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Livros do mês: Fevereiro 2023

Foram localizados 8 resultados para: Fevereiro 2023

 

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Referência:15039
Autor:SILVA, Agostinhoda
Título:SENTIDO HISTÓRICO DAS CIVILIZAÇÕES CLÁSSICAS.
Descrição:

Edição do autor, Porto (Tipografia Lisboa e Ferreira, Ltd), 1929. In-8º de 123 págs. Brochado em excelente estado de conservação.

LIVRO DE ESTREIA DO AUTOR e valorizado por ostentar uma dedicatória autógrafa, de pensador de referência nacional para um outro pensador de, pelo menos, igual patamar intelectual do séc. XX - o Dr. Joaquim de Carvalho.

Tiragem de muito reduzido número de exemplares, destinados quase exclusivamente para ofertas. Não referido nas principais bibliografias de colecionadores bibliófilos de Agostinho da Silva. MUITO RARO.
 

Observações:

Trata-se da dissertação de Doutoramento, obtida com o “maior Louvor”, apresentado à Faculdade de Letras da Universidade do Porto sendo também o livro de estreia de Agostinho da Silva (1906 - 1994) quando contava apenas com 23 anos. Esta tese foi realizada em 1928 (publicada aqui no ano seguinte) com a nota de 20 valores, um ano após ter terminado a licenciatura, período académico este em que colabora com a Acção Académica, publicação monárquica portuense, e com A Águia, célebre revista da “Renascença Portuguesa”, onde, entre outros, se salientaram Teixeira de Pascoaes e Leonardo Coimbra.

Com a realização desta tese, Agostinho da Silva foi primeiro doutorado na Faculdade de Letras que havia sido criada em 1919. Entretanto, inicia uma prolongada colaboração com a revista Seara Nova, onde se salientaram, entre outros, António Sérgio, Raul Proença e Jaime Cortesão, com quem, aliás, Agostinho da Silva privou, aquando da sua estadia entre 1931 e 1933, enquanto bolseiro, em Paris (onde frequentou a Sorbonne e o Collège de France), que aí se encontravam enquanto exilados políticos. Logo a seguir à tese de doutoramento foi professor provisório e por se ter recusado a assinar uma declaração de não pertença a sociedades secretas, é demitido do ensino público, tendo então passado a leccionar no ensino particular. Entre 1935 e 1936, volta a sair de Portugal. Desta vez, em Madrid  como bolseiro do Ministério das Relações Exteriores, por convite de Joaquim de Carvalho, cerca de um ano, tempo durante o qual se debruçou, em particular, sobre o misticismo. Em 1937, regressa novamente ao nosso país – nesse mesmo ano, inicia, na Seara Nova, a sua série de Biografias.

Não sendo intenção nossa realizar um resumo biográfico do autor e apenas enquadrar esta publicação ao tempo no meio intelectual onde circulou, relembramos que Agostinho da Silva teve um percurso profissional com os êxitos e entraves próprios do regime autoritário e repressivo em que então viveu.

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Preço:150,00€

Referência:15038
Autor:FERREIRA, José Gomes
Título:GAVETA DE NUVENS
Descrição:

Diabril Editora, Lisboa, 1975. In-8.º de 238-(2) págs. Brochado, impecável.

PRIMEIRA EDIÇÃO

Observações:

Do Intróito, na página 7, o autor d'a-nos a ler o seguinte:

" (...) Após uma decisiva prova de marginalidade como cônsul, entreguei-me ao jornalismo ou, com mais exatidão, a colaborar em jornais e revistas (com três ou quatro artigos por semana), onde aprendi a alinhar prosas com tanta facilidade de caneta a deslizar no papel que, a certa altura, quando reparei nessa virtude de ofício, desmaiei de terror. E tratei logo de praticar com afinco a ginástica da Dificuldade. Isto impedir que as palavras corressem em forma de fonte óbvia, não me importar de perder tempo, cinco, dez, vinte minutos para desencantar o adjetivo justo, substituir lugares-comuns já muito cocados por novos lugares-comuns, semear obstáculos de propósito, antes de principiar a escrever. Como, por exemplo, dizer de mim para mim: hoje durante seis linguados não empregarei uma única vez os verbos ser, ter, haver, fazer, etc. ..."

Preço:23,00€

Referência:15037
Autor:CASTRO, Eugénio de
Título:BELKISS, RAINHA DE SABÁ D'AXUM E DO HYMIAR
Descrição:

Typographia F. França Amado, Coimbra, 1894. In-8.º de 204-(2) págs. Brochado. Nítida impressão com recurso a duas cores, negro e vermelho, sobre papel de qualidade superior, em linho. Capas de brochura com fortes sinais de manuseamento, etiqueta de ordem de biblioteca privada e capa posterior com trabalho de lepismatídeos. Rubrica de posse coeva no ante-rosto. A necessitar de uma encadernação.

PRIMEIRA EDIÇÃO, rara.

Observações:

Este texto, baseado na narrativa bíblica sobre a Rainha de Sabá, introduziu o simbolismo no teatro português, ao lado de O Pântano, de D. João da Câmara. De grande sucesso no estarngeiro, a obra foi publicada entre diversas línguas logo a seguir à edição original portuguesa, tendo sido só reeditado entre nós em 1910 e novamente em 1927, aquando das obras completas revistas pelo poeta.

Obra produzida numa fase de anos vertiginosos em que a produção de Eugénio de Castro, na opinião do estudiosos José Carlos Seabra Pereira, está longe de se circunscrever a modalidades discursivas de agitador cultural, " ... desmultiplicando-se antes em sondagens surpreendentes de novos domínios de inovação literária e promissoras tentativas de outros tipos de escrita sempre sob o signo da «modernidade» ...".

Preço:85,00€

Referência:15036
Autor:BRITO, Raquel Soeiro de
Título:GOA E AS PRAÇAS DO NORTE
Descrição:

Junta de Investigações do Ultramar, Lisboa,  1966. In-8º de  197-(128) pags. Encadernação editorial cartonada preservando sobrecapa de protecção. Profusamente ilustrado ao longo do texto e em extra-texto com fotografias a preto e branco, assim como a  cores, com mapas desdobráveis (geográficos, políticos, demográficos) com a ocupação do solo, nos territórios em geral.

Observações:

Obra bastante detalhada sobre o trabalho de campo realizado, entre 1955 e 1956, sob a direcção de Orlando Ribeiro, ao serviço da Missão de Geografia da Índia.
Goa e as Praças do Norte é uma narrativa científica da geografia colonial portuguesa que recorre à análise dos  contextos institucionais, intelectuais e sociais não só do povo em questão mas também dos seus colonizadores.
A autora faz uma descrição pormenorizada dos modos de vida da Índia Portuguesa estruturando a sua obra na história e na descrição dos aspectos físicos e humanos.

 

Preço:55,00€

Referência:15035
Autor:GALVÃO, Henrique
Título:ALBUM FOTOGRÁFICO DA 1ª EXPOSIÇÃO COLONIAL PORTUGUESA
Descrição:

Litografia Nacional do Porto, (1934). In-8º oblongo de 101 folhas impressas de um só lado, a sépia, com um texto introdutório de Henrique Galvão. Brochado. Os 101 Clichés Fotográficos são da autoria de (Domingos) Alvão.

Observações:

" ... A Exposição Colonial de 1934 enquadra-se no âmbito de uma fotografia propagandista. Esta fotorreportagem retrata um acontecimento – a I Exposição Colonial Portuguesa – e é esse o acontecimento, sobre o qual reside quase todo o interesse, que dita o desenrolar do processo fotográfico.

A Exposição Colonial de 1934 enquadra-se no âmbito de uma fotografia propagandista. Esta fotorreportagem retrata um acontecimento – a I Exposição Colonial Portuguesa – e é esse o acontecimento, sobre o qual reside quase todo o interesse, que dita o desenrolar do processo fotográfico. Assim que enunciada a intenção de “primeira lição de colonialismo dada ao povo português”, a Fotografia Alvão solicita à organização a exclusivo de todo o levantamento fotográfico da I Exposição Colonial Portuguesa, desde a sua abertura (16 de julho de 1934) até ao seu encerramento (30 de setembro de 1934), comprometendo-se a entregar uma coleção de fotografias executadas durante a mesma. A resposta foi positiva e Alvão tornou-se o fotógrafo oficial e exclusivo de toda a exposição. Deste levantamento fotográfico resultou o Álbum Fotográfico da 1ª Exposição Colonial Portuguesa, composto por 101 fotografias. Disposta tanto pelos jardins como pelo Palácio, propriamente dito, a Exposição Colonial contava com inúmeras atrações para os seus visitantes: nos jardins, estavam representadas várias cidades natais com indígenas oriundos das várias colónias portuguesas, existiam, ainda, stands comerciais, restaurantes, reproduções de monumentos célebres, um parque zoológico, “Luna Park” com inúmeras atrações que podiam ser vistas a bordo do “Comboio Colonial” ou do teleférico; já no interior do Palácio estavam representados os organismos oficiais, as empresas e as atividades coloniais e metropolitanas (...)

O álbum de Alvão foi considerado um resumo significativo do trabalho desenvolvido aquando da exposição e foi um dos trabalhos que lhe conferiu maior notoriedade. Devido ao forte cariz político e propagandista da Exposição Colonial, as fotografias de Alvão tornaram-se num elemento ativo na construção de uma mensagem política e correram não só por todos os jornais que iam noticiando os eventos mais marcantes, mas também nos guias e catálogos oficiais. ..." (Fotojornalismo 13)

Preço:200,00€

Referência:15034
Autor:SARAIVA, António José
Título:PARA A HISTÓRIA DA CULTURA EM PORTUGAL
Descrição:

Publicações Europa-América, Porto, 1969. In. 8.º de dois volumes com 281-(3) e 364-(2) páginas respectivamente. Brochado. Vestígios acidificados provocados pela acção prolongada de fita goma antiga. Bons exemplares, muito bem conservados.

Observações:

"Um dos livros mais justamente célebres de António José Saraiva e um conjunto de ensaios que se notabilizaram pela serenidade dos juízos críticos, pela isenção da doutrina e pelo rigor da informação. (...) obra em dois volumes de inexcedível projecção, é uma verdadeira revisão dos pontos de vista fundamentais da cultura portuguesa. Este livro de ensaios é obra informativa e formativa, enunciadora de problemas e reveladora de pistas, é um itinerário de trabalho. Livro de história? Livro de um historiador da cultura, apaixonado pelos problemas do passado e interessado nos problemas do presente. Livro de um homem que sabe que a inteligência da história ajuda a construir o futuro.

Da «evolução do teatro de Garreit» à «expressão lírica do amor» na poesia de Garrett; de «Júlio Dinis e a sua época» a Herculano e o problema da «propriedade literárária»; de Eça de Queirós a Fernão Mendes Pinto; de «as duas máscaras de Luís de Camões» a «Correia Garção e a Arcádia Lusitana»: da concepção nacional da história de Fernão Lopes à concepção planetária da história de João de Barros; de Gil Vicente a Bertolt Brecht, António José Saraiva patenteia ao leitor a rosa-dos-ventos das suas inquietações, desvenda a problemática que o preocupa e absorve ..." (nota editorial publicada nos volumes).

 

Preço:25,00€

Referência:15032
Autor:PASCOAES, Teixeira de
Título:JESUS E PAN
Descrição:

Livraria Editora José Figueirinhas Junior, Porto, 1903. In-8º de 67-(1)págs. Brochado. Belíssima capa de brochura e de original concepção gráfica ao gosto arte nova, com alguns elementos florais. Lombada a precisar de restauro. Com os cadernos por abrir. Lombada fragilizada e com restauros à cabeça e pé.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

RARO.

Observações:

Um dos primeiros livros do autor e onde aborda o Cristianismo e o Paganismo.

Ó tristeza do mundo em tardes outomnaes!
Longinqua dôr beijando-nos o rôsto…
Crepusculo esfumado em intimo desgôsto,
Bôca da noite acêsa em frios ais…
Aparição soturna, vaga imagem
Do mêdo e do misterio…
Que solidão escura na paisagem!
Tem phantasmas e cruzes,
Tem ciprestes ao vento e moribundas luzes,
Como se fosse um grande cemiterio.

Preço:80,00€

Referência:15030
Autor:TRIGUEIROS, Joze Felisberto da Silva
Título:A VERDADE DA RELIGIÃO CHRISTÃ provada pela imencivel paciencia de seus martyres nos seculos da primitiva Igreja por ...
Descrição:

Typografia Silviana, Lisboa, 1825. In-8º de X-234 págs. Encadernação coeva inteira de pele mosqueada com dourados em casas abertas e rótulo vermelho gravado com dizeres, também dourados na lombada. Papel manetndo a sonoridade original. Nítida edição bem cuidada e de magnífica impressão. Ex-libris no verso da pasta anterior. BOM EXEMPLAR. INVULGAR.

Observações:

JOSÉ FELISBERTO DA SILVA TRIGUEIROS (1767-1845), nasceu em Torres Vedras veio a falecer a 24-X-1845 em Lisboa. Foi guarda-livros, contador e inquiridor da Alfândega Grande de Lisboa, da qual foi demitido a 14-IX-1833 depois de aí servir por muitos anos, ficando sem qualquer pensão ou subsídio.  A data da sua demissão, pouco tempo depois dos liberais terem ocupado a capital, indicia-nos que teria sido um simpatizante da causa miguelista. Este que se apresenta, foi o único livro que escreveu. Casou a 11-II-1790 na Igreja de São Mamede, em Lisboa, com D. MARIA INÁCIA SOARES DE AVELAR, natural da freguesia da Encarnação, em Lisboa, filha de Bernardo Soares de Avelar e de sua mulher D. Inácia Teresa Soares Rufina.

Preço:55,00€