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Livros do mês: Março 2024
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Neo-Realismo

Foram localizados 50 resultados para: Neo-Realismo

 

Referência:14820
Autor:AZEVEDO, Manuel de
Título:O CINEMA ITALIANO DO APÓS-GUERRA E O NEO-REALISMO
Descrição:

Contraponto, (Coimbra Editora), 1957. In-8º de 168 págs. Brochado. Mancha de humidade à cabeça da lombada, transversal a todo o livro. Ilustrado à parte, a preto e branco, em caderno próprio.

Observações:

Inserido na Colecção de Divulgação Cinematográfica.

Preço:13,00€

Referência:15261
Autor:FERREIRA, José Gomes
Título:AVENTURAS MARAVILHOSAS DE JOÃO SEM MEDO
Descrição:

Portugália, Lisboa, 1963. in-8º de 254-(10) págs. Brochado com as capas ilustradas pr Cãmara Leme. Exemplar estimado com todos os cadernos por abrir.

PRIMEIRA EDIÇÃO em livro, trinta anos depois de ter sido publicada num jornal infantil.

Observações:

José Gomes Ferreira (1900-1985) poeta e ficcionista, foi um lutador antifascista. Apesar de ter publicado o seu primeiro livro com 17 anos de idade com o título Lírios do Monte, JGF começa em 1931 a sua longa carreira de «poeta militante», militante da poesia total, «misto de cavaleiro andante, profeta, jogral, vate, bardo, jornalista, comentador à guitarra de grandes e horríveis crimes», como ele próprio se qualificou. Sob a aparência de um (falso) conto infantil esconde-se uma belíssima e divertida escrita, estando longe de ser um livro para crianças. O livro foi escrito na fase emergente da ditadura fascista (1933), quando foi publicado sob a forma de folhetim e, depois, com alterações em pleno período negro e decadente do salazarismo, em 1963. Neste contexto, a sua aparência de ingénuo conto infantil terá enganado certamente a censura do regime como se pode ler no final com esta NOTA. — A matéria-prima desta narrativa, agora totalmente refundida, foi publicada pelo autor com o pseudónimo de 0 Avô do Cachimbo num jornal de Lisboa, O Sr. Doutor, em 1933, com desenhos de Ofélia Marques.

Preço:35,00€

Referência:14335
Autor:FERREIRA, José Gomes
Título:O MUNDO DOS OUTROS - HISTÓRIAS E VAGABUNDAGENS
Descrição:

Centro Bibliográfico, Lisboa, 1950. In-8.º de 191-(2) págs. Br. Capas de brochura com ocasionais picos de acidez.

Observações:

Publicado em 1950 pelo Centro Bibliográfico de Lisboa, incluído na "Colecção de Prosadores".

O Mundo dos Outros é constituído por uma série de crónicas de Lisboa (nenhuma delas anterior a 1945, pelo que a sua redacção se deve ter processado durante o mesmo período em que o Poeta vai compondo os poemas de Poesia III), onde o quotidiano é transfigurado, e o encantamento e desencantamento, real-sonho, verdadeiro-falso, se alternam - uma reflexão automatizada a que o autor recorre para tornar mais perceptível e radical o desmascarar da realidade, segundo a sua cosmivisão. É, por isso, uma das obras máximas produzidas pelo neo-realismo português.

O autor reflecte também sobre o seu "fora" e o seu "dentro", o "'equilíbrio entre as duas vidas que nem sempre conseguem coexistir harmonicamente separadas", colaborando na confusão que a sua face múltipla provoca em quem lhe queira penetrar o íntimo" (TORRES, Alexandre, Vida e obra de José Gomes Ferreira, Amadora, Livraria Bertrand, 1975, p.237). Frases como "Ninguém me vê do mesmo modo" , ou "Cada qual agarra em mim a realidade que mais lhe convém", são afirmadas com mal disfarçada alegria, e o poeta ajuda à confusão assumindo muitos papéis diferentes (o que é preferível ao esconder-se por detrás de diferentes personagens, como fazia F.Pessoa ou Robert Browning - afirma Carlos Oliveira). O autor também é, por um lado, o "vagabundo social" de dia, mas o solitário de noite, que "espera com paciência que a cidade de esvazie para, em largas digressões de vagabundagem por essas ruas solitárias abrandar um pouco as rédeas do autodomínio. E poder enfim adorar a lua redonda à sua vontade; e ruminar versos num ruminar quase obsessivo (...)falar só (...) sem vergonha da lua".

Outro aspecto importante desta obra é o facto do autor se assumir como esse espectador que "anseia por todos os espectáculos, que transforma tudo em espectáculo, e que lamenta o fim do espectáculo". A história de O Mundo dos Outros começa a 8 de Maio de 1945, o dia em que termina a 2ª Guerra Mundial, e José Gomes Ferreira escreve no início do seu livro: "Confessa que o teu egoísmo de espectador inato teme não voltar a encontrar no bolor quotidiano outro espectáculo capaz de suprir o que desapareceu agora para sempre..." José Gomes Ferreira reduz-se a espectador para condenar a sua falta de intervenção, revelando todo o processo que o tornou assim (como no cap."A infância Estragada", onde descreve o seu "ódio total a este caricato planeta de homens com uma civilização de papagaios", onde o homem é, desde a infância, submetido a catequeses de submissão, a pedagogias do servilismo e da modéstia, que a Igreja divulga), e ainda critica o espectador que somos todos nós, de "brandos costumes" : "1793?...Data da viragem da história do mundo. Revolução Francesa (...) E, entretanto, em Lisboa, fundava-se uma Ervanária para vender ingredientes ressumantes de vapor de água ...brandura dos nossos costumes - numa civilização de chazinhos fumegantes,...enxaquecas, teorias, estorvos, molezas, melindres, gritinhos, medo do papão, chatice...". E ainda noutro texto: " Dormia tudo em torno de mim: homens, mulheres, crianças, burros, carroças, elécticos,(...)Teatro D.Maria, tabuletas,(...)e até o céu azul estendido como uma mulher de preguiça (...) Uns a sonhar que estão acordados. Outros, que vivem. Alguns, que falam. Muitos, que amam. Aqueles, que trabalham. Estes, que sofrem. Outros, que gritam. E que protestam. E que berram. E que lutam. Mas não. Tudo mentira. Dormem profundamente com o corpo todo, com a alma toda, nos tremedais dos cafés e nos cemitérios dos mortos-vivos das ruas..." José Gomes Ferreira diagnostica assim este mundo mentiroso, "adormecido pela disciplina institutriz da humilhação ou da docilidade", onde se jaz vivendo em vão.

O autor parece, em muitas das crónicas, querer desistir da sua obsessão romântica de mudar o mundo, mas ela subsiste sob a capa de um Quixote sonhador (que diz o autor que deixou de existir nos Portugueses, mais preocupados consigo mesmos, e passando "sempre adiante", o que, no fundo, mas com vergonha, também acaba por lhe acontecer - confessa ), que "exprime a saudade doutrinária de um futuro qualquer, tão distante, tão lá no fundo, tão sonho, tecido apenas de pequenas coisas doces, num mundo menos pesado de cadáveres..." (Fonte: CITI - Centro de Investigação para Tecnologias interactivas)

Preço:45,00€

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Referência:15249
Autor:FERREIRA, Vergílio
Título:O CAMINHO FICA LONGE
Descrição:

Inquérito. (Lisboa. 1943). In-8º de 316-(4) págs. Encadernação meia inglesa em pele castanha, preservando as capas de brochura. De leve aparo marginal, encadernado com as margens desencontradas. Corte superior das folhas carminado. Exemplar muito fresco e muito limpo. Capa de brochura ilustrada. Inserido na colecção Biblioteca Nova Geração da editorial Inquérito.

Exemplar da edição original, bastante raro, do primeiro romance do autor, apreendida pela polícia política de então.

Observações:

O Caminho Fica Longe foi o primeiro romance de Vergílio Ferreira, escrito em 1939 e publicado em 1943. Juntamente com Onde Tudo Foi Morrendo e Vagão J, integra a trilogia neorrealista que inaugura a obra romanesca de Vergílio Ferreira.

Na opinião do crítico Martim Gouveia, " ... este romance contém um conjunto de atrativos a respeitar: seja a influência queirosiana, utilizada, sem angústia, com peso e medida; seja o halo modernista de uma certa ficção à Mário de Sá-Carneiro e de induções à Álvaro de Campos; seja ainda a ágil utilização das temáticas existencialistas (a morte e a vida, a condição humana, o sofrimento…) ou a filia cinemática, à boa maneira presencista, com aquele interessantíssimo «Intervalo»; seja, por fim, a linhagem neorrealista que o livro também abraça. A ilustração da capa incorpora, na visão sobre a cidade de Coimbra, um caminho terreno e etéreo, abrindo, desde logo, a expectativa de um caminho intangível e impossível. Trata-se, indubitavelmente, de um grande romance já, com um conjunto de propriedades, estruturais também, que só fazem lamentar que o objeto não tenha tido a receção devida e que, já agora, o próprio escritor para tal tenha contribuído, com o fechamento e exclusão da obra canónica...".

O Caminho Fica Longe, primeiro romance de Vergílio Ferreira, é um livro que poucas pessoas leram, porque a sua publicação engrossou, como muitas outras, os anais da Censura. Editado em 1943, foi proibido, pelos censores da época, e os poucos exemplares que chegaram às livrarias, logo foram recolhidos e, por consequência, postos fora do mercado. Só alguns priviligeados o adquiriram a tempo. É um romance que não existe mesmo nas bibiliotecas públicas (a), sendo assim quase inacessível até para os estudiosos que com ele pretendam balizar o percurso romancístico de Vergílio Ferreira.” (MENDONÇA, Aniceta de – «O Caminho Fica Longe» de Vergílio Ferreira e o romance dos anos 40" revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 57, Set. 1980, p. 36-44).

Preço:350,00€

Referência:14481
Autor:FONSECA, Manuel da
Título:ROSA DOS VENTOS. Desenhos de Manuel Ribeiro
Descrição:

Edição do Autor, Lisboa, 1940. In-8º de 71-(3) págs. Encadernado inteira de percalina verde com dizeres dourados na lombada. Preserva as capas de brochura.

RARA e importante obra

Observações:

PRIMEIRA EDIÇÃO DO PRIMEIRO LIVRO deste consagrado poeta neo-realista, autor de uma das mais importantes poemas do século XX - DOMINGO, aqui publicado. Fez parte do grupo do grupo do NOVO CANCIONEIRO e através da sua arte teve uma intervenção social e política muito importante, retratando o povo, a sua vida, as suas misérias e as suas riquezas, exaltando-o e, mesmo, mitificando-o.

Segundo Osvaldo Silvestre, "... a obra de Manuel da Fonseca (1911-1993) acaba por realizar o destino interventivo que desejou. De tal modo que não é possível estudá-la hoje à margem da mitologia revolucionária de que se alimentou, por longas décadas, a resistência ao regime, mitologia para a qual, afinal, contribuiu decisivamente. De certo modo poderíamos mesmo dizer que a sua obra coloca, como nenhuma outra, a questão da mitologia neo-realista - assim como a do neo-realismo enquanto mitologia (...) A publicação de "Rosa dos Ventos" em 1940, altura em que o neo-realismo na poesia não conseguira ultrapassar a inconsistência de algumas tentativas exploratórias, veio viabilizar uma alternativa ao presencismo dominante".
"A sua poesia propor-se-á como oralidade dramática, pela qual a enunciação é delegada num vasto friso de personagens que assim conquistam finalmente a sua voz, no que é afinal uma reparação feita a todos aqueles a quem a História interditara a voz, relegando-os para a esfera do não-dito - e daí a oralidade desta poesia, tão devedora no tom e nas formas poéticas de tradições maioritariamente populares, isto é, não cultas. É esta, pois, uma poesia em que o realismo se declina em termos históricos e, sobretudo, materialistas, pela forma como se enraíza na concretude de personagens e situações." ALVARO RIBEIRO DOS SANTOS-1288

Preço:160,00€

Referência:14759
Autor:LISBOA, Irene
Título:APONTAMENTOS
Descrição:

Lisboa, (Edição da autora, Gráfica Lisbonense), 1943. In-8º de 282-(6) págs. Brochado. Pequeníssimo, quase imperceptível, trabalho de traça à cabeça do livro. Capas com ocasionais picos de humidade, e em especial, junto do pé da lombada. Miolo em muito bom estado.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Conjunto de textos, crónicas e contos, escritos entre 1942 e 1943, onde revela através de uma loinga sequência, as suas opções estéticas e ideológicas, com a  representação de cenas do quotidiano (pequenos retratos neo-realistas de personagens do Portugal profundo de então). A estes olhares sobre a realidade do quotidiano justapõem-se a auto-análise e as reflexões sobre a linguagem, sobre o que é pensar e escrever, reveladoras de uma consciência meta-literária, do desassossego que caracteriza a escrita de Irene Lisboa. APONTAMENTOS constitui um testemunhoreflexivodo projecto literaário de Irene Lisboa nada preocupada com sua consagração junto da crítica literária. Com a publicação desta obra, Irene Lisboa abandona definitivamente o pseudónimo João Falco ao mesmo tempo que revela o seu isoalmento em relação aos leitores e a sua marginilização referente ao panaorama literário dos anos 30-40.

 

Preço:23,00€

Referência:14719
Autor:MONTE, José Ferreira
Título:PARA QUE TUDO RENASÇA poemas
Descrição:

Edição do autor, Coimbra, 1948. In-8º de 79-(5) págs. Brocgado. Integrado na colecção do "Galo", dada a lume em Coimbra e cuja tiragem foi sempre muito restrita. Capa de brochura com alguns picos de acidez e ligeiras manchas marginais.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Invulgar livro de poemas neorealistas.

Observações:
Preço:23,00€

Referência:14873
Autor:NAMORA, Fernando
Título:O TRIGO E O JOIO
Descrição:

Guimarães Editores, Lisboa, 1954. In-8º de 295-(4) págs. Brochado. Ligeira acidez generalizada, própria da qualidade do papel.

Capa de brochura da autoria de Cambraia e as ilustrações são de Charrua.

Observações:

O Trigo e o Joio é um romance universal que tem como pano de fundo o Alentejo, onde é descrita a vida e os anseios de uma família de lavradores composta pelo pai, a mãe, e a filha de ambos, sendo um retrato interessante sobre aquela região nos anos 50, assim como do ambiente laboral de então, e as
relações sociais e de convívio entre as pessoas que trabalham a terra. É como tal, sobretudo, um romance das gentes do Alentejo, das suas vilas, dos seus campos e das suas vidas, duras e difíceis. O romance da terra portuguesa de um escritor que rompeu as barreiras da língua e ultrapassou todas as fronteiras. Disto nos transmite o próprio autor:
"... Gostaria de vos contar coisas dessa gente. Coisas da vila, do Alentejo cálido e bárbaro e dos heróis que lhe dão nervos ou moleza, risos ou tragédia. (...) E gostaria de vos falar ainda dos trigos e dos poentes incendiados, dos maiorais e dos lavradores, do espanto dos dias, do apelo confuso da terra, da solidão ..."

Preço:20,00€

Referência:14310
Autor:NAMORA, Fernando
Título:A NOITE E A MADRUGADA. Romace
Descrição:

Editorial “Inquérito” Limitada. Lisboa. (1950). In-8º de 252-(1) págs. Brochado. Pequena falha de papel no pé da lombada. Miolo em muito bom estado de conservação. Capa da brochura ilustrada com um belo desenho a cores de Manuel Ribeiro de Pavia.

PRIMEIRA EDIÇÃO. INVULGAR.

Observações:

A Noite e a Madrugada , escrito em 1948 mas só publicado em 1950, foi o romance de maior sucesso de Fernando Namora. Nele, o autor conta-nos a vivência das gentes raianas, da fronteira beirã de Portugal e Espanha, lado a lado com o mundo ilegal do contrabando. O realismo das descrições levam-nos a simpatizar com os personagens, que embora foras da lei, são retratados como sobreviventes de uma realidade dura.

Preço:35,00€

Referência:15260
Autor:OLIVEIRA, Carlos de
Título:UMA ABELHA NA CHUVA
Descrição:

Coimbra Editora, Coimbra, 1953. In-8º de 211-(1) págs. Brochado com a capa anterior ilustrada por Victor Palla, apresenta ligeiro e insignificante defeito na cabeça da lombada, sem perda de papel.

INVULGAR PRIMEIRA EDIÇÃO deste apreciado livro de Carlos de Oliveira e também um dos mais representativos romances de referência para o século XX português. Conheceu sucessivas edições revistas até 1981, ano da sua morte. Foi ainda, em 1971, objecto de um notável filme de Fernando Lopes.

 

Observações:

"... Pelas cinco horas duma tarde invernosa de outubro, certo viajante entrou em Corgos, a pé, depois da árdua jornada que o trouxera da aldeia do Montouro, por maus caminhos, ao pavimento calcetado e seguro da vila: um homem gordo, baixo, de passso molengão; samarra com gola de raposa; chapéu escuro, de aba larga, ao velho uso; a camisa apertada, sem gravata, não desfazia no esmero geral visível em tudo, das mãos limpas à barba bem escanhoada; é verdade que as botas de meio cano vinham de todo enlameadas, mas via-se que não era hábito do viajante andar por barrocais; preocupava-o a terriça, batia os pés com impaciência no empedrado.

Tinha o seu quê de invulgar: o peso do tronco roliço arqueava-lhe as pernas, fazia-o bambolear como os patos: dava a impressão de aluir a cada passo.

A respiração alterosa dificultava-lhe a marcha.

Mesmo assim galgara duas léguas de barrancos, lama, invernia.

Grave assunto o trouxera decerto, penando nos atalhos gandareses, por aquele tempo desabrido. ..."

O casamento de Álvaro e Maria dos Prazeres é infeliz, como tantos outros que se eternizavam no Portugal medíocre de Salazar. As fidalguias viviam de aparências, a fingir e a calar para manter o património intacto. Todavia, o romance “Uma abelha na chuva” de 1953, faz  o amor nascer entre uma criada e um motorista, à margem das regras sociais.

 

 

Preço:70,00€

Referência:15020
Autor:OLIVEIRA, Carlos de
Título:PEQUENOS BURGUESES. Romance.
Descrição:

Coimbra Editora, Coimbra, 1948. In-8º de 228-(3) págs. Brochado, com ligeiros picos de humidade. Miolo impecável apresentando os cadernos por abrir. Exemplar com estrutura sólida e muito bem conservado. Carimbo de oferta da Casa Editora no ante-rosto.

Observações:

Pequenos Burgueses, com a 1.ª edição em 1948, terá a sua 3.ª edição refundida 1970. O número de capítulos e o seu texto é reduzido e essa redução implica o quase desaparecimento de certos desenvolvimentos narrativos, mas por outro lado, há curtos mas significativos acrescentos e interpolações que introduzem notas novas no romance.
Em Pequenos Burgueses apercebemo-nos de uma complexa teia de relações amorosas e familiares, em torno da qual outros acontecimentos, sempre descritos com humor e sarcasmo, curiosos e hilariantes, se desenrolam. Somos absorvidos pelas manias, traumas e psicoses destas personagens, bem como pelo seu modo de vida em que muitas vezes estão implícitas a duplicidade e a clandestinidade.

Preço:50,00€

Referência:14507
Autor:REDOL, Alves
Título:BARRANCO DE CEGOS
Descrição:

Publicações Europa-América, Lisboa, 1970. In. 8.º de 434(5) págs. Brochado.

Observações:

Trata-se da terceira edição com um prefácio de Mário Dionísio.

Preço:10,00€

Referência:14506
Autor:REDOL, Alves
Título:O MURO BRANCO
Descrição:

Publicações Europa-América, Lisboa, 1966. In. 8.º de 334 págs. Brochado. PRIMEIRA EDIÇÃO

Observações:

Capa de brochura ilustrada. Primeira edição da produção literária do autor considerada como um marco de toda a sua obra, com um estilo rico pela sua própria simplicidade, profundamente evocativa, poética e sempre dramática. António Alves Redol (1911-1969), homem de origem social humilde, foi romancista, contista e dramaturogo influenciado pelo romance brasileiro nordestino. Estreiou-se literáriamente em 1940 com Gaibeus, marcando oficialmente o aparecimento do neorealismo, movimento de que foi um dos iniciadores e em cuja defesa se lançara em 1936 numa acesa polémica contra a revista Presença.

Preço:20,00€

Referência:14505
Autor:REDOL, Alves
Título:A BARCA DOS SETE LEMES - Romance
Descrição:

Publicações Europa-América, Lisboa, 1958. In. 8.º de 515 págs. Brochado. PRIMEIRA EDIÇÃO

Observações:

Capa de brochura ilustrada por Sebastião. Dedicatória não autógrafa no ante-rosto.

Preço:25,00€

Referência:14503
Autor:REDOL, Alves
Título:UMA FENDA NA MURALHA
Descrição:

Portugália Editora, Lisboa, (1959). In. 8.º de 307(4) págs. Brochado. Capa de brochura de Octávio Clérigo. Primeira edição.

Observações:
Preço:30,00€

Referência:14501
Autor:REDOL, Alves
Título:PORTO MANSO - Romance
Descrição:

Editorial Inquérito, Lisboa, 1946. In. 8.º de 407(8) págs. Brochado. Segunda edição com a capa de brochura ilustrada por Manuel Ribeiro de Pavia, estas com ocasionais picos de humidade. Cadernos por abrir.

Observações:

Um dos mais interessantes livros de bibliografia duriense.

Preço:15,00€