Foram localizados 11 resultados para: Literatura Ultramarina
Referência: | 14684 |
Autor: | DEVI, Vimala; SEABRA,Manuel de |
Título: | A LITERATURA INDO-PORTUGUESA |
Descrição: | Junta de Investigações do Ultramar, Lisboa, 1971. Dois volumes de in-8º de 327-(4) e 448-(4) págs. Brochado. |
Observações: | Excelente ensaio sobre uma literatura não muito conhecida, sempre fronteira entre as culturas hindu e ocidental mas também numa cruzamento curioso da experiência cristã com o panteísmo hindu. |
Preço: | 65,00€ |
Referência: | 15073 |
Autor: | SANTOS, Arnaldo |
Título: | QUINAXIXE |
Descrição: | Casa dos Estudantes do Imperio, Lisboa, s.d. (1965). In-8º de 105-(5) págs. Brochado. Ligeira e insignificante mancha de humidade, muito ténue, no canto inferior esquerdo, junto à lombada. |
Observações: | Título impedido de circular pela então polícia política, constitui um dos quatro únicos livros de ficção, de um conjunto de vinte que caracteriza todo o universo de publicações da Casa dos Estudantes do Império em que, segundo Alfredo Margarido (2014) "... a par da organização de «antologias-mosaico» , havia a preocupação, pelo menos num pequeno núcleo, de afirmar a autonomia das literaturas dos países-colónias pela revelação de autores «nacionais» a fim de construir «a autonomia da produção cultural de cada país» ...". Esta obra do autor angolano Arnaldo Santos (1935) é no contexto das representações da cidade de Luanda, como nos diz Inácio Mata (2015) " ... no sentido de uma relação entre um real não significante e a verbalização da relação entre esse real e a produção cultural que o faz significar, os nove contos de Quinaxixe, dialogam de forma intensa com as histórias de vida de A cidade e a infância de Luandino Vieira conformando a estética que tenho vindo a designar como «escrita griótica» da cidade de Luanda ..." adiantando-nos ainda, o mesmo autor que " ... é sobretudo Luanda, aqui contada por dois muito premiados ficcionistas (Luandino Vieira e Arnaldo Santos), que é erigida a metáfora do país agrilhoado por diversas conflitualidades geradas pela situação colonial, num espaço caracterizado, também ele paradoxalmente, pela diversidade etnocultural — uma multiculturalidade étnica e rácica (negros, mestiços e brancos) que o particulariza(va) no conjunto nacional ...". |
Preço: | 50,00€ |
Referência: | 15482 |
Autor: | VIEIRA, Luandino |
Título: | NO ANTIGAMENTE NA VIDA. Estórias |
Descrição: | Edições 70, Lisboa, 1974. In-8º de 220-(3) págs. Brochado. PRIMEIRA EDIÇÃO.
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Observações: | Obra complexa e multilinear, com uma escrita onírica, em que os personagens aparecem sem razão, agem segundo desígnios inexplicáveis e não chegam a lado algum. Correspondem ao todo três histórias dominadas por recordações de infância, de tons, sabores e acções há muito passadas, transpostas agora para papel, que no seu conjunto nos levam ao mundo das infâncias reinventadas, escritas pelo destacado escritor angolano, num tom duro, imparável e encriptado. " ... Não é a realidade ali patente que distancia e acaba por entorpecer o leitor, mas sim os fantasmas e as vivências nubulosas do autor que as narra ...". "Ele [Candinho] sabia tudo (...). Só não sabia que vou-lhe matar; ninguém que lhe avisou; é pena. Eu queria matar para tu veres que sou mau, cuspir nas sagradas entranhas do dia feriado mundial; mas queria ele vivo comigo nos pássaros do crepúsculo de nossa lagoa voltando nas asas deles.E matei." |
Preço: | 20,00€ |
Referência: | 14812 |
Autor: | VIEIRA, Luandino |
Título: | A CIDADE E A INFÂNCIA. Contos |
Descrição: | Edição da Casa dos Estudantes do Império, Lisboa (1957). In-8º de 78-(2) págs. Brochado. Capas de brochura com ligeiríssimas e insignificantes manchinhas de humidade. MUITO RARO. |
Observações: | Livro de Contos de estreia de Luandino Vieira com um prefácio de Costa Andrade, que termina o texto da seguinte forma: "... Eis a tua mensagem de Amor que ninguém destruirá porque não há força capaz. O teu livro, um pouco de todos nós e da terra imensa, é uma época que as crianças de agora não vivem e muitos não entendem, mas um dia virá, meu Caro, que fará dos portos do mundo, portos de todo o mundo. Um dia virá ..." Livro proibido e cuja edição foi destruída pela polícia política (Maria Aparecida Ribeiro, in Biblos - Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa).
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Preço: | 100,00€ |