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Livros do mês: Abril 2025
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Livros do mês: Abril 2025

Foram localizados 110 resultados para: Abril 2025

 

Referência:15537
Autor:MELO, Álvaro de Azeredo Leme Pinto e
Título:AZEREDOS DE MESÃOFRIO. Seus ramos e ligações por ...
Descrição:

Edição do autor (Empresa gráfica "A UNIVERSAL"), Porto, 1914. In-4º de 270-(2) págs. Brochado com capas defeituosas nas margens, por uso descuidado. Ligeira falta de papel na capa no canto inferior direito da capa anterior e seu par na capa oposta. Tiragem de 150 exemplares numerados e rubricados. Ilustrado à parte com fotografia do Solar da Casa de Penalva, em Ancede - Baião, e dois desdobráveis representando a planta topográfica da mesma casa.

Dedicatória autógrafa da D. João de Alarcão (João de Alarcão Velasques Sarmento Osório, 1854-1918), ajudante do Procurador da Coroal (1890), membro do Partido Progressista, deputado pelos círculos eleitorais da Guarda, Funchal e Coimbra e par do reino (1898). Foi ainda Governador civil dos distritos da Guarda (1886), Funchal (1885-1890), Coimbra, Guarda e Lisboa (1898-1900 e 1905).

Exemplar da edição original

Observações:

" ... Como o seu título indica, trata este volume de estudar a familia dos Azeredos de Mesãofrio, seguindo não só o ramo principal que foi senhor da casa da Picota, naquela vila, e as ligações matrimoniaes que contrahiu, mas tambem os ramos que destacou para diferentes casas ou que foram constituir famílias em diversos pontos do país. Estava, assim, naturalmente indicada a divisão em tres capítulos, o primeiro dos quaes trataria dos senhores da casa e vínculo da Picota, o segundo das suas alianças matrimoniaes e o terceiro dos ramos derivados daquela casa.
Como, porem, um desses ramos é o que constitue a minha familia que, sahida de Mesãofrio, se véio estabelecer na casa de Penalva (na freguesia de Ancede, concelho de Barão); e como a respeito dela tivesse muito maior soma de documentos que me habilitavam a dar ao seu estudo maior desenvolvimento, não só na sucessão das gèrações, como nas alianças matrimoniaes que contrahiu,— abri para este ramo dos Azeredos Pintos de Penalva um título segundo, dividido naturalmente em outros três capítulos, correspondentes aos do primeiro capítulo
...".

Preço:95,00€

Referência:15536
Autor:CLODE, Luiz Peter
Título:REGISTO GENEALÓGICO DE FAMÍLIAS QUE PASSARAM À MADEIRA
Descrição:

TIpografia Comercial, Funchal, 1952. In-4º de 486-(1) págs. Brochado com os cadernos todos por abrir. Ilustrado ao longo do texto com brasões das famílias aqui descritas. Foxing exclusivo às capas de brochura. Exemplar com os cadernos por abrir. Impressão sobre papel de excelente e encorpada qualidade.

Observações:

Luiz Peter Clode (1904-1990) foi um homem difusor da Cultura ee foi através da genealogista que divulkgou o seu prinicpal trabalho de investigação, além de cultor e defensor da música e belas-artes na Madeira.
Viajou pelos tombos paroquiais de toda a Ilha e foi investigador frequente e incansável do Arquivo Regional da Madeira. No decurso da sua vida, entesourou manuscritos, revistas e livros de genealogistas regionais, nacionais e estrangeiros, verdadeiros instrumentos de apoio às suas investigações tendentes às publicações dos seus livros.

No intróito, o autor diz-nos o seguinte:
"... As notícias acerca das familias que se fixaram na Ilha da Madeira e na do Porto Santo — que aquela, como principal, representa — encontram-se dispersas em nobiliários antigos e obras moderras de investigação. A consulta dessus fontes é dificil-com excepção do nobiliário de Henrique Henriques de Noronha que foi publicado há poucos anos em S. Paulo, Brasil. As obras modernas a que nos referimos acham-se, em grande parte, inéditas. Da que com beneditino trabalho e método modelar tem construido o Rev. Cónego Fernando de Meneses Vaz, só alguns títulos foram, até hoje, publicados em jornais e revistas. Por isso julgamos que seriamos úteis ao conhecimento histórico da nossa terra se pudessemos reunir num livro sumário o essencial das obras a que aludimos — e de algumas investigações a que procedemos. Ficaria assim esboçado um panorama genealógico madeirense.
Acerca de cada família mencionamos o seu tronco e sempre que foi possível e de harmonia com as dimensões da obra, indicamos algumas gerações posteriores e descendentes actuais não só por varonia como por fêmea — o que se justifica com o intuito de se dar uma ideia do respectivo desenvolvimento genealógico e se tornarem vivas as linhagens.
..."

Preço:90,00€

Referência:15535
Autor:TAILLAND, Michèle Janin-Thivos
Título:INQUISITION ET SOCIÉTÉ AU PORTUGAL le cas du tribunal d'Evora, 1660-182
Descrição:

 Centro Cultural Calouste Gulbenkian, Paris, 2001. In-4º de 534 págs. Brochado, ilustrado ao longo do texto com planos urbanísticos de vilas antigas, gravuras antigas de Autos de Fé, representações de  mulheres condenadas e queimdas pela inquisição além de inúmeros quadros gráficos de representações estatísticas. Livro apresentado integralmente em lingua francesa.

 

Observações:

Estudo representadno uma tese de doutortamnto, muito aprofundado, sobre o papel da inquisição em Portugal através da análise do tribunal da Inquisição de Évora.

Preço:30,00€

Referência:15534
Autor:CUNHA, Alfredo da
Título:DA FORMAÇÃO DA NACIONALIDADE PORTUGUEZA E DO ESTABELECIMENTO DA FORMA MONARCHICA EM PORTUGAL
Descrição:

Imprensa da Universidade, Coimbra, 1881. In-8º de 118-(1) págs. Brochado com os cadernos por abrir. Ocasioanis picos de acidez. Canto superior direito com defeito.

Observações:

Obra publicada quando Alfredo Cunha (1863-1942) tinha apenas 18 anos de idade e constitui uma dissertação para a cadeira de Direito Civil quando frequentava o primeiro ano lectivo, licenciatura que veio concluir em 1885. Para compreensão do conteúdo deste título, leia-se na primeira página, o seguinte:

"O assumpto d'esta dissertação foi pelo ex.'' Lente enunciado do modo seguinte:
I. A constituição da nacionalidade portugueza seria um facto historico, natural e evolutivo, ou a resultante de circumstan-cias de momento que escapam á lei da seriação historica ?
II. Na primeira hypothese, quaes os elementos que constituem a nossa individualidade nacicnal debaixo do ponto de vista da raça, lingua, costumes, etc.?
III. O estabelecimento da fórma monarchica do governo teria origem na soberania nacional, ou na actividade guerreira dos chefes d'aquelle tempo, apoiada pelo elemento religioso?
"

Preço:50,00€

Referência:15529
Autor:RUI, Manuel
Título:SIM CAMARADA !
Descrição:

Edições 70/ União dos Escrittores Angolanos, Lisboa, 1977. In-8º de 191-(8) págs. Br.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Conjunto de cinco contos, “O Conselho”, “ O Relógio”,“ O último bordel”, “Duas rainhas” e “Cinco dias depois da independência”  passados na fase do governo de transição e dos primeiros dias de independência em Angola, onde através dos seus personagens ele dá voz aos mais variados representantes da sociedade.

"Em frente ao dip, mudaram de passeio para aproveitarem ver o jornal da parede, parando deslumbrados nos recortes onde vinha a fotografia do camarada Presidente e pioneiros a marchar com espingardinhas de fisga e bala. Um ritual. Mesmo que as colagens não fossem substituídas durante dias, eles repetiam a contemplação que já fazia parte das regras do grupo. Entendiam pelas fotografias. Ninguém sabia ler no pelotão."

Preço:19,00€

Referência:15528
Autor:RATTAZZI, Marie
Título:PORTUGAL DE RELANCE. Traducção Portugueza (auctorisada pela auctora). Volume I (e II).
Descrição:

Livraria Zeferino, Editora. Lisboa. 1881 (na capa de brochura vem a data de 1882.). In-8º de 2 vols. com (6)-LXXVI-193 e (2)-214-(4) págs. respectivamente. Encadernação não coeva, meia francesa em pele castanha marmoreada com rótulos de pele dourados com os dizeres. Conserva as capas de brochura (a anterior está espelhada e restairada, com ligeiras falhas de papel). Aparado à cabeça e margens grosadas. Nítida impressão sobre papel branco. Picos de acidez ocasionais.

PRESERVA A FOTOGRAFIA ORIGINAL da Princesa Rattazzi, elemento este que falta na maioria dos exemplares que aparecem no mercado. INVULGAR esta primeira edição portuguesa da obra que deu origem à acesa polémica de Camilo com a autora, conhecida por «Questão Rattazzi», certa forma um espelho da sociedade portuguesa do séc. XIX, que ainda hoje se reflecte arrebatadamente o país.

Observações:

Tradutor não identificado, mas no Diccionario Bibliographico Portuguez (t. XVIII,1906), refere Brito Aranha " ... A traductora foi D. Guiomar Torrezão, que passava por ser amiga dedicada da Rattazzi …". A Madame Rattazzi (1813-1883), ou Princesa Rattazi como era designada, foi publicista e romancista, não alcançando grande relevo no panorama literário. Em 1879, este título desencadeou uma enorme polémica em Portugal, na qual intervieram nomes como Camilo Castelo Branco (a quem a autora se refere de forma pouco lisonjeira), Antero de Quental e Ramalho Ortigão, entre muitos outros. Entre 1876 e 1879, Marie Rattazzi viajou por Portugal. Filha do diplomata inglês Thomas Wyse e de Letícia Bonaparte, casou três vezes e do segundo marido adotou o apelido literário Ratazzi. Em resultado dessas visitas, nas quais reunia abundantes notas e apontamentos publicou, em 1879, em França um livro com o título Le Portugal a Vol d’Oiseau, Portugais et Portugaises. Esta obra provocou uma grande polémica, porque as opiniões acutilantes vindas de uma mulher, facto muito invulgar à época, não agradaram aos portugueses. De uma escrita franca e direta, conseguiu criar grandes inimizades e suscitou uma grande e combativa controvérsia com Camilo Castelo Branco.

" ... A Rattazzi, que passou dois invernos a desfrutar os literatos de Lisboa, publicou agora um livro sobre Portugal, delicioso. Imagine uma parisiense descrevendo ao vivo, estes mirmidões! Não se fala noutra coisa, e está tudo furioso. (Antero de Quental, carta a João Lobo de Moura, 19 de janeiro de 1880).

Preço:125,00€

Referência:15527
Autor:AFFREIXO, José Maria da Graça
Título:MEMORIA HISTORICO-ECONOMICA DO CONCELHO DE SERPA.
Descrição:

Casa Minerva, Coimbra, 1884. In-8º de 303-(1) págs. Encadernação coeva meia inglesa em pele vermelha com dizeres dourados na lombada. Exemplar muito limpo, fresco e apenas com aparo marginal. Não apresenta as típicas manchas de humidade do papel da época.

Primeira edição (houve uma reedição do centenário).

Observações:

Esta obra constitui a dissertação apresentada por José Affreixo na cadeira de Economia Política da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. O trabalho é publicado em 1884. Obra de um rigor notável e de uma riqueza informativa até hoje não superada, a Memória junta a vantagem de citar em pormenor fontes hoje desaparecidas ao facto de constituir um documento particularmente revelador, não de um ideário preciso, mas da mentalidade liberal moderadamente progressista que animou, pelo país fora, a base social da grande transformação da sociedade portuguesa no século XIX. "Não vale a pena escrever a memória histórico-económica de um concelho se o estudo histórico nos não dá a origem dos males e a crítica económica o seu remédio". A frase resume simultaneamente o carácter de intervenção social de raiz intelectual que a vida de Affreixo assumiu em Serpa e a orientação de base que irá imprimir a todo o seu livro. (informação obtida na Câmara Municipal de Serpa).

Preço:45,00€

reservado Sugerir

Referência:15526
Autor:LOURENÇO, Eduardo
Título:HETERODOXIA. I (e II) - Europa ou o Diálogo que nos falta da permanência no Mundo do Espírito. O Segredo de Hegel ou o Equívoco da Dialéctica (e Ensaios).
Descrição:

Coimbra, (Coimbra Editora, Ldª), 1949 (e 1967). In-8º de dois volumes 193-(I) e XXXVIII-197-(3) págs. respectivamente. Brochado, com todos os cadernos por abrir. Exemplar do primeiro volume é de uma tiragem reduzida de 500 exemplares, levando o presente o nº 347 e 378, respectivamente. Capas e miolo em excelente estado de conservação. Muito invulgar. 

Ambos os volumes são da EDIÇÃO ORIGINAL cujos títulos foram publicados com uma diferença 18 anos depois, em 1967. Difícil de reunir quando, como a presente, ambos em primeira edição.

Observações:

Do prólogo:
" ... Resistamos à ilusão de supor que tudo pode ser inundado de luz. Deixaríamos de ver. Recusemos o absoluto humano de Calígula, a tentação da unidade a todo o custo, uma vez que sabemos ser a unidade o pretexto do imperador louco para cortar a cabeça ao povo romano. No plano do conhecer ou no plano do agir, na filosofia ou na política, o homem é uma realidade dividida. O respeito pela sua divisão é Heterodoxia. ..."

 

"Eduardo Lourenço desenvolveu, assim, a sua visão do mundo, da sociedade e das artes, onde se destaca a reflexão sobre a poesia portuguesa, em autores como Camões, Antero e Pessoa - entre muitos outros -, onde o estabelecido, o pré-concebido e o ortodoxo são questionados. No prólogo à sua primeira obra, Heterodoxia I, vê o conceito assumido como título inaugurador do seu projeto de pensamento como simbolizado na serpente Migdar (Midgard), que devora a própria cauda, vislumbrando-a como a unidade dialética dos opostos: vida-morte, bem-mal, senhor-servo, virtude-vício, palavra-silêncio. Na sua leitura, a heterodoxia é a "paixão circular da vida por si mesma" no movimento constante de morder e ser mordida, que não se reduz à cabeça que devora e à cauda que é devorada, escapando a todas as ficções da ortodoxia - a certeza de existir um só caminho - e do niilismo, a convicção inversa de não haver caminhos. Heterodoxos são assim "os eternos descobridores dum terceiro caminho", aqueles que assumem a liberdade latente em todos os humanos e cultivam "a humildade do espírito, o respeito simples em face da divindade inesgotável do verdadeiro ...". (Biblioteca Nacional)

Preço:65,00€

Referência:15525
Autor:CARVALHO, J. M. Teixeira
Título:OURIVES DE COIMBRA, prefaciado pelo Dr. Virgílio Correia
Descrição:

Impressa da Universidade, Coimbra, 1922. In-8º de (4)-234-(2) págs. Brochado. Apresenta os cadernos por abrir. Edição cuidadosamente impressa a duas cores na abertura dos capítulos e ilustrada à parte sobre papel couché com nítidas fotogravuras, uma das quais da lâmpada quinhentista de Simão Ferreira, pertença da Capela da Universidade. Bom estado geral.

Tiragem da edição limtada a 100 exemplares. RARO e estimado estudo de ourivesaria.

Observações:

Obra de importância fundamental para a história das artes decorativas de ourivesaria em Coimbra, assim como seus ourives, recheada de transcrições de abundante documentação, muita inédita, relativa à biografia e às obras dos artífices coimbrões , desde o  século XVI a XIX. 

Preço:50,00€

Referência:15524
Autor:NOBRE, Augusto
Título:LEÇA DA PALMEIRA. Recordações e Estudos de há sessenta anos.
Descrição:

Porto, 1946 (aliás Oficinas Gráficas Augusto costa & C.ª, Limitada, Braga, 1945) . In-8º de 292-(8) págs. Brochado. Ilustrado ao longo do texto. Capas de brochura com sinais de manuseamento na charneira, cabeça e pé da lombada. Dedicatória não autógrafa na página de rosto.

BASTANTE INVULGAR e muito interessante monografia

Observações:

Monografia dedicada a Leça da Palmeira e de outras povoações costeiras do Norte de Portugal, publicada por Augusto Nobre (1865-1946) que foi irmão de António Nobre. 

Apresenta os seguintes capítulos:
O Litoral
Traços geológicos das Praias do Pôrto
Distribuição Batimétrica e Geográfica dos Moluscos de Leça da Palmeira
As estações zoológicas
Ensaio
O laboratório marítimo de Leça de Palmeira
Sobre a Distribuição dos Organismos Flutuantes na Costa do Pôrto
Cartas de António Nobre
Recordações de factos passados no Pôrto, há mais de sessenta anos
O Meu Domingo: António Nobre, por Celso
António Nobre
Correspondência com Alberto d´Oliveira
Carta ao Dr. Carlos Sacadura
Carta de Raul Brandão
Carta de Feliciano Soares
Morte e enterro do Moreno Gabriel, do “Primeiro de Janeiro” de 5-12-1941
Carta do Sr. Professor Victorino Nemésio
Notas e Comentários
Restos mortais de António Nobre.

Preço:55,00€

Referência:15523
Autor:MACHADO; J. T. Montalvão
Título:AMORES DE D. PEDRO E D. INÊS : Em Terras da Lourinhã, de Gaia e de Coimbra
Descrição:

Livraria Portugal, Lisboa, 1966. In-8º de 300-(2) págs. Brochado. Capas de brochura com ligeiros picos de humidade e sinais de manuseamento marginal. Miolo bem estimado, bem conservado. Ilustrado ao longo do texto. Rúbrica de posse no ante-rosto.

Observações:

Este trabalho apresenta novos elementos para a história do "mito de D. Pedro e D. Inês" em que "... em que os dois amorosos viveram durante alguns anos, em aldeias da Estremadura ..." , e cujo tema constituiu ao longo dos tempos objecto de devaneios literários, fonte de estudos e criações artísticas, na fase de amores clandestinos, em que os dois amorosos viveram durante alguns anos. O autor, não se queda apenas por ocupar-se dos «amores» inesianos, no entanto, sem querer entrar em grandes controvérsias, toma ainda em estudo outras questões como: Porque foi morta D. Inês de Castro? Teria ela chegado a casa com o Infante D. Pedro? Foi D. Pedro um monarca notável? Mereceu ele o cognome de “Cruel”? E o de “justiceiro”?» Enriquecido com interessantes notas de rodapé, bibliografia, e índices onomástico e toponímico.

Preço:29,00€

Referência:15521
Autor:PASCOAES, Teixeira de
Título:ELEGIA DO AMOR.
Descrição:

D. Manuel de Castro e Guilherme de Faria Editores, Lisboa, 1924. In-8º de 21-(1) págs. Brochado. Impressão cuidada em encorpado papel de linho. Cadernos por abrir.

Primeira Edição.

Observações:

Edição pouco vulgar desta obra.

Preço:35,00€

Referência:15520
Autor:CHAVES, Luiz
Título:O AMOR PORTUGUÊS. O namoro - o casamento - a família (estudo etnographico).
Descrição:

Livraria Classica Editora, Lisboa, 1922. In-8º de 165-(5) págs. Brochado. Capas ligeiramente ligeiramente empoeiradas. Miolo em excelente estado.

INVULGAR

Observações:

Dividida em três partes, cada uma apresenta os seguintes capítulos: O "Derrêtte", Os Santos Casamenteiros e Symbolismo Amoroso na parte 1ª (O Namoro); Preliminares, A Noiva, A Casar e Depois na parte 2ª (O Casamento) e por fim A Casa, Em Família e Os Filhos na terceira e última parte (O Lar da Família).

Preço:20,00€

reservado Sugerir

Referência:15519
Autor:AAVV
Título:TERRA PORTUGUESA. Revista Ilustrada de Arqueologia Artística e Etnografia. (Director Litterario: Vergilio Correia. Editor e Proprietario: D. Sebastião Pessanha. Director Artístico: Alberto Souza)
Descrição:

Na Officina do Anuario Commercial. Lisboa. 1916-1927. In-4º de 42 números encadernados em 3 volumes, em estopa, editorialmente e gravados com pigmento azul e vermelho. Ricamente ilustrado ao longo do texto e em separado, sobre papel couché, sendo algumas destas a cores. Preserva as capas das brochuras originais.

O nosso exemplar apresenta na lombada do primeiro volume a indicação "Iº vol" estando, além de bastante volumoso, encadernado junto também o segundo volume, característica esta reforçada pela mudança de paginação e numeração com preservação dos respectivos Índices, conferindo ao conjunto a ideia errada de falta do volume segundo.

Colecção completa, estimada e bastante RARA.

Observações:

Obra das de maior relevância na bibliografia portuguesa da especialidade, com colaboração de D. José Pessanha, D. Sebastião Pessanha, Alfredo Guimarães, Vergílio Correia, José Queirós, Severo Portela, Cláudio Basto, Pedro Vitorino, Afonso de Dornelas, Matos Sequeira, Aguiar Barreiros, Aarão de Lacerda, Mendes Corrêa, Vieira Natividade, A. Lopes Vieira, etc., etc.

Na Introdução: “ Pretende esta Revista, que, por significativa homenagem e intenção, se acolhe sob o nome da boa terra de Portugal, entregar-se com fervor ao seu estudo e vulgarisação do patrimonio artistico que nos legaram nossos maiores e á divulgação de tanta e tanta beleza que se contém no viver primitivo do povo português, nos seus usos e costumes tradicionaes. (...) Tem a Terra Portuguesa a intenção de apresentar sempre documentação artistica escrupulosamnte escolhida e, quanto possivel, inedita. (...) Vivemos num tempo em que podemos ainda recolher basto material e deixar, portanto, aos vindouros a certeza de muitas cousas belas ou delicadas que, sem trabalhos deste genero, ficariam desconhecidas (...)".

Capítulos interessantíssimos dos quais destacamos: Os Sargaceiros; Cangas e Jugos Portugueses; Doçaria Portuguesa, Medician Popular "Quebradura", Lenços marcados, Tapetes de Arraiolos, Carro Rural Portugues; Tecedeiras de Arneiroz; Habitantes Primitovos do Território; Arte Rupestre em Portugal; A Feira de Guimarães; Grimpas de Montemór-o-velho; Rocas Enfeitadas; Crenças e Superstições; O Carro Rural Português; Tecidos Medievais Portugueses; Serra do Gerez - Cercos e Clamores; Hervas Místicas; Carros Liteiras e cadeirinhas; Iconografia de S. Vicente; A Gravura Popular Portuguesa, etc.

Terra portugueza mobilizou "especialistas de renome", embora "motivos de ordem financeira" tenham marcado a sua história "refletindo-se particularmente na sua periodicidade, bastante irregular”.

 

Preço:375,00€

Referência:15518
Autor:PALLA, Maria Antónia
Título:SÓ ACONTECE AOS OUTROS. Histórias de violência.
Descrição:

Livraria Bertrand, Lisboa, 1979. In-8º de 195-83) págs. Brochado. Capa de Manuel Dias. Ligeiros sinais de manuseamento e amarelecimento do papel, próprio da sua qualidade sob acção do tempo. Rúbrica de posse na página de rosto.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

" ... SÓ ACONTECE AOS OUTROS relata alguns casos de violência que observei no decurso do meu trabalho de jornalista. (...) Relendo esses textos, notei que entre eles havia um elo comum. As figuras centrais destas histórias são mulheres, jovens e crianças. Hoje, penso que não se trata de mera coincidência. Na nossa sociedade, as mulheres, os jovens e as crianças são seres menores e menorizados. Só por isso, eles são as vítimas privilegiadas da violência. (...) Faltou à «revolução» o rasgo de inventar o futuro. A voz do cidadão comum permanece silenciada. «A dor da gente não chega aos jornais», diz o poeta na canção. Falar de violência não é especular. Os exemplos de violência são mais comuns do que se imagina e ocorrem à nossa porta. Fechamos os olhos e não gostamos de falar deles. A sociedade esconde-os pudicamente. E quando, por qualquer circunstância, um ou outro exemplo é trazido à luz, é rapidamente esquecido. No fundo, por vergonha ou por medo, temos tendência a pensar que são coisas que só acontecem aos outros. Não é verdade ...".
 

Preço:15,00€

Referência:15517
Autor:CARVALHO, Armando Silva & COSTA, Maria Velho da
Título:O LIVRO DO MEIO. Romance epistolar.
Descrição:

Caminho, Lisboa, 2006. In-8º de 412 págs. Brochado. Exemplar irrepreensível. Ilustrado ao longo do texto com a reprodução de fotografias antigas de família

Edição original e única.

Observações:

Livro deveres interessante em que o autor consegue transmitir o ambiente existente numa pequena cidade da província (Caldas da Rainha), uma sociedade muito estratificada na qual a origem social de cada um era uma marca diferenciável na convivência (ou não) do dia-a-dia.

Da badana:
" ... Do início de 2006 a finais de Junho do mesmo ano, Armando Silva Carvalho e Maria Velho da Costa decidiram pôr em correspondência uma cumplicidade de anos de convívio. O resultado é surpreendente, ocasionalmente chocante: Deus, Pátria e Família, revisitados com ferocidade e compaixão. Não é um ajuste de contas, mas anda, por vezes, perigosamente perto. É um livro perigoso. Até para eles próprios. Nomes de gente viva e morta, memórias de infância, leituras e notícias do quotidiano, exaltante ou sórdido.
Amigos e inimigos. Perdas e danos. Escárnio e louvor. A amizade indefectível de dois dos maiores autores de língua portuguesa à vista de quem quiser ler, sob a égide das Liaisons Dangereuses de Choderlos de Laclos. A indignação e a alegria da criação num meio cada vez mais hostil à Ética e à Literatura. O Livro do Meio.
"

Preço:18,00€

Referência:15516
Autor:VITORINO, António
Título:PRAIA DA VIEIRA. Sua pena e sua glória.
Descrição:

Lisboa. 1950. In-8º de 180 págs. Encadernação coeva, meia inglesa em pele com decoração dourada e rótulo de pele vermelha na lombada. Conserva capas de brochura, ligeiro aparo mrginal e acidez generalizada, própria da qualiade do papel. Dedicatória não autógrafa.

Observações:

Trata-se do último livro escrito por António Vitorino (1886-1962), inicialmente era para ter sido uma palestra, mas depois, como refere o autor, por razões alheias à sua vontade e introdução de novas personagens e enredo saiu em forma de livro. Constitui um ensaio e narrativas sobre o passado e o presente da localidade, focado na temática central do difícil quotidiano dos trabalhadores manuais vieirenses, mostrando assim a ligação que o autor manteve à terra de origem.

"SE ME DÃO LICENÇA, Vou falar da Praia da Vieira. Vou falar dela e dos seus habitantes. E toda a minha ânsia se concentra e o meu amor se dilata, porque lhe vejo as areias brancas, as dunas altas, as casas em desconjunto, e, ali perto, os pinheiros torcidos, dobrados, arrastando-se pelo chão como pedintes em tardes de romaria, e vejo-os também, lá mais para diante, para as bandas da terra, grossos e varejões como os não viu decerto o sr. D. Denis, nem sua indulgente esposa, a sr.ª D. Isabel de Aragão.
Vou falar dela e deles: dela, a Praia, e deles, os pescadores e vendedores de pescado. E se não fora o receio de me esmagar a comparação, diria que lhes havia de dar de mim tanto carinho como aquele que Luís de Camões, ao falar de Portugal e dos portugueses ...
".

Preço:20,00€

reservado Sugerir

Referência:15515
Autor:SOUSA, Fr. Luís
Título:ANNAES DE ELREI DOM JOÃO TERCEIROPublicados por Alexandre Herculano
Descrição:

Typographia da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis, Lisboa, 1844. In-8º de XXIII-469-(8) págs. Encadernação meia francesa em pele cor-de-mel, com guardas em papel marmoreado em tina manual, decoarad na lombada com florões e dizeres a ouro em casas fechadas (encadernação assinada por Silvestre Pinto - Porto). Conserva o fac-simile impresso em grande folha desdobrável do manuscrito autógrafo de Frei Luís de Sousa. Inteiramente por aparar. Mancha tipográfica com alguma acidez, em algumas folhas.

Muito rara PRIMEIRA EDIÇÃO quando completo com o facsimile, como o que se apresenta.

Observações:

Primeira edição desta obra indispensável  para o estudo do reinado de D. João III. Alexandre Herculano no prefácio afirma “O aparecimento de uma obra de Frei Luís de Sousa cuja perda se acreditava irreparável é [foi] um sucesso importante nos anais da literatura portuguesa. Embora não seja preciso ler muitas páginas para afirmar que se trata da mesma pena que escreveu a «Vida do Arcebispo de Braga» e a «História de S. Domingos»… e mais que tudo o autógrafo do próprio manuscrito não tirasse qualquer sombra de dúvida que pudesse recrescer sobre o verdadeiro autor dele”.
Segundo Inocêncio V, 327: "... 'Frei Luís de Sousa  (1.º), chamado no seculo Manuel de Sousa Coutinho, quarto filho de Lopo de Sousa Coutinho, de quem já se fez memoria a pag. 192 do presente volume. N. em Santarem, no anno de 1555, segundo a opinião de alguns dos seus biographos. Consta que depois de concluidos os primeiros estudos, determinára seguir a profissão das armas, ou se alistára, como alguns dizem, na ordem militar de Malta, e a bordo de uma galera da mesma ordem foi captivo pelos mouros, e conduzido para Argel, pelos annos de 1575--1576. N'esta cidade adquiriu conhecimento e tracto de amisade com Miguel de Cervantes, que para ahi fôra levado na mesma condição pouco tempo antes. Resgatado, ao que parece no anno de 1577 (o mesmo em que faleceu seu pae), regressou a Portugal por via de Hespanha, na opinião mais provavel pelos annos de 1579. Casou entre os de 1584 e 1586 com D. Magdalena de Vilhena, tida por viuva de D. João de Portugal, que passava por morto na jornada de Africa; e continuou residindo, ora em Lisboa, ora na villa de Almada. Sabe-se que estava em Madrid no anno de 1600, e crê-se que então emprehendêra uma viagem ás Indias Occidentaes, d'onde voltára á patria em 1604, ou no anno seguinte. Viveu ainda alguns annos com sua familia, até que em 1613 elle e sua mulher tomaram o acordo de separarem-se, recolhendo-se uma ao convento do Sacramento de Lisboa, e entrando o outro no de S. Domingos de Bemfica. Ahi passado o anno do noviciado professou a 8 de Septembro de 1614, mudando então o nome no de Fr. Luis de Sousa. O motivo d'esta separação é ainda duvidoso para muitos, que tomam á conta de romance o que relata Fr. Antonio da Encarnação no prologo da segunda parte da Historia de S. Domingos; outros porém o admittem como veridico e plausivel. Seja como for, viveu Fr. Luis de Sousa no convento de Bemfica dezenove annos, durante os quaes não quiz acceitar na ordem cargo algum se não o de Chronista, a que o obrigou a obediencia. M. no mez de Maio de 1632. Quanto ao dia, é ponto controverso entre os biographos, como o são tantas outras circumstancias da sua vida: pretendendo uns que elle falecesse a 5, outros que a 11. O sr. A. Herculano, por inducções que parecem bem fundadas, julga que elle contava a data do falccimento de 73 a 75 annos; porém n'esse caso deveria ser nascido entre 1557 e 1559. - Para mais exacto e minucioso conhecimento do que lhe diz respeito, consulte-se a Memoria historica e critica ácerca de Fr. Luis de Sousa etc. pelo bispo de Viseu D. F. A. Lobo, que anda no tomo II das Obras d'este prelado, de pag. 61 a 171, e fôra anteriormente inserta nas Memorias da Academia Real das Sciencias. Vej. tambem os auctores ahi apontados; e além d'estes José Caetano de Mesquita na noticia que poz á frente da sua edição da Vida do Suso; e o sr. Herculano, em outra noticia, anteposta aos Annaes de D. João III por elle publicados em 1844, onde se rectificam algumas especies em que claudicára o bispo de Viseu na sua Memoria, aliás interessantissima a todos os respeitos, e cuja lição se recommenda aos estudiosos como de instructiva utilidade'.“Annaes d'el rei D. João terceiro. Lisboa, na Typ. da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos uteis 1844. 4.o de XXIII 469 pag., com um facsimile do manuscripto original e autographo, existente na Bibl. Real d'Ajuda. Deve-se ao sr. A. Herculano a vulgarização deste valioso inédito, quase desconhecido, e que fôra completamente ignorado de Barbosa; como bem mostram as flagrantes inexactidões por este comettidas no pouco que da obra diz, guiando-se pelas informações superficiais que dela tinha ...".

Obra contendo importantes informações sobre a partilha dos mares do Moluco, ou ilhas Molucas e ilhas Filipinas, entre Portugal e a Espanha. O autor é considerado o maior cronista português do seu tempo, foi amigo de Miguel de Cervantes com quem partilhou o cativeiro em África.
 

Preço:225,00€

Referência:15509
Autor:CHAVES, Luiz
Título:OS PELOURINHOS - Elementos para o seu catálogo geral
Descrição:

Edições José Fernandes Júnior, Lisboa 1939. In-8º de LXXIII-109 págs. Brochura, com capas ilustradas por Francisco Valença. Ricamente ilustrado ao longo do texto, com reprodução dos monumentos em análise.

Belo exemplar com uma dedicatória autógrafa.

Observações:
Preço:40,00€

Referência:15507
Autor:SOYÉ, Luis Rafael
Título:NOITES JOZEPHINAS DE MIRTILO SOBRE A INFAUSTA MORTE DO SERENISSIMO SENHOR D. JOZE PRINCIPE DO BRAZIL edicadas ao consternado povo luzitano por
Descrição:

Na Regia Officina Typografia, Lisboa, 1790. In-8º de 248-(2) págs. Encadernação coeva da época inteira de carneira mosqueada com dizeres a ouro na lombada sobre rótulo de pele vermelha. Rubrica de posse coeva no frontspício.

Obra de grande apuro tipográfico magnificamente ilustrada com 16 gravuras de página inteira em extra texto, o frontispício gravado e decorado com figuras alegóricas e o retrato do autor e 12 vinhetas de meia página no começo de cada canto pelos melhores desenhadores e gravadores portugueses da época: Carneiro da Silva, Jerónimo de Barros, Soyé, Frois, João Tomás da Fonseca, Ventura da Silva, Lucius, Ramalho, entre outros. Cremos estar falho do retrato de D. José.

PRIMEIRA EDIÇÃO, MUITO RARA.

Inocêncio V, 316.

Observações:

Trata-se de um poema panegírico sobre a morte de  D. José, príncipe do Brasil e duque de Bragança, o primerio deste géenro publicado em Portugal.

As gravuras talhada por alguns dos maiores artistas portugueses que são: Gregorio Francisco de Queiroz (vinhetas das IV-VII-VIII-IX-XI) Jose Lucio da Costa (vinhetas das I & V), Jeronimo de Barros e Joao Thomas..

Inocêncio declara-nos o seguinte: “ ... LUIS RAPHAEL SOYÉ, n. em Madrid a 15 de Abril de 1760, filho de paes estrangeiros, é certo que Soyé veiu para Lisboa trazido ainda na primeira infancia por seus paes, que em breve faleceram, correndo a sua educação, ao que posso julgar, por conta do morgado da Oliveira João de Saldanha Oliveira e Sousa, depois primeiro conde de Rio maior, que parece haver sido o seu protector durante muitos annos. Consta que aprendêra tambem as artes da pintura e gravura a buril, do que nos deixou documento em algumas estampas das suas Noites Josephinas Do seu tracto e amisade com Francisco Manuel existe a prova em uma ode que este lhe dirigiu, na qual se lhe mostra muito affeiçoado. Alguns versos que publicára nos annos de 1808 e seguintes em louvor de Napoleão, e que traduzidos em francez agradaram ao imperador, e foram por elle remunerados generosamente, fizeram que depois da restauração dos Bourbons o poeta ficasse malquisto, e vendo se então em pobreza e impedido de voltar para Portugal, como parece desejava, partiu para o Rio de Janeiro. - Alli conseguiu emfim que por elle se interessassem algumas pessoas influentes, e obteve a nomeação de Secretario da Academia das Bellas artes, logar que pouco tempo. Noites Josephinas de Myrtillo, Tem um frontispicio gravado a buril, os retratos do principe D. José e do auctor, e mais quatorze estampas havendo ainda no principio de cada um dos doze cantos, ou noutes (em quartetos hendecasyllabos rythmados) de que se compõe o poema, uma vinheta allusiva ao assumpto do canto: tudo executado pelos melhores gravadores nacionaes d'aquelle tempo. Posto que este poema elegiaco (o primeiro do seu genero que se imprimiu em Portugal) esteja mui longe de poder julgar se perfeito, não parece todavia tão mau como se esforçaram em fazer crer alguns emulos do auctor. Um d'estes, Manuel Rodrigues Maia, de quem tractarei em seu logar, levou o desejo de ridiculisal o ao ponto de compor á sua parte outro poema heroi comico em tres cantos de outava rythma, com o titulo Josephinada (do qual conservo uma copia manuscripta, e vi o autographo em poder do falecido F. de P. Ferreira da Costa) cujo assumpto é a publicação das Noites Josephinas tractada comicamente, e revestida de episodios satyricos, sem comtudo transcender os limites de uma critica litteraria. Conta se tambem com referencia ás Noites uma anecdota, que não é para ser omittida. Dizem que logo depois da publicação do poema, estando o poeta na loja de não sei qual livreiro onde o tinha posto á venda, entrára ahi um sujeito desconhecido, pedindo um exemplar que lhe foi para logo apresentado. Então o sujeito pediu tambem uma tesoura, e com ella foi cuidadosamente cortando as estampas e vinhetas da obra, as quaes depois de juntas embrulhou n'uma folha de papel. Isto feito, e tirando da bolsa os 1:200 réis, preço do volume, entregou os ao livreiro, dizendo lhe: «Eu pago só as estampas quanto ao livro, ahi fica: póde guardal o para mechas!» E sahiu, comprimentando polidamente as duas personagens, cujo desapontamento é facil de imaginar!”

 

Preço:150,00€

Referência:15506
Autor:MACEDO, José Agostinho de
Título:GAMA. Poema narrativo
Descrição:

Na Impressão Regia, Lisboa, 1811. In-8.º de XV-266 págs. Encadernação coeva inteira em pele e dizeres a ouro em rótulo de pele vermelha na lombada.

PRIMEIRA E ÚNICA EDIÇÃO, invulgar.

Ávila Perez, 4477; Inocêncio IV, p. 186 , Laureano Barros, 3287.

Observações:

Este título encontra-se precedido de Discrurso seguindo Ode Pindarica em Louvor a Luiz de Camões e constitui a primeira versão do poema Oriente (em 1814) de Agostinho de Macedo onde ele tentou corrigir aquilo que considerava errado em «Os Lusíadas», de Camões, e de fazer justiça aos heróis que Camões não tinha exaltado.

Inocêncio declara-nos o seguinte: “... Foi editor o livreiro Desiderio Marques Leitão. - O poema é dedicado a Ricardo Raymundo Nogueira, então membro da regencia do reino: consta de dez cantos, com 787 oitavas, e é precedido de uma de pindarica em louvor de Camões, a qual se não encontra noutra parte. D’este Gama refundido, e accrescentado com dous novos cantos, é que se formou o Oriente....”

Preço:65,00€

Referência:15504
Autor:GARCIA, Carlos Alberto
Título:PAULO DIAS DE NOVAIS E A SUA ÉPOCA.
Descrição:

Agência Geral do Ultramar, Lisboa, 1964. In-8º de 334-(2) págs. Encadernação meia inglesa em sintético vermelho com bonitos florões dourados e filetes a pigmento branco alternando com o dourado, em casas abertas na lombada. Preserva capas de brochura, com ligeiro aparo marginal. Exemplar impecavelmente bem conservado, muito limpo, como novo.

Inserido na prestigiada Colecção Unidade de ensaios da AGU.

Observações:

Paulo Dias de Novais (c. 1510 - 1589) foi neto de Bartolomeu Dias, e escrivão da Fazenda Real. Juntamente com dois elementos da Companhia de Jesus, integrou em 1560 uma embaixada a Angola que visava contactar com o régulo local. Acabou por ser preso. Foi libertado em 1555 ou 1556, dispondo-se a vir buscar auxílio para dominar certas revoltas. Em 1571, foi-lhe doada uma capitania nas margens do Rio Cuanza, com a obrigatoriedade de erigir fortalezas e uma igreja e de fixar colonos. Chegou a Angola somente em 1575, empenhando-se na pesquisa de metais preciosos. Fundou diversas localidades, entre as quais São Paulo de Luanda. Morreu em 1589.

Obra de elevado interese para o estudo da história cidade de Luanda e história de Angola em geral.

 

Preço:30,00€

Referência:15503
Autor:LISBOA, António Maria
Título:OSSÓPTICO
Descrição:

Edição do autor (Tipografia Minerva), Coimbra, 1952. In-8º de 18 págs. inumeradas. Brochado com capas ligeiramente picadas pela acidez. Mesmo assim, excelenet exemplar com miolo muito limpo.

PRIMEIRA EDIÇÃO, muito invulgar, do livro de estreia do autor, sendo também um dos textos fundamentais do surrealismo português.

Observações:

Em Ossóptico, o autor (António MAria Lisboa, 1928-1953) usa e abusa da imagem do insólito que, por vezes, atinge as raias do inverosímil. Corresponde a um livro, na opinião de Maria Estela Guedes, " ... de poemas fulgurantes, atravessados por imagens que ficam a chispar na nossa imaginação e enunciados que deixam em carne viva os problemas sugeridos. Aqui e ali cintilam, na obra em geral, pensamentos soltos como contas de um colar a que falta o fio que as interligue umas às outras ...". A procura do estranho e original leva, frequentemente, a um fetichismo, muito querido da poesia produzida por surrealistas: «Eu abismo, eu cratera / inclinei-me e vi um espectáculo caprichoso: uma unha branca / uma unha branca assim despreocupada» ("Comutador", p. 7).

Neste livro vem publicado pela primeira vez (sendo a obra de estreia do autor) os belíssimos poemas Projecto de Sucessão, Rêve Oublie e Virgula.

Preço:280,00€

Referência:15501
Autor:AAVV
Título:CAMILLIANA, nº1. Archivo de Materiaes para um monumento litterario ao grande escriptor Camillo Castelo Branco.
Descrição:

(Typographia Minerva, Vila Nova de Famalicão, 1916). In-8º de 64 págs. Encadernação meia francesa em pele azul, sem cantos, com dizeres dourados na lombada. Preserva capas de brochura e ainda duas folhas em papel vermelho de anúncios ao periódico O Tripeiro. Ilustrado à parte, sobre papel couché, com fotografia de Camilo em 1870, retrato do impressor António José da Silva e um fac-simile do frontspício da edição original de A Infanta Capelista. Belíssima edição com tipos estilizados e vinhetas tipográficas dispostas assimetricamente, à cabeça da página no início de cada colaboração, fazendo-se ainda acompanhar por letras capitulares de grandes dimensões e estilizadas com paisagens florísiticas. Aparo marginal generalizado e rubrica de posse na capa e primeira página. Ocasionais e insignificantes picos de humidade. Belo exemplar, bem preservado.

Carvalho (2002), 256; José dos Santos (1939), 795.

Observações:

Corresponde ao primeiro e único número publicado, inserindo prestigiada e valiosa colaboração consagrada a Camilo

 

Preço:60,00€

Referência:15498
Autor:FERREIRA, Vergílio
Título:MANHÃ SUBMERSA
Descrição:

Sociedade de Expansão Cultural, Lisboa, 1954. In-8º de 234-(1) págs. Brochado. Exemplar com ligeiríssima acidez marginal, própria da qualidade do papel, conservando mesmo assim a sua estrutura rígida das folhas, tão característica desta edição. Capa com insignificante pico e manchinha de humidade.

BELO EXEMPLAR DESTA PRIMEIRA EDIÇÃO com quatro ilustrações em linóleo de António Charrua.

 

Observações:

“... Considerei o terror a nota dominante desta narrativa, terror religioso que se esgota na liturgia dos mortos e se esvanece com a ‘morte’ do Deus do terror. É todo um mundo (o das crenças da infância, de uma fé, aliás bem distorcida, alimentada naqueles terrores da morte e do inferno) que se desmorona, para dar lugar a um mundo marcado de uma visão adulta, mas vazia de Deus...”  (Maria Joaquina Nobre Júlio)

"... Às noções-chave de espanto, angústia, alarme e solidão, que marcam uma direção existencial, há que acrescentar agora, quando o existencial transcende para o metafísico, a noção de silêncio. Esta palavra marca em Manhã Submersa o início de um processo que se acentuará consideravelmente nos romances vergilianos posteriores, protagonizados pelo intimismo metafísico de um sujeito em absoluta solidão existencial, uma vez que lhe falhou a sua comunicação com o mundo...” (José Gavilanes Laso)

Preço:100,00€

Referência:15497
Autor:CORREIA, Natália (org.)
Título:ANTOLOGIA DE POESIA PORTUGUESA ERÓTICA E SATÍRICA.
Descrição:

Afrodite, s.d., s.l (Lisboa, 1965). In-8º de 552 págs + 6 ilustrações em extra-texto impressos sobre papel couché com aguarelas de Cruzeiro Seixas. Badanas impressas com textos de apreciação de Luiz Francisco Rebelo e de David Mourão-Ferreira.

Brochado. Capas de brochura muito limpas, apresentadno infelizmente im pequeno corte na capa posterior. LOMBADA E MIOLO IMPECÁVEL. Rúbrica de posse no ante-rosto. 

 

Observações:

Livro proibido durante o Estado Novo. Da imprensa da época (Diário de Lisboa, 8 de Janeiro, 1970) lemos o seguinte:
«Julgamento de Escritores por Motivo da Publicação de um Livro Tido por Imoral – No banco dos réus estão, esta tarde, no Plenário Criminal da Boa Hora, os escritores e poetas Mário Cesariny de Vasconcelos, Luís Pacheco, José Carlos Ary dos Santos e Natália Correia e, ainda, o comerciante Fernando Ribeiro de Melo, o empregado de escritório Francisco Marques Esteves e o técnico têxtil Ernesto Geraldes de Melo e Castro, como presumíveis delinquentes no processo movido pelo Ministério Público, em consequência da publicação do livro “Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica”, a qual foi considerada “abuso de liberdade de Imprensa”.
Segundo a acusação, o livro [...] inclui algumas poesias que “ofendem o pudor geral, a decência e os bons costumes”.

 

Preço:65,00€

Referência:15495
Autor:SALGADO, António José Cunha
Título:NOÇOES GERAES DA GUERRA por ... Cavaleiro da antiga e muito nobre ordem da Torre e Espada, do valor, lealdade e merito da Nossa Senhara da Conceição de Villa Viçosa.
Descrição:

Typographia da Revista Popular, Lisboa, 1852. in-8º de X-275-(2) págs. Encadernação moderna, meia francesa em pele castanha com dizeres dourados na lombada e cantos. Exemplar muito fresco, encontrando-se inteiramente por aparar.  Faz-se acompanhar de 35 estampas litográficas executadas por Palhares, algumas delas desdobráveis e impressas a duas cores, representando disposições de postos avançados no campo, plantas de reconhecimento de cartas corográficas, técnicas de construção de pontes militares, fixas e flutuantes, etc... Rúbrica de posse coeva no frontspício.

INVULGAR.

Observações:
Preço:60,00€

Referência:15494
Autor:AROUCA, Domingos Correa
Título:EXPOSIÇÃO QUE FAZ AO GOVERNO E À NAÇÃO O EX-GOVERNADOR CIVIL E MILITAR DE CABO VERDE DOMIGOS CORREA AROUCA.
Descrição:

Typ. Patriotica de C.J. da Silva, Lisboa, 1837. In-8º de 104 págs. Brochado com as capas finas, originais e impressas com tipos de bel efeito tipgtráfico, em bom estado de conservação, estadno o miolo preservado com as margens largas, intactas, barbeadas e com sonoridade original. Apresenta falta de papel no canto inferior esquerdo nos dois primeiros cadernos. POR ABRIR.

RARO.

Observações:

Domingos Correa Arouca (1790-1861) em 1810 e como tenente, vai para Moçambique, onde comandou as companhias de Quelimane e Inhambane, tendo sido também governador deste distrito. Foi Comendador da Ordem de Avis e de Nª Sª da Conceição. Cavaleiro da Casa Real por alvará de 4 de Dezembro de 1834. Em começos de 1836, já Coronel, foi nomeado 73.º Governador de Cabo Verde, substituindo o Brigadeiro Joaquim Pereira Marinho a 24 de Julho. Mas este ficou no Arquipélago e fomentou graves rebeliões, até ao ponto de que duas Ilhas negaram obediência a Domingos Correia Arouca. Este clima tinha a ver com as lutas políticas internas que se travavam no País entre os liberais, reforçando sua atitude pelo desvario político da Metrópole. Domingos Arouca conseguiu resistir com o apoio militar da corveta francesa Triumphante, cujo comandante obrigou Marinho a capitular. Sá da Bandeira aceitou a demissão de Arouca e nomeia novamente o seu protegido, Pereira Marinho para o lugar, isto em fins de 1836. Após a Revolução de Setembro, de 9 de Setembro de 1836, foi destituído, voltando o seu predecessor ao cargo a 13 de Janeiro de 1837. O governo não decorreu com tranquilidade, acabando o responsável por ser transferido para Moçambique em 1839. O afrontamento entre os dois militares deu origem à publicação de panfletos, tendo terminado em 1842 com a publicação de Desmentido às acusações feitas pelo ex-Governador de Cabo Verde e de Moçambique, o Sr. Joaquim Pereira Marinho, contra Domingos Corrêa Arouca, etc. Corrêa Arouca pertenceu à loja maçónica, União e Justiça, sedeada em Lisboa, tendo vindo a falecer em 24 de Janeiro de 1861 como brigadeiro na reforma.

Preço:90,00€

Referência:15492
Autor:HATHERLY, Ana
Título:A CASA DAS MUSAS. Uma releitura crítica da tradição.
Descrição:

Editorial Estampa, Lisboa, 1995. In-8º de 201 págs. Brochado.

Observações:

Livro de ensaios escritos ao longo de quase duas décadas dedicados à divulgação e ao estudo da poesia visual do período barroco na sua relação com a poesia visual do século XX.

Preço:15,00€

Referência:15489
Autor:HATHERLY, Ana
Título:EROS FRENÉTICO
Descrição:

Moraes Editores, Lisboa, 1968. In-8º de 67-(4) págs. Brochado. Rúbrica de posse no rosto.

Bom exemplar desta invlugar primeira edição.

Observações:

ANA HATHERLY (1929-2015) licenciada em Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, fez estudos cinematográficos na London Film School e doutorou-se em Literaturas Hispânicas na Universidade de Berkeley, com a tese “A Preciosa”, de Sóror Maria do Céu. Edição Crítica e Comentada do Códice 3773 da Biblioteca Nacional de Lisboa. A sua vasta obra passa pela poesia, ficção, ensaio, tradução, performance, cinema e artes plásticas. Poeta de vanguarda, foi membro destacado e teorizadora do grupo da Poesia Experimental Portuguesa. Destacam-se as suas obras Eros Frenético (1968), Rilkeana (1999), e ainda o conjunto de textos reunidos em Tisanas, um trabalho que a acompanhou até ao final da vida. 


Destacou-se com investigadora do barroco, como ensaísta e escritora, mas talvez seja sobretudo reconhecida como artista plástica, carreira iniciada nos anos 60, com um extenso número de exposições individuais e colectivas em Portugal e no estrangeiro. Foi ainda uma das fundadoras do PEN Clube Português (de que foi vice-presidente durante 10 anos e presidente entre 1992-1994), e tem o nome inscrito na criação das revistas “Claro-Escuro” e “Incidências”.
Nas artes visuais, tem obra presente em várias colecções, nomeadamente na Fundação Calouste Gulbenkian e no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Museu do Chiado, Colecção Berardo e Cinemateca Portuguesa.
Em 2009 foi condecorada com o Grande-Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique.

Preço:45,00€

Referência:15488
Autor:MONTEIRO, Henrique Pires
Título:A BRIGADA DO MINHO NA GRANDE GUERRA. Discurso proferido no Teatro Sá da Bandeira, em Viana do Castelo, no dia 3 de Maio.
Descrição:

(Tipografia da Escola Militar, Lisboa). 1922. In-8º de 23 págs. Brochado, com pequeníssima falha de papel no canto inferior direito da capa posterior. Capa ligeiramente empoeirada.
Obra ilustrada com uma estampa impressa à parte e colada na 1.ª folha representando a bandeira da Brigada do Minho, com a seguinte legenda: "Ás senhoras de Viana do Castelo, que bordaram a bandeira da Brigada do Minho e nas dobras dessa seda colocaram os seus corações e a sua fé no valor e na audacia do glorioso soldado minhoto."

Publicação cujo produto da venda revertia a favor da Subscrição Nacional dos Padrões da Grande Guerra.

 

Observações:

Henrique Sátiro Lopes Pires Monteiro (1882-1958). "Militar de Infantaria, nasceu em Lisboa a 12 de Janeiro de 1882. Depois de concluir o liceu, ingressou na Escola Politécnica e assentou praça na Escola do Exército (1898), tendo tirado o curso de arma de Infantaria (1901) e o curso do Estado-Maior, na mesma Escola (1907). Foi promovido a alferes (1902), a tenente (1906), a capitão (1912), a major (1917), a tenente-coronel (1919) e a coronel (1927), tendo passado à reserva em 1938. Participou nas tropas que defenderam a República contra as incursões monárquicas (1911-1912), e contra a monarquia do Norte (1919). Professor na Escola de Guerra (1912-1927), serviu em diversas unidades do Exército e do Corpo do Estado-Maior. Participou na expedição ao Sul de Angola (1915), com as funções de chefe do Estado-Maior do quartel-general do chefe da coluna, general Pereira de Eça. Integrou o CEP (1917-1918), em França, onde desempenhou o cargo de chefe de Repartição de Organização e Instrução do Quartel-General do Corpo. Foi condecorado diversas vezes, entre estas, com a Cruz de Guerra e medalhas de Valor Militar, Bons Serviços, Comportamento Exemplar, comemorativas da campanha do Sul de Angola (1915), e do CEP, em França (1917-1918), da Vitória. Oficial da Ordem da Legião de Honra, por serviços prestados na Grande Guerra, em França. Vereador da Câmara Municipal de Lisboa (1918), pelo PRP-Democrático. Governador civil do Porto (1919). Deputado (1922-1925), eleito por Santo Tirso. Ministro do Comércio (Julho a Novembro de 1924). Morreu em Lisboa a 23 de Abril de 1958." (fonte: portal de Portugal1418)
Inclui correspondência trocada entre o Tenente Coronel Henrique Pires Monteiro e o Coronel Eugénio Carlos Mardel.

A Brigada do Minho – denominação pela qual ficou conhecida e célebre a 4ª Brigada de Infantaria – integrou a 2ª Divisão do CEP (Corpo Expedicionário Português), teve como missão, desde 7 de Fevereiro de 1918, guarnecer o sector de Fauquissart, na região de Pas-de-Calais, no norte de França. As suas forças cooperavam tacticamente com o 6º Grupo de Baterias de Artilharia, o 4º Grupo de Metralhadoras Pesadas e as 4ªs baterias de morteiros médios e morteiros pesados.

Preço:25,00€

Referência:15487
Autor:TEIXEIRA. Francisco Gomes
Título:HISTÓRIA DAS MATEMÁTICAS EM PORTUGAL
Descrição:

Imprensa da Universidade, Coimbra, 1934. In-8º de 300 págs. Brochado. Ocasionais picos de humidade e acidez na lombada. Ex-libris no verso do ante-rosto.

 

Observações:

Obra que se destaca na historiografia da matemática em Portugal realizada por Francisco Gomes Teixeira (1851–1933) matemático de timbre internacional. Esta História das Matemáticas em Portugal constitui a publicação que reúne um conjunto de Lições proferidas de 12 a 19 de Abril de 1932, na Academia das Ciências em Lisboa. Trata-se de uma edição posterior à sua morte, organizada pelo eminente pensador Joaquim de Carvalho, a pedido da Academia das Ciências de Lisboa, e contém um prólogo explicativo de Aníbal Scipião de Carvalho, da Universidade do Porto e que, a respeito desta obra, nos informa: " ... O objectivo deste livro é a história da cultura das Matemáticas
em Portugal desde a fundação do Reino até meados do século XIX e das relações desta cultura com a evolução política do país
...". Por morte do autor, a obra contou ainda com a sua revisão até às página 96.

Na página da História da Ciência da Universidade de Coimbra lemos o seguinte a respeito do autor:

" ... em Portugal Gomes Teixeira era considerado um sábio, celebrado com as mais altas distinções, distinguido pela imprensa e pelos pares, tendo recebido vários prémios e honrarias. Exerceu com brilho e público reconhecimento o cargo de professor catedrático na Universidade de Coimbra, Academia Politécnica do Porto e Universidade do Porto, tendo sido o primeiro reitor desta Instituição, criada depois da implantação da República (1911). Em 1921, aquando da sua jubilação, foi nomeado reitor honorário da Universidade do Porto e director do Instituto de História das Ciências. Conviveu bem com os sucessivos poderes que governaram Portugal durante a sua existência: a monarquia constitucional, a erosão do regime, o turbilhão da Primeira República e os começos do Estado Novo. Era monárquico e exerceu cargos parlamentares na Monarquia, ao que consta sem grande talento ou distinção. Ocupou igualmente cargos de prestígio nos outros regimes que vigoraram em Portugal. E confessou a um repórter que de uma vez o entrevistou nada perceber de política. (...) Foi admirado em vida pela sua inteligência, pelas suas qualidades de sábio e mestre, pela superioridade da sua alma de místico, pelo prestígio da sua integridade moral. Mas sobretudo pela sua obra de matemático de engenho, obra gestada com parcos recursos materiais num pequeno e excêntrico mundo falho de tradição dentro no mundo da Matemática.

Distinguido com dois doutoramentos honoris causa, um pela Universidades de Madrid em 1922 e outro pela Universidade de Toulouse em 1923, nunca lhe faltaram honrarias e público reconhecimento.

Como outras figuras portuguesas de grande projecção matemática, entre elas Pedro Nunes, não deixou discípulos.

O valor de uma obra pode ser aferido pela sua sobrevivência à efémera vida do autor. O facto de as citações a Gomes Teixeira aparecerem na actualidade referenciadas no ISI Web of Knowledge, indicador internacional de ciência de reconhecido prestígio, é sinal do relevo da sua obra matemática, atendendo a que a sua actividade científica decorreu nos lustros finais do sec.XIX e em começos do sec.XX. O seu monumental Tratado das Curvas é uma das maiores glórias da matemática portuguesa . ..."

Preço:30,00€

Referência:15486
Autor:KRUS, Luís & CALDEIRA, Arlindo
Título:8º CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE SANTO ANTÓNIO.
Descrição:

CTT Correios, Lisboa, 1995. In4º oblongo de 106-(2) págs. Cartonagem editorial.

Preserva todos os selos da edição comemorativa santo-antoniana, nas respectivas bolsas antiácido editoriais, do tipo tiras Hawid.

 

Observações:
Preço:60,00€

Referência:15484
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:JOÃO VÊNCIO: OS SEUS AMORES.
Descrição:

Ediçoes 70, Lisboa, 1987. In-º de 113-(1) págs. Brochado. Exemplar irrepreensível, em excelente estado.

Ostenta uma expressiva dedicatória autógrafa a um destacado e antigo livreiro portuense.

2ª edição.

Observações:

Originalmente publicado pela primeira vez em 1979, este romance de Luandino Vieira foi " ... redigido enquanto o escritor estava preso no Tarrafal (Cabo Verde), em 1968.
A obra centra-se na figura de João Vêncio, considerado por muitos anti-herói. Este torna-se um marginal em consequência de traumas de infância, rígida disciplina na escola dos brancos, miséria e violência nos musseques, lugar, por excelência, de exclusão social. A história desenvolve-se a partir de uma longa confissão de João Vêncio que se encontra na cadeia, acusado de homicídio e de perversões sexuais. A personagem revela uma personalidade multifacetada, tendo vários nomes: Juvêncio Plínio do Amaral, João Vêncio, João Capitão, Francisco do Espírito Santo e ainda Aliás. Como forma de demonstrar que a sua condenação se devia a julgamentos fundados em aparências e mentiras, João Vêncio constrói a sua auto-defesa, revelando, a um "muadiê", as suas aventuras amorosas com Florinda, Maristrela (ou Maria Stella) e com a menina Tila. A personagem utiliza uma linguagem marcada quer por neologismos e evocações literárias, quer por palavras obscenas, citações estropiadas e quibundo. Estes diferentes níveis de língua salientam a tensão entre a voz da autoridade, presente pelas marcas da língua oficial, e a voz não-autorizada, patente por uma linguagem proibida.
..." (in Dicionário da Porto Editora)

Escreve-nos o autor na contracapa do livro: " ... Teatro, muadié? É o paraíso depois do juiz final, dizia o meu pai de tudo quanto era bonito e difícil para se arranjar.
Esclavagidão? Eu é que sou o escravo dos meus amores — a estrela de três pontas com seu centro dela, a Florinha que não era minha.
A Maristêla e o Mimi, meu só amigo; a menina Tila, asila, doutora, o seu perfume torrado em baixo do céu de veludo, no quente das pernas. Até já estudei quimbandismo de ervagens para lhe encontrar: nada! Eu ainda a procuro, eu hei-de-lhe dar encontro no paraiso infernal, preciso seja. Eu não posso morrer sem sentir outra vez seu torrume adúltero, seu pilão de mão surrando o meu amor deslegal
... "

 

Preço:15,00€

Referência:15482
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:NO ANTIGAMENTE NA VIDA. Estórias
Descrição:

Edições 70, Lisboa, 1974. In-8º de 220-(3) págs. Brochado.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

 

Observações:

Obra complexa e multilinear, com uma escrita onírica, em que os personagens aparecem sem razão, agem segundo desígnios inexplicáveis e não chegam a lado algum. Correspondem ao todo três histórias dominadas por recordações de infância, de tons, sabores e acções há muito passadas, transpostas agora para papel, que no seu conjunto nos levam ao mundo das infâncias reinventadas, escritas pelo destacado escritor angolano, num tom duro, imparável e encriptado. " ... Não é a realidade ali patente que distancia e acaba por entorpecer o leitor, mas sim os fantasmas e as vivências nubulosas do autor que as narra ...".
 

"Ele [Candinho] sabia tudo (...). Só não sabia que vou-lhe matar; ninguém que lhe avisou; é pena. Eu queria matar para tu veres que sou mau, cuspir nas sagradas entranhas do dia feriado mundial; mas queria ele vivo comigo nos pássaros do crepúsculo de nossa lagoa voltando nas asas deles.E matei."

Preço:20,00€

Referência:15481
Autor:AAVV
Título:GRIFO - Antologia de inéditos organizada e editada pelos autores
Descrição:

Grafilarte-Artes, Águeda,1970. In-8º de 204-(4) págs. Brochado. Capas empoeiradas e com ligeira mancha de humidade. Miolo muito limpo. Como habitualmente, agrafos oxidados.

Observações:

Publicação de índole surrealista que só conheceu este número, organizado e editado pelos seus colaboradores: António Barahona da Fonseca, António José Forte, Eduardo Valente da Fonseca, Ernesto Sampaio, João Rodrigues, Manuel de Castro, Maria Helena Barreiro, Pedro Oom, Ricarte-Dácio e Virgílio Martinho.

Na nota de abertura, “Homenagem ao Surrealismo” da autoria de António Barahona, pode-se ler: “Se não fosse o Surrealismo, o que seria de mim? Tal pergunta faço-a muitas vezes ao defrontar problemas perigosos no decorrer das minhas vidas poética e quotidiana. (...) A voz do Surrealismo, ouve-se sempre nos momentos em que é urgente lembrar ao mundo três palavras: Amor, Poesia, Liberdade. A voz do Surrealismo é que me ensinou a falar e a dizer estas palavras: fonte do Homem, vida do Homem, direito do Homem. Se não fosse o Surrealismo, eu não amava apaixonadamente. Se não fosse o Surrealismo eu não sabia ler. Se não fosse o Surrealismo eu não tinha esperança.

A realização gráfica é de Vítor Silva Tavares.

Preço:50,00€

Referência:15480
Autor:MATOS, Norton de
Título:ÀS MULHERES DE PORTUGAL (Colectânea dalguns discursos pronunciados para propaganda da Candidatura)
Descrição:

(Edição dos Serviços Centrais da Candidatura do Sr. General Norton de Matos) Lisboa, 1949. In-8º de 141-(1) págs. Brochado manifestando as capas uma acidez generalizadamente, própria da reacção à qualidade do papel.

Livro bastante invulgar.

Observações:

O livro apresenta os discursos das palestras de MARIA LAMAS, Maria Isabel de Aboim Inglês, Prof. Rodrigues Lapa, Irene Bartolo Russel, Manuela Porto, Lídia França Pereira e Maria Helena Novais, palestras estas promovidas pela Comissão Feminina de Apoio à Candidatura do Generral Norton de Matos em 28 de Janeiro de 1949.

Diz Prof. Azevedo Gomes no Prefácio do livro: " ... Os que nestas lutas vêm, por sua idade e posição, de mais longe, e estão em condições de comparar os tempos — o nosso próprio caso — sentimos nesta colaboração que nos é dada, a nós, homens, democratas e liberais, pela Mulher, uma das mais consoladoras inovações do presente para com o passado, tão raros eram, dantes, os casos de colaboração feminina qualificada nos nossos arraiais. Por este facto novo, o significado com que a luta se trava e os recursos para vencê-la, estão fortemente engrandecidos. Isto tem já sido dito e redito; mas estimei assinalá-lo mais uma vez, aqui, no momento em que, protestando contra a bruteza de certas críticas, e lastimando a paixão e cegueira de certos dos contrários, dirijo cumprimentos ao Núcleo Feminino de Propaganda, cuja inteligência, nobreza e bondade de coração só veio honrar a nossa tribuna popular de propagandistas da Democracia."

 

Sendo as eleições presidenciais de 1949 as primeiras em que as mulheres portuguesas participavam publicamente numa campanha eleitoral, este livro decorre do apoio feminino à candidatura da oposição de Norton de Matos (o candidato que se opôs ao regime), interpretado como um regresso ao laicismo e aos valores republicanos atentatórios da «dignidade feminina», candidatura esta que visavam um contexto político-ideológico conservador das católicas nacionalistas de princípios morais e religiosos que regulavam a ordem salazarista.

Preço:29,00€

reservado Sugerir

Referência:15477
Autor:NEMÉSIO, Vitorino
Título:CANTO DE VÉSPERA
Descrição:

Guimarães Editores. (Lisboa. 1966). In-8º de 77-(2) págs. Brochado com a capa anterior prejudicado pela actividade de lepismatídeos
Ostenta uma curiosa dedicatória autógrafa, pelo punho de Nemésio, não datada, a uma declamadora de poesia " ... que tão benevolamente se propõe a dizer poemas meus ...".
Primeira edição deste invulgar livro de poemas.

Observações:
Preço:40,00€

Referência:15476
Autor:LEAL, Gomes
Título:CLARIDADES DO SUL. Segunda edição (revista e augmentada)
Descrição:

Empreza da História de Portugal, Lisboa, 1901. In-8º de 349 págs. Brochado, com uma capa de brochura policromada de grande beleza ao estilo art nouveau e com todas as margens jumbo e desencontradas, bem preservadas. Carimbo a óleo coevo no ante-rosto.

Observações:

Volume de poesias de Gomes Leal, onde, como o autor afirma no posfácio intitulado "Algumas palavras", confluem "muitas e várias correntes do espírito humano, e muitas impressões, muitas nobres ideias do seu tempo" . O próprio autor classifica o seu livro como sendo "dum meridional, mas dum meridional moderno, que celebra o Sol porque desperta o homem para a ação, para a Vida e para o Trabalho e que achou curioso, no seu tempo, fazer um livro de vida, de imaginação, de ironia, de sol, e de liberdade - o mais heroico dos ideais."

 

Preço:30,00€

Referência:15475
Autor:NOBRE, Roberto
Título:HORIZONTES DE CINEMA. Ensaios
Descrição:

Guimarês & Cª Editores, Lisboa (1939). In-8º de 250 págs. Brochado com a capa anterior com ligeiro vinco.

PRIMEIRA EDIÇÃO do PRIMEIRO GRANDE ESTUDO teórico português sobre cinema e a sua estética.

Observações:

Roberto Nobre (1903-1969) foi escritor, jornalista, pintor, realizador, ilustrador de livros, crítico de arte e de cinema. Afirmou-se como crítico de cinema, nomeadamente na revista Seara Nova, ousando, frequentemente, discordar do regime político vigente. É o autor do primeiro grande estudo teórico português sobre cinema e a sua estética – «Horizontes do Cinema». Do legado bibliográfico de Roberto Nobre, destacam-se Horizontes de Cinema (1939, 2ª edição 1971) – «alguns aspectos essenciais da doutrina»; e Singularidades do Cinema Português (1964) – um panorama histórico de abordagem pela «opinião individual». O pensamento desassombrado e precursor de Roberto Nobre sobressai em Crítica de Cinema, capítulo do Anuário Cinematográfico Português (1946): " ... Entre as críticas das várias Artes é a crítica de cinema aquela que, em geral, vejo fazer mais ligeiramente, e ela afigura-se-me tanto ou mais complexa que as outras. Não é isto apenas pelas específicas qualidades intelectuais do crítico, mas também pelas dificuldades práticas do próprio acto de crítica. Não basta ser sincero e impessoal, e ter uma cultura genérica. É necessário um amplo conhecimento material da “coisa” cinematográfica, complexa, multimoda e volúvel. Além da cultura artística, ela obriga a uma prolixa variedade de conhecimentos técnicos, verdadeiros segredos da alquimia dos estúdios e laboratórios, abrangendo especializações tão restritas que raros podem, em consciência, afirmar dominá-las a todas.» Ainda segundo o mesmo biógrafo, Nobre foi “ ... figura marcante da arte e da cultura portuguesas, assumiu, como cineasta e sobretudo escritor, na vertente crítica e analítica, uma autoridade indiscutível, pela combatividade doutrinária e pelo vigor teórico. A sua actividade foi particularmente significativa entre os primórdios do sonoro e o advento do cineclubismo, de modo especial em jornais ou em revistas. ... " (DUARTE, Fernando, “Apontamentos para uma biografia de Roberto Nobre”, in Celulóide, nº225, Maio de 1976, pp. 1-14).
 

Preço:35,00€

Referência:15474
Autor:ANTUNES, João
Título:A TEOSOFIA. Estudo de filosofia sincretista.
Descrição:

Lisboa, Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira, 1915. In-8.º de 109-(3) págs. Encadernação moderna em percalina castanha com dizeres dourados na lombada. Conserva a capa de brochura anterior com ocasionais e muito pequenas falhas de papel. Por aparar. Ocasionais manchas de humidade, algumas provocadas por acção directa da cola utiizada na fixação manual da fotografia. Última folha montada sobre cartolina. Vestígios de fita gomada na charneira. Rúbrica de posse moderna, a tinta, no frontspício.

Inserido na colecção "Psicologia Experimental".

Exemplar de uma muito rara tiragem especial (fora do mercado) numerada, autografada e com retrato do autor assinado e impresso em sais de prata (com ligeiro efeito espelhado), ostentando este o nº 6.
Dedicatória autógrafada pelo punho de João Antunes.

Observações:

João Antunes (1885-1956) realizou um relevante trabalho em Portugal sobre a temática da tradição iniciática, do neo-espiritualismo, da filosofia hermética, teosofia e maçonaria, no começo do século XX. De acordo com a Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, “ ... cedo se dedicou ao estudo das denominadas ciências ocultas, sobre o que escreveu várias obras na colecção «Psicologia Experimental». De 1921 a 1924 dirigiu em Lisboa a Isis, revista de questões teosóficas e de ciências espirituais, e a revista Eleusis.

João Antunes, foi amigo de Fernando Pessoa, e fundou em 1921 a Sociedade Teosófica de Portugal (S.T.P.) com o arquitecto republicano e maçon António Rodrigues da Silva Júnior (1868-1937), que já pertencia à Sociedade Teosófica de França, tendo sido o seu primeiro secretário-geral. Da S.T.P, fizeram parte vários e reputados republicanos e republicanas. Refira-se que o dr. João Antunes dirigiu a estimada Biblioteca Teosófica e Esotérica, da Livraria Clássica Editora, onde Fernando Pessoa participou traduzindo algumas das obras. É possível que alguns dos livros sob “tradução” de F. Pessoa [aqui na sua “viagem” teosófica] sejam da própria autoria do poeta . João Antunes " ... escreveu com rara inteligência, um conjunto apreciável de artigos (em revistas) e livros, sobre "conhecimentos que pela sua natureza se não devem vulgarizar". Trata-se, evidentemente, de temas ligados ao ocultismo (na sua versão primitiva, via Papus), cabalismo, esoterismo, teosofia, martinismo, teurgia, templarismo, maçonaria, carbonarismo, etc. Mas foi, particularmente, um grande mentor do pensamento teosófico, quando este estava ainda (por cá) no seu começo ..." (in blog "Almanaque Republicano").

Preço:75,00€

Referência:15472
Autor:SILVA, Armando Carneiro da
Título:COIMBRA NA GRAVURA ARTÍSTICA- Subsídeos para um catálogo, com estudo prévio a propósito de gravuras e litografias de Coimbra por António Gomes da Rocha Madahil.
Descrição:

(Coimbra Editora Limitada, Coimbra) 1953. In-4º de 122-(1), XXXIX estampas impressas à parte, maior parte reproduzindo garvuras de página inteira. Encadernação meia francesa com cantos, em pele cor de mel. Decoarção a ouro na lombada em casas fechadas com filetes duplos e simples. Nervos dourados e rótulos de pele vermelha na lombada com dizeres dourados. Filetes simples dourados delimitam a pele do papel fantasia. Aparado à cabeça com corte carminado.

Exemplar de uma tiragem de 150 exemplares numerados e autografados pelo autor. BASTANTE INVULGAR.

Observações:

Precioso levantamento e estudo sobre iconografia coimbrã, com descrições técnicas rigorosas quanto ao tipo de impressão, dimensões e fontes, anexados com apontamentos bibliográficos de elevado valor bibliófilo.

Preço:65,00€

Referência:15470
Autor:QUINTELA, Arthur de Moura
Título:SUBSIDEOS PARA A MONOGRAPHIA DA COVILHAN.
Descrição:

Typ. d' O Rebate, Covilhã, 1899. In-8º de 232 págs. Encadernação moderna em percalina azul com dizeres dourados na lombada. Conserva ambas as frágeis capas de brochura. M;argens intactas. Manchinhas de humidade antiga ao longo do exemplar. Vestígios de um carimbo a óleo na capa anterior, esta reforçada/espelhada no verso.

Ilustrado com retrato do autor e as armas da cidade da Covilhã - a "primitiva" e da "Casa da Camara". De RARO aparecimento no mercado livreiro. Erros tipográfico de impressão da página 222 a 229 (constando 122 a 129).

Observações:

Logo abrir a obra, o autor diz-nos Duas Palavras " Admiro assaz que alguem, mais competente do que eu, ainda até hoje não se abalançasse a escrever a historia da minha querida e velha Covilhan!... E admiro porque, diga-se a verdade, entre nós não tem faltado nem falta quem soubesse levar acabo tão ardua e espinhosa empreza. Apenas, porem, o sr. dr. Valerio Nunes de Moraes, publicou n'alguns periodicos, varios escriptos que, pelo seu merecimento se tornam dignos de serem relembrados; e por tal motivo, com a devida venia, os transcrevo n'este meu modesto trabalho, imperfeito e deficiente: não só pela minha falta de recursoso litterários, mas também pela incalculável difficuldade de congregar elem,entos históricos.  ...".
 

Preço:70,00€

Referência:15469
Autor:ABREU, João
Título:NATAL DA COVILHÃ. Ilustrações de João Abreu.
Descrição:

(Tipografia da Liga dos Combatentes da Grande Guerra, Lisboa, 1930). In-8º de 158-(2) págs. Brochado. Capas de brochura com insignificantes picos de acidez e pé da lombada com ligeiro defeito de manuseamento.

Edição de esmerado apuro gráfico, ricamente ilustrado com anúncios e publicidade comercial local e regional.

Observações:

Propriedade e edição, tal como as ilustrações, são da responsabilidade de João Abreu. As ilustrações são xilografias impressas a duas cores. Apresenta inúmeras fotografias represenatndo vistas e pormenores de ruas da cidade, interiores de fábricas, paisagens lagunares, vistas panorâmicas sobre a Covilhã e Unhais da Serra. Apresenta ainda partituras musicais.

Apresenta colaboração de Adriano Peixoto, Agostinho de Campos, Álvaro Moura, Álvaro Rodrigues da Mouta, António Cruz, António F. Santos Júnior, António Martins Pinto, António Macedo, Atarp & Otar, Bento Roque, Brilito, Celestino David, Dameial, Eduardo Frias, Ernesto de Melo e Castro, Greicoscar, Grémio Covilhanense, Jaime de Meneses, João de Figueiredo, Jomoal, José de Almada Eusébio, José de La Cuadra, J. Nepuomuceno, J. Pereira Barata, J.S. Seca Júnior, Marcelo da Serra, Mário de Castro, Miguel Nepomuceno, Ramada Curto e Ruimelcar.

Destacamos, entre muitos, um interessante artigo sobre Baudelaire e Lisboa da autoria de Agostinho Campos.                

 

Preço:43,00€

Referência:15466
Autor:DUARTE, Afonso
Título:TRAGÉDIA DO SOL POSTO
Descrição:

F. França Amado, oimbra, 1914. In-8º de (7) - 48 págs. Brochado e capa ilustrada por Correia Dias. Capas ligeiramente empoeiradas e com pequeneníssimos cortes marginais.

PRIMEIRA EDIÇÃO do segundo título publicado com uma expressiva dedicatória autógrafa.

Observações:

Colaborou nas revistas  Presença, Revista de Portugal, Atlântica, Contemporânea e Litoral, entre outras e foi fundador da revita Rajada. Na sua poesia predomina um certo gosto popular, inicialmente ligada ao saudosismo, e não se fixou em nenhuma escola literária, acompanhando poetas de diversos movimentos e renovando-se permanentemente. Autor de uma produção prosaica, poética, ensaística, pedagógica e etnográfica de uma complexidade e profunidade muito característica, a sua atividade decorre na 1.ª parte do séc. XX.Para a posteridade deixou um pedido: — ser “recordado como poeta”. Considerado um poeta original na lírica portuguesa do século XX.

Na opinião de António Miranda, " ... A sua obra poética acusa um permanente esforço de renovação, mantendo-se, todavia, fiel à inspiração entranhadamente portuguesa e tradicional, aos motivos da terra, da vida animal, do povo e da lide agrária, das crenças e mitos seculares, sempre rica de poder metafórico e alusivo, evoluiu, no entanto, progressivamente, para uma forma mais despojada e epigramática, e o ímpeto genesíaco, velado por uma religiosidade difusa e melancólica, que transborda nas primeiras obras, contém-se e interioriza-se, o tom torna-se mais cerebral e moralístico, até dar numa sabedoria desenganada e algo sarcástica ou num denso e sentencioso comentário profético do mundo contemporâneo ..:".

O Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, (vol. III, IBNL, 1994, p. 298 a 300) refere que " ... na vida deste grande Mestre (como era conhecido entre os que com ele conviveram) ocorreram duas circunstâncias menos favoráveis, que terão contribuído em parte para transmitir à sua fascinada visão das coisas e da vida traços de ironia e revolta, mas também de superior resignação, de que os seus aforismos poéticos da última fase são um eloquente exemplo: a doença (paralisia dos membros inferiores) de que nunca se recompôs completamente, e o inesperado e compulsivo afastamento do cargo de Professor, que exercia com um zelo e dedicação exemplares, por decisão de forças afectas ao regime, que lhe era adverso. Em 1932, foi afastado compulsivamente de todas as funções por razões políticas e ideológicas, sendo colocado no quadro de adidos e, quase de imediato, obrigado a apresentar a aposentação ...".

Preço:70,00€

Referência:15465
Autor:GAMA, Sebastião da
Título:PELO SONHO É QUE VAMOS versos de
Descrição:

Portugália Editora,Lisboa, 1953. In-8º de 42-(4)págs. Brochado com insignificante manchinhas de humidade  junto à lombada. Rubrica de posse datada no ante-rosto.

PRIMEIRA EDIÇÃO e capa ilustrada por Lino António.

INVULGAR.

Observações:

Primeira edição deste livro póstumo de Sebastião da Gama.

 

Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.

Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.

Chegamos? Não chegamos?
– Partimos. Vamos. Somos.


Pelo Sonho É Que Vamos
Sebastião da Gama
Pelo Sonho É Que Vamos.

Preço:35,00€

Referência:15464
Autor:SARAMAGO, José
Título:OBJECTO QUASE Contos.
Descrição:

Moraes Editores, Lisboa, 1978. In-8º de 139-(3) págs. Brochado. Capa da brochura ilustrada a cores, com a reprodução de uma obra de Karel Appel. Integrada  na  colecção "Círculo de Prosa". Excelente estado de conservação, como novo.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

INVULGAR.

Observações:

Trata de um conjunto de seis narrativas curtas em que José Saramago utiliza uma linguagem poética para fundir homens, seres e "coisas" em diferentes cenários.

"A cadeira ainda não caiu. Condenada, é como um homem extenuado por enquanto aquém do grau supremo da exaustão: consegue aguentar seu próprio peso. Vendo-a de longe, não parece que o Anobium a transformou, ele cow-boy e mineiro, ele no Arizona e em Jales, numa rede labiríntica de galerias, de se perder nela o siso."

 

Preço:70,00€

Referência:15463
Autor:FERREIRA MARTINS, Gen. Luís Augusto
Título:HISTÓRIA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
Descrição:

Editorial Inquérito, Lisboa, 1945. In-4.º de 576 págs. Encadernação editorial em skivertex grenat, ricamente lavrada a ferros sêcos nas pastas com dizeres dourados, também na lombada.
Obra profusamente ilustrada ao longo do texto e em extra-texto representando castelos, estrutiuras militares, monumentos, aspectos de batalhas, retratos, bandeiras, uniformes,  armas, etc.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

 

Observações:

Obra monumental sobre a história do  exercito português, abordando também as suas operações fora do território continental, guerras em África, guerras da Península, guerras na Europa, ilustradas com mapas desses teatros de operações.

"A obra divide-se em dez capitulos, o primeiro dos quais é apenas como que uma introdução, em que se procura pôr especialmente em foco a influência dos povos que ocuparam a Peninsula, antes da fundação da nacionalidade portuguesa, nas instituições militares, por esta seguidamente adoptadas.
Os restantes capitulos corresponderiam aos principais periodos da acção ou da evolução do Exercito, terminando em 1918, no fim da Grande Guerra, que marcou a ultima grande e fase da actividade bélica do Exército nacional."


 

 As operações do exército português fora do território continental (guerras em África, guerras da Península, guerras na Europa) são ilustradas com mapas desses teatros de operações. As armas utilizadas em cada período pelos contendores são reproduzidas em fotografias e gravuras.

 Na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. 11, 202: “... Nasceu em Lisboa em 1875, onde fez o curso liceal de 1885 a 1890, depois a Escola Politécnica de Lisboa, onde tirou os preparatórios de Engenharia e Artilharia para a Escola do Exército, tirando nesta o curso de Artilharia de 1893 a 1895. Tirou ainda o curso do Estado-Maior. Como Tenente de Artilharia fez parte da expedição a Moçambique (1897-98). Em 1906 passou a servir no Estado-Maior. Quando da primeira Grande Guerra foi sub chefe do Estado-Maior do C. E. P. em França de 1916 a 1919. Comandou o Regimento de Infantaria 5 (1923), e a escola Central de Oficiais de 1929 a 1933. Promovido a general por escolha, em 1930, foi administrador geral do Exército de 1936 a 1940 ..."

 

 

Preço:175,00€

Referência:15462
Autor:PACHECO, Luiz
Título:O CASO DAS CRIANCINHAS DESAPARECIDAS
Descrição:

Círculo de Leitores (Lisboa, 1981). In-8º de 175-(4) págs. Encdernação editorial, com sobrecapa ilustrada. Excelente exemplar, em óptimas condições de preservação.

Edição Original em livro.

Observações:

Na contracapa:
" ... O Caso das Criancinhas Desaparecidas começa nas Caldas Rainha, terra onde, segundo o Autor, desaparecem mais crian-cinhas. Desapareceu primeiro a Dona Eugénia Soeiro de Brito, Belzebu-pêra-e-bigode; depois o pai do Autor; o Flag, cão muito meigo que abandonou o lar patronal; a Lina, um amor de criança com cinco ou seis anos e por fim o Paulocas, que mais tarde voltou a aparecer em Lisboa, na Costa do Castelo. E os desaparecimentos não ficaram por aí... desapareceu também o doutor António Maldonado Freitas, a Irene, o Joca ... Em O Caso das criancinhas Desaparecidas e Outros Textos Policiais estão compilados textos já publicados em livro - Exercícios de Estilo — e outros em jornal ou revista, levemente alterados. A designação adoptada de textos policiais nada tem a ver com as temáticas e técnicas convencionais do género. Um factor, no entanto, permite englobá-los, generali-zando, nessa designação: a existência da Polícia e dos polícias, embora estes se reduzam à condição de um marido, um vizinho, o Outro. Tais textos policiais funcionam para o Autor, segundo ele mesmo afirma, "como catarse, ou esconjuro, ou raiva memoriada"'

Preço:30,00€

Referência:15461
Autor:PACHECO, Luiz
Título:UMA ADMIRÁVEL DROGA
Descrição:

Quarteto, Coimbra, 2001. In-8º de 54 págs. Brochado, como novo.

PRIMEIRA EDIÇÃO e única.

Observações:

Conjunto de textos que originalmente foram escritos, nos anos oitenta, em cadernos ao estilo diarístico que o autor enviou a Isabel Segorbe e estas, anos mais tarde, os "arrumou" com um fio condutor. Os textos eram completamente inéditos

Preço:20,00€

Referência:15460
Autor:PACHECO, Luiz
Título:OS DOUTORES, A SALVAÇÃO E O MENINO JESUS
Descrição:

Oficina do Livro, Lisboa, 2002. In-8º de 77 págs. Brochado, como novo.

Observações:

"Doutores, a Salvação e o Menino Jesus: O Menino Jesus tem doze anos e foge de casa, cansado da iniquidade grassante, para se confrontar com os Doutores – solene academia habitualmente reunida para discussão de coisas várias, como a Ortografia – e lhes relatar o estado do mundo, lembrando-lhes o seu papel cívico, crítico e pedagógico ou, citando Michel Onfray, exortando-os a que fossem "o moscardo (...) com o qual o sistema social não se reproduz". A multidão escuta-o e aclama o seu discurso. A Autoridade tudo varre, dispersa, silencia, e até o Menino acaba detido. Escrito vai para meio século, ganhou a História novos contornos, mas permaneceu a parábola. Vivíssima. Da sua pertinência, decidam os leitores."

Preço:20,00€

Referência:15457
Autor:FERREIRA, Vergílio
Título:O CAMINHO FICA LONGE
Descrição:

Inquérito. (Lisboa. 1943). In-8º de 316-(4) págs. Brochado, com as capas vincadas nas margens.  Exemplar muito fresco e muito limpo, estando apenas as páginas de ante-rosto com os tradicionais picos de humidade, próprio da qualidade do papel. Capa de brochura ilustrada. Inserido na colecção Biblioteca Nova Geração da editorial Inquérito.

Exemplar da edição original, bastante raro, do primeiro romance do autor, apreendida pela polícia política de então, antes de ser apresentado para venda, ficando em circulação clandestina muito poucos exemplares.

Observações:

O Caminho Fica Longe foi o primeiro romance de Vergílio Ferreira, escrito em 1939 e publicado em 1943. Juntamente com Onde Tudo Foi Morrendo e Vagão J, integra a trilogia neorrealista que inaugura a obra romanesca de Vergílio Ferreira.

Na opinião do crítico Martim Gouveia, " ... este romance contém um conjunto de atrativos a respeitar: seja a influência queirosiana, utilizada, sem angústia, com peso e medida; seja o halo modernista de uma certa ficção à Mário de Sá-Carneiro e de induções à Álvaro de Campos; seja ainda a ágil utilização das temáticas existencialistas (a morte e a vida, a condição humana, o sofrimento…) ou a filia cinemática, à boa maneira presencista, com aquele interessantíssimo «Intervalo»; seja, por fim, a linhagem neorrealista que o livro também abraça. A ilustração da capa incorpora, na visão sobre a cidade de Coimbra, um caminho terreno e etéreo, abrindo, desde logo, a expectativa de um caminho intangível e impossível. Trata-se, indubitavelmente, de um grande romance já, com um conjunto de propriedades, estruturais também, que só fazem lamentar que o objeto não tenha tido a receção devida e que, já agora, o próprio escritor para tal tenha contribuído, com o fechamento e exclusão da obra canónica...".

O Caminho Fica Longe, primeiro romance de Vergílio Ferreira, é um livro que poucas pessoas leram, porque a sua publicação engrossou, como muitas outras, os anais da Censura. Editado em 1943, foi proibido, pelos censores da época, e os poucos exemplares que chegaram às livrarias, logo foram recolhidos e, por consequência, postos fora do mercado. Só alguns priviligeados o adquiriram a tempo. É um romance que não existe mesmo nas bibiliotecas públicas (a), sendo assim quase inacessível até para os estudiosos que com ele pretendam balizar o percurso romancístico de Vergílio Ferreira.” (MENDONÇA, Aniceta de – «O Caminho Fica Longe» de Vergílio Ferreira e o romance dos anos 40" revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 57, Set. 1980, p. 36-44).

Preço:350,00€

Referência:15456
Autor:FERREIRA, Vergílio
Título:SOBRE O HUMORISMO DE EÇA DE QUEIRÓS, por ...
Descrição:

Faculdade de Letras da Universidade, Coimbra, 1943. In-8° de (4)-83-(1)-2 págs. Brochado. Exemplar impecável, muito bem preservado, sem defietos significativos apontar.

PRIMEIRA EDIÇÃO da estreia de Vergílio Ferreira (1916-1996), que consitui uma separata de reduzida tiragem da revisat Biblos - Revista da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra - Volume XIX (Suplementos - Série 1/ Filologia Românica - 2).

Observações:

Trabalho de Vergílio Ferreira para apresentar na cadeira de Literatura Portuguesa, II parte, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em maio de 1939, publicado na revista Biblos em 1943, em que, partindo de definições mais ou menos arbitrárias de humor e de ironia (pág. 5), " ... o autor pretende descontar, a favor do humorismo, a ironia de Eça...".

Mais tarde, no volume Contra-Corrente IV, Vergílio Ferreira diz-nos a propósito deste seu ensaio " ... foi quando a francesa [Marie-Thérèse Elshoff] me falou do meu livro sobre o humorismo de Eça. Que era bom. Que tinha gostado. Que. Várias são as pessoas que me têm dito o mesmo. e em face disso, talvez venha a reeditá-lo. Mas há logo no título um equívoco que me não convém. É que Eça não foi um humorista mas um ironista.

Preço:225,00€

Referência:15455
Autor:REIS, Vasco
Título:A ROMARIA
Descrição:

Imprensa da Universidade, Coimbra, 1934. In-8º de 118-(1) págs. Brochado, com capas ligeiramente amarelecidas pela acção do tempo. Miolo em muito bom estado de conservação, sem defeitos maiores apontar. Ostenta um ex-libris de Mário Mendes (médico de Coimbra) no verso do frontspício. Excelente exemplar, apesar dos defeitos apontados.

MUITO RARA PRIMEIRA EDIÇÃO, e de elevado interesse bibliófilo para uma possível, e paralela, "Historieta da História da Cultura Literária em Portugal".

Laureano Barros, 5087 (omisso nas Bibliotecas de Aulo-Gélio e em Almeida Marques).

 

Observações:

A obra foi publicada com um prefácio  de Alfredo Pimenta. Vasco Reis, pseudónimo de Manuel Joaquim Reis Ventura (1910-1988), foi radicado em Angola, dedicou-se à escrita e ao jornalismo, tendo sido considerado pertencer à segunda fase da literatura colonial portuguesa do século XX, de clara inspiração africana. Mais tarde, adoptou o nome literário Reis Ventura e publicou inúmeros romances. No "Dicionário Cronológico de Autores Portugueses", t. IV, p. 444, lemos " ... Estreou-se como poeta com o volume A Romaria, que, em 1934, recebeu o "Prémio Antero de Quental" do Secretariado de Propaganda Nacional, ex-aequo com a Mensagem de Fernando Pessoa. Para além de continuar a cultivar a poesia, dedicou-se depois a escrever crónicas, contos e romances de temática colonial, pelo que recebeu alguns prémios da antiga Agência Geral das Colónias. ...".

Este título A Romaria de Vasco Reis, sua obra de estreia quando tinha apenas 24 anos, foi vencedora do prémio de poesia do SNI "Prémio de Poesia Antero de Quental" premiado com 5,000 escudos e a Mensagem de Fernando Pessoa tinha ficado em segundo lugar com um prémio monetário no valor de 1,000 escudos. Depois, para não ser considerada a obra de Pessoa de segunda categoria (mesmo assim não eliminando esta diferença por outras razões), foi decidido atribuir o mesmo valor do prémio ao segundo classificado. O Secretariado da Propaganda Nacional não poupou na propaganda e nas figuras do regime, ao lado de Oliveira Salazar, os ministros dos Negócios Estrangeiros, Caeiro da Mata, e da Guerra, coronel Passos de Sousa. Fernando Pessoa recebeu o chorudo prémio de consolação mas não foi lá recebê-lo. Prémios Literários do SPN foi uma brilhante ideia de António Ferro para servir o homem forte que ele tanto admirava - Oliveira Salazar. No dia em que os primeiros prémios foram entregues, o discurso de Ferro faz o elogio a Salazar “simplesmente um dos maiores escritores portugueses da nossa língua em todos os tempos”.

Fernando Pessoa, no Suplemento Literário do Diário de Lisboa (4 de Janeiro de 1935), assina um artigo em torno do prémio do SNI (Prémio de Poesia Antero de Quental) ao qual ta,bém concorreu com a sua Mensagem e foi vencido por Romaria de Vasco Reis, e diz-nos "... seu paganismo cristianíssimo, em seu sobrenaturalismo humano, esse poema é organicamente português. / O poema é cristão no sentido particular de católico e por isso mesmo é pagão. (...) O padre Vasco Reis ― a quem Deus fez ser franciscano para fins simbólicos ― pertence portuguesmente a este catolicismo amoroso. O seu livro, fortemente concebido e suavemente realizado, vive numa atmosfera de ternura e de luz, como numa Hélade de bruma molhada de sol. Não conheço livro, em prosa ou verso, que intérprete tão pagãmente, tão cristãmente, a alma religiosa de Portugal. E por trás disto tudo paira ― fundo contra que o visível se destaca ― qualquer coisa de imprecisamente emblemático, de coordenadamente incerto, com que se comove, não propriamente a emoção, mas a inteligência. Isso, porém, já não é Portugal: é talento ...".

 

Preço:450,00€

Referência:15454
Autor:MARTELO, Rosa Maria
Título:CARLOS DE OLIVEIRA E A REFERÊNCIA EM POESIA
Descrição:

Campo das Letras, Porto, 1998. In-8º de 431 págs. Brochado. Exemplar em excelente estado, com uma dedicatória autógrafa a um conhecido e importante livreiro portuense.

Observações:
Preço:18,00€

Referência:15453
Autor:VERLAINE, Paul
Título:LA BONNE CHANSON
Descrição:

A(lphonse) Lemerre - éditeur, Paris, 1870. In-8º de 38-(1) págs. CONSERVA CAPAS DE BROCHURA E LOMBADA, encontra-se por aparar e apresenta-se brunido a ouro fino à cabeça. Sólida e de excelente execução, a encadernação é uma meia ingleza com cantos, em marroquin de grão grosseiro, cor turqueza, com papel marmoreado, igual ao das guardas, e dizeres dourados na lombada, com nervos.

EDIÇÃO PRINCEPS, à expensas do autor numa tiragem total de 590 exemplares, dos quais 20 constituem uma edição especial em papel Holanda, outros 10 em papel China e ainda 10 em Whatman. O nosso exemplar não corresponde a nenhum dos especiais, no entanto a impressão é sobre papel de qualidade superior, bastante encorpado (edição especial não declarada ?).

PRIMEIRA E MUITO RARA EDIÇÃO.

PEÇA DE COLECÇÃO.

 

Observações:

La Bonne Chanson, poema de amor e esperança rompeu então com « le bruit des cabarets, la fange du trottoir », e os « breuvages exécrés ». Trata-se da terceira colectânea de poemas de Verlaine, ao todo 21, que o poeta escreveu de forma apaixonada para a sua então amada Mathilde Mauté, ao tempo com 16 anos, e com quem viria a casar ainda nesse mesmo ano. Anunciada a publicação em 1870, a obra só foi posta à venda dois anos mais tarde, depois da guerra franco-alemã e do eventos da Comuna de Paris. Segundo Philip Stephan (em Paul Verlaine and the Decadence 1882-90, 1974, p. 56) primeiras seis colectâneas de poemas tiveram uma distribuição limitadíssima e foram armazenadas pelo seu editor Lemerre em 1884. Este livro teve especial atenção de Victor Hugo que o descreveu com "uma flor numa concha".

 

Preço:2450,00€

Referência:15452
Autor:VARA, Flávio
Título:O ESPANTALHO DA PRAXE COIMBRÃ
Descrição:

Edição do atori, Lisboa, 1958. In-8º de 103-(1) págs. Brochado. Pequenas manchas de acidez no frontspício. Uma ou outra página com sublinhado.

Observações:

Texto bastante crítico que satiriza e ataca, ao mesmo tempo, as actividades académicas em torno da Praxe Académica, apoiando-se em obras de escritores de então (Mário Braga, Miguel Torga, João Falcato, Bernardim Machado etc ...) e clássicos (Aristóteles ...).

Preço:15,00€

Referência:15451
Autor:Sem autoria
Título:CAUSA SOBRE NULLIDADE DE MATRIMONIO ENTRE PARTES de uma, como auctora, a Sereníssima Rainha D. Maria Francisca Isabel de Saboya, Nossa Senhora, e da outra o Procurador da Justiça Ecclesiastica em falta de procuração de Sua Magestade El-Rei D. Afonso
Descrição:

Imprensa União-Typographica, Lisboa, 1858. In-8º de XV-133 págs. Brochado, prservando apenas a capa anterior, esta com ligeiro defeitos magrinas de manuseamento.

Observações:

Reimpressão integral do processo de divórcio entre o rei e rainha de Portugal, publicado em 19 de Fevereiro de 1669.

Trata-se da 2ª edição, que segundo Inocêncio, no tomo IX nos diz: " ... Achando-se, como disse, de todo exausta a edição de 1843, não faltou quem empreendesse outra, como de obra que convidava a especulação comercial. Saiu com o mesmo título: Lisboa, Typ. Universal 1859. 8.º gr. de XV-133 pag. - Não se declara porem ser segunda nem tão pouco se faz nela referência alguma a anterior. Tem um prólogo dos editores que, segundo presumo, foi escrito pelo falecido Sebastião José Ribeiro de Sá. Após esta, que da mesma sorte se extraiu em pouco tempo, se fez na mesma Typ. uma terceira edição a qual, pelo que me dizem, também já desapareceu do mercado. Pena é que, tratando-se de dar á luz este inédito (se andaram nisso bem ou mal os editores, não me toca avalia-lo), não procurassem para estas edições um transunto mais correto. ...".

Preço:60,00€

Referência:15450
Autor:[HERBERTO HELDER & outros]
Título:CALIBAN 2
Descrição:

Tipografia Litografia Globo, Limitada, Lourenço Marques, 1971. In-8º de 32 págs, numeradas de 35 a 67, corrida a partir do número anterior.

Apenas este número da prestigiada revista de poesia CALIBAN. Bom estado, por abrir.

Observações:

Encerra colaboração de Herberto Helder, António Ramos Rosa, Fonseca Amaral, Lourenço de Carvalho, Frei Joannes Grabatus, Rui Knopfli & Zigniew Herbert.
Uma das importantes revistas literárias publicadas em Moçambique, composta por 3 fascículos, correspondentes aos núemros 1, 2 e 3/4 (número duplo).

Preço:45,00€

Referência:15449
Autor:Sem autoria
Título:COMPROMISSO DA SANTA MISERICORDIA DA CIDADE DE COIMBRA E SUA INSTITUIÇÃO, ...
Descrição:

Real Imprensa da Universidade, Coimbra, 1830. In-4º de VIII-111 págs.
Encadernado junto com:
REGULAMENTO PARA O GOVERNO DA IRMANDADE DA SANCTA CASA DA MISERICORDIA DA CIDADE DE COIMBRA, Imprensa Litteraria, Coimbra 1875. In-4º de VIII-152 págs.

Encadernado junto com:

REFORMA DE ALGUNS ARTIGOS DO COMPRIMISSO E REGULAMENTO DA SANTA CASA DA MISERICORDIA DE COIMBRA. Imprensa da Universidade, Coimbra, 1885. In-8º de 10-(1) págs.

Frontispício com uma gravura emblema da Misericórdia de Coimbra. Conjunto importante em torno desta instituição secular, e de difícil reunião, com encadernação coeva em pele castanha escura, meia inglesa sem cantos, dourados na lombada com dizeres e decoração à época. Aparo marginal generalizado, em bom estado mantendo a sonoridade original do papel. Ostenta um ex-libris heráldico de Eugénio de Castro, e a encadernação foi executada pela Oficina do Colégio dos Orphãos de Coimbra, atestado pelo carimbo a óleo que ostenta o exemplar.

Observações:

O primeiro título transcreve Carta Régia de 1620 em que aprova a Irmandade coordenar um novo Compromisso, e apresenta ainda uma história da Instituição da Misericordia de Coimbra, seguindo-se de uma importante resposta à Carta que veyo da Cidade de Coimbra sobre a Misericordia, datada de 1500. Apresenta ainda um Resumo alfabético da principal legislação relativa à Misericordia de Coimbra, bem como a provisão régia de 1813 sobre a criação dos expostos, o Regulamento da Real Casa dos Expostos e a estatística dos expostos e das despesas com os cuidados que lhes eram dispensados.

O segundo título apresenta uma importante Noticia histórica d'estes regulamentos que ocupa as primeiras oito páginas.

Preço:135,00€

Referência:15448
Autor:MACHADO, A. J. de Mello
Título:ENTRE OS MACUAS DE ANGOCHE. Historiando Moçambique
Descrição:

Prelo, Lisboa, 1970. In-4º de (16)-734-(18) págs. Encadernação editorial com pastas lavradas a ferros dourado na lombada e na pasta anterior . Sem a sobrecapa de protecção. Em excelente estado, muito ilustrado em separado, apresentando ainda grandes mapas desdobráveis com distribuições geográficas dos diferentes grupos e etnias.

 

Observações:

Contributo muito importante para a história da cultura dos povos de Moçambique em que o autor realiza um estudo muito aprofundado e pormenorizado dos Macuas que habitam o território de Angoche em Moçambique, constituídos pelas etnias Nianja (ou Marave), Chuabos, Macua-Lomué e Suaíli. O autor descreve o território, os habitantes, as línguas, os costumes, as religiões, a demografia e povoamento, a economia, os aspectos sociais e a história da região. Em apêndice apresenta uma lista das designações em diversas línguas nativas de espécies animais, uma relação dos grupos étnicos do norte de Moçambique, quadro com as estirpes dos macuas, documentos históricos e bibliografia. Realizado com grande quantidade de informações recolhidas no terreno no período imediatamente anterior ao início da Guerra do Ultramar e às grandes destruições causadas pela guerra civil entre a Renamo e a Frelimo.

Preço:43,00€

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Referência:15446
Autor:KEIL, Luis
Título:DISTRITO DE PORTALEGRE - INVENTÁRIO ARTÍSTICO DE PORTUGAL
Descrição:

Academia Nacional de Belas Artes, Lisboa, 1943. In-4º de 160-(24) págs. Brochado e ricamente Ilustrado ao longo do texto e em separado. Capa de brochura com marginais picos de humidade. Miolo impecável, sem defetos apontar, não obstante uma rúbrica de posse coeva no ante-rosto.

É o primeiro e o mais invulgar volume da colecção dos Inventários Artísticos de Portugal.

Observações:

O preâmbulo é assinado por Reinaldo dos Santos ocupando as primeiras oito páginas, seguindo-se o texto de Luis Keil por mais cinquenta.
Publicação pioneira e de elevado interesse, bastante valiosa para a inventariação do património arquitectónico e religioso, arqueológico com valor histórico artísitico existente em organismos oficiais e em privados do distrito de Portalegre.

Preço:100,00€

Referência:15444
Autor:BERNARD, Pierre-Joseph
Título:L'ART D'AIMER et poesies diverses
Descrição:

De l'imprimerie de Didot jeune, Paris, 1795. In-8º de 207-(1) págs. Encadernação (feitura séc. XX) inteira de pele mosqueada gravada a ouro nas pastas com cercaduras. Lombada com decoração barroca a florões e dizeres dourados sobre rótulo de pele vermelha. Seixas douradas e corte das folhas brunidas a ouro fino. Ilustrado em extra-texto com sete gravuras abertas em chapa de aço de Bacquoy, Ponce, Patas, Eisen e Martini. Nítida impressão sobre papel encorpado mantendo a sonoridade original do papel. Gravuras delicadamente protegidas por papel transparente.

Observações:


Obra em verso imitando a Arte de amar de Ovidio que fez sensação nos salões intelectuais dessa época. Obra de poesia licensiosa. Não descrita nas principais bibliografias especializadas o que nos leva a crer tratar-se de uma edição ilustrada MUITO RARA.

"L’ Art d’aimer de M. Bernard est un des ouvrages les plus célèbres de ce siècle. Il a fait  pendant plus de trente ans les délices des plus brillantes sociétés, et presque tous les Poëtes contemporains, depuis M. de Voltaire jusqu’au dernier rimailleur, en ont fait l’éloge."
 

Pierre Joseph Bernard (1708-1775) nasceu em Grenoble e serviu a armada francesa na guerra de Italia tendo-se distinguido na batalha de Guastalla tornando-se secretário do marechal de Coigny. Nas letras foi distinguido entre os poetas libertinos de produção erótica. O epítoto de "Gentil" esteve-lhe sempre associado depois que Voltaire o empregou como forma de apreço pelo seu enorme talento. As mulheres mundanas de Paris adoptaram a sua poesia uma vez que nela se via reproduzida a delicadeza espiritual e imoral do final do século XVIII, em especial o seu L'ART D'AIMER (também conhecido na época como L'ART DE SEDUIRE. Conservado durante 30 anos em manuscrito, o texto foi impresso à revelia do seu autor.
 

Preço:275,00€

Referência:15443
Autor:PYNE, J. B. (James Baker)
Título:THE LAKE SCENERY OF ENGLAND by ...
Descrição:

Day & Son (Lithographers to the Queen), London (1859). In-4º de [iv], vii, [iii] seguido de 24 litografias, além do frontispício litografado, por T. Picken (1818-1891). Encadernação editorial em skivertex violeta escura, com pastas lavradas a ferros sêcos vegetalistas (folhas de heras) e dizeres de título, autoria e local de impressão finamente dourados e emoldurados por cenário também florísitico.

Todas as litografias são seguidas de um texto explicativo de página inteira. Nítida impressão de excelente execução gráfica sobre papel de qualidade superior (wove paper). Completo tal como listado. Folhas brunidas a ouro fino, algumas delas apresentando-se soltas. Ocasional foxing. Mancha de humidade no canto inferior direito, e apenas nas duas primeiras folhas.

Sem indicação de data de publicação, as seguintes bibliografias consultadas apontam a data de 1859 como sendo a da presente publicação:
- Abbey (Scenery of Great Britain and Ireland, in Aquatint and Lithography 1770-1860, nº 196, p. 123)
- Tooley (English Plate Books with Coloured Plates 1790-1860, nº. 387).

Esta edição foi publicada, como se diz acima, em 1859, sob título diferente e contem as mesmas vistas da edição publicada em 1853 sob o título "The English Lake District". Contudo, esta edição de luxo, posterior, difere da  anterior na ordem e título das litografias.

Observações:

O autor das impressões Thomas Ashburton Picken (c. 1818 – 1891), conhecido profissionalmente como  T. Picken, foi um gravador, aguarelista, gravador e litógrafo nascido na Escócia que veio a estabelecer-se e trabalhar com 16 anos em Inglaterrra de 1834 e 1875. Trabalhou essencialmente para a casa edtorial e tipográfica Day and Haghe (que veio a dar na Day & Son).

James Baker Pyne (1800 – 1870) foi um pintor de paisagens que se tornou famoso por também ter sido discípulo dos pintores românticos Wiliam Turner e Francis Danby. O título English Lake District ganhou destaque pela primeira vez com a ascensão do Movimento Romântico durante a segunda metade do século XVIII. O poeta William Wordsworth, consagrou a região como o epítome da paisagem ideal, e artistas e turistas visitaram as belezas naturais da região em busca do ideal romântico. Poetas como Byron, Shelley e Keats proclamaram os lagos como a manifestação do "Pitoresco". Em meados do século XIX, quando Pyne visitou a área, os lagos estavam bem estabelecidos na consciência nacional como a mais bela reserva natural da Inglaterra. James Baker Pyne, nascido em Bristol, foi então considerado por muitos como tendo ficado atrás apenas de Turner na sua capacidade de capturar a essência da paisagem inglesa. Depois de se formar inicialmente em Direito, voltou-se para a pintura aos vinte anos. Mudou-se para Londres em 1835, onde expôs na Royal Academy e na Society of British Artists (onde mais tarde se tornou vice-presidente). Ele viajou muito pela Grã-Bretanha e pela Europa, mas é mais conhecido por sua série de vistas dos Lagos, pintadas entre 1848 e 1851. Esta vista requintada vem da edição de luxo do portfólio do célebre texto de Pyne, "The English Lake District". Publicada pela primeira vez em 1853, a edição de luxo foi editada em portfólios personalizados, com imagens soberbamente coloridas e impressas em cartolinas. O trabalho seminal de Pyne foi posteriormente reeditado pela Day & Son em 1859 com o título "Lake Scenery of England".

 

Preço:185,00€

Referência:15442
Autor:QUATRELLES & DORÉ, Gustave
Título:HISTOIRE DE L'INTRÉPIDE CAPITAINE CASTAGNETTE.
Descrição:

Hachette et Cie, Paris, 1890. In-4º de 64 págs. cartonado editoral com impressão a cores em ambas as pastas, lombdada em skivertex coevo vermelho. lustrado ao longo do texto e em separado por Gustave Doré. Ocasional foxing e cantos com sinais de manuseamento.

INVULGAR e peça de colecção doreana.

Observações:

Quatrelles é pseudónimo de Ernest-Louis-Victor-Jules L'Épine,  ou simplesmente Ernest L'Épine (1826-1893). O presente titulo corresponde a uma epopeia napoleónica livre para crianças com uma linguagem vincadamente humorística, reforçada pela carácter divertido das ilustrações de Doré.

Preço:50,00€

Referência:15441
Autor:OLIVEIRA, Ernesto Veiga de;GALHANO, Fernando; PEREIRA, Benjamim
Título:ALFAIA AGRÍCOLA PORTUGUESA
Descrição:

Institulo Nacional de Investigação Científica, Lisboa, 1983. In-4º de 404-(1) págs. Brochado preservando a sobrecapa ilustrada, com ligeira descoloração provocada por acção directa da exposição solar. Abundamente ilustrado, tanto ao longo do texto, como em separado, representando cenas rurais da labora e assim como práticas agrícolas, isoladas e em comunidade. Apresenta ainda imensos desdobráveis de grandes dimensões e desenhos de instrumentos agrícolas.

Observações:

Na introdução vem descrito que " ... O tema central deste trabalho é o estudo descritivo da alfaia agricola tradicional portuguesa. Para melhor a situarmos, contudo, entendemos conveniente fazê-lo preceder de uma introdução geral em que procuramos enquadrá-la nos vários condiciona-lismos locais, geográficos, histórico-sociais e funcionais. Por outro lado, não abordamos o estudo de certas actividades também ligadas à vida agrícola - o vinho, o azeite, o leite, a cortiça, o figo e a amêndoa, etc. -, já porque, sendo de natureza especial, tencionamos tratá-los isoladamente, já porque, relativamente a algumas delas, prevalecem os aspectos técnicos da transformação.
Em todo este livro está presente Jorge Dias. A sua obra sobre os
Arados Portugueses — de que aqui damos a súmula — inaugurou não só os estudos da alfaia agrícola portuguesa, mas também, com a monografia de Vilarinho da Furna, a sua carreira de etnólogo; e ambas constituem os marcos fundamentais da renovação dos estudos etnológicos em Portugal. ...".

Preço:60,00€

Referência:15440
Autor:GOMES, Soeiro Pereira
Título:CONTOS VERMELHOS
Descrição:

In-8º de 22 págs. Brochado. Capas de brochura com ligeira acidez junto à lombada, miolo em excelente estado, muito limpo, sem o foxing típico neste tipo de papel, quando ocorre, é de forma ténue, apenas na capa de brochura anterior. Sem defeitos de ordem física assinalar (exemplares houvera que passaram por nossas mãos, apresentavam um ponto de ferro - agrafo - transmitindo intensa oxidação nas suas imediações. O exemplar que se apresenta está intacto em folhas soltas e dobradas, tal como publicado e distribuído de mão em mão.

O presente exemplar não se encontra impresso no habitual (finíssimo) papel de arroz, branco, mas antes em papel encorpado e de côr creme. Apresenta-se impresso com o mesmo tipo, as mesmas dimensões de mancha gráfica, o mesmo ruído tipográfico, a mesma quebra de paginação, as mesmas vinhetas de remate, igualmente sem indicação de local de impressão e tudo absolutamente igual aos exemplares raros impressos em papel de arroz.

Cremos tratar-se de uma VARIANTE DA EDIÇÃO ORIGINAL CLANDESTINA impressa inteiramente igual aos exemplares de finíssimo papel de arroz.

Livrinho perseguido e apreendido pela Polícia Política de então. Desconhecido por alguns bibliófilos e ausente na maioria dos catálogos de primeiras edições

MUITÍSSIMO RARO.

Laureano Barros, 2623; Paulo Quintela, 301.

Observações:

Aos meus companheiros – que, na noite fascista, ateiam clarões duma alvorada” dedica o autor os três contos inseridos na publicação  “Pio dos Mochos”, “Mais um Herói” e “Refúgio Perdido” contos estes que descreverem e narram episódios da vida relacionada com luta clandestina no tempo do anterior regime.

A publicação do Museu do Neo-realismo Na Esteira da Liberdade (2009)  por ocasião do centenário do nascimento do escritor, luisa Duarte Santos diz-nos que o primeiro destes contos, O Pio dos Mochos (dedicado "ao camarada Duarte", pseudónimo na clandestinidade de Álvaro Cunhal), terá sido escrito em 1945, seguindo-se Refúgio Perdido em Novembro de 1948, dedicado "ao camarada João (pseudónimo clandestino de António Dias Lourenço) que inspirou este conto" e Mais um Herói, de 20 de Janeiro de 1949. A dedicatória deste último, "À memória de Ferreira Marques e de quantos, nas masmorras fascistas, foram mártires e heróis", apresenta "o nome legal e não o pseudónimo, porque o camarada já morrera (em 1941) assassinado e não era portanto necessário protegê-lo".

" ... Escrever foi para Soeiro Pereira Gomes outra forma de lutar. E ai a sua arte não se limitou a interpretar o mundo: pela beleza e profundidade dessa interpretação inscrita no tempo histórico da maxima exploração que é o fascismo, ditadura terrorista da grande capital aliado ao imperialismo, e dos latifúndios, ela contribuiu para preparar subjectivamente sempre novas gerações para a luta pelo socialismo e pelo comunismo, nos quais (e só neles) deixarão de existir os meninos dos Esteiros, expulsos da infância, os clandestinos de Contos Vermelhos, expulsos da vida comum de todos os homens, os miseros recém-proletários de Engrenagem, expulsos brutaimente de um passa-ao campones ..." (Augusta da Costa Dita, prefácio a Refúgio Perdido, Edições Avante, 1975)

 

 

 

Preço:300,00€

Referência:15439
Autor:CRESPO, Joaquim Heliodoro Callado
Título:COUSAS DA CHINA . COSTUMES E CRENÇAS por ...
Descrição:

Imprensa Nacional, Lisboa 1898. In 8º  283 -(2) págs. Brochado com os cadrnos por abrir.

Observações:

Segundo Inocêncio no seu Dicionário Bibliográfico, no volume dos Aditamentos, p. 211. " ... o autor aborda e descreve a vida no campo, na cidade, fazendo referência à arquitectura, aos cafés, aos transportes, passando também pela língua e costumes do povo chinês. Ainda se refere à administração publica e  política daquele vasto império...". Todos os assuntos abordados foram frutos de curiosas observações do autor com interesse histórico etnográfico e sociológico sobre a China.

Publicado no âmbito do Quarto Centenário do Descobrimento da Índia em 1898.

 

Preço:65,00€

Referência:15436
Autor:PIMENTEL, Jaime Pereira de Sampaio Forjaz de Serpa
Título:NOTICIAS BIOGRAPHICAS
Descrição:

Typographia Castro Irmão, Lisboa, 1889.In-8º de 342-(1) págs. Encadernação moderna inteira de percalina castanha com dizeres dourados na lombada. Ilustrado com retrato do autor e facsimile de assinatura. Conserva ambas as capas de brochura. Nítida impressão sobre papel de excelente qualidade. O foxing que o exemplar apresenta é restrito ao frontspício. Aparo marginal.

Observações:

Na nota de abertura, o autor diz-nos: "Reformei as NOTICIAS BIOGRAPHICAS publicadas em 1866 pelo Conselheiro Adrião Pereira Forjaz de Sampaio, meu Ex.mo tio e sogro, e, como este dissera, para só uzo da familia e parentes a quem interessarem, sem a minima pertenção de vaidosa ostentação, que tão longe está do nosso genio e educação, como da educação e genio da epocha em que vamos. Acrescentei estas Noticias Biographicas, remontando á origem da familia Pereira Forjaz de Sampaio, e descendo até á epocha actual, e amplicias na parte relativa á familia Freyre Pimentel de Mesquita e Vasconcellos, de relações, mais ou menos proximas, de sangue e amizade com aquella; servindo-me n'este trabalho de documentos originaes antigos, manuscriptos, e informações fidedignas. As principaes noticias foram escriptas sobre documentos originaes e autenticos, antigas memorias escriptas nos seculos XVII e XVIII, e manuscriptos, que pertencem aos archivos particulares das familias Pereira Forjaz de Sampaio e Freyre Pimentel de Mesquita e Vasconcellos.
Com este meu trabalho julgo ter completado, nas linhas de sucessão principaes, as
NOTICIAS BIOGRAPHICAS ..."

Preço:60,00€

Referência:15432
Autor:ALVARES, Manoel
Título:INSTRUCÇÃO SOBRE A LOGICA OU DIALOGOS SOBRE A FILOSOFIA RACIONAL escritos por
Descrição:

Officina de Francisco Mendes Lima, Porto, 1760. In 8° com (16)-320 págs. Encadernação coeva em carneira mosqueda,  insignificantemente coçada e falho do rótulo com os dizeres dourados. Exemplar com carimbo de posse do eminente Prof Joaquim de Carvalho. Rubrica de posse trabalhada e coeva (Moraes) na última folha de guarda. Belas vinhetas tipográficos de efeito decorativo dispostas ao alto das páginas das licenças do Santo Ofício. Topo da página da dedicatória com brazão de armas de D. Gaspar de Bragança (filho ilegítimo de D. João V).

Primeira e rara edição desta obra setecentista fortemente influenciada pelo pensamento filosófico do John Locke e da sua revolucionária obra «An Essay concerning humane understanding», publicada em Londres em 1690.

Exemplares na Biblioteca Nacional e Biblioteca João Paulo II (UCP).

Observações:

Manoel Alvares (1739-1777) apresenta no PROLOGO esta obra declarando: "A Necessidade, que todos tem de aperfeiçoar o seu entendimento, he o motivo principal, que me impellio a publicar este pequeno volume. A sua materia he a Logica, cujo emprego saõ as nossas mesmas idéas, os nossos juizos, e discursos; o methodo, que devemos seguir, quando aprendemos qualquer ciencia; e em fim a direcçao das operações da nossa mente he o constitutivo desta Logica ...". A obra que aqui apresentamos é assim uma explicação anti-escolástica sobre os sentidos, as actividades do espírito, as origens das ideias, entre outros itens de interesse filosófico.

Inocêncio t. V, p. 352, declara-nos a existência de duas edições (1760 e 1768) acerca do autor  o seguinte: "... Presbytero da Congregação do Oratorio do Porto, da qual parece sahira ao fim de alguns annos. Assim o indica o facto de haver juntado ao seu nome o segundo appelido «Queiroz», de que como congregado não podia fazer uso em vista dos estatutos respectivos. Ignoro ainda a sua naturalidade, nascimento, obito, etc..." .

 

Preço:200,00€

Referência:15431
Autor:AAVV
Título:ANTOLOGIA DE POESIA UNIVERSITÁRIA
Descrição:

Portugália Editora. Lisboa. [1964]. In-8.° de 189-(9) págs. Brochado. A capa de brochura, com ligeiro defeito de manuseamento no pé de lombada, é da autoria de João da Câmara Leme. Obra inserida na colecção "Novos Poetas", sendo este o 8º titulo, organizada por Alfredo Barroso, Fiama Hasse Pais Brandão, Gastão Cruz, J. M. Vieira da Luz e Rui Namorado.

Observações:

Obra antológica, em grande parte de textos e autores inéditos, onde os organizadores tencionaram publicar a 'poesia portuguesa nova', de alguma forma " ... surgida depois do ano de 1953, em que terminou a publicação da revista Árvore, marco fundamental da nossa poesia contemporânea e, especialmente, do nosso realismo poético. ... "

Insere textos de Alfredo Vieira da Luz, Almeida Faria, António Augusto Menano, António Manuel Lopes Dias, António Torrado, Armando de Carvalho, Boaventura de Sousa, Eduardo do Prado Coelho, Ferreira Guedes, Fiama Hasse Pais Brandão, Francisco Delgado, Gastão Cruz, João Columba, João Medina, João Rui de Sousa, Vieira da Luz, José Carlos de Vasconcelos, Luís Serrano, Luísa Ducla Soares, Luísa Neto Jorge, Manuel Alegre, Manuela Imar, Margarida Losa, Rui Namorado, Ruy Belo e Sérgio Cardoso.

Preço:20,00€

Referência:15430
Autor:RÉGIO, José
Título:FADO. 2ª edição com ilustrações de Stuart Carvalhais.
Descrição:

Portugália Editora, Lisboa (1957). In-8º de 157-(4) págs. Brochado. Edição de esmerado cuidado gráfico, a segunda (a primeira é de 1941), com seis desenhos de página inteira, impressa à parte, do notável artista que foi Stuart Carvalhais. Lombada ligeiramente acidificada por acção quimica da cola e dedocatória não autógrafa na página da dedicatória impressa.

Observações:
Preço:30,00€

Referência:15429
Autor:CASTELO BRANCO, Camilo
Título:REPRODUÇÃO DE UMA CARTA AUTOGRAFADA DE CAMILLO CASTELLO BRANCO
Descrição:

(Lisboa, 1917). In-fólio de 44 x 29 cm. Apresenta-se um pouco empoeirada. Impressão numa única face, num total de 40 exemplares numerados e rubricados pelo proprietário do autógrafo (José de Castro)

Observações:

" Esta carta foi dirigida por Camilo ao Sr doutor José de Castro, em seguida á públicação da sua conferência, tão erudita e luminosa, feita na Guarda, na comemoração centenária do Marquez de Pombal — 8 de Maio de 1882.
Foi agora trazida á publicidade benemerita das letras patrias, a reiteradas instâncias do Sr. Pacheco, proprietario da Livraria Academica (Calçada do Sacramento) ás quais o grando republicano e primoroso escritor e causidico gentilmente acedeu.
Por certo é licito descordar do ponto de vista de Camillo a pôr em duvida as suas negatórias ácerca da influência da obra demolidora e reconstrutiva do Marquez na educação social e especialmente politica, das gerações que lhe sucederam. Ela, essa influência, não pode talvez confinar-se no ambito estreito da sua hostil opinião sobre a demolição jesuitica, por exemplo, que Camillo revela e expõe no seu O Marquez de Pombal, livro quasi coevo da carta. Ainda ha pouco, para a expulsão dos jesuitas, a obra do forte estadista foi invocada e ratificada.
Mas o que resalta da carta que publicámos é o espirito francamente liberal do formidavel Homem de Letras que sobreleva em tudo um ciclo literário. E é bem oportuno evoca-lo agora, neste lance grave e indeciso em que o bando negro se agita e os corvos crucitam, espiando uma oportunidade de axfixia e de présa que os acontecimentos tornarão cada vez mais impossivel.
Maio de 1917.
8. Marques Rosa
"

Preço:35,00€

reservado Sugerir

Referência:15428
Autor:BRANCO, Camilo Castelo
Título:O BICO DE GAZ. Semanário. Maio – 1854. Número único publicado
Descrição:

Folha avulsa. In-fólio de 8 págs. Br.

PRIMEIRA REIMPRESSÃO executada por processos de reprodução fotozincográfica em tamanho perfeitamente igual ao original, elaborada por incumbência de Gabriel Ribeiro Guimarães, no Porto, nas Oficinas Marques Abreu. Esta reimpressão distingue-se do original por não aparecer a indicação, à esquerda, da tipografia nas modalidades apontadas na descrição bibliográfica anterior; tem uma capa de brochura que não existia no original que diz: Camilo Castelo Branco. Exemplar da tiragem vulgar de uma reprodução prefeitíssima executada em papel de algodão.

Já bastante RARO.

MANUEL DOS SANTOS, 482; JOSÉ DOS SANTOS (1916), 17; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 88; CONDE DA FOLGOSA, 1142; CAMILIANA (SOARES & MENDONÇA, 1968), 837; ALMEIDA MARQUES, 352.

Observações:
Preço:90,00€

Referência:15427
Autor:CASTELO BRANCO, Camilo
Título:UMA CARTA DE CAMILO AO VISCONDE DE MOREIRA DE REI
Descrição:

Lisboa, 1923. In-4º de 7 págs. Br. Nítida impressão sobre papel de linho, de boa qualidade, com grande margens desencontradas e formato jumbo.
Exemplar número 65 duma tiragem limitada a 100 exemplares numerados e rubricados.

Observações:

"... Estava ja quase completa a impressao deste trabalho, quando o sr. António Belo cedeu ao editor, para no livro ser publicada, uma carta de Camilo. Tam gentil como valiosa, a oferta não era de re-jeitar.
Vai, por isso, a carta neste lugar, visto não ter vindo a tempo de entrar na primeira parle. Foi ela dirigida ao Dr. António Augusto Ferreira de Melo que, por decreto de 22 de Agosto de 1870, foi agraciado com o título de Visconde de Moreira de Rei
..."

Preço:25,00€

reservado Sugerir

Referência:15425
Autor:BRANCO, Camilo Castelo
Título:LIVROS - MENSARIO DA VIDA LITERÁRIA PORTUGUESA - Número consagrado a Camilo
Descrição:

Lisboa, 1925. In. 8.º de 32 págs. Br. Sem as capas de resguardo.
Director Salvador Saboya, directores literários Álvaro Neves e Dr. Ataide e Melo. Este periódico conheceu durante a sua publicação 6 números. O exemplar que se apresenta, apenas se compõe do primeiro número, que é em grande parte consagrado a Camilo.

Observações:

Abre com um artigo de Álvaro Neves intitulado Camilo bibliófilo. De Camilo insere uma carta dirigida a Latino Coelho. Encerra ainda inúmeras referências camilianas nos restantes artigos.

Preço:10,00€

reservado Sugerir

Referência:15424
Autor:BRANCO, Camilo Castelo
Título:A CANTINA
Descrição:

Typ. A Publicidade, Lisboa, 1911. In-fólio de 4 págs. Brochado. Nítida impressão de excelente execução gráfica sobre papel de linho encorpado.

RARO, não referido nas principais bibliografias

Observações:

Folha especial comemorativa do aniversário da inauguração da Cantina Escolar de S. Mamede. De camiliana insere uma curiosíssima carta a J.V.R. (José Vitorino Ribeiro) versando como tema um muito raro retrato de Camilo e transcreve um texto da autoria de Camilo acerca de números únicos. Insere também a colaboração de Luis Derouet, António José Alves, Carlos Ferreira, Norberto de Araújo, Afonso Nunes Branco, Afonso Rodrigues, entre outros.

Preço:25,00€

Referência:15423
Autor:ALARCÃO, Jorge
Título:O BRASÃO DE COIMBRA E AS ORIGENS DA CIDADE
Descrição:

Edição do autor, Coimbra, 2023. In-8º de 57-(1) págs. Brochado. Como novo. Muito ilustrado com brasões da cidade, esculpidos em monumentos, desenhados em documentos antigosigos, etc ...

TIRAGEM ÚNICA de 50 exemplares.

Observações:
Preço:25,00€

Referência:15421
Autor:CASIMIRO, Augusto
Título:SIDONIO PAIS. (Algumas notas sobre a intervenção de Portugal na Grande Guerra).
Descrição:

Livraria Chardron de Lélo & Irmão, Ldª, Editores; Porto, 1919. In-8º de 347 págs. Encadernação editorial em skivertex castanho mel, com dizeres gravados a ouro na pasta anterior e lombada.

Observações:

Subsídio de elevado interesse para a história da intervenção Portuguesa na Primeira Grande Guerra Mundial, debruçando-se ainda em torno de uma das figuras mais carismáticas da Primeira República. Segundo Joel Serrão tno seu «Dicionário de História de Portugal», Sidónio Pais, ministro de Portugal em Berlim ficou " ... deslumbrado pela grandeza militar e pelo aparato das paradas e exibições marciais, terá ficado muito impressionado também pela cega obediência e pela disciplinada passividade de quase todo o povo alemão perante os poderes do Estado ... ".
 

Preço:25,00€

Referência:15420
Autor:CASIMIRO, Augusto
Título:CALVÁRIOS DA FLANDRES
Descrição:

Renascença Portuguesa, Porto, 1920. In-8º de 213-(2) págs. Brochado. Capa de brochura ilustrada por Sousa Lopes. Acidez geenralizada própria da qualdiade do papel. Rubrica de posse antiga no frontspício. Exemplar em bom estado, muito limpo. Exemplar do terceiro milheiro (2ª edição).

Observações:

Oficial do exército português, Augusto Casimiro participou na Campanha da Flandres (1917-1918) o que lhe valeu várias condecorações e a promoção a capitão. Foi poeta, memorialista, jornalista e comentarista políticoe destacado opositor republicano ao regime político do Estado Novo. Fez parte do grupo que fundou a Renascença Portugueza (1912) e, dez anos mais tarde, do grupo de intelectuais que lançou a revista Seara Nova, que dirigiu entre 1961 e 1967.

Do índice: Portugal e Flandres; 9 de Abril, Cálvarios da Flandres; Searas da Morte; Prisoneiros; Enfermeiras da Grande Guerra, Oração Lusiada, o Rapto das Donzelas; Depois do Armistício; A oração da Trincheira; da Vitória, etc ...

Preço:25,00€

Referência:15419
Autor:PONTE, José de Passos
Título:ORIGENS E RESPONSABILIDADES DA GUERRA DE 1914
Descrição:

Livraria Central Editora de Gomes de Carvalho, Lisboa, 1934. In-8º de 215 págs. Brochado. Rúbrica de posse na página seguinte ao frontspício.

INVULGAR.

Observações:

"Conferências realizadas na Universidade popular portuguesa, de Lisboa, nas noites de 11, 16 e 23 de novembro de 1933" onde o autor faz uma resenha histórica sobre a Primeira Grande Guerra.

Do prefácio:

"Conhecer a verdade sobre a guerra de ontem e é trabalhar contra a guerra de amanhã.
Por isso aqui nos encontramos , unidos todos no mesmo pensamento de Fraternidade Humana."

Preço:20,00€

Referência:15418
Autor:NORONHA, Eduardo de
Título:O VULCÃO DA EUROPA. O ATTILA MODERNO. História, compilação e narrativa dos acontecimentos da atual conflagração europeia contendo grande cópia de gravuras.
Descrição:

Livraria Clássica Editora, Lisboa, 1915. In-8º de 425-(7), págs. Brochado. Ilustrado em separado com retratos de figuras militares, cenas de campos de batalha e vistas de cidades europeias. Bom estado geral, exemplar em brochura muito atractivo.

Observações:

Do índice:

I - Desastre proveitoso
II - O militarismo prussiano
III - O attentado de Sarajevo
IV - O «Livro Branco» alemão
V - A atitude de Inglaterra
VI - A invasão da Belgica
VII - Historias da Historia
VIII - Horrores da batalha
IX - O collosso do Norte
X - Eduardo VII e Jorge V
XI - O exercito inglez
XII - O Japão na China
XIII - No mar
XIV - No ar
XV - No imperio ottomano
XVI - Em volta do canal de Suez
XVII-Dramas e tragedias
XVIII-O fim do anno sangrento

Preço:20,00€

Referência:15416
Autor:BARATA, António Francisco
Título:VIAGENS NA MINHA LIVRARIA
Descrição:

Typographia Aurora do Cavado, Editor R.V., Barcellos, 1894. In-8º de 2 tomos encadernados num volume com 253 e 84 págs. respectivamente. Encadernação moderna inteira de percalina azul com dizeres dourados na lombada. Impressão sobre papel encorpado, ligeiramente acidificado sem no entanto perder, em nada, a sua rigidez e estrutura sólida primitiva. Aparo marginal, insignificante e muiti ténue mancha que ocupa o terço inferior das páginas. Apesar dos defeitos apontados, é um belíssimo exemplar deste livro já raro no mercado, com tiragem reduzida.

Edição original conservando ambas as capas de brochura, restauradas na charneira.

Observações:

O autor ANTÓNIO FRANCISCO BARATA (1836-1910), foi barbeiro e conviveu com os grandes vultos da academia de Coimbra do seu tempo. Este livro é de maior interesse à bibliofilia portuguesa, não só pela sua importância e raridade, mas sobretudo por nele incluir informação da maior utilidade ao estudo da edição de livros portugueses do século XVII a XIX. Conviveu com os grandes vultos da academia de Coimbra do seu tempo (como, entre outros, João de Deus, Tomás Ribeiro, Augusto Filipe Simões, Cândido de Figueiredo, Augusto César Barjona de Freitas, Rodrigo Veloso, Francisco António Rodrigues de Gusmão) e com outros autodidatas como ele (Joaquim Martins de Carvalho, Olímpio Nicolau Rui Fernandes e Manuel da Cruz Pereira Coutinho), participando com todos em diversas publicações periódicas. Publicou mais de duas centenas de obras e opúsculos (romances, teatro, poesia, história, filologia, genealogia, biografias, arqueologia, epigrafia, etc.) e várias centenas de artigos em publicações periódicas.

 

"... Não sei se alguem já viajou na sua livraria: na sua terra e no seu quarto já o fizeram o visconde de Almeida Garrelt e Xavier de Maistre. Pois eu, que não posso viajar por esse mundo, como desejára, e que já viajei com aquelles dois escriptores, intento fazer nova viagem sem sair de casa. Siga-me o leitor, se lhe apraz, que talvez não desgoste do que poderá ver. Mas, agora noto já que vae pretencioso o titulo de minhas viagens. Na minha livraria ! Qual livraria? Umas dezenas de velhos livros, promiscuamente enfleirados com alguns novos nas prateleiras, tabellas ou raios do uma estante, que já enfileirou uma frascalhada immensa com que já foi de um Boticario. (...) Não é, pois, rigorosa a denominação de livraria, por fallecerem á desinencia do termo os requisitos necessarios. Viajaremos por alguns centos de livros sómente; mas velhos e rélhos como a claustra da Sé, com encadernações de pergaminho ou de couro mordido da traça, sem belleza, sem graça, feios de veras. Siga-me, pois, o corajoso, aquelle que não teme a poeira e a carcoma, aquelle que gostar algum tanto do que é velho, além do boal cheiroso. Livraria ! ..."

Preço:145,00€

Referência:15415
Autor:FONSECA, Thomaz da
Título:DÔR E VIDA - Poemeto -
Descrição:

Typ. de Luiz Cardoso, Coimbra, 1900. In-4º de LII-(1) págs. Brochado com capas ligeiramente picadas tipo foxing. Miolo muito limpo, impressão nítida e de elevada qualidade gráfica sobre bom papel de linho, com rebarbas. Lombada com defeito e alguns cadernos semi-desconjuntados.

PRIMEIRA EDIÇÃO ( e única?) do livro de estreia do autor polémico. Ostenta uma dedicatória autógrafa ao cónego Alves Mattoso (1860-1952), tio-avô do historiador José Mattoso, nomeado prelado ao tempo da presente publicação, e, pouco depois, Bispo da Guarda cargo que ocupou até a morte.

MUITO RARO, não referenciado em Laureano Barros.

Observações:

Publicação de estreia de Thomaz da Fonseca (1877-1963) que apareceu quando frequentava o Seminário de Coimbra, que acabou por abandonar em 1903 e passou a ser um anticlerical convicto, tendo publicado diversos livros críticos da Igreja e da Religião. O autor foi feroz opositor dos regimes ditatoriais, tendo sido perseguido pelas suas ideias políticas e os seus livros alvo de censura e proibição.

Preço:90,00€

Referência:15411
Autor:VAZ, Manoel Pires
Título:DISCURSO SOBRE A LIBERDADE HUMANA & DISCURSO SEGUNDO SOBRE A LIBERDADE DE IMPRENSA REGULADA PELA CENSURA PRÉVIA.
Descrição:

Na Real Imprensa da Universidade, Coimbra, 1823. In-4º de XI-109-(1)-174-(8) págs. Dois títulos encadernados num único tomo
Brochado por aparar e inteiramente por abrir, preservadno a brochura original. Mantem a sonoridade original do papel. Exemplar muito fresco, limpo e limpo.

Observações:

Na opinião de Diana Tavares da Silva (in A LIBERDADE DE IMPRENSA NAS CORTES VINTISTAS: DISCURSOS E REPRESENTAÇÕES DOS DEPUTADOS ECLESIÁSTICOS, 2019, p. 151) " ... depois de já soçobrado o regime liberal, o conteúdo do Discurso filosofico e theologico é, de facto, de enorme relevância para a reedificação das ideias presentes no primeiro parlamento português, já que se reporta inteiramente à reunião das Cortes Constituintes e a todo o panorama argumentativo aí levado a cabo acerca da Liberdade de Imprensa e, em especial, sobre a contenda que se gerou em torno da manutenção da censura. Dedicando praticamente a totalidade do seu escrito à demonstração da necessidade da Censura Prévia sobre todos os escritos, indiferentemente da matéria, isto é, se laica se religiosa, recorrendo, para isso, precisamente às razões avocadas na Assembleia Constituinte pelos deputados contrários à aplicação da livre Imprensa, Manuel Pires Vaz evoca um conjunto de argumentos, com recurso a fundamentação teológica e filosófica, evidenciando, um a um, os males que, segundo seu parecer, advém de
uma liberdade irrestrita de publicação
...".

Importante título, pioneiro do Liberalismo em Portugal, classificado como leitura densa e intrincada sobre o Miguelismo, a Contrarrevolução, a Tradição Ibérica, a Doutrina Social da Igreja e a Subversão. Manuel Pires Vaz (1762-1834) foi professor de teologia e filosofia no seminário de Coimbra.

Preço:125,00€

Referência:15409
Autor:SILVA, K. M. de
Título:A HISTORY OF SRI LANKA .
Descrição:

Penguin Books, 2005. In-4º de 782 pigs. Brochado.

Observações:

Trabalho de investigação exaustivo sendo uma referência de fontes para o estudo das sociedades coloniais, e pós-coloniais, conflitos étnicos e transições democráticas ao longo da história do Sri Lanka.

Preço:25,00€

Referência:15408
Autor:PIERIS, P. E.
Título:CEYLON AND THE PORTUGUESE (1505-1658)
Descrição:

Asian Educational Services, Nova Dehli, 1920 (aliás, reedição facsimilar de 1999). In-8º de X-(1)-290-(1)-VI págs. Encadernação em percalina com ferros gravados a ouro e a sêco nas pastas.

Observações:
Preço:50,00€

Referência:15405
Autor:NELSON, W.A. & SILVA, R. K. de
Título:THE DUCH FORTS OF SRI LANKA. The military Monuments of Ceylon.
Descrição:

Sri Lanka Netherlands Association, Colombo, Sri Lanka. 2004. In-4º de cerca 400 págs. Encadernação editorial com sobrecapa. Excelente exemplar, profusamente ilustrado, impresso sobre papel couché.

Observações:

Trata-se da reedição actualizada de 1984.

Preço:35,00€

Referência:15399
Autor:COUTO, Ribeiro
Título:POESIAS REUNIDAS
Descrição:

Livraria José Ollympio, Rio de Janeiro, 1960, In-8º de 486-(2) págs. Brochado.

PRIMEIRA EDIÇÃO, valorizado pela sentida dedicatória autógrafa ao poeta José Osório de Oliveira.

Observações:

Obra publicada no Brasil quando o autor estava em Belgrado como diplomata e que reune dez livros de poesia publicados entre 1921 e 1952. Alguns poemas excluídas alguns poemas, outros alterados. Salientamos as preciosas informações bibliográficas que o autor dá no início de cada título.

Na altura da sua publicação Manuel Bandeira escreveu: " ... Sua poesia continuou sempre sendo a anotação arguta dos momentos raros da vida, aqueles momentos de “indecisão delicada”. Momentos de subúrbio, digamos assim, quando do luar descem coisas – “certas coisas”. Nunca lhe interessaram as polêmicas sobre o que seja poesia. “É poesia? Não é poesia? Quem saberá jamais?” Todos os problemas estavam resolvidos para ele “pela aceitação da simplicidade”.

 

Preço:45,00€

Referência:15398
Autor:COUTO, Ribeiro
Título:POEMETOS DE TERNURA E MELANCOLIA
Descrição:

Editora Monteiro Lobato, São Paulo, 1924. In-8º de 112-(2) págs. Brochado. Capas de brochura com raros picos de acidez.

PRIMEIRA EDIÇÃO, de um dos primeiros textos de poesia deste apreciado poeta brasileiro, valorizado pela expressiva dedicatória autógrafa ao poeta José Osório de Oliveira.
 

Observações:

Livro de poemas publicado no ano que se mudou para outra cidade brasileira, por motivos de saúde e ainda na sequência dos contactos que Ribeiro Couto teve nos anos imediatamente anteriores com os autores modernistas, mesmo não tendo participado em 22 na Semana da Arte Moderna

 

SURDINA

Minha poesia é toda mansa.
Não gesticulo, não me exalto...
Meu tormento sem esperança
tem o pudor de falar alto.

No entanto, de olhos sorridentes,
assisto, pela vida em fora,
à coroação dos eloqüentes.
É natural: a voz sonora
inflama as multidões contentes.

Eu, porém, sou da minoria.
Ao ver as multidões contentes
penso, quase sem ironia:
"Abençoados os eloqüentes
que vos dão toda essa alegria."

Para não ferir a lembrança
minha poesia tem cuidados...
E assim é tão mansa, tão mansa,
que pousa em corações magoados
como um beijo numa criança.

Preço:65,00€

Referência:15397
Autor:COUTO, Ribeiro
Título:SENTIMENTO LUSITANO
Descrição:

Livraria Martins Editora, São Paulo, 1961. In-8º de 178 págs. Brochado. Valorizado pela expressiva e extensa dedicatória autógrafa aos poetas Raquel Bastos e José Osório de Oliveira.

PRIMEIRA EDIÇÃO da obra publicada no Brasil às portas da morte do autor e só póstumamente publicada em Portugal.

 

Observações:

Conjunto de ensaios muito interessantes de Ribeiro Couto, autor brasileiro muito apreciado entre os intelectuais portugueses da sua época. Encerra ensaios sobre, António Nobre, João de Barros, Joaquim Paço d'Arcos, entre outros. De destacar também o ensaio " O pequeno emigrante português e a continuidade histórica do Brasil" em que  nos diz, entre outras curiosidades “... não era adquirido sem trabalho, não caia do céu; custava muito esforço” -, para muitos mais terá constituído um penoso exercício de sobrevivência, talvez pelas poucas habilitações com que em sua grande maioria arribaram a terras de Vera Cruz. Mas não é desse brasileiro entre aspas o objecto desta minha fala, já retratado  por Guilhermino César, em O “Brasileiro” na ficção portuguesa: O Direito e o Avesso de uma Personagem-Tipo ... ”

 

Preço:40,00€

Referência:15396
Autor:COUTO, Ribeiro
Título:ISAURA
Descrição:

Editorial Inquérito, Lisboa, 1944. In-8º de 75-(5) págs. Brochado. Valorizado por uma extensa e expressiva dedicatória a Luís Forjaz Trigueiros. Inserida na Colecção "Novelas Inquérito". Como habitualmente, papel acidificado, próprio da sua qualdiade intrínseca.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

 

 

Observações:

Curiosa novela de Ribeiro Couto, publicada nop Brasil em Clube de Esposas Enganadas (1933) e foi traduzida para o francês. Foi o último título de uma colecção de novelas da Editorial Inquérito publicada entre 1940 e 1944.

Preço:20,00€

Referência:15395
Autor:COUTO, Ribeiro
Título:A MENSAGEM DO LUSÍADA ANTÓNIO NOBRE
Descrição:

Tip. Ramos, Afonso & Moita, Lisboa, 1944. In-8º de 30 págs. Brochado. Separata da Revista Litoral, nº1. Folhas com ligeiras manchas de água marginais.

Este é o exemplar nº 25  da edição especial de 150 exemplares, numerados e assinados pelo autor. Ilustrado com uma fotografia de António Nobre e uma vinheta no começo do texto. Valorizado pela dedicatória aos poetas José Osório de Oliveira e Raquel Bastos.

PRIMEIRA EDIÇÃO de bastante invulgar aparecimento no mercado.

Observações:

Ensaio de elevado interessante sobre António Nobre em que, segundo ele, "... a poesia de António Nobre restaura o reino da confiança e aponta à nacionalidade portuguesa o caminho do renascimento..."

Preço:25,00€

Referência:15394
Autor:COUTO, Ribeiro
Título:DIA LONGO. Poesiasescolhidas (1915-1943)
Descrição:

Portugália Editora, Lisboa, 1944. In-8.º de 383(2) págs. Brochado. Alguns cadernos apresentam-se por abrir. IIustrado com um desenho do autor por Antonio Costa e a capa é de Cícero Dias. Capas de brochura com ligeiras imperfeições, além de acidificadas.

Primeira edição.

Observações:

Esta obra reúne os livros publicados antes do autor fixar residência em Lisboa, Genebra e Belgrado. Ribeiro Couto (1898-1963) foi jornalista, magistrado, diplomata, poeta, contista e romancista brasileiro, que em 1958, em Paris, conquistou o prémio internacional de poesia outorgado a estrangeiros, pelo livro "Le jour est long" (escrito e publicado em francês).

Preço:18,00€

Referência:15393
Autor:COUTO, Ribeiro
Título:ENTRE RIO E MAR . Poesia
Descrição:

Livros do Brasil, Lisboa, 1952. In-8º de 140 págs. Brochado. Carimbo de posse de Paulo Quintela, com data de aquisição manuscrita pelo seu punho. Capas de brochura com raros picos de acidez.
MUITO BOM EXEMPLAR, muito bem conservado e estimado.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Livro de poesia que é uma espécie de roteiro poético português com abordagens a várias cidades (Lsboa, Sintra, Estoril, São Domingis de Rana, Póvoa de SAnta Íria, Carcavelos, Estoril, Covilhã, Coimbra, Aveiro, Sesimbra, Portinho da Arrábida, Vila Franca de Xira, etc ...) , no qual o poeta se refere a Santos, sua terra natal onde declara que foi "... escrito e vivido no meigo país ...".


Nascido no Brasil em 1898, Ribeiro Couto passou a viver em Lisboa no período de 1942 a 1946 tendo-se mudado para a Jugoslávia no ano seguinte onde foi Ministro Plenipotenciário. Residiu em Belgrado de 1952 até 1963, onde foi embaixador, tendo nesses onze anos, publicado nove livros: Entre o Mar e o Rio, poesias (1952); Barro do Município, crónicas (1956); Dois Retratos de Manuel Bandeira, ensaio (1960); Sentimento Lusitano, ensaio (1960); Histórias de Cidade Grande, contos (1960); Poemas Reunidos (1960); Longe, poesia (1961). Veio a falecer em 1963 vítima de enfarte fulminante.

 

Cantiga do avô português


O meu avô foi à caça
Na serra do Cubatão.
Mas, ano vem, ano passa,
Nunca volta do sertão.

Dizem que os índios são bravos.
Nem sempre as índias também!
Meu avô levou escravos
Com redes que embalam bem.

O bafo das noites quentes
Faz pensar noutros Brasis
Em que andam nossos parentes
Com outras índias gentis.

"A caça, que tempo dura?",
A minha mãe perguntei.
"Vai até a sepultura,
Porque é serviço de El-Rei.

 

Preço:20,00€

Referência:15392
Autor:HONWANA, Luis Bernardo
Título:NÓS MATÁMOS O CÃO-TINHOSO
Descrição:

(Sociedade de Imprensa de Moçambique, Lourenço Marques, 1964). In-8º de 135-(1) págs. Brochado. Arranjo gráfico de Pancho e desenhos de página inteira (embora fragmentos) de Bertina.

PRIMEIRA EDIÇÃO, bastante rara publicada quando o autor tinha apenas 22 anos (escrita iniciada aos 18 de idade) e foi preso pela polícia política.

Apesar do ligeiro e insignificante defeito na charneira, junto ao pé da lombada, trata-se de uma PEÇA DE COLECÇÃO.

Observações:

Na contra-capa: "Não sei se realmente sou escritor. Acho que apenas escrevo sobre coisas que, acontecendo à minha volta, se relacionem Intimamente comigo ou traduzam factos que me pareçam decentes. Este livro de histórias é o testemunho em que tento retratar uma série de situações e procedimentos que talvez inte resse conhecer. ..."

Luis Bernando Honwana é pseudónimo literário de Luis Augusto Bernardo Manuel (n. 1942). O título que se apresenta é um livro de contos narrados por crianças, que marca um importante momento de viragem na literatura moçambicana, e que chegou a exercer uma influência importante na geração pós-colonial de escritores moçambicanos. O universo social e cultural moçambicano durante a época colonial é o centro da análise das narrativas. De acordo com Manuel Ferreira, neste livro " ... apresentam-nos questões sociais de exploração e de segregação racial, de distinção de classe e de educação”. E, ainda, na opinião de João Ferreira, conclui-se que " ... o texto do escritor moçambicano, além do seu alto nível literário e poético e da sua ágil e dinâmica estrutura narrativa, nos oferece: 1 - um rico e variado sub-texto ideológico referente de um contexto sócio-linguístico moçambicano ainda marcado pelas estruturas de dominação colonial; 2 - um característico traço linguístico de imprescindível importância na pesquisa da identidade literária e linguística moçambicana ...".

Em 1964, Moçambique enfrentava o começo da guerra pela independência, mesmo momento em que Luis Bernardo Honwana colocou no papel sua condição como sujeito pós-colonial, criando uma ruptura com a sua condição de subalterno. Ao aliar o testemunho da situação em que o país se encontrava pré-independência com a descrição íntima da natureza humana, Nós Matámos o Cão-Tinhoso representa o impacto de séculos de silêncio imposto àqueles que tinham a vida vigiada pelo poder colonial.

 

Preço:95,00€

Referência:15391
Autor:VIANA, Mário Gonçalves
Título:A ARTE DE PENSAR
Descrição:

Editora Educação Nacional, Porto, 1954. In-8º de 272 págs. Br. Capa de brochura empoeirada e com alguns picos de acidez.

Observações:

Interessante obra de um estudioso da filosofia da educação integrada na colecção Didáctica.

Da Contracapa:

Qualquer das obras desta interessantíssima e útil colecção fornece a todos os estudantes, principalmente aos estudantes e aos autodidactas, os conhecimentos teóricos e práticos indispensáveis para uma orientação segura, progressiva e metódica em qualquer sector da cultura. Os livros da Colecção Didáctica constituem verdadeiros tratados práticos, sendo os respectivos temas versados com proficiência e clareza.

Preço:10,00€

Referência:15390
Autor:TELLES, Bazilio
Título:A GUERRA (notas e dúvidas)
Descrição:

Livraria Chardron, Porto, 1914. In-8º de 112 págs. Brochado. Exemplar impecável, sem defeitos apontar, com os cadernos por abrir.

Observações:

Obra bastante curiosa e de interesse para história do início da Guerra de 1914 -1918, eventos que personalidades portuguesas várias defendiam a importância da participação portuguesa, tais como, além do presente autor, Ricardo Jorge, Leonardo Coim-
bra,  Ana de Castro Osório, Egas Moniz, Artur Barros Basto,  Ângelo Vaz, Diogo Cassels,, etc ... em que, na tribuna pública, proferiam diversas conferências e sessões patrióticas.

Preço:23,00€

Referência:15389
Autor:CORREIA, Armando Pinto
Título:GENTIO DE TIMOR
Descrição:

Lisbôa 1935 (1934).In-8º de 367 págs. Encadernação moderna em percalina castanha dourada na lombada com dizeres e ornatos modestos. Conserva as capas, ilustrada por Alfredo Moraes na capa anterior representando um indígena local, segurando duas armas de guerra (espingarda e machado), com aldeia em plano de fundo. A capa posterior, está ilustrada com brasão da Colónia de Timor. Inteiramente por aparar. Ricamente ilustrado com 64 fotografias representando diversos aspectos da vida social e do quotidiano assim como seus costumes nas diversas comunidades.

Observações:

Da página 9 retiramos o seguinte: " ... O autor deste livro que viveu em Timor perto de seis anos, dos quais a maior parte- cinco anos e dois meses- como administrador da mais populosa das suas circunscrições, a de Baucau. Lógico consigo próprio, coerente com os ideais nacionalistas pelos quais se bateu e sacrificou, e sempre fiel à sua mìstica vibrante de orgulho Pátrio, - cumpriu o seu dever o melhor que soube e poude, esforçando- se por se não tornar inferior à missão civisadora que aos peoneiros de Portugal coube realisar na mais remota, pitoresca, sugestiva e enfeitiçante das suas provincias ultramarinas. (...)".

Dividido por duas partes, apresenta o seguinte índice:

- Ao Maiorais indígenas de Baucau 

PRIMEIRA PARTE
COSTUMES DE BAUCAU
Capítulo I - Do Nascimento
I. Abortos; - II. O Parto; III. Nominação;
Capítulo II - PELA VIDA FORA
I. A Infância; II. A Adolescência; III. Os desportos tradicionais; IV. As guerras de outrora;V. Pactos de Aliança; VI. As Castas sociais; VII. Os Chefes; VIII. Direito Penal; IX. Oeganização Administrativa; X. Crenças Religiosas; XI. Almas penadas; XII. Bruxos e curandeiros; XIII. Cenas de espiritimos; XIV. Cerimónias culturais (1. A Festa da Espiga; 2. Estilo da Sementeira; 3. Estilo da colheita; 4. Estilo do Milho novo; 5. Estilo da inauguração de um templo; 6. Estilo da casa de habitação; 7. - Estilo da Chuva;) XV. Cronologia indígena; XVI. Jogos de Advinhas; XVII. As velhas lendas (1. Guerra entre Behali e Lequeçan; 2. Fundação do Reino de Venassim; 3. Origem de Baucau; 4. Conquista de Baucau; 5. O mágico joão Lere;)
Capítulo III - DO CASAMENTO
I. O preço de uma noiva; II. Exploração mercantil da mulher; III. Como se negoceia um matromónio; IV. Bodas nupciais; V. Poligamia; VI. Divórcio;
Capítulo IV - DA MORTE
I. À espera dos parentes; II. O bazar das permutas; III. O enterro; IV. As exequias; V. A herança;


SEGUNDA PARTE
COSTUMES DAS OUTRAS REGIÕES
Capítulo I - DO NASCIMENTO
Capítulo II - DO CASAMENTO
I. O barlaque; II. Poligamia; III. Adulterio e divórcio; IV: Impedimentos conjugais; V. Inter-casmentos obrigatórios;
Capítulo III - DA MORTE
Capítulo IV - USANÇAS VÁRIAS
I. Direito sucessório; II. Numenclatura dos parentescos; III. Sistema de castas; IV. Alianças colectivas; V. A hierarquia dos chefes; VI. Os Tribunais dos régulos; VII. Medicinas tradicionais; VIII. A contagem do tempo; IX: Festas agrícolas; X. Ideias religiosas; XI. Os mitos da pré-história;

Lista de trabalhos etnográficos; Aditamento; Livros e publicações sobre outros aspectos de Timor;

Preço:33,00€

Referência:15388
Autor:BENOIST, Alain de
Título:NOVA DIREITA. NOVA CULTURA. Antologia crítica das ideias contemporâneas.
Descrição:

 Edições Afrodite, Fernando Ribeiro de Mello. Lisboa. 1981. In-4º de xxxix-(1)-564-(1) págs. Brochado. Ilustrado com gravuras e retratos. Inserido na Colecção Doutrina / Intervenção. Capa de Paulo Guilherme D'Eça Leal.

Excelente exemplar, em excelente estado.

Observações:

Trata-se da tradução feita por um colectivo, do título original Vu de Droite – Anthologie critique des idées contemporaines em que José Miguel Júdice assina a Nota à edição portuguesa. Através da análise dos principais ensaios aparecidos desde o início dos anos 70, esta antologia crítica constitui um vasto panorama «das ideias que regem o Mundo». Para A. Benoist, a revolução cultural prepara a revolução política do nosso tempo. Neste vasto panorama, a obra aborda a herança doutrinária e seus fundamentos (filosóficos, científicos, biológicos, etológicos, psicológicos e pedagógicos) passando pelos sistemas poliíticos e teorizadores, com áreas do debate e olhares sobre o século XX .

Na badama:
"... «Nova Direita, Nova Cultura», é um esforço, que se julgaria sobre-humano, de reunir à maneira dos enciclopedistas do final do séc. XVIII, com coerência e a partir do que se poderia chamar «o estado actual das ciências», os fundadores de uma concepção do mundo, integral e coerente. Como Terêncio, também Benoist poderia afirmar que nada do que lhe é humano é estranho. Dotado de uma inteligência analítica que se associa, o que é raro, a uma capacidade de desdobramento e de síntese invulgares, Benoist percorre com igual à vontade, os domínios da etnologia e da física atómica, os estudos psicológicos e genéticos e as investigações geopolíticas, as análises do comportamento animal e humano e a história da cultura; ao mesmo tempo que revela conhecer em profundidade não só Marx, mas também Pareto; não apenas Gramsci, mas também Evola; não só Clausewitz ou Renan, mas Marcuse, Althusser, ILIch ou Freud. ...A proposta de Benoist, rebenta todos os estereotipos com que habitualmente compramos a nossa tranquilidade cultura. ...Benoist veio da direita, mas não está na direita. ... Esta obra é, por isso, uma proposta aberta, discutível e controversa, mas com uma riqueza de conteúdo, uma novidade de teses e um rigor conceitual que a tornam um texto obrigatório. Depois da sua leitura, à esquerda e à direita, tudo se altera... ".

Preço:40,00€

Referência:15387
Autor:MONTEIRO, Adolfo Casais
Título:CONFUSÃO. Poemas.
Descrição:

Edições “ Presença”, Coimbra, 1929. In-8º de 70-(1) págs. Encadernação cartonada com dizeres dourados na lombada. PRESERVA AS BONITAS CAPAS DE BROCHURA DE FEITURA TÍPICA PRESENCISTA. Exemplar da tiragem normal e numerada, limiada a 318 exemplares, levando o presente exemplar o número 153. Capa de brochura de original composição sendo de cor branca, ao contrário da das edições especiais de cor verde. Ligeiro aparo à cabeça.

 

PRIMEIRA EDIÇÃO - RARO

Observações:

Livro de poemas de estreia deste autor que é “... entre os poetas presencistas, um dos que de forma mais nítida continuam o espírito do primeiro modernismo”.

Preço:130,00€

Referência:15386
Autor:VASCONCELOS, José Leite de
Título:TRADIÇÕES POPULARES DE PORTUGAL.
Descrição:

IN-CM, Lisboa, (1986). In-8º de 338-(6) págs. Brochado. Excelente exemplar com raros sinais de manuseamento.

Trata-se da segunda edição revista e aumentada com novos materiais do autor.

Observações:

Organização e apresentação de M. Viegas Guerreiro.

Preço:20,00€

Referência:15385
Autor:BELL, Aubrey F. G.
Título:A LITERATURA PORTUGUESA (história e crítica)
Descrição:

Imprensa da Universidade, Coimbra, 1931. In-8.º de XXI-507 págs. Brochado. Pé e cabeça da lombada com ligeiros defeitos de manuseaemnto, sem perder a estrutura de resistência do livro.

Observações:

Indíce de matérias: 1185 s 1325: da subida do trono de S. Sancho I à morte de D. Denis - As canções encadeadas; Cancioneiros trovadorescos; 1325 a 1521: da subida ao trono de D. Afonso IV à morte de D. Manuel - Prosa primitiva; A epopeia e os últimos poetas galecianos; Os cronistas; O Cancioneiro Geral; O século de Quinhentos (1502-1580) - Gil Vicente; Poetas líricos e bucólicos; O teatro; Luís de Camões; Os historiadores; Prosadores quinhentistas; Escritores religiosos e místicos; 1580-1706 - Os seicentistas; 1706-1816 - O século XVIII; 1816-1919 - A Escola Romântica; A reacção contra o Romantismo.

Preço:27,00€

Referência:15384
Autor:LEAL, Gomes
Título:PROTESTO D'ALGUEM - Carta ao Imperador do Brazil
Descrição:

Livraria Civilisação de Eduardo da Costa Santos & sobrinho - Editores, Porto, 1889. In-8.º de 15 págs. Brochado. Exemplar com alguns picos de acidez. Ilustrado com um retrato desenhado de Gomes Leal por Roque Gameiro.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:
Preço:27,00€

Referência:15383
Autor:BAPTISTA, Trindade
Título:FEIXE DE SAUDADES - PREITO À MEMÓRIA D'EL-REI D. CARLOS I (Fragmentos históricos, biográficos e desportivos)
Descrição:

Livraria J. Rodrigues & C.ª, Editores, Lisboa, 1933. In-8º de 305-(3) págs. Brochado. Ilustrado com reproduções fotográficas impressas sobre papel couché, em extra-texto. Manchinhas de humidade apenas nas ilustrações, dada a qualidade hidrófila do papel.

Observações:

Obra de natureza biográfica e memorialista sobre o rei D. Carlos que segundo autor 'entrou na restrita e sublime galeria dos Reis da Moda' O autor recorda o Rei D. Carlos, através de “fragmentos históricos, biográficos e desportivos”, conforme se pode ler na folha de rosto do livro, descreve também o político D. Carlos, um Rei liberal que “pela constituição liberal patenteou sempre as mais expressivas provas de acato e fidelidade”.
Obra enriquecida por diversas fotografias e reproduções de documentos de época.

Preço:35,00€

Referência:15382
Autor:TRABULO, Márcia
Título:ELEMENTOS PARA UMA MONOGRAFIA DE VILA NOVA DE FOZ CÔA
Descrição:

Edição da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Vila Nova de Foz Côa, V.N.Foz Côa, 1984.  In-8.º de 88-(1) págs. Brochado. Ilustrado ao longo do texto.

Observações:

Pequena monografia que aborda aspectos da zona de Vila Nova de Foz Côa  no que diz respeito aos seus monumentos, forais, festas religiosas entre outros aspectos. De destacar também a algumas informações históricas. Prefácio do Dr. Henrique Almeida.

Preço:20,00€

Referência:15380
Autor:ORTIGÃO, Ramalho
Título:BANHOS DE CALDAS E AGUAS MINERAES
Descrição:

 Livraria Universal de Magalhães & Moniz Editores, Porto, 1875. In-8º de 135-(5) págs. Conserva capas de Brochura. Com picos de acidez. Profusamente ilustrado com numerosas gravuras de Emílio Pimentel ao longo do texto e em extra-texto.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

INVULGAR.

Observações:

Curioso e interessante livro de Ramalho Ortigão, com uma introdução de Julio Cesar Machado, sobre o termalismo da época em Portugal com referência às principais termas do nosso país como Caldas da Rainha, S. Pedro do Sul, Moledo, Gerez, Monchique, Monção, Taipa, Vizela entre outras não menos relevantes.

Do prefácio de Julio Cesar Machado:

"...D'antes o costume em Portugal, nos mezes de verão era tomar ares. Quem fosse gente tinha casa no campo e em chegando o mês de maio emigrava para a quinta... mas às vezes ia para lá gente... dos que não tinham quinta senão a quinta-feira, e enchiam a vivenda alheia com grave seca dos possuidores. Foi preciso crear moda nova..."

Preço:65,00€

Referência:15378
Autor:AAVV
Título:POESIA DA INFÂNCIA
Descrição:

Ulisseia, (Lisboa, 1966). In-8º de 98-(5) págs. Brochado.Ilustrado à parte com desenhos infantis. Capas com insignificantes picos de humidade. Miolo impecável.Capa de Leonor Calvet da Costa (5 anos) e arranjo gráfico da obra da responsabilidqde de Cruzeiro Seixas.
 

Observações:

Notável recolha de colaborações escrita da responsabiulidade de Alice Gomess de alunos, com idades compreendidas entre os 5 e os 11 anos, do então ensino primário (oficial e particular), por parte de um conjunto de professoras. As ilustrações são trabalos espontâneos de crianças da Escola de Arte de Cecília Menano

Preço:30,00€

Referência:15377
Autor:DIX, John A.
Título:A WINTER IN MADEIRA AND A SUMMER IN SPAIN AND FLORENCE by ...
Descrição:

D. Appleton & Company. New York. 1853. In-12º de VIII-377-(6) págs. Encadernação coeva inteira de sintético castanho escuro com cercaduras gravadas a seco nas pastas. Ornamentação e dizeres dourados na lombada ao estilo da época. Reforço das charneirascom restauro moderno.

As cinco gravuas hors-texte que compõem a obra são abertas em chapa de aço e assinadas H. Vanostrand. Três das gravuras retratam a Madeira. BOM EXEMPLAR

DUARTE DE SOUSA II, 233; AVILA PEREZ 2391 . RARO.

Observações:

Curioso e muito interessante livro de viagens escrito pelo General John Adams Dix (1798-1879) a partir de uma viagem realizada à Madeira e ao Mediterrâneo em 1843. A primeira edição apareceu em 1850. O autor após ter rejeitado numerosos cargos políticos, por convite do Presidente Franflin Pierce foi responsável pela criação de diversos organismos científicos (Geological Survey) assim como pela edição de revistas literárias e científicas. A produção deste título "A WINTER IN MADEIRA ..." surgiu a partir do seu interesse pela Geografia durante uma viagem à Europa. Aqui DIX tece também breves considerações acerca dos Açores antes da sua chegada à Madeira. As primeiras duzentas páginas são inteiramente dedicadas aos aspectos socio-económicos e geográficos da Madeira.

Curiosa nota do prefácio do autor, que nos diz o seguinte " ... The Madeira of 1843 is the Madeira of 1850. The changes in New York in a single year are greater than those in Madeira in half a century ..."

Preço:275,00€

Referência:15375
Autor:LEAL, Gomes
Título:CARTA AOS CRISTÃOS E ÁS FERAS. Profecia do Seculo XX
Descrição:

Escla Typographica das Officinas de S. José, Lisboa, s.d. In-8º de 16 págs. Brochado. Exemplar com amrgens empoeiradas e recomenda-se encadernação.

PRIMEIRA EDIÇÃO (e única).

Observações:

Carta em verso, publicada em 1900. dedicada “Aos trez Grandes Poetas Cristãos”: Teixeira de Pascoaes, Jaime Cortesão e Correia de Oliveira.

Preço:15,00€
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