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Conto

Foram localizados 31 resultados para: Conto

 

Referência:14967
Autor:AAVV
Título:ESTRADA LARGA. Antologia do suplemento «Cultura e Arte», de «O Comércio do Porto».
Descrição:

Porto Editora, Porto (1958-1962). In-8º de 3 volumes com 597-(27), 477-(44) e 769-(39) págs. Respectivamente. Brochado. Sem defeitos significativos apontar a não ser ocasionais picos de humidade em raras páginas
Orientação gráfica de Fernando Lanhas.

Tudo quanto se publicou (o 3º volume anuncia um 4º tomo que nunca chegou a ser publicado).

Observações:

Valioso repositório de estudos de História da Arte, poesia, ficção e outros assuntos de capital importância para o panorama cultural de então. Encerra inúmera colaboração de José Cardoso Pires, José Régio, Hernâni Cidade, Eduardo Lourenço, António Pedro, Adolfo Casais Monteiro, Vitorino Nemésio, Miguel Torga, Eugénio de Andrade, Augusto Casimiro, Alfredo Guisado, José Augusto França, Mário Cesariny, Sohpia de Mello Breyner  Vergílio Ferreira, Manuel da Fonseca, Fernanda Botelho, Natália Correia, Sebastião da Gama, Alexadnre O'Neill, etc...

Relação dos capítulos em cada um dos volumes:

Volume 1) BERNARDIM RIBEIRO; O SAUDOSISMO E PASCOAES; O SIMBOLISMO E OS SIMBOLISTAS : FERNANDO PESSOA E O MOVIMENTO DO ORPHEU; O PORTO E A SUA VIDA LITERÁRIA E ARTiSTICA ENTRE 1854-1904: ALMEIDA GARRETT; CESÁRIO VERDE; A FICÇÃO EM PROSA NA LITERATURA PORTUGUESA, COM O INQUÉRITO ANEXO

Volume 2) ARTE MODERNA EM PORTUGAL COM INQUÉRITO ANEXO; JOSÉ MALHOA; INQUÉRITO SOBRE O FUTURO DA PINTURA PORTUGUESA A MÚSICA EM PORTUGAL NO SÉCULO XX; O TEATRO EM PORTUGAL NO SÉCULO XX.

Volume 3) SA DE MIRANDA, SAMPAIO BRUNO; FIALHO DE ALMEIDA: A POESIA «POST» ORPHEU; A POESIA ESPANHOLA CONTEMPORÂNEA; O TEATRO ESPANHOL CONTEMPORÂNEO: O INFANTE D. HENRIQUE.

 

Preço:80,00€

Referência:14935
Autor:AAVV
Título:COLECÇÃO DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Descrição:

Emprêsa Diário de Noticias, Lisboa, 1925. In-8º de 337-(2) págs. Encadernação coeva em pele castanha conservando ambas as capas de brochura. Corte superior das folhas carminado.

Bonito exemplar, primeiro volume e tudo quanto se publicou.

Observações:

Contém: A última vitória de um conquistador de Camilo Castelo Branco; A frauta de cana de Augusto Gil; Noite de neve de Ladislau Patrício; À passagem dos Pirenéus de Aquilino Ribeiro; Purificação de Manoel de Sousa Pinto; Balada aos olhos azuis siderais duma inglesinha de Américo Durão; À cata do "El-Dorado" de Júlio Brandão; Fogo sagrado de Eduardo Schwalbach Lucci; Ah!, soubessemos nós erguer as mãos! de Mário Beirão; Uma hora de tragédia de Sousa Costa; Do traje "á vianesa" em geral e do traje de Afife em especial de Cláudio Basto.

Preço:30,00€

Referência:15059
Autor:BRANDÃO, Raúl
Título:MEMÓRIAS. Volume I (II e III)
Descrição:

Perspectivas & Realidades, Lisboa, s.d. (1988). In-8º de 3 volumes com 241-(5), 219-(3) e 213-(1) págs. Brochado. Muito ilustrado à parte, sobre papel couché, retratos de persoanldiades com quem Raul Brandão privou, documentos, facsimiles, etc ...
Ostenta ex-libris heráldico.  Primeiro volume com alguns cadernos desarticulados, prórpio da qualidade de encadernação colada, técnica comum e tão característica desta época.

Observações:

Nas palavras de Alexandre Honrado a prop´sotio da última edição de Memórias de Raul Brandão, pela Quetzal : 
" ... Raul Brandão foi escritor, jornalista e militar, com longas permanências no Ministério da Guerra, envolvido portanto na máquina burocrática militar. Por vezes, sabemo-lo bem, as três funções (de escritor, jornalista e militar ) confundem-se na diversidade das linhas de batalha. Certo é que Brandão viveu a vida portuguesa das intensidades: o nascimento da I República, a barbárie da I Grande Guerra e a sangria do Golpe Sidonista e o início desse nado-morto destinado a apodrecer por décadas, o Estado Novo. Viveu, pois, a grande agitação política (as duas primeiras décadas do século XX); e assim sendo, as suas obras “constituem um testemunho indispensável para se compreender não apenas a sua obra mas também o país a que ela se refere como uma obsessão”. Mas a agilidade da prosa, a dinâmica da construção de cenários literários e dramáticos, a presença de recursos estilísticos onde nem a ironia falta, guindam-no ao patamar supremo dos melhores. As suas Memórias destacam o que de uma vida intensa mais o relevou. São três volumes (...) e constituem um dos exemplos maiores do género na nossa literatura. Memórias pessoais, memórias do seu tempo político e cultural, memórias das pessoas com quem o autor privou ao longo de uma vida consagrada à literatura e ao conhecimento dos outros – as recordações de Raul Brandão transportam-nos para um tempo, para uma sensibilidade e para um modo de escrita irrepetíveis: condensam um talento e um génio literário único. Não será exagero sugerir estas Memórias para completar as nossas. É que se trata mesmo de um pedaço de nós. E se nos faltam as memórias, a marca da morte sobressai sobre o que fomos, o que somos – e o que ainda podemos ser ...".

Edição patrocinada pelo Instituto Português do Livro, apresenta no final de cada um dos volumes, umas breves notas do autor:

"O que sei de belo, de grande ou de útil, aprendi-o nesse tempo: o que sei das árvores, da ternura, da dor e do assombro, tudo me vem desse tempo... Depois não aprendi coisa que valha. Confusão, balburdia e mais nada. Vacuidade e mais nada. Figuras equívocas, ou, com raras excepções, sentimentos baços. Amargor e mais nada. Nunca Londres ou a floresta americana me incutiram mistério que valesse o dos quatro palmos do meu quintal. (Volume 1) "

"A certa altura da vida tive a impressão de que me despenhara num mundo de espectros. A face humana meteu-me medo pelo que nela descobria de repulsivo e de grotesco. Fugi para poder viver; tudo me soava falso e me parecia inútil. Paz e uma árvore. Vamos, disse-te, ser como aqueles naúfragos da jangada, que vi numa estampa, agarrados um ao outro, entre o mar encapelado. Estamos nas mãos duma coisa desconforme e frenética que nos dá a ilusão e a morte. Deixemo-nos levar, que isto dura pouco. E daí não sei... (Volume 2)"

"Considero os meses mais felizes da minha vida aqueles em que eu e minha mulher fomos viver para uma aldeia remota. Ainda hoje me penetra a solidão perfumada dos montes. A casa não tinha vidros e à noite o silêncio doirado de estrelas entrava pelas janelas e desabava sobre nós... Há, horas em que as coisas nos contemplam, e estão por um fio a comunicar connosco. Às vezes é um nada, um momento de êxtase em que distintamente ouvimos os passos da vida. caminhando. (Volume 3)"

Preço:35,00€

Referência:15299
Autor:CORREIA, Natália
Título:ONDE ESTÁ O MENINO JESUS?
Descrição:

Edições Rolim, Lisboa, 1987. In-8º de 64-(2) págs. Brochado. Exemplar muito bem conservado.

Observações:

Da contracapa, pelas palavras da própria autora: " ... A tia Cremilde que era lírica, dispusera no tampo da cómoda de mogno a santa pastorícia em barro colorido do burrinho, da vaquinha, dos pastores e do gaiteiro embasbacados no nascimento do menino. Debruçados sobre o berço humilde, um senhor idoso e uma linda donzela velavam com espanto aquele frutozinho carnal do seu casamento que não descera a baixezas venéreas devido à idade avançada do esposo. Mas esse mistério era comovente. O que irritava eram três marmanjões realengos que, andando atrás de uma estrela, tinham ido parar ao presépio. Gente estrangeira, caso para desconfiar. (...) ". "Onde Está o Menino Jesus? supera, em muito, o programa ainda demasiado brincalhão (de Caeiro) ou demasiado metafísico (de Pascoaes) sobre a desmistificação da Trindade e, de modo especial, a figura do Menino Jesus ...". (José Augusto Mourão, Colóquio Letras, 1988, p. 164)

O livro recolhe dois contos já publicados e dois inéditos, tendo sido lançado na Galeria Diferença, em Lisboa

Preço:15,00€

Referência:15281
Autor:GOMES, Soeiro Pereira
Título:CONTOS VERMELHOS
Descrição:

In-8º de 22 págs. Brochado. Capas de brochura com ligeira acidez, miolo em excelente estado, quase limpo, não fosse o ocasional e muito ténue foxing em algumas, muito poucas, páginas. Sem defeitos de ordem física assinalar (exemplares houvera que passaram por nossas mãos, apresentavam um ponto de ferro - agrafo - transmitindo intensa oxidação nas suas imediações. O exemplar que se apresenta está intacto em folhas soltas e dobradas, tal como publicado e distribuído de mão em mão.

Trata-se de EDIÇÃO ORIGINAL CLANDESTINA impressa inteiramente sobre finíssimo papel de arroz, sem indicação de local de impressão. Livrinho perseguido e apreendido pela Polícia Política de então. Desconhecido por alguns bibliófilos e ausente na maioria dos catálogos de primeiras edições

MUITÍSSIMO RARO.

Laureano Barros, 2623; Paulo Quintela, 301.

Observações:

Aos meus companheiros – que, na noite fascista, ateiam clarões duma alvorada” dedica o autor os três contos inseridos na publicação  “Pio dos Mochos”, “Mais um Herói” e “Refúgio Perdido”.

A publicação do Museu do Neo-realismo Na Esteira da Liberdade (2009)  por ocasião do centenário do nascimento do escritor, luisa Duarte Santos diz-nos que o primeiro destes contos, O Pio dos Mochos (dedicado "ao camarada Duarte", pseudónimo na clandestinidade de Álvaro Cunhal), terá sido escrito em 1945, seguindo-se Refúgio Perdido em Novembro de 1948, dedicado "ao camarada João (pseudónimo clandestino de António Dias Lourenço) que inspirou este conto" e Mais um Herói, de 20 de Janeiro de 1949. A dedicatória deste último, "À memória de Ferreira Marquês e de quantos, nas masmorras fascistas, foram mártires e heróis", apresenta "o nome legal e não o pseudónimo, porque o camarada já morrera (em 1941) assassinado e não era portanto necessário protegê-lo".

" ... Escrever foi para Soeiro Pereira Gomes outra forma de lutar. E ai a sua arte não se limitou a interpretar o mundo: pela beleza e profundidade dessa interpretação inscrita no tempo histórico da maxima exploração que é o fascismo, ditadura terrorista da grande capital aliado ao imperialismo, e dos latifúndios, ela contribuiu para preparar subjectivamente sempre novas gerações para a luta pelo socialismo e pelo comunismo, nos quais (e só neles) deixarão de existir os meninos dos Esteiros, expulsos da infância, os clandestinos de Contos Vermelhos, expulsos da vida comum de todos os homens, os miseros recém-proletários de Engrenagem, expulsos brutaimente de um passa-ao campones ..." (Augusta da Costa Dita, prefácio a Refúgio Perdido, Edições Avante, 1975)

 

Preço:685,00€

Referência:14487
Autor:LOPES, Manuel
Título:O GALO CANTOU NA BAÍA ... (e outros contos cabo-verdeanos)
Descrição:

Orion Distribuidora, Lisboa, 1959. In-8º de 220-(2) págs. Brochado.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

 

Observações:

Inserido na colecção "Hoje e Amanhã". Manuel Lopes é um dos nomes mais destacados da literatura cabo-verdiana. A presente colectânea reúne alguns dos melhores contos do autor. Com os seus personagens de vigorosa personalidade, vivendo enredos de forte carga simbólica, relatados numa linguagem simultaneamente densa e subtil, estes contos de Manuel Lopes proporcionam ao leitor uma forte emoção. O primeiro deles, «Galo Cantou na Baía», publicado pela primeira vez em 1936, marca, na opinião de Russel Hamilton, o nascimento da moderna prosa narrativa de Cabo Verde.

Preço:40,00€

Referência:14960
Autor:RÉGIO, José
Título:HÁ MAIS MUNDOS. Contos
Descrição:

Lisboa, Portugália Editora, 1962. In-8º de 264-(6) págs. Brochado. Miolo limpo, com alguma acidez marginal, própria da qualidade do papel.

PRIMEIRA EDIÇÃO

Observações:

Insere os contos intiutlados:
Os Três Vingadores ou Nova História de Roberto do Diabo
O Fundo Do Espelho
Conto do Natal
Os Paradoxos do Bem
Os Três Reinos
Os Alicerces da Realidade
As Historietas dum Coleccionador de Antiguidades

«Tanto mais duvidamos quanto mais sabemos, ou julgamos saber. E sobre nós mesmos, homens, se torna ainda maior a nossa perplexidade! [...] Decerto há mais mundos que os já descobertos, conhecidos, sonhados! Porém o nosso espírito recua, o nosso entendimento vacila e teme, em se aventurando um passo no labirinto das esferas, nas sombras dos nossos próprios subterrâneos...» (in "Os Três Vingadores ou Nova História de Roberto do Diabo", JR)

Preço:30,00€

Referência:15230
Autor:SARAMAGO, José
Título:DESTE MUNDO E DO OUTRO
Descrição:

Arcádia Editora, Lisboa, 1971. In-8.º de 213-(7) págs. Encadernação artistica assinada Vitor Jorge inteira de chagrin fino vermelho, com filet simples nas pastas, lombada com florões deorativos e dizeres dourados sobre rótulos de pele azul. Preserva as caspas de brochura na íntegra.
Ostenta uma bonita e expressiva dedicatória autógrafa, datada, e faz-se acompanhar encadernado junto, de uma carta manuscrita pelo punho do Prémio Nobel, assinada no final, dirigida à mesma destinatária do livro, com um teor intimista.
 

PRIMEIRA EDIÇÃO, algo invulgar. Nas condições descritas, exemplar único e de colecção.

Observações:

Primeira edição deste volume de contos e crónicas, com os títulos «Um Natal há cem anos», «Carta para Josefa, minha avó», «O meu avô, também», «Nasce na serra de Albarracim, em Espanha», «Viagens na minha terra», «Almeida Garrett e Frei Joaquim de Santa Rosa» e «Nós, portugueses».

Preço:115,00€

Referência:12434
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:NO ANTIGAMENTE NA VIDA estórias
Descrição:

Edições 70, Lisboa, 1975. In-8º de 205-(2)págs; Br.

Observações:

Livro de contos com 3 estórias, que no seu conjunto nos levam ao mundo das infâncias reinventadas, escritas pelo melhor escritor angolano.

"Ele [Candinho] sabia tudo (...). Só não sabia que vou-lhe matar; ninguém que lhe avisou; é pena. Eu queria matar para tu veres que sou mau, cuspir nas sagradas entranhas do dia feriado mundial; mas queria ele vivo comigo nos pássaros do crepúsculo de nossa lagoa voltando nas asas deles.E matei."

Preço:16,00€