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Livros do mês: Novembro 2023
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Livros do mês: Novembro 2023

Foram localizados 101 resultados para: Novembro 2023

 

Referência:15266
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:LUUANDA
Descrição:

(Oficinas Gráficas ABC), Luanda, 1963. In-8º de 103-(3) págs. Brochado. Rúbrca de posse no ante-rosto.

PRIMEIRA E VALIOSA EDIÇÃO, impressa clandestinamente (?) e proibida de circular. RARO.

Observações:

Da "sábia e culta" wikipédia, obtemos a seguinte descrição: Luuanda é uma obra histórica, vista como um autêntico livro de rutura com a norma portuguesa na literatura angolana. Pelo seu cariz inovador, mereceu o reconhecimento geral e foi galardoado com dois importantes prémios - 1º Prémio D. Maria José Abrantes Mota Veiga, atribuído em Luanda em 1964, e o 1º Prémio do Grande Prémio da Novelística, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Escritores, em Lisboa, em 1965. A publicação do livro causou uma grande polémica e represálias na época salazarista. Luuanda é considerada pelo o presidente da Associação Portuguesa de Escritores (APE) José Manuel Mendes "Uma das obras, sem duvida, maiores da literatura portuguesa".

Preço:275,00€

Referência:15265
Autor:SADE, Marquês de
Título:A FILOSOFIA NA ALCOVA. Prefácios de David Mourão-Ferreira e Luiz Pacheco.
Descrição:

Lisboa, ediçoes Afrodite, 1966. In-8º de 215 págs. Brochado e adornado com 10 estampas impresas em separado, em papel couché. Edição cuidada. Capas com ligeira descoloração por acção solar directa. Tem colado na folha de ante-rosto um Aviso aos Srs Livreiros aconselhando-lhes o maior cuidado na venda do livro e interditando-o aos menores. INVULGAR.

Observações:

Tradução portuguesa deste clássico francês dos livros eróticos pela primeira pela primeira vez editado em Portugal e que levaria a julgamento as pessoas que colaboraram na sua edição e a posterior condenação. O livro considerado "pornográfico" teve uma edição de tiragem restrita.

Preço:45,00€

Referência:15264
Autor:SANCHO, José Dias
Título:A PAISAGEM A MULHER E O AMÔR nos versos de João Lúcio, Candido Guerreiro e Bernardo Soares
Descrição:

Livraria Aillaud e Bertrand,Lisboa, 1925. In-8º de 82-(2) págs. Brochado, ostentando uma dedicatória autógrafa de página inteira " ...ao meu ilustre homónimo José Dias Sanches ...", no frontspício. Falho de ante-rosto e capas empoeiradas.

Observações:

Curioso ensaio versando as temáticas do feminino que resultou duma conferência dada pelo autor e cuja influência da paisagem algarvia pode influir na escrita daqueles poetas.

Preço:18,00€

Referência:15263
Autor:CRUZ, José Ribeiro da
Título:NOTAS DE ETNOGRAFIA ANGOLANA
Descrição:

(Sociedade Industrial de Tipografia), Lisboa, 1940. In-8º de 182 págs. Brochado com ligeira falta de papel no pé da lombada, sem no entganto prejudicar a estrutura de suporte do livro. Rúbrica de posse no ante-rosto, que se repete no frontispício. Ricamente ilustrado com fotogravuras ao longo do texto de povoações Xingues, Kiocos, Lundas, Mussucos e Bangalas, e apresenta ainda quadros de dados antropométricos, sociais entre outra informação. Encerra mapas desdobráveis das variantes linguísticas da língua Ganguela, nomeadamente a "Chave da Língua Kimbundo" acompanhada das listas de termos nos seus vários dialectos.

Observações:

O índice encontra-se descrito segundo a ordem: ORIGEM DOS POVOS BANTU , OS POVOS DE ANGOLA , DADOS ANTROPOLÓGICOS (Steatopigia, cumprimento dos seios, avental vulvar e outras características somáticas) e USOS E COSTUMES: 

- Organização social
- Organização política
- Religião
- Regime de propriedade
- Justiça
- Penalidades
- Servidão familiar
- Circuncisão
- A puberdade feminina
- A seta de cupido
- Alambamento
- Esponsais
- Nascimento
- Baptizado
- Cumprimentos
- Mutopa
- Dança
- Falecimento
- Habitação
- Alimentação
- Bebidas
- Caça
- A queimada no sertão !
- Pesca
- Vestuário
- Cuidados de asseios com o corpo
- Adornos
- Penteados
- Limagem de dentes
- Tatuagem
- Arte e indústria
- Medicina
- Kimbanda
- Música e canto
- Mudança de nomes
- Desconfiança do indígena
- Alcunhas
- Orientação
- Telégrafo indígena
- Viagens dos indígenas
- Noções do tempo
- Elementos de linguagem
- Alfabeto, seus caracteres - Fonética
- A chave do Kimbundo
- Notas sobre as 10 classes
- Relação genitiva
- Quadro linguístico comparativo dos povos do Distrito do Cuanza-Sul circunscrição de Camaxilo Ganguelas 

Preço:45,00€

Referência:15262
Autor:HODGES, G(eorge) Lloyd
Título:NARRATIVE OF THE EXPEDITION TO PORTUGAL IN 1832 under the orders of His Imperial Magesty Dom Pedro Duke of Braganza, by ...
Descrição:

James Frser, London, 1833. In 4º de dois volumes com XIII-(1)-333-(3) e 384 págs. respectivamente. Encadernação coeva, cartonada com papel fantasia da época, mas com a lombada refeita, em tela castanha, com rótulos de pele preta dourados na lombada. Ilustrado com um mapa desdobrável de grandes dimensões, representando a cidade do Porto e arredores, indicando os movimentos militares nos limites da cidade. Ocasional foxing, mais acentuado no frontspício do primeiro volume.

Obra RARA no mercado e considerada uma das fontes de informação do período da Guerra Civil de 1832-1833, relatada em primeira mão e escrita por um dos seus intervenientes.

Duarte Sousa, 350.

Observações:

De elevado interesse para a história do Cerco do Porto, que decorreu entre 1832 e 1833, cujos relatos e crónicas sobre o Cerco do Porto, constituem uma parte importante na historiografia nacional, defendendo diferentes pontos de vista. Dentro dos aspectos gerais do Cerco do Porto e das Guerras Liberais, as memórias das quase desaparecidas estruturas que foram as fortificações levantadas tanto do lado liberal como do lado miguelista, permitiram a D. Pedro e ao seu pequeno exército, fortificar-se dentro desta cidade, resistir um ano, enfrentando o exército miguelista, dez vezes superior. Estas estruturas, foram descritas em memórias esquecidas de velhos documentos manuscritos e impressos. Os relatos e crónicas sobre o Cerco do Porto, entre 1832 e 1833 constituem uma parte importante na historiografia nacional, defendendo diferentes pontos de vista.

Preço:400,00€

Referência:15261
Autor:FERREIRA, José Gomes
Título:AVENTURAS MARAVILHOSAS DE JOÃO SEM MEDO
Descrição:

Portugália, Lisboa, 1963. in-8º de 254-(10) págs. Brochado com as capas ilustradas pr Cãmara Leme. Exemplar estimado com todos os cadernos por abrir.

PRIMEIRA EDIÇÃO em livro, trinta anos depois de ter sido publicada num jornal infantil.

Observações:

José Gomes Ferreira (1900-1985) poeta e ficcionista, foi um lutador antifascista. Apesar de ter publicado o seu primeiro livro com 17 anos de idade com o título Lírios do Monte, JGF começa em 1931 a sua longa carreira de «poeta militante», militante da poesia total, «misto de cavaleiro andante, profeta, jogral, vate, bardo, jornalista, comentador à guitarra de grandes e horríveis crimes», como ele próprio se qualificou. Sob a aparência de um (falso) conto infantil esconde-se uma belíssima e divertida escrita, estando longe de ser um livro para crianças. O livro foi escrito na fase emergente da ditadura fascista (1933), quando foi publicado sob a forma de folhetim e, depois, com alterações em pleno período negro e decadente do salazarismo, em 1963. Neste contexto, a sua aparência de ingénuo conto infantil terá enganado certamente a censura do regime como se pode ler no final com esta NOTA. — A matéria-prima desta narrativa, agora totalmente refundida, foi publicada pelo autor com o pseudónimo de 0 Avô do Cachimbo num jornal de Lisboa, O Sr. Doutor, em 1933, com desenhos de Ofélia Marques.

Preço:35,00€

Referência:15260
Autor:OLIVEIRA, Carlos de
Título:UMA ABELHA NA CHUVA
Descrição:

Coimbra Editora, Coimbra, 1953. In-8º de 211-(1) págs. Brochado com a capa anterior ilustrada por Victor Palla, apresenta ligeiro e insignificante defeito na cabeça da lombada, sem perda de papel.

INVULGAR PRIMEIRA EDIÇÃO deste apreciado livro de Carlos de Oliveira e também um dos mais representativos romances de referência para o século XX português. Conheceu sucessivas edições revistas até 1981, ano da sua morte. Foi ainda, em 1971, objecto de um notável filme de Fernando Lopes.

 

Observações:

"... Pelas cinco horas duma tarde invernosa de outubro, certo viajante entrou em Corgos, a pé, depois da árdua jornada que o trouxera da aldeia do Montouro, por maus caminhos, ao pavimento calcetado e seguro da vila: um homem gordo, baixo, de passso molengão; samarra com gola de raposa; chapéu escuro, de aba larga, ao velho uso; a camisa apertada, sem gravata, não desfazia no esmero geral visível em tudo, das mãos limpas à barba bem escanhoada; é verdade que as botas de meio cano vinham de todo enlameadas, mas via-se que não era hábito do viajante andar por barrocais; preocupava-o a terriça, batia os pés com impaciência no empedrado.

Tinha o seu quê de invulgar: o peso do tronco roliço arqueava-lhe as pernas, fazia-o bambolear como os patos: dava a impressão de aluir a cada passo.

A respiração alterosa dificultava-lhe a marcha.

Mesmo assim galgara duas léguas de barrancos, lama, invernia.

Grave assunto o trouxera decerto, penando nos atalhos gandareses, por aquele tempo desabrido. ..."

O casamento de Álvaro e Maria dos Prazeres é infeliz, como tantos outros que se eternizavam no Portugal medíocre de Salazar. As fidalguias viviam de aparências, a fingir e a calar para manter o património intacto. Todavia, o romance “Uma abelha na chuva” de 1953, faz  o amor nascer entre uma criada e um motorista, à margem das regras sociais.

 

 

Preço:70,00€

Referência:15259
Autor:QUENTAL, Antero de
Título:ZARA. Edição polyglotta.
Descrição:

Imprensa Nacional, Lisboa, 1894. In-8º  de (15)-89-(7) págs. Encadernação moderna, meia francesa com cantos, em pele grenat, com dizeres dourados na lombada. Conserva capas de brochura e encontra-se inteiramente por aparar

Obra numerada pertencente a uma edição cuja tiragem foi de 60 exemplares, impresso sobre papel de linho azul, com grandes margens desencontradas. Belo exemplar, de colecção.

Observações:

Texto preliminar de Joaquim de Araújo, o organizador do livro a título de homenagem póstuma a Antero, cujo labor editorial foi custeado pelo bibliófilo Carvalho Monteiro (Monteiro dos Milhões, como era conhecido). Ainda segundo Joaquim de Araújo, trata-se da “mais formosa Antologia de versões que uma poesia portuguesa tem conquistado”, explicando a dívida de gratidão contraída desde quando o poeta compusera, a seu pedido, os versos que seriam a inscrição tumular da irmã, a Zara aludida; e integra as traduções, quase todas para o efeito, de, entre outros (e num total de dezenas), Wilhelm Storck, Alfredo Testoni, Joseph Bénoliel, Curros Enriques e Edgar Prestage.

Preço:150,00€

reservado Sugerir

Referência:15258
Autor:AAVV
Título:A AFIXAÇÃO PROIBIDA: Primeira Comunicação; Um Gato Partiu à Aventura; Palaguín; Mãototem; As Cinco Letras em Vidro; Concreção de Saturno.
Descrição:

(Imprensa Libânio da Silva, Contraponto, Lisboa, 1953). In-4º de 8 págs. inumeradas+ 6 folhas impressas em extra-texto. Conjunto albergado numa caixa-estojo em chagrin preto, decorada com filetes simples gravados a pigmento verde e amarelo nas pastas, exteriores e interiores. Capas com raro foxing e ligeira acidez marginal, miolo impecável. Preserva a muito rara folha volante dactiloescrita e rubricada pelo punho de Luiz Pacheco. Espécie bibliográfica numerada de uma tiragem limitada de 250 exemplares.

PEÇA DE COLECÇÃO e uma das obras bastante recuadas no tempo e essenciais do surrealismo português. MUITO RARO.

Observações:

Luiz Pacheco deu a lume este manifesto do grupo dissidente, A Afixação Proibida, com colaboração de Pedro Oom, de Lisboa, de Cesariny e de Risques Pereira, com desenho de Cruzeiro Seixas, orientação gráfica e capa por Paulo Guilherme. Foi distribuído no ano seguinte à publicação de estreia na Contraponto Isso ontem único de António MAria Lisboa. A Afixação Proibida constituiu a primeira fricção nas relações entre Luiz Pacheco e os membros do grupo, logo Mário Cesariny, pois em nota editorial, em extra-texto intitulado “Rompimento Inaugural”, o responsável pela edição desvincula-se dela, apresentando o seguinte texto:

"A BEM DA VERDADE deve dizer-se que os Srs. CARLOS EURICO DA COSTA, HENRIQUE RISQUES PEREIRA, FERNANDO ALVES DOS SANTOS, PEDRO OOM, MÁRIO HENRIQUE LEIRIA e ARTUR DO CRUZEIRO SEIXAS (este ausente em África) não tomaram conhecimento prévio do texto histórico que acompanha nas lombadas «A AFIXAÇÃO PROIBIDA" (o que aliás foi vulgar nos anteriores manifestos colectivos surrealistas).

O dito texto é totalmente da autoria dos Srs. ANTÓNIO MARIA LISBOA e MÁRIO CESARINY DE VASCONCELIOS, conforme originais manuscritos em poder da tipografia, os únicos que possuíam como antigos e já agora sós membros do Grupo Surrealista de Lisboa, autoridade moral para o fazer. Se os Srs. Costa, Pereira, Santos, Oom, Leiria renegaram ou não a sua obra deles, se tinham obra para renegar, se comem sopa ou comem bifes, isso é lá com eles e com quem sabe ou parece saber tanto das suas vidas. O organizador da presente edição d' "A Afixação Proibida", Sr. Luiz Pacheco, nada tem a ver com tais temas, nunca se disse surrealista (e praza a Deus que nunca o seja) e desde logo considerou o dito texto vulnerável, muito vulnerável - por unilateral (e faccioso). Mas deram-lho para publicar e publicou, como era da sua obrigação.

Entretanto, repele todas as ameaças, pressões, chantagens e mais porcarias com que por alguns dos atrás mencionados indivíduos (excepção feita para ANTÓNIO MARIA LISBOA, cuja posição um decoro mínimo OBRIGA A RESPEITAR - ouviram senhores? sois capazes disso?) tem sido assediado nos últimos dias, atitude de uma falta de humor ou de heroísmo, incompreensíveis em tipos que pareciam trazer à vida portuguesa uma mensagem do maior desassombro poético.

Lisboa, 8 de Setembro de 1953, aqui ou em qualquer parte,

SAÚDE E BICHAS
(a) LUIZ PACHECO"

 

INDISPONÍVEL

Preço:0,00€

Referência:15257
Autor:QUEIROZ, Eça de
Título:ALMANACH ENCYCLOPEDICO. [Para 1896 (e 1897)] Com um extenso prefacio por Eça de Queiroz.
Descrição:

Livraria de Antonio Maria Pereira. 1895 (e 1896). In-8.° de dois volumes com XLV-(1)-385 págs. e LV-(3)-348-(6) págs. Encadernação coeva meia francesa em pele vermelha, com ferros secos nas pastas e dizeres dourados na lombada sobre pele preta. Profusamente ilustrado. Papel ligeiramente amarelecido próprio da sua qualidade intrínseca sob acção do tempo, ausente (?) de capas de brochura.

Invulgar.

Observações:

Almanques muito curiosos e especialmente estimados pela extensa colaboração queirosiana que na totalidade da obra, ocupa cerca de uma centena de páginas.

Preço:75,00€

Referência:15256
Autor:SÁ-CARNEIRO, Mário de & CABREIRA JÚNIOR, Tomaz
Título:AMIZADE. Peça original em 3 actos.
Descrição:

Editor Arnaldo Bordalo, Lisboa, 1912. In-8º de 44-(4) págs. Encadernação meia inglesa em pele verde com rótulo gravado a ouro e ferros secos na pasta anterior.

PRIMEIRA EDIÇÃO desta rara obra da bibliografia de Mário de Sá-Carneiro.

Observações:
Preço:495,00€

Referência:15255
Autor:PESSANHA, Camilo
Título:CHINA (Estudos e traduções) por ...
Descrição:

Agência Geral das Colónias, Lisboa, 1944. In- 8º de 130 – (3) págs. Encadernação inteira de pele vermelha com cercadura dourada nas pastas e dizeres, também dourados, na lombada. Conserva as capas de brochura. ligeiro aparo à cabeça.

PRIMEIRA EDIÇÃO

Observações:

Camilo Pessanha é um dos maiores poetas da modernidade portuguesa, essencialmente simbolista, sendo uma referência essencial da poesia contemporânea. O fascínio de Pessanha pelo Oriente e pela China em particular é testemunhada aqui com a reunião do conjunto de estudos e ensaios sobre a civilização, literatura e cultura chinesas. Foram aqui reunidas a tradução das oito elegias chinesas, que remontam à dinastia Ming, publicadas no periódico macaense O Progresso e, ainda, a tradução de alguns provérbios chineses.

Preço:70,00€

Referência:15254
Autor:TORGA, Miguel
Título:A TERCEIRA VOZ
Descrição:

Edição do autor, (Oficinas da Atlântida, Coimbra) 1934. In-8º de 42-(2) págs. Brochado. Apresenta um defeito no pé da lombada com falta de papel pelo que se recomenda uma encadernação. Miolo em excelente estado, impresso sobre papel de gramagem superior, tipo cartolina. Apresenta um retrato de António Madeira (Branquinho da Fonseca).

Primeira edição, MUITO RARA, de uma das primeiras e mais valiosas obras do autor, a segunda em prosa e a primeira que adopta o nome MIGUEL TORGA.

Observações:

No prefácio da obra o autor apresenta o abandono do seu verdadeiro nome, terminando " ... Ficas tu, Miguel Torga, mas não me chames Judas, porque só para efeitos legais (já que o auto tem de abrir com todas as cerimónias do estilo) eu me resigno a ser aquele que, cheio de remorsos, se enforcou numa figueira e, dela pendente, jaz, ad aeternum, morto, comido dos bichos e com a língua de fora ... ADOLPHO ROCHA."

Preço:875,00€

Referência:15253
Autor:COSTA, F. A. Pereira da
Título:DOLMINS OU ANTAS DE PORTUGAL. Noções sobre o Estado Prehistórico da Terra e do Homem seguidas de Descrição de alguns Dolmens ou Antas de Portugal.
Descrição:

Tipografia da Academia, Lisboa, 1868. In-4º de VIII-97 págs. Encadernação moderna meia inglesa em pele mosqueada com rótulo de pele vermelha na lombada. Guardas em papel fantasia, igual à das pastas. Belo exemplar, falo de capas de brochura. Apresenta as três belíssimas folhas desdobráveis litografadas (impressas pelas célebres oficinas Lithográphicas da Comissão Geológica de Portugal) com exemplos de algumas Antas nacionais e espólio lítico nelas recolhidas. Carimbo de posse, a óleo, de extinta biblioteca pública da Noruega.

Belíssimo exemplar desta obra de referência da arquitectura megalítica portuguesa.

Observações:

Edição bilingue com mancha tipográfica disposta em duas colunas, lado-a-lado com ambos os idiomas francês e português, Trata-se, segundo cremos, da primeira obra inteiramente dedicado ao estudo arqueológico das Antas conhecidas desde 1734 (cerca de trezentas unidades arqueológicas deste tipo), apresentadas por Affonso da Madre de Deus Guerreiro, numa relação enviada para a conferência realizada na Academia de História Portuguesa, relação esta nunca impressa. Já no ano anterior de 1733, Martinho de Mendonça e Pina tinha apresentado à mesma Academia uma conferência referindo-se unicamente sobre a origem da designação de Anta, nada mais. Portanto, cremos estar presente da primeira obra unicamente dedicada ao estudo de Antas dispersas pelo território português continental. Descreve exaustivamente as estruturas e o espólio de 44 antas exploradas, centrando-se especialmente na zona do Alentejo.

A designação Dolmin, o autor justifica ter ido buscar a palavra empregue pelo poeta Filinto Elísio numa estrofe das suas Obras Completas.

Preço:85,00€

Referência:15252
Autor:FERREIRA, Vergílio
Título:ONDE TUDO FOI MORRENDO
Descrição:

Coimbra Editora, Ldª, Coimbra, 1944. In-8º de (8)-436-(2) págs. Encadernado meia ingelsa em chagrin castanho, com dizeres dourados na lombada. Conserva as capas de brochura (um pouco manuseadas), preservando as badanas impressas e encontra-se todo intacto, isto é, por aparar. Miolo em excelente estado. Inserido na Colecção "Novos Prosadores". Capa de brochura ilustrada por Regina Kasprzykowski.

Primeira e muito rara edição do segundo livro do autor, apreendido pela PIDE.

Laureano Barros, 2203

Observações:
Preço:300,00€

Referência:15251
Autor:ALMEIDA GARRETT, J. B.
Título:A ILLUSTRAÇÃO: Jornal Universal
Descrição:

Imprensa Nacional, Lisboa, 1845-1846. In-fólio de dois volumes com 208 e 108 págs. respectivamente encadernados num só volume, nº1 (vol. I, abril 1845) a nº 6 (vol. II, Setembro 1846), num total de 18 números. Ricamente ilustrado com xilogravuras representando imensas paisagens, promenores de cidades e monumentos nacionais, entre muitos outros aspectos, personagens ilustres, etc ... Encadernação coeva, meia inglesa em pele com dizeres dourados na lombada. Canto inferior direito anterior, ligeiramente amassado. Folha com restauro antigo e raras manchas ténues de humidade, em alguns números. Rúbrica de posse coeva.

Colecção Completa, raro.

Cândido Nazareth, 3559 (apenas o vol.I), Biblioteca Nacional e Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.

Observações:

Jornal fundado por Almeida Garrett (1799-1854) e que teve como redactores Teixeira de Vasconcelos (1816-1878) e José Maria da Silva Leal (1812-1883), contou com a colaboração destacada de Alexandre Herculano e Almeida Garrett, entre outros autores em menor frequência e dispersão.

Preço:495,00€

Referência:15250
Autor:PORTO-ALEGRE, Manoel de Araujo
Título:COLOMBO. Poema por ... Tomo primeiro (e segundo).
Descrição:

Livraria de B. L. Garnier, Rio de Janeiro, 1866. In-8º de dois volumes com (7) - 428 e (4) - 522 págs. respectivamente. Encadernação coeva, meia francesa em chagrin fino, brunido e com finos e elaborados dourados dispostos em casas fechadas com dizeres, também dourados, na lombada. Pastas com molduras elaboradas por filetes triplos. Exemplares muito limpos sem manchas. Guardas em papel marmoreado da época. Aparo marginal generalizado. BELÍSSIMOS EXEMPLARES.

Peça de colecção desta primeira edição do importante título do romantismo brasileiro, bastante rara.

Biblioteca Guita e José Mindlin regista um exemplar no seu imponente acervo.

 

Observações:

José Veríssimo na sua História da Literatura Brasileira, diz-nos "...a  obra capital de Porto Alegre é, porém, o grande poema Colombo, publicado em 1866, em pleno Romantismo, quando a poesia brasileira havia já rompido com a tradição poética portuguesa antiga, e florescia aqui a segunda geração romântica. (...) Menos vernáculo como prosador que o seu êmulo, o é muito mais como poeta, no Colombo. Mas sobretudo lhe é superior pela abundância e vigor das idéias, movimento e colorido do estilo, e brilho da forma. Neste, como é muito nosso, freqüentemente excede-se e cai no empolado e no retórico. (...)  Esta marca do verdadeiro escritor, ter idéias gerais, Porto Alegre é um dos primeiros dos nossos em que se nos depara. (...). É extraordinariamente raro que ainda um homem de grande engenho, como sem dúvida era Porto Alegre, resista às influências e se forre aos preconceitos do seu ambiente espiritual. Em plena pujança das suas faculdades literárias, aos cinqüenta anos e em mais de metade do século que rompera com a tradição clássica das grandes epopéias, compôs e publicou um poema de um prólogo e quarenta cantos com mais de vinte e quatro mil versos, Colombo (...). "

Porto Alegre (1806-1879) " ... Só por equívoco pela escolha de assuntos poéticos nacionais, que a teoria neoclassicista não admitiria, entrou Araújo Pôrto Alegre em relações com o movimento romântico. O poema épico Colombo é a última obra classicista que se escreveu, já não encontrando mais leitores; a crítica moderna voltou, porém, apreciar as qualidades artísticas da obra. Em geral é Araújo Pôrto Alegre hoje apreciado mais como importante arquiteto e pintor que como poeta..." (Otto Carpeaux, Pequena Bibliografia da Literatura Brasileira, 1955, p. 77)

Preço:450,00€

Referência:15249
Autor:FERREIRA, Vergílio
Título:O CAMINHO FICA LONGE
Descrição:

Inquérito. (Lisboa. 1943). In-8º de 316-(4) págs. Encadernação meia inglesa em pele castanha, preservando as capas de brochura. De leve aparo marginal, encadernado com as margens desencontradas. Corte superior das folhas carminado. Exemplar muito fresco e muuito limpo. Capa de brochura ilustrada. Inserido na colecção Biblioteca Nova Geração da editorial Inquérito.

Exemplar da edição original, bastante raro, do primeiro romance do autor, apreendida pela polícia política de então.

Observações:

O Caminho Fica Longe foi o primeiro romance de Vergílio Ferreira, escrito em 1939 e publicado em 1943. Juntamente com Onde Tudo Foi Morrendo e Vagão J, integra a trilogia neorrealista que inaugura a obra romanesca de Vergílio Ferreira.

Na opinião do crítico Martim Gouveia, " ... este romance contém um conjunto de atrativos a respeitar: seja a influência queirosiana, utilizada, sem angústia, com peso e medida; seja o halo modernista de uma certa ficção à Mário de Sá-Carneiro e de induções à Álvaro de Campos; seja ainda a ágil utilização das temáticas existencialistas (a morte e a vida, a condição humana, o sofrimento…) ou a filia cinemática, à boa maneira presencista, com aquele interessantíssimo «Intervalo»; seja, por fim, a linhagem neorrealista que o livro também abraça. A ilustração da capa incorpora, na visão sobre a cidade de Coimbra, um caminho terreno e etéreo, abrindo, desde logo, a expectativa de um caminho intangível e impossível. Trata-se, indubitavelmente, de um grande romance já, com um conjunto de propriedades, estruturais também, que só fazem lamentar que o objeto não tenha tido a receção devida e que, já agora, o próprio escritor para tal tenha contribuído, com o fechamento e exclusão da obra canónica...".

O Caminho Fica Longe, primeiro romance de Vergílio Ferreira, é um livro que poucas pessoas leram, porque a sua publicação engrossou, como muitas outras, os anais da Censura. Editado em 1943, foi proibido, pelos censores da época, e os poucos exemplares que chegaram às livrarias, logo foram recolhidos e, por consequência, postos fora do mercado. Só alguns priviligeados o adquiriram a tempo. É um romance que não existe mesmo nas bibiliotecas públicas (a), sendo assim quase inacessível até para os estudiosos que com ele pretendam balizar o percurso romancístico de Vergílio Ferreira.” (MENDONÇA, Aniceta de – «O Caminho Fica Longe» de Vergílio Ferreira e o romance dos anos 40" revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 57, Set. 1980, p. 36-44).

Preço:350,00€

Referência:15248
Autor:ALVES, Castro
Título:OS ESCRAVOS. Poesias
Descrição:

Tavares Cardoso & Irmão, Editores, Lisboa, 1884. In-8º de 30 págs. Brochado, com lombada fragilizada. Miolo em óptimo estado não obstante ocasional foxing.

RARO e muito estimado livrinho de poesia brasileira.

Observações:

Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871) foi um poeta que fez parte da terceira geração do romantismo brasileiro, conhecida por apresentar maior liberdade formal e uma visão social mais ampla, sobretudo em relação às identidades negra e indígena no país. Não por acaso, o poeta é conhecido como “poeta dos escravos”. Publicado doze anos após a morte do autor, Os Escravos reúne as composições antiescravagistas de Castro Alves, entre elas, os famosos poemas abolicionistas O Navio Negreiro e Vozes d'África.

Os Escravos , publicado doze anos após a morte do autor, reúne as composições antiescravagistas, entre elas, os famosos poemas abolicionistas O Navio Negreiro e Vozes d'África. Corresponde a uma coletânea de poemas publicada postumamente em 1884. A obra aborda de forma contundente a temática da escravidão, denunciando os horrores e injustiças desse sistema opressor que marcou profundamente a história do Brasil. Os poemas retratam a vida dos escravos, explorando as suas experiências de sofrimento, humilhação e desumanização. Castro Alves utiliza a sua poesia engajada para dar voz aos personagens marginalizados, expondo os abusos e as crueldades cometidas pelo tráfico e pelos senhores de escravos. Cosntitui uma obra de forte apelo social e político, representando a luta do autor pela abolição da escravatura. Alves utiliza o poder das palavras para emocionar e conscientizar o público sobre a necessidade de justiça e igualdade. A obra é marcada pela intensidade lírica, pelos diálogos poderosos e pela representação vívida dos personagens e cenários onde Castro Alves explora as contradições humanas, expondo a hipocrisia da elite e a resistência dos escravos diante de sua condição.

 

Preço:150,00€

Referência:15247
Autor:ASSIS, Joaquim Maria MACHADO DE
Título:CHRYSALIDAS. Poesias de (...) com um prefácio do Dr. Caetano Filgueiras.
Descrição:

Livraria de B. L. Garnier, Rio de Janeiro, 1864. In-8º de 178 págs. Encadernação antiga (segundo quartel, séc. XX), meia inglesa com cantos em pele azul, ligeiramente cansada na charneira. Guardas em papel fantasia. Conserva as capas de brochura. Pequeno trabalho de traça marginal, sem afectar a mancha tipográfica.

BOM EXEMPLAR desta RARÍSSIMA edição original, especialmente quando preserva as capas, do livro de estreia de um dos escritores mais importantes, senão o maior, escritor do Brasil.

Observações:

Possui prefácio do Dr. Caetano Filgueiras, posfácio do autor: Carta ao Dr. Caetano Filgueiras, notas, errata e índice. Obra com 29 poemas, escrita e publicada aos 25 anos de idade de Machado de Assis (1839-1908). Reeditada em 1901 com menos 17 poemas, por ordem do próprio poeta, quando editou suas Poesias Completas. Teve nova edição independente, a segunda, apenas em 2000 pela Livraria Crisálida, portanto esquecido desde o séc. XIX.

É um livro de poemas dedicado ao amor e às mulheres, textos apaixonados que tiveram boa repercussão, tanto no Brasil como em Portugal, e ajudaram a abrir as portas para o mundo da literatura.

Preço:1350,00€

Referência:15246
Autor:PICQUET, Pierre
Título:LE TRÉSOR CALLIGRAPHIQUES ou recueil d'exemples et d'alphabets variés des différens caractères d'écriture, d'impression et de fantaisie français et étrangers gravé d'après les plus grands maîtres, par (...)graveur d'écriture
Descrição:

Chez Hachette, Paris, (1845). In folio de 41 ffs litografadas. Frontspício principal e secundário gravados, seguindo-se de uma página de introdução e dezenas de exemplos caligráficos até ao final da obra, num total de 41 folhas gravadas pela frente por Joseph Picquet a partir de desenhos de L. F. Pillon. No final da obra inclui 11 alfabetos em idiomas distintos. Encadernação coeva. meia inglesa em pele vermelha com dizeres dourados na lombada, apresentando alguns sinais de manuseamento. Foxing generalizado, em algumas folhas, próprio da sua qualidade hidrófila.

Observações:

Claudio Bonacini (Bibliografia delle arti scrittorie e della calligrafia, 1953) refere outro título de Picquet (sob nº 1424) e outros quatro da autoria de Pillon (o calígrafo que desenhou as estampas), mas omite o exemplar que se apresenta.

Toda a primera parte do livro dedica-se à escrita inglesa, ampliando as mostras em diferentes escolas e países incluindo muitos exemplos de escrita americana, seguindo-se de alfabetos russos, manchú, tibetano, italiano, fenício, índio, sanscrito, gótico, etc...

Preço:275,00€

Referência:15245
Autor:WANZELLER, Fortunato Rafael Hermano
Título:COMPÊNDIO CALLIGRAFICO ou Regras geraes da Calligrafia, muito necessario para o uso da mocidade (...)
Descrição:

 Na Typographia de José Batista Morando, Lisboa, 1840. In8º de 20-(2) págs., 6 estampas. Encadernação meados séc. XX, meia francesa com cantos em pele mosqueada. Conserva as bonitas capas de brochura (com uma rúbrica de posse) de cor amarela com texto emoldurado com filete vegetativo. Ilustrado à parte com três litografias não assinadas,ilustrando posições e utensílios de escrita e as restantes três, correspondem a grandes estampas desdobráveis representadno estilos de caligrafia distintas.
As capas apresentam um título diferente do do frontspício que é  Nova Arte d'Escrita resumida ás regras mais simplices ... aprsentando o mesmo local de impressão e ano. Ostenta um ex-libros do afamado histriador de arte Xavier da Costa.

Um único exemplar localizado na Biblioteca Nacional de Portugal.

Observações:

O título completo da obra é: Compendio calligrafico ou regras geraes da calligrafia; muito necessario para uso da mocidade, como tambem para toda a qualidade de pessoa poder aprender methodicamente a escrever com perfeição, o caracter da letra portugueza, o appelidade letra ingleza, com todas as regras d'escrita, sem que para isso seja necessário de professor: dividida em seis lições e com as estampas analogas.

Preço:140,00€

Referência:15244
Autor:QUENTAL, Anthero de
Título:NA MORTE DO MEU CONDISCIPULO E AMIGO MARTINHO JOSÉ RAPOSO.
Descrição:

Editor R. V., Barcelos, 1897. In-8º de 13 págs. Brochado. Apresenta uma etiqueta de nº de ordem de biblioteca privada no canto superior direito. Exemplar numerado e assinado pelo "editor" Rodrigo Velloso, de uma rara tiragem de 20 exemplares em papel de linho.

Não refereido nas magníficas Antherianas de Cândido Nazaré e Laureano Barros.

Observações:

Edição realizada por Rodrigo Vellozo a partir do texto publicado por Anthero de Quental no periódico Prelúdios Litterarios, nº 2, p. 13 (1860-1861).

Preço:95,00€

Referência:15243
Autor:QUENTAL, Anthero de
Título:SONETOS
Descrição:

Imprensa Portugueza, Porto, 1880. In-8º de 32-(4) págs. Brochado. Rúbrica de posse no frontspício de António Quintela, irmão de Paulo Quintela. Sinais de manuseamento.

Cândido Nazareth, 520 (Muito rara), Laureano Barros, 4956.

Observações:

Segunda edição dos célebres Sonetos em que foram aqui publicados pela primeira vez, alguns novos poemas.

 

 

Preço:135,00€

Referência:15242
Autor:HERCULANO, Alexandre
Título:OS INFANTES DE CEUTA. Drama lyrico em um acto, composto expressamente para ser cantado na Academia Philarmonica de Lisboa, em a noite de 28 de Março de 1844, aniversario da sua installação.
Descrição:

Typ. da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis, Lisboa, 1844. In-8º de (6)-34 págs. Desencadernado com capa modesta em folha de papel. Aparado e sem capas de brochura

Rarissimo folheto omitido em Inocencio, mas no vol XXI do seu importante Dicionário Bibliográfico, inteiramente consagrado ao grande escritor e redigido por Brito Aranha, aparece o mesmo largamente tratado, designadamente numa comunicação de Manuel de Carvalhaes, que, entre muitas outras, diz: "Não é vulgar este libreto. Pelas malos, ha perto de 40 annos, não me tem passado mais de tres exemplares, incluindo o que possuo em perfeito estado, com a capa de cór reproduzindo, dentro de cercadura, os dizeres do frontispício. E interessante também para a história da opera em Portugal. Saiu uma reedição em 1850 diferente da edição destinada ao auditório, a primeira e a presente...".

Observações:

A musica de A. L. Miró e o texto de A. Herculano.

 

Preço:95,00€

Referência:15241
Autor:SILVA, João Augusto
Título:ANIMAIS SELVAGENS. Contribuição para o estudo da fauna de Moçambique.
Descrição:

Imprensa Nacional de Moçambique, lourenço Marques, 1956. In-4º de 266-(1) págs. Brochado com sobrecapa ilustrada a cores, muito bem conservada. Ricamente ilustrado em separado com impressões sobre papel couché representando cenas de caça, presas, animais no seu estado natural, etc ... Brochura com defeito mínimo à cabeça da lombada.

Excelente estado de conservação.

Observações:

Destaque para capítulos sobre os elefantes, rinocerontes, hipopótamos, búfalos, girafas e boi-cavalos entre outros animais.

Preço:145,00€

Referência:15240
Autor:JUNQUEIRO, Guerra
Título:TRAGEDIA INFANTIL
Descrição:

Typ. J. H. Verde, Lisboa, 1877. In-8º de 33 -(1) págs. Brochado, sem capas originais, envolvido por uma cartolina fina coeva de papel marmoreado. Impressão sobre papel de qualdiade superior. Primeiras páginas com ocasionais picos de humidade.

Primeira edição de um dos primeiros livrinhos de Guerra Junqueiro.

Observações:
Preço:25,00€

Referência:15239
Autor:ANDRADE DE FIGUEIREDO, Manuel de
Título:NOVA ESCOLA PARA APRENDER A LER, ESCREVER E CONTAR.Offerecida á Augusta Magestade do Senhor Dom Joaõ V. Rey de Portugal. Primeira parte / por Manoel de Andrade de Figueiredo, Mestre desta Arte nas cidades de Lisboa Occidental, e Oriental
Descrição:

Na Officina de Bernardo da Costa de Carvalho, Impressor do Serenissimo Senhor Infante, Lisboa, S/d. (1722). In-4º de XVIII-156 págs. Encadernação coeva (?) em pele, com decoração dourada moderna na lombada. Ilustrado em extra-texto com 2 gravuras de B. Picart: uma representando de Lisboa antes do terramoto de 1755, encimada por dois anjos segurando o brasão real e a segunda com o retrato do autor datado de 1721. Seguem-se 45 estampas com alfabetos, penas e desenhos caligráficos da autoria de Andrade datadas de 1718. Borba de Morais, na sua Bibliografia Brasileira do Periodo Colonial, p. 136 refere a existência de três impressões, contestando assim a descrição em Inocêncio (V, 336) que refere apenas duas. refere ainda que a primeira tiragem da obra corresponde a que tem 7 folhas preliminares inumeradas além do frontspício e a portada alegórica, situação essa que se verifica no exemplar que se apresenta.

Encadernação ligeiramente coçada, ocasionais picos de humidade em algumas folhas, com raras manchinhas de tinta.

 

PRIMEIRA TIRAGEM EM PRIMEIRA EDIÇÃO, muito valiosa e rara.

 

 

Observações:

Obra monumental sobre a caligrafia portuguesa moderna, A sua publicação reformou uma arte que não tinha evoluído desde que saiu a luz a obra Exemplares de Diversas Sortes de Letras de Manuel Barata, ainda no início do período filipino. Manteve-se actual até ao início do reinado de D. José. Embora referido no frontspício como sendo Primeira Parte, não foi impresso nada mais do que aqui se apresenta.
A obra divide-se em quatro tratados:

- o primeiro ensina o idioma português, com o objetivo de ler e escrever perfeitamente;
- o segundo apresenta os diversos caracteres e tipos de letras que se usavam naqueles tempos;
- o terceiro fornece as regras da ortografia portuguesa;
- o quarto ensina as noções básicas de aritmética.

Manoel de Figueiredo aborda as características dos suportes da escrita, fornece receitas de tintas e apresenta, nas suas gravuras, exemplos de vinhetas e cercaduras em florões, pássaros, animais, anjos e cavaleiros em desenhos figurativos ou caligráficos, compostos a partir do movimento da pena sobre o papel em riscos circulares entremeados. Fornece ainda  modelos de letras romanas, grifas, góticas e antigas, ensinando como grafar cada uma, além de fornecer exercícios de caligrafia.e aborda também  uso de cada tipo de letra e sua função, de acordo com as características do documento. Apresenta quatro modelos diferentes de letras capitulares adornadas, das mais rebuscadas às mais simples.

A Nova Escola é também considerada uma revolução do ensino no século XVIII por incentivar uma mudança no pensamento pedagógico em Portugal. Segundo Rogério Fernandes “Andrade de Figueiredo atribuía largo alcance social à educação. As qualificações dos súbditos, assegurava sem hesitações, provêm da sua aplicação enquanto meninos e do ensino dos mestres”.

Inocêncio V, 355 diz-nos : “Famoso professor de calligraphia em Lisboa, e natural da capitania do Espírito-Santo no estado, hoje império, do Brasil", e segundo Ventura da Silva "deu á Luz Andrade a sua Arte de Escripta, que enriqueseu d’elegantes abecedários, ornados de engraçadas laçarias."

Inocencio V, pág. 355-356. Samodães, 151; Ameal, 107; Ferreira Lima (Calígrafos), p. 7 et seq; Bonacini 66; Becker, Practice of Letters 138; Borba de Moraes, Bibliografia Brasileira do Período Colonial, pág. 136; Borba de Moraes, Bibliografia Brasiliana, 311

Preço:1650,00€

reservado Sugerir

Referência:15238
Autor:ROCHA, Adolfo (pseudónimo Miguel Torga)
Título:TRIBUTO. Poemas ...
Descrição:

(Atlântida, Coimbra, 1931). In-8º de 43-(1) págs. Encadernação moderna, meia francesa em chagrin castanho com rótulo pele vermelha dourada com dizeres na lombada. Exemplar com o tradicional foxing exclusivo às capas de brochura, próprio do papel aqui empregado. Miolo impecável, sem defeitos pontar. Encadernação reforçada nos cantos com pergaminho.

O terceiro livro de poemas do autor publicado ainda com o seu verdadeiro nome - Adolpho Rocha, e nunca reeditado.

Muito raro, Primeira e única edição.
 

Observações:

Almeida Marques, 2279; Alberto Serpa 1270; Biblioteca Nacional de Portugal; Dicionário de literatura portuguesa, pp. 476-7; Fundação Calouste Gulbenkian; Laureano Barros, 6105; Paulo Quintela, 821 e Universidade de Coimbra.

 

VENDIDO

Preço:0,00€

Referência:15237
Autor:NEMÉSIO, Vitorino
Título:EU, COMOVIDO A OESTE. Poemas.
Descrição:

Revista de Portugal. Lisboa. 1940. In-8º de 36 págs. Brochado. Capa de brochura anterior com pequenas manchinhas de tinta e raro foxing (ausente no miolo).
Ostenta uma dedicatória autógrafa ao poeta Alexandre O'Neill.

Primeira edição independente de um dos mais célebres livros de poemas do autor, RARO no mercado. PEÇA DE COLECÇÃO

Observações:

Conjunto de 41 poemas que Nemésio publicou na Revista de Portugal e ainda no mesmo ano os editou sob a forma de livro.

Paulo Quintela, 467; Laureano Barros, 3896.

Preço:225,00€

Referência:15236
Autor:[LA MORLIÈRE, Charles-Jacques-Louis-Auguste Rochette de]
Título:ANGOLA, HISTOIRE INDIENNE. Ouvrage sans vrai semblance. I Partie (e II) (...) Avec Privilege du Grand Mogol.
Descrição:

Agra [=Paris], 1748. In-8º de dois volumes com (3)-XIII-(5)-128 & (6)-166 págs respectivamente encadernados num tomo único. Encadernação coeva em carneira mosqueada, com restauro antigo, dizeres dourados sobre pele vermelha na lombada, com decoração também dourada em casas abertas. Corte das folhas carminado. Cantos ligeiramente amassadose cabeça da lombada com ligeira falta. Ex-libris do poeta Joaquim Pessoa.

Edição com uma portada alegórica em ambas as partes, muito belas, com tipografia emoldurada de composição arquitectónica e vegetalista representando, na base, um sofá com casal conversando em pose descontraída vigiada por um terceiro elemento em plano de fundo, no primeiro volume. No segundo volume, a portada não se encontra assinada e o ambiente apresentado corresponde ao de um quarto com cama,onde conversao casal, também em pose descontraída acompanhados com respectivo mobiliário complementar. A gravura que compõe a portada do primeira parte está assinada P(ierre). F(rançois). Tardieu de la Montagne, célebre gravador que viveu de 1711 a 1771 tendo sido responsável pela maioria das gravuras nas edições das Fábulas de La Fontaine. A portada da segunda parte encontra-se por assinar, mas o estilo e trabalho identifica o mesmo autor da portada do primeiro volume.

Edição muito recuada, a segunda e mais apreciada pelas actualizações de grafismo, beleza das portadas. Edição não descrita na maioria dasibliografias consultadas.

 

 

Before he found his niche in the theatre, he wrote several rather licentious novels, in particular Angola, which was held up by contemporaries such as Édouard Thierry as 'le roman du siècle, le livre des jolis boudoirs, le manuel charmant de la conversation à la mode'.

Observações:

Trata-se da famosa sátira à sociedade parisiense, ‘chef d'œuvre de la littérature galante’ e um dos best-sellers da França pré-revolucionária por Jacques Rochette La Morlière (1719-1785). Membro da Ordem de Cristo, e bon vivant, famoso por seu longo envolvimento com o teatro francês, particularmente através de suas ligações interesseiras com Voltaire. Libertino, mosqueteiro, crítico teatral e associado de Voltaire, La Morlière estabeleceu seu quartel-general no Café Procope, onde logo se formou um grupo de jornalistas ao seu redor. Foi um grande operador no mundo teatral, tanto no 'Théâtre français' como na 'Comédie italienne', onde era conhecido pelo carácter duvidoso das suas relações. No entanto, a sua carreira teatral teve um fim bastante abrupto quando pensou que, engendrando aplausos da forma habitual, poderia garantir o sucesso das suas próprias peças, erro pelo qual pagou o preço da sua carreira .Figura sem escrúpulos que foi, atribuiu a ele próprio a autoria deste texto, tendo sido talvez encontrado entre papéis velhos de Duque de La Trémouille. Esta obra apareceu de forma anónima, foi durante muito tempo atribuida a Crébillon Filho, e esboça a vida parisiense de sua época sob o pretexto de uma história exótica oriental  onde La Morlière cria um mundo imaginário e fantástico, cuja natureza lhe permite grande amplitude na satirização da sociedade francesa contemporânea. Constituiu fonte de inspiração para o livro de Diderot Les Bijoux Indiscrets (Paris, 1748). Publicada dois anos antes da presente edição, teve larga longevidade editorial e corresponde a um romance galante e libertino. Aliás, a dedicatória, encadernada como habitualmente após o índice e o prefácio, é dirigida a «aux petites maitresses» e dá o tom ao espírito «livre e licencioso» do texto. O género a que pertence este título serviu de suporte a imenas fantasias literárias visto ser um estilo que permite o gozo, ligeiro ou não, das boas maneiras literárias "avec approbation et privilège du roi" (segundo Cahusac, Chevrier, Voisenon). Permite ainda disfarçar nesta forma inócua de escrita uma filosofia ortodoxa, sátiras e utopias políticas. Romance caracterizado por um orientalismo erótico de contrabando, corresponde uma sátira popular, ambientada nas Índias e que alimenta os célebres "contes à dormir debout". Constituida por amplo leque de sátiras, especialmente na representação do casamento do rei justo Erzeb-can com Princesa Arsenide, parente da Fée Lumineuse, rainha de uma nação vizinha e muito querida do mundo das destas fadas luminosas na 'côte gauche'. A maior parte do romance é dedicado às aventuras de seu filho, o príncipe Angola, o herói homônimo, cujas aventuras durante as viagens pelas Índias e pela Arábia compõem o corpo da narrativa, valendo-se uma escrita leve e frívola com recurso a uma linguagem das ruas em que as novas expressões estão impressas em itálico (e é surpreendente ver quantas delas permaneceram ainda hoje). Edouard Thiery chamou este romance de “le miroir du siècle, le livre des jolies boudoirs, le manuel charmant de la conversation à la mode”.

Antes de La Morlière encontrar o seu nicho no teatro, ele escreveu diversas novelas de carácter licensioso, de que se destaca ANGOLA. De longe a obra de maior sucesso de La Morlière, teve inúmeras edições ao longo do século XVIII, com pelo menos mais dez edições de “Agra” (Paris) na década seguinte à publicação, onde o leitor é continuamente convidado a rir zombeteiramente da frivolidade de um mundo onde reina a moda. As personagens de La Morlière existem em função dos seus prazeres: o teatro, a ópera, as recepções, a leitura, a caça, o jogo e - acima de tudo - a dinâmica e as delícias do quarto. " ... Embora a narração destes prazeres nunca possa ser o equivalente a experimentá-los, o que La Morlière oferece é uma dicção de irreverência e cinismo que convida os seus leitores a partilhar uma suposta superioridade em relação a personagens que, na maioria dos casos, teriam prazer em substituir ..." (Thomas M. Kavanagh, Prazeres Iluminados, 2010, p. 32).

Barbier vol. I, pág.191; Cioranescu, 36472; Jones pág. 92; Gay , vol I, pág 221; Darton 38; Hartig pág. 50.

 

Preço:425,00€

Referência:15235
Autor:CORREIA, Natália
Título:PASSAPORTE
Descrição:

[Editora Gráfica Portuguesa, Lda], Lisboa. 1958.  In-8.º de 60-(4) págs. Brochado. Exemplar em excelente estado de conservação, não obstante uma pequena mancha de humidade no canto inferior esquerdo da capa anterior.

PRIMEIRA EDIÇÃO de um dos primeiros e mais raros livros de poesia de Natália Correia, ligado à “tendência surrealista da poesia portuguesa”.

Observações:

Um dos primeiros e mais raros livros de poesia de Natália Correia.

POEMA DESTINADO A HAVER DOMINGO

Bastam-me as cinco pontas de uma estrela
E a cor dum navio em movimento
E como ave, ficar parada a vê-la
E como flor, qualquer odor no vento.

Basta-me a lua ter aqui deixado
Um luminoso fio de cabelo
Para levar o céu todo enrolado
Na discreta ambição do meu novelo.

Só há espigas a crescer comigo
Numa seara para passear a pé
Esta distância achada pelo trigo
Que me dá só o pão daquilo que é.

Deixem ao dia a cama de um domingo
Para deitar um lírio que lhe sobre.
E a tarde cor-de-rosa de um flamingo
Seja o tecto da casa que me cobre

Baste o que o tempo traz na sua anilha
Como uma rosa traz Abril no seio.
E que o mar dê o fruto duma ilha
Onde o amor por fim tenha recreio.

Preço:85,00€

Referência:15234
Autor:CONESTAGGIO, G. F. di
Título:HISTORIEN DER KONIGKREICH, HISPANNIEN, PORTUGAL UND APHRICA daraus dann zusehen, in welcher Zeit, sonderlich Portugal, seinen Anfang genommen, von weme dasselbig zum Konigreich erhaben, was dieselbigen Konige fur Krieg unnd Gewerb, zu Wasser unnd Lag
Descrição:

Munich, A. Berg, 1589. In-folio de (26), 227, (1) ff, 2 estampas desdobráveis, 4 gravuras de retratos numa página, 1 xilogravura coup-de-lamp, 1 ilustração em vinheta alegórica editorial. Encadernação moderna (século XIX-XX) inteira de papel marmoreado com rótulo gravado a ouro com dizeres na lombada.

BELÍSSIMO LIVRO QUINHENTISTA sobre Portugal muito bem conservado, muito RARO NO MERCADO.

Bibliografia:
Sabin, 32099, Adams C2502/3 (edição original italiana)

Observações:

Trata-se da raríssima tradução alemã feita a partir da edição italiana Istoria del Union de Regno di Portogallo alla Corona de Castiglia (1585) atribuido por muitos bibliografos e historiadores a João da Silva. O livro reporta-se aos anos compreendidos entre 1557 a 1584, descrevendo extensivamente a História dos Açores.

Preço:3250,00€

Referência:15233
Autor:Sem autoria
Título:ALMANACH REI CARAMBA faceto e noticioso para o anno de 1868 (bissexto) illustrado com uma gravura representando o retrato de su magestade.
Descrição:

Livraria Verol, Lisboa, 1867. In-8º de 96 págs. ilustrado. Brochado com as capas fragilizadas, dada a sua fina gramagem, e defeitos marginais. A necessitar de encadernação. Os defeitos, são próprios da acção do tempo sobre este papel de baixa qualidade, papel este usado nas edições populares de intenso manuseamento.

Preserva a carismática gravura que representa o Rei Caramba.

INVULGAR, curiosa e muito cómica publicação, da responsabilidade da Livraria Verol, fundada em 1836 e que teve mais de um século de existência entre actividade livreira, encadernadora e papelaria.

Observações:

Depois da Declaração de Sua Magestade (Rei Caramba), afirmando " ... Hoje publicando este almanak, não intento mais do que uma especulação pecuniaria. Ainda assim fiquem todos sabendo, que quero dar a maxima liberdade aos meus compradores, e apraz me dar licença que todos entrem nos quartos da lua, analysando-os como entenderem. ..." seguem-se Pensamentos do Rei Caramba acerca do amor, Eu perdi a eleição (sátira a um deputado proposto pelo então governo), Conselhos de Sua Magestado Rei Caramba para o monumento de Tancos, Aforismos e Pensamentos do Rei Caramba, etc ...

Preço:35,00€

reservado Sugerir

Referência:15232
Autor:GUSMÃO, Bartholomeu Lourenço de
Título:DESCRIPÇAÕ DO NOVO INVENTO AEROSTATICO OU MAQUINA VOLANTE. Do metodo de produzir gaz, ou vapor com que esta se enche, e d'algumas particularidades relativas ás experiências, que com ela se tem feito. Com a noticia d'um similhante projéto, (..
Descrição:

Na Offic. de Antonio Rodrigues Galhardo, Lisboa (1709-?, 1774-?). In-8º de 58 págs. Brochado com papel marmoreado da época. Acidez generalizada dada a qualidade do papel. Rubrica de posse antiga (séc. XIX) no frontspício. Etiqueta antiga de ordem de biblioteca, na capa anterior. Faz-se acompanhar por uma gravura coeva (esta não vem referida na bibliografia) aberta a buril em chapa de aço realizada em Casa de Francisco Manuel no fim da Rua do Passeio, aguarelada que não pertence ao livro e que tem a seguinte legenda: "Assim se sobe aos Ares. Experiencia do Navio, ou Barco volante de Mr Blanchard feita a 2 de Março de 1784 no Campo de Marte de onde se elevou". Localizámos uma descrição desta obra referindo ela também a uma gravura, que pela descrição não condiz com a que se apresenta. Outras descrições há não referindo gravura alguma. Obra sem data de impressão. No entanto, encontrámos referêncas na bibliografia coimo sendo de 1709 e outros atribuem-na a 1774. No entanto, esta data de 1709 não confere com a actividade impressora de António Galhardo Rodrigues, tipógrafo este, segundo Maria Teresa Payan Martins, está na origem da actividade impressora da Imprensa Régia (1768).

Livrinho MUITO RARO e de elevado interesse bibliofílico e para a História da Ciência em Portugal.

Ávila Perez, 2301 ("raro" e não refere a gravura); Barbosa Machado, I (não refere esta obra, por desconhecimento); Borba de Moraes, Bibliografia Brasileira do Período Colonial, 187 (refere a gravura e atribui autoria do livro); Inocêncio, I-334 e VII-14. Biblioteca Nacional tem um exemplar, Revista Panorama, II, 357; Não referido nem das importantes bibliotecas de Souza da Câmara, nem na do Conde de Ameal. Não tivemos acesso à bibliografia de Blake.

Observações:

Bartolomeu Lourenço de Gusmão (Santos, 1685 - Toledo, 1724) foi, o primeiro, em toda a história da aeronáutica, a construir um balão que subiu livremente na atmosfera, mas, ameaçado pela Inquisição e por ter caído no «desagrado» de D. João V, por criticar seu comportamento com a real amante, freira Madre Paula, teve de interromper suas pesquisas. O balão a ar quente acabou reinventado pelos irmãos Montgolfier em 15 de novembro de 1782.

Tomás Pinto Brandão grande crítico, de Padre Bartolomeu Lourenço de Gsumão (conhecido pelo Padre Voador ou Padre Fogueteiro), na sua Descrição burlesca dum imaginário aeróstato (1935) refere-se a esta obra dizendo começar pela história da descoberta dos gazes ou ares factícios, como ela lhes chama; e depois de descrever as invenções dos irmãos Montgolfier e do professor de física Charles auxiliados pelos irmãos Robert, acrescenta: "Desejaríamos concluir esta matéria, fazendo honra ao engenho Português, que já no princípio deste século imaginou uma máquina para viajar pelos ares; mas ainda que é voz constante, que tal máquina chegara a construir-se, e que até se diz que ela se elevara ou voara do Torreão da Casa da Índia, não podemos achar documento algum autêntico, nem fidedigno, que ateste este facto. Acham-se em algumas livrarias, e nas mãos de várias pessoas, cópias duma petição do teor seguinte". E transcreve a petição, que acima descrevemos. "Com estas cópias se acha um desenho da mesma máquina, o qual, por uma explicação a ele anexa, mostra qual devia ser a sua construção: ela segundo ali se explica, seria da figura dum barco, ou antes duma grande concha: seria forrado de chapas de ferro, e por dentro de esteiras de tábua, para serem traídas, umas por pedras de cevar, e outras por alambres, colocados na parte superior da máquina; esta, sendo elevada pela dita atracão, ou forças magnética e eléctrica, seria, mediante uma vela, impelida pelo vento; e na falta deste, pelo que se lhe subministrasse com foles, ali igualmente colocados para este efeito: dirigindo-se o rumo com um leme posto na popa, e com umas pás, ou asas em ambos os lados. Não é porém necessário ter muito conhecimento de Física ou de Mecânica, para ver, que por estes princípios é absolutamente impossível o elevar-se uma máquina volumosa e pesada: nem parece mesmo crível que uma pessoa, que aliás deu outras provas de inteligência e de engenho, pudesse jamais conceber a ideia de fazer voar uma máquina de semelhante construção. Como por outra parte há uma constante tradição, apoiada com a autoridade de várias pessoas sensatas e de provecta idade, que asseveram ter sempre ouvido, que a máquina, de que falamos, chegara a elevar-se, e a voar, ao menos por um pequeno espaço, devemos crer, que ela fosse doutro modo construída: e que o desenho que agora vemos, não representa o artifício, que então se praticou." Vê-se, portanto, que, apenas em França se fez a importante descoberta, tentou-se em Portugal reivindicar essa glória para os portugueses. O autor, porém, da obra, não era pessoa instruída bastante, pois que mostra ignorar as obras impressas no princípio do século XVIII, e que falam do grande invento de Bartolomeu de Gusmão; bem como não quis dar-se ao incómodo de investigar nos arquivos públicos e bibliotecas os papéis e manuscritos neles existentes. Nesta mesma época, apareceram em França várias obras falando do invento português, descrevendo-o e apontando a época da experiência em Lisboa.


VENDIDO

 

 

Preço:0,00€

Referência:15231
Autor:TEIXEIRA, Judith
Título:NÚA. POEMAS DE BYZÂNCIO ESCRITOS QUE FORAM POR (…)
Descrição:

Editores J. Rodrigues & C.ª, Lisboa, 1926. In-4º de 109-(3) págs. Brochado. Nítida impressão sobre papel de qualidade e encorpado, ilustrada com um retrato da autora da autoria de Guilherme Filipe.

PRIMEIRA EDIÇÃO, de raro aparecimento no mercado.

Observações:

Judith Teixeira (1888-1959) alcançou notoriedade no seguimento da publicação da sua primeira colectânea de poesia Decadência (1923). A publicação deste livro foi alvo de uma polémica envolvendo ainda as Canções de António Botto e Sodoma Divinizada de Raul Leal (livros estes queimados por integralistas) em torno da temática da imoralidade da arte dado deste livro de poemas serem de uma enorme sensualidade, que na época ficaram tingidos de escândalo por serem dirigidos a uma mulher. Apesar do escândalo, publicou depois Castelo de Sombras, no mesmo ano e Núa, Poemas de Bizâncio (1926), e ainda duas novelas sob título de Satânia (1927). Ainda em 1926, publicou também De Mim explicam as minhas razões sobre a Vida, sobre a Estética, sobre a Moral, provavelmente o único manifesto artístico modernista de autoria feminina no início do século XX em Portugal. Além disso, publicou muito antes da sua estreia literária independente na revista moderntista Contemporânea e em vários jornais, sob o pseudónimo de Lena de Valois e foi dirctora da revista literária Europa (1925). Morreu praticamente desconhecida e não deixa de ser um caso marginado das letras portuguesas, injustamente expurgada da memória colectiva e da história literária até, recentemente, talvez por causa das nuances, e nalguns outros escritos mais explícitos, da sua condição homosexual presente em vários dos seus poemas.

A edição de Núa suscita nova polémica, depois da anterior de 1923. Foi considerada como "uma das vergonhas sexuais e literárias" e os poemas em si umas "versalhadas ignóbeis" pelo jornal Revolução Nacional e a própria Judite Teixeira uma "desavergonhada", na opinião de Marcelo Caetano (1906-1980), no jornal que então dirigia, Ordem Nova. Nesse mesmo ano, proferia uma conferência, em sua defesa e da sua poesia (intitulada De Mim). Pouco tempo depois publicou Satânia, um livro de contos e aquela que seria a sua última obra publicada. Após essa data, apenas alguns poemas na imprensa periódica. Na verdade, embora Aquilino Ribeiro a tenha considerado, logo em 1923, como uma "poetisa de valor", por ocasião da publicação do seu terceiro livro de poemas, José Régio (1901-1969) afirmaria que "todos os livros de Judith Teixeira não valem uma canção escolhida de António Botto". O que poderá ter contribuído para o afastamento da poetisa da atividade literária continuada e, inclusive, de Portugal. Dez anos volvidos e provavelmente quando Judite já se encontrava de novo em Portugal, João Gaspar Simões (1903-1987) elogiaria a sua audácia, embora a considerasse sem talento. Efeito, ou não dessa crítica, são conhecidos dois textos seus no Suplemento Literário do Diário de Lisboa no ano seguinte. (Pedro Urbano, in Letras no Feminino).  Núa foi para António Manuel Couto Viana a obra-prima de Judith Teixeira e de novo atacada pelos sectores conservadores.

 

Preço:290,00€

Referência:15230
Autor:SARAMAGO, José
Título:DESTE MUNDO E DO OUTRO
Descrição:

Arcádia Editora, Lisboa, 1971. In-8.º de 213-(7) págs. Encadernação artistica assinada Vitor Jorge inteira de chagrin fino vermelho, com filet simples nas pastas, lombada com florões deorativos e dizeres dourados sobre rótulos de pele azul. Preserva as caspas de brochura na íntegra.
Ostenta uma bonita e expressiva dedicatória autógrafa, datada, e faz-se acompanhar encadernado junto, de uma carta manuscrita pelo punho do Prémio Nobel, assinada no final, dirigida à mesma destinatária do livro, com um teor intimista.
 

PRIMEIRA EDIÇÃO, algo invulgar. Nas condições descritas, exemplar único e de colecção.

Observações:

Primeira edição deste volume de contos e crónicas, com os títulos «Um Natal há cem anos», «Carta para Josefa, minha avó», «O meu avô, também», «Nasce na serra de Albarracim, em Espanha», «Viagens na minha terra», «Almeida Garrett e Frei Joaquim de Santa Rosa» e «Nós, portugueses».

Preço:135,00€

reservado Sugerir

Referência:15229
Autor:ESPANCA, Florbela
Título:LIVRO DE "SÓROR SAUDADE"
Descrição:

Edição da autora, Deposito: Sociedade Editora Portugal-Brazil, Limitada, Lisboa, S.d. In-8º de 80 págs. inums. Encadernação moderna, inteira de pele vermelha, com bonitos e singelos ferros dourados gravados na pasta anterior e lombada. Conserva as capas de brochura e mantém intactas as margens.

Primeira edição do segundo livro de sonetos da autora, publicado em 1923, de muito raro aparecimento no mercado (conheceu uma tiragem de 200 exemplares), sendo uma das peças raras da poesia portuguesa do século XX , até mesmo pela tiragem, publicado por Francisco Lage e custeada, ao que se sabe, por João Maria Espanca.

Observações:

Livro que retoma e prolonga as grandes linhas mestrasque se entreviram no seu título anterior e de estreia Livro de Mágoas (1919) relacionadas com a temática da tortura e decadentista em torno da mágoa, dor e saudade.

Almeida Marques, 835; Aulo-Gélio, 1516; Laureano Barros, 2010.

 

INDISPONÍVEL

Preço:0,00€

Referência:15228
Autor:DEUS, Faustino José Madre de
Título:POUCAS PALAVRAS SOBRE GARRET por (...) em Dezembro de 1828.
Descrição:

na Impressão Régia, Lisboa, 1929. In-8º de 27 opágs. Encadernação cartonada moderna em papel marmoreado. Nítida impressão  sobre papel encorpado.

 

Observações:

Faustino José da Madre de Deus (1773-1833) conhecido sobretudo por ter publicado imensos títulos que promovem uma acesa campanha anti-constitucional, e, no título que se apresenta, não poupa Garrett pelo seu escrito Quem he seu legitimo Rei! . Aponta cinco argumentos sobre o quais disserta de forma alargada "... com antecipação estabelecer principios incontrastaevis para todos os homens imparciaes; até porque o inimigo affirma estarmos em hum seculo, em que os Pricipios são tudo ...".

Preço:45,00€

Referência:15227
Autor:VIEIRA, Affonso Lopes
Título:PARA QUÊ? Livro escripto por ...
Descrição:

F. França Amado, Editor, Coimbra, 1897. In-8º de 76-(5) págs. Brochado. Capas de brochura com dispersos picos de acidez e pequenos rasgões, sem perda significativa de papel. Lombada com vestígios de actividade de lepismatídeos ( vulgo bichinhos de prata). Miolo impecável muito fresco, com impressão feita sobre papel de linho nacional, de elevada gramagem, cuja tiragem constou de 400 exemplares.

PRIMEIRA EDIÇÃO DO LIVO DE ESTREIA de Afonso Lopes-Vieira.

Observações:

Livro de estreia do poeta virtuoso e de rara sensibilidade, considerado o representante do Neogarretismo e que deixou vastíssima obra. Para quê? de  Afonso Lopes Vieira (1878-1946) foi escrito enquanto estudante da Universidade de Coimbra, com dezanove anos, livro onde o autor " ... perfilha um lirismo com traços decadentista e denunciando particularmente a influência de António Nobre ...". (in Dicionário de literatura portuguesa, 1996, pp. 501-2).

Fernando Guimarães in Biblos, V, 844-6; Dicionário cronológico de autores portugueses, III, 214-6.

Preço:180,00€

Referência:15225
Autor:JUNQUEIRO, Guerra
Título:PÁTRIA
Descrição:

Edição de autor (?), s.l.,1896. In-8º de 188 - XXV - (I) págs. Encadernação inteira de pele cor de mel, de feitura artística com ferros gravados a sêco nas pastas, de estilo Arte Nova representando figuras femininas da época, emolduradas com ferros dourados dispostos em filetes simples. Dourado também nas coifas e seixas. Guardas em papel pintadas. Conserva as capas de brochura (anterior om ligeiros restauros marginais). Exemplar impresso em papel de boa qualidade, de esmerado apuro gráfico e encontra-se inteiramente por aparar, mantendo as margens intactas e desencontradas. Conserva encadernada no final uma folha volante impressa, que, em nossa opinião é indpendente da presente edição da obra, onde se lê: "Nota extraída doexemplar pertencente a José Pereira de Sampaio Bruno" com a identificação das personagens referidas na obra.

Primeira edição, muito invulgar que as condições descritas, constitui uma PEÇA DE COLECÇÃO única.

Cândido Nazareth, 3435 (raro); Aulo-Gélio 1888.

Observações:

Notável poema dramático, um ds últimos "documentos do vate político, que desfere com força imcomparável o látego da sátria", no dizer de J. do Prado Coelho. António José Saraiva e Óscar Lopes, na sua História da Literatura Portuguesa (15.ª ed., Porto Editora, Porto, 1989), apontam esta fase poética de Junqueiro como o ponto charneira na abordagem do real: "...  A nebulosidade da sua ideologia anticlerical permitia que, entretanto, prosseguisse até à crise política de 1890 a sua carreira de deputado monárquico, gravitando na órbita de Oliveira Martins e na do grupo de literatos e aristocratas dos Vencidos da Vida. Com o Ultimato assiste-se, porém, à sua rotura com Martins e à passagem para as fileiras republicanas. Datam de 91 Finis Patriæ e Canção do Ódio, violentas sátiras à dinastia brigantina e à Inglaterra, das quais ainda é sequência Pátria (1896), poema já, no entanto, repassado de um patriotismo elegíaco a condizer com as tendências saudosistas do tempo ...".

 

Preço:245,00€

Referência:15223
Autor:SÁ-CARNEIRO, Mário de
Título:INDÍCIOS DE OIRO
Descrição:

Edições Presença, Porto, 1937. In-4º de 86 págs. Encadernação moderna, meia francesa com cantos em pele azul, com dourados em casas fechadas. Preserva as capas de brochura. Aparo marginal generalizado. Raras e insignificantes manchinhasnas capas.

Primeira edição, póstuma, de uma tiragem limitada a 850 exemplares numerados.

Observações:

Na Nota dos Editores, p. 83, lemos: “Propusemo-nos editar os Indícios de Oiro desde que Fernando Pessoa, há anos, nos confiou a sua cópia. A Fernando Pessoa, depositário dos inéditos de Sá-Carneiro, se devia já a publicação na Contemporânea, na Athena, na Presença, em outras revistas ainda, de vários poemas dos Indícios de Oiro. Além de que já um grupo dêles fôra publicado em vida do poeta, no nº2 do Orpheu. Não se trata, pois, duma colectânea de dispersos: mas duma obra que só a morte impediu o autor de publicar, e cujo título e ordenação êle próprio determinou. O poeta suicidou-se a 26 de Abril de 1916. Assim alguns poemas são de poucos meses anteriores à sua morte (...)”

Preço:190,00€

Referência:15222
Autor:SÁ-CARNEIRO, Mário de
Título:PRINCÍPIO. Novelas originais.
Descrição:

Livraria Ferreira-Ferreira, Ldª Editores, Lisboa, 1912. In-8º de 348 págs. Encadernação meia francesa em chagrin bordeaux, com dizeres e florões dourados na lombada. Nítida impresão sobre papel de excelente qualidade, couché creme. Preserva as capas de brochura assim como a rara folhinha da Errata. Ligeiro aparo marginal e corte superior das folhas carminado. Assinatura de posse no frontspício.

PRIMEIRA EDIÇÃO de um dos livros fundamentais do modernismo português de tiragem reduzida de número de exemplares.

Observações:

Almeida Marques, 1947; Aulo-Gélio, 3189; Candido Nazareth, 6088; Paulo Quintela, 744.

Preço:1150,00€

Referência:15219
Autor:LEITÃO, Antonio José de Lima
Título:IPHIGÈNIA. Tragédia de João Racine (...) pelo
Descrição:

Na Impressão Régia, Rio de Janeiro, 1816. In-8º de (8)-53 págs. Brochado.

RARA obra, sendo das primeiras impressões realizadas no Rio de Janeiro, referida na Bibliografia da Impressão Régia do Rio de Janeiro ( de Almeida Camargo & Borba de Moraes).

Observações:

Trata-se da primeira e aparentemente única tradução desta peça de Racine para português, impressa no Brasil, por Lima Leitão (1787-1856). Este autor foi médico nas armadas francesas e portuguesas antes de partir para o Brasil. No ano da presente publicaçao, viajou para Moçambique e depois, mais tarde em 1819 para a Índia como Intendente de Agricultura. 

Almeida Camargo & Borba de Moraes - Bibliografia da Impressão Régia do Rio de Janeiro, tomo I, nº 496.
Inocêncio I, 171; VIII, 203.
Gonçalves Rodrigues, A tradução em Portugal 3251.
Não referido em Monterroso Cunha Lobo nem em Ávila Perez.

Preço:370,00€

Referência:15215
Autor:PEDRO, António
Título:ONZE POEMAS LÍRICOS DE EXALTAÇÃO E O FOLHETIM.
Descrição:

Edições Europa, Lisboa, 1938. In-8º de 30 págs inumeradas. Brochado com vestígios de fita gomada no pé da lombada sem outros defeitos apontar. Capas impressas sobre papel fino de lustro laranja e miolo em papel avergoado de boa gramagem.

PRIMEIRA edição, bastante difícil de se obter, não incluída na Antologia Poética António Pedro organizada por Fernando Matos Oliveira (Coimbra, 1999).

Observações:

A publicação original aconteceu na revista/jornal lisboeta Juventude, nas págs 28 e 29 no nº 6-7 (e último), e depois em separata de que se apresenta este livrinho, com desenhos realizados em 1936 e publicados no Natal de 1938. Os originais supõem-se perdidos, foram reproduzidos nos catálogos das exposições retrospectivas realizadas em 1979 e 2009, respectivamente organizados por José Augsto-França e Pedro Lapa. Este opúsculo teve uma segunda edição (facsimilada apenas no que respeita aos desenhos e portada) realizada em 2011 pelo Centro de Estudos do Surrealismo, por ocasião do centenário do nascimento do autor.
 

Preço:385,00€

Referência:15213
Autor:ALMEIDA GARRETT, J. B.
Título:DONA BRANCA OU A CONQUISTA DO ALGARVE. Obra posthuma de F. E.
Descrição:

Na casa de J. P. Aillaud, Paris, 1826. In-8º de (8)-251-(1) págs. Encadernação coeva, meia inglesa em pele vermelha com dizeres dourados na lombada. Etiqueta antiga com número de ordem de biblioteca provada. Rubrica de posse coeva no frontspício. Ocasionais picos de acidez, generlaizada na mancha tipográfica, ao longo do volume. Aparo generalizado. Bonito exemplar.

PRIMEIRA EDIÇÃO, rara.
 

Observações:

Obra com que Almeida Garrett, (1799-1854) inaugura a senda do romantismo em Portugal, juntamente com o seu outro título Camões (1825). Lê-se nesta edição princeps, na página que segue ao prefácio:  O assumpto d'este romance, é tirado da chronica de D. Afonso III de Duarte Nunes de Leão. Embora o autor se refira a um romance, trata-se de um poema lírico-narrativo, onde o lirismo grave convive com a facécia anticlerical (Álvaro Manuel Machado, Dicionário de Literatura Portuguesa, 1996, p. 213) datado do primeiro exílio de Garrett, que aborda um episódio lendário da história nacional relacionado com a época evocada no título D. Branca ou a conquista do Algarve e que corresponde a história de amor infeliz entre o rei mouro Aben-Afan e a infanta D. Branca " ...que foi senhora do mosteiro de Lorvão, d'onde foi mandada para abbadeça do mosteiro de Holgas de Burgos que he o mais rico, e mais nobre mosteiro de toda a Hespanha (...) Com esta infanta teve amores um cavalleiro (...) do qual pario um filho ... " (segundo carta do autor enviado a Duarte Lessa. publicada em Garret. Memórias Biographicas de Francisco Gomes de Amorim, 1881). Obra escrita  após a experiência do primeiro exílio, " ... que trouxe o conhecimento das obas de Shakespeare, Byron e Walter Scott e o das paisagens góticas onde abundam os castelos em ruínas, representa a introdução, entre nós, do vírus romântico ..." ( Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, vol I, p. 635),

Relativo ao monograma F. E. que o autor adoptou na edição original, na segunda edição (1848) lê-se na introdução " ... monograma com que o autor puerilmente se encobriu por medo das criticas, e do que era um pouco mais sério, a censura armada do paternal governo absoluto, que, se já não tinha a inquisição, tinha ainda as suas academias e literatos a bradar que o Limoeiro e Cais do Tojo eram a verdadeira lei de repressão dos abusos da Imprensa ...".

Preço:295,00€

Referência:15212
Autor:COELHO, Trindade
Título:IN ILLO TEMPORE
Descrição:

Livraria Aillaud & Cª, Lisboa, 1902. In-8º de 418-(5) págs. Encadernação editorial em skivertex verde com dizeres dourados nas pastas. Conserva as muito belas capas de brochura (pequena falta de papel no canto inferio esquerdo - ver foto), ligeiramente aparado à cabeça. Impressão em papel couché, ilustrado ao longo do texto (chamamos especial atenção para os "tipos de Coimbra"). Corte superior das folhas brunido a ouro fino. Exemplar com sinais de manuseamento e rúbrica de posse coeva no frontspício.

Primeira edição desta obra que se tornou popular pelas inúmeras edições que veio a conhecer.

Observações:

Interessante livro de memórias académicas evocando o ambiente estudantil e figuras típicas, tanto da Universidade como da cidade coimbrã.

Preço:50,00€

Referência:15209
Autor:DINIZ, Julio
Título:OS FIDALGOS DA CASA MOURISCA. Chronica da Aldeia.
Descrição:

Typographia do Jornal do Porto, Porto, 1871. 2 vols. In-8.° de 240 e 254- (2) págs. respectivaemnte. Excelentes encadernações inteiras em pele, com títulos dourados nas lombadas e rodas a seco nas pastas. Com as capas da brochura preservadas e só de leve aparados à cabeça. O primeiro volume tem manchas de acidez e a capa da brochura da frente restaurada. Carimbo antigo nas capas da brochura. Belo exemplar desta edição original.

Primeira edição. RARO.
(Exempla foi pertença do eminente bibliófilo Dr. Laureano Barros, cuja descrição encontramos no respectivo catálogo do leilão realizado por Manuel Ferreira em 2010, sob o nº 1887)

Observações:

 Edição original de uma das mais belas e reeditadas obras de Júlio Diniz, pseudónimo usado por Joaquim Guilherme Gomes Coelho nas suas obras literárias. Raro.

Preço:575,00€

Referência:15208
Autor:CORTESÃO, Jaime
Título:ITÁLIA AZUL
Descrição:

Renascença Portiguesa, Porto, 1922. In-8º de 226-(1) págs. Brochado. capa de brochura de Correia Dias. Ilustrado em separado sobre papel couché, representando diversas vistas de cidades italianas, cenas urbanas, obras de arte, monumentos, etc ... Exemplar em magnífico estado de conservação.

Edição original, muito estimada desta narrativa de viagens a Itália, feita de barco, onde o autor, à medida que vai descrevendo seus percursos vai tecendo considerações por comparação com o pensamento, panorama artístico e vida social portuguesa. A descrição de terras e gentes foi um dos domínios em que a mestria de Jaime Cortesão foi insuperável.

Observações:

Médico, escritor e historiador, antifascista, Jaime Cortesão (1884-1960) foi uma figura de grande prestígio nos meios da Resistência contra o regime de Salazar. É uma das mais insignes personalidades da cultura portuguesa de meados do século XX, a par de António Sérgio e Azevedo Gomes. Destacado intelectual, político e homem de intervenção cívica, foi também um grande historiador, uma personagem ímpar que deixou uma extensa obra, repartida entre a literatura, a poesia, o conto e o drama, e a história (portuguesa e brasileira).

Preço:27,00€

Referência:15207
Autor:FRANÇA, José-Augusto
Título:PRIMEIRO DIÁLOGO SOBRE ARTE MODERNA
Descrição:

Edição do autor (Grafitécnica, Lisboa, 1957). In-8º de 32 págs. Brochado, albergado numa capa editorial e integrado em Cadernos do Tempo Presente. Exemplar com as folhas por abrir.

Observações:
Preço:17,00€

Referência:15206
Autor:PEDRO, António
Título:APENAS UMA NARRATIVA. "Romance".
Descrição:

Editorial Minerva, Lisboa, 1942. In-8º de 96 págs. Encadernação inteira de pele, decorada a ouro nas pastas e lombada ostentando uma dedicatória autógrafa ao escritor e integralista lusitano, opositor de Salazar, Alberto de Monsaraz " ... com admiração e a amizade de sempre e com vergonha de nem sempre as ter mostrado como queria, of. Pedro ... ". Acidez generalizada compensada pela forte gramagem do papel empregado na feitura desta obra.

A capa de brochura e os magníficos desenhos que acompanham o início de cada um dos 10 capítulos, são da autoria do próprio António Pedro.

Primeira edição, bastante invulgar.

Observações:

Escrito numa fase em que regressa do Brasil (onde viveu de 1940 a 1941) a Portugal, fazendo jornalismo, pintura, poesia e publica o romance Apenas uma Narrativa, tido, juntamente com Nome de Guerra de Almada, como " ... um importantíssimo momento de transformação do nosso romance ..." (Fernando Guimarães).
 

Muito curioso (achamos nós) que é considerado pela academia como sendo o primeiro romance surrealista português, quando o género do romance foi largamente repudiado pelo movimento surrealista internacional centrado na figura de Breton.

Preço:100,00€

reservado Sugerir

Referência:15205
Autor:NAMORA, Fernando
Título:AS SETE PARTIDAS DO MUNDO. Romance
Descrição:

"Portugália". Coimbra. 1938. In-8º de 255-(9) págs. Encadernação belíssima, meia francesa com cantos em pele cor de mel, ricamente dourada na lombada, em casas fechadas e com pele vermelha, embutida nos florões e em rótulos. Conserva as capas de brochura e a lombada original. Exemplar em excelente estado de conservação com corte superior das folhas carminado.


Belo exemplar em PRIMEIRA EDIÇÃO DO PRIMEIRO ROMANCE de Namora, ostentando uma muito curiosa e poética dedicatória autógrafa " ... estas SETE PARTIDAS DO MUNDO de um tempo já perdido no tempo ...". Capa de brochura com uma xilogravura de Roberto Araújo.

Observações:

"... Este livro pretende ser um romance de adolescentes e é um trabalho de adolescente: escrito dos 17 aos 19 anos. Como tal, pecando pela inexperiência de quem o escreveu, projectava-se publica-lo muito mais tarde, quando a experiência permitisse melhora-lo. Porém, considerando que, para um trabalho desta índole, seja preferível deixa-lo na sua pureza, resolveu-se publica-lo agora...". O diário romanesco de um adolescente amadurecido e extremamente crítico. Das primeiras recordações da infância aos anos do curso liceal: os primeiros deslumbramentos, os primeiros amores, os primeiros choques sociais.

Primeira edição do primeiro romance publicado pelo autor que é uma figura de primeiro plano do neo-realismo português, em que inaugurou duas colecções emblemáticas para a história da literatura portuguesa - Novo Cancioneiro e Novos Prosadores. Este seu romance, assim como o livro de poemas publicado no mesmo ano - Relevos, procura desde logo um ponto de ruptura com o presencismo. Na sua obra levanta uma das mais “detalhadas e impiedosas análises da vivência portuguesa”, quer do ambiente rural, quer do ambiente da grande urbe.

Preço:150,00€

Referência:15203
Autor:DUARTE, Afonso
Título:OSSADAS
Descrição:

Seara Nova Editora, Lisboa, 1947. In. 8.º de 98-(4) págs. Brochado. Exemplar muito limpo e fresco, impresso sobre papel de linho.

PRIMEIRA EDIÇÃO e peça de colecção deste exemplar, que pertence à edição especial em papel de linho, numa tiragem de 100, numerados e rubricados pelo autor, levando este o nº 4.

 

 

Observações:

Afonso Duarte é tido como autor cuja poesia se situa entre o saudosismo e o movimento da revista Presença, e que acabou por ter relevante influência na geração de poetas do neo-realismo.

Livro de "... Poemas breves / como o instante da flor / que abriu para morrer. ..."  publicados nas importantes revistas literárias CONTEMPORÂNEA, TRÍPTICO, PRESENÇA, MANIFESTO, SINAL, SÍNTESE, REVISTA DE PORTUGAL, CADERNOS DE POESIA, ATLÂNTICO, LITORAL, VÉRTICE, PORTUCALE e SEARA NOVA.

Preço:75,00€

Referência:15202
Autor:NETO, João Cabral de Melo
Título:MORTE E VIDA SEVERINA
Descrição:

[Teatro da Universidade Católica TUCA, s.d - (1965?)]. In-8º de 32 págs. Brochado. Rúbrica de posse e apontamento a tinta na capa.

Primeira edição autónoma do poema "Morte e vida severina", que correu de mão em mão e nunca chegou às livrarias, publicado originalmente no livro "Duas Águas", em 1956, texto este de maior sucesso de João Cabral que resultou em diversas encenações, gravações audio, cinematográficas e mini-séries.

Observações:

O poema, na verdade é um auto, teve a sua primeira encenação no ano de 1957 em Belém pelo grupo Norte Teatro Escola. Em 1965 foi musicada por Chico Buarque a pedido do então director do grupo de Teatro da Universidade Católica (TUCA) da PUC-SP. Foi incluído na coletânea Morte e vida severina e outros poemas em voz alta, alcançando ainda um público mais vasto.

Segundo António Secchin, maior estudioso da poesia cabraliana "... neste auto de Natal pernambucano, o protagonista Severino, à imagem do Rio Capibaribe, desce do Sertão para a cidade, e toda a travessia é pontuada por encontros com a morte, até a eclosão da vida, representada pelo nascimento de uma criança. (...) Ele, que pensara em suicídio, simbolicamente renasce com a nova vida 'severina' que acaba de surgir ..." . O termo "vida severina", que reflecte uma vida simples e franzina, que "corre frágil na beira do abismo", transfomou-se num adjetivo, em que neste auto surge como uma esperança, um símbolo da renovação humana.

Preço:60,00€

Referência:15201
Autor:CASTRO, Ferreira de
Título:MAS ...
Descrição:

Typ. Boente & Silva. Lisboa. 1921. In-8° com (4) - 100 págs. Brochado. Capas de brochura em excelente estado de conservação, ostentando ocasionais pequenos picos de acidez e miolo em mint condition. Preserva a capa da brochura ilustrada a cores bem como as duas raríssimas ultimas folhas picotadas de forma a facilitar a sua remoção, para o caso do leitor de espírito mais púdico não querer acompanhar a incursão erótica desta parte final.

MUITO RARA PEÇA DE COLECÇÃO em primeira edição (e única) da primeira obra de Ferreira de Castro publicada em Portugal.

Observações:

José Maria Ferreira de Castro (1898 – 1974) notável escritor e opositor ao Estado Novo, lutou pela Liberdade, pela justiça social, e pela dignidade e emancipação do Homem. Em 1911, com apenas 12 anos e com a escola primária, emigrou para o Brasil, Belém do Pará, e enviado logo de seguida para os confins da selva amazónica onde trabalhou arduamente num seringal, realidade sobre a qual iria escrever mais tarde em muitos dos seus romances. Nessa época passou por imensas privações e desempenhou os mais variados e humildes trabalhos. Começou entretanto a escrever enviando os textos para jornais no Brasil e em Portugal. Publica em 1916 o seu primeiro trabalho literário, Criminoso por ambição, em fascículos vendendo-os de porta em porta, seguindo-se de duas peças de teatro Alma Lusitana e O Rapto. Por volta de 1917 torna-se jornalista e escreve para vários jornais brasileiros. Coloca-se ao lado dos individuos explorados, miseráveis e expoliados da sociedade. No ano de 1919 regressa a Portugal, e apesar de ser um jornalista bastante conhecido no Brasil, tem dificuldade em encontrar emprego. Foi nesta sequência que publicou a obra que se apresenta Mas ... , em edição de autor, e corresponde a uma coletânea de ensaios literários e sociais juntando narrativas em que é patente a procura dum estilo original, ousado e com uma pontuação bastante vincada que " ... revelam uma ânsia de inovar, de cortar com fórmulas consagradas, de fugir dos caminhos trilhados..." (Jaime Brasil, In-Memoriam Ferreira de Castro, 1976, p. 37). A sua obra mais conhecida, divulgada, editada e traduzida é A SELVA. Mas ... insere-se num período de criação literária até 1928 com O Vôo nas Trevas em que o autor não autorizou reeditações, sendo por isso de difícil acesso e bastante raras no mercado bibliófilo.

Ferreira de Castro é um dos maiores escritores portugueses de sempre, estando os seus romances traduzidos em vinte uma línguas em todo o mundo. Chegou mesmo a ser proposto para o Nobel da Literatura. Em 1951, um grupo de intelectuais democratas e anti-fascistas convidou-o para se candidatar à Presidência da República, o que declinou. Foi também membro do MUD - Movimento de Unidade Democrática, opositor do Estado Novo.

 

Preço:825,00€

Referência:15200
Autor:VASCONCELOS, José Leite de
Título:TRADIÇÕES POPULARES DE PORTUGAL. (Volume único)
Descrição:

Livraria Portuense de Clavel & Cª - Editores, Lisboa, 1882. In-8º de 320 págs. Brochado. Capas fragilizadas dada a sua leve gramagem sob acção do manuesamento, provocando falhas de papel. Margens do miolo intactas e ligeiro amarelecimento do papel, dada a sua qualidade intrínseca expostas à acção do tempo. Frontspício com carimbo a óleo da biblioteca privada de Joaquim de Carvalho. A necessitar de encadernação. 

PRIMEIRA EDIÇÃO DO LIVRO DE ESTREIA deste eminente Arqueólogo,etnógrafo e antropólogo que foi José Leite de Vasconcelos.

Observações:
Preço:100,00€

Referência:15199
Autor:VASCONCELOS, José Leite de
Título:TRADIÇÕES POPULARES DE PORTUGAL.
Descrição:

IN-CM, Lisboa, (1986). In-8º de 338-(6) págs. Brochado. Excelente exemplar com raros sinais de manuseamento.

Trata-se da segunda edição revista e aumentada com novos materiais do autor.

Observações:

Organização e apresentação de M. Viegas Guerreiro.

Preço:20,00€

Referência:15198
Autor:COSTA, J. C. Rodrigues da
Título:JOÃO BAPTISTA. Gravador português do séc. XVII (1628-1680). Contribuição para a História da Gravura em Portugal.
Descrição:

Imprensa da Universidade, Coimbra, 1925. In-8º de XV-222-(1) págs. Encadernação moderna inteira de percalina vermelha, com dizeres dourados na lombada. Ostenta um belíssimo ex-libris heráldico de Eugénio de Castro e Almeida. Ilustrado è parte, sobre papel couché. Conserva capas de brochura, estas com picos de acidez e pequena falha de papel, à margem. Aparo marginal generalizado. Vestígios de uma muito ténue mancha marginal. Muito bom exemplar, apesar dos defeitos apontados.

Observações:

Integrada na prestigiada colecção Subsídeos para a História da Arte Portuguesa.

O texto de introdução que ocupa as primiras 15 páginas, diz respeito a um rasgado elogio realizado por C.A. Marques Leitão, ao labor da escrita do autor do livro, o General Rodrigues da Costa, que acabou de escrever este estudo em 1916 e publicado aqui noveanos depois. Trata-se de um valioso estudo, documentado com numerosas reproduções de obras de João Baptista Lusitano ou ainda João Baptista Coelho representando gravuras de brasões, frontspícios, retratos, mapas, etc ... . Este estudo surgiu na sequência da descoberta pelo autor de uma chapa de coibre gravada por João Baptista, contndo a planta militar das linhas de Elvas, em 1658-59. João Baptista foi, no século XVII e em Portugal, "... um gravador de excepcional mérito, de complexas aptidões, e de tão largo trabalho, que chega a parecer incrível ser só agora, e por mero acaso, revelado o seu nome, para o estudo e para a história da arte, em que êle foi excelente e fecundo".

Preço:20,00€

reservado Sugerir

Referência:15197
Autor:MENEZES, Francisco de Sá de
Título:MALACA // CONQUISTADA // PELO GRANDE // AFFONSO DE ALBUQUERQUE, // POEMA HEROICO // DE (...) // COM OS ARGUMENTOS // DE D. BERNARDA FERREIRA. // Terceira Impressaõ mais correcta que // as precedentes.
Descrição:

Na Offic. de Jozé de Aquino Bulhoens, Lisboa, 1779. In4º de (8) - 461 págs. Encadernações coeva em carneira marmoreada glacée, decorada a ouro na lombada com ferros de motivos vegetativos dispostos em casas fechadas na lombada. Rótulo de pele castanha com dizeres dourados, também na lombada, com 5 nervos. Corte das folhas pintadas do mesmo motivo das folahs de guarda, coevas à encadernação. Exemplar muito limpo e fresco, mantendo a sonoridade original do papel. Ex-libris modernista no verso da pasta anterior.

PEÇA DE COLECÇÃO desta terceira edição, preferível às anteriores pelos significativos aumentos que apresenta.

Observações:

Terceira edição do poema, em verso endecassilábico, em doze cantos, sobre a Conquista de Malaca por Afonso de Albuquerque. Obra clássica da literatura portuguesa e importante fonte para a história das nossas conquistas no Oriente, do qual a primeira edição foi publicada em 1634, e segunda edição em 1658, tendo sido sempre corrigida com acrescentos.

" ... Ha terceira edição, mais correcta que as antecedentes (...) Depois de ser vulgar por muitos annos, acha-se hoje exausta, e só apparecem á venda exemplares já usados. Não têm sido concordes os juizos dos criticos ácerca do merito d'este poema. José Maria da Costa e Silva o tinha em grande conta, e affirma que « pelo bem architectado de sua fabula, variedade e bem sustentado dos carateres, movimento dramatico, rica invenção dos seus episodios, formosura de suas descrições, e poesia verdadeiramente epica, lhe cabe de justiça o primeiro logar entre os nossos epicos, depois de Camões. Francisco Dias Gomes é-lhe menos favoravel. «Este poema (diz elle) tem tido seus panegiristas, apesar dos defeitos que desfiguram o plano da sua invenção como epopeia, das frequentes incorrecções da sua dicção, e do pouco conhecimento que teve o seu autor das cesuras, que constituem a harmonia me-trica do idioma.» (Obras poeticas, pag. 40.) E n'outro logar (pag. 296) affirma positivamente: «que a Malaca é a mais inferior das nossas epopeias regulares, sem que contudo sirva de descrédito ao nosso idioma» ...".

Inocêncio III, 52 e IX, 370

Preço:285,00€

Referência:15196
Autor:CORREIA, Natália
Título:DESCOBRI QUE ERA EUROPEIA. Impressões de uma Viagem à América.
Descrição:

Portugália, Lisboa, 1951. In-8º de 329-(1) págs. Encadernação moderna, meia francesa com cantos em pele verde, ainda com dizeres e florões dourados, gravados na lombada. Inteiramente por aparar e com as capas de brochura conservadas, estas com pequenas machas de humidade. Ligeiro amarelecimento do papel, próprio da sua qualidade intrínseca.

Observações:

A obra trata de um conjunto de textos publicados originalmente em 1951 nos quais Natália Correia reflectia sobre a sua primeira viagem aos Estados Unidos, sobre a descoberta de um mundo diferente e com as impressões de uma viagem marcante.

Preço:45,00€

Referência:15195
Autor:AVONDANO, Maria Francisca
Título:ANNUAL HISTORICO E POLITICO DE PORTUGAL E BRAZIL em quanto Reino Unido, e até ao presente.
Descrição:

Imprensa de Lucas Evangelista, Lisboa, 1854. In-8º de 334 págs. Encadernação inteira de skivertex com dizeres RECORDAÇÕES HISTORICAS dourados na lombada, com os seguintes títulos, encadernados junto:

- DESCIPÇÃO DO PALACIO REAL NA VILLA DE CINTRA, QUE ALI TEEM Srs REIS DE PORTUGAL pelo Abade A. D. de Castro e Souza, na Typographia de A.S. Coelho, Lisboa, 1938. In-8º de 38-(1) págs.

- VIANNA DO CASTELLO por Luis de Figueiredo da Guerra, Imprensa da Universidade, Coimbra, 1877. In-8º de VIII-103-(3) págs.
 

Qualquer um dos títulos, com a importânica própria sob os diferentes assuntos que versam, são de certo modo de raro aparecimento. Atenção especial no campo da raridade da temática brasiliense, merece o ANNUAL HISTÓRICO.

Observações:

Referente ao titulo

- ANNUAL HISTÓRICO E POLÍTICO, apenas encontramos referência em Inocêncio (XVI, 355) declarando o bibliografo "... Na introdução a auctora declara que tinha composto esta obra como simples distração para o seu estudo particular; mas, por serem interessantes algumas noticias, a aconselharam a que as imprimisse. Vi um exemplar na biblioteca particular de Sua Magestade El-Rei D. Fernando..." atestando assim a raridade da obra. De Maria Francisca Avondando desconhecemos qualquer dado biográfico, tão pouco encontrámos referências nas bibliografias consultadas, para além do exemplar da rica e distinta biblioteca brasiliana de Guida e José Midlin, cujo exemplar, por sua vez foi pertença de Ruben Borba de Moraes, outro grande bibliófilo de bibliografia brasiliana. O período histórico abordado na obra diz respeito aos factos ocorridos no Brasil e Europa, antes da partida de D. João VI para o Brazil até o final de 1821.

- DESCRIPÇÃO DO PALACIO REAL NA VILLA DE CINTRA da autoria de António Dâmaso de Castro e Souza, Inocêncio diz-nos ser um autor erudito de larga obra publicada e ainda com muitos " ... artigos insertos no Panorama, Revista Universal, Archivo Popular, Pantologo, e outros jornaes litterarios. Tambem forneceu alguns para as duas obras que o sr. Conde A. Raczynski publicou em Paris nos annos de 1846 e 1847, intituladas Les Arts en Portugal e Dictionnaire Historico-Artistique du Portugal, etc. A maior parte dos opusculos descriptos são hoje dificeis de achar, por se haverem de todo esgotado as edições d'elles. Formam uma colleção que os curiosos apreciam (eu a tenho completa) ..."

- VIANNA DO CASTELLO não localizámos outra informação do que aquela disponibilizada por Inocêncio (XVI, 21, 378). Obra ilustrada com 4 estampas impressas à parte.

Preço:395,00€

reservado Sugerir

Referência:15194
Autor:MELO, Dom Francisco Manuel de Melo
Título:APOLOGOS // DIALOGAES // COMPOSTOS // PER (...) // VARAM DIGNO DAQUELLA ESTIMAÇAM // que o mundo, em quanto vivo, fez da sua pessoa, & depois // de morto conserva ao seu nome. // OBRA POSTHUMA (...)
Descrição:

Na Officina de Mathias Pereyra da Sylva & Joam Antunes Perdozo, Lisboa, 1721. In-4º de (20)-464 págs. [ §8, §§2, A-Z, Aa-Ff8 ]. Esmerada edição de composição e impressão, com recurso à decoração do texto com vinhetas xilográficas como cabeções de enfeite, florões de remate e letras capitulares de fantasia.
Encadernação moderna inteira de pergaminho ricamente dourada em casas fechadas na lombada (dividida com cinco nervos) ao gosto do séc. XVIII. Pastas e seixas também dourados com ferro corrido em cercadura simples. Corte das folhas carminado. Insignificante e impercetível furinho de traça marginal nas primeiras páginas, sem prejuizo, nem de leitura nem da mancha tipográfica. Papel mantendo a sonoridade original. Folhas muito limpas sem qualquer vestígio de intervenção manuscrita.

EDIÇÃO PRINCEPS (póstuma) desta obra clássica, MUITO RARA nesta edição original. PEÇA DE COLECÇÃO.

Ameal: 1489 (bastante rara); Ávila Perez: 4810 (já bastnte rara); Azevedo Samodães: 2041; Inocêncio, II; 437; Monteverde: 3314

 

 

Observações:

Os Apologos Dialogaes escritos no séc.XVII, são compostos por um total de quatro textos que abordam temas de crítica de costumes, moral e vícios e o recurso à ironia e ao tom jocoso, típicos do barroco. São eles 1) Relogios falantes; 2) Escriptorio avarento; 3) Visita das fontes; 4) Hospital das Letras. Foram estes Apólogos Dialogais que granjearam ao autor a maior fama na seiscentista República das Letras, dentro e fora das fronteiras nacionais. Esta literatura dialógica integra-se numa rica tradição portuguesa, de que é exemplo a Corte na Aldeia de Rodrigues Lobo, e mesmo castelhana, em que ressalta o nome de Francisco Quevedo ou de Miguel de Cervantes (El Coloquio de los perros), embora com antigas raízes na cultura clássica (diálogos de Sócrates, Luciano ou Cícero). Exceptuando Quevedo, o insigne M. Menéndez y Pelayo considerava D. Francisco "el hombre de más ingenio que produjo la Península en el siglo XVII", enaltecendo a evolução do seu estilo literário pouco barroco e particularizando mesmo "la más encantadora y maliciosa sencillez" do autor dos Apólogos.

Em Relógios falantes o autor põe a discutir dois relógios de igreja - da Igreja das Chagas e da vila de Belas, representando a cidade e o campo – de forma a fazer ressaltar que em todos os sítios onde vivem homens (seja no meio campesino ou no meio urbano) existe hipocrisia e frivolidade.

No nocturno cenário d’ O Escritório Avarento, dialogam quatro moedas distintas e imobilizadas numa gaveta de um avarento, que discutem a corrupção: um Português fino, um Dobrão castelhano, um Cruzado moderno e um Vintém navarro. Mais ou menos cobiçadas, estas moedas contam a sua longa história da sua circulação, ao passarem de mão em mão, episódios quase sempre de recorte picaresco, que se constituem como pretexto para outras tantas apreciações e juízos morais sobre os vícios dos seus possuidores, derivando o assunto quase sempre para a falta de virtudes cristãs, mas também para o valor do dinheiro.

Em Visita das fontes, conversam a Fonte Nova do Terreiro do Paço, a Fonte Velha do Rossio, a Estátua de Apolo, que ornamenta a primeira e o sentinela que guarda a fonte. Aqui, num lugar bastante concorrido da época, são classificados os transeuntes consoante os seus vícios, fazendo-se um retrato satírico da sociedade lisboeta da época.

O texto Hospital das Letras é de crítica literária em que quatro autores fazem apreciações sobre obras portuguesas e espanholas. Os interlocutores ocupam o cenário de uma livraria de Lisboa. O tema de fundo é a poesia e os livros, tendo como entidades dialogantes quatro "homens-livros" (Lípsio, Bocalino, Quevedo e o Autor), autênticos retratos arcimboldescos, como os caracteriza Pedro Serra (1999) numa nova edição crítica. Além de se apontarem, no texto, defeitos dos autores nacionais, são elogiados Gil Vicente, Sá de Miranda, Luís de Camões, António Ribeiro Chiado, Jorge Ferreira de Vasconcelos, entre outros. Originalmente escrita em 1657 e publicada pela primeira vez em 1721, é considerado a primeira obra de crítica literária verdadeiramente estruturada, em português.

 

VENDIDO

Preço:0,00€

reservado Sugerir

Referência:15193
Autor:CASTRO, Ferreira de
Título:O VÔO NAS TREVAS
Descrição:

Livraria Civilização, Porto,1927. In-8º de 347- (2) págs. Brochado. Capa de brochura ilustrada por Bernardo Marques (com rubric de posse desvanecida). Ocasionais e insignificantes picos de humidade restritas às margens de algumas páginas. Apesar dos pequenos defeitos apontados, é um belo exemplar.

PRIMERA EDIÇÃO e única, nunca integrada nas Obras Completas, talvez porque o autor considerava que estes escritos seriam meras tentativas literárias e, por isso (?) eliminadas da sua bibliografia.

Observações:
Preço:50,00€

Referência:15192
Autor:BRETON, André
Título:NADJA
Descrição:

Editorial Estampa (Lisboa, 1971). In-8º de 142-(2) págs. Brochado. Ilustrado com fotografias de Man Ray e de Jacques-André Boiffard, ao longo do texto.

PRIMEIRA EDIÇÃO portuguesa de um dos títulos capitais da literatura francesa do séc. XX, da autoria da figura de proa e/ou disciplinador teórico do movimento surrealista internacional, considerado pelo autor a sua obra-chave, e, aqui, numa excelente tradução de Ernesto Sampaio. Integrada na colecção Novas Direcções..

Observações:

Nadja publicada em 1928 revista e reeditada pelo autor em 1963, é um dos primeiros "romances" surrealistas. Nela o autor narra a sua história, sem definir as fronteiras oníricas e reais, de uma breve e tempestuosa relação com Nadja, uma jovem pela qual se enamorou de forma misteriosa e fascinante. E é através dos olhos dessa mulher que ele é transportado numa deambulação por Paris e, ao mesmo tempo, numa profunda busca de si mesmo, uma tentativa de resposta à pergunta seminal com que abre a narrativa: «Quem sou?».

Preço:20,00€

Referência:15191
Autor:HEMINGWAY, Ernest
Título:THE FIFTH COLUMN AND FOUR STORIES OF THE SPANISH CIVIL WAR.
Descrição:

Charles Scribners Sons, New York, (1969). In-8º de 151 págs.Cartonagem editorial conservando a original dustkacket (no verso, retrato de Hemingway datado de 1937 com autógrafo facsimilado). Preserva a etiqueta original de custo de venda de livraria (ver foto). Contracapa protegida por uma pelicula de celofane anti-acido própria para livros de bibliofilia. Carimbo no ante-rosto. Exemplar sem outros defeitos apontar, e como tal, impecável, muito fresco.

PRIMEIRA IMPRESSÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO , exemplar de colecção de interesse internacional. Este livro teve uma edição simultânea no Canadá, muito menos apreciada pelos bibliófilos.

Observações:

Estas cinco obras surgiram da experiência de Hemingway na guerra espanhola como correspondente da North American Newspaper Alliance e como participante nas filmagens de “The Spanish Earth”. Mais especificamente, elas cresceram a partir de aventuras dentro e ao redor da Madrid sitiada - particularmente no Hotel Florida e num bar chamado Chicote. O livro é unificado em tempo, lugar e ação. É ainda mais unificado pela presença dominante do autor, que se encontra vivo em cada página. Essa presença distorce o foco, mas também dá ao livro uma distinção nítida. Este é um Hemingway imediato e inconfundível. Esta coleção contém a peça "The Fifth Column" de Hemingway e as quatro histórias "The Denunciation", The Butterfly and the tank", "Night before battle" e "Under the Ridge". Apesar de seu fascínio pela guerra e seu humor alegre, ele também tenta-nos dizer que a guerra é um inferno.

Preço:150,00€

Referência:15189
Autor:CASTRO, Eugénio de
Título:CAMAFEUS ROMANOS
Descrição:

´Lúmen, Coimbra, 1921. In-8º de 92-(3) págs. Brochado. Nítuda impressão a duas cores, negro e vermelho, sobre papel de linho. Bom exemplar.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

 

Observações:
Preço:15,00€

Referência:15188
Autor:COSTA (Marechal Gomes da)
Título:DESCOBRIMENTOS E CONQUISTAS. I-O Início do Ultramar Português 1414-1495, II- A Viagem de Vasco da Gama, 8 de Julho de 1497 - 29 de Agosto de 1499 e III- Afonso de Albuquerque 1509-1515.
Descrição:

Serviços Gráficos do Exército, Lisboa, 1927-1929. In-4º de 3 volumes com 193-(5), 308-(1) e 410-(1), respectivamente, encadernados em dois volumes. Ilustrado ao longo do texto e em separado, com mapas desdobráveis. Belíssima encadernação meia francesa em pele castanha com lombada decorada a ouro e rótulos de pele vermelha com dizeres dourados, e cantos em pele com recorte em meia-luas na vez dos habituais triangulos geométricos. Conservam as bonitas capas de brochura anterior de cada volume. Aparo marginal generalizado. Volumes de aspecto muito elegante com os miolos muito limpos, sem manchas e margens ainda assim largas. Carimbo de oferta do Governo Geral de Angola na capa de brochura anterior.

Tudo quanto foi publicado.

Observações:
Preço:90,00€

Referência:15187
Autor:WEISS, M. Ch.
Título:L'ESPAGNE DEPUIS LE RÈGNE DE PHILIPPE II JUSQU'A L'AVÉNEMENT DES BOURBONS par ... Tome premier (et second)
Descrição:

L. Hachette, Paris, 1844. In-8º de (8)-442 e 408 págs. Encadernação coeva meia francesa em marroquin preto com dizeres dourados e ferros secos brunidos na lombada, em casas simples e fechadas. Aparo marginal. Guardas em papel fantasia manual da época. Primeiro volume com apontamento manuscritos coevos, que não conseguimos transcrever mas cremos que trata de um apontamento sobre crítica realizado num periódico ao tempo da sua publicação..~Rúbrica de posse coeva em ambos os volumes, no frontspício.

Edição original da obra deste historiador Charles Weiss (1812-1881).

Observações:

A obra surge na sequ`ência de uma tese que o autor defendeu em 1839 em torno das causas da decadência da indústria e comercio em Espanha e, aqui, trata de analisar as causas desta decadência espanhola, nos séculos XVI e XVII, na indústria, agriculturae comércio, assim como na literatura e arte, e considerações acerca das novas políticas introduzidas pelos Bourbons.

Preço:85,00€

Referência:15185
Autor:MANOEL, Jeronymo P. A. da Camara
Título:MISSÕES DOS JESUITAS NO ORIENTE NOS SÉCULOS XVI E XVII
Descrição:

Impresna Nacional, Lisboa, 1894. In-º de XIV-162 págs. Ilustrado à parte com retarto de S. Francisco de Xavier e facsimile de fragmento de carta por ele escrito. Encadernado meia francesa com cantos em pele vermelha com bonita decoração dourada na lombada, em casas fechadas e sobre pele azul e castanha, com dizeres também dourados. Conserva capas de brochura, corte superior das folhas carminado. Cadernos por abrir, na lateral por aparar. Exemplar muito fresco sem defeitos maiores apontar, a não ser um pequeno arranhão na lombada por descuido de manuseamento e uma pequena macha de humidade restrito ao frontspício.

Observações:

"Trabalho destinado à X sessão do Congresso Internacional dos Orientalistas" constituindo a primeira edição, muito bem documentada. Contem as 9 cartas escritas por S. Francisco Xavier, Instruções do Rei D. João III e relações geográficas da Etiopoa e Japão. Inclui catálogo dos padres e irmãos da Companhia de Jesus enviados à Índia e ao Japão de 1541 a 1603.

Preço:90,00€

Referência:15184
Autor:CASTRO, Eugénio de
Título:SAUDADESDO CÉO
Descrição:

  F. França Amado — Editor, Coimbra, 1899. In-8º de 58-(2) págs. Brochado com pequenos defeitos superficiais provocador pela actividade de lepismatidae. Cadernos por abrir,

PRIMEIRA EDIÇÃO

Observações:

Obra publicada numa fase simbolista de Eugénio de Castro mais tardia mas que mereceu enorme interesse por parte de escritores da América do Sul entre outros países, como nos testemunha Miguel Filipe Mochila (revista Limite, nº 15, 2021):
" ... Cabe começar por recordar que, graças à publicação de Oaristos (1890) e Horas (1891), livros habitualmente tidos como os introdutores do Simbolismo na Península Ibérica, alcançou o poeta notoriedade em diversos meios literários europeus, com destaque para Itália e França, salientando-se as traduções que dos seus poemas realizou Vittorio Pica, graças às quais, bem como ao papel desempenhado por algumas revistas e críticos franceses, a sua poesia chegou ao contexto ibero- americano, onde os seus livros foram recebidos com entusiasmo. Poetas ibero-americanos, oriundos de países como a Argentina, o Chile, a Colômbia, Cuba, o México, a Nicarágua ou o Peru, admiraram o autor português, tendo-o traduzido ou escrito sobre ele, dedicando-lhe elogiosas e por vezes mesmo aduladoras missivas, criando em seu redor um fascínio quase mitificante ...".

Preço:25,00€

Referência:15183
Autor:CASTRO, Eugénio de
Título:GUIA DE COIMBRA
Descrição:

F. frança Amado, editor - Coimbra, s.d. In-8º de 103-(1)-(8) págs. Brochado. Ilustrado à parte com um grande mapa ou planta topográfica desdobrável da cidade e sobre papel couché com vistas de Coimbra, monumentos, fachadas de edifícios, claustros, etc ... Apresenta no final um caderno de 8 páginas cimpressa sobre papel rosa velho com publicadade a casas comerciais locais. Capa de brochura ligeiramente rasgada na charneira, na parte superior. De resto, muito bom exemplar, muito estimado.

Primeira e única edição cuja publicação oficial foi suportada pela Sociedade de Defesa da Propaganda de Coimbra.

Observações:

Na introdução, as palavras de um poeta caracterizam tão bem a cidade de Coimbra de então, como hoje, cem anos depois, e dizem o seguinte:
" ... COIMBRA é como certas mulheres que depois de haverem soffrido os maiores ultrajes do tempo e do destino, conservam ainda na decrepitude eloquentes signaes da belleza que tiveram em moças. Ao passo que, nos outros paizes da Europa e até na visinha Hespanha, injustamente classificada de barbara, a modernisação das povoações historicas se tem feito assisadamente, abrindo-se novos bairros de ruas amplas e arejadas, mas conservando-se com respeito a parte antiga nos seus elementos monumentaes e pittorescos, em Portugal, pelo contrario, a falta de cultura artistica, a decadencia da aristocracia, o desdem pela tradição e a incompetencia da maior parte das edilidades, descaracterisaram por completo as cidades, arrasando ou deixando cair desalmadamente castellos e muralhas, templos e solares, duplamente interessantes e veneraveis, pelo que valiam como obras d'arte e pelas nobres coisas que do passado nos diziam. De todas as cidades portuguêsas victimadas pelos elementos devastadores acima apontados, nenhuma como Coimbra padeceu tantas e tão grandes injurias. ...".

Preço:25,00€

Referência:15182
Autor:HUGO, Victor
Título:TORQUEMADA
Descrição:

Calmann Lévy, Paris, 1882. In-4º de (3) - 203 - (3) págs. Encadernação demi-maroquin verde, brunida, com filetes dourados duplos nas pastas, lombada de cinco nervos com decoração fina disposta em casas fechadas.

Encadernação coeva e assinada pelo grandioso encadernador francês RAPARLIER (Paul-Romain Rapalier,1858-1900, encadernador preferido do escritor Anatole France). Aparo à cabeça brunido a ouro fino. Apresenta uma gravura não descrita pelas bibliografias consultadas.
Um dos 30 exemplares numerados "Grand Papier" (levando o nosso o nº 15) que compõe a edição original em papel Whatman, depois de 10 em papel China e 10 em papel Japon.
Conserva as raras capas de brochura. Exemplar muito limpo, quase "mint condition".
PEÇA DE COLECÇÃO de interesse internacional.
 

Observações:

Torquemada, é um drama em quatro actos e em verso de Victor Hugo, com prólogo escrito em 1869 e publicado em 1882, mas nunca apresentado em palco durante a vida do autor. A história é inspirada na figura histórica do monge dominicano Tomás de Torquemada (1420-1498) cujo nome está associado à Inquisição Espanhola.

Sinopse: O monge espanhol Torquemada, emparedado vivo em ritmo acelerado por sentença eclesiástica, é libertado por duas crianças que se amam, Dom Sancho e Dona Rosa. Depois de obter a absolvição do papa em Roma, Torquemada retornou à Espanha para ali fundar a inquisição. Entretanto, o rei Fernando apaixonou-se por Rosa e, para separá-la de D. Sancho, manda os dois jovens para o convento. Mas o seu primeiro-ministro, o conde de Fuentel, liberta-os e confia-os a Torquemada. Ele reconhece neles os seus dois salvadores; mas ele descobre que só o libertaram à custa de um sacrilégio: usando uma velha cruz de ferro para levantar a pedra de sua prisão. Ele entrega-os à fogueira da Inquisição para salvar suas almas.
(Simbolismo: Vitor Hugo esboçou, no personagem Torquemada, uma estranha e poderosa figura de fanatismo que quer impor sua religião através do terror; opõe-lhe, em cena episódica, a figura de São Francisco de Paula, apóstolo da religião pelo amor.).

Carteret (Romantique I), 427; Clouzot 94; Vicaire IV, 364-365.

Preço:850,00€

Referência:15181
Autor:CASTRO, Eugénio de
Título:O REI GALAOR. Poema dramático.
Descrição:

F. França Amado, Coimbra, 1897. In-8º de 77-(1) págs. Brochado com capa ligeiramente empoeirada e pequeníssimas falhas de papel provocado pela acção de lepismatidae. Nítida impressão a duas cores, negro e verde. Miolo bem conservado embora apresentando ligeira acidez marginal. Conserva as badanas.

Invulgar PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Texto de feição dramática desenvolvida pela fase "novista", paralelamente à sua vertente poética lírica mais conhecida que, segundo José Carlos Seabra Pereira (1990), " ... após a revolução de Oaristos e Horas, segue-se uma consolidação renovadora com O Rei Galaor, Belkiss e Sagramor, prenhe este de um neo-goethismo de ascendência horaciana na defesa do carpe diem situando o autor estas obras na ontologia negativa do Decadentismo e na superação contemplativa do Simbolismo ...". Rei Galaor mereceu ainda imensa atenção fora fronteiras onde conheceu diversas traduções, nomeadamente em Espanha (em 1902 por José Juan Tablada, em 1913 por Juan González Olmedilla, em 1912, 1915 e 1930 por Francisco Villaespesa) e Itália (em 1900 por Antonio Padula).

Preço:25,00€

Referência:15179
Autor:[il: COLOMBE, Jean]
Título:LIVRO DE HORAS de Guyot Le Peley
Descrição:

(Cidotech, s.l, s.d.). In-12º de 152 ff. inum. Encadernação inteira de skivertex vermelho com dourados nas pastas e lombada imitando o original, de feitura oitocentista realizada por Derrome (?). Nítida impressão sobre papel de boa qualidade.

O original a partir do qual foi realizado o presente fac-simile apresenta 150 folhas iluminadas, texto de 15 linhas escrito a tinta castanha, calendário escrito a vermelho, azul e dourado; iniciais de uma e duas linhas em ouro líquido com motivos castanhos, rosa ou azuis, decorados com ouro líquido, algumas das iniciais de duas linhas contendo figuras humanas, possui dezesseis iniciais historiadas, três pequenas miniaturas, uma página dupla e quinze miniaturas de página inteira ladeadas por molduras arquitectónicas, as margens de cada página de texto preenchidas com iluminuras, bordas internas a ouro líquido estampado, bordas superiores de folhagem contra fundo dourado habitado por querubins coloridos, ou grotescos, ou de decoração escultórica dourada, vinte e quatro miniaturas de calendário dispostos nas bordas laterais, duzentas e sessenta e nove miniaturas laterais em arco com figuras ou com representações na base relativas ao texto que ladeiam, duzentas e oitenta e três miniaturas de base de página com cenas narrativas do antigo testamento. Os bordos das páginas do calendário também apresentam representações do labor quotidiano dos respectivos meses que representam e de signos do zodíaco. Texto em latim e calendário em francês.

 

Observações:

O original até então desconhecido foi descoberto em 2005 e vendido pela Christies (8.VI.2005 por 299,200 £) para a Médiathèque de Troyes (França), correspondendo ao manuscrito Ms 3901 do seu acervo. . Foi encomendado a Jean Colombe (1423-1490) por uma personalidade da alta nobreza de Troyes. Colombe foi uma personalidade artística proeminente activa em Bourges de 1463 a 1498, e sua reputação e atividade foram muito além de sua cidade natal. Colombe foi nomeado iluminador oficial de Carlos I, Duque de Sabóia (1468-1490), e completou as ilustres Très Riches Heures do duque de Berry, deixadas inacabadas pelos irmãos Limbourg. O manuscrito mais famoso de Colombe é sem dúvida o colossal Livro de Horas de Louis de Laval, criado ao longo de muitos anos e envolvendo o trabalho de muitos colaboradores. O presente título, Livro de Horas de Guyot Le Peley, com o seu ambicioso programa decorativo, sem dúvida também exigiu o trabalho de muitos assistentes. Crê-se que foi realizado entre 1475 e 1480.

A presente edição facsimilada foi realizada no âmbito de uma exposição sobre iluminura francesa no século XV para a Médiathèque de l'Agglomération Troyenn

Preço:75,00€

Referência:15178
Autor:BRANCO, Camillo Castello
Título:A ESPADA DE ALEXANDRE. // - // CORTE PROFUNDO NA QUESTÃO DO HOMEM- MULHER // E MULHER HOMEM // POR // UM SOCIO PRENDADO DE VARIAS PHILARMONICAS
Descrição:

Typographia da Casa Real, Porto, 1872. In-8.° gr. de 50 págs. Encadernação moderna meia inglesa com cantos, em pele verde, gravada com dizeres dourados na lombada. Compreende ante-rosto com os dizeres A ESPADA DE ALEXANDRE e verso em branco; frontispício textualmente descrito supra e verso em branco; página 5ª até à página 50 o texto propriamente. Texto e dizeres da capa de brochura emoldurados por um filete simples.

PRIMEIRA EDIÇÃO, INVULGAR deste excelente exemplar com as CAPAS DE BROCHURA CONSERVADAS. O presente exemplar pertenceu ao célebre camilianista António Almeida Marques, cujo ex-libris se encontra no verso da pasta anterior.

 

 

Observações:

Justamente e muito estimado "opúsculo" de Camilo, publicado sob pseudónimo, desta obra que constituiu a intervenção do autor à célebre questão sobre o adultério feminino levantada em França por Alexandre Dumas Filho
e intitulada Homme-Femme. Ela foi posteriormente englobada na Bohemia de Espirito.

Acompanhar o exemplar, encontra-se um mansucrito, provavelmente de Almeida MArques (?), onde se lê a curiosa nota:
"Por carta de Camilo a Chardron e publicada por Cardoso Martha, a pág 73 do 2º vol se vê que era suposto para o título deste folheto, agora em publicação em volume: A grnde questão do Marido-Esposa, da Esposa-Marido, do Mata-Aquele, do Mata-Aquela, do Mata-os-Dois - por um sócio prendado de várias filármonicas. Na Boemia do Espírito foi reproduzido o folheto com o título A Espada de Alexandre."


HENRIQUE MARQUES, 155; MANUEL DOS SANTOS, 11; JOSÉ DOS SANTOS (1916), 56; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 235; CONDE DA FOLGOSA, 1214; CAMILIANA (SOARES & MENDONÇA, 1968), 995; ALMEIDA MARQUES, 43

Preço:190,00€

Referência:15177
Autor:CARVALHO, Joaquim Martins de
Título:ASSASSINOS DA BEIRA. Novos apontamentos para a História Contemporânea
Descrição:

Imprensa da Universidade, Coimbra, 1890. In-8.º de VII-359 págs. Encadernação meia inglsa em pele preta com dizeres gravados a ouro na lombada, em casas abertas. O exemplar apresenta aparo à cabeça e com acidez própria da qualidade do papel aqui empregado. Conserva a original capa de brochura anterior.

Edição original bastante INVULGAR.

Observações:

Importante obra, talvez a mais destacada de toda a bibliografia desta temática dos conturbados tempos das lutas miguelistas e sobre as guerrilhas da Beira no Séc. XIX, entre as quais a de João Brandão.

"Aqui se conta o assassínio dum sapateiro próximo da igreja, ou capela de S.Pedro; a morte do padre António José Torres, quando num dia de festa punha luminárias nas janelas de sua casa; o apunhalamento junto da fonte da Bica, durante a feira do Mont'Alto de 1837, do tendeiro Joaquim Pereira Novo e, finalmente, o espancamento de Manuel Carvalho de Brito."

Joaquim Martins de Carvalho (1822-1898) nasceu em Coimbra, frequentou aulas de latim nos jesuítas, fez parte do movimento da "Maria da Fonte" (1846), tendo por isso sido preso e levado para o Limoeiro em Lisboa. Foi um notável jornalista, talvez o mais admirável do seu tempo, colaborou no Liberal do Mondego, Observador (de que, posteriormente, foi proprietário) e principalmente nesse incontornável jornal, O Conimbricense Não tendo ele sido verdadeiramente um escritor, na acepção estilística do termo, foi um jornalista ardoroso e intemerato, arrostando tão corajosamente os perigos como afrontava sobranceiramente chufas e arruaças, em luta permanente contra tudo e contra todos pelo Progresso, pela Ordem e pela Verdade.

 

Preço:65,00€

Referência:15176
Autor:POPE, Alexandre [trad: Ethienne de Silhouette]
Título:ESSAI SUR L'HOMME par Monsieur ... Traduction Françoise en prose par Mr. S****. Nouvelle Edition avec l'Original Anglois; ornée de figures en Taille-douce.
Descrição:

Chez Marc Chapuis, Lausanne, 1762. In-4º de XXIV - 116 - 5 ilustrações. Encadernação coeva inteira de carneira com marmoreado azul indigo e carmim, douradas nas pastas com filetes triplos dispostos em cercadura marginal. Lombada dourada com florões vegetativos ao gosto da época, em casas fechadas e rótulo de pele vermelha com direzes também dourados. Guardas em papel pintado, e ex-libris de biblioetca privada antiga (séc. XIX?).

Obra belíssimamente ilustrada por Delamonce com cinco gravuras alegóricas hors-texte gravadas por Gallimard e ainda, ao longo do texto, oito vinhetas das quais cinco são culs-de-lampe, gravadas por Soubeyran. Apresenta encadernado junto ao frontspício uma gravura de página inteira, representando um retrato de Charles Frédéric Margrave de Bade et d'Hachberg realizado por J.-F. Guillibaud e gravado por Will, e ainda, agora no plano do frontspício, uma larga vinheta tipográfica com portrait do autor desenhado por Keller e gravado por Will, ambas realizadas em 1745 (dezasste anos que antecede a impressão desta obra, data da edição anterior no mesmo formato).

PEÇA DE COLECÇÃO hoje já de raro aparecimento no mercado.

Observações:

Última reimpressão da edição bilingue ilustrada por Marc-Michel Bousquet da tradução da célebre obra de Alexandre Pope (1688-1745) realizada por Ethienne de Silhouette (1709-1767), tradutor responsável por todas as dez obras deste título popeano,  publicadas em Lausanne, entre 1737 e 1762. Apenas as edições de 1745 e de 1762 se apresentam num formato In-4º, sendo as restantes oito num formato In-12º.

An Essays on man, publicado em 1733-34, foi uma obra notavelmente tida em consideração por toda a Europa dado ter sido a primeira abordagem sobre a discussão de possível reconciliação, ou não, dos males deste mundo com a crença no criador justo e misericordioso. Com esta obra, através da poesia, Pope quis entrar num instituido sistema de éticas. Foi um escritor satírico na linha de John Dryden e o primeiro poeta inglês com reconhecimento e fama internacional.

An Essays on Man foi obra que serviu de inspiração a Kant, a Rousseau e a Voltaire que denominou-a "o mais belo, o de maior utilidade e o mais sublime poema didático alguma vez escrito em qualquer língua".

Preço:375,00€

Referência:15173
Autor:SOUSA, D. António Caetano de
Título:HISTORIA GENEALOGICA DA CASA REAL PORTUGUEZA (& PROVAS DA HISTÓRIA GENEALÓGICA) desde a sua origem até ao presente, com as famílias illsutres que procedem dos Reys e dos Serenissimos Duques de Bragança
Descrição:

Atlântida Livraria Editora, Coimbra, 1946-1955. In-4º de 26 volumes sumptuosamente encadernados à meia francesa de carneira mosqueada com rótulos de pele vermelha dourados com dizeres na lombada. A decoração dos ferros dourados vai de encontro ao gosto do séc. XVIII dando o efeito de imponência e enorme beleza ao conjunto. Esta segunda edição foi cuidadosamente executada, comportando, para além da «História...» em 13 volumes e das «Provas» em 12 volumes mais um volume de «Índice Geral». Preseravm todos os volumes as respectivas capas de brochura de papel vegetal, impressas a duas cores, vermelho e negro. Colecção completa com os seus 26 volumes.

Trata-se ainda de uma edição especial nominal limitadíssima a 100 exemplares, impressa sobre papel de qualdiade superior, numerados e assinados por Manuel Lopes de Almeida e Cesar Pegado. As primeiras 25 colecções da obra não entraram no mercado, cingindo-se exclsivamente a ofertas, de que é prova o nosso exemplar, levando o místico número XIII.

PEÇA DE COLECÇÃO.
 

Observações:

Segunda edição desta notabilíssima obra, trabalho de referência para os estudos bibliográficos, historiográficos e a genealógicos. A edição original é um verdadeiro monumento da tipografia portuguesa da primeira metade do século XVIII.

A História Genealógica da Casa Real Portuguesa, de D. António Caetano de Sousa, é um trabalho monumental em que se reconstituem as ligações de parentesco articuladas pelos monarcas portugueses, desde a fundação do Reino até à 1ª metade do séc. XVIII. Os volumes de Provas incluem uma enorme quantidade de documentos de relevância para a história política, social, económica e religiosa, alguns deles perdidos por consequência do grande terramoto de 1755. As Provas incluem ainda alguns documentos literários, nomeadamente a coleção de várias obras de D. Duarte, a Doutrina de Lourenço de Cáceres ao infante D. Luís, a Oração de D. Duarte em louvor da filosofia, o Itinerário da jornada que fez D. Afonso, Conde de Ourem ao Concílio de Basileia e a tradução de uma Oração dirigida a D. Afonso V por Vasco Fernandes de Lucena, entre muitos outros.

 

Preço:1350,00€

Referência:15171
Autor:SÁ-CARNEIRO, Mário de
Título:A GRANDE SOMBRA
Descrição:

Petrus, Porto (1958). In-8° de 71-(1) págs. Brochado. Nítida impressão azul escuro sobre papel encorpado da habitual e tão característica tonalidade azul clara das edições desta casa editora de Pedro Veiga. Edição esmeradamente preparada pela Petrus numa reduzida tiragem com a designação Edição Especial. Exemplar por abrir e Invulgar.

Observações:

Inclui, no início, duas cartas de Paris do poeta e jornalista Xavier de Carvalho, datadas de Maio e Junho de 1916. Primeira edição independente desta notável novela publicada originalmente em Céu em Fogo, correspondendo na realidade à terceira impressão do texto, dado que foi encorporado anteriormente em Sarça Erotica editada também por Petrus.

Preço:60,00€

Referência:15170
Autor:SARTRE, Jean-Paul
Título:LES CARNETS DE LA DRÔLE DE GUERRE
Descrição:

Gallimard (Bussière à Saint-Amand), 1983. In-8º de 432-(5) págs. Brochado preservado no papel cebola original. Exemplar muito atractivo pelo seu excepcional estado de conservação para não dizer Mint Condition mantendo intactos todos os seus cadernos.

Exemplar da edição princeps, confinada à limitadíssima tiragem de 144 exemplares, pertencente o presente à edição especial de 57 exemplares numerados (levando este o nº33) impressos sobre papel de elevada gramagem e denominada Vergé Blanc de Hollande correspondendo às famosas, valiosas e procuradas Tirage de tête en grand papier

PEÇA DE COLECÇÃO e de inestimável interesse da literatura mundial .

Observações:

Esta obra foi escrita por Sartre durante a sua mobilização na Alsácia no serviço meteorológico. No prefácio, Arlette Elkaïm-Sartre, filha adoptiva do autor, explica: “Sartre queria que este diário fosse o testemunho de qualquer soldado sobre a guerra e o rumo bizarro que ela tomou, sobre este estado de mobilização ociosa onde foi mergulhado com milhões de outros".

Preço:400,00€

Referência:15169
Autor:SARTRE, Jean-Paul
Título:LE DIABLE ET LE BON DIEU
Descrição:

Gallimard (Emmanuel Grevin et Fils, Lagny-sur-marne), 1951. In-8º de 282-(2) págs. Brochado preservado no papel cebola original. Exemplar muito atractivo pelo seu excepcional estado de conservação.

Peça de colecção desta PRIMEIRA EDIÇÃO na lingua original, pertencente à tiragem especial limitada a 410 exemplares numerados, levando este exemplar o nº 304, impressos sobre papel Vélin Pur Fil Navarre.

De elevado interesse para a literatura mundial.

Observações:

A obra conta a história verídica de Crisotbal de Lugo, um terrível bandido e péssimo cidadão que, no entanto, era puro de espírito e decidiu tornar-se monge depois de ganhar às cartas porque jurou que se perdesse se tornaria um ladrão de estradas.

Segundo Simone de Beauvoir " ... O contraste entre a partida de Orestes no final de AS MOSCAS e a posição final de Goetz ilustra a distância que Sartre percorreu entre a sua atitude anarquista original e o seu compromisso actual (...) Em 1944, Sartre pensava  qualquer situação poderia ser transcendida por esforço subjetivo; em 1951, ele sabia que as circunstâncias às vezes podem roubar-nos a nossa transcendência; nesse caso, nenhuma salvação individual é possível, apenas uma luta coletiva ...".

Preço:190,00€

Referência:15166
Autor:CÂNCIO, Francisco
Título:LISBOA DE OUTROS SÉCULOS. Cem anos de pitoresco
Descrição:

Lisboa, 1940. In-4º de 463-(1) págs. Encadernação moderna em percalina bazul com dizeres dourados na lombada. Ligeiro aparo marginal. Miolo muito bem conservado. Profusamente ilustrado ao longo do texto e em separado.
 

Observações:

A obra versa asuntos relacionados essencialmente com o Bairro Alto, a Mouraria da Severa e as Praias Alfacinhas.

Preço:60,00€

Referência:15165
Autor:CÂNCIO, Francisco
Título:RIBATEJO LENDÁRIO E PITORESCO. Edição Comemorativa do Oitavo Centenário da Conquista da Região Ribatejana.
Descrição:

(Imprensa Barreiro, Lisboa) 1946-1947. In-4º de 502-(8) págs. Encadernação coeva meia francesa em pele vermelha, com decoração e dizeres dourados na lombada. Papel de guarda fantasia de belo efeito cromático. Ligeiro aparo marginal, com miolo muito limpo e fresco. Profusamente ilustrado no texto com desenhos, e fotogravuras, nomeadamente a de Azinhaga do Ribatejo.

Observações:

O autor diz-nos no texto de abertura:
"... Através de oito séculos da sua existência a lenda romantiza factos, palácios e castelos, fontes e ermidas. Costumes de ontem e de hoje, cheios de poesia e de beleza, tornam a Região Ribatejana, talvez a mais colorida de Portugal. Falar de uns e outros será o nosso objectivo, comemorando desta forma o Oitavo Centenário do Ribatejo ...". Obra de elevado interesse etnográfico e histórico sobre todas as povoações ribatejanas, nomeadamente, Abrantes, Alhandra, Santarém, Alcochete, A-dos-Loucos, Merceana, Vila Franca de Xira, Dornes, Ferreira do Zêzere, Alenquer, Tomar, Areias, Salvaterra de Magos, assim como o Castelo de Almourol e o Pinhal da Azambuja. Encontramos aqui publicados valiosa e muito relevante informação sobre o artesanato, a gastronomia, danças, festas, cerimónias religiosas, crenças e superstições, lendas, poesias populares e letras de cantares ribatejanos o que torna a presente obra de consulta indispensável aos investigadores e amadores do regionalismo ribatejano.

No índice, lemos:
Moinhos, A Torre do Ladrão Gaião, A Fonte da Moura, A descamisada, S. Máculo, O furto da Imágem, Leme Doido, Nossa Senhora da Piedade da Merceana, O Mártir Santo, A cheia, Abidis, A gratidão do Condestável, Tarde no Tejo, Os salteadores do Pinhal da Azambuja, Santa Isabel ante o túmulo de Santa Irene, Alão, Cantares e danças do Ribatejo, Justiça de El-Rei D. Pedro, Alcochetanos, Nas velhas estalagens do Ribatejo, O Gigante Almourol, A Borda d'Agua, Galanteria antiga, Nossa Senhora da Atalaia, A queda da Cruz, A tiragem da cortiça, S. Frei Gil, Ciência popular agrícola do Ribatejo, Os Meninos do Alfange, Uma sentença do «Justiceiro», O Alfageme de Santarém, Os Santos Mártires de Marrocos, Entardecer no Ribatejo, Quinta do «Jogadouro», Nossa Senhora da Ajuda Loiça de barro, A lenda da Quinta da Ameixoeira, Renascida das ruinas, O Monte de Trigo, Balada do Nata, O Santo Milagre, Cabanas de Torres, D. Rodrigo, A «ensombrada» do diabo, A pastorinha do Monte Iraz, Algumas lendas da Chamusca, O «Corta Orelhas», Milagres da Rainha Santa, A «Serração da Velha», Salvaterra de Magos - a das toiradas reais, O Milagre de Ourique, Alguns aspectos da História do Fado e a sua projecção no Ribatejo, Lendas de Dornes, O voto das tecedeiras, A Procissão da «Mucharinga», A origem da Golegã, A lenda do «Cabaceiro», «Ad petendem pluviam», Santa Iria, Doces e pratos regionais, O mugem gigante, Crendices e Superstições, A «Procissão» dos Tabuleiros, Os Santos Mártires de Bezelga, O «calo mindérico», A lenda do Senhor Jesus dos Lavradores, A bênção da azeitona, Cem Soldos, A romaria da Senhora da Saúde, S. Sebastião, Casamento e mortalha, No rodar do Ano, Al-Morolan, Algumas tradições populares do Ribatejo.

Preço:95,00€

reservado Sugerir

Referência:15164
Autor:SAMPAIO, Albino Forjaz de
Título:TEATRO DE CORDEL (catálogo da colecção do autor).
Descrição:

Imprensa Nacional de Lisboa, Lisboa 1920. In-8º de 108-(1) págs. Encadernação moderna em percalina azul, com dizeres dourados na lombada. Preserva as capas de brochura originais.

Observações:

Integrado na colecção Subsídeos para a História do Teatro Português da Academia das Sciencias de Lisboa, esta obra é fundamental e uma das primeiras tentativas, senão mesmo a primeira, de inventariação da produção popular de teatro de cordel.

Obra de grande utilidade aos bibliófilos desta temática que descreve 553 espécies bibliográficas das quais 20 são loas.

Preço:35,00€

Referência:15162
Autor:REDOL, Alves
Título:PORTO MANSO
Descrição:

Inquérito (Lisboa, 1946). In-8º de 407-(8) págs. Brochado. Capa de brochura,  ilustrada por Manuel Ribeiro de Pavia, com ocasionais picos de humidade e cabeça da lombada com com mancha desvanecida. Frontspício com antigo carimbo de ordem, de biblioteca privada, rasurado. Apesar dos defeitos apontados, é um belo exemplar, com miolomuito fresco e limpo.

PRIMEIRA EDIÇÃO. Ostenta uma dedicatória autógrafa a Joaquim Namorado, vulto do Neo-realismo português.

Observações:

Um dos mais interessantes livros da bibliografia duriense, em que é o primeiro romance de Redol em que desenvolve a acção da narrativa no contexto do comércio do vinho do Porto na região duriense e suas gentes. Esta obra precedeu o famoso Ciclo Port-Wine.

" Porto Manso já não dá abrigo. No coração dos homens é um porto bravo, onde a esperança não consegue arribar. Eles ignoram que ela está a gerar-se na própria tragédia ".

Preço:50,00€

Referência:15160
Autor:FREITAS, Pedro de
Título:HISTÓRIA DA MÚSICA POPULAR EM PORTUGAL.(Versão Tradicional da Música Popular em Loulé)
Descrição:

Edição do autor, Lisboa,1946. In-8 de XII-558-(4) págs. Brochado. Profusamente ilustrado ao longo do texto. Capa de brochura ilustrada por João Carlos (Celestino Gomes).

PRIMEIRA EDIÇÃO em excelente estado de conservação.

Observações:

Obra muito exaustiva e a única editada em Portugal sobre Bandas Filarmónicas, documentado com cerca de duas centenas de ilustrações, em boa parte retratos de personalidades ligadas às bandas de inúmeros lugares nacionais. São particularmente interessantes os capítulos II e III, respectivamente consagrados a «Loulé e a sua Música Popular - Tradição e Vida» e «Filarmónicas de Portugal»,

Preço:48,00€

Referência:15159
Autor:LIMA, Campos
Título:O REINO DA TRAULITÂNIA - 25 dias de reacção monárquica no Porto
Descrição:

Edição da Renascença Portuguesa, Porto, 1919. In-8.º peq. de 343-(1) págs. Brochado. 1º Milhar.

Ilustrado em separado sobre papel couché e ao longo do texto. As imagens abordam cenas de rua da cidade do Porto, tomadas de posições do movimento monárquico (de Paiva Couceiro), reproduções de periódicos da época, aspectos de salas vandalizadas e outras que decorreram durante o período abordado. Contém ainda os 66 Decretos que a denominada Junta Governativa do Reino emitiu em nome do Rei Dom Manuel II e junto com os seus despachos, portarias, alvarás e editais.

Observações:

"A Monarquia, ao contrário do que possivelmente muitos julgam saber, não acabou em 5 de Outubro de 1910 com a conquista do Estado pelo Partido Republicano e o exílio do rei D. Manuel II e da família real. Em 1919, a 19 de Janeiro, um domingo, pela uma da tarde, voltou a haver Monarquia em Portugal. Não em todo o País, mas no Porto e, a partir daí, por quase todo o Norte do País. A restauração, também tentada em Lisboa, a 22 de Janeiro, falhou no Sul. A Monarquia de 1919 ficou assim a ser a ‘Monarquia do Norte’, existindo acima de Aveiro e Viseu, uma espécie de ressurreição tardia do original Condado Portucalense."

Preço:45,00€

reservado Sugerir

Referência:15157
Autor:GAMA, José Basilio da
Título:O URUGUAY. Poema de ...
Descrição:

Na Regia Officina Typographica, Lisboa, 1769. In-8º de (3)-102-(2) págs. Encadernação coeva inteira de carneira mosqueada, com dourados floreados e rótulos gravados com os dizeres dourados na lombada. Assinatura de posse moderna (início séc. XX) no ante-rosto, que se repete no frontispíco onde, ainda, se inscreve a tinta, uma dedicatória de oferta ao Dr. Joaquim de Carvalho, cujo carimbo a óleo está impresso no frontispício e cujo ex-libris está colado no verso da pasta anterior. Exemplar manifestando sinais de uso nos cantos da encadernação, no entanto em muito bom estado de conservação. Exemplar impresso em papel de superior qualidade (Borba de Moraes, Bibliografia Brasiliana, t.I, p. 392 refere a existência de uma edição muito restrita a 20 exemplares, impressa em papel especial, de gramagem superior), mantendo a sua sonoridade original.

Livro da maior importância para a História da Literatura no Brasil, em primeira edição. RARO.

Observações:

O Uraguai é um poema épico publicado em 5 cantos e retrata o conflito entre jesuítas, índios e europeus no contexto histórico da guerra e conquista dos Sete Povos das Missões (1754-1759), focando na escravatura do povo guarani, imposta pela Companhia de Jesus. No Tratado de Madrid (assinado em 1750), a região em questão havia sido designada a Portugal em troca da Colónia do Sacramento, que passaria ao domínio espanhol. No entanto, a ocupação de Portugal também significava a desocupação dos jesuítas, dando início ao conflito retratado na obra.

Poeta árcade, José Basílio da Gama (Minas Gerais, 1741 - Lisboa, 1795), ingressou no colégio da Companhia de Jesus do Rio de Janeiro, em 1757, e cumpria o periodo de noviciado nessa congregação quando, no ano de 1759, ocorreu a expulsão dos jesuítas do Reino de Portugal e seus domínios. Partiu então para Roma, onde foi professor num seminário e, por influência de membros daquela Ordem, foi admitido na Arcádia Romana, tendo adotado o pseudónimo de Termindo Sipilio. Regressou depois ao Brasil e após uma curta permanência seguiu para Lisboa, mas na capital do Reino veio a ser preso, em 1768, sob a acusação de jesuitismo e condenado a deportação para Angola, à qual conseguiu escapar ao escrever o Epithalamio da Excellentissima Senhora D. Maria Amalia (Lisboa, Officina deJoseph da Silva Nazareth, 1769) poema nupcial dedicado à filha do Marquês de Pombal, onde ataca os jesuítas e roga apoio para o livrar do exílio. O pedido de clemência logrou ser atendido e à revogação da pena juntou-se a protecção de Pombal, que fez publicar aquele que é o mais significativo dos seus poemas: O Uraguay . Segundo Palmira Almeida (Poetas Brasileiros do Período Colonial, t.II, p. 109), O Uraguay "... não deve ser analisado na visão restrita de um manifesto antijesuítico, pois embora se possa reconhecer não existir no poema uma unidade qualitativa, a verdade é que tem versos de grande beleza. Nele o índio surge como tema, pela primeira vez na literatura de raiz brasileira (sublinhado nosso), mas ao invés de ser visto isoladamente, confronta-se com a presença do português, não deixando de assumir a sua própria autonomia ...". Segundo a mesma autora, "... vem com este poema testemunhar uma simbiose entre a tradição neoclassica e um pré-romantismo de índole brasílica ...".

Inocêncio no seu Dicionário Bibliográphico (t.IV, p. 269) e Borba de Morais em Bibliographia Brasiliana (t.I, 392), referem ter sido impressos 1036 exemplares desta primeira edição. No entanto, adianta-nos Inocêncio: " ... Os exemplares d'esta edição vieram depois a tornar-se raros; ou porque o governo de D. Maria I os mandasse recolher, como alguns affirmam, ou porque o proprio auctor, segundo ditem outros, procurasse haver a si todos os que podia, para inutilisal-os, com intento de afastar dos olhos do publico uma produção escripta sob o in-fluxo de idéas e doutrinas, que desagradavam altamente à nova côrte. Os jesuitas, que tão maltratados se viam n'aquelle poema, em vez de contestarem e rebaterem para logo as acusações que o auctor semeára contra elles com mão larga, menos ainda na serie dos seus cantos, que nas notas em prosa, que lhes juntou, só ao cabo de dezesepte annos entenderam ser vindo o tempo de apresentar em juizo a contrariedade. Sob o seu in-fluxo, e escripta provavelmente por algum d'elles, sahiu à luz a obra tão longamente meditada, com o titulo: Resposta apologetica ao poema intitulado «O Uraguay» composto por José Basilio da Gama, ...".

Mais adiante, ainda Inocêncio (t. XII, p. 254),  dá-nos notícia de que " ... O auctor do Diccionario de brazileiros illustres põe no fim da sua noticia biographica estas linhas: «Um mau frade, que assistiu a seus ultimos instantes (de José Basilio), lançou fogo aos preciosos manuscriptos de suas tragedias e pos-mas! Só pôde escapar a esse desastre as bellas poesias feitas á morte do conde de Bobadella, os elegantes sonetos dedicados ao marquez de Pombal, a quem foi sempre grato, e o seu poema Uraguay, porque não estavam ao alcance d'esse padre iconoclasta das letras. O Uraguay e a nossa primeira epopéa; é um livrinho, em que cada linha é um verso cheio de belleza e harmonia».

Também Almeida Garrett no t.I, p. 14 de seu distinto Parnaso Lusitano, refere-se a O URUGUAY "... de José Basilio da Gama é o moderno poema, que mais merito tem na minha opinião. Scenas naturaes mui bem pintadas, de grande e bella execução descriptiva; phrase pura e sem affectação, versos naturaes sem ser prosaicos, e quando cumpre sublimes sem ser guinda-dos; não são qualidades communs. Os brazileiros principalmente lhe devem a melhor corda de sua poesia, que n'elle é verdadeiramente nacional e legitima americana. Magua é que tão distinto poeta não limasse mais o seu poema, lhe não désse mais amplidão, e quadro tão magnifico o acanhasse tanto.

Além das bibliografias acima referidas, apenas o catálogo da biblioteca de Luiz Monteverde da Cunha Lobo refere O Uruguay, mas uma 2ª edição.
Não consta exemplar algum na Biblioteca Nacional nem nas descrições dos principais catálogos das mais importantes bibliotecas privadas temáticas do séc. XIX e XX.

Preço:2500,00€

Referência:15154
Autor:CANDIDO, Antonio
Título:DISCURSO proferido no Theatro de S. João da cidade do Porto na noite de 19 de Maio de 1900.
Descrição:

Typographia do "Commercio do Porto", Porto, 1900. In-4º de 33 páginas. Encadernação inteira em fino chagrin verde escuro com dizeres dourados na pasta anterior. Conserva o retrato do autor.
Nítida impressão sobre papel encorpado de qualidade superior. Conserva capas de brochura.

INVULGAR.

Observações:

Discurso proferido por ocasião do 4º Centenário do Descobrimento do Brasil, que segundo uma comissão de ilustres de Amarante, foi-lhe pedido a publicação do presente discurso para que o produto da venda do livro revertesse a favor do Hospital da Misericordia de Amarante, lista de pessoas essa transcrita no final do Preâmbulo: Miguel Pinto Martins, José Monteiro da Silva, visconde de Alvellos, António Pereira Pinto Carvalhal, Francisco Cardoso, Miguel Augusto de Faria Mascarenhas, Augusto Vicente da Cunha Brochado e Joaquim Leite do Carvalho

Preço:42,00€

reservado Sugerir

Referência:15152
Autor:ANDRADE, Eugénio de
Título:OS AMANTES SEM DINHEIRO
Descrição:

Centro Bibliográfico, Lisboa, 1950. In-8.º de 66-(1) págs. Brochado. Acidez generalizada da a qualidade do papel.

Primeira edição, incluída na colecção prestigiada Cancioneiro Geral.

Observações:

Segundo Beatriz Almeida Quintas, neste livro Amantes sem Dinheiro "... a poesia de Eugénio de Andrade destaca algumas características: o facto de estar erreizado tradição lírica portuguesa; está presente a simbologia do corpo, da natureza, dos animais e da água. Os poemas são na maioria breves, ora eufórios, ora melancólicos e sempre avessos à morte mas todos com uma linguagem simples ..."

VENDIDO

Preço:0,00€

Referência:15151
Autor:VITORINO, Pedro
Título:INVASÕES FRANCESAS
Descrição:

Livraria Figueirinhas, Porto, 1945. In-8.º de 199-(3) págs. Brochado. Ilustrado em extra-texto com gravuras a preto e branco coladas sobre cartolina encarcelada. Nítida impressão sobre papel de gramagem e qualidade superior. Capas de brochura impecáveis. Belo Exemplar

INVULGAR.

 

Observações:

Trabalho muito exaustivo sobre as invasões francesas a Portugal com um prefácio de J. A. Pires de Lima.


(...) Tornadas as montanhas de Tôrres, baluarte inexpugnável, a vitória estava assegurada!
Pela terceira vez no nosso território, Wellington media-se com os invasores. O vigor indómito do chefe anglo-luso lançá-los-ía definitivamente para longe das fronteiras. (...)

Preço:28,00€

Referência:15150
Autor:FONSECA, Tomás da
Título:NA COVA DOS LEÕES
Descrição:

Edição de Autor, Lisboa, 1958. In-8º de 454-(10) págs. Brochado. Edição destinada ao Brasil. BOM EXEMPLAR

PRIMEIRA EDIÇÃO

INVULGAR.

Observações:

Livro de Tomás da Fonseca, considerado por muitos o livro mais subversivo que algum dia se escreveu em Portugal, durante a época salazarista. É um conjunto de cartas publicadas no então jornal “República” tendo por base não só a situação política vivida na altura como as relações promíscuas entre o regime do Estado Novo e a Igreja. Tomás da Fonseca procura desconstruir, quer o cristianismo, num primeiro momento, e depois, as muito famosas aparições de «Nossa Senhora» aos pastorinhos em Fátima.
O estilo acusatório do autor é, em muitas circunstâncias, de uma violência impiedosa. Tomás da Fonseca usa o seu longo reportório e conhecimentos de natureza teológica para desmontar aquilo que designa como embuste de Fátima.

Preço:45,00€

Referência:15149
Autor:SAA, Mário
Título:INVASÃO DOS JUDEUS. Capítulos : Invasão do sangue - Assalto á riqueza - Assalto ao Estado - Assalto á religião - Assalto á vida mental.
Descrição:

( Lisboa. Imprensa Libanio da Silva. 1925). In 8º de 309-(7) págs. Encadernação recente interira de percalina verde com dizeres do título toscamente gravado a ouro. Capas de brochura preservadas na sua totalidade, com todas as badanas. Pequenos restauros marginais. Ilustrado com imensos retratos intercalados no texto. Bom exemplar e Muito Invulgar.

Observações:

Obra de cariz anti-judaica, com interesse para a história do movimento odernista em Portugal e da expansão da comunidade judaica. No capítulo dedicado à Vida Mental, o autor ocupa-se de numerosos escritore, entre eles Amadeu de Sousa Cardoso, António Nobre, Fernando Pessoa, José de Almada Negreiros, Mário de Sá-Carneiro, Raul Brandão e etc...

Preço:95,00€

Referência:15148
Autor:ANDRADE, Eugénio de
Título:PALAVRAS INTERDITAS. Poemas
Descrição:

Centro Bibliográfico, Lisboa, 1951. In-8º de 52-(1) págs. Brochado. Exemplar com as capas de brochura com ligeiríssimos picos de humidade. Cadernos por abrir.

PRIMEIRA EDIÇÃO inserida na colecção Cancioneiro Geral.

Observações:

Sob regime violento e autoritário, neste livro de poesia de Eugénio de Andrade, escreve-se pela negativa e pela ausência, referindo-se a tudo aquilo que não pode ser dito em um Portugal debaixo de forte censura e repressão. Aponta para um cenário devastado, fragmentado, despido de humanidade. Sem levantar bandeiras políticas, demonstra a necessidade de ação por meio da expressão do amor, tornado cada vez mais improvável no contexto totalitário em que os afetos são controlados e as relações sociais rigorosamente dirigidas.

Livro responsável pela polémica entre o autor e Cesariny, em que este acusou Eugénio de Andrade de plágio.
 

Preço:65,00€

Referência:15147
Autor:HONWANA, Luis Bernardo
Título:NÓS MATÁMOS O CÃO-TINHOSO
Descrição:

(Sociedade de Imprensa de Moçambique, Lourenço Marques, 1964). In-8º de 135-(1) págs. Brochado. Arranjo gráfico de Pancho e desenhos de página inteira (embora fragmentos) de Bertina.

PRIMEIRA EDIÇÃO, bastante rara publicada quando o autor tinha apenas 22 anos (escrita iniciada aos 18 de idade) e foi preso pela polícia política.

Apesar do ligeiro e insignificante defeito na charneira, junto ao pé da lombada, trata-se de uma PEÇA DE COLECÇÃO.

Observações:

Na contra-capa: "Não sei se realmente sou escritor. Acho que apenas escrevo sobre coisas que, acontecendo à minha volta, se relacionem Intimamente comigo ou traduzam factos que me pareçam decentes. Este livro de histórias é o testemunho em que tento retratar uma série de situações e procedimentos que talvez inte resse conhecer. ..."

Luis Bernando Honwana é pseudónimo literário de Luis Augusto Bernardo Manuel (n. 1942). O título que se apresenta é um livro de contos narrados por crianças, que marca um importante momento de viragem na literatura moçambicana, e que chegou a exercer uma influência importante na geração pós-colonial de escritores moçambicanos. O universo social e cultural moçambicano durante a época colonial é o centro da análise das narrativas. De acordo com Manuel Ferreira, neste livro " ... apresentam-nos questões sociais de exploração e de segregação racial, de distinção de classe e de educação”. E, ainda, na opinião de João Ferreira, conclui-se que " ... o texto do escritor moçambicano, além do seu alto nível literário e poético e da sua ágil e dinâmica estrutura narrativa, nos oferece: 1 - um rico e variado sub-texto ideológico referente de um contexto sócio-linguístico moçambicano ainda marcado pelas estruturas de dominação colonial; 2 - um característico traço linguístico de imprescindível importância na pesquisa da identidade literária e linguística moçambicana ...".

Em 1964, Moçambique enfrentava o começo da guerra pela independência, mesmo momento em que Luis Bernardo Honwana colocou no papel sua condição como sujeito pós-colonial, criando uma ruptura com a sua condição de subalterno. Ao aliar o testemunho da situação em que o país se encontrava pré-independência com a descrição íntima da natureza humana, Nós Matámos o Cão-Tinhoso representa o impacto de séculos de silêncio imposto àqueles que tinham a vida vigiada pelo poder colonial.

 

Preço:95,00€

Referência:15146
Autor:PINA, Manuel António
Título:AQUELE QUE QUER MORRER. Poema por ...
Descrição:

Na Regra do Jogo, 1978. In-8º de 49-(7) págs. Brochado. Pequena rúbrica de posse, no ante-rosto. Muito bom exemplar, em excelente estado. Integrado na colecção inverso.

Observações:

Segundo título de poesia publicado pelo autor, quatro anos após a estreia com Ainda não é o Fim nem o Princípio do Mundo, Calma é apenas um pouco tarde.
 

Preço:35,00€

reservado Sugerir

Referência:15145
Autor:MATTA, João da
Título:ARTE DE COSINHA por ... Prefaciada por Alberto Pimentel
Descrição:

Livraria Editora Mattos Moreira & Compª, Lisboa, 1876. In-8º de XXIV-271 pags. Encadernação coeva meia inglesa em pele grenat (esbatido pela acção da luz) com dizeres e florões gravados a ouro na lombada. Como habitualmente, falho do retrato do autor. Apresenta colados pela sua margem dois manuscritos antigos do séc. XIX, um em cada uma das pastas, do lado interior.

PRIMEIRA EDIÇÃO de um dos livros de culinária mais importantes impressos em Portugal com um interessante prefácio de Alberto Pimentel. Esta obra alcançou extraordinário sucesso junto do público, conduzindo a várias reedições, a primeira em 1882. Na terceira edição, publicada em 1888, o autor agradece essa receptividade e dá conta do acrescento de cem preparações face à edição original . No século XIX são conhecidas quatro edições e na primeira metade do século XX são conhecidas as correspondentes aos anos 1904, 1924 e 1947.

Observações:

João da Matta foi um dos cozinheiros mais notáveis de que há memória em Portugal. Apesar da morte precoce do pai, um cozinheiro afamado, ele subiu a pulso no meio da restauração, tendo criado algumas das receitas mais marcantes da nossa culinária. Atingiu o auge ao fundar o Grande Hotel du Matta e o Hotel João da Matta, onde serviu algumas das figuras mais proeminentes da época, e era regularmente requisitado para elaborar banquetes reais. Arte de Cosinha, um livro destinado aos profissionais da cozinhae nele se constata forte influência da cozinha francesa (pelas técnicas, apresentação e nomenclatura dos pratos, o abundante uso da manteiga e o abandono por completo da combinação de carne com açúcar). Este livro marca e testemunha também esta influência da culinária francesa na cozinha e no receituário nacional dos séculos XIX pela introdução dos “francesismos” culinários na língua portuguesa, tendo sido recentemente alvo de vários estudos em Portugal e, segundo Isabel Drumond Braga (Influências estrangeiras nos livros de cozinha portugueses, séculos XVI-XIX, 2004), o autor João da Matta "... usou e abusou de termos franceses quer na designação das receitas quer até nos ingredientes e nos utensílios ...”. O receituário é impressionante, elaborado, harmonioso, e de um teor técnico incrível. João da Matta atingiu à época um estatuto muito reconhecido nas classes altas da sociedade e trocava impressões com figuras marcantes da cultura e culinária portuguesa, como por exemplo o Abade de Priscos, criador do inigualável pudim homónimo. Dedicou ao amigo e poeta Bulhão Pato a incontornável receita de amêijoas que hoje todos conhecemos e adoramos. No seu livro constam também umas das primeiras receitas (publicadas) de bolinhos ou pastéis de bacalhau.

Neste importante livro de cozinha, João da Matta descreve  com pormenor 10 jantares (cada um com 10 preparos ou mais), além de pratos dedicados à família real portuguesa e à família imperial brasileira. Curiosa secção é dada no final do livro pelo autor, em que dá “ ... instrucções para um creado saber pôr a mesa e servir um jantar à russiana, que é a moda adoptada hoje pelas pessoas de distincção em todo o mundo civilisado”.

O prefácio, extenso e muito curioso com importante informação para a história da cozinha em Portugal, Alberto Pimentel elogia o autor de forma constante e grandiosa, cujo “talento deste homem zomba do próprio nome! Chama-se Mata e restaura, conforta, avigora, vivifica! Ele tem feito de Lisboa a miniatura culinária de Paris.”.
 

Preço:125,00€

Referência:15144
Autor:MACHADO, José de Sousa
Título:O POETADO NEIVA Notícias Biográficas e Genealógicas recolhidas e compostas por..
Descrição:

Livraria Cruz, Braga, 1929. In-8º de 376-(4) págs. Encadernação inteira de percalina azul. Conserva capas de brochura e exemplar com ligeiro aparo generalizado. Ilustrado em extra-texto. Capa com raros picos de acidez na capa. Miolo muito limpo. Ostenta elegante ex-libris heráldico exectudado por Paes Ferreira do Amaral.


Invulgar.

Observações:

Interessante e justamente apreciado estudo bio-bibliográfico e genealógico de Sá de Miranda, ilustrado ao longo do texto e em separado sobre papel couché, alguns desdobráveis pela grande dimensão da reprodução. Também apresenta este estudo alguma importância enquanto subsídeo para o conhecimento dos hábitos e tradições do séc. XVI. No capítulo das notícias genealógicas destacamos as relações com a Casa de Crasto, Casa da Tapada, e com os senhores donatários de São João de Rei e Terras de Bouro. Apresenta inúmeros documentos refereentes a títulos de compra, testamentos, doações régias, etc ...

Preço:40,00€

Referência:15142
Autor:Sem autoria
Título:MEMORIA DOS DESASTROSOS ACONTECIMENTOS DE ALBUFEIRA POR OCCASIÃO DA INVASÃO DOS GUERRILHAS EM JULHO DE 1833
Descrição:

Typ. Burocratica, Tavira, 1894. In-8º de 89 págs. Brochado com capas ligeiramente picadas pela acção da humidade. Miolo em bom estado de conservação, não obstante a sua qualidade relativa a papel comum de baixa gramagem. Ilustrado com o brasão d'armas da Vila de Albufeira. Bela composição tipográfica com recurso a tipos distintos no frontspício e capa.

A Biblioetca Nacional não refere esta edição (entendemos que seja a segunda, omitidas nas bibliografias consultadas), mas apenas a orginal de 1873 impressa na Typ. Lacobricense.

RARO.

Observações:

Na nota Ao Leitor, lemos o seguinte:
" ...  O manuscripto da Memoria que vae ler-se, é propriedade do ex. mo sr. Manoel José de Paiva Negreiros, d'Albufeira, pertencente á familia Gonçalves Vieira, do Algoz, a qual contribuia com mais victimas para a hecatombe de que se trata. Muito louvor cabe a este cavalheiro, por ter conservado tão valioso documento para a historia da guerra civil, que n'aquelles calamitosos tempos assollou o Algarve, e não menos pela generosidade, com que o tem cedido para o dar à estampa. Conservâmos o texto em todo o rigor, alterando apenas algumas phrazes, que nos pareceram poder ainda ferir susceptibilidades, ou não traduzir bem o pensamento do author, que, com fundamento, se suppoe ter sido Francisco Antonio da Silva Cabrila, um dos personagens que tomou mais activa parle nos acontecimentos que narra ...".

Trata-se de um importante documento, narradas em primeira pessoa que não encontrou eco na historiografia erudita, para o estudo das Guerrilhas Miguelistas travadas em Portugal no período de 1832-34 , dado que a guerra civil do sul tem vindo a merecer nos últimos anos uma atenção redobrada, em contraste com os estudos novecentistas, mais centrados na campanha do cerco do Porto. Em relação a ela, levanta-se importantes questões, dada a maior complexidade que lhe confere a amplitude do envolvimento popular e a sua notável persistência após a derrota miguelista, sobretudo através da guerrilha do Remexido, guerrilha esta que foi a única que logrou manter-se por um longo período (cerca de 6 anos, pelo menos), sobrevivendo à morte do chefe e de alguns dos seus sucessores. As guerrilhas que se levantaram no Alto Minho e nas Beiras, apesar da perturbação que causaram, não tiveram uma duração comparável, nem alcançaram o estatuto de verdadeira questão nacional, apenas reservado à guerrilha do Remexido, traduzido em notícias oficiais regulares sobre a perseguição que lhe era movida e no seu julgamento público e formal, ao contrário dos demais chefes de guerrilha, executados sumariamente por forças militares.

 

 

 

Preço:70,00€

Referência:15140
Autor:MARTINS, Ferreira [org]
Título:PORTUGAL NA GRANDE GUERRA.
Descrição:

Editorial Ática, Lisboa, 1934-35. 2 volumes em 1 de in-4º de 319 e 351-(94) págs. Encadernação editorial com pastas lavradas a ferros sêcos e a pigmento dourado. Conserva capas de brochura (da autoria de Fred Kradofler). Profusamente ilustrado ao longo do texto e em extra-texto com fotografias e o organograma da Ordem de Batalha do C.E. P. Contém mapas desdobráveis dos teatros de operações: Organização defensiva no Secret Army Map com situação das tropas na noite de 8/9 de Abril de 1918; movimentos de ataque das divisões alemãs; progressão das tropas nas manhãs de 25/8 e 11/11 de 1918; operações em Angola em 1915-1915; etc.

Observações:

Obra monumental, muito ilustrada, organizada pelo General Ferreira Martins e que teve como colaboradores oficiais ex-combatentes, e que apesar da sua natural tendência para uma justificação da intervenção, muito ideologicamente republicana, exalta Portugal, apesar da sua reduzida dimensão geográfica e humana, que desempenhara um papel importante no conjunto da guerra. Obra que se edificou sobre uma sólida base historiográfica.

Preço:195,00€

Referência:15139
Autor:SILVA, Nuno Vassallo [coord.]
Título:A HERANÇA DE RAULUCHANTIM The heritage of Rauluchantim
Descrição:

 C.N.C.D.P., Lisboa, 1996. In-8º de 236 págs. Encadernação editorial. Profusamente ilustrado ao longo do texto. Bilingue.

Observações:

 

Catálogo muito exaustivo sobre as artes decorativas da Índia Portuguesa.

Preço:55,00€
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