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Livros do mês: Março 2024
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Literatura portuguesa

Foram localizados 783 resultados para: Literatura portuguesa

 

Referência:13246
Autor:CASTELO BRANCO, Camilo
Título:A MULHER FATAL
Descrição:

Livraria de Campos Junior - Editor, Lisboa, S/D. In-8º de 265-(3) págs. Encadernação meia inglesa em pele com dizeres a ouro na lombada. Conserva as capas de brochura. Com uma assinatura de posse na capa de brochura já quase ilegível. Este exemplar pertenceu ao distinto impressor, Anteriano e bibliofilo Candido Nazareth, do qual se conserva a assinatura de posse (já quase desaparecida) na capa e um escrito  a lápis que diz "este livro pertenceu a Candido Nazareth, cuja morte inspirou Joao Deus, para escrever o poema "A vida". A assinatura está na capa, um bocado desaparecida".

Segunda edição revista e emendada pelo auctor.

Observações:

Um dos mais estimados romances de Camilo, baseado, segundo Henrique Marques, em factos autênticos, como autêntica era a sua principal protagonista. A Mulher Fatal é ao mesmo tempo um romance passional e um romance de costumes. A narrativa das sucessivas experiências  amorosas do protagonista, Carlos Pereira (brasileiro de origem), serve não só para descrever as aventuras sentimentais do herói mas também os hábitos, usos, costumes e comportamentos vigentes na sociedade de várias regiões do País.

 

Preço:60,00€

Referência:14730
Autor:CASTRO, Augusto de
Título:AS MULHERES E AS CIDADES
Descrição:

Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1958. In-4º de 150-(1) págs. Brochado com sobrecapa acrílica editorial. Nítida impressão a duas cores, negro e castanho, sobre papel de superior qualidade. Muito bem conservado com o miolo irrepreensívelmente bem apresentado.

 

Segunda edição melhorada e ilustrada com belíssimos e elegantes desenhos de Júlio Gil, de quem também são as vinhetas e desenhos de remate. Exemplar autografado pelo punho do escritor.

Observações:

Belíssimo livro de prosa. No prefácio:

"... Simplesmente, as cidades, como as mulheres, só se dão, não àquelas que as amam - ms àquelas que as sabem amar. E, como acontece no capricho eterno dos amores humanos, entre as cidades como entre as mulheres, as mais belas não são as amadas . [...]  Há cidades, como certas mulheres, que respiram um misterioso fluido de encanto e sedução. [...] São os homens que fazem a cultura duma raça – mas são as mulheres que fazem a civilização dum povo. A alma das cidades é sempre uma alma feminina. [...] ".

Preço:23,00€

Referência:15189
Autor:CASTRO, Eugénio de
Título:CAMAFEUS ROMANOS
Descrição:

´Lúmen, Coimbra, 1921. In-8º de 92-(3) págs. Brochado. Nítuda impressão a duas cores, negro e vermelho, sobre papel de linho. Bom exemplar.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

 

Observações:
Preço:15,00€

Referência:15184
Autor:CASTRO, Eugénio de
Título:SAUDADESDO CÉO
Descrição:

  F. França Amado — Editor, Coimbra, 1899. In-8º de 58-(2) págs. Brochado com pequenos defeitos superficiais provocador pela actividade de lepismatidae. Cadernos por abrir,

PRIMEIRA EDIÇÃO

Observações:

Obra publicada numa fase simbolista de Eugénio de Castro mais tardia mas que mereceu enorme interesse por parte de escritores da América do Sul entre outros países, como nos testemunha Miguel Filipe Mochila (revista Limite, nº 15, 2021):
" ... Cabe começar por recordar que, graças à publicação de Oaristos (1890) e Horas (1891), livros habitualmente tidos como os introdutores do Simbolismo na Península Ibérica, alcançou o poeta notoriedade em diversos meios literários europeus, com destaque para Itália e França, salientando-se as traduções que dos seus poemas realizou Vittorio Pica, graças às quais, bem como ao papel desempenhado por algumas revistas e críticos franceses, a sua poesia chegou ao contexto ibero- americano, onde os seus livros foram recebidos com entusiasmo. Poetas ibero-americanos, oriundos de países como a Argentina, o Chile, a Colômbia, Cuba, o México, a Nicarágua ou o Peru, admiraram o autor português, tendo-o traduzido ou escrito sobre ele, dedicando-lhe elogiosas e por vezes mesmo aduladoras missivas, criando em seu redor um fascínio quase mitificante ...".

Preço:25,00€

Referência:15009
Autor:CASTRO, Eugénio de
Título:SALOMÉ e outros poemas
Descrição:

Livraria Moderna de Augusto D´Oliveira Editor, Coimbra, 1896. In-8º de (6)-88-(3) págs. Encadernação coeva em chagrin vermelho, com cantos. Nítida impressão de esmerado apuro gráfico sobre papel algodão de qualidade superior. Pastas com cercaduras douradas e lombada fina e elegantemnte decorada a ouro com elaborados ferros. Ambas a capas de brochura preservadas e com raros picos de humidade. Miolo muito limpo. Guardas em papel tintado manualmente. Ligeiro aparo generalizado. Rubrica de posse no frontispício.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Eugénio de Castro (1869-1944) foi autor responsável pela introdução do Simbolismo em Portugal. A publicação deste título coincide com o seu ponto mais alto de toda uma produção simbolsita de quem S. Mallarmé, numa carta que lhe dirigiu por estes anos fini-seculares " ... très haute Religion Artistique dont vous êtes, avec le divin Wagner et le sublime Poe, un des plus admirables Pontifes ...” [MALLARME, Stéphane - Correspondance edição Gallimard, Paris, 1973, p. 228-29]

Preço:90,00€

Referência:14990
Autor:CASTRO, Eugénio de
Título:A MOSCA - Bijou Litterario. 7 nº em duas séries. (10 de Setembro 1882 a 20 de Dezembro 1882)
Descrição:

Typ. S. e S., Coimbra, 1882. In-4º pequeno de cinco números (de sete) e um suplemento em duas séries. Brochado. Impressão nítida sobre papel de cor laranja, com excepçao do último númro, sobre papel creme. Capa de brochura impressa em separado para albergar todos os números. Foi redactor e fundador, Eugénio de Castro.

A revista tem a seguinte composição dos seus números:
- a primeira série, o primeiro nº tem a data 10 de Setembro de 1882, o nº 2 de 17 de Setembro de 1882, o nº 3º de 24 de Steembro de 1882, o nº 4º de 1 de Outurbo de 1882.;
- a segunda série, composta por três números, tem como nº 1 a data 3 de Dezembro de 1882, o nº 2 a data de 10 de Dezembro de 1882 e o nº 3 a data de 20 de Dezembro de 1882;
- apresenta ainda um Suplemento ao nº 4 (da primeira série) com data 2 de Outubro de 1882 e que é uma folhinha de informação de suspensão de publicação.

No exemplar que se apresenta, falta apenas o nº 1 e 3 da primeira série.

Observações:

RARÍSSIMA publicação periódica, anterior à publicação de estreia (Chrystalizações da Morte, 1884) do maior poeta simbolista português (e dos mais destacados e reconhecidos poetas europeus nesta corrente artística literária) que foi EUGÉNIO DE CASTRO (contava então 13 anos !!!), desconhecidíssima dos catálogos dos avançadas colecções de literatura portuguesa, dos bibliófilos de primeira linha (Almeida Marques, Aulio Gélio Godinho, Avila Perez, Cândido Augusto Nazareth, João Ameal, Laureano Barros, etc ...). Tão pouco inexistente na Biblioteca Nacional, ou em outra qualquer importante biblioteca pública nacional. Excepção  verifica-se na Biblioteca da Câmara Muncipal de Coimbra, que descreve na sua Jornais e Revistas de Coimbra (1931, p. 47) com a existência de apenas um exemplar, embora incompleta, da primeira série, admitindo a existência de uma segunda série, mas inexistente no seu acervo.

Teve colaboração de Alfredo Costa, Fernando Chénier, José Mourão, António Horta, Alfredo da Câmara, Raul de Soils, Eugénio de Castro entre outros.

Preço:900,00€

Referência:12197
Autor:CASTRO, Fernanda de
Título:A ILHA DA GRANDE SOLIDÃO Poema
Descrição:

Portugália Editora, Lisboa, 1962. In-8º de 69-(2) págs. Br. Apresenta um pequeno carimbo editorial de oferta. Apresenta todos os cadernos por abrir. Excelente estado de conservação.

Observações:

 

Pequena flor…
Petite fleur.
A trompette do Sidney Bechet
dilacera-me ouvidos
e sentidos.
Magoa-me a estridência
da música obcecante.
Enerva-me a violência
dos sons,
dos desejos incontidos.
Dói-me a culpa,
a inocência
de uns braços estendidos.

 

Preço:20,00€

Referência:15201
Autor:CASTRO, Ferreira de
Título:MAS ...
Descrição:

Typ. Boente & Silva. Lisboa. 1921. In-8° com (4) - 100 págs. Brochado. Capas de brochura em excelente estado de conservação, ostentando ocasionais pequenos picos de acidez e miolo em mint condition. Preserva a capa da brochura ilustrada a cores bem como as duas raríssimas ultimas folhas picotadas de forma a facilitar a sua remoção, para o caso do leitor de espírito mais púdico não querer acompanhar a incursão erótica desta parte final.

MUITO RARA PEÇA DE COLECÇÃO em primeira edição (e única) da primeira obra de Ferreira de Castro publicada em Portugal.

Observações:

José Maria Ferreira de Castro (1898 – 1974) notável escritor e opositor ao Estado Novo, lutou pela Liberdade, pela justiça social, e pela dignidade e emancipação do Homem. Em 1911, com apenas 12 anos e com a escola primária, emigrou para o Brasil, Belém do Pará, e enviado logo de seguida para os confins da selva amazónica onde trabalhou arduamente num seringal, realidade sobre a qual iria escrever mais tarde em muitos dos seus romances. Nessa época passou por imensas privações e desempenhou os mais variados e humildes trabalhos. Começou entretanto a escrever enviando os textos para jornais no Brasil e em Portugal. Publica em 1916 o seu primeiro trabalho literário, Criminoso por ambição, em fascículos vendendo-os de porta em porta, seguindo-se de duas peças de teatro Alma Lusitana e O Rapto. Por volta de 1917 torna-se jornalista e escreve para vários jornais brasileiros. Coloca-se ao lado dos individuos explorados, miseráveis e expoliados da sociedade. No ano de 1919 regressa a Portugal, e apesar de ser um jornalista bastante conhecido no Brasil, tem dificuldade em encontrar emprego. Foi nesta sequência que publicou a obra que se apresenta Mas ... , em edição de autor, e corresponde a uma coletânea de ensaios literários e sociais juntando narrativas em que é patente a procura dum estilo original, ousado e com uma pontuação bastante vincada que " ... revelam uma ânsia de inovar, de cortar com fórmulas consagradas, de fugir dos caminhos trilhados..." (Jaime Brasil, In-Memoriam Ferreira de Castro, 1976, p. 37). A sua obra mais conhecida, divulgada, editada e traduzida é A SELVA. Mas ... insere-se num período de criação literária até 1928 com O Vôo nas Trevas em que o autor não autorizou reeditações, sendo por isso de difícil acesso e bastante raras no mercado bibliófilo.

Ferreira de Castro é um dos maiores escritores portugueses de sempre, estando os seus romances traduzidos em vinte uma línguas em todo o mundo. Chegou mesmo a ser proposto para o Nobel da Literatura. Em 1951, um grupo de intelectuais democratas e anti-fascistas convidou-o para se candidatar à Presidência da República, o que declinou. Foi também membro do MUD - Movimento de Unidade Democrática, opositor do Estado Novo.

 

Preço:825,00€

Referência:13774
Autor:CASTRO, Ferreira de
Título:TERRA FRIA
Descrição:

Guimarães Editores, Lisboa, 1966. In-4º de 258-(4) págs. Br. Conserva capas de brochura. Ilustrações de Bernardo Marques e vinhetas de Infante do Carmo. Edição comemorativa dos 50 anos de vida literária de Ferreira de Castro 1916-1966. Com um posfácio especial para esta edição.

Observações:

Do "Pórtico":

A nostalgia deve ter nascido numa ilha e só numa pequena ilha se compreende, integralmente, o subtil significado da distância. Essa sufocação que dá a terra sem continuidade, como se o aro líquido que a estrangula se viesse fechar também em volta da nossa garganta, desperta constantes rebeldias e constantes impotências, acorda mil sentimentos ignorados, remexe, tortura, cava fundo na alma até o momento de esta se submeter por falta de mais energias.
Atrai-nos, porém, o confronto entre aqueles a quem as ilhas tornam inquietos até a neurastenia, aos grandes desesperos íntimos, e os que vivem apáticos, há muitos séculos, nos fundões dos continentes, que herdam a resignação, como se fora uma tara, e parecem não atentar, sequer, no limite do seu mundo terreno. [...]
É especialmente, nas gentes que vivem entre cadeias de montanhas que vamos encontrar, de novo, o homem metido em si próprio, o homem que reduziu a vida à árdua conquista do pão quotidiano e o enigma do infinito a uma simples crença, que colocou ao canto da alma como um bordão, para dele se servir nos momentos de vicissitude ou quando a morte lhe bate à porta. Tradicionalista, página viva da antropologia, a sua atitude ante o mundo de hoje dir-se-á igual à dos seus maiores perante o mundo de ontem e de todos os dias que já se perderam no cinerário do tempo. Mas não é assim. Agora e logo, neste raciocínio, naquela fala, no desenrolar das ambições e dos intentos, descobre-se a força da evolução que o vai penetrando, hoje um pouco, amanhã mais, num trabalho lento de pua furando granito.

 

Preço:25,00€

Referência:14664
Autor:CENTENO, Yvette Kace
Título:NO JARDIM DAS NOGUEIRAS
Descrição:

Livraria Bertrand, Amadora, 1982. In. 8.º de 137 págs. Brochado. Capa de brochura ilustrada por Vitor Simões. Exemplar em excelente estado de conservação.

Observações:

Este livro tem passagens propositadamente estragadas pela autora.
Yvette Centeno guia-se aqui pelo acaso (e pelo compositor tipográfico e as suas falhas) e confunde o leitor, até ao nível material da imagem da frase que se vai esfumando e desaparecendo na página, com as palavras sumidas e comidas.
 

Preço:15,00€

Referência:14265
Autor:Coelho, Eduardo
Título:O REINO FLUTUANTEexercícios sobre a razão e o discurso
Descrição:

Edições 70, lisboa, 1972. In-8º de 315-(4)págs.Br. Colecção "Signos".

Observações:

Recolha de ensaios críticos. "este livro reúne textos publicados entre 1963 e 1969(...)nas páginas do "Diário de Lisboa" e da revista "Seara Nova".(...)entre o exercício de um discurso crítico e uma forma hesitante de jornalismo literário."

Preço:14,00€

Referência:13994
Autor:COELHO, Jacinto do Prado
Título:O RIO DE JANEIRO NA LITERATURA PORTUGUESA
Descrição:

Comissão Nacional das Comemorações do IV Centenário do Rio de Janeiro, Lisboa, 1965. In-4º com 354-(8) págs.Br. Carimbo de biblioteca privada preenchida com tinta, no frontspício. Nítida impressão sobre papel de qualidade superior. Ilustrado em separado, a cores e a negro e branco.

 

Observações:

Colectânea de textos, em prosa ou verso, referentes à cidade do Rio de Janeiro de escritores nascidos entre o séc. XVI e 1923..

"A presente colectânea é constituída por textos de carácter literário (prosa ou verso) referentes ao Rio de Janeiro e escritos por autores portugueses (compreendendo, no que respeita o período colonial, autores nascidos tanto na metrópole como no Brasil) ou que utilizaram a nossa língua (o caso de Anchieta)."

 

Preço:27,00€

Referência:15212
Autor:COELHO, Trindade
Título:IN ILLO TEMPORE
Descrição:

Livraria Aillaud & Cª, Lisboa, 1902. In-8º de 418-(5) págs. Encadernação editorial em skivertex verde com dizeres dourados nas pastas. Conserva as muito belas capas de brochura (pequena falta de papel no canto inferio esquerdo - ver foto), ligeiramente aparado à cabeça. Impressão em papel couché, ilustrado ao longo do texto (chamamos especial atenção para os "tipos de Coimbra"). Corte superior das folhas brunido a ouro fino. Exemplar com sinais de manuseamento e rúbrica de posse coeva no frontspício.

Primeira edição desta obra que se tornou popular pelas inúmeras edições que veio a conhecer.

Observações:

Interessante livro de memórias académicas evocando o ambiente estudantil e figuras típicas, tanto da Universidade como da cidade coimbrã.

Preço:50,00€

Referência:14569
Autor:CORREIA, Hélia
Título:VILLA CELESTE novela ingénua.
Descrição:

Ulmeiro, Lisboa, 1985. In-8º de 50-(2) págs. Brochado. Primeira edição.

Observações:

Começa assim esta novela ingénua:

"Teresinha Rosa já passava dos sessenta quando a vida lhe armou um campo de batalha e ela tomou o gosto ao pelejar. Atravessara até então os tempos - primaveras rosads, invernias, sufocações de verão, tremores de outono - em perfeita harmonia com as coisas, como um madeiro a passear-se na corrente, abandonado às águas, prazenteiro, divertindo-se até com algumas topadas em bicos de rochedo ...".

Preço:14,00€

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Referência:14568
Autor:CORREIA, Hélia
Título:O SEPARAR DAS ÁGUAS
Descrição:

A Regra do Jogo, Lisboa, 1981. In-8º de 91-(4) págs. Brochado. Capa de brochura de Teresa Ferrand. Muito bom estado de conservação.

PRIMEIRA EDIÇÃO DO LIVRO DE ESTREIA de Hélia Correia.

Observações:

Livro de estreia de Hélia Correia em que desde logo cedo, com a obra seguinte O Número dos Vivos, se revelou como um dos nomes mais importantes e originais da década de oitenta. Esta novela " O Separar das Águas trouxe consigo uma voz singular, devedora de algum realismo fantástico..." (Eduardo Pitta) tendo sido também considerada pela crítica obra invulgarmente bem escrita entre o burlesco e o dramático.

Preço:30,00€

Referência:14567
Autor:CORREIA, Hélia
Título:O NÚMERO DOS VIVOS
Descrição:

Relógio d'Água, Lisboa, 1982. In-8º de 135-(1) págs. Brochado. Capa com ligeiros sinais de manuseamento. Miolo muito limpo.

Observações:

Este segundo título da extensa bibliografia que Hélia Correia publicou, é considerado o primeiro romance sendo as restantes obras classificadas de novelas. Nesta obra que tem como panorama de fundo o contexto rural, a acção desenrola-se principalmente entre mulheres.

Hélia Correia (1949) sendo também poetisa e dramaturga, foi enquanto ficcionista que Hélia Correia se revelou como um dos nomes mais importantes e originais da década de oitenta, ao publicar, em 1982, O Número dos Vivos.
 

Preço:25,00€

Referência:13358
Autor:CORREIA, João de Araújo
Título:NOITE DE FOGO e outros contos
Descrição:

Editorial Inova, Porto, 1974. In-8º de 96-(2) págs. Br. Capas de brochura com algum desgaste e miolo amarelecido pelo tempo. Integrado na Colecção Duas Horas de Leitura, com direcção gráfica de Armando Alves.

 

Observações:

Antologia de contos deste autor considerado o maior contista português. A sua escrita sofre  influências de Júlio Dinis, Camilo Castelo Branco e Trindade Coelho.

Da badana:

“É João de Araújo Correia um estilista de linhagem camiliana, com o senso agudo do dinamismo narrativo: escreve para contar histórias e tão bem sabe fazê-lo, que nelas se imprime, como o rosto sangrento de Cristo na toalha de Verónica, a fisionomia de um povo”

Urbano Tavares Rodrigues

Preço:20,00€

Referência:15299
Autor:CORREIA, Natália
Título:ONDE ESTÁ O MENINO JESUS?
Descrição:

Edições Rolim, Lisboa, 1987. In-8º de 64-(2) págs. Brochado. Exemplar muito bem conservado.

Observações:

Da contracapa, pelas palavras da própria autora: " ... A tia Cremilde que era lírica, dispusera no tampo da cómoda de mogno a santa pastorícia em barro colorido do burrinho, da vaquinha, dos pastores e do gaiteiro embasbacados no nascimento do menino. Debruçados sobre o berço humilde, um senhor idoso e uma linda donzela velavam com espanto aquele frutozinho carnal do seu casamento que não descera a baixezas venéreas devido à idade avançada do esposo. Mas esse mistério era comovente. O que irritava eram três marmanjões realengos que, andando atrás de uma estrela, tinham ido parar ao presépio. Gente estrangeira, caso para desconfiar. (...) ". "Onde Está o Menino Jesus? supera, em muito, o programa ainda demasiado brincalhão (de Caeiro) ou demasiado metafísico (de Pascoaes) sobre a desmistificação da Trindade e, de modo especial, a figura do Menino Jesus ...". (José Augusto Mourão, Colóquio Letras, 1988, p. 164)

O livro recolhe dois contos já publicados e dois inéditos, tendo sido lançado na Galeria Diferença, em Lisboa

Preço:15,00€

Referência:15298
Autor:CORREIA, Natália
Título:CÂNTICO DO PAÍS EMERSO.
Descrição:

Contraponto (Lisboa, s.d. - 1961). In-8º de 37-(1) págs. Brochado com raros picos de humidade.

PRIMEIRA EDIÇÃO rara e apreendida pela PIDE.

Observações:

Cântico do país emerso foi escrito na sequência do assalto ao Santa Maria (22de Janeiro 1961), assalto este, comandado por Henrique Galvão, que teve objectivo expor a ditadura portuguesa virando a comunidade internacional contra Salazar. O livro da Natália " ... terá demorado menos tempo a escrever do que Salazar demorou a livrar-se da humilhação ..." (Filipa Martins, 2023) e encabeçou o rol de obras natalianas proibidas pelo Estado Novo durante os anos 60.
 

Preço:90,00€

Referência:15295
Autor:CORREIA, Natália
Título:A MOSCA ILUMINADA
Descrição:

Quadrante, Lisboa, 1972. In-8º de 85-(3)págs. Brochado.

Integrado na "Colecção Poesia". Capa e orientação gráfica de Cidália de Brito Pressler. Exemplar muito bem conservado, não obstante de alguns picos de humidade na capa.

Observações:

Colectânea constituída por duas partes "Fragmentos de um Itinerário" e "As Aparições" onde Natália Correia reúne um conjunto de poemas e de prosa poética.

Num dia demasiado raivoso para caber no zodíaco nasci a metade de um endecassílabo quebrado em dois. Tambor de ossos delirantes espalhei na cidade a notícia de um planeta puro como o hálito de muitas flores reunidas preparava um dilúvio de sonhos para desnudar as estrelas jacentes nas criptas dos nomes. Era a loucura de não nascer comigo. Sentados no sumptuoso acento da morte, os homens trocavam entre si as navalhas em código dos assassinos especialistas na vida. Tinham todos nascido pontualmente à hora da certidão de idade. Ou estavam pelo menos convencidos disso. Uma certeza que na caça aos fogos-fátuos do alfabeto atribui a cada um o mérito de pendurar à cintura o significado esperneante da vida. Uma cabeleira em acento circunflexo amortecia os sons pertencentes a outra idade que levavam aos sepulcros, salas da dança horrível das vogais sepultadas vivas. Constelada de calafrios recolhi-me à minha flor provocada pelos dias intensos em que me alcanço na radiosa capital dos inascidos: a luz da minha pele iluminada por dentro para gravar um canto. A educação musical dos girassóis que dá o meu hectare de realidade entre o ser e o estar põe a minha memória ao serviço da metade que eu fiquei por nascer. Trabalho urbanístico de esponja embebida na luz de um lugar achado pela técnica suavíssima do marfim de todos.
Alguns, por cardíaca aceitação do policiamento da porta que um cão de turquesas abre para o sítio onde vai ser a vida, chamam a isso poesia.

Preço:40,00€
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