Banner Vista de Livro
 Aplicar filtros
Livros do mês: Março 2024
Temas 
Palavras Chave 
Módulo background

Literatura portuguesa

Foram localizados 783 resultados para: Literatura portuguesa

 

Referência:13679
Autor:BRAGA, Theophilo
Título:CURSO DE HISTORIA DA LITTERATURA PORTUGUEZA, adaptado ás aulas de instruccão secundaria por...
Descrição:

Nova Livraria Internacional, Lisboa, 1885. In-4º de 411 págs. Encadernação meia inglesa em sintético com dizeres a ouro na lombada. Sem capas de brochura. Miolo com alguns picos de acidez.

 

Observações:

Obra de intuito pedagógico, onde Teófilo Braga procurou adaptar as suas teorias acerca da História da Literatura Portuguesa às "aulas de instrução secundária", remodelando, desta maneira, o Manual da História da Literatura Portuguesa publicado 10 anos antes.


Advertência

Quando em 1875 publicámos a tentativa de um Manual da Historia da Litteratura portugueza, obedecemos ao seguinte ponto de vista : " A reforma do ensino da litteratura deve partir da conclusão a que chegou a sciencia moderna — que o estudo das creações intellectuaes não se pôde fazer em abstracto. É necessário nunca abandonar a communicação directa com os movimentos, explicando-os e apreciando-os pelas suas relações históricas com o meio e circumstancias em que foram produzidos. O estudo da litteratura feito nas vagas generalidades, conduz a essas receitas de tropos, que tiram a seriedade ás mais altas concepções do espirito humano. Na instrucção de um paiz deve entrar com toda a sua importância um elemento nacional; no ensino fundado nas ocas abstracções nunca esse sentimento se desperta. Pelo desenvolvimento histórico, mostrando como se chegou á unidade systematica de qualquer sciencia, é que se pode imprimir uma direcção justa e um vivo interesse nos espíritos que desabrocham.

A nossa tentativa falhou. Apesar de vir recommendado pela approvação da Junta consultiva de Instrucção Publica o Manual da Historia da Litteratura portugueza, a maioria dos professores recusou-se a acceita-lo para texto das suas lições ; porque, como nos escreveu o editor : " acharam-o sempre grande, e que por este motivo deixavam de o adoptar."

Isto explica-se ; a instriicção publica em Portugal faz-se á custa do emprego exclusivo da memoria segundo a "tradição pedagógica dos jesuítas, e por isso o professor quer um texto dogmático, paragraphado, em forma de definições e de enumerações cathegoricas, de modo que em interrogações peremptórias avalie do estudo do alu- mno. Combatendo este vicio, elaborámos um texto para o professor em primeiro logar, e depois para ser lido e extrahir-se d'elle a doutrina, segundo o critério de quem ensina, acostumando aquelle que aprende a applicar o processo analylico. Diz admiravelmente Augusto Comte:
"Os tratados didácticos devem unicamente dirigir-se aos mestres, através dos quaes «deve sempre passar a instrucção destinada aos discípulos. Até então, as leituras theoricas não convêm senão áquelles cuja educação está terminada, resultando o desenvolvimento scientifico de uma elaboração pessoal subordinada espontaneamente ás lições oraes... y> {Synthèse subjective, p. viii.)

O automatismo da memoria prevaleceu, e sobre o nosso Manual formaram-se alguns apanhados ; ser-nos-hia fácil explorar esta errada tendência compondo una resumo para se decorar, mas a nossa disciplina de espirito está em nós de accordo com o senso moral. O que não fizeram os professores praticámol-o nós, estudando o nosso livro emquanto aos seus defeitos de methodo e
deficiências de investigação. Podemos repetir as bellas palavras de Montaigne : « Je n'ay pas plus faict mon livre,
que mon livre m'a faict. » (Essais, II, 18.)

Compensa-nos o prazer de havermos progredido, e comnosco este novo livro em que reincidimos no mesmo intuito pedagógico.

Preço:17,00€

Referência:15335
Autor:BRANCO, Camillo Castello
Título:O JUDEU. (Vol I e II) Romance Histórico.
Descrição:

Em casa de Viuva Moré - Editora, Porto, 1886. [Porto. Typographia de Antonio José da Silva Teixeira]. 2 vols. In-8.° gr. de 262 e 278 págs. respectivamente. Brochados. Capas com picos de acidez, assim como disseminados ao longo do texto.

 

Primeira e rara edição de um dos mais estimados romances de Camilo. Exemplar pertenceu ao distinto bibliófilo LAureano Barros, cujas anotações manuscritas a lápis encontramos na folha de guarda do primeiro volume, e está descrito no grandioso seu catálogo sob o nº 1179.

 

Observações:

Livro dedicado «À memória de António José da Silva escritor português assassinado nas fogueiras do Santo Ofício, em Lisboa, aos 19 de Outubro de 1739».

 

No Dicionário de Camilo CAstelo Branco, lemos o seguinte na página 342/3:
 

"... O enredo, repartido em 2 volumes, constitui 2 quadros distintos da realidade social da época em que a acção se desenrola (séculos XVII e XVIII), não só nacional — entenda-se -, mas universal, na medida em que as vicissitudes das personagens ocorrem em Portugal, Holanda, Itália, Brasil e Inglaterra, onde quer que os desgraçados «judeus» buscavam refúgio da sanha persecutória do Santo Ofício. Primeiro quadro: os amores do fidalgo Jorge de Barros e a judia Sara de Carvalho, chamada cristamente Maria Luísa de Jesus, de envolta com a cobiça do achamento do cofre (a fortuna) do contador-mor dos contos do reino (por isso o romance teve primitivamente o título de O Anel do Contador-Mor). Segundo quadro: o drama do comediógrafo An-tónio José da Silva, conhecido por «Judeu». A linha abrangente dos dois quadros é a presença terrífica de indivíduos que, a coberto de falsos altruísmos cristianizadores, perseguiram outros seres humanos com vingativa crueldade. O que sobressai no romance é a corajosa denúncia do autor da repressão que, por suspeitos motivos religiosos, se procurava a recuperação e salvamento das almas pela purificação do fogo. Uma barbaridade histórica que só tem paralelo, nos tempos modernos, com a monstruosidade dos campos de concentração nazi ...".

Preço:435,00€

Referência:15326
Autor:BRANCO, Camillo Castello
Título:MARIA MOYSÉS
Descrição:

Livraria Editora de Mattos Moreira, Lisboa, 1876. In-8.º de 2 vols com 74 e 74-(2) págs. Encadernação não-coeva, meia francesa com cantos, em carneira mosqueada, dourados nas pastas e na lombada, sobre rótulo de pele mais escura. Conserva ambas as capas de brochura. Aparado unicamente à cabeça, carminada. Rótulos de núemro de ordem de biblioetca privada, nas pastas posteriores. Cantos do primeiro volume, ligeirmaene amassados. Ex-libris a óleo, nas folhas de guarda, de Prof. Dr. José Bayolo Pacheco de Amorim.

PRIMEIRA EDIÇÃO e exemplar muito atractivo- PEÇA DE COLECÇÃO desta obra inserida em Novellas do Minho (fasc. 7 e 8), edição única em vida do autor.

Descrição de uma camiliana (2003), 137; HENRIQUE MARQUES, 175; MANUEL DOS SANTOS, 22; JOSÉ DOS SANTOS (1916), 108; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 411; CONDE DE FOLGOSA, 1308; CAMILIANA (SOARES & MENDONÇA, 1968), 1168; ALMEIDA MARQUES, 517, LAUREANO BARROS, 1199.

Observações:
Preço:145,00€

Referência:15322
Autor:BRANCO, Camillo Castello
Título:O CALECHE
Descrição:

In-8.° de 15-(1) págs. Encadernação meia inglesa em pele cor de mel, com dizeres dourados na lombada. Nítida impressão em papel de linho de cor branca. Ocasionais manchinhas de humidade exclusivas às duas primeiras páginas. Ligeiro furinho de traça no canto inferior esquerdo, junto à charneira, sem afectar a mancha tipográfica. Todos os caracteres impressos na última página, são de tipo e tamanho superior dos das páginas precedentes.

PRIMEIRA E RARÍSSIMA EDIÇÃO dos dois curiosos escritos reunidos em opúsculo. Henrique Marques na sua Bibliographia Camilliana, declara conhecer apenas 2 exemplares desta primeira edição, conhecendo-se na actualidade em mãos de particulares cerca de 10 exemplares (Descrição Bibliográfica Camiliana, 2003). Existe alguma confusão na identificação das edições de O Caleche de 1849, e a de 1889, não havendo diferenças das indicações de local de e data de impressão. No entanto, distinguimo-las todas por comparação com outras que na ocasião tivemos acesso e publicadas as características em 2003 em Descrição Bibliográfica Camiliana . Deste modo, o exemplar que aqui se apresenta, a raríssima e a primeira, apresenta-se conforme pelas seguintes características:

i) - página 3 inicia-se com “Determinou isso a providencia para de uma vez …” versus “cahir no dominio publico, …” da segunda  edição;
ii) - página 8 “ São funestos capítulos …”  versus “ perdeu o governo do reino …” da segunda edição;
iii) - página 15 “facto na tua admnistração…” versus “Tudo por ti! …” da segunda edição;
iv) - na página 13, lê-se SCENA 4ª e não como na segunda edição;
v) - todo o texto do presente exemplar apresenta o mesmo corpo (ou tamanho) e tipo de caracteres dos da primeira página enquanto que no fac-simile  se distinguem nítidamente dois tipos de caracteres diferentes quando comparada a primeira com a segunda página e, por sua vez, esta com as seguintes.

HENRIQUE MARQUES, 9; MANUEL DOS SANTOS,177, 463, 464, 465, 525, 631; JOSÉ DOS SANTOS, 105, ALMEIDA MARQUES, 359; CARVALHO, 36.

Observações:

O título completo:
O CALECHE // Ou o requerimento que o jornal a NAÇÃO, publicou // pedindo a S. M. a senhora D. Maria II. demita dos // seus conselhos, e de ministro do reino, ao conde de // Thomar, por crime de peita: ou de dar uma com- // menda por um caleche no anno de 1849, seguido do // FOLHETIM // Escripto pelo snr. Camillo Castello Branco, publicado // no NACIONAL de 19 de Dezembro.

O Caleche já havia sido publicado no jornal lisboeta A Nação de 28 de Novembro de 1849 e o Fragmento de um drama do Futuro intitulado o Ultimo Anno de um Vallido, saíra primitivamente no periódico portuense Nacional, a 19 de Dezembro do mesmo ano. Apesar de O Caleche não ser da autoria de Camilo, e segundo Henrique Marques, a sua participação neste opúsculo deve-se ao facto de ser o texto de ataque e propaganda política contra Costa Cabral. A propósito disto, no Dicionário de Camilo Castelo Branco por Alexadnre Cabral, (Caminho, 1988), lemos o seguinte: " ... Henrique Marques, na mesma obra, afirma que o folheto fora editado por José Joaquim Gonçalves Basto* , o proprietário de O Nacional, e explica a razão de aparecer o texto camiliano em estranho conúbio com uma prosa alheia: tratar-se «de propaganda política contra Costa Cabral e ser o opúsculo um ataque em forma a este odiado estadista». Não vamos entrar em minudências sobre as proclamadas intimidades da rainha com o seu ministro. A verdade é que António Bernardo da Costa Cabral, conde (e depois marquês) de Tomar, regressara triunfante do desterro, em consequência das eleições de 1848. A imprensa en-carniçava-se contra o detestado político, que acusava de «ladrão», sem subterfúgios. ...".

 

 

Preço:1875,00€

Referência:15309
Autor:BRANCO, Camillo Castello
Título:PERFIL DE MARQUEZ DE POMBAL
Descrição:

Editores-Proprietários Clavel & Cª, Porto, 1882. In-8º de XVI-316-(2) págs. Encadernação coeva (sem capas de brochura) meia francesa em chagrin verde com cantos, bela e finamente dourado na lombada e pastas com filetes duplos. Aparado apenas à cabeça. Ilustrado à parte com três estampas (duas delas desdobráveis, representando a Marqueza de Távora, o palácio dos Condes de Aveiro e a queima dos corpos incriminados na tentativa de regicídio contra D. José I).

PRIMEIRA EDIÇÃO, apreciada e já rara no mercado.

Observações:

Ante-rosto com PERFIL // DO // MARQUEZ DE POMBAL e verso em branco; frontispício com os dizeres supra e verso com os direitos editoriais e registo tipográfico Typographia Occidental // Rua da Fabrica, 66 – Porto; página 5, inumerada com dedicatória a ANTONIO RODRIGUES SAMPAIO e verso em branco; PROEMIO até à página XVI iniciando-se o texto propriamente dito na página 1 até à 316; segue-se a ADVERTENCIA com verso em branco e o INDICE com verso em branco.

Logo abrir o texto, no Proemio, Camilo diz-nos:
"Este livro não pode agradar a ninguém. Nem aos absolutistas, nem aos republicanos, nem aos temperados. Chamo «temperados» aos que se atemperam às circunstâncias do tempo e do meio. São os piores, porque são mistos – têm três doses da bílis azeda dos três partidos.  São a mentira convencional – a máscara. Déspotas para zelarem a liberdade, livres para glorificarem o despotismo.  Escreveu-se esta obra de convicção, e sem partido, com uma grande serenidade e pachorra. Não se ama nem desama alguma das facções e fracções militantes. Sou um mero contemplador da fundição do metal de que há-de sair a estátua da liberdade portuguesa; mas, em meio século, será difícil empresa desagregar o bronze, estreme do chumbo e da escumalha de ferro. ..."

Camilo apresenta-se aqui numa faceta menos divulgada, a de biógrafo e historiador, numa obra que pretendia isenta e que, além do valor literário, propicia uma enriquecedora reflexão sobre um governante que despertou paixões e ódios, num período marcante da história de Portugal. Publicado originalmente por ocasião das comemorações do Centenário de Pombal, em 1882, o livro acaba por ser um libelo contra aquele governante e a má gestão da dinastia de Bragança.

A matéria dos capítulos, consta da seguinte forma: «Oraculos do Marquez de Pombal», O Marquez de Pombal e o terramoto», «O Marquez de Pombal e o vinho», «Pombal e Garção», «Pombal e os garfos», «O Marquez de Pombal e a Inquisição», O Marquez de Pombal ridiculo», «O Marquez de Pombal réo confesso».

 

HENRIQUE MARQUES, 199; MANUEL DOS SANTOS, 117; JOSÉ DOS SANTOS (1916), 114; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 433; CONDE DE
FOLGOSA, 1322; CAMILIANA (SOARES & MENDONÇA, 1968), 1198; ALMEIDA MARQUES, 529.

Preço:165,00€

Referência:15178
Autor:BRANCO, Camillo Castello
Título:A ESPADA DE ALEXANDRE. // - // CORTE PROFUNDO NA QUESTÃO DO HOMEM- MULHER // E MULHER HOMEM // POR // UM SOCIO PRENDADO DE VARIAS PHILARMONICAS
Descrição:

Typographia da Casa Real, Porto, 1872. In-8.° gr. de 50 págs. Encadernação moderna meia inglesa com cantos, em pele verde, gravada com dizeres dourados na lombada. Compreende ante-rosto com os dizeres A ESPADA DE ALEXANDRE e verso em branco; frontispício textualmente descrito supra e verso em branco; página 5ª até à página 50 o texto propriamente. Todo o texto e os dizeres da capa de brochura enconytram-se emoldurados por um filete simples.

PRIMEIRA EDIÇÃO, INVULGAR deste excelente exemplar com as CAPAS DE BROCHURA CONSERVADAS. O presente exemplar pertenceu ao célebre camilianista António Almeida Marques, cujo ex-libris se encontra no verso da pasta anterior e descrito no respectivo catálogo sob o nº 432.

 

 

Observações:

Justamente e muito estimado "opúsculo" de Camilo, publicado sob pseudónimo, desta obra que constituiu a intervenção do autor à célebre questão sobre o adultério feminino levantada em França por Alexandre Dumas Filho
e intitulada Homme-Femme. Ela foi posteriormente englobada na Bohemia de Espirito.

Acompanhar o exemplar, encontra-se um mansucrito, provavelmente de Almeida MArques (?), onde se lê a curiosa nota:
"Por carta de Camilo a Chardron e publicada por Cardoso Martha, a pág 73 do 2º vol se vê que era suposto para o título deste folheto, agora em publicação em volume: A grnde questão do Marido-Esposa, da Esposa-Marido, do Mata-Aquele, do Mata-Aquela, do Mata-os-Dois - por um sócio prendado de várias filármonicas. Na Boemia do Espírito foi reproduzido o folheto com o título A Espada de Alexandre."


HENRIQUE MARQUES, 155; MANUEL DOS SANTOS, 11; JOSÉ DOS SANTOS (1916), 56; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 235; CONDE DA FOLGOSA, 1214; CAMILIANA (SOARES & MENDONÇA, 1968), 995; ALMEIDA MARQUES, 43

Preço:150,00€

Referência:3427
Autor:BRANCO, Camilo Castelo
Título:A BRASILEIRA DE PRAZINS (Cenas do Minho)
Descrição:

Lello & Irmão Editores, Porto, 1975. In. 8.º de 234(1) págs. Encadernação inteira em sintéctico, com dizeres dourados nas pastas e lombada.

Observações:

Preâmbulo de Benjamim Salgado e ilustrações de Rui Palma Carlos.

Preço:25,00€

Referência:14786
Autor:BRANDÃO, Fiama Hasse Pais
Título:ÂMAGO I - Nova Arte
Descrição:

Limiar, Porto, 1985. In-8º de 72-(7) págs. Brochado. Inserido na colecção Os Olhos e a Memória.

Observações:

Na badana:
"...só o nome de Fiama começa logo por ser uma garantia de (alta) qualidade. Sem a preocupação de evitarmos o lugar comum, mas ainda assim solução de recurso para a pressa com que se escrevem os jornais: Fiama - diremos - é um das fortes referências na (vasta e complexa) constelação da poesia portuguesa de hoje, e as proporções da sua obra (a complexificar-se de referências e de sugestões progressivamente, e a enriquecer-se também, precisamente por isso) já excederam há muito (desde «(este) Rosto» em 70, poderemos talvez dizer) os limites que antes a tornavam significativa ou representativa, somente. Fiama é hoje muito mais do que um nome da «Poesia 61», dos anos 60, de uma geração, de uma tendência, de uma linha de produção que a partir da «Poesia 61» se foi alargando e tornando cada vez mais fecundas as suas experiências. A obra de Fiama é hoje um lugar de vanguarda (de grande avanço, de avançadas conquistas) no domínio da linguagem poética, no âmbito da poesia portuguesa dos anos correntes..."

Preço:15,00€

Referência:14785
Autor:BRANDÃO, Fiama Hasse Pais
Título:NOVAS VISÕES DO PASSADO
Descrição:

Assírio & Alvim, Lisboa, 1975. In-8º de 69-(2) págs. Brochado. Inserido na colecção Cadernos Peninsulares, série de literatura.

Primeira edição.

Observações:

Neste livro, que segundo Carlos Filipe Moisés, "...empreendem, em última instância, uma lúcidda embora sibilina interrogação no encalço das origens culturais, sociais e humanas, no encalço das bases ideológicas que sirvam de fundamento e confiram significação e autenticidade ao momento historicamente decisivo que o país vive, no presente. Tais bases (parece ser esta a visão,a «nova visão» de Fiama) somente no passado podem ser encontradas, se o forem, se lá estiverem, à espera de que a consciência de hoje, angustiadamente forçada a superar-se a si própria, as surpreenda. [...] Neste sentido, o livro tem dois antecessores ilustríssimos: a epopeia camoniana e a Mensagem, de Fernando Pessoa. [...] Os seus poemas estão entre as composições mais densas e vigorosas de toda a poesia portuguesa dos anos recentes..."

Preço:17,00€

Referência:15001
Autor:BRANDÃO, Raúl
Título:HISTÓRIA D’UM PALHAÇO. (A Vida e o Diário de K. Mauricio).
Descrição:

Livraria de António Maria Pereira, Lisboa, 1896. In 8º de (4)-171-(2) págs. Encadernação coeva e cartonada, aproveitando as capas de brochura originais. Exemplar muito aparado, sem no entanto nunca afectar a mancha tipográfica. Rúbrica de posse no ante-rosto e frontispício.

PRIMEIRA EDIÇÃO da segunda obra do autor, uma das mais raras no m

Observações:

" ... K. Maurício é uma personagem criada por Raul Brandão que surge esporadicamente na Revista d’Hoje, no Correio da Manhã e no Micróbio, de Celso Hermínio, entre “Dezembro de 1894 e Maio de 1895” (Viçoso, 1999: 157), sendo-lhe atribuída a autoria de um diário fragmentário, com o título “Diário de K. Maurício”. Em 1896, surge a obra História dum Palhaço (A Vida e o Diário de K. Maurício), sendo posteriormente reeditada, em 1926, com o título A Morte do Palhaço e o Mistério da Árvore. O texto e a personagem são sintomáticos da época em que são escritos, na medida em que nos deparamos com três níveis narrativos quase sobrepostos, por um lado, e, por outro, com uma sucessão de alteridades que na sua pluralidade não deixam de ser K. Maurício ..." (Dicionário de Personagens da Ficção Portuguesa)

Preço:65,00€

Referência:15312
Autor:BRANDÃO, Raul & PASCOAES, Teixeira de
Título:JESUS CRISTO EM LISBOA. Tragicomedia em sete quadros.
Descrição:

Livrarias Aillaud e Bertrand. Lisboa. s. d. (1926). In-8º de 120 págs. Brochado. Rúbrica de posse coeva no frontspício.

Observações:

"Vinte séculos escoaram, e Jesus reencontra os mesmos males que não curou. Nada mais lhe resta do que fazer-se crucificar de novo. O Deus feito homem passa da cabana do cavador miserável ao gabinete do Comissário de Polícia, onde ele encontra o anarquista e o ladrão. Ouvimos a mulher honesta invejar cruelmente o insolente luxo da prostituta; assistimos à reunião do Conselho de Ministros, onde perpassa o pavor dos estragos que pode causar, no mundo moderno, a pregação de uma doutrina de humildade e de pobreza; na Catedral, encontramos o Diabo e Jesus face a face; o próprio poeta duvida que um Deus verdadeiro possa aparecer na Lisboa do nosso tempo; todavia, este Deus está de facto ali, sob a forma humana, e os poderosos do dia decidiram que deveria morrer pela segunda vez..." [Philéas Lebesgue, Lettres Portugaises (excerto), in Mercure de France, n.º73, tomo CCVIII, Paris, 1.12.1928.]

Preço:65,00€

Referência:14093
Autor:BRANDÃO, Raul; BRANDÃO, Maria Angelina
Título:PORTUGAL PEQUENINO
Descrição:

Tipografia Seara Nova, Lisboa, 1930. In-8º de 258-(6) págs. Br. Ilustrado ao longo do texto com ilustrações de Carlos Carneiro e em extra-texto duas pinturas de Alberto de Sousa representando as cidades do Porto e de Lisboa. Capa de Alberto Sousa. Capa com algumas insignificantes manchas marginais.

 

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Livro de Raul Brandão pelo mundo infanto-juvenil cuja escrita revela um gosto pelo pitoresco local ou de costumes e até de brincadeiras infantis “de outros tempos”, que não esconde, em certa medida, o "espanto sempre extasiado de ver e sentir" que referem José António Saraiva e Óscar Lopes ao falarem sobre a obra do autor.

Preço:45,00€

Referência:13883
Autor:BRITO, Casimiro de
Título:PRÁTICA DA ESCRITA EM TEMPO DE REVOLUÇÃO
Descrição:

Editorial Caminho, Lisboa, 1977. In-8º de 172-(4) págs. Br. Capas de brochura ligeiramente amarelecidas.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Conjunto de ensaios onde o autor aborda temas como: O Ano de 1993, de José Saramago; Os Grão-Capitães, de Jorge de Sena; Uma leitura de Soeiro Pereira Gomes; Revolução Necessária de José Gomes Ferreira; O 25 de Abril e o Problema da Independência Nacional de António Borges Coelho; Boca incompleta de António Ramos Rosa; Sobre a poesia de José Gomes Ferreira; A literatura é uma Arma?, entre muitos outros.

 

Preço:10,00€

Referência:12293
Autor:BRITO, Casimiro de
Título:MESA DO AMOR. Segunda edição. emendada e seguida de ALGARVE LUGAR ONDE.
Descrição:

Centelha, Coimbra, 1977. In-8º de 84-(4) págs. Br. Incluída na colecção Poesia do Nosso Tempo.

Observações:

FUGA

Alto estou a teu lado
no verão deitado

Alto no esplendor de possuir-te
e trocarmos silenciosamente
os frutos mais fundos da morte

Como se navegasse um rio
por dentro
e na tua fragilidade encontrasse
a minha força

Um caminho rigoroso de silêncio

Preço:15,00€

Referência:13229
Autor:BURNAY, Eduardo
Título:RAMALHO ORTIGÃO carta a Luiz de Magalhães
Descrição:

Typographia “A Editora Lda”, Lisboa, 1916. In-8º de 60-(2) págs. Br. Ilustrada em extra-texto com um retrato de Ramalho Ortigão e fac-similes. Com alguns picos de acidez. Valorizado pela dedicatória autógrafa.

Observações:

Publicação das cartas que Eduardo Burnay escreveu a Luís de Magalhães a propósito de Ramalho Ortigão e que forampublicadas originalmente no jornal O Dia. Obra com valor historico e documental, que pode considerar-se de interesse geral para a "historia biographica das  lettras portuguezas”.

Preço:17,00€

Referência:12473
Autor:CARDOSO, Joaquim
Título:FERREIRA DE CASTRO DESMASCARADO -A verdade àcêrca do romance
Descrição:

Livraria Renascença - J. Cardoso, Lisboa, 1953. In-8.º de 40 págs. Br. Rubrica de posse, no ante-rosto.

 

RARO.

Observações:

Curioso opúsculo em que Joaquim Cardoso denuncia a alegada desonestidade por parte de Ferreira de Castro na escrita do romance "Emigrantes", alegando que os documentos que estiveram na base do argumento ficcional do livro serem da sua autoria, e também de ter perdido os direitos de publicação em favor da Livraria Guimarães.

Preço:18,00€

Referência:13879
Autor:CARVALHO, Armando Silva
Título:O USO E O ABUSO
Descrição:

Edições Afrodite, Lisboa, 1976. In-8º de 147-(5) págs. Br. Capa de Henrique Manuel. Inserido na colecção Autores II.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Da Contracapa:

"Encenou-se a escrita a pensar no que acontece, ainda hoje, com a revista à portuguesa. Nomes, estilhaços de falas e figuras surgem e desaparecem com a finalidade, quase exclusiva, de se evitar a produção do chamado objecto intelectual, obrigado a clássico mote.O equívoco é o jogo. As grandes cenas da vida real - esboços da "apoteose" revisteira, cúmplice do discontínuo quer no prazer, quer na acção. Com pequenos intervalos para tremoços.Utilizou-se mesmo assim, a memória antiga, certo, "fervedoiro" palavroso, lá, onde o gozo sofrido se pode abrir na direcção de todos os lados possíveis da fala. Daquilo que a precede e provoca. E ela provoca."

Preço:15,00€

Referência:14607
Autor:CARVALHO, Maria Amália Vaz de
Título:CARTAS A LUIZA (Moral, Educação e Costumes)
Descrição:

Barros & Filha, Editores, Porto, 1886. In-8º de 286-(1) págs. Encadernação moderna em percalina castanha. Conserva capas de brochura, estas com restauros e manchas (ver imagem) e está por aparar.

Observações:

PRIMEIRA EDIÇÃO desta notável obra em que a autora considera essencialmente o papel da Mulher na sociedade e na família, focando que seria essencial apostar na educação da Mulher, caso contrário esta seria incapaz de desempenhar em boas condições a sua função. Nota-se nestas cartas a influência francesa típica da época, sem esconder alguma ironia ou mesmo uma leve crítica.

"... Maria Amália Vaz de Carvalho (Lisboa, 1847 - Lisboa, 1921), casada com o poeta Gonçalves Crespo, foi a primeira mulher a ingressar na Academia de Ciências de Lisboa. Sob o pseudónimo de Maria de Sucena, assinou numerosas crónicas jornalísticas. Poetisa consagrada e apelidada de 'Stael portuguesa', devido às semelhanças com a literatura francesa do século XVIII, a sua casa tornou-se o primeiro salão literário de Lisboa, tendo sido frequentada por grandes figuras das letras. Além de poesias, publicou contos, romances, ensaios e memórias..."

Preço:33,00€

Referência:13721
Autor:CARVALHO, Miguel de.
Título:LA GÉNÉRATION DE 70 ÉPOQUE - CHEFS DE FILE - RELATIONS AVE LA FRANCE
Descrição:

Fondation Calouste Gulbenkian Centre Culturel Portugais, Paris, 1971. In. 8.º de 154 págs. Br. Ilustrada em extra-texto com os retratos de alguns dos escritores tratados na obra.

Observações:

Catálogo da exposição sobre a geração de 70 realizada em Paris de 18 de Janeiro a 20 de Março de 1971 . Prefácio do Prof. Joaquim Veríssimo Serrão.

Preço:15,00€

Referência:14339
Autor:CARVALHO, Raul
Título:POESIA
Descrição:

Portugália Editora, Lisboa, S/d (1955). In-8º de 259-(5)págs. Br. Capa com algumas falhas marginais e mancha de humidade marginal nas primeiras folhas.

Primeira edição.

Observações:

Segundo livro de um dos poeta mais importantes do nosso tempo, muito apreciado por Jorge de Sena, e colaborador das revistas Távola Redonda e Árvore e Cadernos de Poesia, que, na década de 50 conglomeravam de forma irregular, mas activa, poetas de várias sensibilidades.

Preço:35,00€
página 2 de 11