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ENTRE RIO E MAR . Poesia

em Literatura Portuguesa

Referência:
15393

Autor:
COUTO, Ribeiro

Palavras chave:
Brasil | Literatura Brasileira | Literatura portuguesa | Modernismo | Poesia | Poesia Brasileira

Ano de Edição:
1952

20,00€


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Título:
ENTRE RIO E MAR . Poesia
Descrição:

Livros do Brasil, Lisboa, 1952. In-8º de 140 págs. Brochado. Carimbo de posse de Paulo Quintela, com data de aquisição manuscrita pelo seu punho. Capas de brochura com raros picos de acidez.
MUITO BOM EXEMPLAR, muito bem conservado e estimado.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Livro de poesia que é uma espécie de roteiro poético português com abordagens a várias cidades (Lsboa, Sintra, Estoril, São Domingis de Rana, Póvoa de SAnta Íria, Carcavelos, Estoril, Covilhã, Coimbra, Aveiro, Sesimbra, Portinho da Arrábida, Vila Franca de Xira, etc ...) , no qual o poeta se refere a Santos, sua terra natal onde declara que foi "... escrito e vivido no meigo país ...".


Nascido no Brasil em 1898, Ribeiro Couto passou a viver em Lisboa no período de 1942 a 1946 tendo-se mudado para a Jugoslávia no ano seguinte onde foi Ministro Plenipotenciário. Residiu em Belgrado de 1952 até 1963, onde foi embaixador, tendo nesses onze anos, publicado nove livros: Entre o Mar e o Rio, poesias (1952); Barro do Município, crónicas (1956); Dois Retratos de Manuel Bandeira, ensaio (1960); Sentimento Lusitano, ensaio (1960); Histórias de Cidade Grande, contos (1960); Poemas Reunidos (1960); Longe, poesia (1961). Veio a falecer em 1963 vítima de enfarte fulminante.

 

Cantiga do avô português


O meu avô foi à caça
Na serra do Cubatão.
Mas, ano vem, ano passa,
Nunca volta do sertão.

Dizem que os índios são bravos.
Nem sempre as índias também!
Meu avô levou escravos
Com redes que embalam bem.

O bafo das noites quentes
Faz pensar noutros Brasis
Em que andam nossos parentes
Com outras índias gentis.

"A caça, que tempo dura?",
A minha mãe perguntei.
"Vai até a sepultura,
Porque é serviço de El-Rei.

 

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