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Litografia

Foram localizados 11 resultados para: Litografia

 

Referência:14124
Autor:ANDRADE, José Ignácio de
Título:CARTAS ESCRIPTAS DA ÍNDIA E DA CHINA nos anos de 1815 a 1835 por ... a sua mulher D. Maria Gertrudes de Andrade. Segunda edição.
Descrição:

Tomo I (e II). Na Imprensa Nacional. Lisboa. 1847. In 8º de 2 volumes com (22) - 245 - (3) e (10) - 235 - (8) págs. respectivamente. Encadernação coeva meia inglesa com elaborados ferros gravados a ouro na lombada de pele, esta com ligeiros e insignificantes defeitos acentuados no primeiro volume. Cantos do primeiro volume com ligeiro sinais de manuseamento descuidado. Miolo impecável, muito limpo com rarísimos picos de acidez.

Observações:

2ª EDIÇÂO. Frei Francisco de S. Luis (Cardeal Saraiva) refere que o autor nos deu a conhecer “... os costumes, as leis, o génio e o singular caracter do grande Império da China, fazendo justiça ao espirito, e ao valor dos antigos portuguezes ...”. É de facto notável o desenvolvimento dado pelo o autor aos curiosos costumes orientais, bem como á história da presença dos portugueses por aquelas paragens. Ilustrado com doze belos retratos litográficos, de sua mulher, de Domingos António de Sequeira, de Rodrigo Ferreira da Costa e de importantes personagens chineses.

As cartas apresentam os seguintes títulos: Sahida de Lisboa; Ensaio da navegação em mar largo; Entrada em Calcuttá; Carta-Bade-Chasta-Brima; Das leis e sua applicação; Sacrificio das viuvas; Ordens religiosas; Decadencia do Indostão; Os lusitanos, e os inglezes na Africa, e na India; Caracter do governo inglez; Costumes dos naires; Palacio Mogol; Jardins de Calcuttá; Estado acual de Maco; Entrada, e sahida dos Jesuitas na China; Principios politicos, e moraes de Confucio, e de Meng-Tscu; Caracter, costumes, e retrato dos chinezes; População, e rendimento público; Amostra das leis chinezas; Da astronomia, e da geographia; Juizo sobre Fernão Mendes Pinto, e sobre algumas cousas vistas por elle na China; Da Medicina; Do espaço e do tempo; Da materia, e suas propriedades; Do movimento; Systema planetario; Effeitos da lua; Liberdade civil dos chineses; Costumes na mesa; Festividade chineza; Agricultura; Cultura, fabrico, e virtudes do chá; Juizo sobre a poesia, extrahido do Cou-King; Canção do Philosopho Lean; Da pintura; Do suicidio; Ilha de Santa Helena; Estado de Portugal;  entre muitos outros.

Segundo Manuela Delgado Leão ramos, esta obra de Ignácio de Andrade, que, como convidado ilustrado, percorre a China dos anos 1815-1830 onde ouviu palestras sobre a cultura chinesa em casa dos seus amigos Chá-Amui e Saoqua (onde, aliás, também explica a “filosofia experimental” europeia), num período em que a imagem da China sofre em Portugal o mesmo processo que no resto da Europa: a passagem de uma sinofilia a uma sinofobia. Esta mudança reflecte, nas suas particularidades, os moinhos de vento com que se debatia o pensamento europeu, e os ventos dominantes que, mais ou menos intensamente, chegavam cá também para moer a ‘farinha’ nacional .

José Inácio de Andrade nasceu nos Açores em 1780 e morreu em Lisboa, em 1863. Como oficial da Armada empreendeu várias viagens à Índia e à China. Foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Lisboa e figura destacada das letras portuguesas da época, deixando vasta obra.

Preço:175,00€

Referência:15105
Autor:LOBO, D. Francisco Alexandre
Título:OBRAS DE D. FRANCISCO ALEXANDRE LOBO, Bispo de Vizeu. Impressas às custa do Seminario da sua Diocese. Tomo I( a III)
Descrição:

Typographia de José Baptista Morando, Lisboa, 1848 (1849 e 1853 respectivamente). In-8º de 3 volumes com XVIII-(1)-462-(2), III-485-(3) e (6)-500-(1) respectivamente. Encadernação coeva, meia francesa em pele verde com etiquetas de número de ordem da biblioteca antiga. Aparo marginal e muito bom estado geral. Assinatura de posse antiga (Prof. Dr. Bernardo Albuquerque) no frontspício do primeiro volume. Ilustrado com litografia original representando o retrato do autor  segurando pena de escrita e livros, assim como reprodução facsimilada da sua assinatura, realizado nas oficinas calcográficas dos Mártyres em Lisboa, por António Joaquim de Santa Bárbara.

PRIMEIRA EDIÇÃO, póstuma de toda a sua grandiosa obra (o autor tinha falecido 4 anos antes). Foram publicados três volumes das Obras Completas deste historiador, embora o plano de edição constasse de dez volumes, permanecendo inédita até hoje a restante parte da sua obra.

Observações:

Francisco Alexandre Lobo (1763, Beja — 1844, Lisboa), bispo de Viseu, foi um clérigo e político português, historiador e homem de letras erudito, que, entre outras funções, exerceu o cargo de Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino, então equivalente a Primeiro-Ministro de Portugal, no executivo pró-miguelista que governou entre 1826 e 1827. Conservador, considerado um apostólico moderado, era próximo de D. Miguel I, por quem foi escolhido para conselheiro de Estado e encarregado de fazer a reforma geral dos estudos. Após a vitória liberal teve de exilar-se abandonando Portugal em 1834. Foi um escritor brilhante e erudito, revelou-se um historiador de mérito, sendo admitido como sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa.

António Joaquim de Santa Bárbara (1838-1864) foi um gravador português, autor de alguns dos melhores retratos litografados de políticos, membros da alta sociedade e artistas do século XIX em Portugal. Santa Bárbara foi um artista com uma enorme capacidade de desenho, sendo que algumas das suas gravuras, particularmente as que executou a partir de daguerreotipos, são de um realismo espantoso em que, alguns dos retratos que litografou foram partir de daguerreotipos.

Preço:195,00€

Referência:15380
Autor:ORTIGÃO, Ramalho
Título:BANHOS DE CALDAS E AGUAS MINERAES
Descrição:

 Livraria Universal de Magalhães & Moniz Editores, Porto, 1875. In-8º de 135-(5) págs. Conserva capas de Brochura. Com picos de acidez. Profusamente ilustrado com numerosas gravuras de Emílio Pimentel ao longo do texto e em extra-texto.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

INVULGAR.

Observações:

Curioso e interessante livro de Ramalho Ortigão, com uma introdução de Julio Cesar Machado, sobre o termalismo da época em Portugal com referência às principais termas do nosso país como Caldas da Rainha, S. Pedro do Sul, Moledo, Gerez, Monchique, Monção, Taipa, Vizela entre outras não menos relevantes.

Do prefácio de Julio Cesar Machado:

"...D'antes o costume em Portugal, nos mezes de verão era tomar ares. Quem fosse gente tinha casa no campo e em chegando o mês de maio emigrava para a quinta... mas às vezes ia para lá gente... dos que não tinham quinta senão a quinta-feira, e enchiam a vivenda alheia com grave seca dos possuidores. Foi preciso crear moda nova..."

Preço:65,00€

Referência:15443
Autor:PYNE, J. B. (James Baker)
Título:THE LAKE SCENERY OF ENGLAND by ...
Descrição:

Day & Son (Lithographers to the Queen), London (1859). In-4º de [iv], vii, [iii] seguido de 24 litografias, além do frontispício litografado, por T. Picken (1818-1891). Encadernação editorial em skivertex violeta escura, com pastas lavradas a ferros sêcos vegetalistas (folhas de heras) e dizeres de título, autoria e local de impressão finamente dourados e emoldurados por cenário também florísitico.

Todas as litografias são seguidas de um texto explicativo de página inteira. Nítida impressão de excelente execução gráfica sobre papel de qualidade superior (wove paper). Completo tal como listado. Folhas brunidas a ouro fino, algumas delas apresentando-se soltas. Ocasional foxing. Mancha de humidade no canto inferior direito, e apenas nas duas primeiras folhas.

Sem indicação de data de publicação, as seguintes bibliografias consultadas apontam a data de 1859 como sendo a da presente publicação:
- Abbey (Scenery of Great Britain and Ireland, in Aquatint and Lithography 1770-1860, nº 196, p. 123)
- Tooley (English Plate Books with Coloured Plates 1790-1860, nº. 387).

Esta edição foi publicada, como se diz acima, em 1859, sob título diferente e contem as mesmas vistas da edição publicada em 1853 sob o título "The English Lake District". Contudo, esta edição de luxo, posterior, difere da  anterior na ordem e título das litografias.

Observações:

O autor das impressões Thomas Ashburton Picken (c. 1818 – 1891), conhecido profissionalmente como  T. Picken, foi um gravador, aguarelista, gravador e litógrafo nascido na Escócia que veio a estabelecer-se e trabalhar com 16 anos em Inglaterrra de 1834 e 1875. Trabalhou essencialmente para a casa edtorial e tipográfica Day and Haghe (que veio a dar na Day & Son).

James Baker Pyne (1800 – 1870) foi um pintor de paisagens que se tornou famoso por também ter sido discípulo dos pintores românticos Wiliam Turner e Francis Danby. O título English Lake District ganhou destaque pela primeira vez com a ascensão do Movimento Romântico durante a segunda metade do século XVIII. O poeta William Wordsworth, consagrou a região como o epítome da paisagem ideal, e artistas e turistas visitaram as belezas naturais da região em busca do ideal romântico. Poetas como Byron, Shelley e Keats proclamaram os lagos como a manifestação do "Pitoresco". Em meados do século XIX, quando Pyne visitou a área, os lagos estavam bem estabelecidos na consciência nacional como a mais bela reserva natural da Inglaterra. James Baker Pyne, nascido em Bristol, foi então considerado por muitos como tendo ficado atrás apenas de Turner na sua capacidade de capturar a essência da paisagem inglesa. Depois de se formar inicialmente em Direito, voltou-se para a pintura aos vinte anos. Mudou-se para Londres em 1835, onde expôs na Royal Academy e na Society of British Artists (onde mais tarde se tornou vice-presidente). Ele viajou muito pela Grã-Bretanha e pela Europa, mas é mais conhecido por sua série de vistas dos Lagos, pintadas entre 1848 e 1851. Esta vista requintada vem da edição de luxo do portfólio do célebre texto de Pyne, "The English Lake District". Publicada pela primeira vez em 1853, a edição de luxo foi editada em portfólios personalizados, com imagens soberbamente coloridas e impressas em cartolinas. O trabalho seminal de Pyne foi posteriormente reeditado pela Day & Son em 1859 com o título "Lake Scenery of England".

 

Preço:185,00€

Referência:15348
Autor:[dir: GONÇALVES, António Augusto]
Título:O ZEPHYRO. Publicação Litteraria Bimensal. Nº 1 (a 12)
Descrição:

Typographia Manuel Caetano da Silva, Coimbra, 1872. In-fólio de 12 números com 48 págs + 12 litografias, publicadas entre 15 de Fevereiro de 1872 e 31 de Julho do mesmo ano. Encadernação coeva inteira de skivertex bordeaux com Super-libros de Anibal Fernandes Tomás. Algumas folhas com uma ténue mancha de humidade que ocupa o terço inferior dos primeiros números. Acidez generalizada e acentuada em alguns números. Apesar dos defeitos apontados, o exemplar encontra-se em muito bom estado, preservando a estrutura e a estabilidade original do papel. Ostenta também um Ex-libris de ANNIBAL FERNANDES THOMAS.

RARÍSSIMA publicação periódica conimbricense, exemplar este que foi pertença do eminente bibliófilo ANIBAL FERNANDES THOMAZ e de que se conhecem apenas três exemplares em bibliotecas públicas. Apenas referido nas bibliotecas privadas de Anibal Ferndes Tomás e de Candido Nazareth (nº 3760). Pinto Loureiro (1931) refere no seu Jornais e Revistas de Coimbra (p. 71) o exemplar que possuia então Candido Nazareth. Desconhecido nas principais descrições bibliográficas das bibliotecas inventariadas para venda desde finais de séc. XIX.

Observações:

Encerra colaboração de António Augusto Gonçalves (director do periódico), A. J. Sousa, António Francisco Barata, Seabra de Albuqerque, Lopes Praça, Simões Dias, Com colaboração artística, além do seu director, também a de António Augusto Monteiro de Figueiredo.

Ilustrado em separado com litografias, algumas inéditas de Sé Velha, Fonte dos Castanheiros, Ruinas de Santa Clara, Igreja de São Salvador, S. Thiago, Fonte dos Amores, o rio Mondego (Visto da Memória), Igreja de Santa Justa, Salgueiral, Túmulo da Rainha Santa, Capela do Arnado, e Jardim Botânico. As estampas, muito curiosas, foram impressas na Imprensa da Universidade (algumas delas), assinadas por Mariz, Adelino e A. Costa.

Preço:575,00€