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Livros do mês: Abril 2025
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Montra de Destaques

Referência:15501
Autor:AAVV
Título:CAMILLIANA, nº1. Archivo de Materiaes para um monumento litterario ao grande escriptor Camillo Castelo Branco.
Descrição:

(Typographia Minerva, Vila Nova de Famalicão, 1916). In-8º de 64 págs. Encadernação meia francesa em pele azul, sem cantos, com dizeres dourados na lombada. Preserva capas de brochura e ainda duas folhas em papel vermelho de anúncios ao periódico O Tripeiro. Ilustrado à parte, sobre papel couché, com fotografia de Camilo em 1870, retrato do impressor António José da Silva e um fac-simile do frontspício da edição original de A Infanta Capelista. Belíssima edição com tipos estilizados e vinhetas tipográficas dispostas assimetricamente, à cabeça da página no início de cada colaboração, fazendo-se ainda acompanhar por letras capitulares de grandes dimensões e estilizadas com paisagens florísiticas. Aparo marginal generalizado e rubrica de posse na capa e primeira página. Ocasionais e insignificantes picos de humidade. Belo exemplar, bem preservado.

Carvalho (2002), 256; José dos Santos (1939), 795.

Observações:

Corresponde ao primeiro e único número publicado, inserindo prestigiada e valiosa colaboração consagrada a Camilo

 

Preço:60,00€

Referência:15509
Autor:CHAVES, Luiz
Título:OS PELOURINHOS - Elementos para o seu catálogo geral
Descrição:

Edições José Fernandes Júnior, Lisboa 1939. In-8º de LXXIII-109 págs. Brochura, com capas ilustradas por Francisco Valença. Ricamente ilustrado ao longo do texto, com reprodução dos monumentos em análise.

Belo exemplar com uma dedicatória autógrafa.

Observações:
Preço:40,00€

Referência:15534
Autor:CUNHA, Alfredo da
Título:DA FORMAÇÃO DA NACIONALIDADE PORTUGUEZA E DO ESTABELECIMENTO DA FORMA MONARCHICA EM PORTUGAL
Descrição:

Imprensa da Universidade, Coimbra, 1881. In-8º de 118-(1) págs. Brochado com os cadernos por abrir. Ocasioanis picos de acidez. Canto superior direito com defeito.

Observações:

Obra publicada quando Alfredo Cunha (1863-1942) tinha apenas 18 anos de idade e constitui uma dissertação para a cadeira de Direito Civil quando frequentava o primeiro ano lectivo, licenciatura que veio concluir em 1885. Para compreensão do conteúdo deste título, leia-se na primeira página, o seguinte:

"O assumpto d'esta dissertação foi pelo ex.'' Lente enunciado do modo seguinte:
I. A constituição da nacionalidade portugueza seria um facto historico, natural e evolutivo, ou a resultante de circumstan-cias de momento que escapam á lei da seriação historica ?
II. Na primeira hypothese, quaes os elementos que constituem a nossa individualidade nacicnal debaixo do ponto de vista da raça, lingua, costumes, etc.?
III. O estabelecimento da fórma monarchica do governo teria origem na soberania nacional, ou na actividade guerreira dos chefes d'aquelle tempo, apoiada pelo elemento religioso?
"

Preço:50,00€

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Referência:15446
Autor:KEIL, Luis
Título:DISTRITO DE PORTALEGRE - INVENTÁRIO ARTÍSTICO DE PORTUGAL
Descrição:

Academia Nacional de Belas Artes, Lisboa, 1943. In-4º de 160-(24) págs. Brochado e ricamente Ilustrado ao longo do texto e em separado. Capa de brochura com marginais picos de humidade. Miolo impecável, sem defetos apontar, não obstante uma rúbrica de posse coeva no ante-rosto.

É o primeiro e o mais invulgar volume da colecção dos Inventários Artísticos de Portugal.

Observações:

O preâmbulo é assinado por Reinaldo dos Santos ocupando as primeiras oito páginas, seguindo-se o texto de Luis Keil por mais cinquenta.
Publicação pioneira e de elevado interesse, bastante valiosa para a inventariação do património arquitectónico e religioso, arqueológico com valor histórico artísitico existente em organismos oficiais e em privados do distrito de Portalegre.

Preço:100,00€

Referência:15448
Autor:MACHADO, A. J. de Mello
Título:ENTRE OS MACUAS DE ANGOCHE. Historiando Moçambique
Descrição:

Prelo, Lisboa, 1970. In-4º de (16)-734-(18) págs. Encadernação editorial com pastas lavradas a ferros dourado na lombada e na pasta anterior . Sem a sobrecapa de protecção. Em excelente estado, muito ilustrado em separado, apresentando ainda grandes mapas desdobráveis com distribuições geográficas dos diferentes grupos e etnias.

 

Observações:

Contributo muito importante para a história da cultura dos povos de Moçambique em que o autor realiza um estudo muito aprofundado e pormenorizado dos Macuas que habitam o território de Angoche em Moçambique, constituídos pelas etnias Nianja (ou Marave), Chuabos, Macua-Lomué e Suaíli. O autor descreve o território, os habitantes, as línguas, os costumes, as religiões, a demografia e povoamento, a economia, os aspectos sociais e a história da região. Em apêndice apresenta uma lista das designações em diversas línguas nativas de espécies animais, uma relação dos grupos étnicos do norte de Moçambique, quadro com as estirpes dos macuas, documentos históricos e bibliografia. Realizado com grande quantidade de informações recolhidas no terreno no período imediatamente anterior ao início da Guerra do Ultramar e às grandes destruições causadas pela guerra civil entre a Renamo e a Frelimo.

Preço:43,00€

Referência:15537
Autor:MELO, Álvaro de Azeredo Leme Pinto e
Título:AZEREDOS DE MESÃOFRIO. Seus ramos e ligações por ...
Descrição:

Edição do autor (Empresa gráfica "A UNIVERSAL"), Porto, 1914. In-4º de 270-(2) págs. Brochado com capas defeituosas nas margens, por uso descuidado. Ligeira falta de papel na capa no canto inferior direito da capa anterior e seu par na capa oposta. Tiragem de 150 exemplares numerados e rubricados. Ilustrado à parte com fotografia do Solar da Casa de Penalva, em Ancede - Baião, e dois desdobráveis representando a planta topográfica da mesma casa.

Dedicatória autógrafa da D. João de Alarcão (João de Alarcão Velasques Sarmento Osório, 1854-1918), ajudante do Procurador da Coroal (1890), membro do Partido Progressista, deputado pelos círculos eleitorais da Guarda, Funchal e Coimbra e par do reino (1898). Foi ainda Governador civil dos distritos da Guarda (1886), Funchal (1885-1890), Coimbra, Guarda e Lisboa (1898-1900 e 1905).

Exemplar da edição original

Observações:

" ... Como o seu título indica, trata este volume de estudar a familia dos Azeredos de Mesãofrio, seguindo não só o ramo principal que foi senhor da casa da Picota, naquela vila, e as ligações matrimoniaes que contrahiu, mas tambem os ramos que destacou para diferentes casas ou que foram constituir famílias em diversos pontos do país. Estava, assim, naturalmente indicada a divisão em tres capítulos, o primeiro dos quaes trataria dos senhores da casa e vínculo da Picota, o segundo das suas alianças matrimoniaes e o terceiro dos ramos derivados daquela casa.
Como, porem, um desses ramos é o que constitue a minha familia que, sahida de Mesãofrio, se véio estabelecer na casa de Penalva (na freguesia de Ancede, concelho de Barão); e como a respeito dela tivesse muito maior soma de documentos que me habilitavam a dar ao seu estudo maior desenvolvimento, não só na sucessão das gèrações, como nas alianças matrimoniaes que contrahiu,— abri para este ramo dos Azeredos Pintos de Penalva um título segundo, dividido naturalmente em outros três capítulos, correspondentes aos do primeiro capítulo
...".

Preço:95,00€

Referência:15441
Autor:OLIVEIRA, Ernesto Veiga de;GALHANO, Fernando; PEREIRA, Benjamim
Título:ALFAIA AGRÍCOLA PORTUGUESA
Descrição:

Institulo Nacional de Investigação Científica, Lisboa, 1983. In-4º de 404-(1) págs. Brochado preservando a sobrecapa ilustrada, com ligeira descoloração provocada por acção directa da exposição solar. Abundamente ilustrado, tanto ao longo do texto, como em separado, representando cenas rurais da labora e assim como práticas agrícolas, isoladas e em comunidade. Apresenta ainda imensos desdobráveis de grandes dimensões e desenhos de instrumentos agrícolas.

Observações:

Na introdução vem descrito que " ... O tema central deste trabalho é o estudo descritivo da alfaia agricola tradicional portuguesa. Para melhor a situarmos, contudo, entendemos conveniente fazê-lo preceder de uma introdução geral em que procuramos enquadrá-la nos vários condiciona-lismos locais, geográficos, histórico-sociais e funcionais. Por outro lado, não abordamos o estudo de certas actividades também ligadas à vida agrícola - o vinho, o azeite, o leite, a cortiça, o figo e a amêndoa, etc. -, já porque, sendo de natureza especial, tencionamos tratá-los isoladamente, já porque, relativamente a algumas delas, prevalecem os aspectos técnicos da transformação.
Em todo este livro está presente Jorge Dias. A sua obra sobre os
Arados Portugueses — de que aqui damos a súmula — inaugurou não só os estudos da alfaia agrícola portuguesa, mas também, com a monografia de Vilarinho da Furna, a sua carreira de etnólogo; e ambas constituem os marcos fundamentais da renovação dos estudos etnológicos em Portugal. ...".

Preço:60,00€

Referência:15518
Autor:PALLA, Maria Antónia
Título:SÓ ACONTECE AOS OUTROS. Histórias de violência.
Descrição:

Livraria Bertrand, Lisboa, 1979. In-8º de 195-83) págs. Brochado. Capa de Manuel Dias. Ligeiros sinais de manuseamento e amarelecimento do papel, próprio da sua qualidade sob acção do tempo. Rúbrica de posse na página de rosto.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

" ... SÓ ACONTECE AOS OUTROS relata alguns casos de violência que observei no decurso do meu trabalho de jornalista. (...) Relendo esses textos, notei que entre eles havia um elo comum. As figuras centrais destas histórias são mulheres, jovens e crianças. Hoje, penso que não se trata de mera coincidência. Na nossa sociedade, as mulheres, os jovens e as crianças são seres menores e menorizados. Só por isso, eles são as vítimas privilegiadas da violência. (...) Faltou à «revolução» o rasgo de inventar o futuro. A voz do cidadão comum permanece silenciada. «A dor da gente não chega aos jornais», diz o poeta na canção. Falar de violência não é especular. Os exemplos de violência são mais comuns do que se imagina e ocorrem à nossa porta. Fechamos os olhos e não gostamos de falar deles. A sociedade esconde-os pudicamente. E quando, por qualquer circunstância, um ou outro exemplo é trazido à luz, é rapidamente esquecido. No fundo, por vergonha ou por medo, temos tendência a pensar que são coisas que só acontecem aos outros. Não é verdade ...".
 

Preço:15,00€

Referência:15470
Autor:QUINTELA, Arthur de Moura
Título:SUBSIDEOS PARA A MONOGRAPHIA DA COVILHAN.
Descrição:

Typ. d' O Rebate, Covilhã, 1899. In-8º de 232 págs. Encadernação moderna em percalina azul com dizeres dourados na lombada. Conserva ambas as frágeis capas de brochura. M;argens intactas. Manchinhas de humidade antiga ao longo do exemplar. Vestígios de um carimbo a óleo na capa anterior, esta reforçada/espelhada no verso.

Ilustrado com retrato do autor e as armas da cidade da Covilhã - a "primitiva" e da "Casa da Camara". De RARO aparecimento no mercado livreiro. Erros tipográfico de impressão da página 222 a 229 (constando 122 a 129).

Observações:

Logo abrir a obra, o autor diz-nos Duas Palavras " Admiro assaz que alguem, mais competente do que eu, ainda até hoje não se abalançasse a escrever a historia da minha querida e velha Covilhan!... E admiro porque, diga-se a verdade, entre nós não tem faltado nem falta quem soubesse levar acabo tão ardua e espinhosa empreza. Apenas, porem, o sr. dr. Valerio Nunes de Moraes, publicou n'alguns periodicos, varios escriptos que, pelo seu merecimento se tornam dignos de serem relembrados; e por tal motivo, com a devida venia, os transcrevo n'este meu modesto trabalho, imperfeito e deficiente: não só pela minha falta de recursoso litterários, mas também pela incalculável difficuldade de congregar elem,entos históricos.  ...".
 

Preço:70,00€

Referência:15411
Autor:VAZ, Manoel Pires
Título:DISCURSO SOBRE A LIBERDADE HUMANA & DISCURSO SEGUNDO SOBRE A LIBERDADE DE IMPRENSA REGULADA PELA CENSURA PRÉVIA.
Descrição:

Na Real Imprensa da Universidade, Coimbra, 1823. In-4º de XI-109-(1)-174-(8) págs. Dois títulos encadernados num único tomo
Brochado por aparar e inteiramente por abrir, preservadno a brochura original. Mantem a sonoridade original do papel. Exemplar muito fresco, limpo e limpo.

Observações:

Na opinião de Diana Tavares da Silva (in A LIBERDADE DE IMPRENSA NAS CORTES VINTISTAS: DISCURSOS E REPRESENTAÇÕES DOS DEPUTADOS ECLESIÁSTICOS, 2019, p. 151) " ... depois de já soçobrado o regime liberal, o conteúdo do Discurso filosofico e theologico é, de facto, de enorme relevância para a reedificação das ideias presentes no primeiro parlamento português, já que se reporta inteiramente à reunião das Cortes Constituintes e a todo o panorama argumentativo aí levado a cabo acerca da Liberdade de Imprensa e, em especial, sobre a contenda que se gerou em torno da manutenção da censura. Dedicando praticamente a totalidade do seu escrito à demonstração da necessidade da Censura Prévia sobre todos os escritos, indiferentemente da matéria, isto é, se laica se religiosa, recorrendo, para isso, precisamente às razões avocadas na Assembleia Constituinte pelos deputados contrários à aplicação da livre Imprensa, Manuel Pires Vaz evoca um conjunto de argumentos, com recurso a fundamentação teológica e filosófica, evidenciando, um a um, os males que, segundo seu parecer, advém de
uma liberdade irrestrita de publicação
...".

Importante título, pioneiro do Liberalismo em Portugal, classificado como leitura densa e intrincada sobre o Miguelismo, a Contrarrevolução, a Tradição Ibérica, a Doutrina Social da Igreja e a Subversão. Manuel Pires Vaz (1762-1834) foi professor de teologia e filosofia no seminário de Coimbra.

Preço:125,00€

Referência:15482
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:NO ANTIGAMENTE NA VIDA. Estórias
Descrição:

Edições 70, Lisboa, 1974. In-8º de 220-(3) págs. Brochado.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

 

Observações:

Obra complexa e multilinear, com uma escrita onírica, em que os personagens aparecem sem razão, agem segundo desígnios inexplicáveis e não chegam a lado algum. Correspondem ao todo três histórias dominadas por recordações de infância, de tons, sabores e acções há muito passadas, transpostas agora para papel, que no seu conjunto nos levam ao mundo das infâncias reinventadas, escritas pelo destacado escritor angolano, num tom duro, imparável e encriptado. " ... Não é a realidade ali patente que distancia e acaba por entorpecer o leitor, mas sim os fantasmas e as vivências nubulosas do autor que as narra ...".
 

"Ele [Candinho] sabia tudo (...). Só não sabia que vou-lhe matar; ninguém que lhe avisou; é pena. Eu queria matar para tu veres que sou mau, cuspir nas sagradas entranhas do dia feriado mundial; mas queria ele vivo comigo nos pássaros do crepúsculo de nossa lagoa voltando nas asas deles.E matei."

Preço:20,00€