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ASSASSINOS DA BEIRA. Novos apontamentos para a História Contemporânea

em Monografias & regionalismo

Referência:
15052

Autor:
CARVALHO, Joaquim Martins de

Palavras chave:
Beira | Guerra | Liberalismo | Polémica | Polícia | Primeiras edições

Ano de Edição:
1890

90,00€


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Título:
ASSASSINOS DA BEIRA. Novos apontamentos para a História Contemporânea
Descrição:

Imprensa da Universidade, Coimbra, 1890. In-8.º de VII-359 págs. Encadernação meia francesa com cantos, em pele vermelha. Dizeres e os ornatos vegetalistas gravados a ouro na lombada, em casas abertas. O exemplar apresenta aparo à cabeça e ligeirissíma acidez própria da qualidade do papel. Conserva a original capa de brochura anterior.

Encontra-se encadernado junto, no final, o muito raro processo judicial original O JULGAMENTO DE JOÃO BRANDÃO (de Midões) nos dias 31 de Maio, 1, 2 e 3 de Junho de 1869 na Comarca de Taboa. Typographia Universal, Lisboa, 1869. In-8º de 48 págs.

Edição original bastante INVULGAR, sendo nestas condições, PEÇA DE COLECÇÃO.

Observações:

Importante obra, talvez a mais destacada de toda a bibliografia desta temática dos conturbados tempos das lutas miguelistas e sobre as guerrilhas da Beira no Séc. XIX, entre as quais a de João Brandão.

"Aqui se conta o assassínio dum sapateiro próximo da igreja, ou capela de S.Pedro; a morte do padre António José Torres, quando num dia de festa punha luminárias nas janelas de sua casa; o apunhalamento junto da fonte da Bica, durante a feira do Mont'Alto de 1837, do tendeiro Joaquim Pereira Novo e, finalmente, o espancamento de Manuel Carvalho de Brito."

Joaquim Martins de Carvalho (1822-1898) nasceu em Coimbra, frequentou aulas de latim nos jesuítas, fez parte do movimento da "Maria da Fonte" (1846), tendo por isso sido preso e levado para o Limoeiro em Lisboa. Foi um notável jornalista, talvez o mais admirável do seu tempo, colaborou no Liberal do Mondego, Observador (de que, posteriormente, foi proprietário) e principalmente nesse incontornável jornal, O Conimbricense Não tendo ele sido verdadeiramente um escritor, na acepção estilística do termo, foi um jornalista ardoroso e intemerato, arrostando tão corajosamente os perigos como afrontava sobranceiramente chufas e arruaças, em luta permanente contra tudo e contra todos pelo Progresso, pela Ordem e pela Verdade.

 

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