Foram localizados 96 resultados para: Polémica
Referência: | 15310 |
Autor: | AAVV |
Título: | O ESPECTRO DO JUVENAL nº1 (a 5). Redactores: Gomes Leal, Guilherme d'Azevedo, Luciano Cordeiro, Magalhães Lima, Silva Pinto. |
Descrição: | Imprensa de J. G. de Sousa Neves, Lisboa 1872-1873. In-4º de 5 números com 55-(1), 33-(1), 35-(1), 43-(1) e 40-(1) págs. respectivamente, encadernados num volume único. Encadernação moderna, meia francesa em chagrin castanho tabaco, com guardas de papel fantasia executados em tina manual. Lombada finamente decorada com dourados floreados em casas fechadas e através dos dizeres. RARA PUBLICAÇÃO completa, como a que se apresenta, em que Gomes Leal tinha apenas 24 anos quando fundou este periódico. |
Observações: | Os únicos cinco números editados permitem considerar O Espectro de Juvenal como um conjunto de notas e comentários profundos a muitos aspectos da vida portuguesa. " ... A introdução d’ O Espectro de Juvenal é bastante elucidativa quanto aos seus propósitos. A revista não se destinava, segundo aí se afirma, nem ao leitor burguês, nem ao operário, nem ao militar, nem ao literato oficial, nem a “liberalões corruptos”, nem a falsos republicanos, nem, ainda, a legitimistas. Não pretendia exibir-se como um simples emoliente para as horas de irritação ou de lazer. O Espectro de Juvenal propunha-se ― e a afirmativa ganha força por oposição às negativas anteriores ― desmascarar a Mentira, acusar o Erro, desmitificar a Rotina, seguindo o princípio fundamental da Humanidade: a Justiça. Dirigia-se a todas as vítimas da extrema injustiça social que viam reprimida a sua liberdade de pensamento, fossem elas o professor primário, o empregado público, o operário modesto ou todos os trabalhadores obscuros e Nesta data Gomes Leal estreia a sua pena já com o cariz interventivo da sua escrita, caracerística esta que veio depois ser marcante, não só em folhetins publicados nos jornais, mas também em quase toda a sua obra. Gomes Leal é considerado um precursor do Modernismo Português, tendo sido referido por Fernando Pessoa como um dos seus mestres.
|
Preço: | 495,00€ |
Referência: | 15322 |
Autor: | BRANCO, Camillo Castello |
Título: | O CALECHE |
Descrição: | In-8.° de 15-(1) págs. Encadernação meia inglesa em pele cor de mel, com dizeres dourados na lombada. Nítida impressão em papel de linho de cor branca. Ocasionais manchinhas de humidade exclusivas às duas primeiras páginas. Ligeiro furinho de traça no canto inferior esquerdo, junto à charneira, sem afectar a mancha tipográfica. Todos os caracteres impressos na última página, são de tipo e tamanho superior dos das páginas precedentes. PRIMEIRA E RARÍSSIMA EDIÇÃO dos dois curiosos escritos reunidos em opúsculo. Henrique Marques na sua Bibliographia Camilliana, declara conhecer apenas 2 exemplares desta primeira edição, conhecendo-se na actualidade em mãos de particulares cerca de 10 exemplares (Descrição Bibliográfica Camiliana, 2003). Existe alguma confusão na identificação das edições de O Caleche de 1849, e a de 1889, não havendo diferenças das indicações de local de e data de impressão. No entanto, distinguimo-las todas por comparação com outras que na ocasião tivemos acesso e publicadas as características em 2003 em Descrição Bibliográfica Camiliana . Deste modo, o exemplar que aqui se apresenta, a raríssima e a primeira, apresenta-se conforme pelas seguintes características: i) - página 3 inicia-se com “Determinou isso a providencia para de uma vez …” versus “cahir no dominio publico, …” da segunda edição; HENRIQUE MARQUES, 9; MANUEL DOS SANTOS,177, 463, 464, 465, 525, 631; JOSÉ DOS SANTOS, 105, ALMEIDA MARQUES, 359; CARVALHO, 36. |
Observações: | O título completo: O Caleche já havia sido publicado no jornal lisboeta A Nação de 28 de Novembro de 1849 e o Fragmento de um drama do Futuro intitulado o Ultimo Anno de um Vallido, saíra primitivamente no periódico portuense Nacional, a 19 de Dezembro do mesmo ano. Apesar de O Caleche não ser da autoria de Camilo, e segundo Henrique Marques, a sua participação neste opúsculo deve-se ao facto de ser o texto de ataque e propaganda política contra Costa Cabral. A propósito disto, no Dicionário de Camilo Castelo Branco por Alexadnre Cabral, (Caminho, 1988), lemos o seguinte: " ... Henrique Marques, na mesma obra, afirma que o folheto fora editado por José Joaquim Gonçalves Basto* , o proprietário de O Nacional, e explica a razão de aparecer o texto camiliano em estranho conúbio com uma prosa alheia: tratar-se «de propaganda política contra Costa Cabral e ser o opúsculo um ataque em forma a este odiado estadista». Não vamos entrar em minudências sobre as proclamadas intimidades da rainha com o seu ministro. A verdade é que António Bernardo da Costa Cabral, conde (e depois marquês) de Tomar, regressara triunfante do desterro, em consequência das eleições de 1848. A imprensa en-carniçava-se contra o detestado político, que acusava de «ladrão», sem subterfúgios. ...".
|
Preço: | 1875,00€ |
Referência: | 15178 |
Autor: | BRANCO, Camillo Castello |
Título: | A ESPADA DE ALEXANDRE. // - // CORTE PROFUNDO NA QUESTÃO DO HOMEM- MULHER // E MULHER HOMEM // POR // UM SOCIO PRENDADO DE VARIAS PHILARMONICAS |
Descrição: | Typographia da Casa Real, Porto, 1872. In-8.° gr. de 50 págs. Encadernação moderna meia inglesa com cantos, em pele verde, gravada com dizeres dourados na lombada. Compreende ante-rosto com os dizeres A ESPADA DE ALEXANDRE e verso em branco; frontispício textualmente descrito supra e verso em branco; página 5ª até à página 50 o texto propriamente. Todo o texto e os dizeres da capa de brochura enconytram-se emoldurados por um filete simples. PRIMEIRA EDIÇÃO, INVULGAR deste excelente exemplar com as CAPAS DE BROCHURA CONSERVADAS. O presente exemplar pertenceu ao célebre camilianista António Almeida Marques, cujo ex-libris se encontra no verso da pasta anterior e descrito no respectivo catálogo sob o nº 432.
|
Observações: | Justamente e muito estimado "opúsculo" de Camilo, publicado sob pseudónimo, desta obra que constituiu a intervenção do autor à célebre questão sobre o adultério feminino levantada em França por Alexandre Dumas Filho Acompanhar o exemplar, encontra-se um mansucrito, provavelmente de Almeida MArques (?), onde se lê a curiosa nota:
|
Preço: | 150,00€ |
Referência: | 14019 |
Autor: | CALDAS, Pereira |
Título: | ALVARO DE BRAGA E NÃO ALVARO VELHO como auctor plausivel do Roteiro da viagem que em descobrimento da India, pelo Cabo da Boa-Esperança fizera Vasco da Gama em 1497, segundo um manuscripto coetaneo existente na Bibliotheca Publica do Porto ... |
Descrição: | Typographia e Papelaria Costa Braga & C.a,Braga, 1898. In-8º de 45 págs.Br. Capas de brochura empoeiradas e miolo com picos de acidez. Valorizado pela dedicatória e carimbo pessoal do autor. Marcas de carimbo a óleo. "Tiragem limitada em papel escolhido". INVULGAR. |
Observações: | Opúsculo sobre a autoria do roteiro da Viagem de vasco da Gama à Índia, argumentando que seria Álvaro de Braga e não Álvaro Velho o seu autor. |
Preço: | 24,00€ |
Referência: | 12473 |
Autor: | CARDOSO, Joaquim |
Título: | FERREIRA DE CASTRO DESMASCARADO -A verdade àcêrca do romance |
Descrição: | Livraria Renascença - J. Cardoso, Lisboa, 1953. In-8.º de 40 págs. Br. Rubrica de posse, no ante-rosto.
RARO. |
Observações: | Curioso opúsculo em que Joaquim Cardoso denuncia a alegada desonestidade por parte de Ferreira de Castro na escrita do romance "Emigrantes", alegando que os documentos que estiveram na base do argumento ficcional do livro serem da sua autoria, e também de ter perdido os direitos de publicação em favor da Livraria Guimarães. |
Preço: | 18,00€ |
Referência: | 13538 |
Autor: | COUTO, António Maria do |
Título: | MANIFESTO CRITICO, ANALYTICO E APOLOGETICO em que se defende o insigne vate Luiz de Camõs, da mordacidade do discurso preliminar, que precede ao poema Oriente; e se demonstrão os infinitos erros do mesmo poema |
Descrição: | Na Impressão de J.F.M de Campos, Lisboa, 1815. In-8º de 104-(1) págs. Encadernação modesta meia inglesa, desgastada, com dizeres a ouro na lombada. Rótulo de papel de núemro de ordem de biblioteca na pasta. INVULGAR. |
Observações: | Folheto onde o António Maria do Couto tece considerações e condena o poema "O Oriente" da autoria de J. A. Macedo, que este pretendia melhor que "Os Lusíadas" de Camões. |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 15228 |
Autor: | DEUS, Faustino José Madre de |
Título: | POUCAS PALAVRAS SOBRE GARRET por (...) em Dezembro de 1828. |
Descrição: | na Impressão Régia, Lisboa, 1929. In-8º de 27 opágs. Encadernação cartonada moderna em papel marmoreado. Nítida impressão sobre papel encorpado.
|
Observações: | Faustino José da Madre de Deus (1773-1833) conhecido sobretudo por ter publicado imensos títulos que promovem uma acesa campanha anti-constitucional, e, no título que se apresenta, não poupa Garrett pelo seu escrito Quem he seu legitimo Rei! . Aponta cinco argumentos sobre o quais disserta de forma alargada "... com antecipação estabelecer principios incontrastaevis para todos os homens imparciaes; até porque o inimigo affirma estarmos em hum seculo, em que os Pricipios são tudo ...". |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 13539 |
Autor: | ESTRADA, Raymundo Manoel da Silva |
Título: | CONFRONTAÇÃO MINUCIOSA DOS DOIS POEMAS LUSÍADAS, E ORIENTE,Defensa imparcial do grande Luiz de Camões contra as invectivas, e embustes do discurso preliminar do Oriente composto pelo padre José Agostinho de Macedo, em que se prova as suas falsas |
Descrição: | Imprensa Nevesiana, Lisboa, 1834. In-8º de 56 págs. Encadernação moderna meia inglesa em pele com dizeres a ouro na lombada sobre rótulo de pele vermelha. Frontspício com ex-libris. INVULGAR. |
Observações: | Folheto onde o autor faz uma comparação minuciosa dos Lusíadas e do Oriente, criticando o poema de Agostinho de Macedo e acima de tudo o Discurso Preliminar que antecede o poema de Macedo. |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 14845 |
Autor: | HERCULANO, Alexandre |
Título: | ESTUDOS SOBRE O CASAMENTO CIVIL por occasião do opusculo do Sr. Visconde de Seabra sobre este assumpto (junto com: DUAS PALAVRA SOBRE O CASAMENTO de Visc. de Seabra) |
Descrição: | Typographia Universal, Lisboa, 1866. In~8 de 175-(1) págs. Encadernação coeva meia inglesa em pele vermelha com dizeres dourados na lombada. Ligeiro aparo marginal. Miolo muito fresco e limpo. Encadernado junto com: SEABRA, Visconde de - DUAS PALAVRAS SOBRE O CASAMENTO PELO REDACTOR DO CÓDIGO CIVIL. Imprensa Nacional, Lisboa, 1866. In-8º de 51 págs. |
Observações: | Ao tempo este assunto foi bastante polémico tendo sido este título, composto por 3 séries de textos, sem dúvida, um contributo importante para o debate "violento" do problema da secularização do estado e suas instituições. As três séries dizem respeito a: I) - Das tradições antigas da Igreja e da nação portuguesa acerca dos consorcios estranhos aos sacramentos do matroimónio; II) - O casamento civil perante o concílio de Trento e perante a Theologia e III) - O casamento civil nas leis e costumes de Portugal depois do Concilio de Trento. |
Preço: | 65,00€ |
Referência: | 15384 |
Autor: | LEAL, Gomes |
Título: | PROTESTO D'ALGUEM - Carta ao Imperador do Brazil |
Descrição: | Livraria Civilisação de Eduardo da Costa Santos & sobrinho - Editores, Porto, 1889. In-8.º de 15 págs. Brochado. Exemplar com alguns picos de acidez. Ilustrado com um retrato desenhado de Gomes Leal por Roque Gameiro. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | |
Preço: | 27,00€ |
Referência: | 15273 |
Autor: | MACEDO, José Agostinho de |
Título: | O DESENGANO. Periodico Politico, e Moral por ... |
Descrição: | Lisboa na Impressão Regia, 1830 (Setembro 1830 a Setembro de 1831). In-8º de 27 números, composto maioritariamente por 12 páginas cada: Colecção completa de 27 numeros encadernados num volume. Encadernação meia de pele cor de mel, século XX, com rótulo de pele vermelha gravada cm dizeres a ouro na lombada. Corte coevo das folhas salpicado a pigmento azul indigo. Exemplar acompanhado do retrato que por vezes falta nos exemplares que aparecem no mercado, gravura esta desenhada por H. J. da Silva e gravada por D. J. Silva . Inocêncio, no seu Dicionário Bibliográfico, diz-nos que a obra " ... compõe- se de 27 n.ºs, dos quaes o ultimo sahiu posthumo, tendo ficado incompleto pela morte do auctor ...", dado esse que se obtem também no último parágrafo do último número, onde refere a data de cessão de escrita e do passamento do autor "... por lhe obstar a finalisal-o o ataque das sezões de que lhe sobreveiu a morte ...". Exemplar apresenta ainda uma folha final, constituída por 2 sonetos assinados J.J.P.L. [Joaquim José Pedro Lopes], intitulados «Por ocasião da sentida morte do Padre J.A. de Macedo» e o «Índice dos títulos dos numeros desta obra». Publicação periódica completa, de difícil obtenção no mercado e cujas descrições não referem, nem a gravura, nem a folha final. Inocêncio, IV, 197; Manuel Ferreira, Cat. LXXXII
|
Observações: | Periódico afeiçoado à causa absolutista em que o autor " .... arremedando uma espécie sui generis de heteronímia ou máscaras da mentira, criou, sem paralelo, um verdadeiro estilo de intervenção desorbitada na vida política portuguesa, habitualmente mais passiva e impessoal (...) e verdadeiro profissional da demagogia, converteu a polémica de intenção literária num registo ideológico ..." (Maria Ivone Ornellas Andrade, in A Contra-revolução em português, José Agostinho de Macedo, vol. II, 2004, p. 316) |
Preço: | 250,00€ |
Referência: | 14537 |
Autor: | MACEDO, José Agostinho de |
Título: | CARTAS ao sr. Joaquim José Pedro Lopes // A VOZ DA JUSTIÇA, OU O DESAFORO PUNIDO |
Descrição: | Impressão Régia, Lisboa, 1827. In-8.º de 8, 11, 11, 11, 11, 11, 12, 11, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 12, 16 e 22 páginas respectivamente. Encadernação coeva meia inglesa com lombada e cantos em pele, revelando sinais de manuseamento marginal. As 32 cartas e o texto "A Voz da Justiça" apresentam-se encadernadas num único volume. |
Observações: | Esta obra apresenta as 32 cartas de José Agostinho de Macedo ao sr. Joaquim José Pedro Lopes e a "Resposta à Carta, que ha poucos dias se publicou contra os Redactores do Portuguez por hum anonymo", intitulada "A Voz da Justiça ou O Desaforo Punido". |
Preço: | 90,00€ |
Referência: | 13570 |
Autor: | MACHADO, Fr. José |
Título: | NOVO MESTRE PERIODIQUEIRO, ou dialogo de hum sebastianista, hum doutor, e hum ermitão , sobre o modo de ganhar dinheiro no tempo presente. |
Descrição: | Na Imprensa de Galhardo, Lisboa, 1821. In-8º de 38 págs. Encadernação moderna em papel marmoreado. Ostenta um pequeno autocolante de biblioteca particular. PRIMEIRA EDIÇÃO. INVULGAR. |
Observações: | Opúsculo polémico que atacava as ideias de liberdade da época. Nele o autor defendia os estabelecimentos antigos, as ordens religiosas e mesmo a Inquisição. Foi o primeiro de uma série de opúsculos. |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 14980 |
Autor: | MARTINS, Rocha |
Título: | JOÃO FRANCO E O SEU TEMPO e comentários livres às cartas D'El Rei D. Carlos |
Descrição: | Edição do Auctor, Lisboa, In-8.º de 524 págs. Encadernação meia inglesa em estopa, com dizeres dourados na lombada, sobre rótulo vermelho. Conserva capas de brochura. |
Observações: | Diz-nos o autor logo ao abrir do livro:
|
Preço: | 60,00€ |
Referência: | 13862 |
Autor: | OSORIO, António Horta |
Título: | RELATORIO SOBRE AS RESPONSABILIDADES DE MARANG |
Descrição: | Estamparia do Banco de Portugal, Lisboa, 1927. In-8º de 60-LXXVII págs. Encadernação moderna em sintético azul, conservando as capas de brochura. Aparado e com rubrica de posse no frontspício. Miolo impecavelmente bem conservado e muito limpo. |
Observações: | Texto integral da sentença condemnatória de Marang proferida no Tribunal de Haya em 10 de Novembro de 1926. |
Preço: | 19,00€ |
Referência: | 15014 |
Autor: | PEDRO, António |
Título: | GRANDEZA E VIRTUDES DA ARTE MODERNA - Resposta à agressão do Sr. Ressano Garcia |
Descrição: | Resposta do autor a uma Conferência proferida pelo Sr. Arnaldo Ressao Garcia a 20 de Abril na Sociedade Nacional de Belas Artes, na qual este, segundo António Pedro, terá insultado a arte e os artistas modernos. |
Observações: | |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 13169 |
Autor: | PETRUS, (pseud. de Pedro da Veiga) |
Título: | O SR. ADOLFO CASAIS MONTEIRO E OS MODERNISTAS PORTUGUESES. MAIS UMA PERFÍDIA DO PUETA DA «CONFUSÃO». Subsídios para a História do Adágio «Ódio Velho não Cansa» |
Descrição: | C. E. P., Porto, s/d. In-4º de 31-(1) págs. Br. Edição em papel de cor. PRIMEIRA EDIÇÃO. Invulgar. |
Observações: | Obra que transcreve várias peças duma das polémicas entre Petrus e Adolfo Casais Monteiro. INTRODUÇÃO
Petrus |
Preço: | 20,00€ |
Referência: | 15349 |
Autor: | RATTAZZI, Marie |
Título: | PORTUGAL DE RELANCE. Traducção Portugueza (auctorisada pela auctora). Volume I (e II). |
Descrição: | Livraria Zeferino, Editora. Lisboa. 1881 (na capa de brochura vem a data de 1882.). In-8º de 2 vols. com (6)-LXXVI-193 e (2)-214-(4) págs. respectivamente. Encadernação não coeva, meia francesa em pele castanha marmoreada com rótulos de pele dourados com os dizeres. Conserva as capas de brochura (a anterior está espelhada e restairada, com ligeiras falhas de papel). Aparado à cabeça e margens grosadas. Nítida impressão sobre papel branco. Picos de acidez ocasionais. PRESERVA A FOTOGRAFIA ORIGINAL da Princesa Rattazzi, elemento este que falta na maioria dos exemplares que aparecem no mercado. INVULGAR esta primeira edição portuguesa da obra que deu origem à acesa polémica de Camilo com a autora, conhecida por «Questão Rattazzi», certa forma um espelho da sociedade portuguesa do séc. XIX, que ainda hoje se reflecte arrebatadamente o país. |
Observações: | Tradutor não identificado, mas no Diccionario Bibliographico Portuguez (t. XVIII,1906), refere Brito Aranha " ... A traductora foi D. Guiomar Torrezão, que passava por ser amiga dedicada da Rattazzi …". A Madame Rattazzi (1813-1883), ou Princesa Rattazi como era designada, foi publicista e romancista, não alcançando grande relevo no panorama literário. Em 1879, este título desencadeou uma enorme polémica em Portugal, na qual intervieram nomes como Camilo Castelo Branco (a quem a autora se refere de forma pouco lisonjeira), Antero de Quental e Ramalho Ortigão, entre muitos outros. Entre 1876 e 1879, Marie Rattazzi viajou por Portugal. Filha do diplomata inglês Thomas Wyse e de Letícia Bonaparte, casou três vezes e do segundo marido adotou o apelido literário Ratazzi. Em resultado dessas visitas, nas quais reunia abundantes notas e apontamentos publicou, em 1879, em França um livro com o título Le Portugal a Vol d’Oiseau, Portugais et Portugaises. Esta obra provocou uma grande polémica, porque as opiniões acutilantes vindas de uma mulher, facto muito invulgar à época, não agradaram aos portugueses. De uma escrita franca e direta, conseguiu criar grandes inimizades e suscitou uma grande e combativa controvérsia com Camilo Castelo Branco. " ... A Rattazzi, que passou dois invernos a desfrutar os literatos de Lisboa, publicou agora um livro sobre Portugal, delicioso. Imagine uma parisiense descrevendo ao vivo, estes mirmidões! Não se fala noutra coisa, e está tudo furioso. (Antero de Quental, carta a João Lobo de Moura, 19 de janeiro de 1880). |
Preço: | 125,00€ |
Referência: | 13767 |
Autor: | RODRIGUES, José Maria |
Título: | A DUPLA ROTA EM «OS LUSÍADAS»,V,4-13,E AS OBJECÇÕES DO Sr. ALMIRANTE GAGO COUTINHO |
Descrição: | Coimbra Editora, Coimbra, 1929-1930.7 volumes de in-8º de 73-(7); 80-(2); 26; 50-(3); 16; 16 e 31 págs. Br. Cadernos por abrir. Capas de brochura ligeiramente envelhecidas. Separatas da revista Biblos. Às separatas de José maria Rodrigues junta-se "Alguns erros em que se apoiou o desdobramento da rota de Vasco da Gama em os Lusíadas" por Gago Coutinho INVULGAR. |
Observações: | Conjunto de 7 separatas que fazem parte da polémica em que José Maria Rodrigues se envolveu com o almirante Gago Coutinho,nas páginas da revista Biblos (durante quase meia década), a propósito da rota de Vasco da Gama em Os Lusíadas. José Maria Rodrigues afirmava, mediante a análise de várias estrofes do Canto V d’Os Lusíadas, que Camões descrevia duas rotas distintas da armada de Vasco da Gama, no Atlântico. Gago Coutinho, para além de não vislumbrar qualquer “rota dupla” na obra, ripostava com todo o peso dos seus conhecimentos de Náutica e de História para o contradizer, partindo de um problema ético aparentemente menor: repugnava-lhe que Luís de Camões tivesse induzido propositadamente o leitor da epopeia em erro e confusão, por mero artifício literário, sendo conhecedor da verdadeira rota que utilizara Vasco da Gama. |
Preço: | 50,00€ |
Referência: | 14844 |
Autor: | SEABRA, Eurico de |
Título: | A EGREJA, AS CONGREGAÇÕES E A REPÚBLICA. A separação e suas causas. Estudo documenrtal e crítico. |
Descrição: | Typographia Editora José Bastos, Lisboa. In~8ºde 2 vols. com 515-(1)-XIII-(3) e (6)-693-XXIV-(2) págs. respectivamente. Brochado com capas ligeiramente empoeiradas. Nítida impressão sobre papel de boa qualidade e gramagem, provávelmenmte de um tiragem especial não declarada. Exemplares autenticados no verso da capa de brochura, com assinatura pelo punho do autor. Rúbricas de posse coeva no frontspício. MUITO INVULGAR. |
Observações: | Obra de forte cunho anticlerical, ataca a Igreja e defende as leis de 8 de Outubro de 1910 (proibição total das congregações religiosas e dos jesuítas) e de 21 de Abril de 1911 (Separação do Estado e da Igreja) e saiu num Portugal que, ao tempo, viveu um ambiente de «guerra religiosa» nos primeiros anos da I República (1910-1917), em que as populações nem sempre foram submissas, recusando-se a abandonar crenças e tradições em obediência a uma legislação redigida por livres-pensadores que não aceitavam os quadros mentais e sociais existentes. O combate fez-se em diversas frentes: a escola, o registo civil, as corporações cultuais, as normas restritivas aos atos de culto, a integração ou rejeição do programa republicano por parte do clero. O primeiro volume versa: O segundo voluime abarca: |
Preço: | 90,00€ |
Referência: | 15075 |
Autor: | Sem autoria |
Título: | O PHANTASMA DA INSTRUCÇÃO PUBLICA ASSALTANDO A UNIVERSIDADE DE COIMBRA E ESCHOLAS E LYCEUS DO REINO |
Descrição: | Imprensa Litteraria , Coimbra, 1869. In-8º de 16 págs. Brochado.
|
Observações: | Publicado sem autoria, apenas conhecidos exemplares na BN e na Biblioteca Municipal de Coimbra, referido por Pinto Loureiro na sua magnífica Bibliografia Coimbrã (p. 136). Polémica plaquete publicada anonimamente e impressa por ocasião da extinção do Conselho Geral de Instrução Pública, por Decreto de 14 de outubro de 1868, assinado pelo Marquês de Sá da Bandeira, e criada, em sua substituição, uma Conferência Escolar. Ora leia-se o seguinte, logo no início desta publicação: "... A reforma da Instrucção Publica foi um horrivel phantasma, que veio lançar quasi toda Coimbra n'um medonho terror. Ella foi para uns, á primeira vista, um raio de esperança e de vida, para outros, porém, foi desde logo, e continua a ser - uma bomba ardente e mortifera de seus interesses. No enatnto, alguns estudantes, ainda hoje, talvez illudidos, apparecem alegres e com o sorriso nos labios, como indicando: estou na Universidade ! - em quanto que os mestres caminham a passos lentos, com a gravidade estampada no rosto, e o olhar perdido nq região das tremendas economias. Oh! que pedonho phantasma! ... " Mas adiante, apresenta soluções, que nos parecem bastante curiosas:
|
Preço: | 65,00€ |
Referência: | 14782 |
Autor: | TARQUINI, José Miguel |
Título: | A MORTE NO MONTE - CATARINA EUFÉMIA |
Descrição: | Empresa Tipográfica Casa Portuguesa, Lisboa, 1974. In-8.º de 148 págs. Brochado. Exemplar em excelente estado de conserrvação Ilustrado ao longo do texto. |
Observações: | Catarina Efigénia Sabino Eufémia (Baleizão, 13 de Fevereiro de 1928 — Monte do Olival, Baleizão, 19 de Maio de 1954) foi uma ceifeira portuguesa que, na sequência de uma greve de assalariadas rurais, foi assassinada a tiros, pelo tenente Carrajola da Guarda Nacional Republicana. Com vinte e seis anos de idade, analfabeta, Catarina tinha três filhos, um dos quais de oito meses, que estava no seu colo no momento em que foi baleada. A trágica história de Catarina acabou por personificar a resistência ao regime salazarista, sendo adoptada pelo Partido Comunista Português como ícone da resistência no Alentejo. Sophia de Mello Breyner, Carlos Aboim Inglez, Eduardo Valente da Fonseca, Francisco Miguel Duarte, José Carlos Ary dos Santos, Maria Luísa Vilão Palma e António Vicente Campinas dedicaram-lhe poemas. |
Preço: | 19,00€ |