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DA PULHICE DO HOMO SAPIENS Da Monarquia de vigaristas pela República de bandidos – à Ditadura de papa

em Política & Salazarismo

Referência:
15368

Autor:
DELGADO, Humberto

Palavras chave:
Ditadura | Fascismo | História | Salazar

Ano de Edição:
1933

32,00€


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Título:
DA PULHICE DO HOMO SAPIENS Da Monarquia de vigaristas pela República de bandidos – à Ditadura de papa
Descrição:

Casa Ventura Abrantes – Livraria Depositária, Lisboa, 1933. In-8º de 272 págs. Brochado com a capacom ligeiro empoeiramento, apresentando todos os cadernos por abrir.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

 

Observações:

"Obra violenta na expressão de sentimentos, impiedosa na apreciação dos homens, destemperada no uso das palavras, é o desabafo público de um homem que confessa ter péssima impressão da humanidade em geral, vivendo num estado de “irritabilidade pela mentalidade da maioria do meu semelhante, ao ver que a víscera comanditária de quasi todos eles, desde os da extrema direita aos da extrema esquerda, é o estomago, e ao convencer-me que o seu órgão de pensamento é a língua ...”


Livro de Humberto Delgado (1906-1965) escrito quando António de Oliveira Salazar fazia aprovar a Constituição de 1933 que pautava o início do regime. Neste livro, o autor, então entusiasta do Estado Novo durante alguns anos, criticava os opositores à mudança que estava em curso e elogiava o “Grande Homem” que instaurava o regime ditatorial contra o qual viria a lutar e tece rasgados elogios a Salazar e à ditadura. O autor, socorrendo-se de uma linguagem cáustica e interpretando o estado da sociedade e da política portuguesa de novecentos, traça um quadro em que ressaltam as grandes dificuldades de Portugal nos anos que antecederam o final da Monarquia, e criticando, de igual forma, os homens da República e a sua actuação após o 5 de Outubro. No entanto, exprime ainda o seu descontentamento a respeito de certas práticas da Ditadura que se instala após o Golpe de 1926, porém, a sua visão geral desta é favorável. Não se inibe de contradizer de forma colérica e aviltante os detratores ideológicos de Salazar e do Estado Novo, personalidade que descreve como se disse atrás como o «Grande Homem». Trata-se, em suma, de uma apreciação documentada dos homens, cujos nomes são mencionados, e da política, cujos vícios são expostos, revelando igualmente uma faceta intempestiva e mordaz deste autor, célebre figura das lides políticas em Portugal.

 

 

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