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Livros do mês: Maio 2023
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Bibliofilia

Foram localizados 105 resultados para: Bibliofilia

 

Referência:15115
Autor:AAVV
Título:TAVOLA REDONDA. Folhas de Poesia. (Directores e Editores: António Manual Couto Viana, David Mourão-Ferreira e Luiz de Macedo).
Descrição:

Lisboa, 1950-1954. In-4º de 20 números em 18 (dois números duplos). Conserva a célebre folha volante  intitulada "Carta Abertíssima ao Bilingue Alberto de Lacerda".

 

Colecção Completa desta muito bela publicação periódica, em nossa opinião, das mais belas revistas literárias publicadas em Portugal, tanto pelo grafismo que apresenta como pela excelente colaboração, com autores de proa da literatura modernista portuguesa.

MUITO INVULGAR.

Observações:

Apresenta colaboração de Adolfo Casais Monteiro, Alberto de Serpa, Alfredo Margarido, António Luís Moita, António Manuel Couto Viana, António Patrício, António de Sousa, Cabral do Nascimento, Cecília Meireles, Cristóvão Pavia, Daniel Filipe, David Mourão Ferreira, Egito Gonçalves, Goulart Nogueira, Hernani Cidade, Jacinto do Prado Coelho, Jaime Cortesão, José Régio, Manuel Bandeira, Maria Alberta Menéres, Matilde Rosa Araújo, Raul de Carvalho, Rogério Fernandes, Saul Dias, Sebastião da Gama, Sophia de Mello Breyner Andresen, Teixeira de Pascoaes, entre muitos outros. Ilustrações de José Régio, Saúl Dias, Couto Viana, António Vaz Pereira, António Ramos e João Apolinário.

Preço:595,00€

Referência:14795
Autor:AAVV
Título:A ILHA. À Memória de Sebastião da Gama.
Descrição:

Editor Élio Santana, Setúbal (Tipografia Sado), 1957. In-8º de 16 págs. Brochado. Com um retrato colado de Sebastião da Gama. Capa ilustrada com composição surrealista. Tiragem limitada a 300 exemplares, de circulação muito restrita. Picos de acidez, também marginal e lombada restaurada.

O único exemplar que encontrámos referido corresponde ao descrito na BN.
Desconhecido das principais bibliografias consultadas sobre Sebastião da Gama.
RARO.

 

Observações:

Colaboração de Artur Ribeiro, César Pratas, Manuel Tomé, Maria Elisa Reynaud, Maria Manuel, Miguel de Castro, Sebastião da Gama, Artur Ribeiro.

Encerra um inédito de Sebastião da Gama - A ILHA,  poema que dá o título à plaquete.
 

Preço:60,00€

Referência:15104
Autor:ALCOFORADO, Soror Mariana
Título:CARTAS DE AMOR. Nova restituição e esboço crítico de Jaime Cortesão, ilustraçoes de Lima de Freitas.
Descrição:

Artis (Lisboa, 1964). In-4º de 69-(1) págs. Encadernação editorial cartonada de original execução, com janela aberta na pasta sobre retrato da Religiosa Portuguesa. Ferros gravados a prata nas pastas. Nítida e magnífica execução tipográfica com impressão a duas corrs sobre papel-cartolina de gramagem superior. Muito bem conservado. Rúbrica de posse no frontspício.

Observações:

As cartas de amor de Mariana Alcoforado (1640-1723) são resultado da sua paixão sublime não correspondida, tendo despertado o interesse de todo o mundo a parrtir da edição princeps de Claude Barbin, datada de 4 de Janeiro de 1669, com o título de “Lettres Portugaises Traduites en François”. Até hoje, sucederam-se centenas de edições em diferentes idiomas, poemas, peças de teatro, filmes, obras de interpretação plástica e musical que mereceram a atenção dos mais destacados criadores, entre os quais salientamos Max Ernst, André Masson, Braque, Picasso, Dali, etc ...

Preço:35,00€

Referência:14369
Autor:BRANDÃO, Raul & PASCOAES, Teixeira de
Título:JESUS CRISTO EM LISBOA. Tragicomedia em sete quadros.
Descrição:

Livrarias Aillaud e Bertrand. Lisboa. s. d. (1926). In-8º de 120 págs. Brochado. Rúbrica de posse coeva no frontspício.

Observações:

"Vinte séculos escoaram, e Jesus reencontra os mesmos males que não curou. Nada mais lhe resta do que fazer-se crucificar de novo. O Deus feito homem passa da cabana do cavador miserável ao gabinete do Comissário de Polícia, onde ele encontra o anarquista e o ladrão. Ouvimos a mulher honesta invejar cruelmente o insolente luxo da prostituta; assistimos à reunião do Conselho de Ministros, onde perpassa o pavor dos estragos que pode causar, no mundo moderno, a pregação de uma doutrina de humildade e de pobreza; na Catedral, encontramos o Diabo e Jesus face a face; o próprio poeta duvida que um Deus verdadeiro possa aparecer na Lisboa do nosso tempo; todavia, este Deus está de facto ali, sob a forma humana, e os poderosos do dia decidiram que deveria morrer pela segunda vez..." [Philéas Lebesgue, Lettres Portugaises (excerto), in Mercure de France, n.º73, tomo CCVIII, Paris, 1.12.1928.]

Preço:70,00€

Referência:22
Autor:CARVALHO, Miguel de.
Título:DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA CAMILIANA, de uma importante e valiosa colecção de bibliografia activa e passivade CAMILO CASTELO BRANCO
Descrição:

In-4º de 141-(1) págs. Brochado. EXEMPLAR DA EDIÇÃO ESPECIAL limitada a 40 EXEMPLARES, numerados e rubricados pelo autor. Impressão em papel de qualidade superior, com os cadernos por abrir e cosidos manualmente. Ricamente ilustrado com reproduções de frontispícios e encadernações. Apresenta também reproduções fieis de diversas páginas das 3 primeiras edições do livro Caleche para distinção editorial.


INDISPONÍVEL em formato físico. Em formato PDF pode efectuar gratuitamente download em : http://www.livro-antigo.com/listagem/

Observações:

Do prefácio: "Esta colectânea de obras camilianas é das mais completas que se tem apresentado para venda em Livrarias ou Leiloeiras nas últimas décadas. Ordenado ao longo de 500 lotes em Bibliografia Activa e Bibliografia Passiva, nela figuram primeiras tiragens de excepcional raridade que têm sobre o valor do livro sensus lacto, o valor intrínseco bibliofílico em continuada valorização. Não faltam à chamada o Bico de Gaz na edição original de 1854, a tão cobiçada Infanta Capellista (1872), o Caleche, as Horas de Luta, a folha solta de setim de Laura Geordano, os raríssimos folhetos Hossana, Maria não me mates que sou tua mãi, Folhas cahidas apanhadas da lama e o Folhetim do Nacional em primeira reprodução (1861). Um exemplar único da especialíssima tiragem em papel japão do Cancioneiro Alegre, exemplar como que um quase livro-mito das importantes bibliografias camilianas em que todas elas o refereciam mas nunca o viram. Um folheto de poesia desconhecido pelos bibliógrafos e da autoria de Camilo As duas actrizes (1849). Entre os romances cujas primeiras edições são de excepcional raridade figuram o Amor de Perdição (1862), Carlota Angela (1858), o Anathema (1851) e as Scenas Contemporâneas (1855). Entre as muito raras obras as produções poéticas e teatrais de Camilo figuram o Juizo Final (1845), as Inspirações (1851), a Murraça (edição de Freitas Fortuna), os Pundonores Desagravados (tiragem de 5 exemplares), as Revelações (1852), o Agostinho de Ceuta (1847), o Marquez de Torres Novas (1849), as Abençoadas Lágrimas (1861) etc… Um exemplar da edição original com 2 frontispícios de Um Volume que custa 400 reis (1858). Nas traduções de Camilo, algumas raras, enfileiram-se diversas obras primas desde a Formosa Lusitania, Fanny e as obras de Chateaubriand. Para arrematar em grande a descrição desta colecção camiliana, modéstia à parte, apresentamos o manuscrito original devidamente autenticado com a assinatura do romancista, do raríssimo folheto Nacional de segunda feira 26 de Fevereiro de 1850, Folhetim do Nacional. Utilizando as palavras de Matos Sequeira que enchem os prefácios das bibliografias de José dos Santos “ … tem o público à farta onde dessedentar-se de passadas e mal contidas securas (…) É uma maré cheia de Camilianismo …”.

INDISPONÍVEL em formato físico. Em formato PDF pode efectuar gratuitamente download em : http://www.livro-antigo.com/listagem/

Preço:0,00€

Referência:15009
Autor:CASTRO, Eugénio de
Título:SALOMÉ e outros poemas
Descrição:

Livraria Moderna de Augusto D´Oliveira Editor, Coimbra, 1896. In-8º de (6)-88-(3) págs. Encadernação coeva em chagrin vermelho, com cantos. Nítida impressão de esmerado apuro gráfico sobre papel algodão de qualidade superior. Pastas com cercaduras douradas e lombada fina e elegantemnte decorada a ouro com elaborados ferros. Ambas a capas de brochura preservadas e com raros picos de humidade. Miolo muito limpo. Guardas em papel tintado manualmente. Ligeiro aparo generalizado. Rubrica de posse no frontispício.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Eugénio de Castro (1869-1944) foi autor responsável pela introdução do Simbolismo em Portugal. A publicação deste título coincide com o seu ponto mais alto de toda uma produção simbolsita de quem S. Mallarmé, numa carta que lhe dirigiu por estes anos fini-seculares " ... très haute Religion Artistique dont vous êtes, avec le divin Wagner et le sublime Poe, un des plus admirables Pontifes ...” [MALLARME, Stéphane - Correspondance edição Gallimard, Paris, 1973, p. 228-29]

Preço:90,00€

Referência:14990
Autor:CASTRO, Eugénio de
Título:A MOSCA - Bijou Litterario. 7 nº em duas séries. (10 de Setembro 1882 a 20 de Dezembro 1882)
Descrição:

Typ. S. e S., Coimbra, 1882. In-4º pequeno de cinco números (de sete) e um suplemento em duas séries. Brochado. Impressão nítida sobre papel de cor laranja, com excepçao do último númro, sobre papel creme. Capa de brochura imprssa em separado para albergar todos os números. Foi redactor e fundador, Eugénio de Castro.

Na primeira série, o primeiro nº tem a data 10 de Setembro de 1882, o nº 2 de 17 de Setembro de 1882, o nº 3º de 24 de Steembro de 1882, o nº 4º de 1 de Outurbo de 1882. A segunda série, composta por três números, tem como nº 1 a data 3 de Dezembro de 1882, o nº 2 a data de 10 de Dezembro de 1882 e o nº 3 a data de 20 de Dezembro de 1882. Apresenta ainda um Suplemento ao nº 4 (da primeira série) com data 2 de Outubro de 1882 e que é uma folhinha de informação de suspensão de publicação.

No exemplar que se apresenta, falta o nº 1 e 3 da primeira série.

Observações:

RARÍSSIMA publicação periódica, anterior à publicação de estreia (Chrystalizações da Morte, 1884) do maior poeta simbolista português (e dos mais destacados e reconhecidos poetas europeus nesta corrente artística literária) que foi EUGÉNIO DE CASTRO (contava então 13 anos !!!), desconhecidíssima dos catálogos dos avançadas colecções de literatura portuguesa, dos bibliófilos de primeira linha (Almeida Marques, Aulio Gélio Godinho, Avila Perez, Cândido Augusto Nazareth, João Ameal, Laureano Barros, etc ...). Tão pouco inexistente na Biblioteca Nacional, ou em outra qualquer importante biblioteca pública nacional. Excepção  verifica-se na Biblioteca da Câmara Muncipal de Coimbra, que descreve na sua Jornais e Revistas de Coimbra (1931, p. 47) com a existência de apenas um exemplar, embora incompleta, da primeira série, admitindo a existência de uma segunda série, mas inexistente no seu acervo.

Teve colaboração de Alfredo Costa, Fernando Chénier, José Mourão, António Horta, Alfredo da Câmara, Raul de Soils, Eugénio de Castro entre outros.

Preço:900,00€

Referência:15117
Autor:DAVID, Ilda
Título:JOGOS CREPUSCULARES. Texto de Alexandre Melo e João Pinharanda.
Descrição:

Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 1986. In. 4.º de (49) págs. Brochado.

Edição especial, limitada a 50 exemplares, assinada pela artista e pelo autores do texto, acompanhando-se de uma água-forte assinada e numerada da série B.

Observações:

Catálogo com textos de Alexandre Melo e João Pinharanda.

Preço:200,00€

Referência:13465
Autor:FILIPE, Daniel
Título:MARINHEIRO EM TERRA. Poemas.
Descrição:

Edição do autor, Lisboa, 1949. In-8º de 53-(3)págs. Br. Capas com alguns picos de acidez. Capa de António Vaz Pereira. Este exemplar é o nº 2 de 5 exemplares em papel bíblia, da Matrena, fora do mercado, numerados e rubricados pelo autor". Valorizado pela expressiva dedicatória autógrafa ao poeta José Osório de Castro a quem o livro também é dedicado.

PRIMEIRA EDIÇÃO do segundo e raro livro do autor.

Observações:

 

CANTIGA DE RODA

A tarde no jardim deserto e calmo
e este livro de poemas morno e fútil!
(Por exemplo: vejamos este "salmo")
Tudo tão completamente inútil!

Um céu azul, sem núvens - de verão.
Duas crianças jogam animadamente
ao eixo. Um entusiasmo são
qur me torna igual a toda a gente!

Apetece ser simples e sincero,
aqui onde há crianças e pardais...
Que diabo! Uma vez, ao menos, quero
ser como os mais!

 

Preço:75,00€

Referência:14856
Autor:FONSECA, Branquinho da
Título:A POSIÇÃO DE GUERRA drama em um acto
Descrição:

Composto e impresso na Tipografia da “Atlântida”, Coimbra, 1931. In-4.º de 15-(1) págs. Brochado.
Capa da brochura impressa a duas cores, com o aspecto modernista que a revista «Presença» imprimia em todas as suas publicações. Ilustrado com um desenho de José Régio, impresso em página inteira. Ligeiro e insignificante restauro na capa de brochura posterior

RARO.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Primeira incursão na escrita dramática de Branquinho da Fonseca que é não só uma das mais raras e representativas peças do seu Teatro, como  também uma das apreciadas edições «Presença», revista de que o autor foi fundador e director.

 

Preço:120,00€

Referência:14481
Autor:FONSECA, Manuel da
Título:ROSA DOS VENTOS. Desenhos de Manuel Ribeiro
Descrição:

Edição do Autor, Lisboa, 1940. In-8º de 71-(3) págs. Encadernado inteira de percalina verde com dizeres dourados na lombada. Preserva as capas de brochura.

RARA e importante obra

Observações:

PRIMEIRA EDIÇÃO DO PRIMEIRO LIVRO deste consagrado poeta neo-realista, autor de uma das mais importantes poemas do século XX - DOMINGO, aqui publicado. Fez parte do grupo do grupo do NOVO CANCIONEIRO e através da sua arte teve uma intervenção social e política muito importante, retratando o povo, a sua vida, as suas misérias e as suas riquezas, exaltando-o e, mesmo, mitificando-o.

Segundo Osvaldo Silvestre, "... a obra de Manuel da Fonseca (1911-1993) acaba por realizar o destino interventivo que desejou. De tal modo que não é possível estudá-la hoje à margem da mitologia revolucionária de que se alimentou, por longas décadas, a resistência ao regime, mitologia para a qual, afinal, contribuiu decisivamente. De certo modo poderíamos mesmo dizer que a sua obra coloca, como nenhuma outra, a questão da mitologia neo-realista - assim como a do neo-realismo enquanto mitologia (...) A publicação de "Rosa dos Ventos" em 1940, altura em que o neo-realismo na poesia não conseguira ultrapassar a inconsistência de algumas tentativas exploratórias, veio viabilizar uma alternativa ao presencismo dominante".
"A sua poesia propor-se-á como oralidade dramática, pela qual a enunciação é delegada num vasto friso de personagens que assim conquistam finalmente a sua voz, no que é afinal uma reparação feita a todos aqueles a quem a História interditara a voz, relegando-os para a esfera do não-dito - e daí a oralidade desta poesia, tão devedora no tom e nas formas poéticas de tradições maioritariamente populares, isto é, não cultas. É esta, pois, uma poesia em que o realismo se declina em termos históricos e, sobretudo, materialistas, pela forma como se enraíza na concretude de personagens e situações." ALVARO RIBEIRO DOS SANTOS-1288

Preço:160,00€

reservado Sugerir

Referência:13336
Autor:FREITAS, Gustavo de & CABRAL, Miguel de Castro
Título:OBRAS DO DIABINHO DA MÃO FURADA Novela atribuída a Antonio José da Silva ( o Judeu). Edição e estudo Critico de
Descrição:

Revista da Lingua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1925. In-4º de XXV-85 págs. Br. Capas de brochura envelhecidas. Separata da Revista da Lingua Portuguesa. Edição especial de 29 exemplares numerados e rubricados pelos autores dos quais "só entram no commercio os de nº 22  a 29", sendo este exemplar o nº 19. Valorizado pela dedicatória autógrafa ao poeta José Osório de Oliveira.

RARO.

Observações:

Obra portuguesa, de autoria e data controversa do Séc XVIII ou XIX,atribuida a António José da Silva e que circulou em forma de manuscritos, conhecendo-se apenas dois manuscritos preservados que divergem em alguns detalhes: um deles está na Biblioteca Nacional e outro na Academia de Ciências de Lisboa.
A obra,  narra a  história do Diabinho da Mão furado e do soldado Peralta às voltas com pactos, diabos, bruxas, e também com  referências clássicas, como a Bíblia, a Divina Comédia de Dante,e Dom Quixote de  Cervantes.Nas entrelinhas dessa   narrativa, o autor introduz severas críticas à sociedade lisboeta e à intolerância da Inquisição  
Portuguesa.
As primeiras 25 páginas desta obra encerram um prefácio de Fidelino de Figueiredo e um estudo critico de Gustavo de Freitas & Miguel de Castro Cabral.

Preço:50,00€

Referência:14972
Autor:MARQUES, Henrique
Título:MEMÓRIAS DE UM EDITOR PRECEDIDO DE UM IN MEMORIAM
Descrição:

Livraria Central Editora, Lisboa, 1934. In-4º de 105-218 págs. Brochado. Ilustrado em extra-texto sobre papel couché. Retrato de Henrique Marques por Roque Gameiro no anterrosto.

Observações:

As primeiras 105 páginas são da obra "Memórias de um editor" e precedem um "In memoriam" que constam com vastíssimas colaborações: Alberto Bessa, Dr Alfredo da Cunha, Alfredo Roque Gameiro, D. Ana de Castro Osório, Augusto Vieira da Silva, Cardoso Marta, Carlos Luiz de Oliveira, Delfim Guimarães, Eduardo Noronha, Dr Fidelino de Figueiredo, Francisco Valença, D. João de Castro, João Ribeiro Cristino da Silva, e outros. De elevadíssimo interesse camiliano.

Preço:40,00€

Referência:14971
Autor:MONTEIRO, Adolfo Casais
Título:EUROPA.
Descrição:

Editorial Confluência, Lisboa, 1946. In-8.º gr. de 38-(2) págs. Brochado. Capa de brochura ilustrado com desenho de António Dacosta. Rubrica de posse coeva no ante-rosto. Lombada com pequena falha de papel junto ao pé e à cabeça. Miolo impecável, bem estruturado pelo seu exceelnte estado de conservação.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Segundo Vanessa Sousa, este poeta Adolfo Casais Monteiro, " ... sendo um homem interessado pela política e pela defesa da dignidade humana, escreveu os seus versos numa angústia que se intensificou durante a Segunda Guerra Mundial, quando todo e qualquer princípio ético foi posto em causa. Aliás, foi a sua “intervenção cívica de exemplar dignidade” que lhe valeu o exílio. Mas ainda antes de partir para o Brasil, Casais Monteiro escreveu em tom de protesto uma obra com o título do continente que o viu nascer: Europa (1946). Livro composto por um longo poema sobre o velho continente, foi escrito entre 1944 e 1945 e publicado logo após a segunda Grande Guerra. (...) Numa clara crítica ao nazismo, Casais Monteiro pergunta: “Europa sem misérias arrastando seus andrajos, / virás um dia? Virá o dia / em que renasças purificada?” Casais Monteiro descreve uma Europa idealizada por si próprio, uma Europa “sem misérias”, “sem andrajos”, uma Europa purificada e livre da “mão avara”. Este desejo de regeneração estende-se ao longo dos seus versos, que vão descrevendo o estado decadente desse continente. A Europa precisava de se purificar para que não findasse. O poeta pede redenção para o mal que a Europa causou, mas também deseja que o seu bem, já existente antes da guerra, seja repartido. Assim, esta aparente esperança acompanha o percurso do leitor pelos versos referentes à temática da morte e da destruição causadas pela guerra. Tal disforia ocupa grande parte da obra z, apesar de os seus primeiros versos serem de esperança, purificação e renascimento. ...".

Preço:45,00€

Referência:14870
Autor:MOTTA, António Jose Salvado
Título:MONOGRAFIA DE ALPEDRINHA
Descrição:

Tipografia particular e curiosa do autor, Alpedrinhas, 1933. In-8º de 533-(1) págs. Encaddernação elegante com conjuntos de filets gravados a dourados e a pigmento negro,  segundo a clássica disposição de "7 fios". Apenas aparado à cabeça preservando as capas de brochura. Desenhos da autoria de Antonio Vaz Mendes representando recolhas epigráficas, heráldicas e artísticas.

PEÇA DE COLEÇÃO desta muito rara monografia, de primitva impressão, feita em casa do autor, mas com um rigor e erudição científica de grande e reconhecido mérito sendo obra citada e muitas vezes referneciada na bibliografia regional.

Observações:

Alpedrinha é uma freguesia do concelho do Fundão, a sul da Serra da Gardunha, e devido à sua beleza natural e  ao seu património monumental é conhecida como sendo a Sintra da Beira.

Preço:120,00€

Referência:14637
Autor:NEMÉSIO, Vitorino
Título:O VERBO E A MORTE
Descrição:

Livraria Moraes Editora, Lisboa, 1959. In-8º de 90-(6) págs. Brochado. Exemplar impecávelmente bem conservado.

Observações:

Este é um dos mais significativos livros de poesia de Nemésio integrado na apreciada colecção Círculo de Poesia.

 

 

 

VERBO E ABISMO       

Já da vaga vocálica dependo
Como a alga que a onda leva à areia:
Mas eu mesmo, que a digo, mal entendo
A voz que clama a minha vida e a enleia.

Se intervenho no som gratuito, ofendo
Seu sentido secreto e íntima cheia:
Transtornado por ela, emendo, emendo,
E é ela que me absorve e senhoreia.


Verbo ao abismo idêntico, toado
Sobre os traços de fogo que precedemA presença de Deus no monte irado,

Ao teu sopro de amor as vozes cedemO que a morte decifra e restitui
Ao espírito liberto do que fui.

Preço:50,00€

Referência:15053
Autor:QUEIROZ, Eça de
Título:CARTAS DE INGLATERRA
Descrição:

Livraria Chardron, Porto,1905. In-8º de (6)-242-(1) págs. Encadernação editorial em skivertex grenat lavrada a ferros dourados na pasta anterior e lombada. Com uma litografia representando o Monumento erigido a Eça de Queiroz segundo a escultura Teixeira de Lopes. Pequena mancha na pasta anterior.

A obra conhece capas de brochura. No entanto, por experiência própria e consulta bibliográfica especializada, quando este título se faz encadernar pela encadernação editorial, as capas nunca são encadernadas juntas. Também são invulgares os exemplares que se fazem acompanhar por esta ilustração, sendo mais comuns os com um retrato do autor.

 PRIMEIRA EDIÇÃO (póstuma).

Observações:

Como o são todos os livros de Eça, quase século e meio depois, muito actuais nos temas sociais vigentes. Particularmente interessante neste título, é o capítulo com que abre o livro, o texto Afeganistão e Irlanda. Organizado em 1905, cinco anos depois da morte do escritor, Eça faz comparação entre duas campanhas realizadas pelos ingleses na região (em 1847 e 1880), fazendo frente aos russos. O Afeganistão surge como um adversário poderoso, misterioso, e os ingleses são tratados com ironia. Eça aponta as artimanhas dos ocidentais para legitimar-se no poder e satiriza o extravagante aparato bélico.

Preço:65,00€

Referência:14959
Autor:RÉGIO, José
Título:AS ENCRUZILHADAS DE DEUS
Descrição:

Edições Presença - Atlântida, Coimbra, 1935. In-4º de 177, [5] págs. Encadernação coeva meia francesa em pele vermelha com dizeres e floreados dourados na lombada. Conserva capas de brochura e corte superior das folhas carminado. BELÍSSIMA EDIÇÃO ilustrada por Júlio. Miolo impecável, coifas de encadernação fragilizadas pelos ciclos e abertura e fecho.

1ª EDIÇÃO das primeiras obras do autor

Observações:

José Régio pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira, nasceu em Vila do Conde, a 17 de Setembro de 1901. Licenciado em Letras pela Universidade de Coimbra. Viveu grande parte da sua vida na cidade de Portalegre (de 1928 a 1967), onde foi professor durante mais de 30 anos, no seu Liceu.

Foi possivelmente o único escritor em língua portuguesa a dominar com igual mestria todos os géneros literários: poeta, dramaturgo, romancista, novelista, contista, ensaísta, cronista, jornalista, crítico, autor de diário, memorialista, epistológrafo e historiador da literatura. Foi um dos fundadores da revista Presença, da qual foi editor, director e o seu principal animador, desenhador, pintor. à parte de tudo isso, foi aina grande coleccionador de arte sacra e popular.

Preço:300,00€

Referência:14826
Autor:Sem autoria
Título:CATÁLOGO DA LIVRARIA DO EX.Mº Sr. CARLOS MACEDO BRANCO COMPOSTA DAS MELHORES OBRAS DA LITERATURA PORTUGUEZA MODERNA E CONTEMPORÂNEA E COM A MAIS COMPLETA CAMILIANA que até hoje tem aparecido para venda em leilão.
Descrição:

Livraria Moraes, Lisboa, 1927. In. 8.º de 192 págs. Br.

Observações:

Ex-libris de Henrique R. Vieira. Na página 33 verifica-se uma pequena falha de papel com prejuízo da mancha tipográfico.

Preço:15,00€

reservado Sugerir

Referência:15039
Autor:SILVA, Agostinhoda
Título:SENTIDO HISTÓRICO DAS CIVILIZAÇÕES CLÁSSICAS.
Descrição:

Edição do autor, Porto (Tipografia Lisboa e Ferreira, Ltd), 1929. In-8º de 123 págs. Brochado em excelente estado de conservação.

LIVRO DE ESTREIA DO AUTOR e valorizado por ostentar uma dedicatória autógrafa, de pensador de referência nacional para um outro pensador de, pelo menos, igual patamar intelectual do séc. XX - o Dr. Joaquim de Carvalho.

Tiragem de muito reduzido número de exemplares, destinados quase exclusivamente para ofertas. Não referido nas principais bibliografias de colecionadores bibliófilos de Agostinho da Silva. MUITO RARO.
 

Observações:

Trata-se da dissertação de Doutoramento, obtida com o “maior Louvor”, apresentado à Faculdade de Letras da Universidade do Porto sendo também o livro de estreia de Agostinho da Silva (1906 - 1994) quando contava apenas com 23 anos. Esta tese foi realizada em 1928 (publicada aqui no ano seguinte) com a nota de 20 valores, um ano após ter terminado a licenciatura, período académico este em que colabora com a Acção Académica, publicação monárquica portuense, e com A Águia, célebre revista da “Renascença Portuguesa”, onde, entre outros, se salientaram Teixeira de Pascoaes e Leonardo Coimbra.

Com a realização desta tese, Agostinho da Silva foi primeiro doutorado na Faculdade de Letras que havia sido criada em 1919. Entretanto, inicia uma prolongada colaboração com a revista Seara Nova, onde se salientaram, entre outros, António Sérgio, Raul Proença e Jaime Cortesão, com quem, aliás, Agostinho da Silva privou, aquando da sua estadia entre 1931 e 1933, enquanto bolseiro, em Paris (onde frequentou a Sorbonne e o Collège de France), que aí se encontravam enquanto exilados políticos. Logo a seguir à tese de doutoramento foi professor provisório e por se ter recusado a assinar uma declaração de não pertença a sociedades secretas, é demitido do ensino público, tendo então passado a leccionar no ensino particular. Entre 1935 e 1936, volta a sair de Portugal. Desta vez, em Madrid  como bolseiro do Ministério das Relações Exteriores, por convite de Joaquim de Carvalho, cerca de um ano, tempo durante o qual se debruçou, em particular, sobre o misticismo. Em 1937, regressa novamente ao nosso país – nesse mesmo ano, inicia, na Seara Nova, a sua série de Biografias.

Não sendo intenção nossa realizar um resumo biográfico do autor e apenas enquadrar esta publicação ao tempo no meio intelectual onde circulou, relembramos que Agostinho da Silva teve um percurso profissional com os êxitos e entraves próprios do regime autoritário e repressivo em que então viveu.

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Preço:150,00€

Referência:14922
Autor:SILVA, Joaquim José Ventura da
Título:REGRAS METHODICAS PARA SE APRENDER A ESCREVER os Caracteres das Letras Inglesa, Portugueza, Aldina, Romana, Gotica, Italica e Gotica Germanica offerecidas ao Augustissimo Senhor Dom Pedro Principe da Beira Compostas por ...
Descrição:

Editores Lopes & Ca. Lisboa, Lopes & Ca. Lisboa, 1899. In-fólio oblongo de I - 43 fls., contendo igual número de estampas. Frontispício de bela composição, com figuras e arabescos caligráficos. Encadernação editorial em tela verde e cinzenta com dizeres caligráfico gravados a negro nas pastas. As estampas foram desenhadas por Ventura, e gravadas a buril pelos artistas Lucio e Freitas no ano de 1803. Capas empoeiradas e com alguns defeitos menores de manuseamento mas BOM ESTADO GERAL DE CONSERVAÇÃO.

RARO e é ainda hoje considerado um dos maios belos manuais de caligrafia publicados em Portugal.

 

Observações:

Belas imagens dos vários tipos de letras e belos ornatos da famosa e tão perdida arte caligráfica. Homenagem bem conseguida ao grande calígrafo e mestre de aritmética. Trata-se da reprodução da 2ª edição do Atlas das Regras Methodicas, de Ventura da Silva, primorosamente executada e impressa sobre papel de excelente qualidade e gramagem.

Segundo Inocêncio (IV, 114) Ventura da Silva (1777-1849), "... foi professor de instrucção primaria e secundária e um dos melhores calligraphos portuguezes...".

No século XIX, foi o tipógrafo J.J. Ventura da Silva que repetiu e continuou a escola de Manuel Andrade de Figueiredo, revelando algumas ideias originais. O seu monumental tratado das Regras Methodicas para se aprender a escrever teve a primeira edição no ano de 1803. A segunda, em 1820. Tanto a obra didáctica de J.J. Ventura da Silva como o magnífico atlas explicativo tornaram-se raros; a editora portuense Lopes & C.ª reeditou-os a ambos. Em Dino dos Santos lê-se o seguinte:
"... Ventura da Silva was a Portuguese calligrapher and teacher from the nineteenth century, who in 1820 published an excellent book titled Regras methodicas para se aprender a escrever os caracteres das letras Ingleza, Portugueza, Aldina, Romana, Gotica-Italica e Gotica-Germanica. It was the second edition of an 1803 book that was mainly about English script lettering. Ventura’s work was influenced by English calligraphers like Charles Snell and George Shelley. At the time the British influence in Portugal was truly profound. The British army had defended Portugal from the Napoleonic invasions, and the gratitude for that support was visible in every aspect of daily life. Calligraphy was no exception. However, in 1820 Ventura published this new version, which included samples of what he called the Portuguese Script. The Ventura font is a revival of those samples from the nineteen century, staying as close as possible to the original. The OpenType format allowed me to put in a single typeface several variations of the character shapes he designed, along with plenty of ligatures ...".

Preço:250,00€

Referência:14818
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:NO ANTIGAMENTE NA VIDA. Estórias
Descrição:
Observações:

Edições 70, Lisboa, 1974. In-8º de 220-(3) págs. Brochado.

PRIMEIRA EDIÇÃO. Exemplar impecável ostentanto uma dedicatória autógrafa.

Preço:29,00€

Referência:15107
Autor:[HELDER, Herberto]
Título:A CABEÇA ENTRE AS MÃOS
Descrição:

Assírio e Alvim, lisboa, 1982. In-8º de 41-(7) págs. Brochado. Exemplar em magníficas condições de conservação.
Primeira edição.

Observações:

Livro inserido na colecção Cadernos Peninsulares/ Literatura. Na opinião de Nuno Júdice, a poesia de Herberto Helder  tornou-se um momento ímpar na afirmação daquilo que, em Portugal, se pode considerar como a mais conseguida realização do visionarismo poético ocidental, que recebe a herança de Rimbaud e Lautréamont e passa pelo surrealismo. Herberto Helder é sem dúvida, na opinião de outros críticos literários, o poeta mais importante da sua geração e a mais curiosa e intrigante personalidade do nosso experimentalismo. Radicando-se na tendência surrealista, a sua poesia revela uma excepcional riqueza de recursos expressivos com um grande poder encantatório gerando-se na zona originária do ser em que a criação absoluta torna imperioso ao poema “ ... vencer a fascinação do incriado e impor uma ordem e uma harmonia ao turbilhão interior ...” (António Ramos Rosa).

Preço:85,00€
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