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Livros do mês: Março 2024
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Ilustração

Foram localizados 104 resultados para: Ilustração

 

Referência:14945
Autor:AAVV
Título:ALBUM DO ZÉ POVINHO
Descrição:

(Papelaria e Typographia Academica, Porto, 1908). In-8º gr de 76 folhas inumeradas. Magnífica impressão, muito cuidada, com texto a duas cores e letras capitulares, envoltos em belíssimas cercaduras floreadas tipográficas bem ao gosto da época. Encadernação editorial em skivertex com ferros dourados ao gosto arte nova na pasta anterior, ferros secos floreados na pasta posterior e dizeres gravados a pigmento branco pela frente. Ligeiro esbatimento na secção inferior das pasta anterior. Exemplar bem conservado, sem os habituais picos de acidez que ocorrem em algumas das suas páginas.

 

Este álbum, executado em 1908, na cidade do Porto, teve uma produção com a intervenção das seguintes casas: gravuras na Casa Marques Abreu & C.ª; Cromolitografia na Lytographia Nacional; composição e impressão da  primeira folha na Typographia Academica e as restantes folhas do miolo na Typographia Santos . Por fim, a encadernação esteve a cargo da Casa de Alexandre Duarte Correia. Colaboração literária e artística de notáveis escritores e artistas portugueses da época, tais como Sampaio Bruno, Maximiano Ricca, Castro Dias, Joaquim Dias de Souza, Artur Ribeiro, Manuel de Moura, desenhos de Júlio Ramos, José de Brito, Antonio Candido da Cunha, Manuel Monterroso, F. Valença entre muitos outros.

 

ESTIMADO E MUITO INVULGAR.

Observações:

Homenagem do Club Fenianos Portuenses a Alexandre Corrêa Junior, que durante o Carnaval encarnava a figura tradicional do Zé Povinho, percorrendo os bailes espalhando a “sua expontanea graça toda portuguesa e inoffensiva”.

"Celebra este álbum Alexandre Correia Junior, pitoresca figura portuense que, para quase todos, aí encarnava o Carnaval e, portanto, uma espécie de Zé Povinho nortenho... Isto segundo os próprios promotores da edição. Claro que o original lisboeta foi sempre um pouco de tudo... menos carnavalesco! Terá sido, este último, um tolo, mas um tolo virado à política e à intervenção cívica ..." (J.M.M.)

Preço:85,00€

Referência:14854
Autor:AAVV
Título:GRAAL. Nº 1 (a 4)
Descrição:

(Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1956-7). in-4~de quatro números com numeração corrida, num total de 410 págs. Brochado.

Capas manifestando alguma acidez, dada a qualidade própria do papel. Terceiro número com insignifiante trabalho de bicho marginal junto à charneira, sem afectar, nem a estrutura do livro, nem a mancha tipográfica.

Observações:

Daniel Pires, no seu Dicionário da Imprensa Periódica, diz-nos que esta revista foi " ... o corolário lógico da aventura que a Távola Redonda constitui ..." .

Conta com a colaboração literária de Manuel Antunes, Fernando Guedes, Luiz de Macedo, Fernanda Botelho, Henrique Segurado, David Mourão-Ferreira, Urbando Tavres Rodrigues, Matilde Rosa Araújo, António Salvado, Natércia Freire, Eduino de Jesus, Agustina Bessa Luis, Vitor Matos e Sá, Herberto Helder, etc.

Da colaboração plástica, destaca-se as contribuições de René Bertholo, Fernando lanhas, Júlio Gil, António Vaz Pereira, Manuel Cargaleiro, etc ...

Preço:60,00€

Referência:14608
Autor:ALBOIZE, Jules-Edouard & MAQUET, August
Título:LES PRISONS DE L'EUROPE
Descrição:

a continuação do título:
Bicêtre, La Conciergerie, La Force, La Salpêtrière, Le For-L'Evêque, Saint-Lazare, Le Châtelet, La Tournelle, L'Abbaye, Sainte-Pélagie, Pierre en Cize, Poissy, Ham, Fenestrelles, Le Château d'If, Château Trompette, Le Mont Saint-Michel, Clairvaux, Les Iles Sainte-Marguerite, La Tour de Londres, Pignerolles, Le Spielberg, Les Plombs de Venise, Les Mines de Sibérie, Les Sept Tours, Les Cachots de l'Inquisition.
Histoire des prisonniers d'état, des victimes du fanatisme politique et religieux, intérieur des bagnes, travaux et punitions des forçats, détails inédits sur toutes les prisons élevées par le despotisme.

 

Administration de Libraire, Paris, 1845. In-4º de 8 tomos encadernados em 4 volumes com  340, 368, 363, 326, 344, 347, 348 e 399 páginas respectivamente. Encadernação coeva, em calf vermelho, finamente dourado na lombada. Magníficamente ilustrado com 32 gravuras abertas em chapa d'aço. Ocasioanis picos de humidade.
O vol. VIII trata exclusivamente da história das prisões públicas de mulheres. BELÍSSIMO EXEMPLAR, peça de colecção sobre a história do sistema prisional internacional.

 

Observações:
Preço:300,00€

Referência:15239
Autor:ANDRADE DE FIGUEIREDO, Manuel de
Título:NOVA ESCOLA PARA APRENDER A LER, ESCREVER E CONTAR.Offerecida á Augusta Magestade do Senhor Dom Joaõ V. Rey de Portugal. Primeira parte / por Manoel de Andrade de Figueiredo, Mestre desta Arte nas cidades de Lisboa Occidental, e Oriental
Descrição:

Na Officina de Bernardo da Costa de Carvalho, Impressor do Serenissimo Senhor Infante, Lisboa, S/d. (1722). In-4º de XVIII-156 págs. Encadernação coeva (?) em pele, com decoração dourada moderna na lombada. Ilustrado em extra-texto com 2 gravuras de B. Picart: uma representando de Lisboa antes do terramoto de 1755, encimada por dois anjos segurando o brasão real e a segunda com o retrato do autor datado de 1721. Seguem-se 45 estampas com alfabetos, penas e desenhos caligráficos da autoria de Andrade datadas de 1718. Borba de Morais, na sua Bibliografia Brasileira do Periodo Colonial, p. 136 refere a existência de três impressões, contestando assim a descrição em Inocêncio (V, 336) que refere apenas duas. refere ainda que a primeira tiragem da obra corresponde a que tem 7 folhas preliminares inumeradas além do frontspício e a portada alegórica, situação essa que se verifica no exemplar que se apresenta.

Encadernação ligeiramente coçada, ocasionais picos de humidade em algumas folhas, com raras manchinhas de tinta.

 

PRIMEIRA TIRAGEM EM PRIMEIRA EDIÇÃO, muito valiosa e rara.

 

 

Observações:

Obra monumental sobre a caligrafia portuguesa moderna, A sua publicação reformou uma arte que não tinha evoluído desde que saiu a luz a obra Exemplares de Diversas Sortes de Letras de Manuel Barata, ainda no início do período filipino. Manteve-se actual até ao início do reinado de D. José. Embora referido no frontspício como sendo Primeira Parte, não foi impresso nada mais do que aqui se apresenta.
A obra divide-se em quatro tratados:

- o primeiro ensina o idioma português, com o objetivo de ler e escrever perfeitamente;
- o segundo apresenta os diversos caracteres e tipos de letras que se usavam naqueles tempos;
- o terceiro fornece as regras da ortografia portuguesa;
- o quarto ensina as noções básicas de aritmética.

Manoel de Figueiredo aborda as características dos suportes da escrita, fornece receitas de tintas e apresenta, nas suas gravuras, exemplos de vinhetas e cercaduras em florões, pássaros, animais, anjos e cavaleiros em desenhos figurativos ou caligráficos, compostos a partir do movimento da pena sobre o papel em riscos circulares entremeados. Fornece ainda  modelos de letras romanas, grifas, góticas e antigas, ensinando como grafar cada uma, além de fornecer exercícios de caligrafia.e aborda também  uso de cada tipo de letra e sua função, de acordo com as características do documento. Apresenta quatro modelos diferentes de letras capitulares adornadas, das mais rebuscadas às mais simples.

A Nova Escola é também considerada uma revolução do ensino no século XVIII por incentivar uma mudança no pensamento pedagógico em Portugal. Segundo Rogério Fernandes “Andrade de Figueiredo atribuía largo alcance social à educação. As qualificações dos súbditos, assegurava sem hesitações, provêm da sua aplicação enquanto meninos e do ensino dos mestres”.

Inocêncio V, 355 diz-nos : “Famoso professor de calligraphia em Lisboa, e natural da capitania do Espírito-Santo no estado, hoje império, do Brasil", e segundo Ventura da Silva "deu á Luz Andrade a sua Arte de Escripta, que enriqueseu d’elegantes abecedários, ornados de engraçadas laçarias."

Inocencio V, pág. 355-356. Samodães, 151; Ameal, 107; Ferreira Lima (Calígrafos), p. 7 et seq; Bonacini 66; Becker, Practice of Letters 138; Borba de Moraes, Bibliografia Brasileira do Período Colonial, pág. 136; Borba de Moraes, Bibliografia Brasiliana, 311

Preço:1650,00€

Referência:14124
Autor:ANDRADE, José Ignácio de
Título:CARTAS ESCRIPTAS DA ÍNDIA E DA CHINA nos anos de 1815 a 1835 por ... a sua mulher D. Maria Gertrudes de Andrade. Segunda edição.
Descrição:

Tomo I (e II). Na Imprensa Nacional. Lisboa. 1847. In 8º de 2 volumes com (22) - 245 - (3) e (10) - 235 - (8) págs. respectivamente. Encadernação coeva meia inglesa com elaborados ferros gravados a ouro na lombada de pele, esta com ligeiros e insignificantes defeitos acentuados no primeiro volume. Cantos do primeiro volume com ligeiro sinais de manuseamento descuidado. Miolo impecável, muito limpo com rarísimos picos de acidez.

Observações:

2ª EDIÇÂO. Frei Francisco de S. Luis (Cardeal Saraiva) refere que o autor nos deu a conhecer “... os costumes, as leis, o génio e o singular caracter do grande Império da China, fazendo justiça ao espirito, e ao valor dos antigos portuguezes ...”. É de facto notável o desenvolvimento dado pelo o autor aos curiosos costumes orientais, bem como á história da presença dos portugueses por aquelas paragens. Ilustrado com doze belos retratos litográficos, de sua mulher, de Domingos António de Sequeira, de Rodrigo Ferreira da Costa e de importantes personagens chineses.

As cartas apresentam os seguintes títulos: Sahida de Lisboa; Ensaio da navegação em mar largo; Entrada em Calcuttá; Carta-Bade-Chasta-Brima; Das leis e sua applicação; Sacrificio das viuvas; Ordens religiosas; Decadencia do Indostão; Os lusitanos, e os inglezes na Africa, e na India; Caracter do governo inglez; Costumes dos naires; Palacio Mogol; Jardins de Calcuttá; Estado acual de Maco; Entrada, e sahida dos Jesuitas na China; Principios politicos, e moraes de Confucio, e de Meng-Tscu; Caracter, costumes, e retrato dos chinezes; População, e rendimento público; Amostra das leis chinezas; Da astronomia, e da geographia; Juizo sobre Fernão Mendes Pinto, e sobre algumas cousas vistas por elle na China; Da Medicina; Do espaço e do tempo; Da materia, e suas propriedades; Do movimento; Systema planetario; Effeitos da lua; Liberdade civil dos chineses; Costumes na mesa; Festividade chineza; Agricultura; Cultura, fabrico, e virtudes do chá; Juizo sobre a poesia, extrahido do Cou-King; Canção do Philosopho Lean; Da pintura; Do suicidio; Ilha de Santa Helena; Estado de Portugal;  entre muitos outros.

Segundo Manuela Delgado Leão ramos, esta obra de Ignácio de Andrade, que, como convidado ilustrado, percorre a China dos anos 1815-1830 onde ouviu palestras sobre a cultura chinesa em casa dos seus amigos Chá-Amui e Saoqua (onde, aliás, também explica a “filosofia experimental” europeia), num período em que a imagem da China sofre em Portugal o mesmo processo que no resto da Europa: a passagem de uma sinofilia a uma sinofobia. Esta mudança reflecte, nas suas particularidades, os moinhos de vento com que se debatia o pensamento europeu, e os ventos dominantes que, mais ou menos intensamente, chegavam cá também para moer a ‘farinha’ nacional .

José Inácio de Andrade nasceu nos Açores em 1780 e morreu em Lisboa, em 1863. Como oficial da Armada empreendeu várias viagens à Índia e à China. Foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Lisboa e figura destacada das letras portuguesas da época, deixando vasta obra.

Preço:175,00€

Referência:15309
Autor:BRANCO, Camillo Castello
Título:PERFIL DE MARQUEZ DE POMBAL
Descrição:

Editores-Proprietários Clavel & Cª, Porto, 1882. In-8º de XVI-316-(2) págs. Encadernação coeva (sem capas de brochura) meia francesa em chagrin verde com cantos, bela e finamente dourado na lombada e pastas com filetes duplos. Aparado apenas à cabeça. Ilustrado à parte com três estampas (duas delas desdobráveis, representando a Marqueza de Távora, o palácio dos Condes de Aveiro e a queima dos corpos incriminados na tentativa de regicídio contra D. José I).

PRIMEIRA EDIÇÃO, apreciada e já rara no mercado.

Observações:

Ante-rosto com PERFIL // DO // MARQUEZ DE POMBAL e verso em branco; frontispício com os dizeres supra e verso com os direitos editoriais e registo tipográfico Typographia Occidental // Rua da Fabrica, 66 – Porto; página 5, inumerada com dedicatória a ANTONIO RODRIGUES SAMPAIO e verso em branco; PROEMIO até à página XVI iniciando-se o texto propriamente dito na página 1 até à 316; segue-se a ADVERTENCIA com verso em branco e o INDICE com verso em branco.

Logo abrir o texto, no Proemio, Camilo diz-nos:
"Este livro não pode agradar a ninguém. Nem aos absolutistas, nem aos republicanos, nem aos temperados. Chamo «temperados» aos que se atemperam às circunstâncias do tempo e do meio. São os piores, porque são mistos – têm três doses da bílis azeda dos três partidos.  São a mentira convencional – a máscara. Déspotas para zelarem a liberdade, livres para glorificarem o despotismo.  Escreveu-se esta obra de convicção, e sem partido, com uma grande serenidade e pachorra. Não se ama nem desama alguma das facções e fracções militantes. Sou um mero contemplador da fundição do metal de que há-de sair a estátua da liberdade portuguesa; mas, em meio século, será difícil empresa desagregar o bronze, estreme do chumbo e da escumalha de ferro. ..."

Camilo apresenta-se aqui numa faceta menos divulgada, a de biógrafo e historiador, numa obra que pretendia isenta e que, além do valor literário, propicia uma enriquecedora reflexão sobre um governante que despertou paixões e ódios, num período marcante da história de Portugal. Publicado originalmente por ocasião das comemorações do Centenário de Pombal, em 1882, o livro acaba por ser um libelo contra aquele governante e a má gestão da dinastia de Bragança.

A matéria dos capítulos, consta da seguinte forma: «Oraculos do Marquez de Pombal», O Marquez de Pombal e o terramoto», «O Marquez de Pombal e o vinho», «Pombal e Garção», «Pombal e os garfos», «O Marquez de Pombal e a Inquisição», O Marquez de Pombal ridiculo», «O Marquez de Pombal réo confesso».

 

HENRIQUE MARQUES, 199; MANUEL DOS SANTOS, 117; JOSÉ DOS SANTOS (1916), 114; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 433; CONDE DE
FOLGOSA, 1322; CAMILIANA (SOARES & MENDONÇA, 1968), 1198; ALMEIDA MARQUES, 529.

Preço:165,00€

Referência:3427
Autor:BRANCO, Camilo Castelo
Título:A BRASILEIRA DE PRAZINS (Cenas do Minho)
Descrição:

Lello & Irmão Editores, Porto, 1975. In. 8.º de 234(1) págs. Encadernação inteira em sintéctico, com dizeres dourados nas pastas e lombada.

Observações:

Preâmbulo de Benjamim Salgado e ilustrações de Rui Palma Carlos.

Preço:25,00€

Referência:15300
Autor:CASTELLAN, A(ntoine) L(aurent)
Título:LETTRES SUR LA GRÈCE, L´HELLESPONT ET CONSTANTINOPLE faisant suite aux Lettres Sur La Morée; par ... avec vingt Dessins de l'Auteur, gravés par lui-même, et deux Plans. PREMIÈRE PARTIE (et Deuxième).
Descrição:

Chez H. Agasse, Paris, 1811. In-8º de dois tomos com (2) ff, 171 p. e (2) ff, 235 págs encadernados num só volume, com 22 gravuras das quais duas são mapas desdobráveis (algumas das gravuras são também desdobráveis). Encadernação coeva, cartonada, decorada com papel fantasia pintada na época, corte das folhas carminado, com ligeiros e insignificantes defeitos de manuseamento, especialmente nos cantos. Miolo muito limpo, mantendo a sonoridade original do papel.

EDIÇÃO ORIGINAL deste notável livro de viagens, largamente elogiado na época por Lord Byron , muito bela, de grande valor bibliófilo, magnificamente ilustrada com planos e desenhos de vistas e monumentos elaborados e gravados pelo autor, o pintor Antoine-Louis Castellan (1772-1838) que percorreu a Grécia e a Turquia, atingindo através desta obra uma certa notoriedade.  Castellan foi para o "levante"  em 1796 enquanto desenhador, com uma missão de engenharia francesa liderada por Pierre Ferregau, que esperava obter um contrato laboral durante a construção de novas docas. " ... Embora a missão tenha sido interrompida, Castellan aproveitou a oportunidade para tomar notas e fazer desenhos. Ele produziu um livro muito interessante, extremamente pró-Grécia, com longas digressões sobre política e folclore" (Blackmer).

PEÇA DE COLECÇÃO.

Hage Chahine, 821; Blackmer, 299; Chadenat, 2247.

Observações:

Antoine Laurent Castellan (1772-1838) foi um arquiteto, pintor e gravador francês. Estudou pintura paisagística e viajou para a Suíça, Itália e Império Otomano. Realizou uma curta viagem pelos territórios otomanos, principalmente pelo sul da Grécia e pelas ilhas (Zaquintos, Citera, Peloponeso e Hidra), bem como por Istambul e o Helesponto. No final do século XVIII, durante o reinado do sultão Selim III, num esforço para melhorar as relações com o império otomano, a França organizou uma expedição a Istambul com a missão de reparar navios e ajudar em outras tarefas no porto da cidade. Castellan participou da missão como pintor.

A expedição não alcançou os seus objetivos, pois os seus membros foram obrigados a fugir face à guerra, a uma epidemia, a incêndios e a uma revolta. Castellan, no entanto, publicou as suas impressões desta viagem, num texto escrito em estilo epistolar, que circulou em três edições, com numerosas gravuras baseadas nos seus desenhos. Infelizmente, o trabalho de Castellan circulou ao mesmo tempo em que Pouqueville conheceu enorme sucesso editorial com seus próprios livros. Castellan tornou-se membro da Acadèmie des Beaux Arts, à qual dedicou os últimos anos de sua vida. Sua obra “Moeurs, usages, costumes des Othomans” (1812) juntamente com a que se apresenta, foram largamente elogiada por Lord Byron.

Inteligente e objetivo, além de sensível, Castellan retrata as ilhas, o Peloponeso e Propontis, focando-se nas tradições de cada um dos lugares visitados. Foi um dos primeiros viajantes a se tornar sensível à música grega e à arte religiosa ortodoxa grega. Harmoniosos com o seu texto, os seus desenhos acompanham o seu discurso gentil. Livre de preconceitos, Castellan descreve o novo mundo que vê diante de si: fortalezas, cidades, mesquitas, igrejas, fontes, casas, moinhos, antiguidades e pessoas.

Nesta edição, Castellan descreve brevemente algumas ilhas do Mar Egeu (Cranae, Kea, Eubeia, Calogeros, Psarra, Lesbos e Tenedos) e discorre sobre Dardanelos, Callipolis, Lampsakos e a Ilha de Mármara. Foca-se nos assuntos específicos relativos a Istambul, como Pera, os caikhs, os costumes dos fuzileiros navais gregos, a Royal Cistern, uma mulher grega da nobreza, sua recepção por um oficial otomano, um grande incêndio, cemitérios, a epidemia de peste, palácios no Bósforo, costumes e tradições dos turcos etc. A escolha dos temas e a forma como descreve mostram a visão particular de um notável viajante.

Preço:650,00€

Referência:14730
Autor:CASTRO, Augusto de
Título:AS MULHERES E AS CIDADES
Descrição:

Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1958. In-4º de 150-(1) págs. Brochado com sobrecapa acrílica editorial. Nítida impressão a duas cores, negro e castanho, sobre papel de superior qualidade. Muito bem conservado com o miolo irrepreensívelmente bem apresentado.

 

Segunda edição melhorada e ilustrada com belíssimos e elegantes desenhos de Júlio Gil, de quem também são as vinhetas e desenhos de remate. Exemplar autografado pelo punho do escritor.

Observações:

Belíssimo livro de prosa. No prefácio:

"... Simplesmente, as cidades, como as mulheres, só se dão, não àquelas que as amam - ms àquelas que as sabem amar. E, como acontece no capricho eterno dos amores humanos, entre as cidades como entre as mulheres, as mais belas não são as amadas . [...]  Há cidades, como certas mulheres, que respiram um misterioso fluido de encanto e sedução. [...] São os homens que fazem a cultura duma raça – mas são as mulheres que fazem a civilização dum povo. A alma das cidades é sempre uma alma feminina. [...] ".

Preço:23,00€

Referência:14306
Autor:CASTRO, João Osório de
Título:O BAILE DOS MERCADORES
Descrição:

Cosmos, Lisboa, 1964. In-8º oblongo com  X-165-(19) págs. Encadernação editorial. Profusamente ilustrado ao longo do texto e em extra-texto com ilustrações  de Luís Osório. Encerra também as pautas de música da autoria de Luís Sande Freire.

 

 

Observações:

Curiosa farsa em 7 quadros escrita por João Osório de Castro recheada de humor e fantasia.

Preço:18,00€

reservado Sugerir

Referência:15294
Autor:CORREIA, Natália
Título:O HOMÚNCULO. Tragédia jocosa com quatro ilustrações da autora.
Descrição:

Contraponto, Lisboa, 1965.In-4º de 38-(2) págs. Brochado. Ilustrado em extra-texto com quatro ilustrações da autora, com fortes influências surrealistas, impressas à parte e coladas em folhas para isso destinadas. Edição cuidada. Exemplar impecável

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

O Homúnculo é uma peça de teatro escrita por Natália Correia, apreendido pela PIDE logo após ser publicado, em 1965. A peça consiste numa sátira onde a figura de Salazar (que na peça é incarnado pela figura de el-rei Salarim) é completamente destituída da majestade  e solenidade que caberia a um chefe de estado. Salarim apresenta-se como a figura que representa o Reino da Mortocália, no qual as pessoas que o habitam vagueiam pelo território como mortos-vivos.

"Salarim tem nariz (ou bico) arqueado e dois olhos de fogo muito juntos, situados quase no alto da cabeça. Da sua idade só se pode dizer que por meios naturais era de esperar que já tivesse morrido há muito tempo, mas que por outros meios, talvez sobrenaturais (há quem diga que usando em proveito próprio o tempo que roubou aos súbditos), conseguiu suster a foice, sempre que a morte julgou chegada a altura de ceifar os seus muito esticados anos."

Preço:80,00€

Referência:14653
Autor:CORREIA, Natália
Título:ERROS MEUS, MÁ FORTUNA, AMOR ARDENTE
Descrição:

EdIções Afrodite, Maia, 1981. In-4º de 234-(30) págs. Br. Profusamente ilustrado em extra-texto com ilustrações de Ângelo de Sousa, Carlos Calvet, Cruzeiro Seixas, Francisco Relógio, Júlio Resende e Lima de Freitas. Apontamentos sobre a encenação de Jacinto Ramos. Arranjo gráfico de José Marques de Abreu. Capa e apontamentos cénicos de Paulo-Guilherme d´Éça Leal.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

"Esta peça foi encomendada à autora pelo Teatro Nacional D.Maria II, para celebrar em 1980 o 4 Centenário da morte de Luís de Camões. A "Má Fortuna" que, em vida, perseguiu o poeta, atravessou-se neste projecto impedindo a sua concretização por critérios que deslustram quem os assumiu"

Da badana:

"Para quem conhece o anterior teatro de Natália Correia. Esta peça constitui simultaneamente uma confirmação e uma surpresa. Confirmação, antes de mais, da sua empolgante força de criadora dramatúrgica e do seu incomparável dom para conferir, em termos de teatro, a dimensão do mito aos temas em que toca, aos assuntos que assume, às figuras em que desdobradamente encarna a sua própria natureza dilemática. Mas surpresa, também, e não pequena, porque se verifica, nesta peça, um significativo alargamento do sei habitual pendor de expressão barroca até àqueles extremos confins em que o neoclássico e o romântico, por mais opostos ou distantes que sejam, acabam por conviver numa inesperada fronteira. E isto mesmo representa um profundo entendimento, não só da obra e da personalidade de Camões, mas também do fecundo sincretismo da sua mesma fortuna póstuma. Equidistante, pela forma e pela estrutura, de certos avatares do teatro neoclássico e de certas obsessões do drama histórico de cepa romântica, esta peça de Natália Correia, sem tão-pouco abdicar do intrínseco barroquismo da sua autora, teria sido, em 1980, sobre o tablado de um Teatro Nacional que pudesse a um tempo ser «nacional» e ser «teatro», a mais condigna homenagem da criatividade contemporânea ao nosso maior poeta de todos os tempos, no 4.º centenário da sua Morte. Assim o não quis, no entanto, o sombrio e sinistro soba que «reinou», em 1980, na esfera oficial da cultura portuguesa."

David Mourão Ferreira

 

Preço:29,00€

Referência:14629
Autor:DETTMANN, Fritz
Título:ZEPPELIN - Gestern und Morgen - Geschichte der Deutschen Luftschiffahrt von Friedrichshafen bis Frankfurt am Main.
Descrição:

Freiheitsverlag, G. M. B. H. , Berlin, 1936. In-4º de 103 págs. Cartonagem editorial, ilustrada e impressa a vermelho, lombada em tecido preto com dizeres a pigmento vermelho gravados ao alto. Acidez ligeira e própria da qualidade do papel, sem perder qualquer resistêmncia e estrutura do papel. Ilustraçoes de página inteira e outras, ao longo do texto.
BELO EXEMPLAR deste livro de INVULGAR aparecimento no mercado.

Observações:

Importante contributo para a história da aviação alemã sob a forma de propaganda, das viagens efectuadas pelos dirigíveis "Graf Zeppelin" LZ 127 e LZ 130 entre as cidades germânicas de Friedrichshafen e Frankfurt am Main.

Preço:75,00€

Referência:14617
Autor:HUGHES, Thomas Smart
Título:TRAVELS IN GREECE AND ALBANIA
Descrição:

Colburn & Bentley, London, 1830. In-4º de XVI-511 e VII-512 págs. Encadernação coeva em sintético verde com rótulos de pele castanha e dizeres dourados na lombada. Ilustrado com 3 mapas desdobráveis, 1 frontspício colorido, 13 gravuras abertas em chapa d'aço de página inteira e dupla. COMPLETO DE TEXTO E GRAVURAS, estas últimas efevtuadas a partir de desenhos de C.R. Cockerell. MUITO BOM EXEMPLAR, muito be conservado com ocasional e muito raro foxing, tão prórpio da acção do tempo sobre este tipo de papel, mesmo assim de belíssima qualdiade.

Observações:

Segunda edição preferível à primeira por ser consideravelmente aumentada, em dois volumes e muito mais ilustrada. Embora o título não refira, a obra apresenta uma descrição da Sicilia bastante extensa e tratado com igual peso as regiões denominadas no título.

Hughes (1786-1847) foi um erudito e clássico teólogo, formado em Cambridge. Viajou uma única vez para o Leste na companhia de Robert Townley-Parker durante os anos de 1813 e 1814. Os dois viajantes chegaram a Zakynthos em 1812 e de lá viajaram para Patras. Visitaram vários sítios arqueológicos assim como as principais cidades do Peloponeso. Mais tarde, em Atenas, eles mostraram um grande interesse pela vida cultural e pela educação das gentes da cidade. Em 1814, Hughes viajou para Ioannina na companhia de R. Cockerell. Ele dá uma descrição detalhada da mansão de seu anfitrião Nicolos Argyris (Vrettos), onde Byron e Hobhouse estiveram hospedados quatro anos antes. O convívio com ilustres e afamadas personagens locais como Ali Pasha (Hughes descreve sua primeira audiência com Vizir numa viva emoção). A personalidade de Ali Pasha é descrita com rigor a partir de perspicazes observações. Ao mesmo tempo, ele é muito criterioso quanto à situação na "terra do sátrapa", em particular suas crenças religiosas e educação.

Hughes teve conhecimento em primeira mão dos acontecimentos dramáticos de Parga e registra-os aqui com com imensa objetividade. Foi muito ativo no apoio à Revolução Grega tendo posteriormente, em Londres, publicado vários panfletos sobre o tema. A primeira edição deste leu livro, saiu em 1820. Escrito com imensa sensibilidade e sem preconceitos faz descrições detalhadas de gentes, acontecimentos, dos costumes, das paisagens, das cidades assim como outras particularidades com bastante detalhe. É considerada uma das principais crónicas de viagens da era Ali Pasha.

Preço:475,00€

Referência:13563
Autor:LANGLÉ, Joseph Adolphe Ferdinand
Título:FUNERAL DO IMPERADOR NAPOLEÃO. Relação da trasladação dos despojos mortaes, de Santa Helena para Paris, e descripção da pompa funebre, illustrada com oito estampas
Descrição:

Na Imprensa Nacional, Lisboa, 1842. In-8.º de 63-(1) págs.Encadernação inteira moderna com dizeres a ouro em rótulo em pele na lombada. Desconhecemos se teve capas de brochura. Ilustrado em extra-texto com 8 litografias anunciadas no frontispício foram executadas na Lith. da Imp. Nacional e desenhadas por Miguel Ângelo Lupi.

RARO.

Observações:

Publicação muito curiosa onde se descreve a exumação dos restos de napoleão em St.Helena, a autópsia do corpo, o  transporte para Paris e a cerimónia fúnebre em Dezembro de 1840, quando os restos voltaram a ser enterrados.

Preço:135,00€

Referência:15109
Autor:LEIRIA,Mário-Henrique
Título:CASOS DE DIREITO GALÁTICO. O Mundo Inquietante de Josela (fragmentos). Ilustrações de Cruzeiro Seixas.
Descrição:

Editorial REPÚBLICA, Lisboa, 1975. In-8º de 83 págs. Brochado. Capa de brochura ilustrada por Cruzeiro Seixas, assim como todas as restantes ilustrações da obra.

PRIMEIRA EDIÇÃO (e única). INVULGAR

Observações:

O livro Casos de direito Galático são um muito sui generis exemplar de ficção científica portuguesa, escritos e publicados numa época em que praticamente se desconhecia a existência de tal coisa.

Preço:45,00€

Referência:15304
Autor:LEITÃO, Luis Veiga
Título:NOITE DE PEDRA. Poemas de ...
Descrição:

Edição do autor, Porto, 1955. In-8º de 58-(2) págs. Brochado.
Livro de notável arranjo gráfico da autoria de Amândio Silva, com ilustração de Augusto Gomes. Um livro muito belo, impresso sobre papel de elevada qualidade e gramagem, numa tiragem muito reduzida (250 exemplares).

PRIMEIRA EDIÇÃO da segunda produção literária do autor.

Observações:

Poeta de renome e artista plástico, LUIS VEIGA LEITÃO foi um militante antifascista, preso e perseguido pela Ditadura do Estado Novo. É obrigado a exilar-se no Brasil, onde acaba por morrer numa visita àquele país depois da Revolução. Era um homem corajoso, desprendido e sereno, um narrador de impressões e de histórias. O seu mais importante livro de poemas, Noite de Pedra, teve grande impacto no panorama da Poesia Portuguesa e na Resistência

Preço:40,00€

Referência:14410
Autor:MARTINS, Albano
Título:A MARGEM DO AZUL
Descrição:

Tipografia A. desportida Lda, (1982).In-8.º oblongo de 49(4) págs. Br. Ilustrado.

Observações:

Albano Dias Martins (n. Fundão, 6 de Agosto de 1930), é um poeta português. Nasceu em 1930 na aldeia do Telhado, concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco, província da Beira Baixa, Portugal. Albano, formado em Filologia Clássica clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professor do Ensino Secundário de 1956 a 1976. Presentemente, é professor na Universidade Fernando Pessoa, do Porto. O poeta foi um dos fundadores da revista Árvore e colaborador da Colóquio-Letras e Nova Renascença.

Preço:15,00€

Referência:15285
Autor:MATHIAS, Jorge ; GIL, Carlos & BARROS, Jorge
Título:PORTUGAL E OS SEUS CAVALOS.
Descrição:

Edições António Ramos, Lisboa, (1980) In-4º de 112-82) págs. Encadernação editorial preservando a sobrecapa ilustrada. Profusamente ilustrado.

 

Observações:

Do texto na badana: “Dar a conhecer um pouco do ‘Mundo Equestre Português’ foi nossa intenção ao publicar a presente obra. Depois de uma breve história da equitação em Portugal, encontraremos as raças de cavalos nados e criados no nosso país. O Lusitano, primeiro cavalo de sela conhecido, talvez o mais importante em toda a história equestre. O Sorraia cuja docilidade agilidade aliadas à sua pequena estatura, o equipararam ao universal “pony” inglês. O soberbo Alter, cuja qualidade e categoria há muito ultrapassaram as fronteiras portuguesas. E o Garrano, de enorme rusticidade e resistência, de valor inestimável para os pequenos agricultores da região norte do país. (...). E porque o cavalo está na essência das feiras portuguesas, percorremos algumas delas: Golegã, Vila Franca e Santarém. Segue-se uma vista às escolas de equitação, com merecido destaque para a Escola de Mafra, (…). Chegámos finalmente ao Museu Nacional dos Coches, para ali reviver todo o passado ligado ao cavalo ...”.

Preço:30,00€

Referência:14873
Autor:NAMORA, Fernando
Título:O TRIGO E O JOIO
Descrição:

Guimarães Editores, Lisboa, 1954. In-8º de 295-(4) págs. Brochado. Ligeira acidez generalizada, própria da qualidade do papel.

Capa de brochura da autoria de Cambraia e as ilustrações são de Charrua.

Observações:

O Trigo e o Joio é um romance universal que tem como pano de fundo o Alentejo, onde é descrita a vida e os anseios de uma família de lavradores composta pelo pai, a mãe, e a filha de ambos, sendo um retrato interessante sobre aquela região nos anos 50, assim como do ambiente laboral de então, e as
relações sociais e de convívio entre as pessoas que trabalham a terra. É como tal, sobretudo, um romance das gentes do Alentejo, das suas vilas, dos seus campos e das suas vidas, duras e difíceis. O romance da terra portuguesa de um escritor que rompeu as barreiras da língua e ultrapassou todas as fronteiras. Disto nos transmite o próprio autor:
"... Gostaria de vos contar coisas dessa gente. Coisas da vila, do Alentejo cálido e bárbaro e dos heróis que lhe dão nervos ou moleza, risos ou tragédia. (...) E gostaria de vos falar ainda dos trigos e dos poentes incendiados, dos maiorais e dos lavradores, do espanto dos dias, do apelo confuso da terra, da solidão ..."

Preço:20,00€

Referência:15084
Autor:PASCOAES, Teixeira de
Título:O POBRE TOLO
Descrição:

Edição de A Renascença Portuguesa, Porto, 1924. In-8º de 207-(1) págs. Brochado. Capas de brochura, ilustrada por Carlos Carneiro, apresenta-se com acidez generalizada.

PRIMEIRA EDIÇÃO bastante invulgar.

Observações:

Livro em prosa, escrito em 1923 (e reescrito sete anos depois sob a designação de Elegia Satírica), é dos mais estimados da sua bibliografia.

No meio da ponte de S. Gonçalo, em Amarante, tendo, de um lado, a rua do Cuvelo e, do outro, o Largo, entre as duas margens do Tâmega, esse "rio de verdes sombras liquefeitas", encontra-se um pobre tolo que, "parado e pasmado", contempla o rio. "Não vou nem fico, não me decido", afirma, não conseguindo resolver-se quanto ao rumo a tomar. Parece estar condenado a permanecer no mesmo local, convivendo com os fantasmas que passam, discutindo a existência consigo mesmo.

Preço:50,00€

Referência:14551
Autor:PIRES, José Cardoso
Título:O BURRO-EM-PÉ
Descrição:

Moraes Editores, Lisboa, 1979. In-8.º de 175-(1) págs. Brochado. Ilustrações de Júlio Pomar impressas sobre página inteira e capa de Sebastião Rodrigues sobre pormenor de "As Amigas " de Júlio Pomar. Exemplar em excelente estado de conservação.

Observações:

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Preço:37,00€

Referência:15176
Autor:POPE, Alexandre [trad: Ethienne de Silhouette]
Título:ESSAI SUR L'HOMME par Monsieur ... Traduction Françoise en prose par Mr. S****. Nouvelle Edition avec l'Original Anglois; ornée de figures en Taille-douce.
Descrição:

Chez Marc Chapuis, Lausanne, 1762. In-4º de XXIV - 116 - 5 ilustrações. Encadernação coeva inteira de carneira com marmoreado azul indigo e carmim, douradas nas pastas com filetes triplos dispostos em cercadura marginal. Lombada dourada com florões vegetativos ao gosto da época, em casas fechadas e rótulo de pele vermelha com direzes também dourados. Guardas em papel pintado, e ex-libris de biblioetca privada antiga (séc. XIX?).

Obra belíssimamente ilustrada por Delamonce com cinco gravuras alegóricas hors-texte gravadas por Gallimard e ainda, ao longo do texto, oito vinhetas das quais cinco são culs-de-lampe, gravadas por Soubeyran. Apresenta encadernado junto ao frontspício uma gravura de página inteira, representando um retrato de Charles Frédéric Margrave de Bade et d'Hachberg realizado por J.-F. Guillibaud e gravado por Will, e ainda, agora no plano do frontspício, uma larga vinheta tipográfica com portrait do autor desenhado por Keller e gravado por Will, ambas realizadas em 1745 (dezasste anos que antecede a impressão desta obra, data da edição anterior no mesmo formato).

PEÇA DE COLECÇÃO hoje já de raro aparecimento no mercado.

Observações:

Última reimpressão da edição bilingue ilustrada por Marc-Michel Bousquet da tradução da célebre obra de Alexandre Pope (1688-1745) realizada por Ethienne de Silhouette (1709-1767), tradutor responsável por todas as dez obras deste título popeano,  publicadas em Lausanne, entre 1737 e 1762. Apenas as edições de 1745 e de 1762 se apresentam num formato In-4º, sendo as restantes oito num formato In-12º.

An Essays on man, publicado em 1733-34, foi uma obra notavelmente tida em consideração por toda a Europa dado ter sido a primeira abordagem sobre a discussão de possível reconciliação, ou não, dos males deste mundo com a crença no criador justo e misericordioso. Com esta obra, através da poesia, Pope quis entrar num instituido sistema de éticas. Foi um escritor satírico na linha de John Dryden e o primeiro poeta inglês com reconhecimento e fama internacional.

An Essays on Man foi obra que serviu de inspiração a Kant, a Rousseau e a Voltaire que denominou-a "o mais belo, o de maior utilidade e o mais sublime poema didático alguma vez escrito em qualquer língua".

Preço:375,00€

Referência:15278
Autor:PORTUGAL, Tristão da Cunha
Título:O FABULISTA DA MOCIDADE ou Fabulas Selectas d’Esopo, Lafontaine, Florian, Stassart, Lemonnier, Iriarte, Samaniego, etc.; destinadas para a educação e recreio da mocidade
Descrição:

Em Casa de Vª J. P. Aillaud, Monlon e Cª, Livreiros de suas Majestades o Imperador do Brasil e a Rainha de Portugal. In-8º oblongo de (4)-VIII-204 págs. + 24 folhas em extra-texto (litografias). Exemplar restaurado com as capas de brochura, com alguma acidez generalizada, preservadas e aproveitadas e montadas na cartonagem. Algum foxing disperso ao longo do texto.

Exemplar de invulgar beleza editorial e formato, completo com tudo o que foi publicado. Ilustrado com o retrato de La Fontaine e as 24 estampas são alusivas às fábulas expostas. INVULGAR

Inocêncio, III-355.

Observações:

Tristão da Cunha Portugal é pseudóniumo de João da Cunha Neves e Carvalho Portugal.

Da página 6, i.é., página VI: "(...) Mirando nós sempre á facilidade e utilidade deste genero d`ensino, traduzimos em prosa as Fabulas, que achámos em verso tanto em Lafontaine como nos outros autores, e empregámos todo o disvelo em arredar toda a phrase, ou expressão que deslizasse da mais sã doutrina e honestidade, a fim de que nas almas candidas, innocentes, porèm avidas dos meninos se não podessem infiltrar senão preceitos, e maximas de uma philosophia pura, comprehensivel, natural, pratica, e de facil retentiva. Se a isto se juntar o nitido da edição, os ornatos de que vai acompanhada, e a belleza, e novidade da encadernação mesma, se concluirá que nada poupámos para captivar o apêgo e affeição dos meninos a um livro que deve fazer um dos seus primeiros estudos, e do qual hão de colher mui proveitosos fructos. (...).

 

Preço:195,00€

Referência:14793
Autor:QUADROS, António
Título:ALÉM DA NOITE. Poemas
Descrição:

Parceria António Maria Pereira, Lisboa, 1949. In-8º de 143-(1) págs. Brochado. Capas com manchas e picos de humidade e cortes marginais dada as suas dimensões maiores relativo ao miolo. Nítida impressão a duas cores, vermelho e negro, com imenso cuidado gráfico. Ilustração e vinehtas da autoria de Manuel Lapa.

PRIMEIRA EDIÇÃO da obra poética de estreia de António Quadros.

Observações:
Preço:37,00€

Referência:14961
Autor:RÉGIO, José
Título:HISTÓRIAS DE MULHERES
Descrição:

Livraria Portugália, Porto, s/d. In-8º de 342-(6) págs. Brochado. Ilustração da capa por Júlio Resende. Capas de brochura posterior ausente. Assinatura de posse na capa e frontspício.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

 

Observações:

Histórias de Mulheres é uma colectânea de contos da autoria de José Régio, que conforme o próprio título sugere, aborda um universo dominado pela personagem feminina: as mulheres portuguesas dos anos 30/40 do século XX, época em que elas estavam relegadas acima de tudo ao papel de mães destinadas à educação dos filhos, exímias donas de casa e esposas recatadas.
O livro encerra os seguintes contos : "Sorriso Triste","Menina Olímpia e a sua Criada Belarmina", "História de Rosa Brava", "Maria do Ahú", "O Vestido Cor de Fogo" e "Pequena Comédia".

Preço:15,00€

Referência:14959
Autor:RÉGIO, José
Título:AS ENCRUZILHADAS DE DEUS
Descrição:

Edições Presença - Atlântida, Coimbra, 1935. In-4º de 177, [5] págs. Encadernação coeva meia francesa em pele vermelha com dizeres e floreados dourados na lombada. Conserva capas de brochura e corte superior das folhas carminado. BELÍSSIMA EDIÇÃO ilustrada por Júlio. Miolo impecável, coifas de encadernação fragilizadas pelos ciclos e abertura e fecho.

1ª EDIÇÃO das primeiras obras do autor

Observações:

José Régio pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira, nasceu em Vila do Conde, a 17 de Setembro de 1901. Licenciado em Letras pela Universidade de Coimbra. Viveu grande parte da sua vida na cidade de Portalegre (de 1928 a 1967), onde foi professor durante mais de 30 anos, no seu Liceu.

Foi possivelmente o único escritor em língua portuguesa a dominar com igual mestria todos os géneros literários: poeta, dramaturgo, romancista, novelista, contista, ensaísta, cronista, jornalista, crítico, autor de diário, memorialista, epistológrafo e historiador da literatura. Foi um dos fundadores da revista Presença, da qual foi editor, director e o seu principal animador, desenhador, pintor. à parte de tudo isso, foi aina grande coleccionador de arte sacra e popular.

Preço:300,00€

Referência:15272
Autor:RIBEIRO, Aquilino
Título:LEAL DA CAMÂRA vida e obra
Descrição:

Livraria Bertrand, Lisboa, 1951. In-4º de 121 págs. Encadernação meia francesa, em pele vermelha, com dizeres a ouro e decoração, também dourada, em casas fechadas na lombada. Conserva as capas de brochura. Edição cuidada com direcção artística de Abel Manta. Ilustrado ao longo do texto a preto e branco e com 12 reproduções a cores e em extra texto de obras do pintor Leal da Câmara.

PRIMEIRA EDIÇÃO, de luxo, numa tiragem limitada, numerada e marcada com sinete do autor.

Observações:

Biografia e elogio do artista Leal da Camâra escrita por Aquilino Ribeiro que foi seu amigo e admirador. Leal da Câmara “(...) desertava para a vida de arte e boémia, que tal era o ofício de desenhador e caricaturista na velha Lisboa mole e patriarcal, à qual começava a arrepelar a epiderme cascuda de conformismo a furuncolose política anti-dinástica. (...) Era uma bandeira que aparecia pela primeira vez a defraldar nos ares pátrios um ideal cheio de promessas, um abanão à sornice lusitana.”

 

Preço:95,00€

Referência:15352
Autor:Sem autoria
Título:BEIRA ALTA - Figueira da Foz
Descrição:

Dois postais ilustrados, com 9 x14 cm cada, editados pela COMPANHIA DE CAMINHOS DE FERRO DA BEIRA ALTA em 1936.

Excelente estado de conservação. Não circulados.

RAROS

Observações:

As ilustrações são da autoria de António Piedade, monograma impresso num dos postais.

Preço:32,00€

Referência:14621
Autor:Sem autoria
Título:A GENERAL ATLAS being a collection of maps of the World and Quarters the principal Empires, Kingdoms, &c with their several Provinces & others subdivisions correctly delineated.WORLD AND QUARTERS
Descrição:

Robert Wilkinson, London, 1800 (frontspício) a 1803 (Índice). In-fólio de (4)- 48 mapas aguarelados. Encadernação meia inglesa e pele preta coeva com dizeres dourados na lombada; papel de guarda e das pastas substituido com papel fantasia moderno. Frontspício com uma bela gravura alegórica aberta em chapa de aço, com manchas de humidade antigas. Nítida impressão sobre papel de gramagem superior, com gravuras cartograficas abertas em chapa de cobre assinadas por w. Harrison, George Allen, T. Conder, E. Bourne,  J. Roper, B. Baker, T. Foot e I. Puke, de belo efeito visual realçado pela aguarela coeva.
PEÇA DE COLECÇÃO
Phillips, Atlases 696, 701, 3532a, 4301.
 

Observações:

Os livros "General Atlas" de Robert Wilkinson foram primeiramente impressos em Londres em 1794. A edição do nosso exemplar data de 1800 , ano impresso no frontspício e 1803 na tábua descritiva. Os mapas foram elaborados entre 1794 e 1807.
 

Robert Wilkinson (c. 1768 - 1825) foi um comerciante de mapas e cartografia em Londres desde finais de séc. XVIII até primeiro quartel do séc.XIX . A maioria do seu trabalho comercial e editorial ocorreu entre 1794 e 1816.  A sua publicação de referência foi  A General Atlas, being a Collection of Maps of the World and Quarters, the Principal Empires, and Kingdoms &c ... assim como Atlas Classica, being a Collection of Maps of the Countries Mentioned by the Ancient Authors, both Sacred and Profane ambos publicados com aditamentos ao longo de vários anos durante este período. O trabalho primitivo de Wilkinson como editor de cartógrafia baseou-se essencialmente  na compilação de informação proveniente de diversas fontes. Mas foi enquanto impressor de cartografia e editor de livros que se destacou com exímio trabalho. Depois da morte de John Bowles em 1779, Wilkinson tomou conta do seu acervo e da sua casa comercial em Cornhill que teve actividade até a sua morte em 1825, ano em que ocorreu o leilão das suas gravuras cartográficas e livros. Ao lonbgo da sua carreira, ele lucrou com a reimpressão do trabalho de Bowles, mas criando seus próprios mapas em parceria com um gravador. No início trabalhou com o artista gravador Louis Stanislas de la Rochette. Mais tarde, Wilkinson trabalhou com Ebenezer Bourne que gravou uma grande poarte dos mapas que ora se apresenta.

 

Preço:675,00€

Referência:13561
Autor:SOYÉ, Luis Rafael
Título:NOITES JOZEPHINAS DE MIRTILO SOBRE A INFAUSTA MORTE DO SERENISSIMO SENHOR D. JOZE PRINCIPE DO BRAZIL edicadas ao consternado povo luzitano por
Descrição:

Na Regia Officina Typografia, Lisboa, 1790. In-8º de 248-(2) págs. Encadernação coeva da época inteira de carneira mosqueada com dizeres a ouro na lombada sobre rótulo de pele vermelha. Obra de grande apuro tipográfico magnificamente ilustrada com 16 gravuras de página inteira em extra texto, o frontispício gravado e decorado com figuras alegóricas e o retrato do autor e 12 vinhetas de meia página no começo de cada canto pelos melhores desenhadores e gravadores portugueses da época: Carneiro da Silva, Jerónimo de Barros, Soyé, Frois, João Tomás da Fonseca, Ventura da Silva, Lucius, Ramalho, entre outros. Cremos estar falho do retrato de D. José.

PRIMEIRA EDIÇÃO

MUITO RARA.

 

Observações:

Poema elegíaco sobre a morte de  D. José, príncipe do Brasil e duque de Bragança.

Inocêncio V, 316. “LUIS RAPHAEL SOYÉ, n. em Madrid a 15 de Abril de 1760, filho de paes estrangeiros, é certo que Soyé veiu para Lisboa trazido ainda na primeira infancia por seus paes, que em breve faleceram, correndo a sua educação, ao que posso julgar, por conta do morgado da Oliveira João de Saldanha Oliveira e Sousa, depois primeiro conde de Rio maior, que parece haver sido o seu protector durante muitos annos. Consta que aprendêra tambem as artes da pintura e gravura a buril, do que nos deixou documento em algumas estampas das suas Noites Josephinas Do seu tracto e amisade com Francisco Manuel existe a prova em uma ode que este lhe dirigiu, na qual se lhe mostra muito affeiçoado. Alguns versos que publicára nos annos de 1808 e seguintes em louvor de Napoleão, e que traduzidos em francez agradaram ao imperador, e foram por elle remunerados generosamente, fizeram que depois da restauração dos Bourbons o poeta ficasse malquisto, e vendo se então em pobreza e impedido de voltar para Portugal, como parece desejava, partiu para o Rio de Janeiro. - Alli conseguiu emfim que por elle se interessassem algumas pessoas influentes, e obteve a nomeação de Secretario da Academia das Bellas artes, logar que pouco tempo. Noites Josephinas de Myrtillo, Tem um frontispicio gravado a buril, os retratos do principe D. José e do auctor, e mais quatorze estampas havendo ainda no principio de cada um dos doze cantos, ou noutes (em quartetos hendecasyllabos rythmados) de que se compõe o poema, uma vinheta allusiva ao assumpto do canto: tudo executado pelos melhores gravadores nacionaes d'aquelle tempo. Posto que este poema elegiaco (o primeiro do seu genero que se imprimiu em Portugal) esteja mui longe de poder julgar se perfeito, não parece todavia tão mau como se esforçaram em fazer crer alguns emulos do auctor. Um d'estes, Manuel Rodrigues Maia, de quem tractarei em seu logar, levou o desejo de ridiculisal o ao ponto de compor á sua parte outro poema heroi comico em tres cantos de outava rythma, com o titulo Josephinada (do qual conservo uma copia manuscripta, e vi o autographo em poder do falecido F. de P. Ferreira da Costa) cujo assumpto é a publicação das Noites Josephinas tractada comicamente, e revestida de episodios satyricos, sem comtudo transcender os limites de uma critica litteraria. Conta se tambem com referencia ás Noites uma anecdota, que não é para ser omittida. Dizem que logo depois da publicação do poema, estando o poeta na loja de não sei qual livreiro onde o tinha posto á venda, entrára ahi um sujeito desconhecido, pedindo um exemplar que lhe foi para logo apresentado. Então o sujeito pediu tambem uma tesoura, e com ella foi cuidadosamente cortando as estampas e vinhetas da obra, as quaes depois de juntas embrulhou n'uma folha de papel. Isto feito, e tirando da bolsa os 1:200 réis, preço do volume, entregou os ao livreiro, dizendo lhe: «Eu pago só as estampas quanto ao livro, ahi fica: póde guardal o para mechas!» E sahiu, comprimentando polidamente as duas personagens, cujo desapontamento é facil de imaginar!”

 

Preço:185,00€

Referência:12609
Autor:TAXIL, Leo; MILO, Karl.
Título:OS MYSTERIOS DA EGREJA Versão de Gomes Leal
Descrição:

Empreza Luzo-Brazileira, Lisboa, 1889. Dois tomos de in-4º de 368 e 624 págs. Encadernação meia inglesa em pele com dizeres a ouro na lombada. Profusamente ilustrado com  magnificas gravuras de Karl Milo ao longo do texto. Conserva as capas de brochura. Algumas págnas com picos de acidez.

INVULGAR.

Observações:

Romance histórico, anti-clerical,  sobre a vida privada do Papa Leão X e do monge dominicano Johann Tetzel, traduzido para português por Gomes Leal, e escrito origialmente por Léo Taxil.

Léo Taxil foi um escritor e jornalista francês, conhecido por ter enganado parte das hierarquias eclesiásticas com uma falsa confissão sobre a Maçonaria.

Depois de uma educação em colégios católicos, durante a qual perdeu a fé, transformou-se num anti-cristão fanático e, depois de numerosas burlas e mudanças de morada, estabeleceu-se em Paris, onde se dedicou a escrever pornografia para publicações periódicas desse género  que estava na moda. Fundou uma revista chamada O Anti-clerical.
Em 1879 um panfleto de Taxil, intitulado Abaixo com o Clero, alcançou uma tiragem de 130.000 exemplares, e provocou um escândalo tal, que o autor foi levado a tribunal por violar uma lei de 1819 que proibia ultrajar uma religião reconhecida pelo Estado. Os membros do jurado eram, na sua maioria, anti-clericais, pelo que Jogand-Taxil foi absolvido.

Organizou uma série de conferências sobre "os crimes da Inquisição". Durante estas conferências, mostrava instrumentos de tortura que dizia ter comprado aos herdeiros dum carrasco. Claro que se tratava de artefactos inventados pelo próprio Taxil.

Acabou por fingir uma conversão à fé católica para posteriormente zombar dos católicos, e de passagem, ganhar a vida mais facilmente explorando a credibilidade destes.

 

Preço:75,00€

Referência:15151
Autor:VITORINO, Pedro
Título:INVASÕES FRANCESAS
Descrição:

Livraria Figueirinhas, Porto, 1945. In-8.º de 199-(3) págs. Brochado. Ilustrado em extra-texto com gravuras a preto e branco coladas sobre cartolina encarcelada. Nítida impressão sobre papel de gramagem e qualidade superior. Capas de brochura impecáveis. Belo Exemplar

INVULGAR.

 

Observações:

Trabalho muito exaustivo sobre as invasões francesas a Portugal com um prefácio de J. A. Pires de Lima.


(...) Tornadas as montanhas de Tôrres, baluarte inexpugnável, a vitória estava assegurada!
Pela terceira vez no nosso território, Wellington media-se com os invasores. O vigor indómito do chefe anglo-luso lançá-los-ía definitivamente para longe das fronteiras. (...)

Preço:28,00€

Referência:15245
Autor:WANZELLER, Fortunato Rafael Hermano
Título:COMPÊNDIO CALLIGRAFICO ou Regras geraes da Calligrafia, muito necessario para o uso da mocidade (...)
Descrição:

 Na Typographia de José Batista Morando, Lisboa, 1840. In8º de 20-(2) págs., 6 estampas. Encadernação meados séc. XX, meia francesa com cantos em pele mosqueada. Conserva as bonitas capas de brochura (com uma rúbrica de posse) de cor amarela com texto emoldurado com filete vegetativo. Ilustrado à parte com três litografias não assinadas,ilustrando posições e utensílios de escrita e as restantes três, correspondem a grandes estampas desdobráveis representadno estilos de caligrafia distintas.
As capas apresentam um título diferente do do frontspício que é  Nova Arte d'Escrita resumida ás regras mais simplices ... aprsentando o mesmo local de impressão e ano. Ostenta um ex-libros do afamado histriador de arte Xavier da Costa.

Um único exemplar localizado na Biblioteca Nacional de Portugal.

Observações:

O título completo da obra é: Compendio calligrafico ou regras geraes da calligrafia; muito necessario para uso da mocidade, como tambem para toda a qualidade de pessoa poder aprender methodicamente a escrever com perfeição, o caracter da letra portugueza, o appelidade letra ingleza, com todas as regras d'escrita, sem que para isso seja necessário de professor: dividida em seis lições e com as estampas analogas.

Preço:140,00€

Referência:15348
Autor:[dir: GONÇALVES, António Augusto]
Título:O ZEPHYRO. Publicação Litteraria Bimensal. Nº 1 (a 12)
Descrição:

Typographia Manuel Caetano da Silva, Coimbra, 1872. In-fólio de 12 números com 48 págs + 12 litografias, publicadas entre 15 de Fevereiro de 1872 e 31 de Julho do mesmo ano. Encadernação coeva inteira de skivertex bordeaux com Super-libros de Anibal Fernandes Tomás. Algumas folhas com uma ténue mancha de humidade que ocupa o terço inferior dos primeiros números. Acidez generalizada e acentuada em alguns números. Apesar dos defeitos apontados, o exemplar encontra-se em muito bom estado, preservando a estrutura e a estabilidade original do papel. Ostenta também um Ex-libris de ANNIBAL FERNANDES THOMAS.

RARÍSSIMA publicação periódica conimbricense, exemplar este que foi pertença do eminente bibliófilo ANIBAL FERNANDES THOMAZ e de que se conhecem apenas três exemplares em bibliotecas públicas. Apenas referido nas bibliotecas privadas de Anibal Ferndes Tomás e de Candido Nazareth (nº 3760). Pinto Loureiro (1931) refere no seu Jornais e Revistas de Coimbra (p. 71) o exemplar que possuia então Candido Nazareth. Desconhecido nas principais descrições bibliográficas das bibliotecas inventariadas para venda desde finais de séc. XIX.

Observações:

Encerra colaboração de António Augusto Gonçalves (director do periódico), A. J. Sousa, António Francisco Barata, Seabra de Albuqerque, Lopes Praça, Simões Dias, Com colaboração artística, além do seu director, também a de António Augusto Monteiro de Figueiredo.

Ilustrado em separado com litografias, algumas inéditas de Sé Velha, Fonte dos Castanheiros, Ruinas de Santa Clara, Igreja de São Salvador, S. Thiago, Fonte dos Amores, o rio Mondego (Visto da Memória), Igreja de Santa Justa, Salgueiral, Túmulo da Rainha Santa, Capela do Arnado, e Jardim Botânico. As estampas, muito curiosas, foram impressas na Imprensa da Universidade (algumas delas), assinadas por Mariz, Adelino e A. Costa.

Preço:575,00€
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