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Estudos Pessoanos

Foram localizados 14 resultados para: Estudos Pessoanos

 

Referência:14777
Autor:PESSOA, Fernando
Título:DA REPÚBLICA (1910 - 1935)
Descrição:

Ática Editora, Lisboa, 1979. In. 8.º de 451 págs. Brochado. Muito bom estado de conservação

Primeira edição.

Observações:

Recolha de textos de Maria Isabel Rocheta e Maria Paula Morão, com introdução e organização de Joel Serrão.

Preço:23,00€

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Referência:14584
Autor:PESSOA, Fernando
Título:O BANQUEIRO ANARQUITSA E OUTROS CONTOS DE RACIOCÍNIO
Descrição:

Editora Lux, Lisboa, 1964. In-8º de 158-(2) págs. Brochado. Exemplar em muito bom estado. Rúbrca de posse no anterosto.

Observações:

Antologia orgnizada e prefaciada por Fernando Luso Soares cuja Introdução ao estudo da inteligência e da sensibilidade em Fernando Pessoa ocupa as primeiras 20 páginas do livro.

Preço:20,00€

Referência:15455
Autor:REIS, Vasco
Título:A ROMARIA
Descrição:

Imprensa da Universidade, Coimbra, 1934. In-8º de 118-(1) págs. Brochado, com capas ligeiramente amarelecidas pela acção do tempo. Miolo em muito bom estado de conservação, sem defeitos maiores apontar. Ostenta um ex-libris de Mário Mendes (médico de Coimbra) no verso do frontspício. Excelente exemplar, apesar dos defeitos apontados.

MUITO RARA PRIMEIRA EDIÇÃO, e de elevado interesse bibliófilo para uma possível, e paralela, "Historieta da História da Cultura Literária em Portugal".

Laureano Barros, 5087 (omisso nas Bibliotecas de Aulo-Gélio e em Almeida Marques).

 

Observações:

A obra foi publicada com um prefácio  de Alfredo Pimenta. Vasco Reis, pseudónimo de Manuel Joaquim Reis Ventura (1910-1988), foi radicado em Angola, dedicou-se à escrita e ao jornalismo, tendo sido considerado pertencer à segunda fase da literatura colonial portuguesa do século XX, de clara inspiração africana. Mais tarde, adoptou o nome literário Reis Ventura e publicou inúmeros romances. No "Dicionário Cronológico de Autores Portugueses", t. IV, p. 444, lemos " ... Estreou-se como poeta com o volume A Romaria, que, em 1934, recebeu o "Prémio Antero de Quental" do Secretariado de Propaganda Nacional, ex-aequo com a Mensagem de Fernando Pessoa. Para além de continuar a cultivar a poesia, dedicou-se depois a escrever crónicas, contos e romances de temática colonial, pelo que recebeu alguns prémios da antiga Agência Geral das Colónias. ...".

Este título A Romaria de Vasco Reis, sua obra de estreia quando tinha apenas 24 anos, foi vencedora do prémio de poesia do SNI "Prémio de Poesia Antero de Quental" premiado com 5,000 escudos e a Mensagem de Fernando Pessoa tinha ficado em segundo lugar com um prémio monetário no valor de 1,000 escudos. Depois, para não ser considerada a obra de Pessoa de segunda categoria (mesmo assim não eliminando esta diferença por outras razões), foi decidido atribuir o mesmo valor do prémio ao segundo classificado. O Secretariado da Propaganda Nacional não poupou na propaganda e nas figuras do regime, ao lado de Oliveira Salazar, os ministros dos Negócios Estrangeiros, Caeiro da Mata, e da Guerra, coronel Passos de Sousa. Fernando Pessoa recebeu o chorudo prémio de consolação mas não foi lá recebê-lo. Prémios Literários do SPN foi uma brilhante ideia de António Ferro para servir o homem forte que ele tanto admirava - Oliveira Salazar. No dia em que os primeiros prémios foram entregues, o discurso de Ferro faz o elogio a Salazar “simplesmente um dos maiores escritores portugueses da nossa língua em todos os tempos”.

Fernando Pessoa, no Suplemento Literário do Diário de Lisboa (4 de Janeiro de 1935), assina um artigo em torno do prémio do SNI (Prémio de Poesia Antero de Quental) ao qual ta,bém concorreu com a sua Mensagem e foi vencido por Romaria de Vasco Reis, e diz-nos "... seu paganismo cristianíssimo, em seu sobrenaturalismo humano, esse poema é organicamente português. / O poema é cristão no sentido particular de católico e por isso mesmo é pagão. (...) O padre Vasco Reis ― a quem Deus fez ser franciscano para fins simbólicos ― pertence portuguesmente a este catolicismo amoroso. O seu livro, fortemente concebido e suavemente realizado, vive numa atmosfera de ternura e de luz, como numa Hélade de bruma molhada de sol. Não conheço livro, em prosa ou verso, que intérprete tão pagãmente, tão cristãmente, a alma religiosa de Portugal. E por trás disto tudo paira ― fundo contra que o visível se destaca ― qualquer coisa de imprecisamente emblemático, de coordenadamente incerto, com que se comove, não propriamente a emoção, mas a inteligência. Isso, porém, já não é Portugal: é talento ...".

 

Preço:450,00€