em Ultramar & Brasiliana - HISTÓRIA
Referência:
15327
Autor:
AAVV
Palavras chave:
Etnografia | Fotografia | Literatura Ultramarina
Ano de Edição:
1956
Edições SNI, Lisboa, 1956. In-4º de 142 ff inumeradas e 3 folhas desdobráveis. Revestido de encadernação editorial, com sobrecapa ilustrada em papel (com sinais de ligeiro desgaste próprio dos movimentos de arrumar na estante) com pequenos rasgos de manuseamento; miolo muito limpo e impecável.
Direcção gráfica do pintor Manuel Lapa. Execução pela Oficina Gráfica, Lda., Neogravura, Lda. e Litografia Nacional. Edição de grande apuro gráfico profusamente ilustrada a cores e negro, com reproduções fotográficas, ilustrações e mapas, alguns desdobráveis. Álbum evocativo da Exposição do Mundo Português, de grande qualidade artística, impresso sobre vários tipos de papel, couché, vegetal, cartolina. Separadores de cada secção com texto a duas colunas. Gravuras a cores sobre papel couché, colado sobre as folhas de texto, reproduzindo iluminuras do Apocalipse do Lorvão, pormenores do Atlas de Lopo Homem, retratos de Vice-Reis da Índia, pormenores dos painéis de S. Vicente, Tapeçarias de D. João de Castro, do Livro de Horas de D. Manuel, Imagens populares de Nossa Senhora e embarcações típicas de diversas regiões. Gravuras a preto e branco documentando exaustivamente todos os espaços da Exposição, as peças artísticas que os integravam e a respectiva decoração. As folhas desdobráveis reproduzem a sépia uma obra de pintura inspirada nos painéis de S. Vicente da autoria de Martins Barata e uma planta a cores de todo o recinto da Exposição.
A edição é dedicada aos filhos dos que viram a Exposição e às memórias do Engenheiro Duarte Pacheco e do Arquitecto Cottinelli Telmo.
Raro.
Prefácio de Eduardo Brazão do SNI, discursos proferidos na cerimónia de inauguração, a 23 de Junho de 1940, por Duarte Pacheco, Ministro das Obras Públicas e Comunicações e por Augusto de Castro, Comissário Geral da Exposição. Obra de elevado valor artístico, destinada a reviver em 1956 o momento alto da consolidação do Estado Novo em 1940 e a contribuir para as comemorações dos 30 anos da chamada Revolução do 28 de Maio de 1926. Foi a data que assinala o zénite do regime de Salazar, perfeitamente consolidado, sem oposição e sem inimigos externos, situação que iria mudar em pouco tempo.
Álbum evocativo da «Exposição do Mundo Português», realizada em 1940, comemorativa dos centenários portugueses, oito séculos de independência nacional (1140) e três séculos da restau-ração da indepen-dência de Portugal (1640), oportunidade por excelência para demonstrar o trabalho sólido de restruturação do país, em plena Segunda Guerra Mundial. O Mundo Português: Imagens de uma Exposição Histórica é uma viagem no tempo até à Lisboa de 1940. Gustavo de Matos Sequeira abre, neste fantástico álbum, as portas de um dos acontecimentos de maior destaque do Estado Novo, a grande Exposição do Mundo Português. A data do duplo centenário exaltava o passado glorioso do país, comemorando os oito séculos depois de 1140, data entendida como a da independência nacional, e os três séculos passados sobre a Restauração da Independência (1640). Numa Europa em plena II Guerra Mundial, este evento associaria um maior simbolismo, como forma de demonstrar ao povo que o Portugal neutral se encontrava em paz e próspero. Este exemplar, com encadernação editorial e sobrecapa ilustrada, encontra-se profusamente ilustrad com gravuras de alguns dos objetos e edifícios que marcaram a mostra. Muitos dos elementos pensados e construídos para o efeito mantêm-se hoje como elementos de destaque da paisagem urbana lisboeta, como o Padrão dos Descobrimentos ou o jardim do Império. Inclui um prefácio de Eduardo Brazão do Secretariado Nacional de Informação e os discursos proferidos por Duarte Pacheco, Ministro das Obras Públicas e Comunicações e por Augusto de Castro, Comissário-Geral da Exposição na cerimónia de inauguração da exposição. O autor compôs esta obra com o intuito de mostrar às gerações mais novas o grande evento nacional, registando-o na memória daqueles que não o puderam viver.
O texto de Gustavo de Matos Sequeira, prestigiado homem da letras, transporta-nos a um dos acontecimentos de maior relevo do regime ditatorial do Estado Novo, a grande Exposição do Mundo Português. Numa Europa em plena II Guerra Mundial, este evento eminentemente simbólico, procurava demonstrar ao povo que o Portugal neutral se encontrava em paz e era próspero.
Através da lente dos mais prestigiados fotógrafos, entre os quais Amadeu Ferrari, Carvalho Henriques, Fernando Vicente, Horácio Novais, João Martins e Mário Novais, somos levados ao âmago deste grande evento cultural e propagandístico.
Inclui um prefácio de Eduardo Brazão do Secretariado Nacional de Informação e os discursos proferidos por Duarte Pacheco, Ministro das Obras Públicas e Comunicações e por Augusto de Castro, Comissário-Geral da Exposição na cerimónia de inauguração da exposição.