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Livros do mês: Março 2019

Foram localizados 12 resultados para: Março 2019

 

Referência:14171
Autor:FILLIS, James.
Título:PRINCIPES DE DRESSAGE ET D'ÉQUITATION3e édition, revue, corrigée, et considerablement augmentée.
Descrição:

C. Marpon et E. Flammarion,Paris, 1892. In-4° de XIV-425 págs. Encadernação em sintético com a reprodução da capa de brochura gravada a negro. Ilustrado em extra-texto com litogravuras de L. Bombled e fotografias de J. Delton.

Observações:

Importante tratado sobre equitação escrita por um dos cavaleiros que teve mais influência no meio equestre no meio do espectáculo como no meio do exército e competição.

Preço:150,00€

Referência:14167
Autor:BOXER. (Charles Ralph); VASCONCELOS ,Frazão de
Título:ANDRÉ FURTADO DE MENDONÇA 1558-1610 por
Descrição:

Agência Geral do Ultramar, Lisboa, 1955. In-8º de 195 págs. Br. Ilustrado ao longo do texto. Capas de brochura com alguns picos de acidez.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Nesta biografia do Capitão André Furtado de Mendonça, a conjugação dos esforços de dois dos mais conceituados historiadores da História da Expansão Portuguesa permitiu a realização de um trabalho como há poucos no seu género, que corresponde ao tratamento da figura de um militar português que se distinguiu pelas suas acções no Oriente entre os finais do sec. XVI e os inícios do sec. XVII.
Através de uma cuidadosa apreciação crítica da documentação tirada dos arquivos e das crónicas, de maneira a podermos ver, podemos ver uma figura que se salientou no seu tempo pela capacidade de liderança em situações difíceis.
É por isso uma obra de consulta imprescindível.

Preço:25,00€

Referência:14162
Autor:[ANDRADE, José Calheiros Magalães e]
Título:REGRAS DAS CINCO ORDENS DE ARCHITECTURA SEGUNDO OS PRINCPIOS DE VIGNHOLA, com hum ensaio sobre as mesmas Ordens feito sobre o sentimento dos mais celebres Architectos
Descrição:

Impressão Régia, Lisboa, 1830. In-4º de frontspício alegórico+VII-154pp + 82 estampas abertas a buril. Encadernação coeva inteira de carneira com decoração dourada ao gosto da época, também com rótulo de pele preta na lombada com dizeres a ouro. Esta apresenta defeitos de uso nas charneiras e zonas marginais das pastas. Miolo limpo e papel mantendo a sonoridade própria. Assinaturas de posse no frontispício.
Ao presenta exemplar faltam as gravuras numeradas nº 2 e 81. Rúbricas de posse no frontspício e no verso deste, página branca (sem impressão) toda manuscrita com historial de pertence do livro até 1922.
 

Observações:

Esta tradução é feita por José Calheiros Magalhães Andrade e dedicada a D. Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho (1735-1822). Conheceu uma primerira edição em 1787, e ainda, segundo Inocêncio, duas outras posteriores à presente.

Inocêncio, t.IV, 287; t. XII, 270

Preço:275,00€

Referência:14161
Autor:DUARTE, Afonso
Título:LÁPIDES E OUTROS POEMAS (1956 - 1957)
Descrição:

Iniciativas Editoriais, Lisboa, 1960. In-8.º de 52-(4) págs. Brochado, impecavelmente bem conservado nao obstante uma pequena mancha na capa posterior. Miolo muito limpo e fresco. Apresenta um poema facsimilado.

Observações:

Edição apresenta um Apêndice assinado por Carlos de Oliveira e João José Cochofel.

Preço:28,00€

Referência:14153
Autor:SILVEIRA, Luis
Título:CARTAS INÉDITAS DE HERCULANO a Joaquim Filipe de Soure
Descrição:

Edições Cultura, Lisboa, 1946. In-8.º de 181(5) págs. Brochado. Tiragem limitada, numerada e rubricada pelo organizador da publicação Luis Silveira.

Observações:

Importante e valiosa edição, numerada e rubricada. Ilustrado ao longo do texto. Obra publicada e comentada por Luís Silveira.Nítida impressão sobre papel de boa qualidade ilustrado à parte sobre papel couché com os retratos de Herculano, de Joaquim Filipe de Soure, reproduções de autógrafos de Herculano, livros encadernados, sátiras políticas, etc ... encerra mais de 100 cartas enviadas por Herculano, ate então todas inéditas, com inúmeras referências bibliofílicas, políticas, históricas, bibliográficas, etc ...

Preço:25,00€

Referência:14146
Autor:TOSTES, Vera L. B.; BENCHETRIT, Sarah F.; MAGALHÃES, Aline M. [Org.]
Título:A PRESENÇA HOLANDESA NO BRASIL: memória e imaginário : livro do Seminário Internacional
Descrição:

Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, 2004. In-8º de 378 págs. Br. Ilustrado ao longo do texto com facsimiles de docuemntos, cartas manuscritas, retratos de Governadores, etc.

Observações:

Comunicações do seminário internacional "A Presença Holandesa no Brasil: memória e imaginário", realizado no Museu Histórico Nacional de 4 A 7 de outubro de 2004.

Preço:17,00€

Referência:14140
Autor:FITZLER, M. A. H.
Título:O CÊRCO DE COLUMBO últimos dias do domínio português em Ceilão. Rompimento das Hostilidades pelos Holandeses até à rendição de Columbo (1652-1656).
Descrição:

Imprensa da Universidade, Coimbra, 1928. In-4º de XXV-236-(1) págs. Br. Exemplar com os cadernos inteiramente por abrir. Capas de brochura com ocasionais picos de humidade estando o miolo muito limpo. Inserido na colecção das "Memórias do Instituto de Coimbra" de que apenas se publicou esta obra. RARO.

"... Actual Sri Lanka, ilha no Oceano Índico conhecida também por Taprobana (tradição greco-latina), Serendib (trad. árabe) e Hsi-lan (trad. chinesa). Os primeiros contactos com os portugueses deram-se em Setembro de 1506 com a chegada de Dom Lourenço de Almeida a Columbo, e uma possível arribada a Galle. A hipótese de esta viagem ter ocorrido em 1505 (Castanheda) está hoje posta de lado. Uma viagem de João da Nova em 1501, embora plausível (cf. Bouchon), não se encontra documentada. Ceilão ocupou uma posição semi-periférica no sistema português do Índico. País exportador de canela, elefantes, areca e pedras preciosas, exerceu sobre os portugueses uma forte atracção comercial desde 1506, ano em que se estabeleceram relações amistosas com o rei de Kotte, Dharma Parakramabahu IX (r. 1489-1513). Os soberanos budistas de Kotte interessaram-se pelos portugueses enquanto comerciantes, mas também na sua função militar, desenvolvendo desde cedo esforços para atrair as forças do Estado da Índia ou mais genericamente soldados portugueses à ilha com vista à sua participação em conflitos locais e nas guardas palacianas. Em 1518 foi estabelecida, por ordem de D. Manuel e no seguimento de um pedido do rei de Kotte Vijayabahu VI (1513-21) uma primeira fortaleza portuguesa em Columbo. Por consequência de um conflito surgido nesta ocasião, o rei cingalês foi feito vassalo da coroa portuguesa, passando a pagar páreas anuais de canela num regime tributário formalizado. A fortaleza seria porém abandonada em 1524, devido à incapacidade que ambas as partes revelaram em coordenar o pagamento de tributos por parte de Kotte com as contrapartidas militares do lado português.

Nas décadas de 1520 e 1530, as relações portuguesas com Ceilão passaram por contactos diplomáticos esporádicos e pela consolidação de uma comunidade de algumas dezenas de indivíduos portugueses no reino de Kotte. Sob pressão militar crescente por parte do reino vizinho de Sitawaka, saído de uma partilha no seguimento da morte de Vijayabahu em 1521, Bhuvanekabahu VII (1521-51), rei de Kotte, viu-se compelido em 1533 a assinar um tratado permitindo a transacção da canela, para além das páreas, sob condições muito vantajosas para os portugueses. Em 1542-43 uma embaixada de Kotte a Lisboa reforçou o contrato de vassalagem de 1518, estabeleceu o jovem príncipe Dharmapala como sucessor de Bhuvanekabahu VII, e abriu Ceilão à actividade missionária dos franciscanos capuchos da Província da Piedade (ver artigo Missionação em Ceilão). Durante a década de 1540 intensificou-se o interesse dos portugueses pelos diversos reinos de Ceilão, incluindo Sitawaka, Kandy, Jaffna, as Sete Corlas e os chefados da parte oriental da ilha (Welasa, Bintenna, Batticaloa, Trincomalee). Esboçaram-se então, em Columbo, Cochim e Goa, os primeiros planos para a conquista e a missionação da ilha como um todo, muitas vezes em diálogo com soberanos ou candidatos alternativos aos tronos locais.

Após a morte de Bhuvanekabahu VII em 1551, o vice-rei Afonso de Noronha estabeleceu pessoalmente uma nova guarnição em Columbo, reforçada em 1554, a qual subsistiria até 1656. O despojo do principal templo budista de Kotte, o Templo do Dente de Buda (Dalada Maligawa), por ordem de Noronha, minou porém a legitimidade do novo rei Dharmapala (1551-97), causando uma transferência maciça de lealdades para o rei de Sitawaka, Mayadunne (1521-81). O filho de Mayadunne, Rajasinha I (c.1581-93), viria a ser o principal senhor nas terras baixas anteriormente controladas por Kotte.

Durante as décadas de 1550-80, a presença portuguesa oficial viu-se confinada ao reduzido território remanescente do reino de Kotte, cujo cerco por Sitawaka obrigava a saídas militares sazonais de pequena envergadura com o fim de abastecer a capital de víveres e bens de trato (a corte de Kotte foi transferida para Columbo em 1565). O rei Dharmapala (1551-97) aceitou ser baptizado pelos franciscanos em 1557, tomando por nome Dom João. Em 1580, assinou um testamento em que doava mortis causa o reino de Kotte à coroa portuguesa. Durante a década seguinte surgiram também sinais de um renovado interesse desta última por Ceilão. No entanto, as únicas fortalezas portuguesas na ilha nesta época eram a de Columbo e a de Mannar, estabelecida após a campanha de D. Constantino de Bragança a Jaffna em 1560 com o fim de controlar a navegação no Estreito de Palk e proteger uma incipiente comunidade de cristãos locais.

Foi na década de 1590 que se iniciou a conquista de Ceilão propriamente dita, com ordens explícitas dadas em Lisboa e Madrid. Uma primeira tentativa de controlar o reino de Kandy, colocando no seu trono um cliente cristão, D. Filipe Yamasinha, falhou em 1591. No mesmo ano, porém, André Furtado de Mendonça lograria colocar no trono de Jaffna um rei favorável aos portugueses, Ethirimanna Cinkam (1591-1616), e em 1593 morreria Rajasinha I, rei de Sitawaka e principal inimigo de Kotte, abrindo as portas a novas campanhas militares. No ano seguinte, Pero Lopes de Sousa, primeiro capitão geral da conquista de Ceilão, encarregava-se de conquistar o reino de Kandy e de colocar no seu trono Dona Catarina Kusumasanadevi, irmã de D. Filipe Yamasinha. A expedição acabou no desastre de Danture, fortalecendo a posição de Vimaladharmasuriya, rei budista (1591-1604) que casou com Dona Catarina em Kandy.

A partir de 1594, e até 1612, a capitania geral foi ocupada por Dom Jerónimo de Azevedo. Construíram-se, numa primeira fase, fortes em Ruwanwella, Galle e Uduwara. A morte do rei Dom João em 1597 levou à integração formal do reino de Kotte na Monarquia Católica de Filipe II, encorajando as autoridades a apostar na conquista dos territórios perdidos ao longo do século XVI, e ainda de outros reinos na ilha. Nesse ano, existiam já fortes e fortalezas em Galle, Matara, Kalutara, Negumbo, Chilaw, Gurubewila, Batugedara, Runwanwella e Kurwita/Delgamuwa e Sitawaka, e ainda tranqueiras em Malwana e Kaduwela. Com a conquista dos territórios das Quatro e Sete Corlas, a leste e a norte de Columbo, criaram-se fortes em Menikaddawara, Damunugashima, Mottapuliya, Diyasunnata, Attapitiya, Deewala, Alawwa, Etgaletota, Katugampola e Pentenigoda. O novo sistema de fortificações servia para estabilizar os territórios conquistados e bloquear os acessos a Kandy. Iniciou-se também, nestes anos, a inventariação das terras de Kotte (primeiro registo em 1599 pelo então nomeado vedor da fazenda de Ceilão; tombo extensivo em 1614-17). Quebrou-se, em 1602, o monopólio franciscano sobre as missões de Ceilão, abrindo as portas aos Jesuítas, Agostinhos e Dominicanos. No entanto, uma expedição de Azevedo a Kandy fracassada em 1603 (a “famosa retirada”) levou à desintegração do primeiro sistema de domínio territorial, exigindo a sua reconquista em 1605, enquanto Kandy via a subida ao trono do rei Senarat (1604-35). Nos anos seguintes lançaram-se repetidos ataques contra os territórios de Kandy, mas sem sucesso definitivo. Uma extensa revolta das populações do interior do Sudoeste, sob Nikapitiya Bandara, em meados da década de 1610, acabou por forçar os portugueses e o reino Kandy a um acordo de paz em 1617. Por este tratado, ficou o rei de Kandy vassalo da coroa portuguesa, salvaguardando a sua independência de facto em conformidade com as práticas cingalesas do século anterior.

Impedido de investir na conquista de Kandy, Constantino de Sá de Noronha pacificou entre 1618 e 1621 as terras baixas e enviou uma expedição naval para o Norte sob o comando de Filipe de Oliveira, que logrou anexar o reino de Jaffna ao Estado da Índia em 1619. Após uma capitania inexpressiva de Jorge de Albuquerque (1621-23), Sá de Noronha assumiu novamente o comando de 1623 até à sua morte em 1630. Os anos de 1623-28 viram uma relativa acalmia nas terras de Kotte e Kandy. Como reacção ao aparecimento de holandeses e dinamarqueses na ilha, os portugueses fortificaram Batticaloa e Trincomalee. Procederam também, ao longo da década de 20, à reforma das fortificações de Galle, Malwana, Manikaddawara e Columbo. Criaram-se duas vilas fortificadas para os lascarins, em Peliyagoda e Muleriyawa. Extenderam-se ainda as missões, numa estratégia que acabaria por levar ao alienamento de largas partes da população cingalesa.

Em 1630, Noronha avançou com o grosso das forças portuguesas para o reino de Uva, nas montanhas a Sul de Kandy, acabando cercado e aniquilado no “desastre de Randeniwela”. Em consequência, Columbo sofreu um cerco de 16 meses por parte das tropas do rei de Kandy, que levou a um novo tratado de paz em 1633. Quebrando as pazes em 1638, o geral Diogo de Melo de Castro avançou novamente para as terras altas, sofrendo uma derrota total em Gannoruwa. No mesmo ano, a fortaleza de Batticaloa caía nas mãos dos holandeses, que conquistavam ainda Trincomali (1639), Galle e Negumbo (1640). Negumbo seria recuperada em 1641, mas as tréguas luso-holandesas desse ano complicaram o quadro, onde entre Columbo (portuguesa) e Galle (holandesa) as principais terras produtoras de canela quedavam sob propriedade incerta, levando a vários anos de negociações complexas pontuadas por campanhas militares. A quebra definitiva das tréguas em 1652 preludiou o fim da presença portuguesa na ilha. Em 1655, os holandeses, aliados ao rei de Kandy Rajasinha II (1635-87), cercaram Columbo, que caía em Maio de 1656. Mannar acabou por perder-se em Fevereiro de 1658, e Jaffna em Junho do mesmo ano.

É de notar que durante o período holandês (1658-1796) se produziram na Índia obras portuguesas de relevo sobre a história de Ceilão (Fernão de Queiroz, João Ribeiro). Ao mesmo tempo, reavivaram-se as missões católicas, na clandestinidade, com a entrada em Jaffna do Padre José Vaz, Oratoriano goês, em 1687. A quimera de um regresso das forças do Estado da Índia a Ceilão sobreviveu ao longo de todo o século XVIII, época em que o português crioulo se reforçou na ilha enquanto língua de comunidades cristãs consideradas luso-descendentes ou “portuguesas” (“Portuguese Burghers”), nomeadamente em Columbo, no litoral do Sudoeste da ilha, e em Batticaloa, onde hoje sobrevive.
..." (Autor: Zoltán Biedermann )

Observações:

Obra baseada em relatos e cartas encontradas na Academia das Sciencias, Biblioteca da Ajuda, Nacional de Lisboa, da Torre do Tombo, e do Arquivo Ultramarino pretendendo projectar alguma luz sobre o domínio português em Ceilão. Apresenta no final da obra um conjunto de Apêndices com a descrição da Fortaleza de Columbo e capítulos biográficos de todos os intervenientes da questão. Muito importante e já muito RARO de aparecer no mercado.

 

Preço:80,00€

Referência:14136
Autor:JORGE, Lídia
Título:O CAIS DAS MERENDAS
Descrição:

Publicações Europa-América, Lisboa, 1982. In-8º de 251 págs. Br. Integrado na Colecção Século XX.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Segundo romance de Lídia Jorge, que se desenvolve-se em torno dos temas da identidade e da aculturação no pós 25 de Abril. Trata-se de uma narrativa poética, teatralizada, em que as personagens rurais, confrontadas com o mundo exterior, dão testemunho da sua intimidade, dos seus medos e desejos mais profundos.

Preço:25,00€

Referência:14131
Autor:RODRIGUES DA COSTA, José Daniel
Título:BARCO DA CARREIRA DOS TOLOS obra critica, moral e divertida
Descrição:

Typographia de Elias José da Costa Sanches, Lisboa, 1850. Volume com 12 folhetos de 32 págs cada. Encadernação moderna meia francesa em pele com florões e dizeres a ouro em rótulos de pele vermelha na lombada. Exemplar em magnífico estado de conservação estando apenas aparado à cabeça carminada. Mantem intactas e muito ireegulares com todas as barbas, as restantes margens.

COLECÇÃO COMPLETA.

Observações:

Uma das mais estimadas obras do autor, onde ele faz uma critica da sociedade portuguesa da altura,  "Muito se alegrou o diligente Navegante com a descoberta, sacrificando se ao louvável fim de fazer ditosos os que tinham nascido para o ser: e por isto destinou transportar à mesma Ilha os Tolos…"

Doze classes de que se compõe esta obra:

Folheto os tôlos modistas; folheto os tôlos namorados; folheto os tôlos mal casados; folheto os tôlos mal creados; folheto os tôlos velhacos encobertos; folheto os tôlos bebedos; folheto os tôlos soberbos; folheto os tôlos presumidos;  folheto os tôlos queixosos da fortuna; folheto os tôlos crédulos; folheto os tôlos que em tudo se mettem; folheto os tôlos em geral.
 

Preço:150,00€

Referência:14130
Autor:FREITAS, Lima de
Título:PINTURA INCÓMODA
Descrição:

Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1965. In-8.º de 220-(4) págs. Br. Ilustrado ao longo do texto e em separado sobre papel couché. Pequena assinatura de posse no ante-rosto. Livro integrado na "Colecção Vector". Capas de brochura com ligeiros empoeiramentos e ligeira acidez provocada pela acção do tempo na qualidade do papel. Miolo muito limpo.

Observações:

"Este livro é apenas uma dispersa colecção de notas de um pintor que nunca acreditou na pintura pura e que procura explicar porquê".

Interessante  colectânea de breves ensaios sobre pintura e outros temas que lhe estão relacionados.

Da Contracapa:

"Em face das manifestações sucessivas da pintura de 'avant-garde' - abstraccionismo, 'action-painting', informalismo, etc. - o autor empreende um exame crítico da 'avant-garde' na pintura e caracteriza-a como manifestação cultural votada, hoje em dia, ao elogio da destruição e da morte."

Preço:18,00€

Referência:14124
Autor:ANDRADE, José Ignácio de
Título:CARTAS ESCRIPTAS DA ÍNDIA E DA CHINA nos anos de 1815 a 1835 por ... a sua mulher D. Maria Gertrudes de Andrade. Segunda edição.
Descrição:

Tomo I (e II). Na Imprensa Nacional. Lisboa. 1847. In 8º de 2 volumes com (22) - 245 - (3) e (10) - 235 - (8) págs. respectivamente. Encadernação coeva meia inglesa com elaborados ferros gravados a ouro na lombada de pele, esta com ligeiros e insignificantes defeitos acentuados no primeiro volume. Cantos do primeiro volume com ligeiro sinais de manuseamento descuidado. Miolo impecável, muito limpo com rarísimos picos de acidez.

Observações:

2ª EDIÇÂO. Frei Francisco de S. Luis (Cardeal Saraiva) refere que o autor nos deu a conhecer “... os costumes, as leis, o génio e o singular caracter do grande Império da China, fazendo justiça ao espirito, e ao valor dos antigos portuguezes ...”. É de facto notável o desenvolvimento dado pelo o autor aos curiosos costumes orientais, bem como á história da presença dos portugueses por aquelas paragens. Ilustrado com doze belos retratos litográficos, de sua mulher, de Domingos António de Sequeira, de Rodrigo Ferreira da Costa e de importantes personagens chineses.

As cartas apresentam os seguintes títulos: Sahida de Lisboa; Ensaio da navegação em mar largo; Entrada em Calcuttá; Carta-Bade-Chasta-Brima; Das leis e sua applicação; Sacrificio das viuvas; Ordens religiosas; Decadencia do Indostão; Os lusitanos, e os inglezes na Africa, e na India; Caracter do governo inglez; Costumes dos naires; Palacio Mogol; Jardins de Calcuttá; Estado acual de Maco; Entrada, e sahida dos Jesuitas na China; Principios politicos, e moraes de Confucio, e de Meng-Tscu; Caracter, costumes, e retrato dos chinezes; População, e rendimento público; Amostra das leis chinezas; Da astronomia, e da geographia; Juizo sobre Fernão Mendes Pinto, e sobre algumas cousas vistas por elle na China; Da Medicina; Do espaço e do tempo; Da materia, e suas propriedades; Do movimento; Systema planetario; Effeitos da lua; Liberdade civil dos chineses; Costumes na mesa; Festividade chineza; Agricultura; Cultura, fabrico, e virtudes do chá; Juizo sobre a poesia, extrahido do Cou-King; Canção do Philosopho Lean; Da pintura; Do suicidio; Ilha de Santa Helena; Estado de Portugal;  entre muitos outros.

Segundo Manuela Delgado Leão ramos, esta obra de Ignácio de Andrade, que, como convidado ilustrado, percorre a China dos anos 1815-1830 onde ouviu palestras sobre a cultura chinesa em casa dos seus amigos Chá-Amui e Saoqua (onde, aliás, também explica a “filosofia experimental” europeia), num período em que a imagem da China sofre em Portugal o mesmo processo que no resto da Europa: a passagem de uma sinofilia a uma sinofobia. Esta mudança reflecte, nas suas particularidades, os moinhos de vento com que se debatia o pensamento europeu, e os ventos dominantes que, mais ou menos intensamente, chegavam cá também para moer a ‘farinha’ nacional .

José Inácio de Andrade nasceu nos Açores em 1780 e morreu em Lisboa, em 1863. Como oficial da Armada empreendeu várias viagens à Índia e à China. Foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Lisboa e figura destacada das letras portuguesas da época, deixando vasta obra.

Preço:175,00€

Referência:14119
Autor:ZHILIANG, Wu
Título:SEGREDOS DA SOBREVIVÊNCIA - História Política de Macau
Descrição:

Associação de Educação de Adultos de Macau, Macau, 1999. In-8º de IV-(2)-502-(4) págs. Brochado e ilustrado ao longo do texto e a cores em separado com mapas desdobráveis e facsilimes de documentos antigos.

Tese de doutoramento apresentado na Universidade de Nanjing.

Observações:

Do epílogo:

"... a obra que se apresenta agora, abriu novos horizontes ao historiar os anos de Macau, situando-se numa evolução do seu sistema político, admnistrativo intreno, área que os investigadores chineses não têm podido penetrar por razões várias. Esta tese de doutoramento baseia-se em fontes chinesas, portuguesas e de outros países que cedo iniciaram as suas relações com China. Por razões sobejamente conhecidas, os arquivos chineses sobre as relações sino-portugueses estão depositadas dos dosi lados do Estreito da Formosa. Nos últimos anos, a publicação de fontes documentais promovida pela Fundação de MAcau revela que os estudos das relações sino-portuguesas vão-se modernizar com fontes inéditas relativas a vários temas-chave do relacionamento multisseculat entre o País do Meio e o Ta-Sssi-Yang-Kuo. Só com inventariação e invetsigação das fontes chinesas e portuguesas é que se pode fazer uma desapaixonada e objectiva história de Macau, sem um nacionalismo que tem marcado bastantes estudos até agora produzidos tanto em chinês como em línguas ocidentais. Um estudo documentado em fontes várias de Macau vai revolucionar os estudos da História Moderna e a História da Diplomacia da própria China. Eis a importância da História de Macau..." (Jin Guo Ping, 1999)

Preço:35,00€