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TRAGÉDIA DO SOL POSTO

em Literatura Portuguesa

Referência:
15466

Autor:
DUARTE, Afonso

Palavras chave:
Autógrafos | Ilustração | Literatura portuguesa | Modernismo | Poesia | Presença | Primeiras edições

Ano de Edição:
1914

70,00€


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Título:
TRAGÉDIA DO SOL POSTO
Descrição:

F. França Amado, oimbra, 1914. In-8º de (7) - 48 págs. Brochado e capa ilustrada por Correia Dias. Capas ligeiramente empoeiradas e com pequeneníssimos cortes marginais.

PRIMEIRA EDIÇÃO do segundo título publicado com uma expressiva dedicatória autógrafa.

Observações:

Colaborou nas revistas  Presença, Revista de Portugal, Atlântica, Contemporânea e Litoral, entre outras e foi fundador da revita Rajada. Na sua poesia predomina um certo gosto popular, inicialmente ligada ao saudosismo, e não se fixou em nenhuma escola literária, acompanhando poetas de diversos movimentos e renovando-se permanentemente. Autor de uma produção prosaica, poética, ensaística, pedagógica e etnográfica de uma complexidade e profunidade muito característica, a sua atividade decorre na 1.ª parte do séc. XX.Para a posteridade deixou um pedido: — ser “recordado como poeta”. Considerado um poeta original na lírica portuguesa do século XX.

Na opinião de António Miranda, " ... A sua obra poética acusa um permanente esforço de renovação, mantendo-se, todavia, fiel à inspiração entranhadamente portuguesa e tradicional, aos motivos da terra, da vida animal, do povo e da lide agrária, das crenças e mitos seculares, sempre rica de poder metafórico e alusivo, evoluiu, no entanto, progressivamente, para uma forma mais despojada e epigramática, e o ímpeto genesíaco, velado por uma religiosidade difusa e melancólica, que transborda nas primeiras obras, contém-se e interioriza-se, o tom torna-se mais cerebral e moralístico, até dar numa sabedoria desenganada e algo sarcástica ou num denso e sentencioso comentário profético do mundo contemporâneo ..:".

O Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, (vol. III, IBNL, 1994, p. 298 a 300) refere que " ... na vida deste grande Mestre (como era conhecido entre os que com ele conviveram) ocorreram duas circunstâncias menos favoráveis, que terão contribuído em parte para transmitir à sua fascinada visão das coisas e da vida traços de ironia e revolta, mas também de superior resignação, de que os seus aforismos poéticos da última fase são um eloquente exemplo: a doença (paralisia dos membros inferiores) de que nunca se recompôs completamente, e o inesperado e compulsivo afastamento do cargo de Professor, que exercia com um zelo e dedicação exemplares, por decisão de forças afectas ao regime, que lhe era adverso. Em 1932, foi afastado compulsivamente de todas as funções por razões políticas e ideológicas, sendo colocado no quadro de adidos e, quase de imediato, obrigado a apresentar a aposentação ...".

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