Referência: | 15258 |
Autor: | AAVV |
Título: | A AFIXAÇÃO PROIBIDA: Primeira Comunicação; Um Gato Partiu à Aventura; Palaguín; Mãototem; As Cinco Letras em Vidro; Concreção de Saturno. |
Descrição: | (Imprensa Libânio da Silva, Contraponto, Lisboa, 1953). In-4º de 8 págs. inumeradas+ 6 folhas impressas em extra-texto. Conjunto albergado numa caixa-estojo em chagrin preto, decorada com filetes simples gravados a pigmento verde e amarelo nas pastas, exteriores e interiores. Capas com raro foxing e ligeira acidez marginal, miolo impecável. Preserva a muito rara folha volante dactiloescrita e rubricada pelo punho de Luiz Pacheco. Espécie bibliográfica numerada de uma tiragem limitada de 250 exemplares. PEÇA DE COLECÇÃO e uma das obras bastante recuadas no tempo e essenciais do surrealismo português. MUITO RARO. |
Observações: | Luiz Pacheco deu a lume este manifesto do grupo dissidente, A Afixação Proibida, com colaboração de Pedro Oom, de Lisboa, de Cesariny e de Risques Pereira, com desenho de Cruzeiro Seixas, orientação gráfica e capa por Paulo Guilherme. Foi distribuído no ano seguinte à publicação de estreia na Contraponto Isso ontem único de António MAria Lisboa. A Afixação Proibida constituiu a primeira fricção nas relações entre Luiz Pacheco e os membros do grupo, logo Mário Cesariny, pois em nota editorial, em extra-texto intitulado “Rompimento Inaugural”, o responsável pela edição desvincula-se dela, apresentando o seguinte texto: O dito texto é totalmente da autoria dos Srs. ANTÓNIO MARIA LISBOA e MÁRIO CESARINY DE VASCONCELIOS, conforme originais manuscritos em poder da tipografia, os únicos que possuíam como antigos e já agora sós membros do Grupo Surrealista de Lisboa, autoridade moral para o fazer. Se os Srs. Costa, Pereira, Santos, Oom, Leiria renegaram ou não a sua obra deles, se tinham obra para renegar, se comem sopa ou comem bifes, isso é lá com eles e com quem sabe ou parece saber tanto das suas vidas. O organizador da presente edição d' "A Afixação Proibida", Sr. Luiz Pacheco, nada tem a ver com tais temas, nunca se disse surrealista (e praza a Deus que nunca o seja) e desde logo considerou o dito texto vulnerável, muito vulnerável - por unilateral (e faccioso). Mas deram-lho para publicar e publicou, como era da sua obrigação. Entretanto, repele todas as ameaças, pressões, chantagens e mais porcarias com que por alguns dos atrás mencionados indivíduos (excepção feita para ANTÓNIO MARIA LISBOA, cuja posição um decoro mínimo OBRIGA A RESPEITAR - ouviram senhores? sois capazes disso?) tem sido assediado nos últimos dias, atitude de uma falta de humor ou de heroísmo, incompreensíveis em tipos que pareciam trazer à vida portuguesa uma mensagem do maior desassombro poético. Lisboa, 8 de Setembro de 1953, aqui ou em qualquer parte, SAÚDE E BICHAS
INDISPONÍVEL |
Preço: | 0,00€ |
Referência: | 15213 |
Autor: | ALMEIDA GARRETT, J. B. |
Título: | DONA BRANCA OU A CONQUISTA DO ALGARVE. Obra posthuma de F. E. |
Descrição: | Na casa de J. P. Aillaud, Paris, 1826. In-8º de (8)-251-(1) págs. Encadernação coeva, meia inglesa em pele vermelha com dizeres dourados na lombada. Etiqueta antiga com número de ordem de biblioteca provada. Rubrica de posse coeva no frontspício. Ocasionais picos de acidez, generlaizada na mancha tipográfica, ao longo do volume. Aparo generalizado. Bonito exemplar. PRIMEIRA EDIÇÃO, rara. |
Observações: | Obra com que Almeida Garrett, (1799-1854) inaugura a senda do romantismo em Portugal, juntamente com o seu outro título Camões (1825). Lê-se nesta edição princeps, na página que segue ao prefácio: O assumpto d'este romance, é tirado da chronica de D. Afonso III de Duarte Nunes de Leão. Embora o autor se refira a um romance, trata-se de um poema lírico-narrativo, onde o lirismo grave convive com a facécia anticlerical (Álvaro Manuel Machado, Dicionário de Literatura Portuguesa, 1996, p. 213) datado do primeiro exílio de Garrett, que aborda um episódio lendário da história nacional relacionado com a época evocada no título D. Branca ou a conquista do Algarve e que corresponde a história de amor infeliz entre o rei mouro Aben-Afan e a infanta D. Branca " ...que foi senhora do mosteiro de Lorvão, d'onde foi mandada para abbadeça do mosteiro de Holgas de Burgos que he o mais rico, e mais nobre mosteiro de toda a Hespanha (...) Com esta infanta teve amores um cavalleiro (...) do qual pario um filho ... " (segundo carta do autor enviado a Duarte Lessa. publicada em Garret. Memórias Biographicas de Francisco Gomes de Amorim, 1881). Obra escrita após a experiência do primeiro exílio, " ... que trouxe o conhecimento das obas de Shakespeare, Byron e Walter Scott e o das paisagens góticas onde abundam os castelos em ruínas, representa a introdução, entre nós, do vírus romântico ..." ( Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, vol I, p. 635), Relativo ao monograma F. E. que o autor adoptou na edição original, na segunda edição (1848) lê-se na introdução " ... monograma com que o autor puerilmente se encobriu por medo das criticas, e do que era um pouco mais sério, a censura armada do paternal governo absoluto, que, se já não tinha a inquisição, tinha ainda as suas academias e literatos a bradar que o Limoeiro e Cais do Tojo eram a verdadeira lei de repressão dos abusos da Imprensa ...". |
Preço: | 295,00€ |
Referência: | 15178 |
Autor: | BRANCO, Camillo Castello |
Título: | A ESPADA DE ALEXANDRE. // - // CORTE PROFUNDO NA QUESTÃO DO HOMEM- MULHER // E MULHER HOMEM // POR // UM SOCIO PRENDADO DE VARIAS PHILARMONICAS |
Descrição: | Typographia da Casa Real, Porto, 1872. In-8.° gr. de 50 págs. Encadernação moderna meia inglesa com cantos, em pele verde, gravada com dizeres dourados na lombada. Compreende ante-rosto com os dizeres A ESPADA DE ALEXANDRE e verso em branco; frontispício textualmente descrito supra e verso em branco; página 5ª até à página 50 o texto propriamente. Texto e dizeres da capa de brochura emoldurados por um filete simples. PRIMEIRA EDIÇÃO, INVULGAR deste excelente exemplar com as CAPAS DE BROCHURA CONSERVADAS. O presente exemplar pertenceu ao célebre camilianista António Almeida Marques, cujo ex-libris se encontra no verso da pasta anterior.
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Observações: | Justamente e muito estimado "opúsculo" de Camilo, publicado sob pseudónimo, desta obra que constituiu a intervenção do autor à célebre questão sobre o adultério feminino levantada em França por Alexandre Dumas Filho Acompanhar o exemplar, encontra-se um mansucrito, provavelmente de Almeida MArques (?), onde se lê a curiosa nota:
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Preço: | 190,00€ |
Referência: | 15165 |
Autor: | CÂNCIO, Francisco |
Título: | RIBATEJO LENDÁRIO E PITORESCO. Edição Comemorativa do Oitavo Centenário da Conquista da Região Ribatejana. |
Descrição: | (Imprensa Barreiro, Lisboa) 1946-1947. In-4º de 502-(8) págs. Encadernação coeva meia francesa em pele vermelha, com decoração e dizeres dourados na lombada. Papel de guarda fantasia de belo efeito cromático. Ligeiro aparo marginal, com miolo muito limpo e fresco. Profusamente ilustrado no texto com desenhos, e fotogravuras, nomeadamente a de Azinhaga do Ribatejo. |
Observações: | O autor diz-nos no texto de abertura: No índice, lemos: |
Preço: | 95,00€ |
Referência: | 15177 |
Autor: | CARVALHO, Joaquim Martins de |
Título: | ASSASSINOS DA BEIRA. Novos apontamentos para a História Contemporânea |
Descrição: | Imprensa da Universidade, Coimbra, 1890. In-8.º de VII-359 págs. Encadernação meia inglsa em pele preta com dizeres gravados a ouro na lombada, em casas abertas. O exemplar apresenta aparo à cabeça e com acidez própria da qualidade do papel aqui empregado. Conserva a original capa de brochura anterior. Edição original bastante INVULGAR. |
Observações: | Importante obra, talvez a mais destacada de toda a bibliografia desta temática dos conturbados tempos das lutas miguelistas e sobre as guerrilhas da Beira no Séc. XIX, entre as quais a de João Brandão. "Aqui se conta o assassínio dum sapateiro próximo da igreja, ou capela de S.Pedro; a morte do padre António José Torres, quando num dia de festa punha luminárias nas janelas de sua casa; o apunhalamento junto da fonte da Bica, durante a feira do Mont'Alto de 1837, do tendeiro Joaquim Pereira Novo e, finalmente, o espancamento de Manuel Carvalho de Brito." Joaquim Martins de Carvalho (1822-1898) nasceu em Coimbra, frequentou aulas de latim nos jesuítas, fez parte do movimento da "Maria da Fonte" (1846), tendo por isso sido preso e levado para o Limoeiro em Lisboa. Foi um notável jornalista, talvez o mais admirável do seu tempo, colaborou no Liberal do Mondego, Observador (de que, posteriormente, foi proprietário) e principalmente nesse incontornável jornal, O Conimbricense Não tendo ele sido verdadeiramente um escritor, na acepção estilística do termo, foi um jornalista ardoroso e intemerato, arrostando tão corajosamente os perigos como afrontava sobranceiramente chufas e arruaças, em luta permanente contra tudo e contra todos pelo Progresso, pela Ordem e pela Verdade.
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Preço: | 65,00€ |
Referência: | 15193 |
Autor: | CASTRO, Ferreira de |
Título: | O VÔO NAS TREVAS |
Descrição: | Livraria Civilização, Porto,1927. In-8º de 347- (2) págs. Brochado. Capa de brochura ilustrada por Bernardo Marques (com rubric de posse desvanecida). Ocasionais e insignificantes picos de humidade restritas às margens de algumas páginas. Apesar dos pequenos defeitos apontados, é um belo exemplar. PRIMERA EDIÇÃO e única, nunca integrada nas Obras Completas, talvez porque o autor considerava que estes escritos seriam meras tentativas literárias e, por isso (?) eliminadas da sua bibliografia. |
Observações: | |
Preço: | 50,00€ |
Referência: | 15212 |
Autor: | COELHO, Trindade |
Título: | IN ILLO TEMPORE |
Descrição: | Livraria Aillaud & Cª, Lisboa, 1902. In-8º de 418-(5) págs. Encadernação editorial em skivertex verde com dizeres dourados nas pastas. Conserva as muito belas capas de brochura (pequena falta de papel no canto inferio esquerdo - ver foto), ligeiramente aparado à cabeça. Impressão em papel couché, ilustrado ao longo do texto (chamamos especial atenção para os "tipos de Coimbra"). Corte superior das folhas brunido a ouro fino. Exemplar com sinais de manuseamento e rúbrica de posse coeva no frontspício. Primeira edição desta obra que se tornou popular pelas inúmeras edições que veio a conhecer. |
Observações: | Interessante livro de memórias académicas evocando o ambiente estudantil e figuras típicas, tanto da Universidade como da cidade coimbrã. |
Preço: | 50,00€ |
Referência: | 15188 |
Autor: | COSTA (Marechal Gomes da) |
Título: | DESCOBRIMENTOS E CONQUISTAS. I-O Início do Ultramar Português 1414-1495, II- A Viagem de Vasco da Gama, 8 de Julho de 1497 - 29 de Agosto de 1499 e III- Afonso de Albuquerque 1509-1515. |
Descrição: | Serviços Gráficos do Exército, Lisboa, 1927-1929. In-4º de 3 volumes com 193-(5), 308-(1) e 410-(1), respectivamente, encadernados em dois volumes. Ilustrado ao longo do texto e em separado, com mapas desdobráveis. Belíssima encadernação meia francesa em pele castanha com lombada decorada a ouro e rótulos de pele vermelha com dizeres dourados, e cantos em pele com recorte em meia-luas na vez dos habituais triangulos geométricos. Conservam as bonitas capas de brochura anterior de cada volume. Aparo marginal generalizado. Volumes de aspecto muito elegante com os miolos muito limpos, sem manchas e margens ainda assim largas. Carimbo de oferta do Governo Geral de Angola na capa de brochura anterior. Tudo quanto foi publicado. |
Observações: | |
Preço: | 90,00€ |
Referência: | 15229 |
Autor: | ESPANCA, Florbela |
Título: | LIVRO DE "SÓROR SAUDADE" |
Descrição: | Edição da autora, Deposito: Sociedade Editora Portugal-Brazil, Limitada, Lisboa, S.d. In-8º de 80 págs. inums. Encadernação moderna, inteira de pele vermelha, com bonitos e singelos ferros dourados gravados na pasta anterior e lombada. Conserva as capas de brochura e mantém intactas as margens. Primeira edição do segundo livro de sonetos da autora, publicado em 1923, de muito raro aparecimento no mercado (conheceu uma tiragem de 200 exemplares), sendo uma das peças raras da poesia portuguesa do século XX , até mesmo pela tiragem, publicado por Francisco Lage e custeada, ao que se sabe, por João Maria Espanca. |
Observações: | Livro que retoma e prolonga as grandes linhas mestrasque se entreviram no seu título anterior e de estreia Livro de Mágoas (1919) relacionadas com a temática da tortura e decadentista em torno da mágoa, dor e saudade. Almeida Marques, 835; Aulo-Gélio, 1516; Laureano Barros, 2010.
INDISPONÍVEL |
Preço: | 0,00€ |
Referência: | 15147 |
Autor: | HONWANA, Luis Bernardo |
Título: | NÓS MATÁMOS O CÃO-TINHOSO |
Descrição: | (Sociedade de Imprensa de Moçambique, Lourenço Marques, 1964). In-8º de 135-(1) págs. Brochado. Arranjo gráfico de Pancho e desenhos de página inteira (embora fragmentos) de Bertina. PRIMEIRA EDIÇÃO, bastante rara publicada quando o autor tinha apenas 22 anos (escrita iniciada aos 18 de idade) e foi preso pela polícia política. Apesar do ligeiro e insignificante defeito na charneira, junto ao pé da lombada, trata-se de uma PEÇA DE COLECÇÃO. |
Observações: | Na contra-capa: "Não sei se realmente sou escritor. Acho que apenas escrevo sobre coisas que, acontecendo à minha volta, se relacionem Intimamente comigo ou traduzam factos que me pareçam decentes. Este livro de histórias é o testemunho em que tento retratar uma série de situações e procedimentos que talvez inte resse conhecer. ..." Luis Bernando Honwana é pseudónimo literário de Luis Augusto Bernardo Manuel (n. 1942). O título que se apresenta é um livro de contos narrados por crianças, que marca um importante momento de viragem na literatura moçambicana, e que chegou a exercer uma influência importante na geração pós-colonial de escritores moçambicanos. O universo social e cultural moçambicano durante a época colonial é o centro da análise das narrativas. De acordo com Manuel Ferreira, neste livro " ... apresentam-nos questões sociais de exploração e de segregação racial, de distinção de classe e de educação”. E, ainda, na opinião de João Ferreira, conclui-se que " ... o texto do escritor moçambicano, além do seu alto nível literário e poético e da sua ágil e dinâmica estrutura narrativa, nos oferece: 1 - um rico e variado sub-texto ideológico referente de um contexto sócio-linguístico moçambicano ainda marcado pelas estruturas de dominação colonial; 2 - um característico traço linguístico de imprescindível importância na pesquisa da identidade literária e linguística moçambicana ...". Em 1964, Moçambique enfrentava o começo da guerra pela independência, mesmo momento em que Luis Bernardo Honwana colocou no papel sua condição como sujeito pós-colonial, criando uma ruptura com a sua condição de subalterno. Ao aliar o testemunho da situação em que o país se encontrava pré-independência com a descrição íntima da natureza humana, Nós Matámos o Cão-Tinhoso representa o impacto de séculos de silêncio imposto àqueles que tinham a vida vigiada pelo poder colonial.
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Preço: | 95,00€ |
Referência: | 15219 |
Autor: | LEITÃO, Antonio José de Lima |
Título: | IPHIGÈNIA. Tragédia de João Racine (...) pelo |
Descrição: | Na Impressão Régia, Rio de Janeiro, 1816. In-8º de (8)-53 págs. Brochado. RARA obra, sendo das primeiras impressões realizadas no Rio de Janeiro, referida na Bibliografia da Impressão Régia do Rio de Janeiro ( de Almeida Camargo & Borba de Moraes). |
Observações: | Trata-se da primeira e aparentemente única tradução desta peça de Racine para português, impressa no Brasil, por Lima Leitão (1787-1856). Este autor foi médico nas armadas francesas e portuguesas antes de partir para o Brasil. No ano da presente publicaçao, viajou para Moçambique e depois, mais tarde em 1819 para a Índia como Intendente de Agricultura. Almeida Camargo & Borba de Moraes - Bibliografia da Impressão Régia do Rio de Janeiro, tomo I, nº 496. |
Preço: | 370,00€ |
Referência: | 15194 |
Autor: | MELO, Dom Francisco Manuel de Melo |
Título: | APOLOGOS // DIALOGAES // COMPOSTOS // PER (...) // VARAM DIGNO DAQUELLA ESTIMAÇAM // que o mundo, em quanto vivo, fez da sua pessoa, & depois // de morto conserva ao seu nome. // OBRA POSTHUMA (...) |
Descrição: | Na Officina de Mathias Pereyra da Sylva & Joam Antunes Perdozo, Lisboa, 1721. In-4º de (20)-464 págs. [ §8, §§2, A-Z, Aa-Ff8 ]. Esmerada edição de composição e impressão, com recurso à decoração do texto com vinhetas xilográficas como cabeções de enfeite, florões de remate e letras capitulares de fantasia. EDIÇÃO PRINCEPS (póstuma) desta obra clássica, MUITO RARA nesta edição original. PEÇA DE COLECÇÃO. Ameal: 1489 (bastante rara); Ávila Perez: 4810 (já bastnte rara); Azevedo Samodães: 2041; Inocêncio, II; 437; Monteverde: 3314
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Observações: | Os Apologos Dialogaes escritos no séc.XVII, são compostos por um total de quatro textos que abordam temas de crítica de costumes, moral e vícios e o recurso à ironia e ao tom jocoso, típicos do barroco. São eles 1) Relogios falantes; 2) Escriptorio avarento; 3) Visita das fontes; 4) Hospital das Letras. Foram estes Apólogos Dialogais que granjearam ao autor a maior fama na seiscentista República das Letras, dentro e fora das fronteiras nacionais. Esta literatura dialógica integra-se numa rica tradição portuguesa, de que é exemplo a Corte na Aldeia de Rodrigues Lobo, e mesmo castelhana, em que ressalta o nome de Francisco Quevedo ou de Miguel de Cervantes (El Coloquio de los perros), embora com antigas raízes na cultura clássica (diálogos de Sócrates, Luciano ou Cícero). Exceptuando Quevedo, o insigne M. Menéndez y Pelayo considerava D. Francisco "el hombre de más ingenio que produjo la Península en el siglo XVII", enaltecendo a evolução do seu estilo literário pouco barroco e particularizando mesmo "la más encantadora y maliciosa sencillez" do autor dos Apólogos. Em Relógios falantes o autor põe a discutir dois relógios de igreja - da Igreja das Chagas e da vila de Belas, representando a cidade e o campo – de forma a fazer ressaltar que em todos os sítios onde vivem homens (seja no meio campesino ou no meio urbano) existe hipocrisia e frivolidade. No nocturno cenário d’ O Escritório Avarento, dialogam quatro moedas distintas e imobilizadas numa gaveta de um avarento, que discutem a corrupção: um Português fino, um Dobrão castelhano, um Cruzado moderno e um Vintém navarro. Mais ou menos cobiçadas, estas moedas contam a sua longa história da sua circulação, ao passarem de mão em mão, episódios quase sempre de recorte picaresco, que se constituem como pretexto para outras tantas apreciações e juízos morais sobre os vícios dos seus possuidores, derivando o assunto quase sempre para a falta de virtudes cristãs, mas também para o valor do dinheiro. Em Visita das fontes, conversam a Fonte Nova do Terreiro do Paço, a Fonte Velha do Rossio, a Estátua de Apolo, que ornamenta a primeira e o sentinela que guarda a fonte. Aqui, num lugar bastante concorrido da época, são classificados os transeuntes consoante os seus vícios, fazendo-se um retrato satírico da sociedade lisboeta da época. O texto Hospital das Letras é de crítica literária em que quatro autores fazem apreciações sobre obras portuguesas e espanholas. Os interlocutores ocupam o cenário de uma livraria de Lisboa. O tema de fundo é a poesia e os livros, tendo como entidades dialogantes quatro "homens-livros" (Lípsio, Bocalino, Quevedo e o Autor), autênticos retratos arcimboldescos, como os caracteriza Pedro Serra (1999) numa nova edição crítica. Além de se apontarem, no texto, defeitos dos autores nacionais, são elogiados Gil Vicente, Sá de Miranda, Luís de Camões, António Ribeiro Chiado, Jorge Ferreira de Vasconcelos, entre outros. Originalmente escrita em 1657 e publicada pela primeira vez em 1721, é considerado a primeira obra de crítica literária verdadeiramente estruturada, em português.
VENDIDO |
Preço: | 0,00€ |
Referência: | 15197 |
Autor: | MENEZES, Francisco de Sá de |
Título: | MALACA // CONQUISTADA // PELO GRANDE // AFFONSO DE ALBUQUERQUE, // POEMA HEROICO // DE (...) // COM OS ARGUMENTOS // DE D. BERNARDA FERREIRA. // Terceira Impressaõ mais correcta que // as precedentes. |
Descrição: | Na Offic. de Jozé de Aquino Bulhoens, Lisboa, 1779. In4º de (8) - 461 págs. Encadernações coeva em carneira marmoreada glacée, decorada a ouro na lombada com ferros de motivos vegetativos dispostos em casas fechadas na lombada. Rótulo de pele castanha com dizeres dourados, também na lombada, com 5 nervos. Corte das folhas pintadas do mesmo motivo das folahs de guarda, coevas à encadernação. Exemplar muito limpo e fresco, mantendo a sonoridade original do papel. Ex-libris modernista no verso da pasta anterior. PEÇA DE COLECÇÃO desta terceira edição, preferível às anteriores pelos significativos aumentos que apresenta. |
Observações: | Terceira edição do poema, em verso endecassilábico, em doze cantos, sobre a Conquista de Malaca por Afonso de Albuquerque. Obra clássica da literatura portuguesa e importante fonte para a história das nossas conquistas no Oriente, do qual a primeira edição foi publicada em 1634, e segunda edição em 1658, tendo sido sempre corrigida com acrescentos. " ... Ha terceira edição, mais correcta que as antecedentes (...) Depois de ser vulgar por muitos annos, acha-se hoje exausta, e só apparecem á venda exemplares já usados. Não têm sido concordes os juizos dos criticos ácerca do merito d'este poema. José Maria da Costa e Silva o tinha em grande conta, e affirma que « pelo bem architectado de sua fabula, variedade e bem sustentado dos carateres, movimento dramatico, rica invenção dos seus episodios, formosura de suas descrições, e poesia verdadeiramente epica, lhe cabe de justiça o primeiro logar entre os nossos epicos, depois de Camões. Francisco Dias Gomes é-lhe menos favoravel. «Este poema (diz elle) tem tido seus panegiristas, apesar dos defeitos que desfiguram o plano da sua invenção como epopeia, das frequentes incorrecções da sua dicção, e do pouco conhecimento que teve o seu autor das cesuras, que constituem a harmonia me-trica do idioma.» (Obras poeticas, pag. 40.) E n'outro logar (pag. 296) affirma positivamente: «que a Malaca é a mais inferior das nossas epopeias regulares, sem que contudo sirva de descrédito ao nosso idioma» ...". Inocêncio III, 52 e IX, 370 |
Preço: | 285,00€ |
Referência: | 15205 |
Autor: | NAMORA, Fernando |
Título: | AS SETE PARTIDAS DO MUNDO. Romance |
Descrição: | "Portugália". Coimbra. 1938. In-8º de 255-(9) págs. Encadernação belíssima, meia francesa com cantos em pele cor de mel, ricamente dourada na lombada, em casas fechadas e com pele vermelha, embutida nos florões e em rótulos. Conserva as capas de brochura e a lombada original. Exemplar em excelente estado de conservação com corte superior das folhas carminado.
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Observações: | "... Este livro pretende ser um romance de adolescentes e é um trabalho de adolescente: escrito dos 17 aos 19 anos. Como tal, pecando pela inexperiência de quem o escreveu, projectava-se publica-lo muito mais tarde, quando a experiência permitisse melhora-lo. Porém, considerando que, para um trabalho desta índole, seja preferível deixa-lo na sua pureza, resolveu-se publica-lo agora...". O diário romanesco de um adolescente amadurecido e extremamente crítico. Das primeiras recordações da infância aos anos do curso liceal: os primeiros deslumbramentos, os primeiros amores, os primeiros choques sociais. Primeira edição do primeiro romance publicado pelo autor que é uma figura de primeiro plano do neo-realismo português, em que inaugurou duas colecções emblemáticas para a história da literatura portuguesa - Novo Cancioneiro e Novos Prosadores. Este seu romance, assim como o livro de poemas publicado no mesmo ano - Relevos, procura desde logo um ponto de ruptura com o presencismo. Na sua obra levanta uma das mais “detalhadas e impiedosas análises da vivência portuguesa”, quer do ambiente rural, quer do ambiente da grande urbe. |
Preço: | 150,00€ |
Referência: | 15237 |
Autor: | NEMÉSIO, Vitorino |
Título: | EU, COMOVIDO A OESTE. Poemas. |
Descrição: | Revista de Portugal. Lisboa. 1940. In-8º de 36 págs. Brochado. Capa de brochura anterior com pequenas manchinhas de tinta e raro foxing (ausente no miolo). Primeira edição independente de um dos mais célebres livros de poemas do autor, RARO no mercado. PEÇA DE COLECÇÃO |
Observações: | Conjunto de 41 poemas que Nemésio publicou na Revista de Portugal e ainda no mesmo ano os editou sob a forma de livro. Paulo Quintela, 467; Laureano Barros, 3896. |
Preço: | 225,00€ |
Referência: | 15202 |
Autor: | NETO, João Cabral de Melo |
Título: | MORTE E VIDA SEVERINA |
Descrição: | [Teatro da Universidade Católica TUCA, s.d - (1965?)]. In-8º de 32 págs. Brochado. Rúbrica de posse e apontamento a tinta na capa. Primeira edição autónoma do poema "Morte e vida severina", que correu de mão em mão e nunca chegou às livrarias, publicado originalmente no livro "Duas Águas", em 1956, texto este de maior sucesso de João Cabral que resultou em diversas encenações, gravações audio, cinematográficas e mini-séries. |
Observações: | O poema, na verdade é um auto, teve a sua primeira encenação no ano de 1957 em Belém pelo grupo Norte Teatro Escola. Em 1965 foi musicada por Chico Buarque a pedido do então director do grupo de Teatro da Universidade Católica (TUCA) da PUC-SP. Foi incluído na coletânea Morte e vida severina e outros poemas em voz alta, alcançando ainda um público mais vasto. |
Preço: | 60,00€ |
Referência: | 15246 |
Autor: | PICQUET, Pierre |
Título: | LE TRÉSOR CALLIGRAPHIQUES ou recueil d'exemples et d'alphabets variés des différens caractères d'écriture, d'impression et de fantaisie français et étrangers gravé d'après les plus grands maîtres, par (...)graveur d'écriture |
Descrição: | Chez Hachette, Paris, (1845). In folio de 41 ffs litografadas. Frontspício principal e secundário gravados, seguindo-se de uma página de introdução e dezenas de exemplos caligráficos até ao final da obra, num total de 41 folhas gravadas pela frente por Joseph Picquet a partir de desenhos de L. F. Pillon. No final da obra inclui 11 alfabetos em idiomas distintos. Encadernação coeva. meia inglesa em pele vermelha com dizeres dourados na lombada, apresentando alguns sinais de manuseamento. Foxing generalizado, em algumas folhas, próprio da sua qualidade hidrófila. |
Observações: | Claudio Bonacini (Bibliografia delle arti scrittorie e della calligrafia, 1953) refere outro título de Picquet (sob nº 1424) e outros quatro da autoria de Pillon (o calígrafo que desenhou as estampas), mas omite o exemplar que se apresenta. Toda a primera parte do livro dedica-se à escrita inglesa, ampliando as mostras em diferentes escolas e países incluindo muitos exemplos de escrita americana, seguindo-se de alfabetos russos, manchú, tibetano, italiano, fenício, índio, sanscrito, gótico, etc... |
Preço: | 275,00€ |
Referência: | 15176 |
Autor: | POPE, Alexandre [trad: Ethienne de Silhouette] |
Título: | ESSAI SUR L'HOMME par Monsieur ... Traduction Françoise en prose par Mr. S****. Nouvelle Edition avec l'Original Anglois; ornée de figures en Taille-douce. |
Descrição: | Chez Marc Chapuis, Lausanne, 1762. In-4º de XXIV - 116 - 5 ilustrações. Encadernação coeva inteira de carneira com marmoreado azul indigo e carmim, douradas nas pastas com filetes triplos dispostos em cercadura marginal. Lombada dourada com florões vegetativos ao gosto da época, em casas fechadas e rótulo de pele vermelha com direzes também dourados. Guardas em papel pintado, e ex-libris de biblioetca privada antiga (séc. XIX?). Obra belíssimamente ilustrada por Delamonce com cinco gravuras alegóricas hors-texte gravadas por Gallimard e ainda, ao longo do texto, oito vinhetas das quais cinco são culs-de-lampe, gravadas por Soubeyran. Apresenta encadernado junto ao frontspício uma gravura de página inteira, representando um retrato de Charles Frédéric Margrave de Bade et d'Hachberg realizado por J.-F. Guillibaud e gravado por Will, e ainda, agora no plano do frontspício, uma larga vinheta tipográfica com portrait do autor desenhado por Keller e gravado por Will, ambas realizadas em 1745 (dezasste anos que antecede a impressão desta obra, data da edição anterior no mesmo formato). PEÇA DE COLECÇÃO hoje já de raro aparecimento no mercado. |
Observações: | Última reimpressão da edição bilingue ilustrada por Marc-Michel Bousquet da tradução da célebre obra de Alexandre Pope (1688-1745) realizada por Ethienne de Silhouette (1709-1767), tradutor responsável por todas as dez obras deste título popeano, publicadas em Lausanne, entre 1737 e 1762. Apenas as edições de 1745 e de 1762 se apresentam num formato In-4º, sendo as restantes oito num formato In-12º. An Essays on man, publicado em 1733-34, foi uma obra notavelmente tida em consideração por toda a Europa dado ter sido a primeira abordagem sobre a discussão de possível reconciliação, ou não, dos males deste mundo com a crença no criador justo e misericordioso. Com esta obra, através da poesia, Pope quis entrar num instituido sistema de éticas. Foi um escritor satírico na linha de John Dryden e o primeiro poeta inglês com reconhecimento e fama internacional. An Essays on Man foi obra que serviu de inspiração a Kant, a Rousseau e a Voltaire que denominou-a "o mais belo, o de maior utilidade e o mais sublime poema didático alguma vez escrito em qualquer língua". |
Preço: | 375,00€ |
Referência: | 15171 |
Autor: | SÁ-CARNEIRO, Mário de |
Título: | A GRANDE SOMBRA |
Descrição: | Petrus, Porto (1958). In-8° de 71-(1) págs. Brochado. Nítida impressão azul escuro sobre papel encorpado da habitual e tão característica tonalidade azul clara das edições desta casa editora de Pedro Veiga. Edição esmeradamente preparada pela Petrus numa reduzida tiragem com a designação Edição Especial. Exemplar por abrir e Invulgar. |
Observações: | Inclui, no início, duas cartas de Paris do poeta e jornalista Xavier de Carvalho, datadas de Maio e Junho de 1916. Primeira edição independente desta notável novela publicada originalmente em Céu em Fogo, correspondendo na realidade à terceira impressão do texto, dado que foi encorporado anteriormente em Sarça Erotica editada também por Petrus. |
Preço: | 60,00€ |
Referência: | 15164 |
Autor: | SAMPAIO, Albino Forjaz de |
Título: | TEATRO DE CORDEL (catálogo da colecção do autor). |
Descrição: | Imprensa Nacional de Lisboa, Lisboa 1920. In-8º de 108-(1) págs. Encadernação moderna em percalina azul, com dizeres dourados na lombada. Preserva as capas de brochura originais. |
Observações: | Integrado na colecção Subsídeos para a História do Teatro Português da Academia das Sciencias de Lisboa, esta obra é fundamental e uma das primeiras tentativas, senão mesmo a primeira, de inventariação da produção popular de teatro de cordel. Obra de grande utilidade aos bibliófilos desta temática que descreve 553 espécies bibliográficas das quais 20 são loas. |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 15169 |
Autor: | SARTRE, Jean-Paul |
Título: | LE DIABLE ET LE BON DIEU |
Descrição: | Gallimard (Emmanuel Grevin et Fils, Lagny-sur-marne), 1951. In-8º de 282-(2) págs. Brochado preservado no papel cebola original. Exemplar muito atractivo pelo seu excepcional estado de conservação. Peça de colecção desta PRIMEIRA EDIÇÃO na lingua original, pertencente à tiragem especial limitada a 410 exemplares numerados, levando este exemplar o nº 304, impressos sobre papel Vélin Pur Fil Navarre. De elevado interesse para a literatura mundial. |
Observações: | A obra conta a história verídica de Crisotbal de Lugo, um terrível bandido e péssimo cidadão que, no entanto, era puro de espírito e decidiu tornar-se monge depois de ganhar às cartas porque jurou que se perdesse se tornaria um ladrão de estradas. Segundo Simone de Beauvoir " ... O contraste entre a partida de Orestes no final de AS MOSCAS e a posição final de Goetz ilustra a distância que Sartre percorreu entre a sua atitude anarquista original e o seu compromisso actual (...) Em 1944, Sartre pensava qualquer situação poderia ser transcendida por esforço subjetivo; em 1951, ele sabia que as circunstâncias às vezes podem roubar-nos a nossa transcendência; nesse caso, nenhuma salvação individual é possível, apenas uma luta coletiva ...". |
Preço: | 190,00€ |
Referência: | 15233 |
Autor: | Sem autoria |
Título: | ALMANACH REI CARAMBA faceto e noticioso para o anno de 1868 (bissexto) illustrado com uma gravura representando o retrato de su magestade. |
Descrição: | Livraria Verol, Lisboa, 1867. In-8º de 96 págs. ilustrado. Brochado com as capas fragilizadas, dada a sua fina gramagem, e defeitos marginais. A necessitar de encadernação. Os defeitos, são próprios da acção do tempo sobre este papel de baixa qualidade, papel este usado nas edições populares de intenso manuseamento. Preserva a carismática gravura que representa o Rei Caramba. INVULGAR, curiosa e muito cómica publicação, da responsabilidade da Livraria Verol, fundada em 1836 e que teve mais de um século de existência entre actividade livreira, encadernadora e papelaria. |
Observações: | Depois da Declaração de Sua Magestade (Rei Caramba), afirmando " ... Hoje publicando este almanak, não intento mais do que uma especulação pecuniaria. Ainda assim fiquem todos sabendo, que quero dar a maxima liberdade aos meus compradores, e apraz me dar licença que todos entrem nos quartos da lua, analysando-os como entenderem. ..." seguem-se Pensamentos do Rei Caramba acerca do amor, Eu perdi a eleição (sátira a um deputado proposto pelo então governo), Conselhos de Sua Magestado Rei Caramba para o monumento de Tancos, Aforismos e Pensamentos do Rei Caramba, etc ... |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 15173 |
Autor: | SOUSA, D. António Caetano de |
Título: | HISTORIA GENEALOGICA DA CASA REAL PORTUGUEZA (& PROVAS DA HISTÓRIA GENEALÓGICA) desde a sua origem até ao presente, com as famílias illsutres que procedem dos Reys e dos Serenissimos Duques de Bragança |
Descrição: | Atlântida Livraria Editora, Coimbra, 1946-1955. In-4º de 26 volumes sumptuosamente encadernados à meia francesa de carneira mosqueada com rótulos de pele vermelha dourados com dizeres na lombada. A decoração dos ferros dourados vai de encontro ao gosto do séc. XVIII dando o efeito de imponência e enorme beleza ao conjunto. Esta segunda edição foi cuidadosamente executada, comportando, para além da «História...» em 13 volumes e das «Provas» em 12 volumes mais um volume de «Índice Geral». Preseravm todos os volumes as respectivas capas de brochura de papel vegetal, impressas a duas cores, vermelho e negro. Colecção completa com os seus 26 volumes. Trata-se ainda de uma edição especial nominal limitadíssima a 100 exemplares, impressa sobre papel de qualdiade superior, numerados e assinados por Manuel Lopes de Almeida e Cesar Pegado. As primeiras 25 colecções da obra não entraram no mercado, cingindo-se exclsivamente a ofertas, de que é prova o nosso exemplar, levando o místico número XIII. PEÇA DE COLECÇÃO. |
Observações: | Segunda edição desta notabilíssima obra, trabalho de referência para os estudos bibliográficos, historiográficos e a genealógicos. A edição original é um verdadeiro monumento da tipografia portuguesa da primeira metade do século XVIII. A História Genealógica da Casa Real Portuguesa, de D. António Caetano de Sousa, é um trabalho monumental em que se reconstituem as ligações de parentesco articuladas pelos monarcas portugueses, desde a fundação do Reino até à 1ª metade do séc. XVIII. Os volumes de Provas incluem uma enorme quantidade de documentos de relevância para a história política, social, económica e religiosa, alguns deles perdidos por consequência do grande terramoto de 1755. As Provas incluem ainda alguns documentos literários, nomeadamente a coleção de várias obras de D. Duarte, a Doutrina de Lourenço de Cáceres ao infante D. Luís, a Oração de D. Duarte em louvor da filosofia, o Itinerário da jornada que fez D. Afonso, Conde de Ourem ao Concílio de Basileia e a tradução de uma Oração dirigida a D. Afonso V por Vasco Fernandes de Lucena, entre muitos outros.
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Preço: | 1350,00€ |
Referência: | 15245 |
Autor: | WANZELLER, Fortunato Rafael Hermano |
Título: | COMPÊNDIO CALLIGRAFICO ou Regras geraes da Calligrafia, muito necessario para o uso da mocidade (...) |
Descrição: | Na Typographia de José Batista Morando, Lisboa, 1840. In8º de 20-(2) págs., 6 estampas. Encadernação meados séc. XX, meia francesa com cantos em pele mosqueada. Conserva as bonitas capas de brochura (com uma rúbrica de posse) de cor amarela com texto emoldurado com filete vegetativo. Ilustrado à parte com três litografias não assinadas,ilustrando posições e utensílios de escrita e as restantes três, correspondem a grandes estampas desdobráveis representadno estilos de caligrafia distintas. Um único exemplar localizado na Biblioteca Nacional de Portugal. |
Observações: | O título completo da obra é: Compendio calligrafico ou regras geraes da calligrafia; muito necessario para uso da mocidade, como tambem para toda a qualidade de pessoa poder aprender methodicamente a escrever com perfeição, o caracter da letra portugueza, o appelidade letra ingleza, com todas as regras d'escrita, sem que para isso seja necessário de professor: dividida em seis lições e com as estampas analogas. |
Preço: | 140,00€ |