Banner Vista de Livro
 Aplicar filtros
Livros do mês: Novembro 2023
Temas 
Palavras Chave 
Módulo background

Encadernação artística

Foram localizados 15 resultados para: Encadernação artística

 

reservado Sugerir

Referência:15258
Autor:AAVV
Título:A AFIXAÇÃO PROIBIDA: Primeira Comunicação; Um Gato Partiu à Aventura; Palaguín; Mãototem; As Cinco Letras em Vidro; Concreção de Saturno.
Descrição:

(Imprensa Libânio da Silva, Contraponto, Lisboa, 1953). In-4º de 8 págs. inumeradas+ 6 folhas impressas em extra-texto. Conjunto albergado numa caixa-estojo em chagrin preto, decorada com filetes simples gravados a pigmento verde e amarelo nas pastas, exteriores e interiores. Capas com raro foxing e ligeira acidez marginal, miolo impecável. Preserva a muito rara folha volante dactiloescrita e rubricada pelo punho de Luiz Pacheco. Espécie bibliográfica numerada de uma tiragem limitada de 250 exemplares.

PEÇA DE COLECÇÃO e uma das obras bastante recuadas no tempo e essenciais do surrealismo português. MUITO RARO.

Observações:

Luiz Pacheco deu a lume este manifesto do grupo dissidente, A Afixação Proibida, com colaboração de Pedro Oom, de Lisboa, de Cesariny e de Risques Pereira, com desenho de Cruzeiro Seixas, orientação gráfica e capa por Paulo Guilherme. Foi distribuído no ano seguinte à publicação de estreia na Contraponto Isso ontem único de António MAria Lisboa. A Afixação Proibida constituiu a primeira fricção nas relações entre Luiz Pacheco e os membros do grupo, logo Mário Cesariny, pois em nota editorial, em extra-texto intitulado “Rompimento Inaugural”, o responsável pela edição desvincula-se dela, apresentando o seguinte texto:

"A BEM DA VERDADE deve dizer-se que os Srs. CARLOS EURICO DA COSTA, HENRIQUE RISQUES PEREIRA, FERNANDO ALVES DOS SANTOS, PEDRO OOM, MÁRIO HENRIQUE LEIRIA e ARTUR DO CRUZEIRO SEIXAS (este ausente em África) não tomaram conhecimento prévio do texto histórico que acompanha nas lombadas «A AFIXAÇÃO PROIBIDA" (o que aliás foi vulgar nos anteriores manifestos colectivos surrealistas).

O dito texto é totalmente da autoria dos Srs. ANTÓNIO MARIA LISBOA e MÁRIO CESARINY DE VASCONCELIOS, conforme originais manuscritos em poder da tipografia, os únicos que possuíam como antigos e já agora sós membros do Grupo Surrealista de Lisboa, autoridade moral para o fazer. Se os Srs. Costa, Pereira, Santos, Oom, Leiria renegaram ou não a sua obra deles, se tinham obra para renegar, se comem sopa ou comem bifes, isso é lá com eles e com quem sabe ou parece saber tanto das suas vidas. O organizador da presente edição d' "A Afixação Proibida", Sr. Luiz Pacheco, nada tem a ver com tais temas, nunca se disse surrealista (e praza a Deus que nunca o seja) e desde logo considerou o dito texto vulnerável, muito vulnerável - por unilateral (e faccioso). Mas deram-lho para publicar e publicou, como era da sua obrigação.

Entretanto, repele todas as ameaças, pressões, chantagens e mais porcarias com que por alguns dos atrás mencionados indivíduos (excepção feita para ANTÓNIO MARIA LISBOA, cuja posição um decoro mínimo OBRIGA A RESPEITAR - ouviram senhores? sois capazes disso?) tem sido assediado nos últimos dias, atitude de uma falta de humor ou de heroísmo, incompreensíveis em tipos que pareciam trazer à vida portuguesa uma mensagem do maior desassombro poético.

Lisboa, 8 de Setembro de 1953, aqui ou em qualquer parte,

SAÚDE E BICHAS
(a) LUIZ PACHECO"

 

INDISPONÍVEL

Preço:0,00€

reservado Sugerir

Referência:15229
Autor:ESPANCA, Florbela
Título:LIVRO DE "SÓROR SAUDADE"
Descrição:

Edição da autora, Deposito: Sociedade Editora Portugal-Brazil, Limitada, Lisboa, S.d. In-8º de 80 págs. inums. Encadernação moderna, inteira de pele vermelha, com bonitos e singelos ferros dourados gravados na pasta anterior e lombada. Conserva as capas de brochura e mantém intactas as margens.

Primeira edição do segundo livro de sonetos da autora, publicado em 1923, de muito raro aparecimento no mercado (conheceu uma tiragem de 200 exemplares), sendo uma das peças raras da poesia portuguesa do século XX , até mesmo pela tiragem, publicado por Francisco Lage e custeada, ao que se sabe, por João Maria Espanca.

Observações:

Livro que retoma e prolonga as grandes linhas mestrasque se entreviram no seu título anterior e de estreia Livro de Mágoas (1919) relacionadas com a temática da tortura e decadentista em torno da mágoa, dor e saudade.

Almeida Marques, 835; Aulo-Gélio, 1516; Laureano Barros, 2010.

 

INDISPONÍVEL

Preço:0,00€

Referência:15182
Autor:HUGO, Victor
Título:TORQUEMADA
Descrição:

Calmann Lévy, Paris, 1882. In-4º de (3) - 203 - (3) págs. Encadernação demi-maroquin verde, brunida, com filetes dourados duplos nas pastas, lombada de cinco nervos com decoração fina disposta em casas fechadas.

Encadernação coeva e assinada pelo grandioso encadernador francês RAPARLIER (Paul-Romain Rapalier,1858-1900, encadernador preferido do escritor Anatole France). Aparo à cabeça brunido a ouro fino. Apresenta uma gravura não descrita pelas bibliografias consultadas.
Um dos 30 exemplares numerados "Grand Papier" (levando o nosso o nº 15) que compõe a edição original em papel Whatman, depois de 10 em papel China e 10 em papel Japon.
Conserva as raras capas de brochura. Exemplar muito limpo, quase "mint condition".
PEÇA DE COLECÇÃO de interesse internacional.
 

Observações:

Torquemada, é um drama em quatro actos e em verso de Victor Hugo, com prólogo escrito em 1869 e publicado em 1882, mas nunca apresentado em palco durante a vida do autor. A história é inspirada na figura histórica do monge dominicano Tomás de Torquemada (1420-1498) cujo nome está associado à Inquisição Espanhola.

Sinopse: O monge espanhol Torquemada, emparedado vivo em ritmo acelerado por sentença eclesiástica, é libertado por duas crianças que se amam, Dom Sancho e Dona Rosa. Depois de obter a absolvição do papa em Roma, Torquemada retornou à Espanha para ali fundar a inquisição. Entretanto, o rei Fernando apaixonou-se por Rosa e, para separá-la de D. Sancho, manda os dois jovens para o convento. Mas o seu primeiro-ministro, o conde de Fuentel, liberta-os e confia-os a Torquemada. Ele reconhece neles os seus dois salvadores; mas ele descobre que só o libertaram à custa de um sacrilégio: usando uma velha cruz de ferro para levantar a pedra de sua prisão. Ele entrega-os à fogueira da Inquisição para salvar suas almas.
(Simbolismo: Vitor Hugo esboçou, no personagem Torquemada, uma estranha e poderosa figura de fanatismo que quer impor sua religião através do terror; opõe-lhe, em cena episódica, a figura de São Francisco de Paula, apóstolo da religião pelo amor.).

Carteret (Romantique I), 427; Clouzot 94; Vicaire IV, 364-365.

Preço:850,00€

Referência:14938
Autor:IVENS, Guilherme Ferraz
Título:O CRUZADOR "REPÚBLICA" NA CHINA em 1925, 1926 e 1927: relatórios do comandante chefe das forças navais portuguses no Extrêmo Oriente
Descrição:

Imprensa da Armada, Lisboa, 1932. In-8º de (16)-654-(19) págs. Encadernação artística, com pastas estilizadas e rematadas com filets dourados, conservando as belíssimas capas de brochura. Com uma inscrição manuscrita "De ordem de Sua Exª o Comandante Geral da Armada, é distribuido este exemplar nº 338 ao 2º tenente do S. M. (nome do destinatário do livro)" e um carimbo dde autenticação do Minstério da Marinha. Profusamente ilustrado ao longo do texto.

Edição com tiragem de 500 exemplares para a Liga Naval Portuguesa. Exemplar apenas aparado à cabeça, revestido de meia-encadernação de pele, conservando as capas de brochura.

PEÇA DE COLECÇÃO.

Observações:

Inserida numa colecção de publicações da Marinha intitulada "Subsídeos para a História da Guerra Civil na China e dos Conflitos com as Potências".

Preço:85,00€

reservado Sugerir

Referência:15194
Autor:MELO, Dom Francisco Manuel de Melo
Título:APOLOGOS // DIALOGAES // COMPOSTOS // PER (...) // VARAM DIGNO DAQUELLA ESTIMAÇAM // que o mundo, em quanto vivo, fez da sua pessoa, & depois // de morto conserva ao seu nome. // OBRA POSTHUMA (...)
Descrição:

Na Officina de Mathias Pereyra da Sylva & Joam Antunes Perdozo, Lisboa, 1721. In-4º de (20)-464 págs. [ §8, §§2, A-Z, Aa-Ff8 ]. Esmerada edição de composição e impressão, com recurso à decoração do texto com vinhetas xilográficas como cabeções de enfeite, florões de remate e letras capitulares de fantasia.
Encadernação moderna inteira de pergaminho ricamente dourada em casas fechadas na lombada (dividida com cinco nervos) ao gosto do séc. XVIII. Pastas e seixas também dourados com ferro corrido em cercadura simples. Corte das folhas carminado. Insignificante e impercetível furinho de traça marginal nas primeiras páginas, sem prejuizo, nem de leitura nem da mancha tipográfica. Papel mantendo a sonoridade original. Folhas muito limpas sem qualquer vestígio de intervenção manuscrita.

EDIÇÃO PRINCEPS (póstuma) desta obra clássica, MUITO RARA nesta edição original. PEÇA DE COLECÇÃO.

Ameal: 1489 (bastante rara); Ávila Perez: 4810 (já bastnte rara); Azevedo Samodães: 2041; Inocêncio, II; 437; Monteverde: 3314

 

 

Observações:

Os Apologos Dialogaes escritos no séc.XVII, são compostos por um total de quatro textos que abordam temas de crítica de costumes, moral e vícios e o recurso à ironia e ao tom jocoso, típicos do barroco. São eles 1) Relogios falantes; 2) Escriptorio avarento; 3) Visita das fontes; 4) Hospital das Letras. Foram estes Apólogos Dialogais que granjearam ao autor a maior fama na seiscentista República das Letras, dentro e fora das fronteiras nacionais. Esta literatura dialógica integra-se numa rica tradição portuguesa, de que é exemplo a Corte na Aldeia de Rodrigues Lobo, e mesmo castelhana, em que ressalta o nome de Francisco Quevedo ou de Miguel de Cervantes (El Coloquio de los perros), embora com antigas raízes na cultura clássica (diálogos de Sócrates, Luciano ou Cícero). Exceptuando Quevedo, o insigne M. Menéndez y Pelayo considerava D. Francisco "el hombre de más ingenio que produjo la Península en el siglo XVII", enaltecendo a evolução do seu estilo literário pouco barroco e particularizando mesmo "la más encantadora y maliciosa sencillez" do autor dos Apólogos.

Em Relógios falantes o autor põe a discutir dois relógios de igreja - da Igreja das Chagas e da vila de Belas, representando a cidade e o campo – de forma a fazer ressaltar que em todos os sítios onde vivem homens (seja no meio campesino ou no meio urbano) existe hipocrisia e frivolidade.

No nocturno cenário d’ O Escritório Avarento, dialogam quatro moedas distintas e imobilizadas numa gaveta de um avarento, que discutem a corrupção: um Português fino, um Dobrão castelhano, um Cruzado moderno e um Vintém navarro. Mais ou menos cobiçadas, estas moedas contam a sua longa história da sua circulação, ao passarem de mão em mão, episódios quase sempre de recorte picaresco, que se constituem como pretexto para outras tantas apreciações e juízos morais sobre os vícios dos seus possuidores, derivando o assunto quase sempre para a falta de virtudes cristãs, mas também para o valor do dinheiro.

Em Visita das fontes, conversam a Fonte Nova do Terreiro do Paço, a Fonte Velha do Rossio, a Estátua de Apolo, que ornamenta a primeira e o sentinela que guarda a fonte. Aqui, num lugar bastante concorrido da época, são classificados os transeuntes consoante os seus vícios, fazendo-se um retrato satírico da sociedade lisboeta da época.

O texto Hospital das Letras é de crítica literária em que quatro autores fazem apreciações sobre obras portuguesas e espanholas. Os interlocutores ocupam o cenário de uma livraria de Lisboa. O tema de fundo é a poesia e os livros, tendo como entidades dialogantes quatro "homens-livros" (Lípsio, Bocalino, Quevedo e o Autor), autênticos retratos arcimboldescos, como os caracteriza Pedro Serra (1999) numa nova edição crítica. Além de se apontarem, no texto, defeitos dos autores nacionais, são elogiados Gil Vicente, Sá de Miranda, Luís de Camões, António Ribeiro Chiado, Jorge Ferreira de Vasconcelos, entre outros. Originalmente escrita em 1657 e publicada pela primeira vez em 1721, é considerado a primeira obra de crítica literária verdadeiramente estruturada, em português.

 

VENDIDO

Preço:0,00€

Referência:15206
Autor:PEDRO, António
Título:APENAS UMA NARRATIVA. "Romance".
Descrição:

Editorial Minerva, Lisboa, 1942. In-8º de 96 págs. Encadernação inteira de pele, decorada a ouro nas pastas e lombada ostentando uma dedicatória autógrafa ao escritor e integralista lusitano, opositor de Salazar, Alberto de Monsaraz " ... com admiração e a amizade de sempre e com vergonha de nem sempre as ter mostrado como queria, of. Pedro ... ". Acidez generalizada compensada pela forte gramagem do papel empregado na feitura desta obra.

A capa de brochura e os magníficos desenhos que acompanham o início de cada um dos 10 capítulos, são da autoria do próprio António Pedro.

Primeira edição, bastante invulgar.

Observações:

Escrito numa fase em que regressa do Brasil (onde viveu de 1940 a 1941) a Portugal, fazendo jornalismo, pintura, poesia e publica o romance Apenas uma Narrativa, tido, juntamente com Nome de Guerra de Almada, como " ... um importantíssimo momento de transformação do nosso romance ..." (Fernando Guimarães).
 

Muito curioso (achamos nós) que é considerado pela academia como sendo o primeiro romance surrealista português, quando o género do romance foi largamente repudiado pelo movimento surrealista internacional centrado na figura de Breton.

Preço:100,00€

Referência:15230
Autor:SARAMAGO, José
Título:DESTE MUNDO E DO OUTRO
Descrição:

Arcádia Editora, Lisboa, 1971. In-8.º de 213-(7) págs. Encadernação artistica assinada Vitor Jorge inteira de chagrin fino vermelho, com filet simples nas pastas, lombada com florões deorativos e dizeres dourados sobre rótulos de pele azul. Preserva as caspas de brochura na íntegra.
Ostenta uma bonita e expressiva dedicatória autógrafa, datada, e faz-se acompanhar encadernado junto, de uma carta manuscrita pelo punho do Prémio Nobel, assinada no final, dirigida à mesma destinatária do livro, com um teor intimista.
 

PRIMEIRA EDIÇÃO, algo invulgar. Nas condições descritas, exemplar único e de colecção.

Observações:

Primeira edição deste volume de contos e crónicas, com os títulos «Um Natal há cem anos», «Carta para Josefa, minha avó», «O meu avô, também», «Nasce na serra de Albarracim, em Espanha», «Viagens na minha terra», «Almeida Garrett e Frei Joaquim de Santa Rosa» e «Nós, portugueses».

Preço:135,00€

Referência:14927
Autor:Sem autoria
Título:RELAÇÃO DA SOLEMNE ACÇÃO DE GRAÇAS QUE O CORPO DO COMMERCIO DA CIDADE DO PORTO ORDENOU SE RENDESSE AO ALTISSIMO no dia 22 de Outubro, pela feliz união do Supremo Governo do Reino com o governo interino de Lisboa.
Descrição:

Na Real Imprensa da Universidade, Coimbra, 1821. In-8º de 47 págs. Encadernação artística de meados do séc. XX, inteira de pele, com filets gravados a ferros secos de motivos vegetalistas e a lombada com rótulos vermelhos dourados com dizeres. Exemplar, muito fresco e cuidado, mantendo a sonoridade original do papel.

PEÇA DE COLECÇÃO

Observações:

inclui o SERMÃO EM ACÇÃO DE GRAÇAS pela desejada e muito feliz união da JUNTA PROVISÓRIA do GOVERNO SUPREMO DO REINO com o GOVERNO INTERINO DE LISBOA, verificada no 1º de Outubro de 1820, que na Igreja dos Monges Beneditinos da Cidade do Porto, recitou Frei António de Santa Barbara, "...Tanto que chegou ao Porto a fausta Noticia de haver entrado em Lisboa a junta Provisional do Supremo Governo, em virtude de um previo Concerto com a Junta Interina, e da vontade geral, que reconhecia nos Illustres Restauradores incontestavel direito ao Governo da Nação, em quanto as Côrtes não fossem instaurada: O Corpo do Commercio Portuense, avaliando as importantes resultas de tal acontecimento, e entendendo bem, que elle não podia effectuar-se sem particular intervenção da Providencia Divina, determinou, que no dia 22 de Outubro se celebrasse Missa solemne com Sermão e 'Te Deum' em honra do Todo Poderoso. Foi
escolhido para este Acto Religioso o magnífico Templo dos Monges de S. Bento de Nossa Senhora da Victoria. Oito Commerciantes, nomeados pela Corporação, tiverão a seu cargo dirigir quanto fosse conducente para a execução do que se havia ordenado.
(...) em cuja orquestra "tiverão assento todos os mais habeis
Professores de Musica, executárão-se peças de Autores Portuguezes, sendo o Te Deum' obra recentemente acabada do bem conhecido Mestre de Capella Antonio da Silva Leite
(...)"

Preço:70,00€

Referência:15173
Autor:SOUSA, D. António Caetano de
Título:HISTORIA GENEALOGICA DA CASA REAL PORTUGUEZA (& PROVAS DA HISTÓRIA GENEALÓGICA) desde a sua origem até ao presente, com as famílias illsutres que procedem dos Reys e dos Serenissimos Duques de Bragança
Descrição:

Atlântida Livraria Editora, Coimbra, 1946-1955. In-4º de 26 volumes sumptuosamente encadernados à meia francesa de carneira mosqueada com rótulos de pele vermelha dourados com dizeres na lombada. A decoração dos ferros dourados vai de encontro ao gosto do séc. XVIII dando o efeito de imponência e enorme beleza ao conjunto. Esta segunda edição foi cuidadosamente executada, comportando, para além da «História...» em 13 volumes e das «Provas» em 12 volumes mais um volume de «Índice Geral». Preseravm todos os volumes as respectivas capas de brochura de papel vegetal, impressas a duas cores, vermelho e negro. Colecção completa com os seus 26 volumes.

Trata-se ainda de uma edição especial nominal limitadíssima a 100 exemplares, impressa sobre papel de qualdiade superior, numerados e assinados por Manuel Lopes de Almeida e Cesar Pegado. As primeiras 25 colecções da obra não entraram no mercado, cingindo-se exclsivamente a ofertas, de que é prova o nosso exemplar, levando o místico número XIII.

PEÇA DE COLECÇÃO.
 

Observações:

Segunda edição desta notabilíssima obra, trabalho de referência para os estudos bibliográficos, historiográficos e a genealógicos. A edição original é um verdadeiro monumento da tipografia portuguesa da primeira metade do século XVIII.

A História Genealógica da Casa Real Portuguesa, de D. António Caetano de Sousa, é um trabalho monumental em que se reconstituem as ligações de parentesco articuladas pelos monarcas portugueses, desde a fundação do Reino até à 1ª metade do séc. XVIII. Os volumes de Provas incluem uma enorme quantidade de documentos de relevância para a história política, social, económica e religiosa, alguns deles perdidos por consequência do grande terramoto de 1755. As Provas incluem ainda alguns documentos literários, nomeadamente a coleção de várias obras de D. Duarte, a Doutrina de Lourenço de Cáceres ao infante D. Luís, a Oração de D. Duarte em louvor da filosofia, o Itinerário da jornada que fez D. Afonso, Conde de Ourem ao Concílio de Basileia e a tradução de uma Oração dirigida a D. Afonso V por Vasco Fernandes de Lucena, entre muitos outros.

 

Preço:1350,00€