969. In-8º de 186-(1) págs. Br. Ilustrado ao longo do texto com desenhos de Michel Jouin.Primeira edição.
Observações:Tradução de Luís Manuel Saudade e Silva.
Preço:16,00€

Referência:15147
Autor:HONWANA, Luis Bernardo
Título:NÓS MATÁMOS O CÃO-TINHOSO
Descrição:

(Sociedade de Imprensa de Moçambique, Lourenço Marques, 1964). In-8º de 135-(1) págs. Brochado. Arranjo gráfico de Pancho e desenhos de página inteira (embora fragmentos) de Bertina.

PRIMEIRA EDIÇÃO, bastante rara publicada quando o autor tinha apenas 22 anos (escrita iniciada aos 18 de idade) e foi preso pela polícia política.

Apesar do ligeiro e insignificante defeito na charneira, junto ao pé da lombada, trata-se de uma PEÇA DE COLECÇÃO.

Observações:

Na contra-capa: "Não sei se realmente sou escritor. Acho que apenas escrevo sobre coisas que, acontecendo à minha volta, se relacionem Intimamente comigo ou traduzam factos que me pareçam decentes. Este livro de histórias é o testemunho em que tento retratar uma série de situações e procedimentos que talvez inte resse conhecer. ..."

Luis Bernando Honwana é pseudónimo literário de Luis Augusto Bernardo Manuel (n. 1942). O título que se apresenta é um livro de contos narrados por crianças, que marca um importante momento de viragem na literatura moçambicana, e que chegou a exercer uma influência importante na geração pós-colonial de escritores moçambicanos. O universo social e cultural moçambicano durante a época colonial é o centro da análise das narrativas. De acordo com Manuel Ferreira, neste livro " ... apresentam-nos questões sociais de exploração e de segregação racial, de distinção de classe e de educação”. E, ainda, na opinião de João Ferreira, conclui-se que " ... o texto do escritor moçambicano, além do seu alto nível literário e poético e da sua ágil e dinâmica estrutura narrativa, nos oferece: 1 - um rico e variado sub-texto ideológico referente de um contexto sócio-linguístico moçambicano ainda marcado pelas estruturas de dominação colonial; 2 - um característico traço linguístico de imprescindível importância na pesquisa da identidade literária e linguística moçambicana ...".

Em 1964, Moçambique enfrentava o começo da guerra pela independência, mesmo momento em que Luis Bernardo Honwana colocou no papel sua condição como sujeito pós-colonial, criando uma ruptura com a sua condição de subalterno. Ao aliar o testemunho da situação em que o país se encontrava pré-independência com a descrição íntima da natureza humana, Nós Matámos o Cão-Tinhoso representa o impacto de séculos de silêncio imposto àqueles que tinham a vida vigiada pelo poder colonial.

 

Preço:95,00€

Referência:12291
Autor:HONWANA, Luis Bernardo
Título:NÓS MATÁMOS O CÃO-TINHOSO 2ª edição revista
Descrição:

Afrontamento, Porto, 1972. In-8º de 145-(7) págs. Br.

Observações:

Nós Matámos o Cão-Tinhoso é um livro de sete contos publicado  pela primeira vez em 1964 ( sendo de  imediato apreendido pela PIDE) e considerado uma obra inaugural da moderna literatura moçambicana. Os contos incluídos no livro são “Nós Matámos o Cão-Tinhoso”, “Dina”, “Papa, Cobra, Eu”, “As Mãos dos Pretos”, "Inventário de Imóveis e Jacentes”, "A Velhota" e "Nhinguitimo".

Do prefácio

“Não sei se realmente sou escritor. Acho que apenas escrevo sobre coisas que, acontecendo à minha volta, se relacionem intimamente comigo ou traduzam factos que me pareçam decentes. Este livro de histórias é o testemunho em que tento retratar uma série de situações e procedimentos que talvez interesse conhecer. Chamo-me Luis Augusto Bernardo Manuel. O apelido Honwana não vem nos meus documentos. Sou filho de Raul Bernardo Manuel (Honwana) e de Nally Jeremias Nhaca. Ele intérprete da administração da Moamba e ela doméstica. Tenho oito irmãos.
As minhas primeiras histórias datam do início da antiga página literária juvenil do jornal «Notícias», o «Despertar». Todavia quase os contos que agora são publicados começaram a ser feitos anteriormente, quando ainda não dava tanta atenção ao que de vez em quando me dava para escrever. Foi numa altura em que, embora praticasse desportos muito intensamente, um grupo de jornalistas, pintores e poetas ajudou-me a ler uma quantidade de livros importantes, levou-me a ver filmes que tinham de ser vistos e emprestou-me algumas das suas preocupações. Entretanto estudei desenho e pintura durante algum tempo e participei com vários trabalhos em exposições de arte. Também escrevi coisas para filmes que não se fizeram e pertenci a uma equipa que começou a fazer um filme e desistiu antes do fim."

 

Preço:25,00€

Referência:13872
Autor:IVO, Lêdo
Título:ACONTECIMENTO DO SONETO - ODE À NOITE
Descrição:

Orfeu, Rio de Janeiro, 1950. In-8º de 45-(5) págs. Br. Capas de brochura envelhecidas. Ilustração da capa de Artur Jorge. Assinatura de posse de José Osório de Oliveira.

PRIMEIRA EDIÇÃO conjunta.

INVULGAR.

Observações:

Este livro é a 2ª edição de Acontecimento do Soneto, a primeira edição  foi feita por João Cabral de Melo Neto, em 1948, numa tiragem de 110 exemplares. A esta edição foi acrescentado  o poema Ode à Noite. Prefácio de  Campos de Figueiredo.

SONETO DAS CATORZE JANELAS

O que se esquiva em mim mais se levanta
no sul da arte poética, no drama
onde o meu ser transfigurado clama
que eu escreva a canção que não me encanta

mas, por falar de mim, sempre me espanta
pela perícia com que me proclama.
E eu destruo o supérfluo, usando a chama
que sobre o meu trabalho o sol decanta

Não se faz um soneto; ele acontece
e irrompe da alquimia do que somos
subindo as altas torres do não ser

Nas rimas que ninguém nos oferece,
pungentes, nós seguimos, e fitamos
catorze casas para nos conter.

Preço:27,00€

Referência:9101
Autor:JUNIOR, J. Amaral e SANTOS, J. Fidalgo dos
Título:OS AVENTUREIROS DA SELVA (SCENAS D'AFRICA) - Novela
Descrição:Livraria Renascença J. Cardoso - Editor, Lisboa, 1929. In-8. de 132-(2)-X págs. Br.
Observações:
Preço:12,00€

Referência:12463
Autor:LA GUMA, Alex
Título:UM PASSEIO NA NOITEe outros contos
Descrição:

Edições 70, Lisboa, 1979. In-8º de 125-(3) págs. Br.

Observações:

Interessante reunião de contos deste  escritor sul-africano que abordam a vida dos negros durante o apartheid.
 

Preço:14,00€

Referência:14487
Autor:LOPES, Manuel
Título:O GALO CANTOU NA BAÍA ... (e outros contos cabo-verdeanos)
Descrição:

Orion Distribuidora, Lisboa, 1959. In-8º de 220-(2) págs. Brochado.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

 

Observações:

Inserido na colecção "Hoje e Amanhã". Manuel Lopes é um dos nomes mais destacados da literatura cabo-verdiana. A presente colectânea reúne alguns dos melhores contos do autor. Com os seus personagens de vigorosa personalidade, vivendo enredos de forte carga simbólica, relatados numa linguagem simultaneamente densa e subtil, estes contos de Manuel Lopes proporcionam ao leitor uma forte emoção. O primeiro deles, «Galo Cantou na Baía», publicado pela primeira vez em 1936, marca, na opinião de Russel Hamilton, o nascimento da moderna prosa narrativa de Cabo Verde.

Preço:40,00€

Referência:9034
Autor:MACEDO, Jorge
Título:CLIMA DO POVO
Descrição:Autores Angolanos - Edições 70, Lisboa, 1977. In-8.º de 43-(13) págs. Br.
Observações:
Preço:14,00€

Referência:9366
Autor:MARIANO, Gabriel
Título:A VIDA E MORTE DE JOÃO CABAFUME
Descrição:Vega Editora, Lisboa,2001, In-8º de 149-(3) págs. Br.
Inserido na Colecção "Palavra Africana"
Observações:Do prefácio de Maria Cristina Pacheco, destacamos os seguintes excertos:
Com base no volume de contos Vida e Morte de João Cabafume, propomo-nos salientar, através de uma reflexão breve, a importância do “efeito de repetição” como um dos alicerces da cabo-verdianidade literária, na narrativa de Gabriel Mariano. Assim, dos textos que compõem o referido volume, reteremos apenas os aspectos que se relacionem com esta perspectiva, o que, naturalmente, trará como consequência uma maior chamada de atenção para um ou outro conto.(...) Convidar o leitor – ou melhor, forçá-lo – a “saborear” o texto “afectivamente”, através do encnatatório, do embalar obsediante da memória, é uma arte magistralmente posta em prática por este excepcional contador de histórias que é Gabriel Mariano. As reiterações de estruturas enunciativas, de avisos, de diálogos com os leitores, de frases e expressões no interior do mesmo conto, de acções de personagens que, não raro, aparecem com o mesmo nome em histórias diferentes e, finalmente, as temáticas constantemente retomadas exercem uma tal força impreessiva no leitor que este fica definitivamente enredado nessa mágica teia de palavras. (...)

Disseminados pelos vários textos, os tratamentos concedidos à seca, à fome, à emigração forçada para S. Tomé, à dificuldade decomunicações entre asilhas, à religiosidade enraizada nas gentes do arquipélago, à separação do agregado familiar e à vida dos estudantes que se encontram m Lisboa, estes tratamentos, dizíamos, porque repetidos, conferem à antologia uma unidade temática louvável, traduzindo o objectivo empenhado de transmitir uma uma visão englobante do SER e ESTAR do Homem Cabo-verdiano
”.
Preço:14,00€

Referência:9078
Autor:MARTINS, Linda
Título:CHORA MEU CORAÇÃO.
Descrição:Edição do autor, Luanda, 1962, In – 8.º de 70 (1) págs. Br.
Observações:Livro de estreia do autor. Por abrir.
Preço:10,00€

Referência:9051
Autor:MATOS, Alexandre Valente de, Padre
Título:MARAVILHAS E ENCANTAMENTO
Descrição:Editorial Missões, Cucujães, 1958, In-8º de 62-(2)págs.br. Inserido na colecção "Contos Chirimas" com o nº3. Com dedicatória autógrafa de página inteira.
Observações:Recolhendo e publicando em 1958 estes doze contos chirimas, o padre Alexandre Valente de Matos (n. 1917) iniciou o alargamento da sua obra missionária para o campo da etnologia, onde se veio a destacar pelo seu interesse na cultura dos Macuas, interesse que, entre outras obras, resultou num dicionário Português-Macua (1974).
blog da rua onze
Preço:15,00€

Referência:9050
Autor:MATOS, Alexandre Valente de, Padre
Título:AVENTURAS DO COELHO FOLGAZÃO
Descrição:Editorial Missões, Cucujães, 1958, In-8º de 62-(2)págs.br. Inserido na colecção "Contos Chirimas". Com dedicatória autógrafa de página inteira.
Observações:Recolhendo e publicando em 1958 estes doze contos chirimas, o padre Alexandre Valente de Matos (n. 1917) iniciou o alargamento da sua obra missionária para o campo da etnologia, onde se veio a destacar pelo seu interesse na cultura dos Macuas, interesse que, entre outras obras, resultou num dicionário Português-Macua (1974).
blog da rua onze
Preço:15,00€

Referência:12622
Autor:MATOS, Correia de
Título:TERRA CONQUISTADA
Descrição:

Editorial Gleba, Lisboa s/d.- In- 8º de 366 págs. Encadernação meia francesa em pele com dizeres a ouro em rótulo de pele na lombada.  Conserva capas de brochura. Capa e vinhetas, de abertura e fecho dos capítulos, de autor não identificado. Aparo marginal.

Segunda edição.

Observações:

Obra que ganhou primeiro prémio do Concurso de Literatura Colonial de 1945.  Aborda a  vivência do autor em Moçambique, onde desempenhou o cargo de chefe dos serviços agrícolas de Inhambane, o romance  entrecruza as tradições locais com a acção colonizadora portuguesa, num discurso narrativo recheado de diversas expressões de Quelimane e da Zambézia, o que justificou a inclusão de um glossário, com dezenas de vocábulos, para permitir maior legibilidade de um texto que ocasionalmente se aproxima do registo etnográfico.

"A indumentária de Catuane, essa é que era realmente assombrosa. Fazia a inveja e a cobiça de quantos a admiravam. Botas de cano largo, até meio da perna, de solas ferradas; calções à Chantily, às riscas azuis e brancas, chapeadas de cabedal em figuras geométricas; espessas meias vermelhas de lã que chegavam aos joelhos, saindo dos canos das botas; uma blusa feita de retraços de pergamóide de diversas cores, unindo ao meio por um fecho éclair; além dum casacão enorme, tão felpudo que era inteiramente aceitável ter pertencido ao espólio de algum alpinista. Na cabeça, um grande chapéu à cow-boy, de alta copa e de aba larga revirada, com duas penas de galo espetadas no alto. Óculos preto e uma sombrinha de senhora completavam a carnavalesca indumentária. A atravessar o lóbulo de uma das orelhas uma caneta de tinta permanente."

Preço:18,00€

Referência:10643
Autor:MEIRA, Augusto
Título:BRASILEISepopeia nacional brasileira
Descrição:Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, 1941. In-8º de 681 págs. Br.
Livro raro.
Observações:Epopeia que versa sobre a história do Brasil e os grandes feitos de sua gente, desde os primórdios, quando eram todos portugueses, a independência, guerras, até à república.
Preço:45,00€

Referência:11720
Autor:MELO, Pedro de [Geremias Pacato]
Título:AIUÉ! Scenas alegres da vida africana
Descrição:Livraria Editora A Lusitana, Luanda, 1934. In-8º de 227-(5)págs. Br. Com falta da capa de brochura anterior. Exemplar assinado e numerado pelo autor. Com uma pequena assinatura de posse.
Observações:Curioso livro de pequenas crónicas sobre a vida em África
Preço:18,00€

Referência:9066
Autor:MENDES, Orlando
Título:VÉSPERA CONFIADA
Descrição:Lourenço Marques, 1968, in-8º de 103-(3). br.
Observações:Capa de Alfredo da Conceição.
Preço:15,00€

Referência:9056
Autor:MIRANDA, Nuno de
Título:GENTE DA ILHA
Descrição:Agência Geral do Ultramar, Lisboa, 1961. In-8º de 91-(5)págs. br
Observações:
Preço:8,00€

Referência:9506
Autor:MONTEIRO, Amaro
Título:UM CERTO GOSTO A TAMARINDO estórias de Angola
Descrição:Braga Editora, Braga, 1979. In-8º de 227-(4)págs. Br.
Observações:Um Certo Gosto a Tamarindo é uma obra intemporal! Compilando vários contos de temática ultramarina, o autor remete-nos, através de um «africanismo literário», para a fascinante realidade de paisagem africana. Conta-nos estórias de além-mar, faz-nos sentir o cheiro das chuvas tropicais e deixa-nos na boca "um certo gosto a tamarindo".
in
Um certo gosto a Tamarindo
Preço:13,00€

Referência:9035
Autor:MONTEIRO, Fernando
Título:COMO UM PINGO DE CAJU
Descrição:Edições 70 - União dos Escritores Angolanos, Lisboa, 1979. In-8.º de 90-5 págs. Br.
Dedicatória não autógrafa.
Observações:"Conquanto se trate de um livro de estreia Como um Pingo de Caju trilha já um dos mais fecundos caminhos que se abrem à nova lírica de Angola. Poesia Breve, e palavras concretas, cheia de seiva e de vida. Canto vibrante ao povo que lhe ensina o sentido e que lhe dá raízes e a razão"

Citação tirada da capa posterior
Preço:15,00€

Referência:9728
Autor:NETO, Agostinho
Título:NÁUSEA: conto; O ARTISTA: desenho
Descrição:Edições 70, Lisboa, 1980. In-4º de 45 págs. Br. Ilustraçoes de António P. Domingues e um auto-retrato do
Observações:Prefácio de Antero Abreu.
Náusea, é um conto curto, e resume-se a visita que velho João faz a um familiar doente e residente na ilha de Luanda. O autor descreve o estado psicológico do personagem principal e denuncia a pobreza a que estava votado o homem negro no tempo colonial.
Preço:20,00€

Referência:14686
Autor:NORONHA, Eduardo de
Título:NO BRASIL
Descrição:

Livraria Editora Viúva Tavares Cardoso, Lisboa, 1905. In-8º de 411-(4) págs. Brochado. Lombada desconjuntada, falta de uma folha introdutória sem prejuizo de texto. Capa de brochura belamente decorada. Capa de brochura ilustrada, faltando-lhe a posterior. Contém rubrica de posse.

Observações:

Primeira edição. Romance histórico, ilustrado com cinquenta fotogravuras representando embarcações, monumentos, paisagens, lugares, aspectos de cidade, etc ...

Preço:13,00€

Referência:9067
Autor:OLIVEIRA, Luna de
Título:SINFONIA DO SERTÃOpoemetos africanos
Descrição:Agência Geral das Colónias, Lisboa, 1945. In-8º de 92-(4)págs.br
Observações:
Preço:10,00€

Referência:9043
Autor:PEPETELA
Título:PARÁBOLA DO CÁGADO VELHO
Descrição:Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1997. In – 8.º de 183 págs. Br.
Observações:Capa de brochura ilustrada. Segunda edição.
Preço:7,00€

Referência:9041
Autor:PEPETELA
Título:O DESEJO DE KIANDA
Descrição:Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1997. In – 8.º de 119 págs. Br.
Observações:Capa de brochura ilustrada. Segunda edição.
Preço:7,00€

Referência:10961
Autor:PESSOA, Henrique Novais
Título:SEGURA BEM PARA O BRANCO NÃO CAIR
Descrição:Edição do Autor, Alhos Vedros, 1986. In-8º de 31-(5)págs. Br. Ilustrado ao longo do texto.
Observações:Obra com contos de temáticca africana.
Preço:10,00€

reservado Sugerir

Referência:13329
Autor:RAMOS, Graciliano
Título:MEMÓRIAS DO CÁRCERE
Descrição:

Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1954. Quatro volumes de in-8º de 232-(4), 243-(4), 234-(4), 164-(2) págs. Br. Capas de brochura cansadas com alguns picos de acidez. Ilustrado em extra-texto com fotografias do autor  e fac-símiles originais de trechos manuscritos do livro.

Observações:

Obra autobiográfica publicada postumamente onde o auto narra as condições dramáticas de sua prisão durante o governo do ditador Getúlio Vargas. Uma narrativa amarga de alguém que foi torturado, viveu em porões imundos e sofreu privações provocadas por um regime ditatorial.
A obra divide-se em quatro volumes:
Volume I: Viagens, Volume II: Pavilhão dos Primários, Volume III: Colónia Correcional e Volume IV: Casa de Correcção.

Preço:25,00€

Referência:9033
Autor:ROCHA, Jofre
Título:ASSIM SE FEZ MADRUGADA (CANÇÕES DO POVO E DA REVOLUÇÃO)
Descrição:Autores Angolanos - Edições 70, Lisboa, 1977. In-8.º de 78-(9) págs. Br.
Observações:
Preço:14,00€

Referência:12497
Autor:RUI, Manuel
Título:SIM CAMARADA
Descrição:

Edições 70/ União dos Escrittores Angolanos, Lisboa, 1977. In-8º de 191-(8) págs. Br.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Conjunto de cinco contos, “O Conselho”, “ O Relógio”,“ O último bordel”, “Duas rainhas” e “Cinco dias depois da independência”  passados na fase do governo de transição e dos primeiros dias de independência em Angola, onde através dos seus personagens ele dá voz aos mais variados representantes da sociedade.

"Em frente ao dip, mudaram de passeio para aproveitarem ver o jornal da parede, parando deslumbrados nos recortes onde vinha a fotografia do camarada Presidente e pioneiros a marchar com espingardinhas de fisga e bala. Um ritual. Mesmo que as colagens não fossem substituídas durante dias, eles repetiam a contemplação que já fazia parte das regras do grupo. Entendiam pelas fotografias. Ninguém sabia ler no pelotão."

Preço:19,00€

Referência:9087
Autor:RUI, Manuel
Título:QUEM ME DERA SER ONDA.
Descrição:Edições 70, Lisboa, 1982. In – 4.º de 77-(1)págs. Br.
Observações:Ilustrações da capa e do texto da autoria de Alceu Lasanha Coutinho.
Preço:25,00€

Referência:11153
Autor:RYDER, Mariza
Título:BIXILA KIAMBOTE (contos angolanos)
Descrição:Edição de autor,Lisboa, 1979. In-8º de e 131-(2)págs. Br. Capa de José Pádua. Com uma pequena assinatura de posse.
Primeira edição.
Observações:Interessante livro de contos de uma escritora "portuguesa de temática ultramarina".
Não deve tanto, não ... Não agradece, não, porque cubata é casa que preto gosta ... Minhaterra é pobe, não é Luanda, não ... Tem de dar oitocentos angolares pra papéis ão secretárioque padrinhos não paga não ...
Preço:17,00€

Referência:15073
Autor:SANTOS, Arnaldo
Título:QUINAXIXE
Descrição:

Casa dos Estudantes do Imperio, Lisboa, s.d. (1965). In-8º de 105-(5) págs. Brochado. Ligeira e insignificante mancha de humidade, muito ténue, no canto inferior esquerdo, junto à lombada.

Observações:

Título impedido de circular pela então polícia política, constitui um dos quatro únicos livros de ficção, de um conjunto de vinte que caracteriza todo o universo de publicações da Casa dos Estudantes do Império em que, segundo Alfredo Margarido (2014) "... a par da organização de «antologias-mosaico» , havia a preocupação, pelo menos num pequeno núcleo, de afirmar a autonomia das literaturas dos países-colónias pela revelação de autores «nacionais» a fim de construir «a autonomia da produção cultural de cada país» ...". Esta obra do autor angolano Arnaldo Santos (1935) é no contexto das representações da cidade de Luanda, como nos diz Inácio Mata (2015) " ... no sentido de uma relação entre um real não significante e a verbalização da relação entre esse real e a produção cultural que o faz significar, os nove contos de Quinaxixe,  dialogam de forma intensa com as histórias de vida de A cidade e a infância de Luandino Vieira conformando a estética que tenho vindo a designar como «escrita griótica» da cidade de Luanda ..." adiantando-nos ainda, o mesmo autor que " ... é sobretudo Luanda, aqui contada por dois muito premiados ficcionistas (Luandino Vieira e Arnaldo Santos), que é erigida a metáfora do país agrilhoado por diversas conflitualidades geradas pela situação colonial, num espaço caracterizado, também ele paradoxalmente, pela diversidade etnocultural — uma multiculturalidade étnica e rácica (negros, mestiços e brancos) que o particulariza(va) no conjunto nacional ...".

Preço:50,00€

Referência:9674
Autor:sem autor definido
Título:FICÇÃO AFRICANA DE HOJE
Descrição:Editorial Futura, Lisboa, 1974. In-8º de 288-(10) págs. Br. Dedicatória não autógrafa no frontispício.
Observações:Selecção, prefácio, notas e tradução de Manuel de Seabra.
Neste volume houve a preocupação de seleccionar contos de escritores novos das jovens nações africanas.
Preço:10,00€

Referência:9057
Autor:SILVA, Eugénio Ferreira da
Título:ARCO-ÍRIS
Descrição:Agência-Geral do Ultramar, Lisboa, 1962. In-8º de 76-(4)págs. br
Observações:Primeiro livro do autor, nascido no Lobito.
Preço:8,00€

Referência:15318
Autor:SOROMENHO, Castro
Título:TERRA MORTA
Descrição:

Livraria-Editôra da Casa do Estudante do Brasil, Rio de Janeiro, 1949. In-8º de 228-(1) págs. Brochado. Exemplar impecável, com os cadernos por abrir, não obstante o tradicional amarelecimento do papel impresso, desta época.

PRIMEIRA EDIÇÃO de livro proibido em Portugal pela censura do Estado Novo, muito bem conservado, sendo até nestas condições, RARO - PEÇA DE COLECÇÃO.

Observações:

Terra Morta é um romance de Castro Soromenho (1910-1968), proibido em Portugal pela censura do Estado Novo (Relatório 2805 de 18 de Abril de 1945) e publicado no Rio de Janeiro, em 1949. Neorrealista, a obra retrata a vila de Camaxilo, locus horrendus no Nordeste de Angola, na época colonial. É a descrição da vida patética de uma pequena comunidade de colonos portugueses, comerciantes e funcionários do Estado colonial, que se esforça por manter a todo o custo uma certa honra e dignidade que o estatuto de homem branco, lhes confere. Inúmeras personagens, colonizadores e colonizados, homens e mulheres, interagem no enredo, pela voz do narrador, como se fossem actores históricos, úteis para pensar o Terceiro Império Português. As minas da Diamang e os cânticos dos trabalhadores contratados fazem parte do cenário, sendo, também, a obra um contributo importante para a história do trabalho colonial. O autor deixa uma mensagem não só de opressão, materializada em Camuari, a máscara da morte, como de luta contra esta, contada e cantada em outras histórias de resistência à violência colonial.

Terra Morta (com uma significativa dedicatória a Casais Monteiro, outro escritor e poeta desterrado no Brasil) é um romance que  inaugurou a Coleção Gaivota da Casa do Estudante do Brasil, editora dirigida por Arquimedes de Melo Neto. É considerado o primeiro livro da “trilogia de Camaxilo” (Terra Morta,1949, Viragem, 1957 e A Chaga, 1970) que constitui a segunda fase da obra de Castro Soromenho.

Terra Morta pertence tanto à literatura angolana quando à portuguesa. Do ponto de vista da primeira, é considerado um romance fundamental, que viria a influenciar profundamente os novos autores angolanos, que lutaram pela independência, como se pode constatar a partir das considerações do poeta Costa Andrade (Ndunduma wé Lépi), entre outros: “Soromenho escrevendo em português climatiza, ideologiza e universaliza o choque que gerou a angolanidade. Hoje, o mais idoso dos nossos escritores, Soromenho, revela-se novo e atual, mesmo após a forçada e longa ausência de uma vida de exílio. Em Soromenho, o escritor e o homem confundem-se numa coerência exemplar, de que a angolanidade se orgulha”.

Segundo a ensaista Susana A. de Oliveira, que defendeu uma tese em torno deste livro, Terra Morta é considerado como marco da historiografia literária angolana do inicio do século XX, diferenciando-se da literatura colonial, e especialmente influenciada pelo neorrealismo português e pelo regionalismo brasileiro, inovando seja pela estrutura narrativa, pela complexidade e hibridez dos personagens ou pelo uso do duplo código português- quimbundo. Pretende-se também mostrá-la como um registro pioneiro da sociedade da época, visto que revela de modo ímpar o contexto econômico da decadência do ciclo da borracha (1879-1920) e o perfil da migração e da colonização portuguesa em Angola naquele período, bem como o início da exploração das minas de diamantes.

Preço:85,00€

Referência:9119
Autor:SOROMENHO, Castro
Título:A CHAGA
Descrição:Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1970. in-8º de 189-(3)págs. br
Observações:Da contracapa:
"Grande escritor português que o salazarismo perseguiu até a sua morte - é o romancista das cruéis realidades do ultramar lusitano."
Preço:18,00€

Referência:9072
Autor:SOUSA, Angerino de
Título:O LAÇO VERMELHO, farsa em 1 acto
Descrição:Publicações Imbondeiro, Sá da Bandeira, 1964. In8º de 30-(2)págs.br. nº58 da coleção Imbondeiro.
Observações:Desenho da capa de Fernando Marques.
Preço:10,00€

Referência:14685
Autor:SOUTO, A. Meyrelles
Título:FEITIÇO ALÉM-MAR. (História e Observação)
Descrição:

Parceria A.M.Pereira, Lisboa, 1970. In-8º de 298-(2) págs. Brochado. Ilustrado em separado sobre papel couché. Vinco ligeiro no canto inferior direito da capa anterior. Exemplar muito limpo, não obstante o carimbo de "oferta editorial" no ante-rosto.

Observações:

Este livro encerra belíssimas páginas descritivas dos lugares por onde o autor andou em viagem. "... Em África, o Homem - ao contrário daquilo que parceria norm e de esperar - não se sente amedrontado e envilecido pela Natureza: tem o sentimento de que a dominará, será ele o vencedor nessa lut com a imensidade sertaneja ou florestal. É talvez esse pensamento aquilo que orienta o europeu: sentir-se dominador, com o seu espírito aventureiro e audacioso; ter a impressão - a segurança mesmo, dentro de si de que no duelo com o ambiente, será sempre este o dominado e vencido. (...) Porque a África, ainda hoje, não é apenas cidades. Ia mesmo a dizer: quase não é cidades, com o conforto moderno, os jardins apetecíveis, as casas elegantes, as avenidas bem traçadas, as árvores simetricamente dispostas a debruar os passeios, floridas e umbrosas. Não! Não é! O mato predomina - e muitíssimo - com as dificuldades, mistérios, riscos e receios, perigos e surpresas, feras, ciladas, obstáculos e pitoresco. Por isso, quem nunca se aventurou para além do ambiente citadino - não conhece, nem avalia, nem sabe apreciar o encanto, o "feiitiço" africano E ele existe, o maroto! E ele prende, ele enlaça, e ele seduz... Como o senti, como o vi, como o conheci, vai ficar nestas páginas."

Do índice:
São Tomé; Cabinda; No Reino do Congo; Luanda e arrabaldes; Sob a égide de S. Filipe; o Deserto de Moçamedes; Subúrbios laurentinos; Feras vivas e empalhadas; Lugares de glória; O Hospital de sangue do Chibuto; Praias Moçambicanas; Na Zambézia; Vistas dos Ar; Terras de Chá; Nas margens do Niassa; Ilha de Moçambique; Moçambique; Arte e Folclore; Riquezas visíveis e encobertas; Dois tratados.
 

 

Preço:17,00€

Referência:9758
Autor:TADEU, Viriato Augusto
Título:CONTOS DO CARAMÔlendas e fábulas mandingas da Guiné Portuguesa
Descrição:Agência Geral das Colónias, Lisboa, 1945. In-8º de 147-(1) págs. Br. Ilustrado com uma fotografia de Caramô.
Observações:Transcrição de contos e fábulas dos mandinga contadas ao autor pelo seu criado "Caramô".
Preço:20,00€

Referência:9077
Autor:TORRES, Alexandre Pinheiro
Título:A NAU DE QUIXIBÁ
Descrição:Moraes editores, Lisboa, 1977. In – 8.º de 220 págs. Br.
Observações:Capa de brochura ilustrada.
Preço:10,00€

Referência:13415
Autor:TRONI, Alfredo
Título:NGA MUTURI
Descrição:

Edições 70,Lisboa, 1973. In-8º de 73-(6) págs. Br. Ilustrado com um retrato do autor.

Observações:

Conto de Alfredo Troni, publicado em 1882 na  “metrópole” no Diário da Manhã e, mais tarde, no
Jornal das Colónias em Luanda, o autor  é por muitos considerado o precursor da prosa moderna em Angola.

Do Prefácio

 “Antes de mais, notemos que a principal personagem da noveleta, a que lhe dá o título, é um exemplo de crioulidade cultural, não biológica. A sua vida de acesso à crioulidade foi a escravatura, aliás a impulsionadora desse fenómeno onde quer que ele se apresente com alguma relevância social. O facto que originou a sua entrega à escravatura foi um dos mais correntes na África a Sul do Equador no século passado: a indemnização por prejuízos causados a estranho por elementos da sua família extensa.”
 

Excerto do Livro:


"Nga Ndreza (nome que tem na sociedade de Luanda, uma sociedade onde só avultam os panos, sim, mas que guarda um certo número de conveniências) afirma que é livre, que foi criada em Novo Redondo, e pertence à família de F...; e, quando muito, cala-se quando lhe perguntam se é buxila. Também ninguém faz questão disso já. E que a fizesse! Ela, à força de afirmar que não foi escrava, esqueceu-se de [não] ter sido sempre livre."

Preço:17,00€

Referência:9061
Autor:VAN-DÚNEM, Domingos
Título:KULUKA
Descrição:Vega, Lisboa, 1988. In-8º de 87págs. br.
Observações:Capa de Luís Pinto e Panchita com base num desenho de Eleutério Sanches
Preço:10,00€

Referência:9046
Autor:VELHA, Cândido da
Título:CORPORÁLIA
Descrição:(Imprex, Sá da Bandeira), Angola, (1972). In – 8.º de 45 (2) págs. Br.
Observações:Capa de brochura de original concepção gráfica com os dizeres impressos a prata em revelo. Pequeno defeito na capa anterior afectando os dizeres. Rubrica de posse no rosto.
Preço:18,00€

Referência:9112
Autor:VENTURA, Francisco
Título:HORA DE TODOS (peça em 1 acto)
Descrição:Publicações Imbondeiro, Sá da Bandeira, Angola, 1963. In-8.º de 39(2) págs. Br.
Observações:N.º 48 da Colecção "Imbondeiro".
Preço:8,00€

Referência:15266
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:LUUANDA
Descrição:

(Oficinas Gráficas ABC), Luanda, 1963. In-8º de 103-(3) págs. Brochado. Rúbrca de posse no ante-rosto.

PRIMEIRA E VALIOSA EDIÇÃO, impressa clandestinamente (?) e proibida de circular. RARO.

Observações:

Da "sábia e culta" wikipédia, obtemos a seguinte descrição: Luuanda é uma obra histórica, vista como um autêntico livro de rutura com a norma portuguesa na literatura angolana. Pelo seu cariz inovador, mereceu o reconhecimento geral e foi galardoado com dois importantes prémios - 1º Prémio D. Maria José Abrantes Mota Veiga, atribuído em Luanda em 1964, e o 1º Prémio do Grande Prémio da Novelística, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Escritores, em Lisboa, em 1965. A publicação do livro causou uma grande polémica e represálias na época salazarista. Luuanda é considerada pelo o presidente da Associação Portuguesa de Escritores (APE) José Manuel Mendes "Uma das obras, sem duvida, maiores da literatura portuguesa".

Preço:275,00€

Referência:14818
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:NO ANTIGAMENTE NA VIDA. Estórias
Descrição:
Observações:

Edições 70, Lisboa, 1974. In-8º de 220-(3) págs. Brochado.

PRIMEIRA EDIÇÃO. Exemplar impecável ostentanto uma dedicatória autógrafa.

Preço:29,00€

Referência:12500
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:VIDAS NOVAS
Descrição:

Edições 70/ União dos Escritores Angolanos, Lisboa, 1976. In-8º de167-(7) págs. Br. Capa de João da Camara Leme. Assinatura de posse.

Terceira edição.

Observações:

 Vidas Novas é a terceira obra do autor anterior ao livro Luanda. Teve várias edições clandestinas, algumas totais, outras parciais.  Estas narrativas foram escritas de 28 de Junho de 1962, no Pavilhão Prisional da Pide em Luanda. Apresentadas ao concurso literário da Casa dos Estudantes do Império em Lisboa, foram distinguidos com o Prémio Jão Dias 1962, por um júri de que faziam parte entre outros, Urbano Tavares Rodrigues, Orlando da Costa, Lília da Fonseca, Noémia de Sousa e Carlos Ervedosa.

Preço:15,00€

Referência:12495
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:VELHAS ESTÓRIAS
Descrição:

Edições 70/ União dos escritores Angolanos, Lisboa, 1976. In-8º de 224 páginas Br. Capa de João da Camara Leme. Assinatura de posse.

Segunda edição.

Observações:

Conjunto de 3 belissímos contos onde podemos  mergulhar na memória de Angola através das suas contradições e costumes.

Preço:15,00€

Referência:12434
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:NO ANTIGAMENTE NA VIDA estórias
Descrição:

Edições 70, Lisboa, 1975. In-8º de 205-(2)págs; Br.

Observações:

Livro de contos com 3 estórias, que no seu conjunto nos levam ao mundo das infâncias reinventadas, escritas pelo melhor escritor angolano.

"Ele [Candinho] sabia tudo (...). Só não sabia que vou-lhe matar; ninguém que lhe avisou; é pena. Eu queria matar para tu veres que sou mau, cuspir nas sagradas entranhas do dia feriado mundial; mas queria ele vivo comigo nos pássaros do crepúsculo de nossa lagoa voltando nas asas deles.E matei."

Preço:16,00€

Referência:9076
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:VIDAS NOVAS. Desenhos de José Rodrigues.
Descrição:Afrontamento, Lisboa, 1975. In – 4.º de 109 (5) págs. Br. Rúbrica de posse no frontispício.
Observações:As ilustrações de José Rodrigues são de página inteira.Vidas Novas é a terceira obra do autor anterior ao livro Luanda. Teve várias edições clandestinas, algumas totais, outras parciais. Esta edição, a primeira que o autor pode rever, é a primeira edição legal. Estas narrativas foram escritas de 28 de Junho de 1962, no Pavilhão Prisional da Pide em Luanda. Apresentadas ao concurso literário da Casa dos Estudantes do Império em Lisboa, foram distinguidos com o Prémio Jão Dias 1962, por um júri de que faziam parte entre outros, Urbano Tavares Rodrigues, Orlando da Costa, Lília da Fonseca, Noémia de Sousa e Carlos Ervedosa. Foram editadas pela primeira vez em Paris, pelas edições Anti-Colonial (edição sem data).
Preço:30,00€
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