Foram localizados 7 resultados para: Livro
Referência: | 14975 |
Autor: | PIMENTA, Belisário |
Título: | MEMÓRIAS DUM APRENDIZ DE GRAVADOR. Notas para a História da Gravura em Portugal |
Descrição: | Edição do autor, Coimbra (Tipografia Loyo), 1961. In-8º de 26 págs. Brochado. Tiragem muito limitada, a 250 exemplares. |
Observações: | Emboa com o subtítulo de Notas para a História ... , trata-se na realidade de um trabalho com elevado interesse para a História da Xilogravura (e consequentemente do Livro) em Portugal, sendo poucos os títulos disponíveis em torno desta matéria, além os de Ernesto Soares e os de Monsenhor Nunes Pereira. Apresenta no final uma bibliografia exaustriva de obras do autor.
"... De há certo tempo para cá dei-me ao trabalho agradável de trazer para público notícias relativas a pessoas de família com responsabilidades quer no campo da arte da gravura quer em iniciatívas industriais gráficas - umas e outras ou ignoradas ou injustamente esquecidas. Foi tarefa a que me lancei por motivos em parte, valha a verdade, sentimentais, em parte por hábitos inveterados de quem sempre lidou, embora obscuramente, com assuntos históricos e se preocupou com o esclarecimento de certas particularidades da pequena história prestes a ficarem esquecidas ou, quando muito, a poderem scr alteradas com o tempo. Foram pequenas monografias, publicadas em revistas, de que depois reduzido número de separatas daria vago conhecimento. Dois gravadores em madeira e o fundador duma litografia, e a seguir tipografia, ignoradas ou desconhecidas - foi de quem me abalancei a dar notícia a que, naturalmente, raros prestariam benévola atenção (*). Mas na família, além daqueles dois gravadores em madeira, ainda havia mais outro que o meu amigo e Snr. Ernesto Soares veiu muito amavelmente revelar no inventário que fez há pouco tempo desses artistas que os processos qui-micos vieram destronar (1). Esse gravador, igualmente ignorado e com razão, era eu... Aquele ilustre investigador deixou relacionado o meu nome apenas, com certeza, em homenagem à verdade histo-rica. Debaixo deste aspecto ainda se póde compreender a inclusão; se o encararmos pelo lado do valor dos trabalhos é que se podem levantar objecções ..." . (*) Respectivamente: Albino Caetano da Silva Pinto. Gravador em madeira (1859-1928) na Revista de Guimarães, vol. 59 (1949); Rafael Pimenta, Gravador em madeira (1850-1931) no Instituto de Coimbra, vol. 115 (1952): Uma litografia desconhecida na Miscelanea de estudos da memória de Cláudio Basto (1948); e Uma Tipografia ignorada (em Miranda do Corvo: de 1815-1867) no Arquivo de Bibliografia Portuguesa, vol, 1 (1955). |
Preço: | 23,00€ |
Referência: | 14018 |
Autor: | PROENÇA, Raul |
Título: | CATÁLOGO IDEOGRÁFICO sub-rubricas gerais |
Descrição: | Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional, Lisboa, 1921. In-8º de 36-(4) págs. Br. Capas de brochura amarelecidas e com picos de acidez. |
Observações: | Folheto que inicia a "Biblioteca do Bibliotecário e do Arquivista" onde Raúl Proença estabeleceu "todas as regras, instruçõese regulamentos relativos à organização da Biblioteca Nacional". |
Preço: | 8,00€ |
Referência: | 14942 |
Autor: | SANTOS, Raúl Esteves dos |
Título: | A ARTE NEGRA. Dos Primitivos Processos da Escrita à Invenção da Tipografia. |
Descrição: | Editorial Império Lda, Lisboa, 1941. In- 4º de 216-(3) págs. Brochado, com as capas empoeiradas e com ligeiras marcas de humidade. Miolo em muito bom estado. |
Observações: | Muito curioso e interessante trabalho de fundo realizado sobre a evolução da escrita desde a antiquidade clássica até à invenção da Imoressão de Gutenberg. Director de A Voz do Operário, Raul Esteves dos Santos (1889-1954) foi um dos democratas republicanos fundadores do Movimento de Unidade Democrática (MUD), ao lado de outros diretores de imprensa ligada à oposição à ditadura. Esteve preso na década de 40. Raul Esteves dos Santos participou nas accões revolucionárias da Implantação da República e tem o seu nome ligado a um importante conjunto de democratas republicanos que durante a ditadura tiveram um papel destacado na Sociedade A Voz do Operário, à qual se uniram pela causa da educação e por ali encontrarem um espaço de liberdade [tais como como o poeta Alfredo Guisado, antigo companheiro de Fernando Pessoa no grupo Orfeu e, depois, director-adjunto do República; ou António Lomelino, presidente do Centro Escolar Republicano Almirante Reis, a associação onde foi fundado o MUD. |
Preço: | 65,00€ |
Referência: | 14922 |
Autor: | SILVA, Joaquim José Ventura da |
Título: | REGRAS METHODICAS PARA SE APRENDER A ESCREVER os Caracteres das Letras Inglesa, Portugueza, Aldina, Romana, Gotica, Italica e Gotica Germanica offerecidas ao Augustissimo Senhor Dom Pedro Principe da Beira Compostas por ... |
Descrição: | Editores Lopes & Ca. Lisboa, Lopes & Ca. Lisboa, 1899. In-fólio oblongo de I - 43 fls., contendo igual número de estampas. Frontispício de bela composição, com figuras e arabescos caligráficos. Encadernação editorial em tela verde e cinzenta com dizeres caligráfico gravados a negro nas pastas. As estampas foram desenhadas por Ventura, e gravadas a buril pelos artistas Lucio e Freitas no ano de 1803. Capas empoeiradas e com alguns defeitos menores de manuseamento mas BOM ESTADO GERAL DE CONSERVAÇÃO. RARO e é ainda hoje considerado um dos maios belos manuais de caligrafia publicados em Portugal.
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Observações: | Belas imagens dos vários tipos de letras e belos ornatos da famosa e tão perdida arte caligráfica. Homenagem bem conseguida ao grande calígrafo e mestre de aritmética. Trata-se da reprodução da 2ª edição do Atlas das Regras Methodicas, de Ventura da Silva, primorosamente executada e impressa sobre papel de excelente qualidade e gramagem. No século XIX, foi o tipógrafo J.J. Ventura da Silva que repetiu e continuou a escola de Manuel Andrade de Figueiredo, revelando algumas ideias originais. O seu monumental tratado das Regras Methodicas para se aprender a escrever teve a primeira edição no ano de 1803. A segunda, em 1820. Tanto a obra didáctica de J.J. Ventura da Silva como o magnífico atlas explicativo tornaram-se raros; a editora portuense Lopes & C.ª reeditou-os a ambos. Em Dino dos Santos lê-se o seguinte: |
Preço: | 250,00€ |