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Livros do mês: Outubro 2024
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Educação

Foram localizados 10 resultados para: Educação

 

Referência:14996
Autor:FRANCO, Francisco de Mello
Título:TRATADO DA EDUCAÇÃO FYSICA DOS MENINOS para uso da nação portugueza publicado por ordem da Academia Real das Sciencias.
Descrição:

Na Officina da Academia Real das Sciencias, Lisboa, 1790. In-8º de VIII-119 págs. Encadernação coeva em pele com pastas decoradas com papel pintado. Leves manchas ao longo do miolo, e na charneira, sem comprometer a estrutura sólida do papel. Rubrica de posse coeva no frontispício. Apesar de alguns defeitos, muito bom exemplar desta já OBRA MUITO RARA.

Observações:

Primeiro livro de pediatria em língua portuguesa, considerado também como o primeiro dedicado exclusivamente à puericultura, contendo noções úteis aos profissionais e aos leigos. Segundo Almeida Garrett, na sua obra, publicada em 1829, "Da Educação" “Os dois breves, simples e excelentes tratados dos D.D. Mello-Franco e F.J. d’Almeida devem andar nas mãos de todos os pais e educadores”.

Francisco de Melo Franco (Paracatu, Minas Gerais 1757 – Ubatuba, 1822) foi um médico português, formado em Medicina pela Universidade de Coimbra, pioneiro no campo da puericultura e um dos mais importantes médicos na corte portuguesa da sua época. É autor de um conjunto de influentes obras no campo da medicina e da filosofia política. Poeta e médico brasileiro nascido em Paracatu, Minas Gerais, Brasil, que publicou um manual que pode ser apresentado como o primeiro dedicado exclusivamente à puericultura, contendo noções úteis aos profissionais e aos leigos: Tratado da educação física dos meninos, para uso da nação portuguesa, Academia Real das Ciências de Lisboa (1790). Ainda estudante, por suas ideias liberais, viu-se condenado e preso pelo Tribunal da Inquisição. Formado em medicina pela universidade de Coimbra (1786), tornou-se notável clínico em Lisboa. Foi médico da Casa Real e tornou-se correspondente da mesma, em Lisboa, na Oficina da Academia Real das Ciências (1790). Mudou-se para o Brasil (1817), aportando no Rio de Janeiro acompanhando a princesa-consorte Leopoldina, aí se fixando. Morreu perto de Ubatuba, durante uma viagem marítima de Santos para o Rio de Janeiro. Também foi autor de Elementos de Higiene, Lisboa (1814), com três edições, e de outras obras de valia, inclusive uma sátira, O Reino da Estupidez (1785) e a mordaz Medicina Teológica, Lisboa (1794). Observe-se que uma nova edição do Tratado de Educação Física, seria produzida muitos anos depois, por José Martinho da Rocha, em Nosso Primeiro Puericultor, Rio de Janeiro, Livraria Agir Editora (1946).

Preço:350,00€

Referência:14918
Autor:GAMA E CASTRO, José da
Título:O NOVO PRINCIPE ou o espirito dos governos monarchicos, por... Segunda edição. Revista e consideravelmente augmentada pelo autor
Descrição:

Typ. Imp. e Const. de J. Villeneuve e Comp., Rio de Janeiro, 1841. In-8º de 404 pags. Encadernação meia inglesa em pele com dizeres a ouro na lombada. miolo com algumas manchas de humidade. A página 33 e verso é dactiloscrita. Rúbrica de posse de antigo professor da Universidade de Coimbra.

MUITO INVULGAR.

Observações:

Segunda edição  desta obra, publicada  depois do autor, no ano anterior, ter publicado uma tradução portuguesa de The Federalist.
Contra a máxima de Thiers, segundo a qual, "rei reina, mas não governa" o autor propõe um outro aforismo, "o rei governa, mas não administra". Considera que as "leis fundamentais" e os "corpos intermediários" é que distinguem a monarquia do despotismo, pois  "tanto no despotismo como na tyrannia o procedimento de quem manda he arbitrario; mas no primeiro caso he arbitrario por falta de lei, e no segundo porque se abusa, porque se despresa, ou porque se calca a lei".
Afirma que  "todos os governos possíveis são ou relativamente bons ou relativamente máos conforme as circunstâncias da nação a que se applicão; mas o único bom para huma nação determinada he aquelle que resulta da história, isto he, da experiência dessa nação". Faz a distinção entre  legitimidade e legalidade "nunca he possível ir dar na história do mundo com o momento da sociedade constituindo-se, mas sempre com a sociedade constituída". Porque "as relações entre os differentes membros da sociedade não se fizerão, apparecerão já feitas". Já a legitimidade é, sobretudo, marcada pela "justiça da aquisição" e pela "diuturnidade da posse", sendo expressa nas leis fundamentais da Constituição histórica:"certas leis primordiaes e constitutivas da Monarchia, que o próprio Soberano não pode destruhir por que são ao mesmo tempo o fundamento por que he Rey, deixando de o ser desde esse momento em que o fes"


Inocêncio IV, 358 e 340.
“Diz-se que a primeira edição, constando de menor numero de capitulos, se publicára em Lisboa. Nem a vi, nem d’ella pude achar até agora noticias mais precisas. Da segunda edição possuo um exemplar desde muitos annos. José da Gama e Castro, Era filho de Mauricio José de Castro e Sá, natural de Sernancelhe, empregado na camara ecclesiastica de Coimbra. Nasceu em 1795, sendo baptisado em 21 do mesmo mez na igreja de S. João de Almedina da mesma cidade, sendo padrinho o bispo conde D. Francisco de Lemos. Fez formatura em medicina na universidade de Coimbra no anno de 1819, recebendo o grau de doutor em philosophia em 1820. Consta que exerceu a clinica em Villa Real de Traz os Montes por 1832. Lançado por suas convicções politicas no partido do sr. D. Miguel, a quem serviu com grande zêlo e dedicação, foi por elle nomeado Physico-mór do exercito, e incumbido de outras commissões importantes. Depois de assistir ao desfecho da lucta politica em 1834, emigrou de Lisboa em Dezembro d’esse anno, e apoz uma longa digressão emprehendida por varios paizes da Europa, resolveu transportar-se para o Brasil. Morreu em Paris a 8 de setembro de 1873.”

 

José da Gama e Castro foi Médico desde 1819. Assume-se como miguelista. Físic o-mor em 1834. Emigra para a Itália em Dezembro de 1834, onde redige O Precursor, órgão do miguelismo no exílio. Em 1837 passa pela Suíça e pela Alemanha. Instala-se no Brasil a partir de 1838, onde publica as suas obras, destacando-se a tradução portuguesa de The Federalist e o tratado O Novo Príncipe, considerado como uma espécie de bíblia do pensamento contra-revolucionário português do século XIX, apesar de ser pouco densa e nada original. Considera que a legitimidade é, sobretudo, marcada pela "justiça da aquisição" e pela "diuturnidade da posse", sendo expressa nas leis fundamentais da Constituição histórica: "certas leis primordiaes e constitutivas da Monarchia, que o próprio Soberano não pode destruhir por que são a o mesmo tempo o fundamento por que he Rey, deixando de o ser desde esse momento em que o fes".

 

Preço:95,00€

Referência:14955
Autor:PORTUGAL, D. Joseph Miguel Joam de - CONDE DE VIMIOSO
Título:INSTRUCÇAM QUE O CONDE VIMIOSO DOM JOSEPH MIGUEL JOAM DE PORTUGAL do conselho de Sua MAgestade, e Deputado da Junta dos tres Estados, dá a seu filho segundo D. Manoel Joseph de Portugal, fundada nas acçoens christans, moares, e politicas (...)
Descrição:

Na officina de Miguel Rodrigues Lisboa, 1744. In-8º de 11 ff. inumeradas + 54 págs. Encadernação modesta, séc. XIX. Pertence manuscrito e ex-libris no verso da pasta anterior. Impressão sobre papel de magnífica qualidade, de elevada gramagem. Aparo marginal, apresentando ainda assim, margens largas. Insignificante trabalho de traça pontual e exclusivo junto da charneira.

Observações:

O 1º Conde de Vimioso (criado por Carta Régia de 1515), filho ilegítmo de D. Afonso, Bispo de Évora, participou na conquista do  Norte de África. O Segundo Conde de Vimioso e seu filho ( futuro terceiro conde) esteve com D. Sebastião em Alcácer-Quibir. O 5º Conde esteve envolvido na recaptura da Bahia aos holandeses em 1625, assim como na Restauração. O autor deste título (1706-1775) foi membro do Conselho de D. Joao V e da Academia Real de Historia.

Segundo a investigadora Ana Luísa de Castro Pereira, o autor deste livro “buscou seu lugar no palco da diplomacia moderna” no período imediato à Restauração, visto a necessidade de legitimação de D. João IV como soberano e de normalização de relações com as cortes europeias. Para buscar tal efeito, foram enviados embaixadores para França, Inglaterra, Holanda, Suécia, Dinamarca, Catalunha e Santa Sé, onde Portugal enfrentou grandes dificuldades, pois a embaixada espanhola atuou “no sentido de Roma não reconhecer a Casa de Bragança, como casa soberana”.

A primeira edição é de 1741, muito rara, foi impressa para oferecer a parentes e amigos. Trata-se da 2ª edição, tendo sido ainda impressa outra no ano seguinte. Obra muito importante para o estudo das classes dirigentes do Antigo Regime de Portugal entre o século XV e o século XVIII, em especial para o estudo das formas de educação e transmissão de conhecimentos entre as sucessivas gerações numa época em que as pessoas eram classificadas pela nobreza da sua ascendência. Esta obra insere-se na tradição da nobreza da Península Ibérica de ensinar e transmitir aos seus descendentes a mentalidade e visão do mundo do seu grupo social, para que o prestígio dos seus título ficasse assegurado para a posteridade.

Inocêncio V, 74; Barbosa Machado II, p.878-79; Pinto de Mattos p. 513; Ameal, 1829.

Preço:145,00€