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CORREIA, Natália

Foram localizados41 resultados para: CORREIA, Natália

 

Referência:15299
Autor:CORREIA, Natália
Título:ONDE ESTÁ O MENINO JESUS?
Descrição:

Edições Rolim, Lisboa, 1987. In-8º de 64-(2) págs. Brochado. Exemplar muito bem conservado.

Observações:

Da contracapa, pelas palavras da própria autora: " ... A tia Cremilde que era lírica, dispusera no tampo da cómoda de mogno a santa pastorícia em barro colorido do burrinho, da vaquinha, dos pastores e do gaiteiro embasbacados no nascimento do menino. Debruçados sobre o berço humilde, um senhor idoso e uma linda donzela velavam com espanto aquele frutozinho carnal do seu casamento que não descera a baixezas venéreas devido à idade avançada do esposo. Mas esse mistério era comovente. O que irritava eram três marmanjões realengos que, andando atrás de uma estrela, tinham ido parar ao presépio. Gente estrangeira, caso para desconfiar. (...) ". "Onde Está o Menino Jesus? supera, em muito, o programa ainda demasiado brincalhão (de Caeiro) ou demasiado metafísico (de Pascoaes) sobre a desmistificação da Trindade e, de modo especial, a figura do Menino Jesus ...". (José Augusto Mourão, Colóquio Letras, 1988, p. 164)

O livro recolhe dois contos já publicados e dois inéditos, tendo sido lançado na Galeria Diferença, em Lisboa

Preço:15,00€

Referência:15298
Autor:CORREIA, Natália
Título:CÂNTICO DO PAÍS EMERSO.
Descrição:

Contraponto (Lisboa, s.d. - 1961). In-8º de 37-(1) págs. Brochado com raros picos de humidade.

PRIMEIRA EDIÇÃO rara e apreendida pela PIDE.

Observações:

Cântico do país emerso foi escrito na sequência do assalto ao Santa Maria (22de Janeiro 1961), assalto este, comandado por Henrique Galvão, que teve objectivo expor a ditadura portuguesa virando a comunidade internacional contra Salazar. O livro da Natália " ... terá demorado menos tempo a escrever do que Salazar demorou a livrar-se da humilhação ..." (Filipa Martins, 2023) e encabeçou o rol de obras natalianas proibidas pelo Estado Novo durante os anos 60.
 

Preço:90,00€

Referência:15295
Autor:CORREIA, Natália
Título:A MOSCA ILUMINADA
Descrição:

Quadrante, Lisboa, 1972. In-8º de 85-(3)págs. Brochado.

Integrado na "Colecção Poesia". Capa e orientação gráfica de Cidália de Brito Pressler. Exemplar muito bem conservado, não obstante de alguns picos de humidade na capa.

Observações:

Colectânea constituída por duas partes "Fragmentos de um Itinerário" e "As Aparições" onde Natália Correia reúne um conjunto de poemas e de prosa poética.

Num dia demasiado raivoso para caber no zodíaco nasci a metade de um endecassílabo quebrado em dois. Tambor de ossos delirantes espalhei na cidade a notícia de um planeta puro como o hálito de muitas flores reunidas preparava um dilúvio de sonhos para desnudar as estrelas jacentes nas criptas dos nomes. Era a loucura de não nascer comigo. Sentados no sumptuoso acento da morte, os homens trocavam entre si as navalhas em código dos assassinos especialistas na vida. Tinham todos nascido pontualmente à hora da certidão de idade. Ou estavam pelo menos convencidos disso. Uma certeza que na caça aos fogos-fátuos do alfabeto atribui a cada um o mérito de pendurar à cintura o significado esperneante da vida. Uma cabeleira em acento circunflexo amortecia os sons pertencentes a outra idade que levavam aos sepulcros, salas da dança horrível das vogais sepultadas vivas. Constelada de calafrios recolhi-me à minha flor provocada pelos dias intensos em que me alcanço na radiosa capital dos inascidos: a luz da minha pele iluminada por dentro para gravar um canto. A educação musical dos girassóis que dá o meu hectare de realidade entre o ser e o estar põe a minha memória ao serviço da metade que eu fiquei por nascer. Trabalho urbanístico de esponja embebida na luz de um lugar achado pela técnica suavíssima do marfim de todos.
Alguns, por cardíaca aceitação do policiamento da porta que um cão de turquesas abre para o sítio onde vai ser a vida, chamam a isso poesia.

Preço:40,00€

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Referência:15294
Autor:CORREIA, Natália
Título:O HOMÚNCULO. Tragédia jocosa com quatro ilustrações da autora.
Descrição:

Contraponto, Lisboa, 1965.In-4º de 38-(2) págs. Brochado. Ilustrado em extra-texto com quatro ilustrações da autora, com fortes influências surrealistas, impressas à parte e coladas em folhas para isso destinadas. Edição cuidada. Exemplar impecável

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

O Homúnculo é uma peça de teatro escrita por Natália Correia, apreendido pela PIDE logo após ser publicado, em 1965. A peça consiste numa sátira onde a figura de Salazar (que na peça é incarnado pela figura de el-rei Salarim) é completamente destituída da majestade  e solenidade que caberia a um chefe de estado. Salarim apresenta-se como a figura que representa o Reino da Mortocália, no qual as pessoas que o habitam vagueiam pelo território como mortos-vivos.

"Salarim tem nariz (ou bico) arqueado e dois olhos de fogo muito juntos, situados quase no alto da cabeça. Da sua idade só se pode dizer que por meios naturais era de esperar que já tivesse morrido há muito tempo, mas que por outros meios, talvez sobrenaturais (há quem diga que usando em proveito próprio o tempo que roubou aos súbditos), conseguiu suster a foice, sempre que a morte julgou chegada a altura de ceifar os seus muito esticados anos."

Preço:80,00€

Referência:15287
Autor:CORREIA, Natália
Título:A MADONA
Descrição:

Editorial Presença, Lisboa, 1968. In-8º de 239-(1) págs. Brochado. Capa de brochura lustrada com fotografia de F.C.E. Não obstante de se encontrar com alguns, muito poucos, sublinados leves a tinta negra, está um exemplar em muito bom estado de conservação.

Primeira edição.

Observações:

Romance de Natália Correia que é um ataque feminista à sociedade, mais emocional do que argumentativo, em que,  segundo Filipa Martins (2023) "... denuncia a doença do ateísmo ...". .  Muito do que ainda hoje  é a concepção de castidade, de fidelidade,de amor , de feminino e de masculino é aqui descrito de uma forma crua e intensa.

 

Da Contracapa:

"... A dialéctica da emancipação da mulher tem neste romance um dos seus mais vivos e vigorosos testemunhos. Natália Correia acompanha, passo a passo, a vida da mulher que, desenraizada da sua ancestralidade feudal, procura àvidamente o direito a uma existência própria, à possessão de um destino pessoal que lhe foi milenariamente sonegado..."

Preço:25,00€

Referência:15279
Autor:CORREIA, Natália
Título:RIO DE NUVENS. Livro de poesias de (...). Prefácio de Campos de Figueiredo.
Descrição:

(Oficinas da Atlântida, Livraria Editora), Coimbra, 1947. In-8º de 39 págs. Brochado, com ligeiro empoeiramento, praticamente imperceptível. Exemplar com os cadernos por abrir. Raríssimo foxing.

PEÇA DE COLECÇÃO do livro de estreia na poesia da Natália Correia. PRIMEIRA EDIÇÃO do, seguramente, mais raro livro de toda a sua bibliografia.

Observações:
Preço:300,00€

Referência:15196
Autor:CORREIA, Natália
Título:DESCOBRI QUE ERA EUROPEIA. Impressões de uma Viagem à América.
Descrição:

Portugália, Lisboa, 1951. In-8º de 329-(1) págs. Encadernação moderna, meia francesa com cantos em pele verde, ainda com dizeres e florões dourados, gravados na lombada. Inteiramente por aparar e com as capas de brochura conservadas, estas com pequenas machas de humidade. Ligeiro amarelecimento do papel, próprio da sua qualidade intrínseca.

Observações:

A obra trata de um conjunto de textos publicados originalmente em 1951 nos quais Natália Correia reflectia sobre a sua primeira viagem aos Estados Unidos, sobre a descoberta de um mundo diferente e com as impressões de uma viagem marcante.

Preço:45,00€

Referência:15130
Autor:CORREIA, Natália
Título:O ANJO DO OCIDENTE À ENTRADA DO FERRO
Descrição:

Edições Ágora, Lisboa, 1973. In-8º de 138-(6) págs. Encadernação editorial em tela com sobrecapa em papel com a reprodução de um desenho de Lino.

Observações:

AEROPORTO

De franqueforte franquefurta-me a placa giratória
No centro o minotauro do livro e do dinheiro
Bolsa do desespero! o aeroporto cunha
a moeda do trânsito, da urgência joalheiro

Os diapositivos da espera me dissecam
nesta de mármore mesa da minha anatomia
e gelam as pestanas que velam o cadáver
da pressa escarnecida pela meteorologia

Os pés involuntários por tapetes rolantes
vão sendo massajados para as finais do juízo
Para a leda flor de pinho dos nervos lusitanos
franqueforte é farmácia que não está de serviço

Ε de erres arrastados o ofício das ground-hostesses
que escrevem sim e não com a ponta do nariz
Emudecem as águas do batismo de Goethe
nos químicos arredores deste alemão a giz

De franqueforte franquefarta-me o ninguém coletivo
este frio da morgue que abandona o cenário
às unhas dos relâmpagos e às pombas pluviosas
que pausas desdenhosas dejetam no horário

Aeroporto humano apenas na retrete
Na mansa paranoia da pista de absinto
pousa ariadna fio 727
gargalhando a saída do lerdo labirinto

 

Preço:40,00€

Referência:14944
Autor:CORREIA, Natália
Título:DESCOBRI QUE ERA EUROPEIA - impressões duma viagem à América
Descrição:

Portugália, Lisboa, 1951. In-8º de 332 págs. Brochado. Exemplar impecável.

PRIMEIRA EDIÇÃO

Observações:

Uma das primeiras obras da autora, em registo diarístico em que mistura  relato de viagem de uma mulher fora do seu continente com crónica documentarista, onde o incisivo “veneno crítico” da intelectual já está muito presente. Retrata uma viagem aos Estados Unidos - chegada a Boston, partida para o Maine, a que se segue Nova Bedford, Nova York (como ela escreve) e Washington.

"... Este livro tem talvez muito de mim e pouco daquilo que eu devia dizer.... Não sei fazer as coisas doutra forma. Sou uma ave que só sabe voar a toda amplitude do espaço que o seu amor criou. Este livro sou eu..."

Preço:40,00€

reservado Sugerir

Referência:14660
Autor:CORREIA, Natália
Título:EPÍSTOLA AOS IAMITAS
Descrição:

Publicações Dom Quixote, Lisbopa, 1976. In-8º de 63-(3) págs. Brochado. marcas de vincno no canto superior direito. Exemplar em bom estado de conservação

Observações:
Preço:27,00€

Referência:14659
Autor:CORREIA, Natália
Título:A ILHA DE CIRCE
Descrição:

Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1983. In-8º de 135-(4) págs. Brochado. Inserido na Colecção Autores de Língua Portuguesa. Capa de brochura ilustrada por Fernando Felgueiras. Exemplar em óptimo estado.

Observações:
Preço:25,00€

Referência:14653
Autor:CORREIA, Natália
Título:ERROS MEUS, MÁ FORTUNA, AMOR ARDENTE
Descrição:

EdIções Afrodite, Maia, 1981. In-4º de 234-(30) págs. Br. Profusamente ilustrado em extra-texto com ilustrações de Ângelo de Sousa, Carlos Calvet, Cruzeiro Seixas, Francisco Relógio, Júlio Resende e Lima de Freitas. Apontamentos sobre a encenação de Jacinto Ramos. Arranjo gráfico de José Marques de Abreu. Capa e apontamentos cénicos de Paulo-Guilherme d´Éça Leal.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

"Esta peça foi encomendada à autora pelo Teatro Nacional D.Maria II, para celebrar em 1980 o 4 Centenário da morte de Luís de Camões. A "Má Fortuna" que, em vida, perseguiu o poeta, atravessou-se neste projecto impedindo a sua concretização por critérios que deslustram quem os assumiu"

Da badana:

"Para quem conhece o anterior teatro de Natália Correia. Esta peça constitui simultaneamente uma confirmação e uma surpresa. Confirmação, antes de mais, da sua empolgante força de criadora dramatúrgica e do seu incomparável dom para conferir, em termos de teatro, a dimensão do mito aos temas em que toca, aos assuntos que assume, às figuras em que desdobradamente encarna a sua própria natureza dilemática. Mas surpresa, também, e não pequena, porque se verifica, nesta peça, um significativo alargamento do sei habitual pendor de expressão barroca até àqueles extremos confins em que o neoclássico e o romântico, por mais opostos ou distantes que sejam, acabam por conviver numa inesperada fronteira. E isto mesmo representa um profundo entendimento, não só da obra e da personalidade de Camões, mas também do fecundo sincretismo da sua mesma fortuna póstuma. Equidistante, pela forma e pela estrutura, de certos avatares do teatro neoclássico e de certas obsessões do drama histórico de cepa romântica, esta peça de Natália Correia, sem tão-pouco abdicar do intrínseco barroquismo da sua autora, teria sido, em 1980, sobre o tablado de um Teatro Nacional que pudesse a um tempo ser «nacional» e ser «teatro», a mais condigna homenagem da criatividade contemporânea ao nosso maior poeta de todos os tempos, no 4.º centenário da sua Morte. Assim o não quis, no entanto, o sombrio e sinistro soba que «reinou», em 1980, na esfera oficial da cultura portuguesa."

David Mourão Ferreira

 

Preço:29,00€

Referência:9992
Autor:CORREIA, Natália
Título:A QUESTÃO ACADÉMICA DE 1907. Prefácio de Mário Braga
Descrição:Editorial Minotauro. Empresa de Publicidade de Seara Nova,Lisboa, s.d. 1962. In-8º de 243 págs. Br. Exemplar muito limpo, apresentando apenas um carimbo de biblioteca particular no frontispício.
Observações:Primeira edição e única. No Prefácio “ ... ao examinarmos a documentação relativa ao movimento acdémico de 1907, duas circunstâncias nos saltam desde logo à vista: o ritmo acelerado dos sucessos e a intensa reacção das duas forças em campo -os estudantes e as autoridades universitárias, sustentadas firmemente pelo governo. (...) De facto, andava de há muito exaltado o espírito dos universitários de Coimbra, onde a propaganda republicana achara terreno fértil no descontentamento sincero da juventude contra o grave marasmo do nosso ensino superior ...”.
Preço:30,00€