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JOÃO FRANCO E O SEU TEMPO e comentários livres às cartas D'El Rei D. Carlos

em História geral

Referência:
14980

Autor:
MARTINS, Rocha

Palavras chave:
D. Carlos | Monarquia | Polémica | Política | Revolução

Ano de Edição:
sem ano de edição definido

60,00€


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Título:
JOÃO FRANCO E O SEU TEMPO e comentários livres às cartas D'El Rei D. Carlos
Descrição:

Edição do Auctor, Lisboa, In-8.º de 524 págs. Encadernação meia inglesa em estopa, com dizeres dourados na lombada, sobre rótulo vermelho. Conserva capas de brochura.
Exemplar aparado.
Ilustrado ao longo do texto.

Observações:

Diz-nos o autor logo ao abrir do livro:
"Sem o aparecimento retumbante das «Cartas de El-Rei D. Carlos I a João Franco Castelo Branco, seu ultimo Presidente do Conselho", êste livro seguiria a rota dos seus outros irmãos, nos quais, em desbrincado estilo, sujeitos aos pecados dos escritores contemporaneos dos factos, ao tracejarem-nos, mas num fundo de sinceridade, bem do meu temperamento, tenho procurado legar ao historiador futuro uma herança de burgaus para alicerçar melhores pedras, mais polidas alvenarias e relevos de lavores na obra definitiva - se é difinitiva alguma vez a História - relativa aos ultimos e agitados desassete anos da vida portuguesa (...) . A presente obra, porém, recebeu vasto refundimento em virtude das «Cartas» surtas, quando ia no fim aquela primitiva publicação, como se quisessem corroborar o que ali se talhara pois traziam documentação insófismavel à narrativa onde se recortava a figura do Rei. Traçara-a eu, segundo as descrições, as anedoctas, os papeis do Estado, a im-prensa, as notas pessoais dos seus servidores, desde os moços dos Paços Reais à alta nobreza, destacara-a clara, com seus habitos, valores e imperfeições - porque era humana - baseando-me até nas campanhas de seus adversarios, bem aprendidas e analisadas; fincando-me em trechos de conversa, em palavras molhadas de lagrimas ou sacudidas de rancores, nas confidencias dos intimos, nas elucidações requeridas àqueles que se sumiram, após Ele, no espesso e revolto pó das Instituições derrocadas. Ouvi muita gente, monarquicos e republicanos, revolucionarios e estadistas e o homem de singular destino, o conselheiro intimo do soberano ...".

 

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