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Livros do mês: Maio 2023

Foram localizados 46 resultados para: Maio 2023

 

Referência:15129
Autor:MARQUES, Alfredo Pinheiro
Título:A MALDIÇÃO DA MEMÓRIA DO INFANTE DOM PEDRO e as origens dos Descobrimentos Portugueses.
Descrição:

Centro de Estudos do Mar, Figueira da Foz, 1994. In-8º de 625 págs. Brochado. Conserva a cina original com os dizeres O Livro que mudou para sempre a História dos Descobrimentos e a História de Portugal. Ostenta uma extensa dedicatória autógrafa de página inteira.

Primeira e única edição desta polémica obra, muito bem fundamentada, que deita por terra toda a historiografia até então, tida como válida, e que atribuia autoria dos descobrimentos ao Infante D. Henrique na vez do Infante D. Pedro.

Observações:

" ... Em Portugal a opinião pública e a maior parte dos historiadores, nos últimos séculos, têm estado sempre iludidos com a trombeteada importância do Infante D.Henrique, e ofuscados pelas apregoadas "grandezas manuelinas". De tal maneira têm estado obcecados e condicionados por estes apriorismos que esqueceram-se de colocar a hipótese de que a realidade possa ter sido diferente: de que tudo isso possa ter sido uma legitimação historiográfica, deturpada a posteriori, fomentada por quem sobreviveu e ganhou no fim manipulada para reescrever a História ao sabor das conveniências do Presente (...) Iludida pela alegada importância do Infante D.Henrique, a maior parteda historiografia sobre os Descobrimentos Portugueses - mesmo quando bem intencionada - tem até agora laborado em erro. (...) A Casa de Viseu-Beja e a Ordem de Cristo (do Infante D.Henrique até ao Rei D.Manuel) não foram decisivas - ou sequer particularmente pioneiras ou importantes - nos momentos cruciais dos Descobrimentos Portugueses (...). Se esse longo protagonismo coube a alguma Casa senhorial, ela foi a Casa de Coimbra ... - para além, claro, do Povo Português que, esse sim, foi sempre o verdadeiro protagonista. (...) É que o Rei D João II foi "Duque de Coimbra" ... foi herdeiro e Senhor da Casa de Coimbra... (e, por isso, depois, foi testador dessa mesma Casa...). O Rei D. João II foi o neto e herdeiro do Infante D.Pedro. Foi-o, como já tem sido apontado, no que diz respeito às orientações estratégicas da política interna portuguesa (processos de controle da grande nobreza feudal e de reforço do Poder da Coroa, com o apoio dos povos e dos Concelhos, em articulação com uma exemplar vingança pessoal e familiar contra as grandes Casas senhoriais que haviam assassinado o seu avô em Alfarrobeira), mas, além disso, foi-o também no que diz respeito aos Descobrimentos e à Expansão Ultramarina. Porquê? Por uma razão até de pura herança material. Porque, logo na juventude, recebeu o Senhorio das terras e dos homens que haviam sido de seu avô Infante D.Pedro: as regiões do litoral do Ducado de Coimbra... (Buarcos, Montemor-o-Velho, Aveiro, Mira...) e, depois, não por acaso, recebeu também, para além desses homens e dessas terras, igualmente o controle dos Descobrimentos. (...)

Os Descobrimentos Portugueses, nos inícios e na fase decisiva, na primeira e na segunda metade do século XV, foram ordenados pela Coroa e pela Casa de Coimbra - com os mercadores e pescadores do litoral Norte e Centro, e com a Ordem de Santiago da Espada (do litoral alentejano) - e não pelo Ducado de Viseu-Beja e pela Ordem de Cristo... (que nem sequer tinham saída para o mar... e que com o mar sempre tiveram pouco a ver ...), apesar das contínuas manipulações historiográficas com que, para futuro, se lhes atribuiu essa glória. (...) A tarefa para os historiadores do presente e do futuro é: despolitizar os "Descobrimentos"; recusar as ilegítimas pressões e censuras políticas a que esta área científica tem estado sujeita; resgatar a figura silenciada do Infante D.Pedro. Isto implica a demolição radical das lendas infantis e dos mitos inaceitáveis que têm sido, e continuam a ser, avolumados em torno da figura do Infante D.Henrique - para fazer esquecer o Infante D.Pedro e, sobretudo, para fazer esquecer o Príncipe Perfeito, o Rei D.João II, que foi o verdadeiro responsável pelos Descobrimentos e pela prematura (e, infelizmente, frustrada) modernização de Portugal (...) A maneira como na História de Portugal tem sido silenciado o que diz respeito ao Infante D.Pedro (e, depois, ao seu neto Rei D.João II e à Casa de Coimbra-Aveiro) levou a que tenham sido falseados aspectos importantes e decisivos dessa mesma História - aspectos que tentamos agora esclarecer. (...)

Uma mentira pede sempre outra e outra, para esconder a primeira. Mas, quando se descobrir a primeira, descobrem-se todas. E por isso que é preciso descobrir a primeira. ..."

Preço:85,00€

Referência:15128
Autor:Sem autoria
Título:ANECDOTES DU MINISTERE DE SÉBASTIEN-JOSEPH CARVALHO, Comte d'Oyeras Marquis de Pombal, sous le regne de Joseph I, Roi de Portugal
Descrição:

Chez Janos Rovicki, Varsovie, 1783. In-8º de XXXIV-493-(1) págs. Encadernação coeva, com re-empastamento antigo das capas, provávelmente no séc. XIX, avaliando o tipo de cartonagem e papel empregue. Lombada em calfe com rótulo de pele castanha escura, dourada com dizeres e casas abertas com florões decorativos, também dourados. Aparo antigo, mas posterior ao corte das folhas, estas salpicadas a carmim. Belo exemplar, conservando a sonoridade original do papel.  Anexam-se fotografias do índice sobre a importante contribuição de textos sobre o Brasil e Goa.

PRIMEIRA E MUITO RARA EDIÇÃO de um dos mais interessantes textos sobre Marquês de Pombal com elevado interesse para o estudo dos processos inquisitoriais de Évora e Coimbra..

Observações:

 

Barbier atribui ao jesuita espanhol Francisco Gusta a autoria das Mémoires de Sebastien-Joseph de Carvalho e Melo, traduzidas em francês por Gattel , mas não menciona estas Anecdotes onde o autor critica algumas fraquezas das Memórias, reconhecendo mesmo assim  ter contribuido com alguma coisa. Obra referida na importante Bibliografia de Duarte Sousa (vol. I, nº 265), ainda por Sommervogel (Biliard) XI, 1208 e por Raeders, Bibliographie Bréslienne, 193. Omisso em Brunet.

Preço:575,00€

Referência:15127
Autor:AAVV
Título:ABRIL. Comemorações dos 25 anos do 25 de Abril
Descrição:

(BArbosa & Xavier, Ldª) Braga, 1999. In-8º de 146 págs. Brochado. Não fosse o ligeiro empoeiramento da capa de brochura, estaria como novo.

Observações:

Apresenta reunião de prosa e poesia com 25 de Abril como denominador comum, com os contributos de Manuel Alegre, Eugénio de Andrade, José Agostinho Baptista, Baptista-Bastos, Casimiro de Brito, Fernando Campos, Mário de Carvalho, Eduardo Prado Coelho, Hélia Correia, Teolinda Gersão, Luísa Costa Gomes, Lídia Jorge, Nuno Júdice, João de Melo, José Manuel Mendes, Julieta Monginho, Vasco Graça Moura, José Viale Moutinho, António Osório, Luiz Francisco Rebello, Urbano Tavares Rodrigues, José Saramago, João Rui de Sousa, Pedro Tamen e Vergílio Alberto Vieira.

Do prefácio: " ... 25 autores exprimem aqui, 25 anos após 74, o seu olhar de um dia, não necessariamente o único e definitivo, apenas um, na circunstância de uma escolha por nós suscitada. Porque este projecto se fez convidando cada escritor a seleccionar, de entre o que até hoje publicara, um poema, um fragmento de romance, uma crónica, um momento de dramaturgia, um artigo em que, de forma óbvia ou velada, o tema fosse o 25 de Abril, momento e processo, memória e história, condição e estado de espírito, júbilo, serenidade ou já desencanto, inquietude, turbidez. A resposta dada ao que solicitámos, tendo sido plena, encheu-nos de um contentamento que agora profundamente agradecemos ...".

Edição possível graças ao patrocínio de uma Imobiliária.

Preço:17,00€

Referência:15126
Autor:PRAIA E MONFORTE, Marquês da
Título:APONTAMENTOS HISTORICO-GENEALÓGICOS sobre a família Borges-Coutinho de Medeiros e Dias. Condes-Viscondes da Praia, Viscondes de Monforte, Marqueses da Praia e de Monforte.
Descrição:

(Oficina Gráfica, Ldª), Lisboa, 1950. In-4º de 145-(2) págs. Brochado. Ostenta uma dedicatória autógrafa e datada. Mancha de humidade acentuando-se, embora de forma ligeira, na segunda metade da obra. Ilustrado com os brasões de armas dos Dias, da Casa da Praia, Casa de Monforte e da Casa da Praia de de Monforte. Apresenta diversas árvores genealógicas assim como imensas ilustrações impressas à parte sobre papel couché, representando vistas, fachadas, pormenores de interiores, decoração das casas aqui estudadas, assim como facsimiles de diversas assinaturas dos senhores das mesmas casas.

Observações:

Do prefácio: " ... A compilação dos precisos elementos foi trabalhosa, não porque nos faltassem as fontes de informação, mas porque nunca fomos dados a estudos desta natureza. Contudo dedicámo-nos a eles, com afinco, e por aqui ficarão os nossos trabalhos genealógicos. Como tivemos certa dificuldade, em assimilar muitos elementos, por exemplo, os respeitantes à organização tradicional e legal da nobreza portuguesa, já antevendo a mesma possivel dificuldade para os progenitores que nos lerem, resolvemos juntá-los a estas notas, assim poupando-lhes essa tarefa. Por último, devemos esclarecer que o nosso trabalho de com. pilação se refere exclusivamente ao período posterior ao povoamento dos Açores, (descobertos por Gonçalo Velho Cabral em 15 de Agosto de 1432 mas, só colonizados em 1450), e que têm por campo de acção a ilha de S. Miguel. Não nos abalançamos a investigações anteriores a esse período, que evidentemente se desenrolariam no Continente Português, (do Séc. XV para traz) e recairiam sobre os ramos «Dias», «Borges», «Camara», «Medeiros», «Coutinho» e «Sousa», famílias nobres, e antigas, de origem Continental, que no decorrer dos tempos compuseram e constituiram, a nossa. No entanto, damos algumas notas sobre as origens dessas famílias, segundo rezam muitos nobiliários e obras da especialidade."

Preço:40,00€

Referência:15125
Autor:NASCIMENTO, João Cabral do
Título:APONTAMENTOS DE HISTÓRIA INSULAR
Descrição:

(Madeirense Editora Ldª), Funchal, 1927. In-8º de 139-(1) págs. Encadernação coeva inteira de sintético castanho com dizeres dourados na lombada. Impressão, embora cuidada, tem um ar primitivo, conferindo alguma beleza à mancha tipográfica quando utilização de diversos tipos e tamanhos no mesmo plano. Aparo marginal generalizado, duas rubricas de posse (uma no ante-rosto e outra no frontspício), papel ligeiramente amarelecido, próprio da sua inferior qualidade. Desprovido de capas de brochura.

Observações:

Trata-se a primeira obra de índole historiográfica deste enorme autor da poesia nacional modernista. João Cabral do Nascimento nasceu (1897 - 1978) foi escritor, professor e colaborador de revistas como Cadernos de Poesia, Litoral, Távola Redonda, Tempo Presente, entre outras. A sua escrita é classificada, segundo Rui Nepomuceno, como "... sempre utilizando uma linguagem aprimorada, e uma escrita elegante ...". Sobre ele escreveram ainda imensos críticos, dos quais destacamos João Gaspar Simões "... paralelamente a Fernando Pessoa, ele mesmo, Cabral do Nascimento, sem a complexidade intelectual nem o cerebralismo do mestre da «Mensagem», oferece-nos uma perspectiva que não podemos deixar de considerar um dos primeiros «apports» do modernismo do tipo classicizante ... " e ainda  David Mourão-Ferreira, "ninguém representava, como Cabral do Nascimento, o lirismo na sua forma mais pura, decantada, mais liberta de todos os compromissos e de todos os hibrismos".

 

Preço:45,00€

Referência:15124
Autor:GOMES, Maria Luisa Ataíde da Costa & MATTOS, Lygia Maria da Camara de Almeida
Título:TRAJOS REGIONAIS E DANÇAS POPULARES DA ILHA DE SÃO MIGUEL
Descrição:

Diário dos Açores, Ponta Delgada, 1955. In-8º de 60-(1) págs. Brochado. Muito ilustrado, com desenhos de tarjes populares, esquemas de movimentos da dança além de inúmeras partituras. Apresenta-se no final com um texto do poeta de Orfeu - Armando Côrtes-Rodrigues. Capa de brochura com um vinco na diagonal. Miolo impecável.

Invulgar (separata da revista Insulana, vol XI)

Observações:


 

Preço:20,00€

Referência:15123
Autor:NEGREIROS, José de Almada
Título:MITO - ALEGORIA - SÍMBOLO
Descrição:

Livraria Sá da Costa, Lisboa, s.d. (1948). 4º de 32-(2) páginas. Brochado. Mancha de humidade na capa  de brochura, miolo bastante limpo. Edição primeira, desta invulgar obra, ilustrada com um auto-retrato do autor, impressa em separado.

Único volume publicado.

Observações:

Monólogo autodidacta na oficina de pintura. (Fasc. I). Introdução aos inéditos: Ver - Visuais e auditivos. Os sentidos, a vista, a visão, ver. Ver e Homero e Dórico canone da ingenuidade. Leitura do dórico. Canone da ingenuidade. Com o primeiro capítulo de Ver e o Numero.

Preço:100,00€

Referência:15122
Autor:CHRISTO, Francisco Manuel Homem
Título:Carta a EUGÉNIO DE CASTRO com poemas originais.
Descrição:

Manuscrito original sobre folha de papel pautado, dim. 18 x 13 cm, manuscrito pela frente, datado e assinado, a tinta, pelo punho de Homem Christo e a lápis na pág. 3 e 4, com três poemas manuscritos pelo punho de Eugénio de Castro, de quem se reconhece a inconfundível caligrafia, de estética tão singular e exclusiva (proveniência: acervo de família do poeta Eugénio de Castro). Carta datada de 16 de Outubro de 1922 e os poemas do dia 19 do mesmo.

Observações:

Leia-se na carta: " O mais que conseguiria, creio, seria que meu filho ficasse para o fim dos exames. Ora os médicos são unânimes, Bissaia Barreto, José Rodrigues e Armando Gonçalves, em dizer que n'essa altura elle ainda terá a saude necessaria para fazer exame. Portanto desisto ...".

As três quadras manuscritas de Eugénio de Castro, correspondem a dois poemas distintos, sendo que se apresenta um deles, intitulado Na Praia (e depois Passos de Deusa na Praia), na forma de rascunho e outro na forma defintiva (? - não conseguimos apurar se este poema é ou não inédito, pelo que assim se considera até prova em contrário).

Francisco Manuel Homem Christo (1860-1943) natural de Aveiro foi jornalista, professor e político, seguiu a carreira militar até 1908, foi professor de História da Faculdade de Letras do Porto, deputado e membro do directório do Partido Republicano Português. Em O Século e O Povo de Aveiro (este último, jornal que fundou em 1882 e de que foi redactor durante largas décadas) revelou-se um aguerrido polemista político, invectivando tanto monárquicos como republicanos de vários matizes. Além dos temas da actualidade política da sua época, interessou-se por problemas pedagógicos. (Diccionário de Autores Portugues, DGLAB, 1990, vol II). É o autor do célebre livro A Anarquia em Portugal - Banditismo Político (1912), proibido de circular e quase totalmente destruída toda a edição, mal saiu da gráfica, quando foi impresso na capital espanhola.

Eugénio de Castro e Almeida (1869-1944) é a figura de proa do simbolismo na literartura em Portugal, sendo reconhecido internacionalmente pela sua vasta obra e de grande qualidade literária, relacionando-se com Verlaine, Moréas, Kahn e muitos outros simbolistas europeus (de quem foi entre nós o maior divulgador), considerado como tal, o introdutor e principal cultor nacional desta corrente. Além de poeta maior e reconhecido, foi professor universitário.

Preço:155,00€

Referência:15120
Autor:LEON, D. Rafael
Título:TRATADO DA ARTE DE FERRAR por ...
Descrição:

Livraria e Typographia de F. Silva, Lisboa, 1896. In-8º de 238-(3) págs. Encadernação modesta cartonada com lombada em pano, gravada com pigmento negro, os dizeres do título. Aparo generalizado. Limpo com o típico amarelecimento do papel, próprio da média qualidade deste sob acção do tempo. Sem capas de brochura. Bom exemplar.

Obra ilustrada com desenhos anatómicos e esquemas das ferraduras e dos instrumentos utilizados na nesta prática milenar.
 

Observações:

Tem como sub-título: Obra muito útil aos ferradores, officiaes do exercito e proprietários, porque ensina as regras de effectuar os ferrados, evitando varias enfermidades e vicios que de ordinário affectam os cavallos e outros animaes, seguido de um formulario de receitas.

Preço:40,00€

Referência:15118
Autor:PINTO, Soares A.
Título:COMPANHIA INDUSTRIAL DE VIDRO, Ldª - GUIA (5 fotografias)
Descrição:

Conjunto de 4 (+1) fotografias (22 x 17 cm) originais montadas em cartolina ( 35 x 25 cm) coevas, com moldura estilizada impressa ao gosto Art Déco, da Fábrica de Vidro da COMPª INDUSTRIAL DE VIDROS, Ldª da GUIA (Leiria). mpressões de A. Soares Pinto (1936, Coimbra) e Photographia Pimenta (Leiria, primeiro quartel do séc. XX - esta representa uma unidade de trabalhadores fabril e respectiva comissão da administração). Defeitos provocado pela acção de bicho em algumas cartolinas com prejuizo insignificante de algumas fotos.

Fotografias de grande qualidade documental, raras.

 

 

Observações:

A história desta indústria vidreira familiar começa em 1914 , passando depois, em 1933, a Companhia Industrial de Vidros, Ldª. (sociedade comercial por quotas de responsabilidade limitada, com sede em Guia, freguesia de Mata Mourisca, concelho de Pombal), resultante da transformação da antiga sociedade Empresa Vidreira do Oeste, Limitada.

Preço:130,00€

Referência:15117
Autor:DAVID, Ilda
Título:JOGOS CREPUSCULARES. Texto de Alexandre Melo e João Pinharanda.
Descrição:

Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 1986. In. 4.º de (49) págs. Brochado.

Edição especial, limitada a 50 exemplares, assinada pela artista e pelo autores do texto, acompanhando-se de uma água-forte assinada e numerada da série B.

Observações:

Catálogo com textos de Alexandre Melo e João Pinharanda.

Preço:200,00€

Referência:15116
Autor:BARBOSA, Manuel
Título:MEMÓRIAS DAS ILHAS DESAFORTUNADAS
Descrição:

Edição do autor, Coimbra, 1981. In-8º de 213-(1) págs. Brochado. Capa de brochura ilustrada com um desenho de Celso Ribeiro.

Ostenta uma dedicatória autógrafa muito sentida e emotiva, datada de 1982.

Observações:

Manuel Barbosa (1905 – 1991) foi um cidadão açoriano de grande prestígio; era um democrata cujo nome, durante o fascismo, esteve sempre ligado à Oposição. Homem de uma invulgar cultura, possuidor de uma sólida e multifacetada formação académica, advogado, tradutor, ensaísta, escritor emérito e pedagogo. Perseguido pela PIDE durante o regime fascista, e pela extrema direita separatista no período pós 25 Abril, nunca se afastou dos seus ideais.

É bastante adiantado o capítulo das memórias de Coimbra nos anos 20 e 30, dando elevado destaque aos então jovens Vitorino Nemésio, Paulo Quintela, entre outros animadores e agitadores da vida literária e social coimbrã de então.

Preço:18,00€

Referência:15115
Autor:AAVV
Título:TAVOLA REDONDA. Folhas de Poesia. (Directores e Editores: António Manual Couto Viana, David Mourão-Ferreira e Luiz de Macedo).
Descrição:

Lisboa, 1950-1954. In-4º de 20 números em 18 (dois números duplos). Conserva a célebre folha volante  intitulada "Carta Abertíssima ao Bilingue Alberto de Lacerda".

 

Colecção Completa desta muito bela publicação periódica, em nossa opinião, das mais belas revistas literárias publicadas em Portugal, tanto pelo grafismo que apresenta como pela excelente colaboração, com autores de proa da literatura modernista portuguesa.

MUITO INVULGAR.

Observações:

Apresenta colaboração de Adolfo Casais Monteiro, Alberto de Serpa, Alfredo Margarido, António Luís Moita, António Manuel Couto Viana, António Patrício, António de Sousa, Cabral do Nascimento, Cecília Meireles, Cristóvão Pavia, Daniel Filipe, David Mourão Ferreira, Egito Gonçalves, Goulart Nogueira, Hernani Cidade, Jacinto do Prado Coelho, Jaime Cortesão, José Régio, Manuel Bandeira, Maria Alberta Menéres, Matilde Rosa Araújo, Raul de Carvalho, Rogério Fernandes, Saul Dias, Sebastião da Gama, Sophia de Mello Breyner Andresen, Teixeira de Pascoaes, entre muitos outros. Ilustrações de José Régio, Saúl Dias, Couto Viana, António Vaz Pereira, António Ramos e João Apolinário.

Preço:595,00€

Referência:15114
Autor:CORRÊA, Marques de Jacome
Título:HISTORIA DA DESCOBERTA DAS ILHAS
Descrição:

Imprensa da Universidade, Coimbra, 1926. In-8º de (4)-220-(3). Brohcado. Exemplar muito estimado e em muito bom estado de conservação.

Observações:

Estudo histórico de elevado interesse para a determinação do que poderiam ter sido as causas e factores influenciadores na descoberta das ilhas colonizadas pelos portugueses. Dos capítulos, descrevem-se os seguintes: I - Portugal e a organisação social feudataria no principio do seculo XV; II - Os Infantes; III - Portugal e a Política Europeia; IV - As Explorações Marítimas; V - A navegação portugueza antes e depois das descobertas; VI - O conhecimento dos antigos do mundo habitado; VII - O conhecimento que tinham os arabes, do Mundo; VIII - Os propagadores da sciencia antiga na Edade Media; IX - A sciencia na Italia na Edade Media; X - A política externa portugueza no reinado de D. Affonso IV; XI - As Ilhas Athlanticas nas cartas da Edade Media; XII - A Influencia Ingleza nas Descobertas Portuguezas; XIII - A Colonisação das Ilhas; XIV - Frei Gonçalo Velho, o Descobridor dos Açores.

Marquez de Jacome Corrêa (1882-1932) foi grande proprietário, sucedendo nos vastos domínios de sua casa, e adido à embaixada de Portugal em Londres. Ficou conhecido o Marquês como grande filantropo, nomeadamente pelos seus frequentes actos de grande benemerência, aliás á semelhança de seu pai. Ficou Aires Jácome Correia conhecido por ter publicado vários estudos históricos sobre a ilha de S. Miguel.

Preço:35,00€

Referência:15111
Autor:CORDEIRO, Luciano
Título:DESCOBERTAS E DESCOBRIDORES - DE COMO E QUANDO FOI FEITO CONDE VASCO DA GAMA
Descrição:

Imprensa Nacional, Lisboa, 1892. In-8.º de 43 págs. Cartonado com rótulo azul, com dizeres dourados, na pasta. Ilustrado com dois grandes desdobráveis reporduzindo facsimiles de assinaturas. Separata do Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa. Conserva capa de brochura posterior.

Observações:

Na introdução: "... tão banal e insignificativa como a jovial manipulação da «grandeza do reino», na monarchia moderna, quanto importa e interessa á integridade historica de um vulto e de um nome da craveira de Vasco da Gama não púde ser rasoavelmente desdenhado, tanto mais que estas cousas, hoje consideradas pequenas, perdido o seu senso crítico, se correlacionam e ligam, intimamente, ás vezes, á compreensão dos homens e dos sucessos do tempo em que tinham, ainda, esse sentido. Aragão não precisou a data em que Vasco da Gama foi feito conde da Vidigueira, porque, como honestamente diz, encontrando diversamente indicada essa data em varios escriptos, não encontrou o diploma ou, melhor, o seu registo no Archivo Nacional. Esse diploma apareceu recentemente ! ..."

Preço:30,00€

Referência:15110
Autor:NEVES, José Acurcio das
Título:HISTÓRIA GERAL DA INVASÃO DOS FRANCESES EM PORTUGAL E DA RESTAURAÇÃO DESTE REINO.
Descrição:

Edições Afrontamento, Lisboa, In-8º de 548-(9) págs. Brochado. Exemplar como novo.

Observações:

Na contra-capa:
José Acúrsio das Neves (1766-1834). Formado em Leis pela Universidade de Coimbra, é juiz em Angra do Heroísmo até 1807, data em que regressa a Lisboa, onde assiste à partida da corte para o Brasil e ao início da ocupação francesa. Quando em 1808 se forma a Junta Patriótica do Porto retira-se para a Beira, onde redige diversos opúsculos de pendor patriótico e a sua primeira obra de vulto, a História Geral da Invasão dos Franceses e da Restauração deste Reino, que publicará em 1810 (os dois primeiros tomos) e em 1811 (os três restantes). Em 1810 é nomeado para a Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação e para a direcção da Real Fábrica das Sedas e Obra das Águas Livres, cargos que o incitarão a escrever algumas das mais importantes obras económicas da primeira metade do século XIX português. Envolvido na acesa luta político - ideológica que se segue à Revolução Liberal de 1820, é afastado dos principais cargos que ocupava em 1821 e demite-se dos restantes pouco depois. Em 1822 chega às Cortes como deputado por Arganil, tornando-se célebre a sua defesa da rainha Carlota Joaquina. Os anos seguintes, marcados por intenso conflito entre liberais e absolutistas, reflectem-se na sua biografia, sendo sucessivamente afastado e readmitido em diversos cargos, e chegando mesmo a ser preso. Abandona Lisboa em meados de 1833, fugindo da epidemia de cólera que abalou a capital. Após um périplo pela província, morre no ano seguinte em Sarzedo, Arganil, só e abandonado num palheiro onde costumava refugiar-se das perseguições que na Beira se efectuaram contra indivíduos conotados com o Miguelismo.

Preço:17,00€

Referência:15109
Autor:LEIRIA,Mário-Henrique
Título:CASOS DE DIREITO GALÁTICO. O Mundo Inquietante de Josela (fragmentos). Ilustrações de Cruzeiro Seixas.
Descrição:

Editorial REPÚBLICA, Lisboa, 1975. In-8º de 83 págs. Brochado. Capa de brochura ilustrada por Cruzeiro Seixas, assim como todas as restantes ilustrações da obra.

PRIMEIRA EDIÇÃO (e única). INVULGAR

Observações:

O livro Casos de direito Galático são um muito sui generis exemplar de ficção científica portuguesa, escritos e publicados numa época em que praticamente se desconhecia a existência de tal coisa.

Preço:45,00€

Referência:15108
Autor:NAMORA, Fernando; OLIVEIRA, Carlos de & VARELA, Artur
Título:CABEÇAS DE BARRO.
Descrição:

Moura Marques & Filhos, editores (Tipografia Lousanense, Lousã, 1937). In-8º de 78-(2) págs. Brochado.

Belo exemplar, com miolo muito bem conservado. Capa de brochura com ligeiro empoeiramento marginal. Capa de brochura modernista realizada por Arcindo, curiosamente referido no livro, sem dúvida alguma, como um dos melhores artistas da geração moderna.

Livro de RARO aparecimento no mercado.

Observações:

Obra colectiva onde realizaram a sua estreia literária Fernando Namora (18 anos de idade com as novelas O Mono, Mesa Franca e A Tantas da Noite) e Carlos de Oliveira (16 anos de idade com as novelas Terra Alheia, A Quadrilha do Pinhas vai Descer ao Povoado e Nódoa de Sangue). Também Artur Varela aqui deixou a sua novela Gémeos. No final da obra apresenta uma poesia de Fernando Namora e outra de Carlos de Oliveira, curiosamente anunciando em breve a publicação de livros de poesia de estreia, ambos com o mesmo nome Relevos, título este efectivamente perpetuado por Fernando Namora.

Preço:250,00€

Referência:15107
Autor:[HELDER, Herberto]
Título:A CABEÇA ENTRE AS MÃOS
Descrição:

Assírio e Alvim, lisboa, 1982. In-8º de 41-(7) págs. Brochado. Exemplar em magníficas condições de conservação.
Primeira edição.

Observações:

Livro inserido na colecção Cadernos Peninsulares/ Literatura. Na opinião de Nuno Júdice, a poesia de Herberto Helder  tornou-se um momento ímpar na afirmação daquilo que, em Portugal, se pode considerar como a mais conseguida realização do visionarismo poético ocidental, que recebe a herança de Rimbaud e Lautréamont e passa pelo surrealismo. Herberto Helder é sem dúvida, na opinião de outros críticos literários, o poeta mais importante da sua geração e a mais curiosa e intrigante personalidade do nosso experimentalismo. Radicando-se na tendência surrealista, a sua poesia revela uma excepcional riqueza de recursos expressivos com um grande poder encantatório gerando-se na zona originária do ser em que a criação absoluta torna imperioso ao poema “ ... vencer a fascinação do incriado e impor uma ordem e uma harmonia ao turbilhão interior ...” (António Ramos Rosa).

Preço:85,00€

Referência:15106
Autor:CORELLA. Fr. Jayme de
Título:PRACTICA DO CONFESSIONARIO e explicação das proposiçoens condenadas pela Santidade de Innocencio XI e Alexandre VII, sua materia os casos mais selectos da Theologia Moral, sua forma hum dialogo entre o confessor e o penitente. Parte I ( e II).
Descrição:

Na Officina que foy de Miguel Lopes Ferreira, Lisboa, 1737 (e 1738). In-fólio de 15 ff. inums. - 310 e 7 ff. inums. - 330 págs. [ai-dij , Ai - Rr & §i-Sss] respectivamente. Encadernação coeva, inteira de carneira, mosqueado fino e lombada com decoração floreada barroca em casa fechadas, ligeiramente coçadas. Falho de rótulo na lombada. Último caderno solto. Exemplar completo, de estrutura rígida e muito bem conservado, mantendo a sonoridade original do papel. Algumas páginas com anotações marginais, coevas.

PRIMEIRA EDIÇÃO PORTUGUESA da obra que, no género, teve grande aceitação e um elevado número de edições e traduções, escrita quando o autor tinha 27 anos. Tradução de Padre Domingos Rodrigues Faya publicada em portuguyês cerca de meio século depois.

BN ; Monteverde Cunha Lobo, 1811.

Observações:

Jaime de Corella (1657-1699) vestiu o hábito dos Capuchos no Convento de Cintruénigo em 1673 então com 18 anos de idade e foi eleito Provincial em 1693. Escritor moralista e orador sacro, destacando-se por sua grande elocu|ência e profundidade doutrinal. Teve vasta obra publicada sendo o título Pratica del Confesionario (1686) e Conferencias morales (1687) as que tiveram maior aceitação e delas se realizaram inúmeras edições e traduções.

 

Preço:225,00€

Referência:15105
Autor:LOBO, D. Francisco Alexandre
Título:OBRAS DE D. FRANCISCO ALEXANDRE LOBO, Bispo de Vizeu. Impressas às custa do Seminario da sua Diocese. Tomo I( a III)
Descrição:

Typographia de José Baptista Morando, Lisboa, 1848 (1849 e 1853 respectivamente). In-8º de 3 volumes com XVIII-(1)-462-(2), III-485-(3) e (6)-500-(1) respectivamente. Encadernação coeva, meia francesa em pele verde com etiquetas de número de ordem da biblioteca antiga. Aparo marginal e muito bom estado geral. Assinatura de posse antiga (Prof. Dr. Bernardo Albuquerque) no frontspício do primeiro volume. Ilustrado com litografia original representando o retrato do autor  segurando pena de escrita e livros, assim como reprodução facsimilada da sua assinatura, realizado nas oficinas calcográficas dos Mártyres em Lisboa, por António Joaquim de Santa Bárbara.

PRIMEIRA EDIÇÃO, póstuma de toda a sua grandiosa obra (o autor tinha falecido 4 anos antes). Foram publicados três volumes das Obras Completas deste historiador, embora o plano de edição constasse de dez volumes, permanecendo inédita até hoje a restante parte da sua obra.

Observações:

Francisco Alexandre Lobo (1763, Beja — 1844, Lisboa), bispo de Viseu, foi um clérigo e político português, historiador e homem de letras erudito, que, entre outras funções, exerceu o cargo de Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino, então equivalente a Primeiro-Ministro de Portugal, no executivo pró-miguelista que governou entre 1826 e 1827. Conservador, considerado um apostólico moderado, era próximo de D. Miguel I, por quem foi escolhido para conselheiro de Estado e encarregado de fazer a reforma geral dos estudos. Após a vitória liberal teve de exilar-se abandonando Portugal em 1834. Foi um escritor brilhante e erudito, revelou-se um historiador de mérito, sendo admitido como sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa.

António Joaquim de Santa Bárbara (1838-1864) foi um gravador português, autor de alguns dos melhores retratos litografados de políticos, membros da alta sociedade e artistas do século XIX em Portugal. Santa Bárbara foi um artista com uma enorme capacidade de desenho, sendo que algumas das suas gravuras, particularmente as que executou a partir de daguerreotipos, são de um realismo espantoso em que, alguns dos retratos que litografou foram partir de daguerreotipos.

Preço:195,00€

Referência:15104
Autor:ALCOFORADO, Soror Mariana
Título:CARTAS DE AMOR. Nova restituição e esboço crítico de Jaime Cortesão, ilustraçoes de Lima de Freitas.
Descrição:

Artis (Lisboa, 1964). In-4º de 69-(1) págs. Encadernação editorial cartonada de original execução, com janela aberta na pasta sobre retrato da Religiosa Portuguesa. Ferros gravados a prata nas pastas. Nítida e magnífica execução tipográfica com impressão a duas corrs sobre papel-cartolina de gramagem superior. Muito bem conservado. Rúbrica de posse no frontspício.

Observações:

As cartas de amor de Mariana Alcoforado (1640-1723) são resultado da sua paixão sublime não correspondida, tendo despertado o interesse de todo o mundo a parrtir da edição princeps de Claude Barbin, datada de 4 de Janeiro de 1669, com o título de “Lettres Portugaises Traduites en François”. Até hoje, sucederam-se centenas de edições em diferentes idiomas, poemas, peças de teatro, filmes, obras de interpretação plástica e musical que mereceram a atenção dos mais destacados criadores, entre os quais salientamos Max Ernst, André Masson, Braque, Picasso, Dali, etc ...

Preço:35,00€

Referência:15103
Autor:AAVV
Título:IN MEMORIAM - FIALHO DE ALMEIDA. Organizado por António Barradas e Alberto Saavedra
Descrição:

Renascença Portuguesa, 1917 294-(6) págs. Brochado com a charneira da capa anterior fragilizada. Capa de brochura ilusrrada por António Lima. Ilustrado em separado sobre papel couché com retratos do autor, num total de 13 estampas, representando a casa onde viveu em Cuba, caricaturas, retratos do autor (por Columbano, Teixeira Lopes, António Carneiro, José Malhoa), planos e vistas do seu jazigo, etc ... Papel com ligeira acidez, própria da sua qualidade.

Observações:

Publicação de homenagem a Fialho de Almeida (1857-1911) no sétimo aniversário da sua morte, com textos inéditos e epistolografia do escritor. Encerra colaboração de Alberto Pimentel, Albino Forjaz de Sampaio, Brás Burity, Eugénio de Castro, Guerra Junqueiro, Mendes dos Remédio, entre outros.

Preço:30,00€

Referência:15101
Autor:CARVALHO, José da Silva
Título:CARTA ORIGINAL MANUSCRITA de José da Silva Carvalho a Mariana Augusta Ferreira Coutinho e Póvoa
Descrição:

Carta pré-filatélica (carimbo oval a óleo azul de Lisboa com taxa de 35 réis), original manuscrita sobre folha de papel azul timbrado, com dim. 25 x 39 cm, dobrada ao meio, com marcas de dobra orginal de malaposta. Está datada de 14 de Janeiro de 1841 e assinada no final. Conserva resto de lacre.

Observações:

José da SIlva Carvalho (1782-1856) foi um dos fundadores do Sinédrio e considerado o seu terceiro membro. Após a revolução, integrou a Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, como secretário com voto nas deliberações e co-encarregado dos Negócios da Fazenda e do Reino, e mais tarde a Junta Provisional Preparatória das Cortes. Foi nomeado, em 1821, para o Conselho de Regência e presidente do Senado de Lisboa. Depois, sucessivamente, foi ministro dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça (1821-1822 e 1832-1834), da Fazenda (1832-1835, 1835 e 1836), e da Marinha e Ultramar (1833). O triunfo do miguelismo fê-lo emigrar para Inglaterra, onde esteve exilado por três vezes, em 1823-1826, 1828-1832 e 1836-1838. Foi eleito deputado às Cortes, exercendo os seus mandatos em 1834-1836 e 1838-1842. Depois de restaurada a Carta Constitucional, em 1842, entrou para a Câmara dos Pares, onde foi eleito vice-presidente. Maçon, com o nome simbólico Hydaspe, pertenceu às lojas 1.º de Outubro e, depois, 15 de Outubro, de Lisboa, onde terá sido Venerável. Foi Grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, entre 1822 e 1839, e Soberano Grande Comendador, entre 1841 e 1856. Foi condecorado com a grã-cruz da ordem de Santiago e a de Carlos III de Espanha. Recusou aceitar o título de conde (Fonte: História do Parlamentarimso, Assembleia da República)

Preço:80,00€

Referência:15100
Autor:CASTRO, P. José de
Título:D. SEBASTIÃO E D. HENRIQUE
Descrição:

União Gráfica, Lisboa, 1942. In-8.º de 357 págs. Brochado, preservado em papel cebola, com miolo em excelente estao de conservação.

Observações:

Esta obra encerra os seguintes capítulos: "O Casamento de D. Sebastião"; "Cruzada contra os Turcos"; "Um Quadro da Vida Portuguesa"; "Preparativos para a Guerra"; "A Expedição para África"; "Os Cativos Italianos"; "A Aclamação de Som Henrique"; "Casamento do Cardeal-Rei" e por fim "Doença e Morte do Cardeal-Rei".

Preço:30,00€

Referência:15099
Autor:PATO, Bulhão
Título:POEMA "DESPEDIDA" original manuscrito de Bulhão Pato
Descrição:

Manuscrito original sobre folha de papel filigranado de dim. 13,5 x 21 cm, intitulado DESPEDIDA, datado de 6(?) de Novembro de 1896 a assinado no final por Bulhão Pato. Encontra-se montado sobre cartolina, fixado com ponto de cola na secção superior. Ligeiros cortes marginais e raros picos de humidade disseminados pela folha.

Poema intitulado DESPEDIDA (inédito?) dedicado aos meus amigos da Carregosa que correspondem a uma estrofe única de seis versos, de cariz romântica e nostálgica.

São raros os poemas originais manuscritos de Bulhão Pato.

Observações:

Raimundo António de Bulhão Pato (1826-1912) foi um escritor memorialista e poeta da geração ultra-romântica, influenciado por Lamartine e Byron, com imensa obra, em diferentes géneros literários, publicados entre 1850 e 1907. Alguém escreveu que Bulhão Pato serviu de inspiração a Eça de Queirós em alguns personagens de Os Maias. Ficou igualmente conhecido como amante da boa vida, caçador, gastrónomo e inventor de algumas receitas.
 

 

Preço:125,00€

reservado Sugerir

Referência:15098
Autor:CASTRO, Joaquim Machado de
Título:CARTA ORIGINAL MANUSCRITA de Joaquim Machado de Castro a José Feliciano de Castilho
Descrição:

Carta manuscrita sobre folha de papel dobrada ao meio, dim. 31 x 20 cm, datada de 18 de Setembro de 1812 e assinada no final pelo punho do autor. Ocasionais picos de humidade marginal. Vestígios do carimbo de lacre e marcas da dobragem original da carta, própria para ser entregue em mão.

A carta é dirigida a José Feliciano de Castilho (1769-1826), felicitando-o pela " ... parte de que, hontem em Claustro pleno, assentarão todos os Senhores Goveradores do Reino ..." informando-o ainda que obteve " ... a promessa de se gravarem as estampas tocantes a algum papel, que eu haja offerecer aos Senhores Redactores; assim como indícios favoraveis de imprimir-se o Projecto da Estátua Pedestre, com suas estampas adjacentes ...".

São muito raros de aparecimento no mercado, originais manuscritos deste notável escultor e figura marcante nas Belas Artes e de destaque europeu da transição do século XVIII ao XIX.

Observações:

Joaquim Machado de Castro (1741-1821) trabalhou muito jovem, aos 5 anos de idade, na oficina do santeiro Nicolau Pinto, passando depois pelo atelier de José de Almeida, que frequentara a Academia de Portugal em Roma. Ingressou depois, aos 15 anos de idade, na chamada Escola de Escultura de Mafra (criada em 1754 por D. José I), tornando-se assistente de Giusti. No ano de 1771, era incumbido de esculpir a Estátua Equestre de D. José I, destinada ao Terreiro do Paço, projectada por Eugénio dos Santos. A estátua foi inaugurada em 1775 e, posteriormente, foi chamado a coordenar o programa escultórico da Basílica da Estrela. Escultor oficial desde 1782, foi então convidado a fazer uma estátua de D. João VI para o Rio de Janeiro. Foi o primeiro escultor português a escrever sobre escultura, demonstrando preocupação na nobilitação da arte e dos artistas. A sua obra mais vasta é a Descrição analítica da Estátua Equestre, publicada em 1810 sendo ainda de nomear o Dicionário de Escultura (inédito até 1937). Possuía o grau de cavaleiro professo da Ordem de Cristo, com que fora agraciado ao terminar todos os trabalhos do monumento da estátua equestre. Foi um dos maiores e mais famosos escultores portugueses e um dos de maior influência na Europa do século XVIII e princípio do século XIX.

José Feliciano de Castilho (1769-1826) foi Secretário da Faculdade de Medicina (1798), Director dos Hospitais da Universidade (1816) e Administrador dos Hospitais da Universidade (1824). Juntamente com Angelo Ferreira Dinis e Jerónimo Joaquim de Figueiredo, fundador do Jornal de Coimbra em 1812. Por suspeitas de estar implicado na distribuição de folhetos subversivos (o famoso caso da “Lanterna Mágica”), foi suspenso da Universidade em 1819-1820, mas foi reintegrado por Carta Régia em 1820. Médico honorário da Real Câmara em 1820. Acompanhou D. João VI no seu regresso do Brasil em 1821. Esteve ligado à organização e fixação dos primeiros colonizadores estrangeiros no Brasil.

Preço:400,00€

Referência:15097
Autor:AGUIAR, Joaquim António
Título:TRÊS CARTAS ORIGINAIS MANUSCRITAS E INÉDITAS de Joaquim António de Aguiar dirigidas a Ângelo Ferreira Diniz
Descrição:

Três cartas, manuscritas pela frente e verso, datadas de 31 de Outubro, 9 e 16 de Novembro de 1819, assinadas no final pelo punho do autor, dirigidas a Ângelo Ferreira Diniz.

As cartas versam assuntos de ordem académica, solicitando, numa delas, o favor de interceder por seu irmão José Xavier de Aguiar que se candidata a um "partido", aqui subentendido como lugar de emprego, no Hospital da Universidade.

 

Observações:

Joaquim António de Aguiar (1792 – 1874) foi um político e maçom português do tempo da Monarquia Constitucional e importante líder dos cartistas e mais tarde do Partido Regenerador. Foi por três vezes presidente do Conselho de Ministros de Portugal (1841–1842, 1860 e 1865–1868, neste último período chefiando o Governo da Fusão, um executivo de coligação dos regeneradores com os progressistas). Ao longo da sua carreira política assumiu ainda várias pastas ministeriais, designadamente a de Ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça durante a regência de D. Pedro nos Açores em nome da sua filha D. Maria da Glória. Foi no exercício dessa função que promulgou a célebre lei de 30 de Maio de 1834, pela qual declarava extintos "todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e quaisquer outras casas das ordens religiosas regulares", sendo seus bens secularizados e incorporados na Fazenda Nacional. Essa lei, por seu espírito antieclesiástico, valeu-lhe a alcunha de o Mata-Frades. (retirado de Wikipédia).

Ângelo Ferreira Diniz foi junto com José Feliciano de Castilho (pai) e Jeronymo Joaquim de Figueiredo, os fundadores e directores do periódico Jornal de Coimbra (1812-1820; primeiro periódico português dedicado à saúde e higiene pública), todos lentes de medicina da Universidade de Coimbra. Era redigido em Coimbra e publicado em Lisboa.

Preço:250,00€

Referência:15096
Autor:JUNQUEIRO, Guerra
Título:MARCHA DO ÓDIO. Musica de Miguel Angelo - desenhos de Bordallo Pinheiro.
Descrição:

Livraria Civilização, Porto, s.d. (1890). In-4º de 13-(6) págs. Brochado. Ilustrada com dois desenhos de Rafael Bordallo Pinheiro e acompanhada de uma partitura para piano e canto de Miguel Ângelo, maestro e compositor, natural de Barcelinhos (1843-1901). Capas de brochura com picos de humidade dispersos e com duas rúbricas de posse coevas (capa anterior). Miolo muito bom estado e sem defeitos maiores apontar.

Observações:

 

 

Este poema de Guerra Junqueiro, a “Marcha do Ódio”, sobressae na sua produção, segundo o estudioso Carlos Nogueira, como uma composição fundamental e, mesmo, catalisadora das reações ao "Ultimato" britânico de 1890. O poema apresenta uma capacidade comunicativa e argumentativa, reconhecendo-se a forte sátira de Junqueiro (e da sátira em geral), alavancando a ideia de um poeta que foi uma das figuras maiores do Portugal do último quartel do século XIX e das duas primeiras décadas do século XX. Da obra anexa da autoria de Miguel Ângelo destaca-se o 'Te-Deum' a quatro vozes e grande orquestra executado por ocasião da inauguração da estátua de D. Pedro V, no Porto; uma marcha para orquestra, banda e orgão, intitulada 'Progredior' que compôs para ser executada no acto inaugural da Exposição Universal do Porto, em 1865 e a ópera 'Eurico', inspirada no romance de Alexandre Herculano.

 

Preço:25,00€

Referência:15094
Autor:FERRO, António
Título:D. MANUEL II O DESVENTURADO
Descrição:

Livraria Bertrand, Lisboa, 1954. In-8.º de 229(1) pág. Br. Ilustrado com gravuras em extra-texto sobre papel couché.

Observações:

Notas de Correia Marques.
"figura portuguesíssima, insinuante, de D. Manuel II. Se houve um rei luso que se perdeu na bruma, esse foi, sem dúvida, o triste exilado de Fullwell Park, o Desejado de muitos portugueses, outro D. Sebastião teimosamente aguardado numa manhã de nevoeiro. Mas nem os próprios, que tanto ansiavam por ele, conheciam bem, como eu pude conhecer, a esbelteza da sua alma, a sua doce melancolia de português saudoso, distante. Viam nele apenas o Rei, o símbolo ainda vivo do seu ideal, a esperança do regresso, mas não conheciam o homem, o seu encanto pessoal, a distinção e a graça das suas maneiras, não sabiam, por exemplo, que D. Manuel fingia viver em Inglaterra, mas que continuava, de facto, a ser rei na nossa maior possessão: na saudade."

Preço:30,00€

Referência:15093
Autor:PACHECO, Luiz
Título:COMUNIDADE
Descrição:

Contraponto, Lisboa, S/d. In-8º de 25-(1) págs. Brochado. Exemplar duma tiragem especial de 300 exemplares numerados e autografado pelo autor, levando este o nº 93. Como habitualmente, encontra-se ausente do hors-texte de Carlos Ferreiro. Apresenta fragmentos de papel acid-free para reforço marginal da capa, com ligeira acidez na charneira.

Ostenta uma curiosa, subversiva e irónica dedicatória autógrafa de Luiz Pacheco a Noémia (Seixas, escritora).

Observações:

"Estendo o pé e toco com o calcanhar numa bochecha de carne macia e morna; viro-me para o lado esquerdo, de costas para a luz do candeeiro; e bafeja-me um hálito calmo e suave; faço um gesto ao acaso no escuro e a mão, involuntária tenaz de dedos, pulso, sangue latejante, descai-me sobre um seio morno nu ou numa cabecita de bebé, com um tufo de penugem preta no cocuruto da careca, a moleirinha latejante; respiramos na boca uns dos outros, trocamos pernas e braços, bafos suor uns com os outros, uns pelos outros, tão conchegados, tão embrulhados e enleados num mesmo calor como se as nossas veias e artérias transportassem o mesmo sangue girando, palpitassem, compassadamente, silenciosamente, duma igual vivificante seiva".

Preço:175,00€

reservado Sugerir

Referência:15092
Autor:[HELDER, Herberto]
Título:POEMACTO
Descrição:

Contraponto, Lisboa, s.d. (1958). In-8º de  30-(1) págs. Brochado. Ocasionais picos de humidade nas capas de brochura. Miolo muito limpo. Impressão sobre papel mantegueiro encorpado com acabamento a dois pontos com agrafos, como habitualmente, com ligeira oxidação.

RARA primeira edição do terceiro livro de Herberto Helder. Ostenta autógrafo do LUIZ PACHECO (igualmente numerado pelo punho do editor) sobre verso de frontspício, junto à dedicatória impressa, a ele mesmo.

PEÇA DE COLECÇÃO

Observações:

Regressado da Europa em 1960, Herberto Helder torna-se encarregado das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Gulbenkian e, por isso, esteve em Santarém entre 1961 e 1963, data em que entrou na Emissora Nacional. Em Santarém, Herberto Helder escreveu e publicou o livro de poesia Poemacto, composto e impresso nas Oficinas Gráficas do "Jornal do Ribatejo", o qual dava cobertura aos artigos de Joel Canhão, de Florindo Custódio, de Carlos Oliveira entre outros sócios ativos do CCS e no qual se publicitava as atividades organizadas pelo Círculo Cultural Scalabitano. Para António Ramos Rosa “a experiência de Poemacto” é onde “a poesia herbertiana sofre uma transformação estrutural, onde o jogo verbal e os exercícios sobre a materialidade da linguagem se tornam então dominantes” (Carta de Herberto Helder a Sophia de Mello Breyner Andresen. Fonte: Espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen, BNDP).

Preço:325,00€

Referência:15091
Autor:[HELDER, Herberto]
Título:FONTE
Descrição:

Assírio & Alvim, Lisboa, 1998. In-8º de 30-(2) págs. Brochado.

Observações:

O poema Fonte foi retirado do livro A Colher na Boca publicado em 1961. " ... Neste poema a figura da mãe, como origem, amor, memória, morte e energia poética, cresce como um fluido alucinante sendo um dos temas recorrentes da sua obra ..."

"... Ela é a fonte. Eu posso saber que é
a grande fonte
em que todos pensaram. Quando no campo
se procurava o trevo, ou em silêncio
se esperava a noite..."

Preço:25,00€

Referência:15090
Autor:FREIRE, Luiz Gracia Gomes
Título:AGRICULTURA EM QUE SE TRATA COM CLAREZA E DISTINÇÃO DO MODO E TEMPO DE CULTIVAR as terras das ortaliças; e pumares de fruta, como tambem de enxertar.
Descrição:

In-8º de 21 folhas numeradas pela frente, encadernadas em pergaminho com atilhos (já ausentes). Carimbo de posse de antigo professor universitário.

O manuscrito ocupa a frente e verso das primeiras 17 folhas, com caligrafia muito legível. Mancha de humidade no canto inferior direito

Observações:
Preço:850,00€

Referência:15089
Autor:SARAMAGO, Alfredo
Título:DOÇARIA CONVENTUAL DO NORTE, história e alquimia da farinha.
Descrição:

Colares Editora, Lisboa, 1996. In-8º de 241-(3) págs. Brochado com capas ligeiramente descoloridas marginalmente.

Observações:
Preço:15,00€

Referência:15085
Autor:TEIXEIRA. Francisco Gomes
Título:CARTA ORIGINAL MANUSCRITA de Francisco Gomes Teixeira
Descrição:

Folha de papel dimensões 27 x 21 cm, cor azul clara, dobrada em meio, manuscrita em três faces, de caligrafia muito legível, assinada no final. Ocasionas picos de acidez.

Observações:

O eminente matemático Francisco Gomes Teixeira (1851-1933), solicita a publicação de artigos seus e de colegas estrangeiros (Sr. D'Ocagne de França e Sr. Cesário de Itália) no Jornal de Mathematica, solicitando a entrega ao compositor  de impressão. Pede ao destinatário que lhe envie informação sobre a frequência de um estudante de nome Andrade Couto e sua família.

Preço:145,00€

Referência:15084
Autor:PASCOAES, Teixeira de
Título:O POBRE TOLO
Descrição:

Edição de A Renascença Portuguesa, Porto, 1924. In-8º de 207-(1) págs. Brochado. Capas de brochura, ilustrada por Carlos Carneiro, apresenta-se com acidez generalizada.

PRIMEIRA EDIÇÃO bastante invulgar.

Observações:

Livro em prosa, escrito em 1923 (e reescrito sete anos depois sob a designação de Elegia Satírica), é dos mais estimados da sua bibliografia.

No meio da ponte de S. Gonçalo, em Amarante, tendo, de um lado, a rua do Cuvelo e, do outro, o Largo, entre as duas margens do Tâmega, esse "rio de verdes sombras liquefeitas", encontra-se um pobre tolo que, "parado e pasmado", contempla o rio. "Não vou nem fico, não me decido", afirma, não conseguindo resolver-se quanto ao rumo a tomar. Parece estar condenado a permanecer no mesmo local, convivendo com os fantasmas que passam, discutindo a existência consigo mesmo.

Preço:50,00€

Referência:15083
Autor:PASCOAES, Teixeira de
Título:O PENITENTE (Camilo Castelo Branco)
Descrição:

Livraria Latina Editora, Porto, (1942). In-8º de 323 p´gs. Brochado com assinatura de posse na capa anterior e frontspício.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:
Preço:35,00€

Referência:15082
Autor:PASCOAES, Teixeira de
Título:SANTO AGOSTINHO (comentários)
Descrição:

Livraria Civilização, Porto, 1945. In-8º de 321-(1) págs. Brochado§ com assinatura de poss ena capa de brochura e forntspício.
 

PRIMEIRA EDIÇÃO..

Observações:

"Santo Agostinho" é a última biografia de Teixeira de Pascoaes, onde este caracteriza o escritor das Confissões como um ser complexo, simultaneamente poeta e filósofo, místico e racionalista. Assim, “Santo Agostinho místico é um suicida, um foragido do mundo, como esses internados nas solidões da Tebaida, famintos de Deus e de silêncio, metidos numa caverna tumular, tendo, à entrada, em certas noites, um anjo resplandecente de brancura. (…) E é ainda filósofo e poeta, que a filosofia sem poesia é osso sem carne, um roer sem gosto.” Esta descrição do Santo poder-se-ia aplicar a qualquer um dos biografados por Pascoaes, esses espíritos de “qualidade transcendente”, que o escritor, como explica no prefácio deste livro, persegue, por adoração, como se fosse um “carrasco-poeta”.

Preço:35,00€

Referência:15081
Autor:PINTO, António Costa
Título:O SALAZARISMO E O FASCISMO EUROPEU. Problemas de interpretação nas ciências sociais.
Descrição:

Editorial Estampa, Lisboa, 1992. In-8º de 148-(3) págs. Brochado.

Observações:

Estudo sobre o Salazarismo e o fascismo realizado no âmbito de um projecto desenvolvido no Instituto Universitário Europeu em Florença.

Preço:13,00€

Referência:15080
Autor:MARQUES, A. H. de Oliveira
Título:A MAÇONARIA PORTUGUESA E O ESTADO NOVO
Descrição:

Publicações Dom Quixote, (Lisboa, 1975). In-8º de 336-(22) págs. Brochado. Exemplar com miolo em excelente estado de conservação.

Observações:

Trabalho fundamental para o estudo da Maçonaria no Estado Novo. Valorizado com um extenso índice remissivo que ocupa as últimas 22 páginas.

Na contracapa, lê-se:
O excelente estudo introdutório, a documentação reunida, as notas e a bibliografia inseridos no volume darão ao leitor ideias mais claras sobre a Maçonaria. Ideias essas que contribuirão, aliás, para clarificar muitos outros fenómenos da nossa história contemporânea, porque estudar a Maçonaria no nosso país é o mesmo que estudar a História de Portugal, pelo menos a partir de 1817, e muito especialmente no que se refere à primeira República (...).”

 

Preço:27,00€

Referência:15079
Autor:MOREIRA, Eduardo
Título:CRISOSTOMO PORTUGUÊS. Elementos para a história do Púlpito.
Descrição:

Publicação da Junta Presbiteriana de Cooperação em Portugal.(Lisboa, 1957). In-8º de 338-(3) págs. Brochado. Exemplar em excelente estado de conservação. Capa de brochura ilustrada com desenho de um púlpito por Narciso de Morais. Rúbrica de posse no ante-rosto.

Observações:

Do prefácio, o autor diz-nos:
" ... Nele (no presente título) procuramos ser tão objectivos quanto possível: escrupulosos na investigação, equilibrados na crítica, compreensivos e humanos nas nar-rativas, evitando a secura duma reportagem anódina mas desdenhando o espírito sectário e os processos de «propaganda» que têm manchado a actividade cristianizadora, por muitos séculos, desde a «pia fraude» das actas dos martírios for-jadas, e das falsas decretais, até à imitação recente do dirigismo publicitário da indústria, do comércio e da política em certos meios. Não enfileiraremos, nem na Anti-Igreja dum crescido número de cristãos individualistas, nem na Anti-Reforma da quase totalidade dos cristãos ultraconservadores, afinal manejadores, uns e ou-tros, da famosa propaganda dirigida. Ao contrá-rio, procuraremos servir um espírito histórico, um sentido tradicional, uma acção de amor pátrio, no melhor significado desses conceitos. ..."

Índice dos capítulos:
1) - Primeiras Missões na Hispânia. Século III-VII.

2) - Nos alvores da Nacionalidade. Século VIII-XII.3) -  Desde o papel à Imprensa. Século XII-XV

3) -  Preparando o «Grande Século». Século XV-XVI

4) - A «Barreira de Fogo». Século XVI-XVIII

5) -  A Língua portuguesa no exílio. Século XVIII-XIX

6) - A geração da «Propaganda Século». Século XIX-XX

Preço:38,00€

Referência:15078
Autor:REI D. LUIS I
Título:CARTA AO BISPO DE COIMBRA
Descrição:

Elegante manuscrito de caligrafia muito legível, ao longo de vinte linhas sobre papel bifólio, assinado no final pelo punho do Rei e por Julio Gomes da Silva Sanches, dirigida ao Bispo de Coimbra, conservando o selo branco, em alto relevo, régio sobre papel recortado.

EXEMPLAR ÚNICO E PEÇA DE COLECÇÃO pela importância histórica que encerra aliado ao seu excelente estado de conservação.

Observações:

Belíssima carta manuscrita por D. Luis I (1838-1889) no Paço da Ajuda, datada de 31 de Julho de 1865, dirigida ao Referendo Bispo de Coimbra (D. José Manuel de Lemos) anunciando o nascimento de seu filho, o Infante D. Afonso de Bragança (Duque do Porto, Condestável de Portugal e o governador e último vice-rei da Índia Portuguesa). Está igualmente assinada por Julio Gomes da Silva Sanches (Ministro e Secretário e Estado dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça do 26º Governo da Monarquia Constitucional.

Da leitura efectuada, transcrevemo-la na íntegra:

"Reverendo Bispo de Coimbra. Eu // El Rei vos Envio muito saudar. Foi Deus // Nosso Senhor servido Abençoar estes // Reinos com o Nascimento de um Inf- // ante, que Sua Magestade A Rainha // Minha muito Amada e Prezada Es- // posa Deu á luz no dia de hoje com // feliz sucesso. E Me pareceu participar-vos // logo esta alegre e desejada noticia, não só // pelo contentamento que della recebereis, e // para que Me acompanheis no regosijo // deste faustissimo acontecimento, mas para // que, dando a Deus Nosso Senhor as de- // vidas Graças por tam particular beneficio, // chameis a sua Divina Benção sobre o // Infante recemnascido, e façaes celebrar, segundo o estilo, em ocasiões similhantes, todas as demonstrações de jubilo. Escripta no Paço d Ajuda em trinta e um de Julho de mil oitocentos e sessenta e cinco."

D. Luis foi o trigésimo segundo rei de Portugal (1861-1889), e ficou conhecido pelo cognome de "o Popular". Assume o trono a 14 de outubro de 1861, por morte de seu irmão D. Pedro V. Casou em 27 de setembro de 1862 com D. Maria Pia de Saboia. Foi um homem de profunda instrução e cultura, sendo disso exemplos as suas traduções de Shakespeare. Foi igualmente uma personalidade de grande bonomia e tolerância, e conseguiu transformar os seus vinte e oito anos de reinado num período de certa acalmia política, não alcançando mesmo assim evitar algumas perturbações de que, na área da Cultura destaca-se aqui, pela sincronia da presente missiva, a fecunda polémica da "Questão Coimbrã" em 1865-66, com a suspensão pelo Governo poucos anso depopis em 1871, das Conferências Democráticas do Casino.

Preço:1800,00€

Referência:15077
Autor:CASTRO, José de [prefácio]
Título:A ARVORE. Leitura patriótica a favor da propagação, defesa e culto da arvore. Com um prefácio de José de Castro
Descrição:

Edição da Casa Alfredo David Encadernador, Lisboa (1913). In-8º de XI-185-(2) págs. Brochado.

Capas de brochura, de esmerado apuro gráfico, ao gosto arte nova sobre papel imitando casca de árvore. Nítida impressão sobre papel couché, ilustrado ao longo do texto e em separado.

Observações:

Muito interessante publicação de divulgação florestal e do culto da árvore, tal como indica o sub-título, impresso num período em que estes tipo de iniciativas tiveram origem por intermédio de organizações republicanas, ainda no final da monarquia. Só com a implantação da República em 1910 é que se criaram condições para um quadro político propício às grandes campanhas cívicas e de esclarecimento dos cidadãos, em que as Festas da Árvore enquadrava-se nesse espírito. Ocorreram várias publicações periódicas e monográficas associadas ao culto arbóreo, tendo ainda decorrido acções de propaganda asseguradas por professores, por prestigiados agricultores e técnicos agronómicos e florestais e ainda pelos sócios da Associação Protectora da Árvore, constituída formalmente em 1914 com vista à “propagação, defesa e culto da árvore”. Esta associação, liderada por José de Castro, foi reconhecida pelo Governo como de Utilidade Pública, editou diverso material de propaganda nomeadamente brochuras e postais, assumiu posições públicas sobre as vantagens do regime florestal e da arborização, a defesa das árvores monumentais, e o apoio à Festa da Árvore.

Preço:29,00€

Referência:15076
Autor:RIBEIRO, José Silvestre
Título:OS LUSIADAS E O COSMOS OU CAMÕES CONSIDERADO POR HUMBOLDT como admirável pintor da natureza. Segunda edição, correcta e augmentada
Descrição:

Imprensa Nacional, Lisboa, 1858. In-8º de X-123 págs. Brochado. Picos de humidade nas capas de brochura. Ostenta ex-libros de Prof. Joaquim de Carvalho, de quem são também alguns dos carimbos a óleo ao lingo do miolo.

INVULGAR.

Observações:

José Silvestre Ribeiro (Idanha-a-Nova, 1807 - Lisboa,1891) foi " ... Escritor, político e jornalista que exerceu notável influência nos meados do século passado. Foi governador civil de Portalegre, de Beja e de Angra do Heroísmo, ministro da Justiça e conselheiro de Estado, vogal do Supremo Tribunal Administrativo e sócio da Academia das Ciências de Lisboa e da Associação dos Arqueólogos. Era formado em Cânones pela Universidade de Coimbra, mas interrompeu o curso para se alistar no Batalhão Académico, tendo estado exilado em Inglaterra e desembarcado com o exército liberal no Mindelo..." .Autor da grandiosa obra em 19 volumes História dos Estabelecimentos Científicos, Literários e Artísticos de Portugal, e pelo qual é mais conhecido, legou-nos ainda à custa suas ideias esclarecidas sobre a economia e a sociedade e a sua visão europeísta do futuro de Portugal, além de inúmeras obras literárias e históricas, intervenções pioneiras como sejam a que refere a sua atenção para os “direitos” dos animais, entre outras. É considerado um dos pensadores mais avançados do Portugal do seu tempo, com algumas das suas propostas a levarem mais de um século para obterem plena concretização.
Em Cosmos do viajante científico (geógrafo, naturalista e explorador) Alexander Van Humboldt (1769-1859) , o autor explora essencialmente os campos da meteorologia, sismologia e oceanografia expressando-se sobre a espiritualidade do mundo natural apenas em termos gerais, evitando a inserção de um criador e consequentes impressões morais. Neste título é nos dadas interpretações enquanto observadores da natureza pelo lado da emoção dos poetas Camões, Humboldt, Dante, entre muitos outros clássicos.

Preço:30,00€

Referência:15075
Autor:Sem autoria
Título:O PHANTASMA DA INSTRUCÇÃO PUBLICA ASSALTANDO A UNIVERSIDADE DE COIMBRA E ESCHOLAS E LYCEUS DO REINO
Descrição:

Imprensa Litteraria , Coimbra, 1869. In-8º de 16 págs. Brochado.


 

Observações:

Publicado sem autoria, apenas conhecidos exemplares na BN e na Biblioteca Municipal de Coimbra, referido por Pinto Loureiro na sua magnífica Bibliografia Coimbrã (p. 136).

Polémica plaquete publicada anonimamente e impressa por ocasião da extinção do Conselho Geral de Instrução Pública, por Decreto de 14 de outubro de 1868, assinado pelo Marquês de Sá da Bandeira, e criada, em sua substituição, uma Conferência Escolar. Ora leia-se o seguinte, logo no início desta publicação:

"... A reforma da Instrucção Publica foi um horrivel phantasma, que veio lançar quasi toda Coimbra n'um medonho terror. Ella foi para uns, á primeira vista, um raio de esperança e de vida, para outros, porém, foi desde logo, e continua a ser - uma bomba ardente e mortifera de seus interesses. No enatnto, alguns estudantes, ainda hoje, talvez illudidos, apparecem alegres e com o sorriso nos labios, como indicando: estou na Universidade ! - em quanto que os mestres caminham a passos lentos, com a gravidade estampada no rosto, e o olhar perdido nq região das tremendas economias. Oh! que pedonho phantasma! ... "

Mas adiante, apresenta soluções, que nos parecem bastante curiosas:

" (...) 3º Todos os rechonchudos Abbades devem ceder pelo menos o prato de meio - a bem dos pobres;
4º Todos os Duques, Marquezes, Viscondes, Barões, Conselheiros, Pares do Reino, etc., devem andar a pé -- além que paguem o que devem ao thesouro ;
5° Finalmente, se depois de tomadas estas medidas e outras, que a tempo opportuno faremos saber, o governo não achar o tesouro salisfeito, então, peça a Deos que transforme o pobre Portugal n'um mar de baleias, e façâmos todos o sacrificio do Jonas biblico passando hospedado uns tres dias nos seus bojudos seios; - mas, seja o Governo o primeiro a dar este heroico exemplo, que a patria será então salva das garras do medonho Defici
t."

 

Preço:65,00€
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