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ÁRVORE DE NATAL

em Literatura Portuguesa

Referência:
14952

Autor:
FERRO, António

Palavras chave:
sem palavras chave

Ano de Edição:
1920

40,00€


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Título:
ÁRVORE DE NATAL
Descrição:

Portugália Editora, Lisboa, 1920. In. 8.º de 124-(2) págs. Brochado.
Capa com bonita ilustração figurativa, muito modernista, de Jorge Barradas. Livro muito invulgar impresso em papel de linho de excelente qualidade. Assinatura de posse no frontispício e na capa de brochura anterior.


Primeira e única edição deste belo livro.

Observações:

A obra abre com poemas com cariz religiosa, sob o capítulo "Jerusalêm", em torno de temas católicos , incluindo a "Virgem Maria", "Sermão da Montanha", "Canção de Madalena", a "Ressurreição" e "Imitação de Christo". Seguem-se oito poemas no capítulo  "Abdicação", versando a epifania, a catedral, a religiosa portuguesa Soror Mariana e a Nossa Senhora do Poente. Seguem-se novamente oito poemas como título "Relíquias" ,outros nove poemas  em "Ternura" e por fim "Aladino" com seis poemas incluindo entre outros, "Scheherezade", "Sevilha", "Cabinda" e "Opio".

 

António [Joaquim Tavares] Ferro (Lisboa, 1895 - 1956) foi um escritor, jornalista e político português. Sob o Estado Novo, António Ferro abraçou a carreira política, tendo dirigido o Secretariado da Propaganda Nacional (SPN) desde a sua criação por Salazar, em 1933, até 1949. É sua a formulação doutrinária, a partir de 1932, da chamada Política do Espírito, nome que teve em Portugal a política de fomento cultural e de propaganda do regime. Depois de em 1933 ter publicado um livro de entrevistas com o ditador (Salazar, o Homem e a Obra), este chamou-o para seu próximo colaborador com as funções simultâneas de chefe da propaganda e de responsável pelo sector cultural. Com apenas 19 anos foi editor da revista Orpheu, responsabilidade para que foi escolhido por Fernando Pessoa precisamente por ser ainda menor. Foi jornalista nos diários O Jornal 1915 (dirigido por Boavida Portugal e no qual também colaborou Fernando Pessoa), O Século e Diário de Notícias, dirigiu a revista Ilustração Portugueza e fundou ainda a revista Panorama. Em 1921 publicou o manifesto modernista Nós. Simpatizante do fascismo, fascinado por Benito Mussolini e pelos regimes autoritários da época, foi ele quem sugeriu a Salazar a criação de um organismo que fizesse propaganda aos feitos do regime. Esse organismo chamou-se Secretariado de Propaganda Nacional até ao final da II Guerra Mundial, quando passou a chamar-se Secretariado Nacional de Informação (SNI). Ferro dirigiu o organismo até 1949, quando partiu para a legação portuguesa em Berna. Esteve ligado às áreas do espectáculo, jornalismo, turismo e às actividades culturais em geral. Foi comissário-geral das exposições internacionais de Paris (1935) e de Nova Iorque (1938), fundador do Museu de Arte Popular, do Grupo de Bailado Verde Gaio e presidente da Emissora Nacional (1941). Como era um homem de cultura e de espírito, Ferro serviu-se do organismo criado para defender e divulgar alguns dos artistas mais arrojados do seu tempo. Travou lutas com os conservadores do regime em defesa da arte moderna. António Ferro foi casado com a poetisa Fernanda de Castro, pai do escritor António Quadros e avô da escritora Rita Ferro.

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