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FERREIRA, José Gomes

Foram localizados17 resultados para: FERREIRA, José Gomes

 

Referência:15261
Autor:FERREIRA, José Gomes
Título:AVENTURAS MARAVILHOSAS DE JOÃO SEM MEDO
Descrição:

Portugália, Lisboa, 1963. in-8º de 254-(10) págs. Brochado com as capas ilustradas pr Cãmara Leme. Exemplar estimado com todos os cadernos por abrir.

PRIMEIRA EDIÇÃO em livro, trinta anos depois de ter sido publicada num jornal infantil.

Observações:

José Gomes Ferreira (1900-1985) poeta e ficcionista, foi um lutador antifascista. Apesar de ter publicado o seu primeiro livro com 17 anos de idade com o título Lírios do Monte, JGF começa em 1931 a sua longa carreira de «poeta militante», militante da poesia total, «misto de cavaleiro andante, profeta, jogral, vate, bardo, jornalista, comentador à guitarra de grandes e horríveis crimes», como ele próprio se qualificou. Sob a aparência de um (falso) conto infantil esconde-se uma belíssima e divertida escrita, estando longe de ser um livro para crianças. O livro foi escrito na fase emergente da ditadura fascista (1933), quando foi publicado sob a forma de folhetim e, depois, com alterações em pleno período negro e decadente do salazarismo, em 1963. Neste contexto, a sua aparência de ingénuo conto infantil terá enganado certamente a censura do regime como se pode ler no final com esta NOTA. — A matéria-prima desta narrativa, agora totalmente refundida, foi publicada pelo autor com o pseudónimo de 0 Avô do Cachimbo num jornal de Lisboa, O Sr. Doutor, em 1933, com desenhos de Ofélia Marques.

Preço:35,00€

Referência:15038
Autor:FERREIRA, José Gomes
Título:GAVETA DE NUVENS
Descrição:

Diabril Editora, Lisboa, 1975. In-8.º de 238-(2) págs. Brochado, impecável.

PRIMEIRA EDIÇÃO

Observações:

Do Intróito, na página 7, o autor d'a-nos a ler o seguinte:

" (...) Após uma decisiva prova de marginalidade como cônsul, entreguei-me ao jornalismo ou, com mais exatidão, a colaborar em jornais e revistas (com três ou quatro artigos por semana), onde aprendi a alinhar prosas com tanta facilidade de caneta a deslizar no papel que, a certa altura, quando reparei nessa virtude de ofício, desmaiei de terror. E tratei logo de praticar com afinco a ginástica da Dificuldade. Isto impedir que as palavras corressem em forma de fonte óbvia, não me importar de perder tempo, cinco, dez, vinte minutos para desencantar o adjetivo justo, substituir lugares-comuns já muito cocados por novos lugares-comuns, semear obstáculos de propósito, antes de principiar a escrever. Como, por exemplo, dizer de mim para mim: hoje durante seis linguados não empregarei uma única vez os verbos ser, ter, haver, fazer, etc. ..."

Preço:23,00€

Referência:14335
Autor:FERREIRA, José Gomes
Título:O MUNDO DOS OUTROS - HISTÓRIAS E VAGABUNDAGENS
Descrição:

Centro Bibliográfico, Lisboa, 1950. In-8.º de 191-(2) págs. Br. Capas de brochura com ocasionais picos de acidez.

Observações:

Publicado em 1950 pelo Centro Bibliográfico de Lisboa, incluído na "Colecção de Prosadores".

O Mundo dos Outros é constituído por uma série de crónicas de Lisboa (nenhuma delas anterior a 1945, pelo que a sua redacção se deve ter processado durante o mesmo período em que o Poeta vai compondo os poemas de Poesia III), onde o quotidiano é transfigurado, e o encantamento e desencantamento, real-sonho, verdadeiro-falso, se alternam - uma reflexão automatizada a que o autor recorre para tornar mais perceptível e radical o desmascarar da realidade, segundo a sua cosmivisão. É, por isso, uma das obras máximas produzidas pelo neo-realismo português.

O autor reflecte também sobre o seu "fora" e o seu "dentro", o "'equilíbrio entre as duas vidas que nem sempre conseguem coexistir harmonicamente separadas", colaborando na confusão que a sua face múltipla provoca em quem lhe queira penetrar o íntimo" (TORRES, Alexandre, Vida e obra de José Gomes Ferreira, Amadora, Livraria Bertrand, 1975, p.237). Frases como "Ninguém me vê do mesmo modo" , ou "Cada qual agarra em mim a realidade que mais lhe convém", são afirmadas com mal disfarçada alegria, e o poeta ajuda à confusão assumindo muitos papéis diferentes (o que é preferível ao esconder-se por detrás de diferentes personagens, como fazia F.Pessoa ou Robert Browning - afirma Carlos Oliveira). O autor também é, por um lado, o "vagabundo social" de dia, mas o solitário de noite, que "espera com paciência que a cidade de esvazie para, em largas digressões de vagabundagem por essas ruas solitárias abrandar um pouco as rédeas do autodomínio. E poder enfim adorar a lua redonda à sua vontade; e ruminar versos num ruminar quase obsessivo (...)falar só (...) sem vergonha da lua".

Outro aspecto importante desta obra é o facto do autor se assumir como esse espectador que "anseia por todos os espectáculos, que transforma tudo em espectáculo, e que lamenta o fim do espectáculo". A história de O Mundo dos Outros começa a 8 de Maio de 1945, o dia em que termina a 2ª Guerra Mundial, e José Gomes Ferreira escreve no início do seu livro: "Confessa que o teu egoísmo de espectador inato teme não voltar a encontrar no bolor quotidiano outro espectáculo capaz de suprir o que desapareceu agora para sempre..." José Gomes Ferreira reduz-se a espectador para condenar a sua falta de intervenção, revelando todo o processo que o tornou assim (como no cap."A infância Estragada", onde descreve o seu "ódio total a este caricato planeta de homens com uma civilização de papagaios", onde o homem é, desde a infância, submetido a catequeses de submissão, a pedagogias do servilismo e da modéstia, que a Igreja divulga), e ainda critica o espectador que somos todos nós, de "brandos costumes" : "1793?...Data da viragem da história do mundo. Revolução Francesa (...) E, entretanto, em Lisboa, fundava-se uma Ervanária para vender ingredientes ressumantes de vapor de água ...brandura dos nossos costumes - numa civilização de chazinhos fumegantes,...enxaquecas, teorias, estorvos, molezas, melindres, gritinhos, medo do papão, chatice...". E ainda noutro texto: " Dormia tudo em torno de mim: homens, mulheres, crianças, burros, carroças, elécticos,(...)Teatro D.Maria, tabuletas,(...)e até o céu azul estendido como uma mulher de preguiça (...) Uns a sonhar que estão acordados. Outros, que vivem. Alguns, que falam. Muitos, que amam. Aqueles, que trabalham. Estes, que sofrem. Outros, que gritam. E que protestam. E que berram. E que lutam. Mas não. Tudo mentira. Dormem profundamente com o corpo todo, com a alma toda, nos tremedais dos cafés e nos cemitérios dos mortos-vivos das ruas..." José Gomes Ferreira diagnostica assim este mundo mentiroso, "adormecido pela disciplina institutriz da humilhação ou da docilidade", onde se jaz vivendo em vão.

O autor parece, em muitas das crónicas, querer desistir da sua obsessão romântica de mudar o mundo, mas ela subsiste sob a capa de um Quixote sonhador (que diz o autor que deixou de existir nos Portugueses, mais preocupados consigo mesmos, e passando "sempre adiante", o que, no fundo, mas com vergonha, também acaba por lhe acontecer - confessa ), que "exprime a saudade doutrinária de um futuro qualquer, tão distante, tão lá no fundo, tão sonho, tecido apenas de pequenas coisas doces, num mundo menos pesado de cadáveres..." (Fonte: CITI - Centro de Investigação para Tecnologias interactivas)

Preço:45,00€

Referência:10554
Autor:FERREIRA, José Gomes
Título:OS SEGREDOS DE LISBOA (ficção)
Descrição:Edições Tempo, Lisboa, s/d. In-8.º de 35 págs. Br.
Observações:Opúsculo publicado na colecção «Tempo de Ficção», da qual foi o quinto título a sair.

Escritor, poeta e ficcionista português, natural do Porto. Foi colaborador de vários jornais e revistas, tais como a Presença, a Seara Nova e Gazeta Musical e de Todas as Artes. Esteve ligado ao grupo do Novo Cancioneiro, sendo geral o reconhecimento das afinidades entre a sua obra e o neo-realismo. José Gomes Ferreira foi um representante do artista social e politicamente empenhado, nas suas reacções e revoltas face aos problemas e injustiças do mundo. Mas a sua poética acusa influências tão variadas quanto a do empenhamento neo-realista, o visionarismo surrealista ou o saudosismo, numa dialéctica constante entre a irrealidade e a realidade, entre as suas tendências individualistas e a necessidade de partilhar o sofrimento dos outros.
Preço:19,00€

Referência:10553
Autor:FERREIRA, José Gomes
Título:5 CAPRICHOS TEATRAIS - Inspirados na Revolução Portuguesa de 1974 e escritos em 1977-78
Descrição:Moraes Editores, Lisboa, 1978. In-8.º de 91-(1) págs. Br. Conserva cinta editorial.
Primeira edição.
Observações:Com as seguintes peças: «Manhã morta», «O Subterrâneo», «O Patamar», «O Comício» e «Os novos e os velhos».
Preço:15,00€

Referência:9624
Autor:FERREIRA, José Gomes
Título:IMITAÇÃO DOS DIAS diário inventado
Descrição:Portugália, Lisboa, 1966. In-8º de 193-(5)págs. Br. Capa ilustrada por João da Câmara Leme. Primeira Edição. Com assinatura de posse.Por abrir.
Observações:A Portugália Editora, aquando do lançamento da 1ª edição desta obra, descreveu-a como uma <>i"Imitação (verdadeira) dos Dias (...) festival de estilo e da razão luminosa (...) que se oferece como exemplo intelectual e de emocionante construção do futuro".

Excerto do livro:

"Coincido integralmente com a minha época de neo-realistas, de surrealistas, de abstractos, de neo-figurativos, de concretistas, de dodecafónicos, de pesquisadores de timbres, de Maiakovski, de Kafka, de Prokofiev, de Malraux, de Cholokov, de Sartre, de Aragon, de Drummond de Andrade – e aqui proclamo a glória de ter nascido na Idade de Aquilino, Afonso Duarte, Vieira da Silva e Lopes Graça, sem saudades de qualquer passado."
Preço:15,00€

Referência:3740
Autor:FERREIRA, José Gomes
Título:A POESIA CONTINUA VELHAS E NOVAS CIRCUNSTÂNCIAS
Descrição:Moraes Editores, Lisboa, 1981. In-8.º de 69-(1) págs. Br.
Observações:PRIMEIRA EDIÇÃO.
Preço:19,00€

Referência:1731
Autor:FERREIRA, José Gomes
Título:A MEMÓRIA DAS PALAVRAS OU O GOSTO DE FALAR DE MIM
Descrição:Portugália Editora, Lisboa, 1965. In. 8.º de 318 págs. Br.
Observações:"A Memória das Palavras é um misto perturbador de memórias (neste caso uma aventura autobiográfica, ...), de ensaio personalizado sobre grandes temas estéticos e humanos que solicitam e perseguem um escritor, misto ainda de roteiro crítico de uma consciência à procura dos seus rumos autênticos (...)".PRIMEIRA EDIÇÃO.
Preço:21,00€

Referência:1729
Autor:FERREIRA, José Gomes
Título:COLECCIONADOR DE ABSURDOS
Descrição:Moraes Editores, Lisboa, 1978. In. 8.º de 173(1) págs. Br.
Observações:Com biografia das duas ou três infãncias do coleccionador.Primeira edição.
Preço:16,50€

Referência:1728
Autor:FERREIRA, José Gomes
Título:TU, LIBERDADE! - ANTOLOGIA DE FICÇÕES EM PROSA
Descrição:Editorial Caminho, Lisboa, 1977. In. 8.º de 157 págs. Br.
Observações:Capa de brocura ilustrada com pormenor de um cartaz de András Sántha.Antologia de ficções em prosa organizada e prefaciada por Casimiro de Brito.
Preço:18,00€

Referência:1724
Autor:FERREIRA, José Gomes
Título:IMITAÇÃO DOS DIAS. Diario Inventado
Descrição:Portugália Editora, Lisboa, 1966. In. 8.º de 193(1) págs. Br. Rubrica de posse no ante-rosto.
Observações:Primeira edição.
Preço:25,00€