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Livros do mês: Janeiro 2025
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Montra de Destaques

Referência:15469
Autor:ABREU, João
Título:NATAL DA COVILHÃ. Ilustrações de João Abreu.
Descrição:

(Tipografia da Liga dos Combatentes da Grande Guerra, Lisboa, 1930). In-8º de 158-(2) págs. Brochado. Capas de brochura com insignificantes picos de acidez e pé da lombada com ligeiro defeito de manuseamento.

Edição de esmerado apuro gráfico, ricamente ilustrado com anúncios e publicidade comercial local e regional.

Observações:

Propriedade e edição, tal como as ilustrações, são da responsabilidade de João Abreu. As ilustrações são xilografias impressas a duas cores. Apresenta inúmeras fotografias represenatndo vistas e pormenores de ruas da cidade, interiores de fábricas, paisagens lagunares, vistas panorâmicas sobre a Covilhã e Unhais da Serra. Apresenta ainda partituras musicais.

Apresenta colaboração de Adriano Peixoto, Agostinho de Campos, Álvaro Moura, Álvaro Rodrigues da Mouta, António Cruz, António F. Santos Júnior, António Martins Pinto, António Macedo, Atarp & Otar, Bento Roque, Brilito, Celestino David, Dameial, Eduardo Frias, Ernesto de Melo e Castro, Greicoscar, Grémio Covilhanense, Jaime de Meneses, João de Figueiredo, Jomoal, José de Almada Eusébio, José de La Cuadra, J. Nepuomuceno, J. Pereira Barata, J.S. Seca Júnior, Marcelo da Serra, Mário de Castro, Miguel Nepomuceno, Ramada Curto e Ruimelcar.

Destacamos, entre muitos, um interessante artigo sobre Baudelaire e Lisboa da autoria de Agostinho Campos.                

 

Preço:43,00€

Referência:15474
Autor:ANTUNES, João
Título:A TEOSOFIA. Estudo de filosofia sincretista.
Descrição:

Lisboa, Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira, 1915. In-8.º de 109-(3) págs. Encadernação moderna em percalina castanha com dizeres dourados na lombada. Conserva a capa de brochura anterior com ocasionais e muito pequenas falhas de papel. Por aparar. Ocasionais manchas de humidade, algumas provocadas por acção directa da cola utiizada na fixação manual da fotografia. Última folha montada sobre cartolina. Vestígios de fita gomada na charneira. Rúbrica de posse moderna, a tinta, no frontspício.

Inserido na colecção "Psicologia Experimental".

Exemplar de uma muito rara tiragem especial (fora do mercado) numerada, autografada e com retrato do autor assinado e impresso em sais de prata (com ligeiro efeito espelhado), ostentando este o nº 6.
Dedicatória autógrafada pelo punho de João Antunes.

Observações:

João Antunes (1885-1956) realizou um relevante trabalho em Portugal sobre a temática da tradição iniciática, do neo-espiritualismo, da filosofia hermética, teosofia e maçonaria, no começo do século XX. De acordo com a Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, “ ... cedo se dedicou ao estudo das denominadas ciências ocultas, sobre o que escreveu várias obras na colecção «Psicologia Experimental». De 1921 a 1924 dirigiu em Lisboa a Isis, revista de questões teosóficas e de ciências espirituais, e a revista Eleusis.

João Antunes, foi amigo de Fernando Pessoa, e fundou em 1921 a Sociedade Teosófica de Portugal (S.T.P.) com o arquitecto republicano e maçon António Rodrigues da Silva Júnior (1868-1937), que já pertencia à Sociedade Teosófica de França, tendo sido o seu primeiro secretário-geral. Da S.T.P, fizeram parte vários e reputados republicanos e republicanas. Refira-se que o dr. João Antunes dirigiu a estimada Biblioteca Teosófica e Esotérica, da Livraria Clássica Editora, onde Fernando Pessoa participou traduzindo algumas das obras. É possível que alguns dos livros sob “tradução” de F. Pessoa [aqui na sua “viagem” teosófica] sejam da própria autoria do poeta . João Antunes " ... escreveu com rara inteligência, um conjunto apreciável de artigos (em revistas) e livros, sobre "conhecimentos que pela sua natureza se não devem vulgarizar". Trata-se, evidentemente, de temas ligados ao ocultismo (na sua versão primitiva, via Papus), cabalismo, esoterismo, teosofia, martinismo, teurgia, templarismo, maçonaria, carbonarismo, etc. Mas foi, particularmente, um grande mentor do pensamento teosófico, quando este estava ainda (por cá) no seu começo ..." (in blog "Almanaque Republicano").

Preço:75,00€

Referência:15416
Autor:BARATA, António Francisco
Título:VIAGENS NA MINHA LIVRARIA
Descrição:

Typographia Aurora do Cavado, Editor R.V., Barcellos, 1894. In-8º de 2 tomos encadernados num volume com 253 e 84 págs. respectivamente. Encadernação moderna inteira de percalina azul com dizeres dourados na lombada. Impressão sobre papel encorpado, ligeiramente acidificado sem no entanto perder, em nada, a sua rigidez e estrutura sólida primitiva. Aparo marginal, insignificante e muiti ténue mancha que ocupa o terço inferior das páginas. Apesar dos defeitos apontados, é um belíssimo exemplar deste livro já raro no mercado, com tiragem reduzida.

Edição original conservando ambas as capas de brochura, restauradas na charneira.

Observações:

O autor ANTÓNIO FRANCISCO BARATA (1836-1910), foi barbeiro e conviveu com os grandes vultos da academia de Coimbra do seu tempo. Este livro é de maior interesse à bibliofilia portuguesa, não só pela sua importância e raridade, mas sobretudo por nele incluir informação da maior utilidade ao estudo da edição de livros portugueses do século XVII a XIX. Conviveu com os grandes vultos da academia de Coimbra do seu tempo (como, entre outros, João de Deus, Tomás Ribeiro, Augusto Filipe Simões, Cândido de Figueiredo, Augusto César Barjona de Freitas, Rodrigo Veloso, Francisco António Rodrigues de Gusmão) e com outros autodidatas como ele (Joaquim Martins de Carvalho, Olímpio Nicolau Rui Fernandes e Manuel da Cruz Pereira Coutinho), participando com todos em diversas publicações periódicas. Publicou mais de duas centenas de obras e opúsculos (romances, teatro, poesia, história, filologia, genealogia, biografias, arqueologia, epigrafia, etc.) e várias centenas de artigos em publicações periódicas.

 

"... Não sei se alguem já viajou na sua livraria: na sua terra e no seu quarto já o fizeram o visconde de Almeida Garrelt e Xavier de Maistre. Pois eu, que não posso viajar por esse mundo, como desejára, e que já viajei com aquelles dois escriptores, intento fazer nova viagem sem sair de casa. Siga-me o leitor, se lhe apraz, que talvez não desgoste do que poderá ver. Mas, agora noto já que vae pretencioso o titulo de minhas viagens. Na minha livraria ! Qual livraria? Umas dezenas de velhos livros, promiscuamente enfleirados com alguns novos nas prateleiras, tabellas ou raios do uma estante, que já enfileirou uma frascalhada immensa com que já foi de um Boticario. (...) Não é, pois, rigorosa a denominação de livraria, por fallecerem á desinencia do termo os requisitos necessarios. Viajaremos por alguns centos de livros sómente; mas velhos e rélhos como a claustra da Sé, com encadernações de pergaminho ou de couro mordido da traça, sem belleza, sem graça, feios de veras. Siga-me, pois, o corajoso, aquelle que não teme a poeira e a carcoma, aquelle que gostar algum tanto do que é velho, além do boal cheiroso. Livraria ! ..."

Preço:145,00€

Referência:15422
Autor:CORTESÃO, Jaime
Título:MEMÓRIAS DA GRANDE GUERRA (1916-1919).
Descrição:

Edição da «Renascença Portuguesa», Porto, 1919. In-8º de 247-(1) págs. Encadernação moderna, meia francesa em pele vermelha com rótulos gravados a ourso sobre azul, na lombada. Preserva as capas de brochura e está apenas levemente aparado à cabeça, mantendo intactas as restantes margens. Inserido na colecção Biblioteca Histórica. Memórias II. Ilustrado com imagens das trincheiras na frente de batalha e retratos de ilustres membros do CEP: Capitão Augusto Casimiro; Hernani Cidade; Moura Neves, Alferes Lorga; Luis Gonzaga, e outros. Preserva no fonal o grande mapa desdobrável do sector do CEP.

Exemplar do 3º milhar da PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Jaime Cortesão (1884-1960) torna-se voluntário do Corpo Expedicionário Português, como posto de capitão-médico.
Nos confrontos da guerra de trincheiras em 1918, Jaime Cortesão perdeu quase todo o diário que tinha escrito até então. Este livro foi posteriormente concebido por correspondência que havia enviado para Lisboa e tudo quanto tinha memorizado.

O autor dá forte destaque a um Cristo crucificado que ficava num cruzamento de estradas, figura esta figura em madeira que era uma companhia religiosamente diária dos soldados portugueses (no final dos bombardeamentos, a imagem perdera uma das mãos, parte das pernas, ambos os pés e tivera o peito atravessado por uma bala, mas o Cristo, ainda que mutilado, continuava no seu lugar) e ficou estranhamente na memória colectiva dos soldados.
A propósito desta imagem, em 1958, o Governo Português pediu ao Governo Francês que deixasse "O Cristo das trincheiras" vir para Portugal!
A imagem permanecera estóica quase quarenta anos no mesmo cruzamento, e, com o aval francês veio prontamente de avião para Lisboa (em 1958) e depois para o Mosteiro da Batalha, onde está até hoje, com guarda de honra 24 horas, no túmulo do soldado desconhecido. 

Preço:70,00€

Referência:15447
Autor:DIAS, Vitor Manuel Lopes
Título:CEMITERIOS, JAZIGOS E SEPULTURAS. Monografia. Estudo histórico, artístico, sanitário e jurídico.
Descrição:

Tip. da Editorial Domingos Barreira, Porto, (1963). In-8º de 523-(1) págs. Brochado. Capas com sinais de manuseamento, fragilizando a charneira da brochura. Capas ligeiramente empoeiradas. Miolo em bom estado, apesar do amarelecimento ligeiro do papel.

Observações:
Preço:28,00€

Referência:15463
Autor:FERREIRA MARTINS, Gen. Luís Augusto
Título:HISTÓRIA DO EXÉRCITO PORTUGUÊS
Descrição:

Editorial Inquérito, Lisboa, 1945. In-4.º de 576 págs. Encadernação editorial em skivertex grenat, ricamente lavrada a ferros sêcos nas pastas com dizeres dourados, também na lombada.
Obra profusamente ilustrada ao longo do texto e em extra-texto representando castelos, estrutiuras militares, monumentos, aspectos de batalhas, retratos, bandeiras, uniformes,  armas, etc.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

 

Observações:

Obra monumental sobre a história do  exercito português, abordando também as suas operações fora do território continental, guerras em África, guerras da Península, guerras na Europa, ilustradas com mapas desses teatros de operações.

"A obra divide-se em dez capitulos, o primeiro dos quais é apenas como que uma introdução, em que se procura pôr especialmente em foco a influência dos povos que ocuparam a Peninsula, antes da fundação da nacionalidade portuguesa, nas instituições militares, por esta seguidamente adoptadas.
Os restantes capitulos corresponderiam aos principais periodos da acção ou da evolução do Exercito, terminando em 1918, no fim da Grande Guerra, que marcou a ultima grande e fase da actividade bélica do Exército nacional."


 

 As operações do exército português fora do território continental (guerras em África, guerras da Península, guerras na Europa) são ilustradas com mapas desses teatros de operações. As armas utilizadas em cada período pelos contendores são reproduzidas em fotografias e gravuras.

 Na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. 11, 202: “... Nasceu em Lisboa em 1875, onde fez o curso liceal de 1885 a 1890, depois a Escola Politécnica de Lisboa, onde tirou os preparatórios de Engenharia e Artilharia para a Escola do Exército, tirando nesta o curso de Artilharia de 1893 a 1895. Tirou ainda o curso do Estado-Maior. Como Tenente de Artilharia fez parte da expedição a Moçambique (1897-98). Em 1906 passou a servir no Estado-Maior. Quando da primeira Grande Guerra foi sub chefe do Estado-Maior do C. E. P. em França de 1916 a 1919. Comandou o Regimento de Infantaria 5 (1923), e a escola Central de Oficiais de 1929 a 1933. Promovido a general por escolha, em 1930, foi administrador geral do Exército de 1936 a 1940 ..."

 

 

Preço:175,00€

Referência:15446
Autor:KEIL, Luis
Título:DISTRITO DE PORTALEGRE - INVENTÁRIO ARTÍSTICO DE PORTUGAL
Descrição:

Academia Nacional de Belas Artes, Lisboa, 1943. In-4º de 160-(24) págs. Brochado e ricamente Ilustrado ao longo do texto e em separado. Capa de brochura com marginais picos de humidade. Miolo impecável, sem defetos apontar, não obstante uma rúbrica de posse coeva no ante-rosto.

É o primeiro e o mais invulgar volume da colecção dos Inventários Artísticos de Portugal.

Observações:

O preâmbulo é assinado por Reinaldo dos Santos ocupando as primeiras oito páginas, seguindo-se o texto de Luis Keil por mais cinquenta.
Publicação pioneira e de elevado interesse, bastante valiosa para a inventariação do património arquitectónico e religioso, arqueológico com valor histórico artísitico existente em organismos oficiais e em privados do distrito de Portalegre.

Preço:100,00€

Referência:15438
Autor:LIMA, Sebastião de Magalhães
Título:A REVOLTA: Protestos e Afirmações
Descrição:

Typographia Nacional, Lisboa,1885. In-8º de 92-(3) págs. Encadernação inteira de percalina vermelha, preservando as belíssimas capas de brochura. Ilustrado com um retrato da autora de Rafael Bordalo Pinheiro. Aparo marginal.

Ostenta uma dedicatória não autógrafa dos redactores de O Século ao distinto jornalista conimbricense Joaquim Martins de Carvalho.

Observações:

Sebastião de Magalhães Lima foi uma das figuras emblemáticas do republicanismo português nas últimas duas décadas do século XIX e depois nas duas primeiras da centúria seguinte. Fez parte do Directório do Partido Republicano Português durante muitos anos, teve um papel destacado na propaganda na imprensa e na qualidade de prolífero publicista e conferencista. Foi autor de uma vasta obra – uma trintena de títulos entre livros e folhetos
– sem contar com uma intensa colaboração em revistas e jornais, incluindo os que dirigiu durante muito tempo, como O Século, Vanguarda e A Folha do Povo, e que ficaram célebres nessas décadas que antecederam a mudança e regime.

Preço:25,00€

Referência:15448
Autor:MACHADO, A. J. de Mello
Título:ENTRE OS MACUAS DE ANGOCHE. Historiando Moçambique
Descrição:

Prelo, Lisboa, 1970. In-4º de (16)-734-(18) págs. Encadernação editorial com pastas lavradas a ferros dourado na lombada e na pasta anterior . Sem a sobrecapa de protecção. Em excelente estado, muito ilustrado em separado, apresentando ainda grandes mapas desdobráveis com distribuições geográficas dos diferentes grupos e etnias.

 

Observações:

Contributo muito importante para a história da cultura dos povos de Moçambique em que o autor realiza um estudo muito aprofundado e pormenorizado dos Macuas que habitam o território de Angoche em Moçambique, constituídos pelas etnias Nianja (ou Marave), Chuabos, Macua-Lomué e Suaíli. O autor descreve o território, os habitantes, as línguas, os costumes, as religiões, a demografia e povoamento, a economia, os aspectos sociais e a história da região. Em apêndice apresenta uma lista das designações em diversas línguas nativas de espécies animais, uma relação dos grupos étnicos do norte de Moçambique, quadro com as estirpes dos macuas, documentos históricos e bibliografia. Realizado com grande quantidade de informações recolhidas no terreno no período imediatamente anterior ao início da Guerra do Ultramar e às grandes destruições causadas pela guerra civil entre a Renamo e a Frelimo.

Preço:43,00€

Referência:15441
Autor:OLIVEIRA, Ernesto Veiga de;GALHANO, Fernando; PEREIRA, Benjamim
Título:ALFAIA AGRÍCOLA PORTUGUESA
Descrição:

Institulo Nacional de Investigação Científica, Lisboa, 1983. In-4º de 404-(1) págs. Brochado preservando a sobrecapa ilustrada, com ligeira descoloração provocada por acção directa da exposição solar. Abundamente ilustrado, tanto ao longo do texto, como em separado, representando cenas rurais da labora e assim como práticas agrícolas, isoladas e em comunidade. Apresenta ainda imensos desdobráveis de grandes dimensões e desenhos de instrumentos agrícolas.

Observações:

Na introdução vem descrito que " ... O tema central deste trabalho é o estudo descritivo da alfaia agricola tradicional portuguesa. Para melhor a situarmos, contudo, entendemos conveniente fazê-lo preceder de uma introdução geral em que procuramos enquadrá-la nos vários condiciona-lismos locais, geográficos, histórico-sociais e funcionais. Por outro lado, não abordamos o estudo de certas actividades também ligadas à vida agrícola - o vinho, o azeite, o leite, a cortiça, o figo e a amêndoa, etc. -, já porque, sendo de natureza especial, tencionamos tratá-los isoladamente, já porque, relativamente a algumas delas, prevalecem os aspectos técnicos da transformação.
Em todo este livro está presente Jorge Dias. A sua obra sobre os
Arados Portugueses — de que aqui damos a súmula — inaugurou não só os estudos da alfaia agrícola portuguesa, mas também, com a monografia de Vilarinho da Furna, a sua carreira de etnólogo; e ambas constituem os marcos fundamentais da renovação dos estudos etnológicos em Portugal. ...".

Preço:60,00€

Referência:15470
Autor:QUINTELA, Arthur de Moura
Título:SUBSIDEOS PARA A MONOGRAPHIA DA COVILHAN.
Descrição:

Typ. d' O Rebate, Covilhã, 1899. In-8º de 232 págs. Encadernação moderna em percalina azul com dizeres dourados na lombada. Conserva ambas as frágeis capas de brochura. M;argens intactas. Manchinhas de humidade antiga ao longo do exemplar. Vestígios de um carimbo a óleo na capa anterior, esta reforçada/espelhada no verso.

Ilustrado com retrato do autor e as armas da cidade da Covilhã - a "primitiva" e da "Casa da Camara". De RARO aparecimento no mercado livreiro. Erros tipográfico de impressão da página 222 a 229 (constando 122 a 129).

Observações:

Logo abrir a obra, o autor diz-nos Duas Palavras " Admiro assaz que alguem, mais competente do que eu, ainda até hoje não se abalançasse a escrever a historia da minha querida e velha Covilhan!... E admiro porque, diga-se a verdade, entre nós não tem faltado nem falta quem soubesse levar acabo tão ardua e espinhosa empreza. Apenas, porem, o sr. dr. Valerio Nunes de Moraes, publicou n'alguns periodicos, varios escriptos que, pelo seu merecimento se tornam dignos de serem relembrados; e por tal motivo, com a devida venia, os transcrevo n'este meu modesto trabalho, imperfeito e deficiente: não só pela minha falta de recursoso litterários, mas também pela incalculável difficuldade de congregar elem,entos históricos.  ...".
 

Preço:70,00€

Referência:15459
Autor:TARSO, Paulo de
Título:CRIMES DA FRANCO-MAÇONARIA JUDAICA
Descrição:

Empresa Veritas, Guarda, (aliás, Portimão) 1927. In-8º de 170-(3) págs. Brochado com a capa de brochura ilustrada. Rúbrica de posse no ante-rosto, picos de acidez na capa e papel com amarelecimento generalizado.

BASTANTE RARO, não mencionado nas principais bibliografias consultadas.

Observações:

Este título constitui uma das publicações virulentas de maior carácter antissemita da década de 20, a par da tradução portuguesa dos Protocolos dos Sábios de Sião, com o antetítulo Os Planos da Autocracia Judaica (1923).

Paulo de Tarso aqui na publicação é pseudónimo utilizado em homenagem ao homónimo da propaganda cristã, o apóstolo Paulo de Tarso, comumente tratado como o mais anti-judaico dentre aqueles que escreveram as Escrituras Cristãs.

Preço:45,00€

Referência:15411
Autor:VAZ, Manoel Pires
Título:DISCURSO SOBRE A LIBERDADE HUMANA & DISCURSO SEGUNDO SOBRE A LIBERDADE DE IMPRENSA REGULADA PELA CENSURA PRÉVIA.
Descrição:

Na Real Imprensa da Universidade, Coimbra, 1823. In-4º de XI-109-(1)-174-(8) págs. Dois títulos encadernados num único tomo
Brochado por aparar e inteiramente por abrir, preservadno a brochura original. Mantem a sonoridade original do papel. Exemplar muito fresco, limpo e limpo.

Observações:

Na opinião de Diana Tavares da Silva (in A LIBERDADE DE IMPRENSA NAS CORTES VINTISTAS: DISCURSOS E REPRESENTAÇÕES DOS DEPUTADOS ECLESIÁSTICOS, 2019, p. 151) " ... depois de já soçobrado o regime liberal, o conteúdo do Discurso filosofico e theologico é, de facto, de enorme relevância para a reedificação das ideias presentes no primeiro parlamento português, já que se reporta inteiramente à reunião das Cortes Constituintes e a todo o panorama argumentativo aí levado a cabo acerca da Liberdade de Imprensa e, em especial, sobre a contenda que se gerou em torno da manutenção da censura. Dedicando praticamente a totalidade do seu escrito à demonstração da necessidade da Censura Prévia sobre todos os escritos, indiferentemente da matéria, isto é, se laica se religiosa, recorrendo, para isso, precisamente às razões avocadas na Assembleia Constituinte pelos deputados contrários à aplicação da livre Imprensa, Manuel Pires Vaz evoca um conjunto de argumentos, com recurso a fundamentação teológica e filosófica, evidenciando, um a um, os males que, segundo seu parecer, advém de
uma liberdade irrestrita de publicação
...".

Importante título, pioneiro do Liberalismo em Portugal, classificado como leitura densa e intrincada sobre o Miguelismo, a Contrarrevolução, a Tradição Ibérica, a Doutrina Social da Igreja e a Subversão. Manuel Pires Vaz (1762-1834) foi professor de teologia e filosofia no seminário de Coimbra.

Preço:125,00€

Referência:15445
Autor:VICENTE, António Pedro
Título:CARLOS RELVAS FOTÓGRAFO. Contribuição para a História da Fotografia em Portugal no Século XIX
Descrição:

Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1984. In-8º de 99-(8) págs. Brochado.

Observações:

Primeira obra de fundo sobre a biografia de Carlos Relvas em que o biógrafo recorre a imagens do próprio fotógrafo.

" ... A obra reproduz um conjunto significativo de fotografias de Carlos Relvas, quer dos auto-retratos e retratos de família, quer das paisagens, dos animais, dos mendigos, as vistas estereoscópicas, a sua viagem à Serra da Estrela… E reproduções através de gravuras das suas fotografias: do seu estúdio no ano da inauguração, em 1875, em vista interior e exterior  (...) Ao tempo, este livro abria horizontes: não só dava a conhecer um importante fotógrafo português, alertava para a importância da preservação da sua Casa-Estúdio e do seu espólio, bem como apresentava um pouco da história da fotografia, da sua origem e evolução no mundo e da fotografia portuguesa. (António Bracons)

Apresenta ainda uma bibliografia com lista de obras da sua autoria e das quais colaborou, com uma relação de medalhas, diplomas e títulos honoríficos concedidos enquanto fotógrafo.

Preço:18,00€