Foram localizados 27 resultados para: Censura
Referência: | 14722 |
Autor: | AAVV |
Título: | CADERNOS NECESSÁRIOS 1969-1970 |
Descrição: | Afrontamento, Porto, 1975. In-8º esguio de 477-(2) págs. Brochado. Bom estado. |
Observações: | Reedição de uma publicação periódica clandestina policopiada e distribuida no interior do país desde Junho de 1969 até Março de 1970, Genebra por um grupo de exilados políticos. |
Preço: | 17,00€ |
Referência: | 14608 |
Autor: | ALBOIZE, Jules-Edouard & MAQUET, August |
Título: | LES PRISONS DE L'EUROPE |
Descrição: | a continuação do título:
Administration de Libraire, Paris, 1845. In-4º de 8 tomos encadernados em 4 volumes com 340, 368, 363, 326, 344, 347, 348 e 399 páginas respectivamente. Encadernação coeva, em calf vermelho, finamente dourado na lombada. Magníficamente ilustrado com 32 gravuras abertas em chapa d'aço. Ocasioanis picos de humidade. |
Observações: | |
Preço: | 300,00€ |
Referência: | 14648 |
Autor: | FERREIRA, Vergílio; RÊGO, Raul; VINHAS, Manuel, OLIVEIRA, Barradas de & GRANADEIRO, Francisco |
Título: | SER OU NÃO SER POR UMA ABERTURA A LESTE |
Descrição: | Arcádia, Lisboa, 1973. In-8º de 185 págs. Brochado. Conserva fragmento da cinta de propaganda editorial. |
Observações: | Apresenta ainda uma introdução de Armando Castro que ocupa as primeiras 18 páginas do livro, seguindo-se o importante texto de Vergílio Ferreira. |
Preço: | 19,00€ |
Referência: | 14646 |
Autor: | MELO, Romeu de |
Título: | SOBRE A LIBERDADE |
Descrição: | Estúdios Cor, Lisboa, 1973. In-8º de 404-(4) págs. Brochado. Exemplar em excelente estado de cosnervação. |
Observações: | Antologia de textos desde Platão aos anos setenta do séc. XX, incluindo autores portugueses como Alcântara Nogueira, José Marinho, Álvaro Ribeiro, Pinho de Almeida e Orlando Vitorino. com prefácio e selecçao de Romeu de Melo. |
Preço: | 18,00€ |
Referência: | 14310 |
Autor: | NAMORA, Fernando |
Título: | A NOITE E A MADRUGADA. Romace |
Descrição: | Editorial “Inquérito” Limitada. Lisboa. (1950). In-8º de 252-(1) págs. Brochado. Pequena falha de papel no pé da lombada. Miolo em muito bom estado de conservação. Capa da brochura ilustrada com um belo desenho a cores de Manuel Ribeiro de Pavia. PRIMEIRA EDIÇÃO. INVULGAR. |
Observações: | A Noite e a Madrugada , escrito em 1948 mas só publicado em 1950, foi o romance de maior sucesso de Fernando Namora. Nele, o autor conta-nos a vivência das gentes raianas, da fronteira beirã de Portugal e Espanha, lado a lado com o mundo ilegal do contrabando. O realismo das descrições levam-nos a simpatizar com os personagens, que embora foras da lei, são retratados como sobreviventes de uma realidade dura. |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 14358 |
Autor: | RIBEIRO, Aquilino |
Título: | QUANDO OS LOBOS JULGAM A JUSTIÇA UIVA. Texto integral da Acusação e Defesa no Processo Aquilino Ribeiro. |
Descrição: | Editora Liberdade e Cultura, São Paulo, s.d. In-8º de 112 págs. Br. Miolo impecável. PRIMEIRA EDIÇÃO. INVULGAR. |
Observações: | Obra publicada no Brasil e que encerra a defesa de Aquilino Ribeiro no processo que decorreu durante quase dois anos por causa da apreensão de "Quando os Lobos Uivam" (1958). Este livro foi apreendido em Portugal. Prefácio de Adolfo Casais Monteiro. Do prefácio: “O nosso conhecido mêdo de enfrentar a verdade (o mêdo de um povo que para tal foi educado, desde séculos antes de ter sido salazariado), o falso optismo do ‘talvez não seja tanto assim’, que é a reacção dos que ainda querem salvar uma mísera comodidadezinha, pouco acima do nível da fome e paga à fôrça de abdicações morais e espirituais — eis o terreno no qual a ditadura não teve dificuldade em firmar os alicerces do seu monstruoso culto de coisa-nenhuma, o auto-endeusamento da violência que só ama a si mesma. Porque um povo que fecha os olhos de dentro ao que os olhos virados para fora lhe estão mostrando a cada instante, é um povo pronto a abdicar da sua vontade nos altares da tirania (...) Aqui está Aquilino Ribeiro, na idade em que se convencionou que as pessoas só estão boas para a reforma, pondo a heróicamente a nú, nas páginas de Quando os Lobos Uivam, a verdadeira face do Estado Novo, revelando como êle ‘resolve’ os problemas nacionais, como o povo é para a sua máquina implacável um pormenor sem importância — e mostrando como se faz a sua ‘justiça’. E agora, arrastado para o banco dos réus, não cedendo um palmo perante o cêrco dos cães de fila da ditadura, não se deixando abater, e, pelo contrário, forjando novas armas do auto-retrato da sua infâmia que o regime lhe ofereceu para acusá-lo, eis o grande escritor em tôda a juventude do seu espírito e da sua dignidade de homem e de escritor, recusando-se a dormir à sombra dos louros, num exemplo admirável de inabalável firmeza. O contraste entre os ‘raciocínios’ tortuosos de juízes indignos e a nobre clareza da defesa, entre a hipocrisia, o ódio vesgo, a má-fé das ‘razões’ alegadas contra Aquilino Ribeiro, e a sua desassombrada resposta, é um vivo retrato datriste figura do mesquinho mundo, da mentalidade celular do regime perante a figura do Portugal verdadeiro (...)” |
Preço: | 29,00€ |
Referência: | 14851 |
Autor: | SOARES, Mário |
Título: | PORTUGAL AMORDAÇADO Depoimento sobre os anos do fascismo. |
Descrição: | Editora Arcádia, Lisboa, 1974. In-8º 728-(7) págs. Br. Capas de brochura de Manuel Dias.
PRIMEIRA EDIÇÃO |
Observações: | Primeira edição portuguesa de um dos testemunhos mais importantes sobre o regime de Salazar, que foi previamente publicado em 1972, em Paris, sob o título de Portugal Bailloné — Un Témoignage. “ Testemunho lúcido e corajoso duma experiência de luta constante e intransigente contra o regime fascista, o livro de Mário Soares actuou como poderoso revelador junto de largos sectores da opinião pública estrangeira, profundamente alheada do drama português.” |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 14813 |
Autor: | SOROMENHO, Castro |
Título: | TERRA MORTA |
Descrição: | Livraria-Editôra da Casa do Estudante do Brasil, Rio de Janeiro, 1949. In-8º de 228-(1) págs. Brochado. Exemplar impecável, com os cadernos por abrir, não obstante o tradicional amarelecimento do papel impresso, desta época. PRIMEIRA EDIÇÃO de livro proibido em Portugal pela censura do Estado Novo, muito bem conservado, sendo até nestas condições, RARO - PEÇA DE COLECÇÃO. |
Observações: | Terra Morta é um romance de Castro Soromenho (1910-1968), proibido em Portugal pela censura do Estado Novo (Relatório 2805 de 18 de Abril de 1945) e publicado no Rio de Janeiro, em1949. Neorrealista, a obra retrata a vila de Camaxilo, locus horrendus no Nordeste de Angola, na época colonial. É a discrição da vida patética de uma pequena comunidade de colonos portugueses, comerciantes e funcionários do Estado colonial, que se esforça por manter a todo o custo uma certa honra e dignidade que o estatuto de homem branco, lhes confere. Inúmeras personagens, colonizadores e colonizados, homens e mulheres, interagem no enredo, pela voz do narrador, como se fossem actores históricos, úteis para pensar o Terceiro Império Português. As minas da Diamang e os cânticos dos trabalhadores contratados fazem parte do cenário, sendo, também, a obra um contributo importante para a história do trabalho colonial. O autor deixa uma mensagem não só de opressão, materializada em Camuari, a máscara da morte, como de luta contra esta, contada e cantada em outras histórias de resistência à violência colonial. Terra Morta (com uma significativa dedicatória a Casais Monteiro, outro escritor e poeta desterrado no Brasil) é um romance que inaugurou a Coleção Gaivota da Casa do Estudante do Brasil, editora dirigida por Arquimedes de Melo Neto. É considerado o primeiro livro da “trilogia de Camaxilo” (Terra Morta,1949, Viragem, 1957 e A Chaga, 1970) que constitui a segunda fase da obra de Castro Soromenho. Terra Morta pertence tanto à literatura angolana quando à portuguesa. Do ponto de vista da primeira, é considerado um romance fundamental, que viria a influenciar profundamente os novos autores angolanos, que lutaram pela independência, como se pode constatar a partir das considerações do poeta Costa Andrade (Ndunduma wé Lépi), entre outros: “Soromenho escrevendo em português climatiza, ideologiza e universaliza o choque que gerou a angolanidade. Hoje, o mais idoso dos nossos escritores, Soromenho, revela-se novo e atual, mesmo após a forçada e longa ausência de uma vida de exílio. Em Soromenho, o escritor e o homem confundem-se numa coerência exemplar, de que a angolanidade se orgulha”. Segundo a ensaista Susana A. de Oliveira, que defendeu uma tese em torno deste livro, Terra Morta é considerado como marco da historiografia literária angolana do inicio do século XX, diferenciando-se da literatura colonial, e especialmente influenciada pelo neorrealismo português e pelo regionalismo brasileiro, inovando seja pela estrutura narrativa, pela complexidade e hibridez dos personagens ou pelo uso do duplo código português- quimbundo. Pretende-se também mostrá-la como um registro pioneiro da sociedade da época, visto que revela de modo ímpar o contexto econômico da decadência do ciclo da borracha (1879-1920) e o perfil da migração e da colonização portuguesa em Angola naquele período, bem como o início da exploração das minas de diamantes. |
Preço: | 125,00€ |
Referência: | 14782 |
Autor: | TARQUINI, José Miguel |
Título: | A MORTE NO MONTE - CATARINA EUFÉMIA |
Descrição: | Empresa Tipográfica Casa Portuguesa, Lisboa, 1974. In-8.º de 148 págs. Brochado. Exemplar em excelente estado de conserrvação Ilustrado ao longo do texto. |
Observações: | Catarina Efigénia Sabino Eufémia (Baleizão, 13 de Fevereiro de 1928 — Monte do Olival, Baleizão, 19 de Maio de 1954) foi uma ceifeira portuguesa que, na sequência de uma greve de assalariadas rurais, foi assassinada a tiros, pelo tenente Carrajola da Guarda Nacional Republicana. Com vinte e seis anos de idade, analfabeta, Catarina tinha três filhos, um dos quais de oito meses, que estava no seu colo no momento em que foi baleada. A trágica história de Catarina acabou por personificar a resistência ao regime salazarista, sendo adoptada pelo Partido Comunista Português como ícone da resistência no Alentejo. Sophia de Mello Breyner, Carlos Aboim Inglez, Eduardo Valente da Fonseca, Francisco Miguel Duarte, José Carlos Ary dos Santos, Maria Luísa Vilão Palma e António Vicente Campinas dedicaram-lhe poemas. |
Preço: | 19,00€ |
Referência: | 14812 |
Autor: | VIEIRA, Luandino |
Título: | A CIDADE E A INFÂNCIA. Contos |
Descrição: | Edição da Casa dos Estudantes do Império, Lisboa (1957). In-8º de 78-(2) págs. Brochado. Capas de brochura com ligeiríssimas e insignificantes manchinhas de humidade. MUITO RARO. |
Observações: | Livro de Contos de estreia de Luandino Vieira com um prefácio de Costa Andrade, que termina o texto da seguinte forma: "... Eis a tua mensagem de Amor que ninguém destruirá porque não há força capaz. O teu livro, um pouco de todos nós e da terra imensa, é uma época que as crianças de agora não vivem e muitos não entendem, mas um dia virá, meu Caro, que fará dos portos do mundo, portos de todo o mundo. Um dia virá ..." Livro proibido e cuja edição foi destruída pela polícia política (Maria Aparecida Ribeiro, in Biblos - Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa).
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Preço: | 100,00€ |