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OBRAS DO CONDE DE MONSARAZ. (Vol I e II). Catharina d'Athayde - Grande Marquez - Lenda do Jesuitismo. Do ultimo romantico. Páginas soltas. Severo Torell.

em Literatura Portuguesa

Título:
OBRAS DO CONDE DE MONSARAZ. (Vol I e II). Catharina d'Athayde - Grande Marquez - Lenda do Jesuitismo. Do ultimo romantico. Páginas soltas. Severo Torell.
Descrição:

Livraria Ferreira Editora, Lisboa, 1908. In 8º, 2 vols de com 208-IV & 261-XXIII-VII págs. respectivamente. Brochado. Segundo volume inteiramente por abrir e capas com ligeiros picos de acidez. Bons exemplares com miolo muito limpo.

Observações:

Da Enciclopédia online, destacamos o seguinte, por nos parecer de qualidade:


" ... Era considerado pelos seus contemporâneos um "homem encantador", gozando de "largo e aristocrático prestígio no meio mundano e político", que mantinha em Lisboa a sua "corte alentejana de artistas, um salão literário, uma vida larga, uma linda cabeça de aedo", levando uma vida simultaneamente de "palaciano e lavrador". Ao contrário da tradição poética nacional, "foi precisamente quando instalado num título e numa alta situação social que melhor revelou a emoção duma ardente vida interior. Macedo Papança, ao chegar a Lisboa, vindo de Reguengos, era um vate sorridente e aristocrático. Foi o Conde de Monsaraz que regressou ao drama da terra, à écloga da sua província, à alma das charnecas e dos montados, à viola do velho Brás e à graça matinal das azinhagas em flor. Foi na época dourada da sua existência que ele sentiu melhor a humilde gestação do povo, o divino crepúsculo dos horizontes de sobreiros e de giestas em que nascera. Foi então que nele surgiu o admirável poeta regional que ia criar o lirismo alentejano e lhe ia dar o lugar que lhe compete, de um dos clássicos da nossa poesia moderna, ao lado de Cesário Verde e de Gonçalves Crespo " . De entre as várias obras poéticas, destacam-se Crepusculares (Coimbra, 1876); Catharina de Athayde (1880); e Telas históricas (1882).

Monárquico convicto, com a implantação da República optou pelo exílio, partindo voluntariamente para Suíça e daí para a França, fixando-se em Paris. Doente, regressou a Lisboa no início de 1913, falecendo a 17 de Julho daquele ano, na véspera do seu 61.º aniversário. Foi sepultado na Figueira da Foz, terra natal da esposa.

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