Foram localizados 46 resultados para: Censura
Referência: | 14608 |
Autor: | ALBOIZE, Jules-Edouard & MAQUET, August |
Título: | LES PRISONS DE L'EUROPE |
Descrição: | a continuação do título:
Administration de Libraire, Paris, 1845. In-4º de 8 tomos encadernados em 4 volumes com 340, 368, 363, 326, 344, 347, 348 e 399 páginas respectivamente. Encadernação coeva, em calf vermelho, finamente dourado na lombada. Magníficamente ilustrado com 32 gravuras abertas em chapa d'aço. Ocasioanis picos de humidade. |
Observações: | |
Preço: | 300,00€ |
Referência: | 15201 |
Autor: | CASTRO, Ferreira de |
Título: | MAS ... |
Descrição: | Typ. Boente & Silva. Lisboa. 1921. In-8° com (4) - 100 págs. Brochado. Capas de brochura em excelente estado de conservação, ostentando ocasionais pequenos picos de acidez e miolo em mint condition. Preserva a capa da brochura ilustrada a cores bem como as duas raríssimas ultimas folhas picotadas de forma a facilitar a sua remoção, para o caso do leitor de espírito mais púdico não querer acompanhar a incursão erótica desta parte final. MUITO RARA PEÇA DE COLECÇÃO em primeira edição (e única) da primeira obra de Ferreira de Castro publicada em Portugal. |
Observações: | José Maria Ferreira de Castro (1898 – 1974) notável escritor e opositor ao Estado Novo, lutou pela Liberdade, pela justiça social, e pela dignidade e emancipação do Homem. Em 1911, com apenas 12 anos e com a escola primária, emigrou para o Brasil, Belém do Pará, e enviado logo de seguida para os confins da selva amazónica onde trabalhou arduamente num seringal, realidade sobre a qual iria escrever mais tarde em muitos dos seus romances. Nessa época passou por imensas privações e desempenhou os mais variados e humildes trabalhos. Começou entretanto a escrever enviando os textos para jornais no Brasil e em Portugal. Publica em 1916 o seu primeiro trabalho literário, Criminoso por ambição, em fascículos vendendo-os de porta em porta, seguindo-se de duas peças de teatro Alma Lusitana e O Rapto. Por volta de 1917 torna-se jornalista e escreve para vários jornais brasileiros. Coloca-se ao lado dos individuos explorados, miseráveis e expoliados da sociedade. No ano de 1919 regressa a Portugal, e apesar de ser um jornalista bastante conhecido no Brasil, tem dificuldade em encontrar emprego. Foi nesta sequência que publicou a obra que se apresenta Mas ... , em edição de autor, e corresponde a uma coletânea de ensaios literários e sociais juntando narrativas em que é patente a procura dum estilo original, ousado e com uma pontuação bastante vincada que " ... revelam uma ânsia de inovar, de cortar com fórmulas consagradas, de fugir dos caminhos trilhados..." (Jaime Brasil, In-Memoriam Ferreira de Castro, 1976, p. 37). A sua obra mais conhecida, divulgada, editada e traduzida é A SELVA. Mas ... insere-se num período de criação literária até 1928 com O Vôo nas Trevas em que o autor não autorizou reeditações, sendo por isso de difícil acesso e bastante raras no mercado bibliófilo. Ferreira de Castro é um dos maiores escritores portugueses de sempre, estando os seus romances traduzidos em vinte uma línguas em todo o mundo. Chegou mesmo a ser proposto para o Nobel da Literatura. Em 1951, um grupo de intelectuais democratas e anti-fascistas convidou-o para se candidatar à Presidência da República, o que declinou. Foi também membro do MUD - Movimento de Unidade Democrática, opositor do Estado Novo.
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Preço: | 825,00€ |
Referência: | 15252 |
Autor: | FERREIRA, Vergílio |
Título: | ONDE TUDO FOI MORRENDO |
Descrição: | Coimbra Editora, Ldª, Coimbra, 1944. In-8º de (8)-436-(2) págs. Encadernado meia ingelsa em chagrin castanho, com dizeres dourados na lombada. Conserva as capas de brochura (um pouco manuseadas), preservando as badanas impressas e encontra-se todo intacto, isto é, por aparar. Miolo em excelente estado. Inserido na Colecção "Novos Prosadores". Capa de brochura ilustrada por Regina Kasprzykowski. Primeira e muito rara edição do segundo livro do autor, apreendido pela PIDE. Laureano Barros, 2203 |
Observações: | |
Preço: | 300,00€ |
Referência: | 14648 |
Autor: | FERREIRA, Vergílio; RÊGO, Raul; VINHAS, Manuel, OLIVEIRA, Barradas de & GRANADEIRO, Francisco |
Título: | SER OU NÃO SER POR UMA ABERTURA A LESTE |
Descrição: | Arcádia, Lisboa, 1973. In-8º de 185 págs. Brochado. Conserva fragmento da cinta de propaganda editorial. |
Observações: | Apresenta ainda uma introdução de Armando Castro que ocupa as primeiras 18 páginas do livro, seguindo-se o importante texto de Vergílio Ferreira. |
Preço: | 19,00€ |
Referência: | 15415 |
Autor: | FONSECA, Thomaz da |
Título: | DÔR E VIDA - Poemeto - |
Descrição: | Typ. de Luiz Cardoso, Coimbra, 1900. In-4º de LII-(1) págs. Brochado com capas ligeiramente picadas tipo foxing. Miolo muito limpo, impressão nítida e de elevada qualidade gráfica sobre bom papel de linho, com rebarbas. Lombada com defeito e alguns cadernos semi-desconjuntados. PRIMEIRA EDIÇÃO ( e única?) do livro de estreia do autor polémico. Ostenta uma dedicatória autógrafa ao cónego Alves Mattoso (1860-1952), tio-avô do historiador José Mattoso, nomeado prelado ao tempo da presente publicação, e, pouco depois, Bispo da Guarda cargo que ocupou até a morte. MUITO RARO, não referenciado em Laureano Barros. |
Observações: | Publicação de estreia de Thomaz da Fonseca (1877-1963) que apareceu quando frequentava o Seminário de Coimbra, que acabou por abandonar em 1903 e passou a ser um anticlerical convicto, tendo publicado diversos livros críticos da Igreja e da Religião. O autor foi feroz opositor dos regimes ditatoriais, tendo sido perseguido pelas suas ideias políticas e os seus livros alvo de censura e proibição. |
Preço: | 90,00€ |
Referência: | 14982 |
Autor: | FRANÇA, José-Augusto |
Título: | BALANÇO DAS ACTIVIDADES SURREALISTAS EM PORTUGAL |
Descrição: | Cadernos Surrealistas, Lisboa, 1948. In-8º de 15-(1) págs. Brochado. |
Observações: | Opúsculo muito raro que se propoê a fazer um balanço dos surrealismo em Portugal. Segundo Perfecto E. Cuadrado (Surrealismo em Portugal 1934-1952 [catálogo], 2001): |
Preço: | 120,00€ |
Referência: | 15440 |
Autor: | GOMES, Soeiro Pereira |
Título: | CONTOS VERMELHOS |
Descrição: | In-8º de 22 págs. Brochado. Capas de brochura com ligeira acidez junto à lombada, miolo em excelente estado, muito limpo, sem o foxing típico neste tipo de papel, quando ocorre, é de forma ténue, apenas na capa de brochura anterior. Sem defeitos de ordem física assinalar (exemplares houvera que passaram por nossas mãos, apresentavam um ponto de ferro - agrafo - transmitindo intensa oxidação nas suas imediações. O exemplar que se apresenta está intacto em folhas soltas e dobradas, tal como publicado e distribuído de mão em mão. O presente exemplar não se encontra impresso no habitual (finíssimo) papel de arroz, branco, mas antes em papel encorpado e de côr creme. Apresenta-se impresso com o mesmo tipo, as mesmas dimensões de mancha gráfica, o mesmo ruído tipográfico, a mesma quebra de paginação, as mesmas vinhetas de remate, igualmente sem indicação de local de impressão e tudo absolutamente igual aos exemplares raros impressos em papel de arroz. Cremos tratar-se de uma VARIANTE DA EDIÇÃO ORIGINAL CLANDESTINA impressa inteiramente igual aos exemplares de finíssimo papel de arroz. Livrinho perseguido e apreendido pela Polícia Política de então. Desconhecido por alguns bibliófilos e ausente na maioria dos catálogos de primeiras edições MUITÍSSIMO RARO. Laureano Barros, 2623; Paulo Quintela, 301. |
Observações: | “Aos meus companheiros – que, na noite fascista, ateiam clarões duma alvorada” dedica o autor os três contos inseridos na publicação “Pio dos Mochos”, “Mais um Herói” e “Refúgio Perdido” contos estes que descreverem e narram episódios da vida relacionada com luta clandestina no tempo do anterior regime. A publicação do Museu do Neo-realismo Na Esteira da Liberdade (2009) por ocasião do centenário do nascimento do escritor, luisa Duarte Santos diz-nos que o primeiro destes contos, O Pio dos Mochos (dedicado "ao camarada Duarte", pseudónimo na clandestinidade de Álvaro Cunhal), terá sido escrito em 1945, seguindo-se Refúgio Perdido em Novembro de 1948, dedicado "ao camarada João (pseudónimo clandestino de António Dias Lourenço) que inspirou este conto" e Mais um Herói, de 20 de Janeiro de 1949. A dedicatória deste último, "À memória de Ferreira Marques e de quantos, nas masmorras fascistas, foram mártires e heróis", apresenta "o nome legal e não o pseudónimo, porque o camarada já morrera (em 1941) assassinado e não era portanto necessário protegê-lo". " ... Escrever foi para Soeiro Pereira Gomes outra forma de lutar. E ai a sua arte não se limitou a interpretar o mundo: pela beleza e profundidade dessa interpretação inscrita no tempo histórico da maxima exploração que é o fascismo, ditadura terrorista da grande capital aliado ao imperialismo, e dos latifúndios, ela contribuiu para preparar subjectivamente sempre novas gerações para a luta pelo socialismo e pelo comunismo, nos quais (e só neles) deixarão de existir os meninos dos Esteiros, expulsos da infância, os clandestinos de Contos Vermelhos, expulsos da vida comum de todos os homens, os miseros recém-proletários de Engrenagem, expulsos brutaimente de um passa-ao campones ..." (Augusta da Costa Dita, prefácio a Refúgio Perdido, Edições Avante, 1975)
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Preço: | 300,00€ |
Referência: | 15304 |
Autor: | LEITÃO, Luis Veiga |
Título: | NOITE DE PEDRA. Poemas de ... |
Descrição: | Edição do autor, Porto, 1955. In-8º de 58-(2) págs. Brochado. PRIMEIRA EDIÇÃO da segunda produção literária do autor. |
Observações: | Poeta de renome e artista plástico, LUIS VEIGA LEITÃO foi um militante antifascista, preso e perseguido pela Ditadura do Estado Novo. É obrigado a exilar-se no Brasil, onde acaba por morrer numa visita àquele país depois da Revolução. Era um homem corajoso, desprendido e sereno, um narrador de impressões e de histórias. O seu mais importante livro de poemas, Noite de Pedra, teve grande impacto no panorama da Poesia Portuguesa e na Resistência |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 14646 |
Autor: | MELO, Romeu de |
Título: | SOBRE A LIBERDADE |
Descrição: | Estúdios Cor, Lisboa, 1973. In-8º de 404-(4) págs. Brochado. Exemplar em excelente estado de cosnervação. |
Observações: | Antologia de textos desde Platão aos anos setenta do séc. XX, incluindo autores portugueses como Alcântara Nogueira, José Marinho, Álvaro Ribeiro, Pinho de Almeida e Orlando Vitorino. com prefácio e selecçao de Romeu de Melo. |
Preço: | 18,00€ |
Referência: | 14310 |
Autor: | NAMORA, Fernando |
Título: | A NOITE E A MADRUGADA. Romace |
Descrição: | Editorial “Inquérito” Limitada. Lisboa. (1950). In-8º de 252-(1) págs. Brochado. Pequena falha de papel no pé da lombada. Miolo em muito bom estado de conservação. Capa da brochura ilustrada com um belo desenho a cores de Manuel Ribeiro de Pavia. PRIMEIRA EDIÇÃO. INVULGAR. |
Observações: | A Noite e a Madrugada , escrito em 1948 mas só publicado em 1950, foi o romance de maior sucesso de Fernando Namora. Nele, o autor conta-nos a vivência das gentes raianas, da fronteira beirã de Portugal e Espanha, lado a lado com o mundo ilegal do contrabando. O realismo das descrições levam-nos a simpatizar com os personagens, que embora foras da lei, são retratados como sobreviventes de uma realidade dura. |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 15336 |
Autor: | PINA, Mariano |
Título: | O ESPECTRO Castigo semanal da politica |
Descrição: | Edição do autor, Porto (e Paris), 1890. Conjunto de cinco opúsculos (os quatro primeiros e o nº7), In-8º de 16-19-15-19-15 págs. Protegido com uma folha de cartolina, coeva, com dizeres mansucritos pela frente, cujo papel apresenta ligeiros picos de acidez. Conserva todas as capas de brochura. Aparado e apresentando-se, por vezes, com algum prejuizo de leitura unicamente nas capas de brochura. O n.º 4 saiu com o título "Novo espectro". RARO.
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Observações: | Conjunto de cinco opúsculos publicados por Mariano Pina em Paris no ano de 1890, em consequência das leis contra a liberdade de imprensa que vigoravam nessa altura. Numa carta dirigida a Bordalo Pinheiro ele aborda o assunto " As estas horas já deves ter recebido o 1º numero d’um panphleto semanal, o Espectro que acabo de lançar e que sahirá todos os sabbados. Esse panphleto será a expressão exacta do asco que causa a todo o portuguez a situação politica e financeira que nos criou este governo no estrangeiro, e principalmente na França. Hoje somos perante a Europa mais do que um povo ridículo – somos um povo enlameado.Toda a auctoridade e dictadura tem a sua razão de ser (...) mas d’ahi á mascarada a que estamos assistindo desde a famosa lei de 9 de Abril contra a imprensa – é o que é loucura fazer-se, mais do que uma loucura – um crime.” avisando que ” O Espectro diz coisas do diabo. Ora enquanto o não suprimem, recommenda-o vivamente aos leitores dos Pontos nos ii e diz-me se a leitura te agradou. Mais te peço (...) que me mandes para Paristodos os jornaes governamentaes em que eu vou passar a ser insultado e difamado ". |
Preço: | 75,00€ |
Referência: | 15332 |
Autor: | RIBEIRO, Aquilino |
Título: | QUANDO OS LOBOS UIVAM |
Descrição: | Livraria Bertrand, Lisboa, (1958). In-8º de 411-(1) págs. Brochado. Folha de guarda anterior com insignificantes vestígios de fita gomada. Exemplar muito bem conservado, muito atractivo. PRIMEIRA EDIÇÃO apreendida pela PIDE, proibida a crítica ao livro assim como proibida a reedição da obra. |
Observações: | "... Em 1958, Aquilino Ribeiro escreveu a saga dos beirões da Serra de Milhafres, a quem, na década de 40, durante o Estado Novo, foi imposta a perda dos baldios. Em seu lugar, plantariam pinheiros, o que prometia fortuna ao Estado e fome aos que na serra encontravam sustento. Alimentando a metáfora do nosso escritor, viveu-se uma caça aos lobos para incrementar o número de cães. O desejo do regime era enriquecer os cofres com a transformação das culturas da serra, por muita injustiça que tal empresa arrecadasse, por muito de bom que se perdesse, por muita gente que morresse na defesa das suas vidas com cabeça erguida e espinha esticada. Quando têm fome é Quando os lobos uivam. É esse o título da obra de Aquilino (...) Os lobos chamam-se uns aos outros para se agruparem na alcateia. No livro, Louvadeus regressa do Brasil, depois de anos de trabalho em busca de uma fortuna para a sua terra mãe... " (Pedro Pinheiro, 2021, in Observador) |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 14851 |
Autor: | SOARES, Mário |
Título: | PORTUGAL AMORDAÇADO Depoimento sobre os anos do fascismo. |
Descrição: | Editora Arcádia, Lisboa, 1974. In-8º 728-(7) págs. Br. Capas de brochura de Manuel Dias.
PRIMEIRA EDIÇÃO |
Observações: | Primeira edição portuguesa de um dos testemunhos mais importantes sobre o regime de Salazar, que foi previamente publicado em 1972, em Paris, sob o título de Portugal Bailloné — Un Témoignage. “ Testemunho lúcido e corajoso duma experiência de luta constante e intransigente contra o regime fascista, o livro de Mário Soares actuou como poderoso revelador junto de largos sectores da opinião pública estrangeira, profundamente alheada do drama português.” |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 14782 |
Autor: | TARQUINI, José Miguel |
Título: | A MORTE NO MONTE - CATARINA EUFÉMIA |
Descrição: | Empresa Tipográfica Casa Portuguesa, Lisboa, 1974. In-8.º de 148 págs. Brochado. Exemplar em excelente estado de conserrvação Ilustrado ao longo do texto. |
Observações: | Catarina Efigénia Sabino Eufémia (Baleizão, 13 de Fevereiro de 1928 — Monte do Olival, Baleizão, 19 de Maio de 1954) foi uma ceifeira portuguesa que, na sequência de uma greve de assalariadas rurais, foi assassinada a tiros, pelo tenente Carrajola da Guarda Nacional Republicana. Com vinte e seis anos de idade, analfabeta, Catarina tinha três filhos, um dos quais de oito meses, que estava no seu colo no momento em que foi baleada. A trágica história de Catarina acabou por personificar a resistência ao regime salazarista, sendo adoptada pelo Partido Comunista Português como ícone da resistência no Alentejo. Sophia de Mello Breyner, Carlos Aboim Inglez, Eduardo Valente da Fonseca, Francisco Miguel Duarte, José Carlos Ary dos Santos, Maria Luísa Vilão Palma e António Vicente Campinas dedicaram-lhe poemas. |
Preço: | 19,00€ |
Referência: | 15411 |
Autor: | VAZ, Manoel Pires |
Título: | DISCURSO SOBRE A LIBERDADE HUMANA & DISCURSO SEGUNDO SOBRE A LIBERDADE DE IMPRENSA REGULADA PELA CENSURA PRÉVIA. |
Descrição: | Na Real Imprensa da Universidade, Coimbra, 1823. In-4º de XI-109-(1)-174-(8) págs. Dois títulos encadernados num único tomo |
Observações: | Na opinião de Diana Tavares da Silva (in A LIBERDADE DE IMPRENSA NAS CORTES VINTISTAS: DISCURSOS E REPRESENTAÇÕES DOS DEPUTADOS ECLESIÁSTICOS, 2019, p. 151) " ... depois de já soçobrado o regime liberal, o conteúdo do Discurso filosofico e theologico é, de facto, de enorme relevância para a reedificação das ideias presentes no primeiro parlamento português, já que se reporta inteiramente à reunião das Cortes Constituintes e a todo o panorama argumentativo aí levado a cabo acerca da Liberdade de Imprensa e, em especial, sobre a contenda que se gerou em torno da manutenção da censura. Dedicando praticamente a totalidade do seu escrito à demonstração da necessidade da Censura Prévia sobre todos os escritos, indiferentemente da matéria, isto é, se laica se religiosa, recorrendo, para isso, precisamente às razões avocadas na Assembleia Constituinte pelos deputados contrários à aplicação da livre Imprensa, Manuel Pires Vaz evoca um conjunto de argumentos, com recurso a fundamentação teológica e filosófica, evidenciando, um a um, os males que, segundo seu parecer, advém de Importante título, pioneiro do Liberalismo em Portugal, classificado como leitura densa e intrincada sobre o Miguelismo, a Contrarrevolução, a Tradição Ibérica, a Doutrina Social da Igreja e a Subversão. Manuel Pires Vaz (1762-1834) foi professor de teologia e filosofia no seminário de Coimbra. |
Preço: | 125,00€ |
Referência: | 14812 |
Autor: | VIEIRA, Luandino |
Título: | A CIDADE E A INFÂNCIA. Contos |
Descrição: | Edição da Casa dos Estudantes do Império, Lisboa (1957). In-8º de 78-(2) págs. Brochado. Capas de brochura com ligeiríssimas e insignificantes manchinhas de humidade. MUITO RARO. |
Observações: | Livro de Contos de estreia de Luandino Vieira com um prefácio de Costa Andrade, que termina o texto da seguinte forma: "... Eis a tua mensagem de Amor que ninguém destruirá porque não há força capaz. O teu livro, um pouco de todos nós e da terra imensa, é uma época que as crianças de agora não vivem e muitos não entendem, mas um dia virá, meu Caro, que fará dos portos do mundo, portos de todo o mundo. Um dia virá ..." Livro proibido e cuja edição foi destruída pela polícia política (Maria Aparecida Ribeiro, in Biblos - Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa).
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Preço: | 100,00€ |