Foram localizados 841 resultados para: Primeiras edições
Referência: | 15378 |
Autor: | AAVV |
Título: | POESIA DA INFÂNCIA |
Descrição: | Ulisseia, (Lisboa, 1966). In-8º de 98-(5) págs. Brochado.Ilustrado à parte com desenhos infantis. Capas com insignificantes picos de humidade. Miolo impecável.Capa de Leonor Calvet da Costa (5 anos) e arranjo gráfico da obra da responsabilidqde de Cruzeiro Seixas. |
Observações: | Notável recolha de colaborações escrita da responsabiulidade de Alice Gomess de alunos, com idades compreendidas entre os 5 e os 11 anos, do então ensino primário (oficial e particular), por parte de um conjunto de professoras. As ilustrações são trabalos espontâneos de crianças da Escola de Arte de Cecília Menano |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15310 |
Autor: | AAVV |
Título: | O ESPECTRO DO JUVENAL nº1 (a 5). Redactores: Gomes Leal, Guilherme d'Azevedo, Luciano Cordeiro, Magalhães Lima, Silva Pinto. |
Descrição: | Imprensa de J. G. de Sousa Neves, Lisboa 1872-1873. In-4º de 5 números com 55-(1), 33-(1), 35-(1), 43-(1) e 40-(1) págs. respectivamente, encadernados num volume único. Encadernação moderna, meia francesa em chagrin castanho tabaco, com guardas de papel fantasia executados em tina manual. Lombada finamente decorada com dourados floreados em casas fechadas e através dos dizeres. RARA PUBLICAÇÃO completa, como a que se apresenta, em que Gomes Leal tinha apenas 24 anos quando fundou este periódico. |
Observações: | Os únicos cinco números editados permitem considerar O Espectro de Juvenal como um conjunto de notas e comentários profundos a muitos aspectos da vida portuguesa. " ... A introdução d’ O Espectro de Juvenal é bastante elucidativa quanto aos seus propósitos. A revista não se destinava, segundo aí se afirma, nem ao leitor burguês, nem ao operário, nem ao militar, nem ao literato oficial, nem a “liberalões corruptos”, nem a falsos republicanos, nem, ainda, a legitimistas. Não pretendia exibir-se como um simples emoliente para as horas de irritação ou de lazer. O Espectro de Juvenal propunha-se ― e a afirmativa ganha força por oposição às negativas anteriores ― desmascarar a Mentira, acusar o Erro, desmitificar a Rotina, seguindo o princípio fundamental da Humanidade: a Justiça. Dirigia-se a todas as vítimas da extrema injustiça social que viam reprimida a sua liberdade de pensamento, fossem elas o professor primário, o empregado público, o operário modesto ou todos os trabalhadores obscuros e Nesta data Gomes Leal estreia a sua pena já com o cariz interventivo da sua escrita, caracerística esta que veio depois ser marcante, não só em folhetins publicados nos jornais, mas também em quase toda a sua obra. Gomes Leal é considerado um precursor do Modernismo Português, tendo sido referido por Fernando Pessoa como um dos seus mestres.
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Preço: | 495,00€ |
Referência: | 15135 |
Autor: | AFFONSO, Manoel José & MELLO, Francisco José |
Título: | NOVO METHODO DE PARTEJAR recopilado dos mais famigerados e sabios authores ... |
Descrição: | Na Officina de Miguel Rodrigues, Lisboa, 1772. In-8º de 20 ff. inums - 171-(1) págs. Encadernação coeva, em carneira, com falhas e vestígios de dourados floreados na lombada. Guardas com pertences e notas manuscritas assim como contas aritméticas. PRIMEIRA E ÚNICA EDIÇÃO. Inocêncio, t.VI, p. 24; Ferreira de Mira, p. 221 a 227 refere três obras do género publicadas no séc. XVIII, referindo-se a elas muito elementares e insuficientes, mas sendo esta a menos incompleta; BN apresenta um exemplar. |
Observações: | Embora o bibliógrafo Inocêncio (Dicionário Bibliográfico Portuguez, t. VI, p. 24) tenha considerado este tratado de obstetrícia totalmente esquecido no final do séc.XIX, ele é considerdo pioneiro em Portugal na assunto da matéria médica que trata. Escrito por dois irmão de sangue e de profissão, é resultado de pesquisa bibliográfica e médica em tratados publicados nos anos sessenta e setenta da mesma época, tratados esses descritos em página própria com a designação de Catalogo dos Authores que consultámos para a factura desta obra . Constitui a primeira edição, e única, desta série de textos médicos publicados em forma de diálogos, abarcando temas como a gravidez e o parto, descrições anatómicas da pelvis e orgão reprodutor feminino, passando de igual forma por más-formações dos fetos e o "nascimento de monstros". No texto introdutório, os autores garantem nunca se ter escrito em português nada do género por quanto " ... dos nossos estudos conhecemos a grande falta, que havia no nosso Portugal, de quem os Cirurgioens modernos na arte de partejar (Sciencia, que he legitima filha da Cirurgia;) e como nas nossas classes se naõ trata de semelhante materia, nem no Idioma se acha obra alguma donde se encontem os preceitos, que bastam para a verdadeira instrucçaõ, motivo porque a practica se encontraõ varios descuidos, principalmente nas Provincias, aonde a cultura das Sciencias he menos disputada ...". Ainda no prólogo, os autores informam matérias dos livros seguintes, apresentando-se aqui a designação "FIM DO I. VOL". No entanto, as bibliografias consultadas assim como o exemplar da BN, apenas foi publicado este primeiro volume que aqui se apresenta. |
Preço: | 375,00€ |
Referência: | 13027 |
Autor: | ALBUQUERQUE, Luís da Silva Mousinho de |
Título: | RUY O ESCUDEIRO. Conto |
Descrição: | Typographia. da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis, Lisboa, 1844. In-8º de 112 págs. Encadernação meia francesa em pele com dizeres e florões em pele. Edição muito cuidada, impressa em papel de qualidade superior, ornado com desenhos de inspiração celta no texto, vinhetas e capitulares. CONSERVA CAPA DE BROCHURA anterior.
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Observações: | "Uma das mais curiosas obras do romantismo em Portugal" segundo Albino Forjaz de Sampaio, é um longo poema em seis cantos ao gosto romântico, "O manuscripto original do presente Poema foi dadiva generosa de seu illustre Auctor, feita á Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis, que desejando corresponder a tão obsequioso offerecimento empenhou os recursos artisticos, de que podia dispor, para que a edição fosse primorosa, e provasse o adiantamento da gravura em madeira e da typographia em Portugal nestes ultimos annos." Inocêncio, V, 324 |
Preço: | 75,00€ |
Referência: | 15288 |
Autor: | ALEGRE, Manuel |
Título: | O CANTO E AS ARMAS. |
Descrição: | (Tipografia do Carvalhido. Porto). 1967. In-8º de 150-(1) págs. Brochado com sobrecapa ilustrada, a partir de fotografia de Eduardo Gageiro. Insignificante defeito no pé da lombada, na sobrecapa. Primeira edição da segunda obra poética do autor (na verdade é a terceira, pois a primeira, publicada com o autor muito jovem, foi renegada pelo próprio), bastante invulgar. |
Observações: | Nesta obra “... se acentua a propensão ideológica e de poesia de combate, acrescentando-se uma temática do exílio que será constante ao longo de toda a sua obra...”. |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 14780 |
Autor: | ALEGRE, Manuel |
Título: | COIMBRA NUNCA VISTA |
Descrição: | Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1995. In-8º de 91-(1) págs. Brochado. Rúbrica de posse no anterosto. Exemplar em excelente estado, "quase" como novo. PRIMEIRA EDIÇÃO |
Observações: | |
Preço: | 15,00€ |
Referência: | 15213 |
Autor: | ALMEIDA GARRETT, J. B. |
Título: | DONA BRANCA OU A CONQUISTA DO ALGARVE. Obra posthuma de F. E. |
Descrição: | Na casa de J. P. Aillaud, Paris, 1826. In-8º de (8)-251-(1) págs. Encadernação coeva, meia inglesa em pele vermelha com dizeres dourados na lombada. Etiqueta antiga com número de ordem de biblioteca provada. Rubrica de posse coeva no frontspício. Ocasionais picos de acidez, generlaizada na mancha tipográfica, ao longo do volume. Aparo generalizado. Bonito exemplar. PRIMEIRA EDIÇÃO, rara. |
Observações: | Obra com que Almeida Garrett, (1799-1854) inaugura a senda do romantismo em Portugal, juntamente com o seu outro título Camões (1825). Lê-se nesta edição princeps, na página que segue ao prefácio: O assumpto d'este romance, é tirado da chronica de D. Afonso III de Duarte Nunes de Leão. Embora o autor se refira a um romance, trata-se de um poema lírico-narrativo, onde o lirismo grave convive com a facécia anticlerical (Álvaro Manuel Machado, Dicionário de Literatura Portuguesa, 1996, p. 213) datado do primeiro exílio de Garrett, que aborda um episódio lendário da história nacional relacionado com a época evocada no título D. Branca ou a conquista do Algarve e que corresponde a história de amor infeliz entre o rei mouro Aben-Afan e a infanta D. Branca " ...que foi senhora do mosteiro de Lorvão, d'onde foi mandada para abbadeça do mosteiro de Holgas de Burgos que he o mais rico, e mais nobre mosteiro de toda a Hespanha (...) Com esta infanta teve amores um cavalleiro (...) do qual pario um filho ... " (segundo carta do autor enviado a Duarte Lessa. publicada em Garret. Memórias Biographicas de Francisco Gomes de Amorim, 1881). Obra escrita após a experiência do primeiro exílio, " ... que trouxe o conhecimento das obas de Shakespeare, Byron e Walter Scott e o das paisagens góticas onde abundam os castelos em ruínas, representa a introdução, entre nós, do vírus romântico ..." ( Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, vol I, p. 635), Relativo ao monograma F. E. que o autor adoptou na edição original, na segunda edição (1848) lê-se na introdução " ... monograma com que o autor puerilmente se encobriu por medo das criticas, e do que era um pouco mais sério, a censura armada do paternal governo absoluto, que, se já não tinha a inquisição, tinha ainda as suas academias e literatos a bradar que o Limoeiro e Cais do Tojo eram a verdadeira lei de repressão dos abusos da Imprensa ...". |
Preço: | 245,00€ |
Referência: | 15432 |
Autor: | ALVARES, Manoel |
Título: | INSTRUCÇÃO SOBRE A LOGICA OU DIALOGOS SOBRE A FILOSOFIA RACIONAL escritos por |
Descrição: | Officina de Francisco Mendes Lima, Porto, 1760. In 8° com (16)-320 págs. Encadernação coeva em carneira mosqueda, insignificantemente coçada e falho do rótulo com os dizeres dourados. Exemplar com carimbo de posse do eminente Prof Joaquim de Carvalho. Rubrica de posse trabalhada e coeva (Moraes) na última folha de guarda. Belas vinhetas tipográficos de efeito decorativo dispostas ao alto das páginas das licenças do Santo Ofício. Topo da página da dedicatória com brazão de armas de D. Gaspar de Bragança (filho ilegítimo de D. João V). Primeira e rara edição desta obra setecentista fortemente influenciada pelo pensamento filosófico do John Locke e da sua revolucionária obra «An Essay concerning humane understanding», publicada em Londres em 1690. Exemplares na Biblioteca Nacional e Biblioteca João Paulo II (UCP). |
Observações: | Manoel Alvares (1739-1777) apresenta no PROLOGO esta obra declarando: "A Necessidade, que todos tem de aperfeiçoar o seu entendimento, he o motivo principal, que me impellio a publicar este pequeno volume. A sua materia he a Logica, cujo emprego saõ as nossas mesmas idéas, os nossos juizos, e discursos; o methodo, que devemos seguir, quando aprendemos qualquer ciencia; e em fim a direcçao das operações da nossa mente he o constitutivo desta Logica ...". A obra que aqui apresentamos é assim uma explicação anti-escolástica sobre os sentidos, as actividades do espírito, as origens das ideias, entre outros itens de interesse filosófico. Inocêncio t. V, p. 352, declara-nos a existência de duas edições (1760 e 1768) acerca do autor o seguinte: "... Presbytero da Congregação do Oratorio do Porto, da qual parece sahira ao fim de alguns annos. Assim o indica o facto de haver juntado ao seu nome o segundo appelido «Queiroz», de que como congregado não podia fazer uso em vista dos estatutos respectivos. Ignoro ainda a sua naturalidade, nascimento, obito, etc..." .
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Preço: | 200,00€ |
Referência: | 15248 |
Autor: | ALVES, Castro |
Título: | OS ESCRAVOS. Poesias |
Descrição: | Tavares Cardoso & Irmão, Editores, Lisboa, 1884. In-8º de 30 págs. Brochado, com lombada fragilizada. Miolo em óptimo estado não obstante ocasional foxing. RARO e muito estimado livrinho de poesia brasileira. |
Observações: | Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871) foi um poeta que fez parte da terceira geração do romantismo brasileiro, conhecida por apresentar maior liberdade formal e uma visão social mais ampla, sobretudo em relação às identidades negra e indígena no país. Não por acaso, o poeta é conhecido como “poeta dos escravos”. Publicado doze anos após a morte do autor, Os Escravos reúne as composições antiescravagistas de Castro Alves, entre elas, os famosos poemas abolicionistas O Navio Negreiro e Vozes d'África. Os Escravos , publicado doze anos após a morte do autor, reúne as composições antiescravagistas, entre elas, os famosos poemas abolicionistas O Navio Negreiro e Vozes d'África. Corresponde a uma coletânea de poemas publicada postumamente em 1884. A obra aborda de forma contundente a temática da escravidão, denunciando os horrores e injustiças desse sistema opressor que marcou profundamente a história do Brasil. Os poemas retratam a vida dos escravos, explorando as suas experiências de sofrimento, humilhação e desumanização. Castro Alves utiliza a sua poesia engajada para dar voz aos personagens marginalizados, expondo os abusos e as crueldades cometidas pelo tráfico e pelos senhores de escravos. Cosntitui uma obra de forte apelo social e político, representando a luta do autor pela abolição da escravatura. Alves utiliza o poder das palavras para emocionar e conscientizar o público sobre a necessidade de justiça e igualdade. A obra é marcada pela intensidade lírica, pelos diálogos poderosos e pela representação vívida dos personagens e cenários onde Castro Alves explora as contradições humanas, expondo a hipocrisia da elite e a resistência dos escravos diante de sua condição.
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Preço: | 150,00€ |
Referência: | 15239 |
Autor: | ANDRADE DE FIGUEIREDO, Manuel de |
Título: | NOVA ESCOLA PARA APRENDER A LER, ESCREVER E CONTAR.Offerecida á Augusta Magestade do Senhor Dom Joaõ V. Rey de Portugal. Primeira parte / por Manoel de Andrade de Figueiredo, Mestre desta Arte nas cidades de Lisboa Occidental, e Oriental |
Descrição: | Na Officina de Bernardo da Costa de Carvalho, Impressor do Serenissimo Senhor Infante, Lisboa, S/d. (1722). In-4º de XVIII-156 págs. Encadernação coeva (?) em pele, com decoração dourada moderna na lombada. Ilustrado em extra-texto com 2 gravuras de B. Picart: uma representando de Lisboa antes do terramoto de 1755, encimada por dois anjos segurando o brasão real e a segunda com o retrato do autor datado de 1721. Seguem-se 45 estampas com alfabetos, penas e desenhos caligráficos da autoria de Andrade datadas de 1718. Borba de Morais, na sua Bibliografia Brasileira do Periodo Colonial, p. 136 refere a existência de três impressões, contestando assim a descrição em Inocêncio (V, 336) que refere apenas duas. refere ainda que a primeira tiragem da obra corresponde a que tem 7 folhas preliminares inumeradas além do frontspício e a portada alegórica, situação essa que se verifica no exemplar que se apresenta. Encadernação ligeiramente coçada, ocasionais picos de humidade em algumas folhas, com raras manchinhas de tinta.
PRIMEIRA TIRAGEM EM PRIMEIRA EDIÇÃO, muito valiosa e rara.
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Observações: | Obra monumental sobre a caligrafia portuguesa moderna, A sua publicação reformou uma arte que não tinha evoluído desde que saiu a luz a obra Exemplares de Diversas Sortes de Letras de Manuel Barata, ainda no início do período filipino. Manteve-se actual até ao início do reinado de D. José. Embora referido no frontspício como sendo Primeira Parte, não foi impresso nada mais do que aqui se apresenta. - o primeiro ensina o idioma português, com o objetivo de ler e escrever perfeitamente; Manoel de Figueiredo aborda as características dos suportes da escrita, fornece receitas de tintas e apresenta, nas suas gravuras, exemplos de vinhetas e cercaduras em florões, pássaros, animais, anjos e cavaleiros em desenhos figurativos ou caligráficos, compostos a partir do movimento da pena sobre o papel em riscos circulares entremeados. Fornece ainda modelos de letras romanas, grifas, góticas e antigas, ensinando como grafar cada uma, além de fornecer exercícios de caligrafia.e aborda também uso de cada tipo de letra e sua função, de acordo com as características do documento. Apresenta quatro modelos diferentes de letras capitulares adornadas, das mais rebuscadas às mais simples. A Nova Escola é também considerada uma revolução do ensino no século XVIII por incentivar uma mudança no pensamento pedagógico em Portugal. Segundo Rogério Fernandes “Andrade de Figueiredo atribuía largo alcance social à educação. As qualificações dos súbditos, assegurava sem hesitações, provêm da sua aplicação enquanto meninos e do ensino dos mestres”. Inocêncio V, 355 diz-nos : “Famoso professor de calligraphia em Lisboa, e natural da capitania do Espírito-Santo no estado, hoje império, do Brasil", e segundo Ventura da Silva "deu á Luz Andrade a sua Arte de Escripta, que enriqueseu d’elegantes abecedários, ornados de engraçadas laçarias." Inocencio V, pág. 355-356. Samodães, 151; Ameal, 107; Ferreira Lima (Calígrafos), p. 7 et seq; Bonacini 66; Becker, Practice of Letters 138; Borba de Moraes, Bibliografia Brasileira do Período Colonial, pág. 136; Borba de Moraes, Bibliografia Brasiliana, 311 |
Preço: | 1650,00€ |
Referência: | 15344 |
Autor: | ANDRADE, Eugénio de |
Título: | OS AMANTES SEM DINHEIRO |
Descrição: | Centro Bibliográfico, Lisboa, 1950. In-8.º de 66-(1) págs. Brochado. Miolo ligeiramente amarelecido dada a qualidade do papel sob acção do tempo. Capas muito bem conservadas e muito limpas. Primeira edição, incluída na colecção prestigiada Cancioneiro Geral. |
Observações: | Segundo Beatriz Almeida Quintas, neste livro Amantes sem Dinheiro "... a poesia de Eugénio de Andrade destaca algumas características: o facto de estar erreizado tradição lírica portuguesa; está presente a simbologia do corpo, da natureza, dos animais e da água. Os poemas são na maioria breves, ora eufórios, ora melancólicos e sempre avessos à morte mas todos com uma linguagem simples ..."
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Preço: | 80,00€ |
Referência: | 15148 |
Autor: | ANDRADE, Eugénio de |
Título: | PALAVRAS INTERDITAS. Poemas |
Descrição: | Centro Bibliográfico, Lisboa, 1951. In-8º de 52-(1) págs. Brochado. Exemplar com as capas de brochura com ligeiríssimos picos de humidade. Cadernos por abrir. PRIMEIRA EDIÇÃO inserida na colecção Cancioneiro Geral. |
Observações: | "Sob regime violento e autoritário, neste livro de poesia de Eugénio de Andrade, escreve-se pela negativa e pela ausência, referindo-se a tudo aquilo que não pode ser dito em um Portugal debaixo de forte censura e repressão. Aponta para um cenário devastado, fragmentado, despido de humanidade. Sem levantar bandeiras políticas, demonstra a necessidade de ação por meio da expressão do amor, tornado cada vez mais improvável no contexto totalitário em que os afetos são controlados e as relações sociais rigorosamente dirigidas". (Joana Araújo, in Revista Desassossego, 2013) Livro responsável pela polémica entre o autor e Cesariny, em que este acusou Eugénio de Andrade de plágio (segundo Maria de Fátima Marinho in O Surrealismo em Portugal, 1987, p. 88). |
Preço: | 65,00€ |
Referência: | 15314 |
Autor: | ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner |
Título: | DIA DO MAR |
Descrição: | Edições Ática, Lisboa , 1947. In-8º de 93-(2) págs. Brochado. Capas com ocasionais picos de humidade, tipo foxing, extensível ao ante-rosto. Miolo muito limpo e impecável. PRIMEIRA EDIÇÃO do segundo livro da autora, justamente apreciado e procurado pelos bibliófilos |
Observações: | |
Preço: | 75,00€ |
Referência: | 15467 |
Autor: | ANTÓNIO, Marco |
Título: | REPUBLICANIADAS |
Descrição: | Editado por Jayme Marques, Lisboa, 1913. In-8º de 96 págs. Brochado. Capa de brochura e vinhetas decorativas em cada um dos IV cantos do poema, realizadas por ALMADA NEGREIROS. Edição ilustrada com um retrato do autor. Capas ligeiramente empoeiradas e com cortes marginais. Ostenta uma dedicatória autógrafa de Marco António (pseud: António Correia Pinto de Almeida). Livrinho impresso na célebre Typ. Libanio da Silva, célebre pelas edições de Orpheu e outras publicações futuristas. PRIMEIRA edição e única (produziu-se um facsimile em 2010 pelo Município da Figueira da Foz). |
Observações: | Livro de estreia do autor desta acutilante paródia, em forma de poema, publicado sob pseudónimo de Marco António (por vezes, utilizava também António Amargo) de António Correia Pinto de Almeida (1895 - 1933). Foi um jornalista, escritor e poeta satírico cuja pena afiada verteu sangue pelas páginas do jornal Gazeta da Figueira, A Capital e Imprensa da Manhã. Colaborador do jornal humorístico Palhinhas, que surgiu em 1915 na Figueira da Foz, escreveu letras para Alfredo Marceneiro, parodiou Os Lusíadas em Republicaníadas (1913) e deu à estampa uns Sonetos Minero-Metálicos (1917) que são hoje referência do futurismo português. Poeta de grande valia, dele ficaram célebres além dos Sonetos Minero-Metálicos, sendo ainda autor de, entre outros trabalhos, Feira de Fantoches e Vozes do Silêncio.
Republicaníadas foi pela primeira vez impresso no periódico Os Ridículos em 1912, sob o título "Parodias, sem pretensões aos «Lusiadas», do nosso fallecido collega e illustre thalassa, cidadão Luiz de Camões". Este título ridiculariza os acontecimentos politicos que resultaram da revolução de 5 de Outubro de 1910. O autor apresenta-nos logo na abettura: " Aos criticos: Agora que a poesia tende a tornar-se n'um género tão delgado, subtil e simples, que ás vezes mal se compreende atravez da diaphaneidade da sua contextura, estas macissas oitavas à moda dos tempos do pai Adão devem ferir bem rudemente os delicadissimos tympanos modernos. (...) Apeteceu-me parodiar Camões, como me poderia ter dado para parodiar Guerra Junqueiro ou Afonso Lopes Vieira. E visto que todas as liberdades são agora moeda corrente n'este liberalissimo paiz, livre fica a critica de me zurzir á vontadinha (...)." e acrescenta noutro capítulo: "Aos politicos: Aqui se dá a cada um conforme a sua precisão: menos aos monarchicos - que é cobardia malhar em quem está por baixo -, mais aos republicanos, que bem precisam para vêr se entram no bom caminho. Todos os que tem a sua politicasinha (e quem ha que não a tenha?) ficarão contentes, e nenhum ficará satisfeito. Rirão ás escancaras quando fôr ridicularizado o adversário; e chamar-me-ão estúpido, quando lhes tocar pela porta, sem já se lembrarem do que gosaram á custa dos inimigos (...) ". |
Preço: | 80,00€ |
Referência: | 15474 |
Autor: | ANTUNES, João |
Título: | A TEOSOFIA. Estudo de filosofia sincretista. |
Descrição: | Lisboa, Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira, 1915. In-8.º de 109-(3) págs. Encadernação moderna em percalina castanha com dizeres dourados na lombada. Conserva a capa de brochura anterior com ocasionais e muito pequenas falhas de papel. Por aparar. Ocasionais manchas de humidade, algumas provocadas por acção directa da cola utiizada na fixação manual da fotografia. Última folha montada sobre cartolina. Vestígios de fita gomada na charneira. Rúbrica de posse moderna, a tinta, no frontspício. Inserido na colecção "Psicologia Experimental". Exemplar de uma muito rara tiragem especial (fora do mercado) numerada, autografada e com retrato do autor assinado e impresso em sais de prata (com ligeiro efeito espelhado), ostentando este o nº 6. |
Observações: | João Antunes (1885-1956) realizou um relevante trabalho em Portugal sobre a temática da tradição iniciática, do neo-espiritualismo, da filosofia hermética, teosofia e maçonaria, no começo do século XX. De acordo com a Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, “ ... cedo se dedicou ao estudo das denominadas ciências ocultas, sobre o que escreveu várias obras na colecção «Psicologia Experimental». De 1921 a 1924 dirigiu em Lisboa a Isis, revista de questões teosóficas e de ciências espirituais, e a revista Eleusis. João Antunes, foi amigo de Fernando Pessoa, e fundou em 1921 a Sociedade Teosófica de Portugal (S.T.P.) com o arquitecto republicano e maçon António Rodrigues da Silva Júnior (1868-1937), que já pertencia à Sociedade Teosófica de França, tendo sido o seu primeiro secretário-geral. Da S.T.P, fizeram parte vários e reputados republicanos e republicanas. Refira-se que o dr. João Antunes dirigiu a estimada Biblioteca Teosófica e Esotérica, da Livraria Clássica Editora, onde Fernando Pessoa participou traduzindo algumas das obras. É possível que alguns dos livros sob “tradução” de F. Pessoa [aqui na sua “viagem” teosófica] sejam da própria autoria do poeta . João Antunes " ... escreveu com rara inteligência, um conjunto apreciável de artigos (em revistas) e livros, sobre "conhecimentos que pela sua natureza se não devem vulgarizar". Trata-se, evidentemente, de temas ligados ao ocultismo (na sua versão primitiva, via Papus), cabalismo, esoterismo, teosofia, martinismo, teurgia, templarismo, maçonaria, carbonarismo, etc. Mas foi, particularmente, um grande mentor do pensamento teosófico, quando este estava ainda (por cá) no seu começo ..." (in blog "Almanaque Republicano"). |
Preço: | 75,00€ |
Referência: | 15247 |
Autor: | ASSIS, Joaquim Maria MACHADO DE |
Título: | CHRYSALIDAS. Poesias de (...) com um prefácio do Dr. Caetano Filgueiras. |
Descrição: | Livraria de B. L. Garnier, Rio de Janeiro, 1864. In-8º de 178 págs. Encadernação antiga (segundo quartel, séc. XX), meia inglesa com cantos em pele azul, ligeiramente cansada na charneira. Guardas em papel fantasia. Conserva as capas de brochura. Pequeno trabalho de traça marginal, sem afectar a mancha tipográfica. BOM EXEMPLAR desta RARÍSSIMA edição original, especialmente quando preserva as capas, do livro de estreia de um dos escritores mais importantes, senão o maior, escritor do Brasil. |
Observações: | Possui prefácio do Dr. Caetano Filgueiras, posfácio do autor: Carta ao Dr. Caetano Filgueiras, notas, errata e índice. Obra com 29 poemas, escrita e publicada aos 25 anos de idade de Machado de Assis (1839-1908). Reeditada em 1901 com menos 17 poemas, por ordem do próprio poeta, quando editou suas Poesias Completas. Teve nova edição independente, a segunda, apenas em 2000 pela Livraria Crisálida, portanto esquecido desde o séc. XIX. É um livro de poemas dedicado ao amor e às mulheres, textos apaixonados que tiveram boa repercussão, tanto no Brasil como em Portugal, e ajudaram a abrir as portas para o mundo da literatura. |
Preço: | 1350,00€ |
Referência: | 15416 |
Autor: | BARATA, António Francisco |
Título: | VIAGENS NA MINHA LIVRARIA |
Descrição: | Typographia Aurora do Cavado, Editor R.V., Barcellos, 1894. In-8º de 2 tomos encadernados num volume com 253 e 84 págs. respectivamente. Encadernação moderna inteira de percalina azul com dizeres dourados na lombada. Impressão sobre papel encorpado, ligeiramente acidificado sem no entanto perder, em nada, a sua rigidez e estrutura sólida primitiva. Aparo marginal, insignificante e muiti ténue mancha que ocupa o terço inferior das páginas. Apesar dos defeitos apontados, é um belíssimo exemplar deste livro já raro no mercado, com tiragem reduzida. Edição original conservando ambas as capas de brochura, restauradas na charneira. |
Observações: | O autor ANTÓNIO FRANCISCO BARATA (1836-1910), foi barbeiro e conviveu com os grandes vultos da academia de Coimbra do seu tempo. Este livro é de maior interesse à bibliofilia portuguesa, não só pela sua importância e raridade, mas sobretudo por nele incluir informação da maior utilidade ao estudo da edição de livros portugueses do século XVII a XIX. Conviveu com os grandes vultos da academia de Coimbra do seu tempo (como, entre outros, João de Deus, Tomás Ribeiro, Augusto Filipe Simões, Cândido de Figueiredo, Augusto César Barjona de Freitas, Rodrigo Veloso, Francisco António Rodrigues de Gusmão) e com outros autodidatas como ele (Joaquim Martins de Carvalho, Olímpio Nicolau Rui Fernandes e Manuel da Cruz Pereira Coutinho), participando com todos em diversas publicações periódicas. Publicou mais de duas centenas de obras e opúsculos (romances, teatro, poesia, história, filologia, genealogia, biografias, arqueologia, epigrafia, etc.) e várias centenas de artigos em publicações periódicas.
"... Não sei se alguem já viajou na sua livraria: na sua terra e no seu quarto já o fizeram o visconde de Almeida Garrelt e Xavier de Maistre. Pois eu, que não posso viajar por esse mundo, como desejára, e que já viajei com aquelles dois escriptores, intento fazer nova viagem sem sair de casa. Siga-me o leitor, se lhe apraz, que talvez não desgoste do que poderá ver. Mas, agora noto já que vae pretencioso o titulo de minhas viagens. Na minha livraria ! Qual livraria? Umas dezenas de velhos livros, promiscuamente enfleirados com alguns novos nas prateleiras, tabellas ou raios do uma estante, que já enfileirou uma frascalhada immensa com que já foi de um Boticario. (...) Não é, pois, rigorosa a denominação de livraria, por fallecerem á desinencia do termo os requisitos necessarios. Viajaremos por alguns centos de livros sómente; mas velhos e rélhos como a claustra da Sé, com encadernações de pergaminho ou de couro mordido da traça, sem belleza, sem graça, feios de veras. Siga-me, pois, o corajoso, aquelle que não teme a poeira e a carcoma, aquelle que gostar algum tanto do que é velho, além do boal cheiroso. Livraria ! ..." |
Preço: | 145,00€ |
Referência: | 14574 |
Autor: | BOTTO, António |
Título: | BAIONETAS DA MORTE |
Descrição: | Oficinas Gráficas do Empresa do Anuario Comercial. 1936. In-4º de 64 págs. inumeradas. Brochado. Capas de brochura muito limpa, ao contráriod do ante-rosto com picos de acidez. PRIMEIRA EDIÇÃO.
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Observações: | Livro de poemas dedicado aos Combatentes Portugueses que é considerado um dos melhores livros do autor. " Organizem os povos, estabeleçam a concórdia, acabem com a miséria e veremos, depois, se a vida não é um cântico divino, enternecedor e eterno ao amor, à natureza e a Deus "
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Preço: | 85,00€ |
Referência: | 12210 |
Autor: | BOTTO, António |
Título: | AINDA NÃO SE ESCREVEU |
Descrição: | Edições Ática, Lisboa, 1959. In - 8º de XI-198-(6) págs. Br. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Obra póstuma cujo original o autor enviou para as Edições Ática. |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 12209 |
Autor: | BOTTO, António |
Título: | NÃO É PRECISO MENTIR |
Descrição: | Editôra Educação Nacional, Porto, 1939. In-8º de 278-(10)págs. Br. Ilustrado com um retrato do autor. Cadernos por abrir. Capas de brochura com alguns picos de acidez. |
Observações: | LIvro de contos muito estimado do autor. |
Preço: | 50,00€ |
Referência: | 12207 |
Autor: | BOTTO, António |
Título: | ELE QUE DIGA SE EU MINTO |
Descrição: | Edições Romero. Lisboa,s/d. In-8º de In-8º de 414 págs. Br. Capa com pequenas e insignificantes falhas marginais. PRIMEIRA EDIÇÃO |
Observações: | da Introdução: “Todo êste livro é uma infinita camaradagem de vários factos sucedidos. A chamada literatura não tem nêle intervenção. Talvez lhe faça falta a mentira de que alguns verdadeiros escritores abusam... Agrada-me ser oposto a essas virtudes de confecção, e sou assim, por natureza. Aqui há só o relato da verdade pura e simples. Podia chamar-lhe memórias ou mais pròpriamente ainda: um romance original, se às personagens pusesse o nome que as acompanha na vida.” |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 15335 |
Autor: | BRANCO, Camillo Castello |
Título: | O JUDEU. (Vol I e II) Romance Histórico. |
Descrição: | Em casa de Viuva Moré - Editora, Porto, 1886. [Porto. Typographia de Antonio José da Silva Teixeira]. 2 vols. In-8.° gr. de 262 e 278 págs. respectivamente. Brochados. Capas com picos de acidez, assim como disseminados ao longo do texto.
Primeira e rara edição de um dos mais estimados romances de Camilo. Exemplar pertenceu ao distinto bibliófilo LAureano Barros, cujas anotações manuscritas a lápis encontramos na folha de guarda do primeiro volume, e está descrito no grandioso seu catálogo sob o nº 1179. |
Observações: | Livro dedicado «À memória de António José da Silva escritor português assassinado nas fogueiras do Santo Ofício, em Lisboa, aos 19 de Outubro de 1739».
No Dicionário de Camilo CAstelo Branco, lemos o seguinte na página 342/3: "... O enredo, repartido em 2 volumes, constitui 2 quadros distintos da realidade social da época em que a acção se desenrola (séculos XVII e XVIII), não só nacional — entenda-se -, mas universal, na medida em que as vicissitudes das personagens ocorrem em Portugal, Holanda, Itália, Brasil e Inglaterra, onde quer que os desgraçados «judeus» buscavam refúgio da sanha persecutória do Santo Ofício. Primeiro quadro: os amores do fidalgo Jorge de Barros e a judia Sara de Carvalho, chamada cristamente Maria Luísa de Jesus, de envolta com a cobiça do achamento do cofre (a fortuna) do contador-mor dos contos do reino (por isso o romance teve primitivamente o título de O Anel do Contador-Mor). Segundo quadro: o drama do comediógrafo An-tónio José da Silva, conhecido por «Judeu». A linha abrangente dos dois quadros é a presença terrífica de indivíduos que, a coberto de falsos altruísmos cristianizadores, perseguiram outros seres humanos com vingativa crueldade. O que sobressai no romance é a corajosa denúncia do autor da repressão que, por suspeitos motivos religiosos, se procurava a recuperação e salvamento das almas pela purificação do fogo. Uma barbaridade histórica que só tem paralelo, nos tempos modernos, com a monstruosidade dos campos de concentração nazi ...". |
Preço: | 435,00€ |
Referência: | 15326 |
Autor: | BRANCO, Camillo Castello |
Título: | MARIA MOYSÉS |
Descrição: | Livraria Editora de Mattos Moreira, Lisboa, 1876. In-8.º de 2 vols com 74 e 74-(2) págs. Encadernação não-coeva, meia francesa com cantos, em carneira mosqueada, dourados nas pastas e na lombada, sobre rótulo de pele mais escura. Conserva ambas as capas de brochura. Aparado unicamente à cabeça, carminada. Rótulos de núemro de ordem de biblioetca privada, nas pastas posteriores. Cantos do primeiro volume, ligeirmaene amassados. Ex-libris a óleo, nas folhas de guarda, de Prof. Dr. José Bayolo Pacheco de Amorim. PRIMEIRA EDIÇÃO e exemplar muito atractivo- PEÇA DE COLECÇÃO desta obra inserida em Novellas do Minho (fasc. 7 e 8), edição única em vida do autor. Descrição de uma camiliana (2003), 137; HENRIQUE MARQUES, 175; MANUEL DOS SANTOS, 22; JOSÉ DOS SANTOS (1916), 108; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 411; CONDE DE FOLGOSA, 1308; CAMILIANA (SOARES & MENDONÇA, 1968), 1168; ALMEIDA MARQUES, 517, LAUREANO BARROS, 1199. |
Observações: | |
Preço: | 145,00€ |
Referência: | 15322 |
Autor: | BRANCO, Camillo Castello |
Título: | O CALECHE |
Descrição: | In-8.° de 15-(1) págs. Encadernação meia inglesa em pele cor de mel, com dizeres dourados na lombada. Nítida impressão em papel de linho de cor branca. Ocasionais manchinhas de humidade exclusivas às duas primeiras páginas. Ligeiro furinho de traça no canto inferior esquerdo, junto à charneira, sem afectar a mancha tipográfica. Todos os caracteres impressos na última página, são de tipo e tamanho superior dos das páginas precedentes. PRIMEIRA E RARÍSSIMA EDIÇÃO dos dois curiosos escritos reunidos em opúsculo. Henrique Marques na sua Bibliographia Camilliana, declara conhecer apenas 2 exemplares desta primeira edição, conhecendo-se na actualidade em mãos de particulares cerca de 10 exemplares (Descrição Bibliográfica Camiliana, 2003). Existe alguma confusão na identificação das edições de O Caleche de 1849, e a de 1889, não havendo diferenças das indicações de local de e data de impressão. No entanto, distinguimo-las todas por comparação com outras que na ocasião tivemos acesso e publicadas as características em 2003 em Descrição Bibliográfica Camiliana . Deste modo, o exemplar que aqui se apresenta, a raríssima e a primeira, apresenta-se conforme pelas seguintes características: i) - página 3 inicia-se com “Determinou isso a providencia para de uma vez …” versus “cahir no dominio publico, …” da segunda edição; HENRIQUE MARQUES, 9; MANUEL DOS SANTOS,177, 463, 464, 465, 525, 631; JOSÉ DOS SANTOS, 105, ALMEIDA MARQUES, 359; CARVALHO, 36. |
Observações: | O título completo: O Caleche já havia sido publicado no jornal lisboeta A Nação de 28 de Novembro de 1849 e o Fragmento de um drama do Futuro intitulado o Ultimo Anno de um Vallido, saíra primitivamente no periódico portuense Nacional, a 19 de Dezembro do mesmo ano. Apesar de O Caleche não ser da autoria de Camilo, e segundo Henrique Marques, a sua participação neste opúsculo deve-se ao facto de ser o texto de ataque e propaganda política contra Costa Cabral. A propósito disto, no Dicionário de Camilo Castelo Branco por Alexadnre Cabral, (Caminho, 1988), lemos o seguinte: " ... Henrique Marques, na mesma obra, afirma que o folheto fora editado por José Joaquim Gonçalves Basto* , o proprietário de O Nacional, e explica a razão de aparecer o texto camiliano em estranho conúbio com uma prosa alheia: tratar-se «de propaganda política contra Costa Cabral e ser o opúsculo um ataque em forma a este odiado estadista». Não vamos entrar em minudências sobre as proclamadas intimidades da rainha com o seu ministro. A verdade é que António Bernardo da Costa Cabral, conde (e depois marquês) de Tomar, regressara triunfante do desterro, em consequência das eleições de 1848. A imprensa en-carniçava-se contra o detestado político, que acusava de «ladrão», sem subterfúgios. ...".
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Preço: | 1875,00€ |
Referência: | 15309 |
Autor: | BRANCO, Camillo Castello |
Título: | PERFIL DE MARQUEZ DE POMBAL |
Descrição: | Editores-Proprietários Clavel & Cª, Porto, 1882. In-8º de XVI-316-(2) págs. Encadernação coeva (sem capas de brochura) meia francesa em chagrin verde com cantos, bela e finamente dourado na lombada e pastas com filetes duplos. Aparado apenas à cabeça. Ilustrado à parte com três estampas (duas delas desdobráveis, representando a Marqueza de Távora, o palácio dos Condes de Aveiro e a queima dos corpos incriminados na tentativa de regicídio contra D. José I). PRIMEIRA EDIÇÃO, apreciada e já rara no mercado. |
Observações: | Ante-rosto com PERFIL // DO // MARQUEZ DE POMBAL e verso em branco; frontispício com os dizeres supra e verso com os direitos editoriais e registo tipográfico Typographia Occidental // Rua da Fabrica, 66 – Porto; página 5, inumerada com dedicatória a ANTONIO RODRIGUES SAMPAIO e verso em branco; PROEMIO até à página XVI iniciando-se o texto propriamente dito na página 1 até à 316; segue-se a ADVERTENCIA com verso em branco e o INDICE com verso em branco. Logo abrir o texto, no Proemio, Camilo diz-nos: Camilo apresenta-se aqui numa faceta menos divulgada, a de biógrafo e historiador, numa obra que pretendia isenta e que, além do valor literário, propicia uma enriquecedora reflexão sobre um governante que despertou paixões e ódios, num período marcante da história de Portugal. Publicado originalmente por ocasião das comemorações do Centenário de Pombal, em 1882, o livro acaba por ser um libelo contra aquele governante e a má gestão da dinastia de Bragança. A matéria dos capítulos, consta da seguinte forma: «Oraculos do Marquez de Pombal», O Marquez de Pombal e o terramoto», «O Marquez de Pombal e o vinho», «Pombal e Garção», «Pombal e os garfos», «O Marquez de Pombal e a Inquisição», O Marquez de Pombal ridiculo», «O Marquez de Pombal réo confesso».
HENRIQUE MARQUES, 199; MANUEL DOS SANTOS, 117; JOSÉ DOS SANTOS (1916), 114; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 433; CONDE DE |
Preço: | 165,00€ |
Referência: | 15178 |
Autor: | BRANCO, Camillo Castello |
Título: | A ESPADA DE ALEXANDRE. // - // CORTE PROFUNDO NA QUESTÃO DO HOMEM- MULHER // E MULHER HOMEM // POR // UM SOCIO PRENDADO DE VARIAS PHILARMONICAS |
Descrição: | Typographia da Casa Real, Porto, 1872. In-8.° gr. de 50 págs. Encadernação moderna meia inglesa com cantos, em pele verde, gravada com dizeres dourados na lombada. Compreende ante-rosto com os dizeres A ESPADA DE ALEXANDRE e verso em branco; frontispício textualmente descrito supra e verso em branco; página 5ª até à página 50 o texto propriamente. Todo o texto e os dizeres da capa de brochura enconytram-se emoldurados por um filete simples. PRIMEIRA EDIÇÃO, INVULGAR deste excelente exemplar com as CAPAS DE BROCHURA CONSERVADAS. O presente exemplar pertenceu ao célebre camilianista António Almeida Marques, cujo ex-libris se encontra no verso da pasta anterior e descrito no respectivo catálogo sob o nº 432.
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Observações: | Justamente e muito estimado "opúsculo" de Camilo, publicado sob pseudónimo, desta obra que constituiu a intervenção do autor à célebre questão sobre o adultério feminino levantada em França por Alexandre Dumas Filho Acompanhar o exemplar, encontra-se um mansucrito, provavelmente de Almeida MArques (?), onde se lê a curiosa nota:
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Preço: | 150,00€ |
Referência: | 14752 |
Autor: | BRANDÃO, Fiama Hasse Pais |
Título: | O TEXTO DE JOÃO ZORRO |
Descrição: | Editorial INOVA, Porto, 1974. In-8º de 258-(17) págs. Brochado. Muito bom estado de cosnervação. Inserido na colecção Coroa da Terra, dirigida por Egito Gonçalves. Capa de brochura e desenhos de Ângelo de Sousa. |
Observações: | PRIMEIRA EDIÇÃO do livro que reunia a poesia toda até então publicada, com excepção de "Em Cada Pedra Um Voo Imóvel" e incluindo ainda um livro inédito: ERA. |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15312 |
Autor: | BRANDÃO, Raul & PASCOAES, Teixeira de |
Título: | JESUS CRISTO EM LISBOA. Tragicomedia em sete quadros. |
Descrição: | Livrarias Aillaud e Bertrand. Lisboa. s. d. (1926). In-8º de 120 págs. Brochado. Rúbrica de posse coeva no frontspício. |
Observações: | "Vinte séculos escoaram, e Jesus reencontra os mesmos males que não curou. Nada mais lhe resta do que fazer-se crucificar de novo. O Deus feito homem passa da cabana do cavador miserável ao gabinete do Comissário de Polícia, onde ele encontra o anarquista e o ladrão. Ouvimos a mulher honesta invejar cruelmente o insolente luxo da prostituta; assistimos à reunião do Conselho de Ministros, onde perpassa o pavor dos estragos que pode causar, no mundo moderno, a pregação de uma doutrina de humildade e de pobreza; na Catedral, encontramos o Diabo e Jesus face a face; o próprio poeta duvida que um Deus verdadeiro possa aparecer na Lisboa do nosso tempo; todavia, este Deus está de facto ali, sob a forma humana, e os poderosos do dia decidiram que deveria morrer pela segunda vez..." [Philéas Lebesgue, Lettres Portugaises (excerto), in Mercure de France, n.º73, tomo CCVIII, Paris, 1.12.1928.] |
Preço: | 65,00€ |
Referência: | 14093 |
Autor: | BRANDÃO, Raul; BRANDÃO, Maria Angelina |
Título: | PORTUGAL PEQUENINO |
Descrição: | Tipografia Seara Nova, Lisboa, 1930. In-8º de 258-(6) págs. Br. Ilustrado ao longo do texto com ilustrações de Carlos Carneiro e em extra-texto duas pinturas de Alberto de Sousa representando as cidades do Porto e de Lisboa. Capa de Alberto Sousa. Capa com algumas insignificantes manchas marginais. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Livro de Raul Brandão pelo mundo infanto-juvenil cuja escrita revela um gosto pelo pitoresco local ou de costumes e até de brincadeiras infantis “de outros tempos”, que não esconde, em certa medida, o "espanto sempre extasiado de ver e sentir" que referem José António Saraiva e Óscar Lopes ao falarem sobre a obra do autor. |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 15192 |
Autor: | BRETON, André |
Título: | NADJA |
Descrição: | Editorial Estampa (Lisboa, 1971). In-8º de 142-(2) págs. Brochado. Ilustrado com fotografias de Man Ray e de Jacques-André Boiffard, ao longo do texto. PRIMEIRA EDIÇÃO portuguesa de um dos títulos capitais da literatura francesa do séc. XX, da autoria da figura de proa e/ou disciplinador teórico do movimento surrealista internacional, considerado pelo autor a sua obra-chave, e, aqui, numa excelente tradução de Ernesto Sampaio. Integrada na colecção Novas Direcções.. |
Observações: | Nadja publicada em 1928 revista e reeditada pelo autor em 1963, é um dos primeiros "romances" surrealistas. Nela o autor narra a sua história, sem definir as fronteiras oníricas e reais, de uma breve e tempestuosa relação com Nadja, uma jovem pela qual se enamorou de forma misteriosa e fascinante. E é através dos olhos dessa mulher que ele é transportado numa deambulação por Paris e, ao mesmo tempo, numa profunda busca de si mesmo, uma tentativa de resposta à pergunta seminal com que abre a narrativa: «Quem sou?». |
Preço: | 20,00€ |
Referência: | 15364 |
Autor: | BUGALHO, Francisco |
Título: | CANÇÕES DE ENTRE CEU E TERRA. |
Descrição: | Edições “Presença”, Coimbra, 1940. In-8º de 92-(4) págs. Brochado com capas ligeiramente amarelecidas por acção do tempo, lombada com ligeiros defeitos de manuseamento e acção ligeira de lepismatídeos. Miolo em bom estado, não obstante a acidez generalizada resultante da fraca qualidade de papel empregado (raras são as obras que, no período da guerra, não apresentam esta característica de papel de menor qualidade). PRIMEIRA EDIÇÃO ostentando uma dedicatória autógrafa, de uma tiragem total limitada a 450 exemplares. Ilustrado ao longo do texto e na capa de brochura com xilogravuras da autoria de Átila Mendley. |
Observações: | Trata-se do segundo livro (o primeiro foi publicado em 1931) de Francisco Bugalho (1905-1949) saído dos prelos das apreciadas e procuradas edições Presença. Na opinião de João Gaspar Simões, a leitura de Canções de Entre Céu e Terra e Paisagem “... ajudará a medir o talento desse quase desconhecido lírico, cantor dos costumes, da paisagem, dos largos silênciosos, da estepe alentejana...”.
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Preço: | 80,00€ |
Referência: | 15363 |
Autor: | BUGALHO, Francisco |
Título: | PAISAGEM |
Descrição: | (Tip. Ramos, Afonso & Moita), Lisboa, 1947. In-8º de 97-(5) págs. Brochado. Miolo muito lmpo e fresco. Capas de brochura ligeiramente amarelecidas por acção do tempo, lombada com ligeiros defeitos de manuseamento, frontspício com rubrica de posse safada. PRIMEIRA EDIÇÃO |
Observações: | A poesia de Francisco Bugalho (1905-1949) é considerada "provincial" por David Mourão-Ferreira, no sentido da contemplação com atitude plácida. Neste título de lirismo sóbrio do poeta da Presença, são os elementos como a paisagem, a natureza, o envolvimento rural e o ambiente social alentejano que são exaltados. |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 14607 |
Autor: | CARVALHO, Maria Amália Vaz de |
Título: | CARTAS A LUIZA (Moral, Educação e Costumes) |
Descrição: | Barros & Filha, Editores, Porto, 1886. In-8º de 286-(1) págs. Encadernação moderna em percalina castanha. Conserva capas de brochura, estas com restauros e manchas (ver imagem) e está por aparar. |
Observações: | PRIMEIRA EDIÇÃO desta notável obra em que a autora considera essencialmente o papel da Mulher na sociedade e na família, focando que seria essencial apostar na educação da Mulher, caso contrário esta seria incapaz de desempenhar em boas condições a sua função. Nota-se nestas cartas a influência francesa típica da época, sem esconder alguma ironia ou mesmo uma leve crítica. |
Preço: | 33,00€ |
Referência: | 14339 |
Autor: | CARVALHO, Raul |
Título: | POESIA |
Descrição: | Portugália Editora, Lisboa, S/d (1955). In-8º de 259-(5)págs. Br. Capa com algumas falhas marginais e mancha de humidade marginal nas primeiras folhas. |
Observações: | Segundo livro de um dos poeta mais importantes do nosso tempo, muito apreciado por Jorge de Sena, e colaborador das revistas Távola Redonda e Árvore e Cadernos de Poesia, que, na década de 50 conglomeravam de forma irregular, mas activa, poetas de várias sensibilidades. |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 15420 |
Autor: | CASIMIRO, Augusto |
Título: | CALVÁRIOS DA FLANDRES |
Descrição: | Renascença Portuguesa, Porto, 1920. In-8º de 213-(2) págs. Brochado. Capa de brochura ilustrada por Sousa Lopes. Acidez geenralizada própria da qualdiade do papel. Rubrica de posse antiga no frontspício. Exemplar em bom estado, muito limpo. Exemplar do terceiro milheiro (2ª edição). |
Observações: | Oficial do exército português, Augusto Casimiro participou na Campanha da Flandres (1917-1918) o que lhe valeu várias condecorações e a promoção a capitão. Foi poeta, memorialista, jornalista e comentarista políticoe destacado opositor republicano ao regime político do Estado Novo. Fez parte do grupo que fundou a Renascença Portugueza (1912) e, dez anos mais tarde, do grupo de intelectuais que lançou a revista Seara Nova, que dirigiu entre 1961 e 1967. |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 15366 |
Autor: | CASTRO, Eugénio de |
Título: | OARISTOS |
Descrição: | Livraria Portugueza e Estrangeira, Coimbra, 1890. In-8º de VIII-51-(1) págs. Nítida impressão sobre papel de linho de boa qualdiade. Exemplar de uma tiragem limitada a 300 unidades numeradas. Ostenta uma expressiva dedicatória autógrafa a Leopoldo Battistini. PRIMEIRA EDIÇÃO DO LIVRO DE PROA do simbolismo português na literatura. |
Observações: | Edição original do livro que introduziu definitivamente o simbolismo na literatura portuguesa, que ainda segundo o autor, no prólogo nos diz que, " ...este livro é o primeiro que em Portugal aparece defendendo a liberdade do Ritmo contra os dogmáticos e estultos decretos dos velhos prosadistas...". Publicado após a sua estadia em Paris, onde se tornou amigo de Jean Moréas, Mallarmé, Gustave Khan, Verlaine, Mallarmé e Henri de Régnier, (Eugénio de Castro publicou-os em Portugal na revista Arte com Manuel da Silva Gaio), Oaristos conseguiu revolucionar, do ponto de vista formal, a poesia portuguesa com a introdução de inovações ao nível das imagens, da rima e do trabalho do verso em geral, com exploração da musicalidade na língua, numa estética que visava contrapor-se à tradição romântica portuguesa. O destinatário da dedicatória, Leopoldo Battistini (1865-1936) foi um notável pintor e ceramista, que emigrou de Itália para Portugal em 1889 para leccionar na Escola Avelar Brotero, em Coimbra, onde permaneceu até 1903. Nessa cidade veio a criar amizade com diversos intelectuais, escritores e artistas, entre os quais Eugénio de Castro (1869-1944) e Carlos Reis (1863-1940). Transferindo-se para Lisboa em 1903, passou a leccionar na Escola Marquês de Pombal. Depois de quase duas décadas de ensino e bem sucedidas exposições de pintura nesta cidade, Batistini assumiu em 1921, com Viriato Silva (datas desconhecidas), a recuperação e administração da fábrica Constância, que apenas depois do seu falecimento, por homenagem de Maria de Portugal, passou a ostentar o seu nome. |
Preço: | 250,00€ |
Referência: | 15189 |
Autor: | CASTRO, Eugénio de |
Título: | CAMAFEUS ROMANOS |
Descrição: | ´Lúmen, Coimbra, 1921. In-8º de 92-(3) págs. Brochado. Nítuda impressão a duas cores, negro e vermelho, sobre papel de linho. Bom exemplar. PRIMEIRA EDIÇÃO.
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Observações: | |
Preço: | 15,00€ |
Referência: | 15184 |
Autor: | CASTRO, Eugénio de |
Título: | SAUDADESDO CÉO |
Descrição: | F. França Amado — Editor, Coimbra, 1899. In-8º de 58-(2) págs. Brochado com pequenos defeitos superficiais provocador pela actividade de lepismatidae. Cadernos por abrir, PRIMEIRA EDIÇÃO |
Observações: | Obra publicada numa fase simbolista de Eugénio de Castro mais tardia mas que mereceu enorme interesse por parte de escritores da América do Sul entre outros países, como nos testemunha Miguel Filipe Mochila (revista Limite, nº 15, 2021): |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 15183 |
Autor: | CASTRO, Eugénio de |
Título: | GUIA DE COIMBRA |
Descrição: | F. frança Amado, editor - Coimbra, s.d. In-8º de 103-(1)-(8) págs. Brochado. Ilustrado à parte com um grande mapa ou planta topográfica desdobrável da cidade e sobre papel couché com vistas de Coimbra, monumentos, fachadas de edifícios, claustros, etc ... Apresenta no final um caderno de 8 páginas cimpressa sobre papel rosa velho com publicadade a casas comerciais locais. Capa de brochura ligeiramente rasgada na charneira, na parte superior. De resto, muito bom exemplar, muito estimado. Primeira e única edição cuja publicação oficial foi suportada pela Sociedade de Defesa da Propaganda de Coimbra. |
Observações: | Na introdução, as palavras de um poeta caracterizam tão bem a cidade de Coimbra de então, como hoje, cem anos depois, e dizem o seguinte: |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 15181 |
Autor: | CASTRO, Eugénio de |
Título: | O REI GALAOR. Poema dramático. |
Descrição: | F. França Amado, Coimbra, 1897. In-8º de 77-(1) págs. Brochado com capa ligeiramente empoeirada e pequeníssimas falhas de papel provocado pela acção de lepismatidae. Nítida impressão a duas cores, negro e verde. Miolo bem conservado embora apresentando ligeira acidez marginal. Conserva as badanas. Invulgar PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Texto de feição dramática desenvolvida pela fase "novista", paralelamente à sua vertente poética lírica mais conhecida que, segundo José Carlos Seabra Pereira (1990), " ... após a revolução de Oaristos e Horas, segue-se uma consolidação renovadora com O Rei Galaor, Belkiss e Sagramor, prenhe este de um neo-goethismo de ascendência horaciana na defesa do carpe diem situando o autor estas obras na ontologia negativa do Decadentismo e na superação contemplativa do Simbolismo ...". Rei Galaor mereceu ainda imensa atenção fora fronteiras onde conheceu diversas traduções, nomeadamente em Espanha (em 1902 por José Juan Tablada, em 1913 por Juan González Olmedilla, em 1912, 1915 e 1930 por Francisco Villaespesa) e Itália (em 1900 por Antonio Padula). |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 15037 |
Autor: | CASTRO, Eugénio de |
Título: | BELKISS, RAINHA DE SABÁ D'AXUM E DO HYMIAR |
Descrição: | Typographia F. França Amado, Coimbra, 1894. In-8.º de 204-(2) págs. Brochado. Nítida impressão com recurso a duas cores, negro e vermelho, sobre papel de qualidade superior, em linho. Capas de brochura com fortes sinais de manuseamento, etiqueta de ordem de biblioteca privada e capa posterior com trabalho de lepismatídeos. Rubrica de posse coeva no ante-rosto. A necessitar de uma encadernação. PRIMEIRA EDIÇÃO, rara. |
Observações: | Este texto, baseado na narrativa bíblica sobre a Rainha de Sabá, introduziu o simbolismo no teatro português, ao lado de O Pântano, de D. João da Câmara. De grande sucesso no estarngeiro, a obra foi publicada entre diversas línguas logo a seguir à edição original portuguesa, tendo sido só reeditado entre nós em 1910 e novamente em 1927, aquando das obras completas revistas pelo poeta. Obra produzida numa fase de anos vertiginosos em que a produção de Eugénio de Castro, na opinião do estudiosos José Carlos Seabra Pereira, está longe de se circunscrever a modalidades discursivas de agitador cultural, " ... desmultiplicando-se antes em sondagens surpreendentes de novos domínios de inovação literária e promissoras tentativas de outros tipos de escrita – sempre sob o signo da «modernidade» ...". |
Preço: | 85,00€ |
Referência: | 15009 |
Autor: | CASTRO, Eugénio de |
Título: | SALOMÉ e outros poemas |
Descrição: | Livraria Moderna de Augusto D´Oliveira Editor, Coimbra, 1896. In-8º de (6)-88-(3) págs. Encadernação coeva em chagrin vermelho, com cantos. Nítida impressão de esmerado apuro gráfico sobre papel algodão de qualidade superior. Pastas com cercaduras douradas e lombada fina e elegantemnte decorada a ouro com elaborados ferros. Ambas a capas de brochura preservadas e com raros picos de humidade. Miolo muito limpo. Guardas em papel tintado manualmente. Ligeiro aparo generalizado. Rubrica de posse no frontispício. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Eugénio de Castro (1869-1944) foi autor responsável pela introdução do Simbolismo em Portugal. A publicação deste título coincide com o seu ponto mais alto de toda uma produção simbolsita de quem S. Mallarmé, numa carta que lhe dirigiu por estes anos fini-seculares " ... très haute Religion Artistique dont vous êtes, avec le divin Wagner et le sublime Poe, un des plus admirables Pontifes ...” [MALLARME, Stéphane - Correspondance edição Gallimard, Paris, 1973, p. 228-29] |
Preço: | 90,00€ |
Referência: | 14990 |
Autor: | CASTRO, Eugénio de |
Título: | A MOSCA - Bijou Litterario. 7 nº em duas séries. (10 de Setembro 1882 a 20 de Dezembro 1882) |
Descrição: | Typ. S. e S., Coimbra, 1882. In-4º pequeno de cinco números (de sete) e um suplemento em duas séries. Brochado. Impressão nítida sobre papel de cor laranja, com excepçao do último númro, sobre papel creme. Capa de brochura impressa em separado para albergar todos os números. Foi redactor e fundador, Eugénio de Castro. A revista tem a seguinte composição dos seus números: No exemplar que se apresenta, falta apenas o nº 1 e 3 da primeira série. |
Observações: | RARÍSSIMA publicação periódica, anterior à publicação de estreia (Chrystalizações da Morte, 1884) do maior poeta simbolista português (e dos mais destacados e reconhecidos poetas europeus nesta corrente artística literária) que foi EUGÉNIO DE CASTRO (contava então 13 anos !!!), desconhecidíssima dos catálogos dos avançadas colecções de literatura portuguesa, dos bibliófilos de primeira linha (Almeida Marques, Aulio Gélio Godinho, Avila Perez, Cândido Augusto Nazareth, João Ameal, Laureano Barros, etc ...). Tão pouco inexistente na Biblioteca Nacional, ou em outra qualquer importante biblioteca pública nacional. Excepção verifica-se na Biblioteca da Câmara Muncipal de Coimbra, que descreve na sua Jornais e Revistas de Coimbra (1931, p. 47) com a existência de apenas um exemplar, embora incompleta, da primeira série, admitindo a existência de uma segunda série, mas inexistente no seu acervo. Teve colaboração de Alfredo Costa, Fernando Chénier, José Mourão, António Horta, Alfredo da Câmara, Raul de Soils, Eugénio de Castro entre outros. |
Preço: | 900,00€ |
Referência: | 12197 |
Autor: | CASTRO, Fernanda de |
Título: | A ILHA DA GRANDE SOLIDÃO Poema |
Descrição: | Portugália Editora, Lisboa, 1962. In-8º de 69-(2) págs. Br. Apresenta um pequeno carimbo editorial de oferta. Apresenta todos os cadernos por abrir. Excelente estado de conservação. |
Observações: |
Pequena flor…
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Preço: | 20,00€ |
Referência: | 15201 |
Autor: | CASTRO, Ferreira de |
Título: | MAS ... |
Descrição: | Typ. Boente & Silva. Lisboa. 1921. In-8° com (4) - 100 págs. Brochado. Capas de brochura em excelente estado de conservação, ostentando ocasionais pequenos picos de acidez e miolo em mint condition. Preserva a capa da brochura ilustrada a cores bem como as duas raríssimas ultimas folhas picotadas de forma a facilitar a sua remoção, para o caso do leitor de espírito mais púdico não querer acompanhar a incursão erótica desta parte final. MUITO RARA PEÇA DE COLECÇÃO em primeira edição (e única) da primeira obra de Ferreira de Castro publicada em Portugal. |
Observações: | José Maria Ferreira de Castro (1898 – 1974) notável escritor e opositor ao Estado Novo, lutou pela Liberdade, pela justiça social, e pela dignidade e emancipação do Homem. Em 1911, com apenas 12 anos e com a escola primária, emigrou para o Brasil, Belém do Pará, e enviado logo de seguida para os confins da selva amazónica onde trabalhou arduamente num seringal, realidade sobre a qual iria escrever mais tarde em muitos dos seus romances. Nessa época passou por imensas privações e desempenhou os mais variados e humildes trabalhos. Começou entretanto a escrever enviando os textos para jornais no Brasil e em Portugal. Publica em 1916 o seu primeiro trabalho literário, Criminoso por ambição, em fascículos vendendo-os de porta em porta, seguindo-se de duas peças de teatro Alma Lusitana e O Rapto. Por volta de 1917 torna-se jornalista e escreve para vários jornais brasileiros. Coloca-se ao lado dos individuos explorados, miseráveis e expoliados da sociedade. No ano de 1919 regressa a Portugal, e apesar de ser um jornalista bastante conhecido no Brasil, tem dificuldade em encontrar emprego. Foi nesta sequência que publicou a obra que se apresenta Mas ... , em edição de autor, e corresponde a uma coletânea de ensaios literários e sociais juntando narrativas em que é patente a procura dum estilo original, ousado e com uma pontuação bastante vincada que " ... revelam uma ânsia de inovar, de cortar com fórmulas consagradas, de fugir dos caminhos trilhados..." (Jaime Brasil, In-Memoriam Ferreira de Castro, 1976, p. 37). A sua obra mais conhecida, divulgada, editada e traduzida é A SELVA. Mas ... insere-se num período de criação literária até 1928 com O Vôo nas Trevas em que o autor não autorizou reeditações, sendo por isso de difícil acesso e bastante raras no mercado bibliófilo. Ferreira de Castro é um dos maiores escritores portugueses de sempre, estando os seus romances traduzidos em vinte uma línguas em todo o mundo. Chegou mesmo a ser proposto para o Nobel da Literatura. Em 1951, um grupo de intelectuais democratas e anti-fascistas convidou-o para se candidatar à Presidência da República, o que declinou. Foi também membro do MUD - Movimento de Unidade Democrática, opositor do Estado Novo.
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Preço: | 825,00€ |
Referência: | 14306 |
Autor: | CASTRO, João Osório de |
Título: | O BAILE DOS MERCADORES |
Descrição: | Cosmos, Lisboa, 1964. In-8º oblongo com X-165-(19) págs. Encadernação editorial. Profusamente ilustrado ao longo do texto e em extra-texto com ilustrações de Luís Osório. Encerra também as pautas de música da autoria de Luís Sande Freire.
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Observações: | Curiosa farsa em 7 quadros escrita por João Osório de Castro recheada de humor e fantasia. |
Preço: | 18,00€ |
Referência: | 14847 |
Autor: | CASTRO, Sérgio |
Título: | CAMILLO CATELLO BRANCO. Typos e Episodios da Sua Galeria |
Descrição: | Parceria António Maria Pereira, Lisboa, 1914. In-8.º de 3 volumes com 334, 302 e 372 págs. respectivamente. Encadernações editoriais em skivertx vermelho com ferros vegetalistas gravados a negro e dizeres dourados nas pastas. Exemplares em muito bom estado de conservação. Primeira edição. INVULGAR. |
Observações: | |
Preço: | 75,00€ |
Referência: | 14664 |
Autor: | CENTENO, Yvette Kace |
Título: | NO JARDIM DAS NOGUEIRAS |
Descrição: | Livraria Bertrand, Amadora, 1982. In. 8.º de 137 págs. Brochado. Capa de brochura ilustrada por Vitor Simões. Exemplar em excelente estado de conservação. |
Observações: | Este livro tem passagens propositadamente estragadas pela autora. |
Preço: | 15,00€ |
Referência: | 12512 |
Autor: | CÉSAR, Amândio |
Título: | NÃO POSSO DIZER ADEUS ÀS ARMAS |
Descrição: | Editora Pax, Braga, 1945. In-8º de 76-(4) págs. Br. Integrado na colecção "Metrópole e Ultramar". PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Obra distinguida com o Prémio Camilo Pessanha. NECROLOGIA PARA UM SOLDADO DA ÍNDIA Os jornais publicaram nomes, Eram nomes, muitos nomes, Nas linhas, muitas linhas de nomes, Não! O teu nome não podia estar ali: Tão abandonado e tão só Há-de florir, vermelha, É o último reduto, Não vens na lista de nomes, Mas, quando uma jovem manducar Ali ressuscitado, Tu, anónimo soldado, |
Preço: | 15,00€ |
Referência: | 15212 |
Autor: | COELHO, Trindade |
Título: | IN ILLO TEMPORE |
Descrição: | Livraria Aillaud & Cª, Lisboa, 1902. In-8º de 418-(5) págs. Encadernação editorial em skivertex verde com dizeres dourados nas pastas. Conserva as muito belas capas de brochura (pequena falta de papel no canto inferio esquerdo - ver foto), ligeiramente aparado à cabeça. Impressão em papel couché, ilustrado ao longo do texto (chamamos especial atenção para os "tipos de Coimbra"). Corte superior das folhas brunido a ouro fino. Exemplar com sinais de manuseamento e rúbrica de posse coeva no frontspício. Primeira edição desta obra que se tornou popular pelas inúmeras edições que veio a conhecer. |
Observações: | Interessante livro de memórias académicas evocando o ambiente estudantil e figuras típicas, tanto da Universidade como da cidade coimbrã. |
Preço: | 50,00€ |
Referência: | 15106 |
Autor: | CORELLA. Fr. Jayme de |
Título: | PRACTICA DO CONFESSIONARIO e explicação das proposiçoens condenadas pela Santidade de Innocencio XI e Alexandre VII, sua materia os casos mais selectos da Theologia Moral, sua forma hum dialogo entre o confessor e o penitente. Parte I ( e II). |
Descrição: | Na Officina que foy de Miguel Lopes Ferreira, Lisboa, 1737 (e 1738). In-fólio de 15 ff. inums. - 310 e 7 ff. inums. - 330 págs. [ai-dij , Ai - Rr & §i-Sss] respectivamente. Encadernação coeva, inteira de carneira, mosqueado fino e lombada com decoração floreada barroca em casa fechadas, ligeiramente coçadas. Falho de rótulo na lombada. Último caderno solto. Exemplar completo, de estrutura rígida e muito bem conservado, mantendo a sonoridade original do papel. Algumas páginas com anotações marginais, coevas. PRIMEIRA EDIÇÃO PORTUGUESA da obra que, no género, teve grande aceitação e um elevado número de edições e traduções, escrita quando o autor tinha 27 anos. Tradução de Padre Domingos Rodrigues Faya publicada em portuguyês cerca de meio século depois. BN ; Monteverde Cunha Lobo, 1811. |
Observações: | Jaime de Corella (1657-1699) vestiu o hábito dos Capuchos no Convento de Cintruénigo em 1673 então com 18 anos de idade e foi eleito Provincial em 1693. Escritor moralista e orador sacro, destacando-se por sua grande elocuência e profundidade doutrinal. Teve vasta obra publicada sendo o título Pratica del Confesionario (1686) e Conferencias morales (1687) as que tiveram maior aceitação e delas se realizaram inúmeras edições e traduções.
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Preço: | 225,00€ |
Referência: | 14569 |
Autor: | CORREIA, Hélia |
Título: | VILLA CELESTE novela ingénua. |
Descrição: | Ulmeiro, Lisboa, 1985. In-8º de 50-(2) págs. Brochado. Primeira edição. |
Observações: | Começa assim esta novela ingénua: |
Preço: | 14,00€ |
Referência: | 14568 |
Autor: | CORREIA, Hélia |
Título: | O SEPARAR DAS ÁGUAS |
Descrição: | A Regra do Jogo, Lisboa, 1981. In-8º de 91-(4) págs. Brochado. Capa de brochura de Teresa Ferrand. Muito bom estado de conservação. PRIMEIRA EDIÇÃO DO LIVRO DE ESTREIA de Hélia Correia. |
Observações: | Livro de estreia de Hélia Correia em que desde logo cedo, com a obra seguinte O Número dos Vivos, se revelou como um dos nomes mais importantes e originais da década de oitenta. Esta novela " O Separar das Águas trouxe consigo uma voz singular, devedora de algum realismo fantástico..." (Eduardo Pitta) tendo sido também considerada pela crítica obra invulgarmente bem escrita entre o burlesco e o dramático. |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 14567 |
Autor: | CORREIA, Hélia |
Título: | O NÚMERO DOS VIVOS |
Descrição: | Relógio d'Água, Lisboa, 1982. In-8º de 135-(1) págs. Brochado. Capa com ligeiros sinais de manuseamento. Miolo muito limpo. |
Observações: | Este segundo título da extensa bibliografia que Hélia Correia publicou, é considerado o primeiro romance sendo as restantes obras classificadas de novelas. Nesta obra que tem como panorama de fundo o contexto rural, a acção desenrola-se principalmente entre mulheres. Hélia Correia (1949) sendo também poetisa e dramaturga, foi enquanto ficcionista que Hélia Correia se revelou como um dos nomes mais importantes e originais da década de oitenta, ao publicar, em 1982, O Número dos Vivos. |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 13358 |
Autor: | CORREIA, João de Araújo |
Título: | NOITE DE FOGO e outros contos |
Descrição: | Editorial Inova, Porto, 1974. In-8º de 96-(2) págs. Br. Capas de brochura com algum desgaste e miolo amarelecido pelo tempo. Integrado na Colecção Duas Horas de Leitura, com direcção gráfica de Armando Alves.
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Observações: | Antologia de contos deste autor considerado o maior contista português. A sua escrita sofre influências de Júlio Dinis, Camilo Castelo Branco e Trindade Coelho. Da badana: “É João de Araújo Correia um estilista de linhagem camiliana, com o senso agudo do dinamismo narrativo: escreve para contar histórias e tão bem sabe fazê-lo, que nelas se imprime, como o rosto sangrento de Cristo na toalha de Verónica, a fisionomia de um povo” Urbano Tavares Rodrigues |
Preço: | 20,00€ |
Referência: | 15298 |
Autor: | CORREIA, Natália |
Título: | CÂNTICO DO PAÍS EMERSO. |
Descrição: | Contraponto (Lisboa, s.d. - 1961). In-8º de 37-(1) págs. Brochado com raros picos de humidade. PRIMEIRA EDIÇÃO rara e apreendida pela PIDE. |
Observações: | Cântico do país emerso foi escrito na sequência do assalto ao Santa Maria (22de Janeiro 1961), assalto este, comandado por Henrique Galvão, que teve objectivo expor a ditadura portuguesa virando a comunidade internacional contra Salazar. O livro da Natália " ... terá demorado menos tempo a escrever do que Salazar demorou a livrar-se da humilhação ..." (Filipa Martins, 2023) e encabeçou o rol de obras natalianas proibidas pelo Estado Novo durante os anos 60. |
Preço: | 90,00€ |
Referência: | 15295 |
Autor: | CORREIA, Natália |
Título: | A MOSCA ILUMINADA |
Descrição: | Quadrante, Lisboa, 1972. In-8º de 85-(3)págs. Brochado. Integrado na "Colecção Poesia". Capa e orientação gráfica de Cidália de Brito Pressler. Exemplar muito bem conservado, não obstante de alguns picos de humidade na capa. |
Observações: | Colectânea constituída por duas partes "Fragmentos de um Itinerário" e "As Aparições" onde Natália Correia reúne um conjunto de poemas e de prosa poética. |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 15287 |
Autor: | CORREIA, Natália |
Título: | A MADONA |
Descrição: | Editorial Presença, Lisboa, 1968. In-8º de 239-(1) págs. Brochado. Capa de brochura lustrada com fotografia de F.C.E. Não obstante de se encontrar com alguns, muito poucos, sublinados leves a tinta negra, está um exemplar em muito bom estado de conservação. Primeira edição. |
Observações: | Romance de Natália Correia que é um ataque feminista à sociedade, mais emocional do que argumentativo, em que, segundo Filipa Martins (2023) "... denuncia a doença do ateísmo ...". . Muito do que ainda hoje é a concepção de castidade, de fidelidade,de amor , de feminino e de masculino é aqui descrito de uma forma crua e intensa.
Da Contracapa: "... A dialéctica da emancipação da mulher tem neste romance um dos seus mais vivos e vigorosos testemunhos. Natália Correia acompanha, passo a passo, a vida da mulher que, desenraizada da sua ancestralidade feudal, procura àvidamente o direito a uma existência própria, à possessão de um destino pessoal que lhe foi milenariamente sonegado..." |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 15279 |
Autor: | CORREIA, Natália |
Título: | RIO DE NUVENS. Livro de poesias de (...). Prefácio de Campos de Figueiredo. |
Descrição: | (Oficinas da Atlântida, Livraria Editora), Coimbra, 1947. In-8º de 39 págs. Brochado, com ligeiro empoeiramento, praticamente imperceptível. Exemplar com os cadernos por abrir. Raríssimo foxing. PEÇA DE COLECÇÃO do livro de estreia na poesia da Natália Correia. PRIMEIRA EDIÇÃO do, seguramente, mais raro livro de toda a sua bibliografia. |
Observações: | |
Preço: | 300,00€ |
Referência: | 15196 |
Autor: | CORREIA, Natália |
Título: | DESCOBRI QUE ERA EUROPEIA. Impressões de uma Viagem à América. |
Descrição: | Portugália, Lisboa, 1951. In-8º de 329-(1) págs. Encadernação moderna, meia francesa com cantos em pele verde, ainda com dizeres e florões dourados, gravados na lombada. Inteiramente por aparar e com as capas de brochura conservadas, estas com pequenas machas de humidade. Ligeiro amarelecimento do papel, próprio da sua qualidade intrínseca. |
Observações: | A obra trata de um conjunto de textos publicados originalmente em 1951 nos quais Natália Correia reflectia sobre a sua primeira viagem aos Estados Unidos, sobre a descoberta de um mundo diferente e com as impressões de uma viagem marcante. |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 15130 |
Autor: | CORREIA, Natália |
Título: | O ANJO DO OCIDENTE À ENTRADA DO FERRO |
Descrição: | Edições Ágora, Lisboa, 1973. In-8º de 138-(6) págs. Encadernação editorial em tela com sobrecapa em papel com a reprodução de um desenho de Lino. |
Observações: | AEROPORTO
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Preço: | 40,00€ |
Referência: | 14660 |
Autor: | CORREIA, Natália |
Título: | EPÍSTOLA AOS IAMITAS |
Descrição: | Publicações Dom Quixote, Lisbopa, 1976. In-8º de 63-(3) págs. Brochado. marcas de vincno no canto superior direito. Exemplar em bom estado de conservação |
Observações: | |
Preço: | 27,00€ |
Referência: | 14659 |
Autor: | CORREIA, Natália |
Título: | A ILHA DE CIRCE |
Descrição: | Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1983. In-8º de 135-(4) págs. Brochado. Inserido na Colecção Autores de Língua Portuguesa. Capa de brochura ilustrada por Fernando Felgueiras. Exemplar em óptimo estado. |
Observações: | |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 15422 |
Autor: | CORTESÃO, Jaime |
Título: | MEMÓRIAS DA GRANDE GUERRA (1916-1919). |
Descrição: | Edição da «Renascença Portuguesa», Porto, 1919. In-8º de 247-(1) págs. Encadernação moderna, meia francesa em pele vermelha com rótulos gravados a ourso sobre azul, na lombada. Preserva as capas de brochura e está apenas levemente aparado à cabeça, mantendo intactas as restantes margens. Inserido na colecção Biblioteca Histórica. Memórias II. Ilustrado com imagens das trincheiras na frente de batalha e retratos de ilustres membros do CEP: Capitão Augusto Casimiro; Hernani Cidade; Moura Neves, Alferes Lorga; Luis Gonzaga, e outros. Preserva no fonal o grande mapa desdobrável do sector do CEP. Exemplar do 3º milhar da PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Jaime Cortesão (1884-1960) torna-se voluntário do Corpo Expedicionário Português, como posto de capitão-médico. O autor dá forte destaque a um Cristo crucificado que ficava num cruzamento de estradas, figura esta figura em madeira que era uma companhia religiosamente diária dos soldados portugueses (no final dos bombardeamentos, a imagem perdera uma das mãos, parte das pernas, ambos os pés e tivera o peito atravessado por uma bala, mas o Cristo, ainda que mutilado, continuava no seu lugar) e ficou estranhamente na memória colectiva dos soldados. |
Preço: | 70,00€ |
Referência: | 15253 |
Autor: | COSTA, F. A. Pereira da |
Título: | DOLMINS OU ANTAS DE PORTUGAL. Noções sobre o Estado Prehistórico da Terra e do Homem seguidas de Descrição de alguns Dolmens ou Antas de Portugal. |
Descrição: | Tipografia da Academia, Lisboa, 1868. In-4º de VIII-97 págs. Encadernação moderna meia inglesa em pele mosqueada com rótulo de pele vermelha na lombada. Guardas em papel fantasia, igual à das pastas. Belo exemplar, falo de capas de brochura. Apresenta as três belíssimas folhas desdobráveis litografadas (impressas pelas célebres oficinas Lithográphicas da Comissão Geológica de Portugal) com exemplos de algumas Antas nacionais e espólio lítico nelas recolhidas. Carimbo de posse, a óleo, de extinta biblioteca pública da Noruega. Belíssimo exemplar desta obra de referência da arquitectura megalítica portuguesa. |
Observações: | Edição bilingue com mancha tipográfica disposta em duas colunas, lado-a-lado com ambos os idiomas francês e português, Trata-se, segundo cremos, da primeira obra inteiramente dedicado ao estudo arqueológico das Antas conhecidas desde 1734 (cerca de trezentas unidades arqueológicas deste tipo), apresentadas por Affonso da Madre de Deus Guerreiro, numa relação enviada para a conferência realizada na Academia de História Portuguesa, relação esta nunca impressa. Já no ano anterior de 1733, Martinho de Mendonça e Pina tinha apresentado à mesma Academia uma conferência referindo-se unicamente sobre a origem da designação de Anta, nada mais. Portanto, cremos estar presente da primeira obra unicamente dedicada ao estudo de Antas dispersas pelo território português continental. Descreve exaustivamente as estruturas e o espólio de 44 antas exploradas, centrando-se especialmente na zona do Alentejo. A designação Dolmin, o autor justifica ter ido buscar a palavra empregue pelo poeta Filinto Elísio numa estrofe das suas Obras Completas. |
Preço: | 85,00€ |
Referência: | 15399 |
Autor: | COUTO, Ribeiro |
Título: | POESIAS REUNIDAS |
Descrição: | Livraria José Ollympio, Rio de Janeiro, 1960, In-8º de 486-(2) págs. Brochado. PRIMEIRA EDIÇÃO, valorizado pela sentida dedicatória autógrafa ao poeta José Osório de Oliveira. |
Observações: | Obra publicada no Brasil quando o autor estava em Belgrado como diplomata e que reune dez livros de poesia publicados entre 1921 e 1952. Alguns poemas excluídas alguns poemas, outros alterados. Salientamos as preciosas informações bibliográficas que o autor dá no início de cada título. Na altura da sua publicação Manuel Bandeira escreveu: " ... Sua poesia continuou sempre sendo a anotação arguta dos momentos raros da vida, aqueles momentos de “indecisão delicada”. Momentos de subúrbio, digamos assim, quando do luar descem coisas – “certas coisas”. Nunca lhe interessaram as polêmicas sobre o que seja poesia. “É poesia? Não é poesia? Quem saberá jamais?” Todos os problemas estavam resolvidos para ele “pela aceitação da simplicidade”.
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Preço: | 45,00€ |
Referência: | 15398 |
Autor: | COUTO, Ribeiro |
Título: | POEMETOS DE TERNURA E MELANCOLIA |
Descrição: | Editora Monteiro Lobato, São Paulo, 1924. In-8º de 112-(2) págs. Brochado. Capas de brochura com raros picos de acidez. PRIMEIRA EDIÇÃO, de um dos primeiros textos de poesia deste apreciado poeta brasileiro, valorizado pela expressiva dedicatória autógrafa ao poeta José Osório de Oliveira. |
Observações: | Livro de poemas publicado no ano que se mudou para outra cidade brasileira, por motivos de saúde e ainda na sequência dos contactos que Ribeiro Couto teve nos anos imediatamente anteriores com os autores modernistas, mesmo não tendo participado em 22 na Semana da Arte Moderna
SURDINA Minha poesia é toda mansa. No entanto, de olhos sorridentes, Eu, porém, sou da minoria. Para não ferir a lembrança |
Preço: | 65,00€ |
Referência: | 15397 |
Autor: | COUTO, Ribeiro |
Título: | SENTIMENTO LUSITANO |
Descrição: | Livraria Martins Editora, São Paulo, 1961. In-8º de 178 págs. Brochado. Valorizado pela expressiva e extensa dedicatória autógrafa aos poetas Raquel Bastos e José Osório de Oliveira. PRIMEIRA EDIÇÃO da obra publicada no Brasil às portas da morte do autor e só póstumamente publicada em Portugal.
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Observações: | Conjunto de ensaios muito interessantes de Ribeiro Couto, autor brasileiro muito apreciado entre os intelectuais portugueses da sua época. Encerra ensaios sobre, António Nobre, João de Barros, Joaquim Paço d'Arcos, entre outros. De destacar também o ensaio " O pequeno emigrante português e a continuidade histórica do Brasil" em que nos diz, entre outras curiosidades “... não era adquirido sem trabalho, não caia do céu; custava muito esforço” -, para muitos mais terá constituído um penoso exercício de sobrevivência, talvez pelas poucas habilitações com que em sua grande maioria arribaram a terras de Vera Cruz. Mas não é desse brasileiro entre aspas o objecto desta minha fala, já retratado por Guilhermino César, em O “Brasileiro” na ficção portuguesa: O Direito e o Avesso de uma Personagem-Tipo ... ”
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Preço: | 40,00€ |
Referência: | 15395 |
Autor: | COUTO, Ribeiro |
Título: | A MENSAGEM DO LUSÍADA ANTÓNIO NOBRE |
Descrição: | Tip. Ramos, Afonso & Moita, Lisboa, 1944. In-8º de 30 págs. Brochado. Separata da Revista Litoral, nº1. Folhas com ligeiras manchas de água marginais. Este é o exemplar nº 25 da edição especial de 150 exemplares, numerados e assinados pelo autor. Ilustrado com uma fotografia de António Nobre e uma vinheta no começo do texto. Valorizado pela dedicatória aos poetas José Osório de Oliveira e Raquel Bastos. PRIMEIRA EDIÇÃO de bastante invulgar aparecimento no mercado. |
Observações: | Ensaio de elevado interessante sobre António Nobre em que, segundo ele, "... a poesia de António Nobre restaura o reino da confiança e aponta à nacionalidade portuguesa o caminho do renascimento..." |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 15324 |
Autor: | DEUS, João de |
Título: | CRYPTINAS (folha avulsa gratuita) |
Descrição: | Sem indicação de lugar nem data (188?). In-8º de 16 págs. Encadernação meia inglesa em pele grenat com dizeres e florões decorativos na lombada. NÃO SE CONHECEM CAPAS DE BROCHURA PARA ESTE TÍTULO. folhas ligeiramente amarelecidas pela acção do tempo. |
Observações: | Trata-se de um folheto de poesia erótica. De toda a bibliografia de João de Deus, este título é o mais raro. Conheceu nova edição em 1981 pela editora &etc na colecção Contra-Margem. |
Preço: | 275,00€ |
Referência: | 15133 |
Autor: | DIAS, João Pedro Grabato |
Título: | 40 E TAL SONETOS DE AMOR E CIRCUNSTANCIA E UMA CANÇÃO DESESPERADA |
Descrição: | Edição do autor, Lourenço Marques, 1970. In-8.º de 59 págs. Brochado. Exemplar impecável e irrepreensível, conservando a cinta publicitária com inscrições de Eugénio Lisboa. PRIMEIRA EDIÇÃO DO PRIMEIRO LIVRO de Grabato Dias. |
Observações: | António Augusto de Melo Lucena e Quadros , usou como pseudónimos João Pedro Grabato Dias, Frey Ioannes Garabatus e Mutimati Barnabé João António Quadros (1933-1994), estudou Pintura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, e Gravura e Pintura a Fresco em Paris. Em 1964 parte para Lourenço Marques. Foi pintor e professor, mas também artista gráfico, ilustrador, ceramista, escultor, fotógrafo, cenógrafo e pedagogo. Trabalhou em arquitectura, apicultura, comunicação, biologia e ecologia, privilegiando uma abordagem interdisciplinar. Escreveu e publicou poesia sob diferentes pseudónimos. Coordenou, com Rui Knopfli, os cadernos de poesia Caliban. Regressa a Portugal em 1984, e lecciona na Universidade do Algarve e na Faculdade de Arquitectura do Porto, continuando a pintar e a escrever. Uma parte da sua obra plástica está antologiada no livro O Sinaleiro das Pombas (2001). "... No ano de 1970, sai a lume o livro de poesia 40 e tal Sonetos de Amor e Circunstância e Uma Canção Desesperada . Confinado genologicamente ("Ó soneto, ó espartilho carcereiro!"), a colecção de composições ousa e avança, derrubando os freios pela compresença de constructos de linguagem subversivos e inventivos (neologismos, justaposições e "infracções" ortográficas), sem menosprezamento de utilização de outras vozes - a de Camões é quase uma obsidência - que provam que os vanguardismos se alimentam do passado. Nessa escrita estimulada pela homofonia colhe o leitor uma fascinante viagem pelo pulsar da linguagem e pelas suas veias que se expandem até ao limite num jogo suspensivo de corrosão, sarcasmo e humor cáustico, num pulular de erupção léxica reganhadora de identidade e diferença intensiva. Erigindo aí a sua ars poetica - "Humor, minha automática secreta", escreve Grabato Dias na p. 8 -, o nosso escritor e artista plástico faz entroncar o seu tom diletantemente verrinoso nas cantigas de escárnio e de maldizer e na voz insubmersível de Alexandre O'Neill ou Cesariny de Vasconcelos. Eugénio Lisboa, apresentando o Autor em nota que precede a obra, di-lo possuidor de uma poesia "ensimesmada, onírica, ironicamente realista, brutal, descabelada, ardentemente bizarra, reveladora de um mundo fantasmagórico e quase demasiado verdadeiro". Sirva de exemplo o ardiloso e cativante soneto da p. 17 destes Sonetos de Amor e Circunstância , que recobrem, como codiciosamente o notou Eugénio Lisboa, um "livro denso e difícil" (Eugénio Lisboa, 1987) mais preso ao universalismo do que ao moçambicanismo ..." |
Preço: | 70,00€ |
Referência: | 15466 |
Autor: | DUARTE, Afonso |
Título: | TRAGÉDIA DO SOL POSTO |
Descrição: | F. França Amado, oimbra, 1914. In-8º de (7) - 48 págs. Brochado e capa ilustrada por Correia Dias. Capas ligeiramente empoeiradas e com pequeneníssimos cortes marginais. PRIMEIRA EDIÇÃO do segundo título publicado com uma expressiva dedicatória autógrafa. |
Observações: | Colaborou nas revistas Presença, Revista de Portugal, Atlântica, Contemporânea e Litoral, entre outras e foi fundador da revita Rajada. Na sua poesia predomina um certo gosto popular, inicialmente ligada ao saudosismo, e não se fixou em nenhuma escola literária, acompanhando poetas de diversos movimentos e renovando-se permanentemente. Autor de uma produção prosaica, poética, ensaística, pedagógica e etnográfica de uma complexidade e profunidade muito característica, a sua atividade decorre na 1.ª parte do séc. XX.Para a posteridade deixou um pedido: — ser “recordado como poeta”. Considerado um poeta original na lírica portuguesa do século XX. Na opinião de António Miranda, " ... A sua obra poética acusa um permanente esforço de renovação, mantendo-se, todavia, fiel à inspiração entranhadamente portuguesa e tradicional, aos motivos da terra, da vida animal, do povo e da lide agrária, das crenças e mitos seculares, sempre rica de poder metafórico e alusivo, evoluiu, no entanto, progressivamente, para uma forma mais despojada e epigramática, e o ímpeto genesíaco, velado por uma religiosidade difusa e melancólica, que transborda nas primeiras obras, contém-se e interioriza-se, o tom torna-se mais cerebral e moralístico, até dar numa sabedoria desenganada e algo sarcástica ou num denso e sentencioso comentário profético do mundo contemporâneo ..:". O Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, (vol. III, IBNL, 1994, p. 298 a 300) refere que " ... na vida deste grande Mestre (como era conhecido entre os que com ele conviveram) ocorreram duas circunstâncias menos favoráveis, que terão contribuído em parte para transmitir à sua fascinada visão das coisas e da vida traços de ironia e revolta, mas também de superior resignação, de que os seus aforismos poéticos da última fase são um eloquente exemplo: a doença (paralisia dos membros inferiores) de que nunca se recompôs completamente, e o inesperado e compulsivo afastamento do cargo de Professor, que exercia com um zelo e dedicação exemplares, por decisão de forças afectas ao regime, que lhe era adverso. Em 1932, foi afastado compulsivamente de todas as funções por razões políticas e ideológicas, sendo colocado no quadro de adidos e, quase de imediato, obrigado a apresentar a aposentação ...". |
Preço: | 70,00€ |
Referência: | 15203 |
Autor: | DUARTE, Afonso |
Título: | OSSADAS |
Descrição: | Seara Nova Editora, Lisboa, 1947. In. 8.º de 98-(4) págs. Brochado. Exemplar muito limpo e fresco, impresso sobre papel de linho. PRIMEIRA EDIÇÃO e peça de colecção deste exemplar, que pertence à edição especial em papel de linho, numa tiragem de 100, numerados e rubricados pelo autor, levando este o nº 4.
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Observações: | Afonso Duarte é tido como autor cuja poesia se situa entre o saudosismo e o movimento da revista Presença, e que acabou por ter relevante influência na geração de poetas do neo-realismo. Livro de "... Poemas breves / como o instante da flor / que abriu para morrer. ..." publicados nas importantes revistas literárias CONTEMPORÂNEA, TRÍPTICO, PRESENÇA, MANIFESTO, SINAL, SÍNTESE, REVISTA DE PORTUGAL, CADERNOS DE POESIA, ATLÂNTICO, LITORAL, VÉRTICE, PORTUCALE e SEARA NOVA. |
Preço: | 75,00€ |
Referência: | 14161 |
Autor: | DUARTE, Afonso |
Título: | LÁPIDES E OUTROS POEMAS (1956 - 1957) |
Descrição: | Iniciativas Editoriais, Lisboa, 1960. In-8.º de 52-(4) págs. Brochado, impecavelmente bem conservado nao obstante uma pequena mancha na capa posterior. Miolo muito limpo e fresco. Apresenta um poema facsimilado. |
Observações: | Edição apresenta um Apêndice assinado por Carlos de Oliveira e João José Cochofel. |
Preço: | 28,00€ |
Referência: | 12295 |
Autor: | FANHA, José |
Título: | OLHO POR OLHO |
Descrição: | Edição do autor, Lisboa, 1977. In-8º de 40 págs. Br. Capa de Manuel Botelho. Valorizado por uma dedicatória autógrafa. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | À conquista do espaço Não
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Preço: | 10,00€ |
Referência: | 12503 |
Autor: | FERAUD,Marie |
Título: | CONTOS AFRICANOS Contos e Lendas do Folclore Africano Seleccionados e Adaptados Por... |
Descrição: | Verbo, Lisboa, 1977- In-4º de 155-(2) págs. Encadernação editorial. Profusamente ilustrado com belos desenhos a cores e a preto e branco de Akos Szabo. Ostenta uma dedicatória não autógrafa. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Interessante colectânea de contos africanos seleccionados e adaptados por Marie Feraud e traduzidos para português por António Manuel Couto Viana, Rui Viana Pereira e Maria Adelaíde Couto Viana. |
Preço: | 27,00€ |
Referência: | 14335 |
Autor: | FERREIRA, José Gomes |
Título: | O MUNDO DOS OUTROS - HISTÓRIAS E VAGABUNDAGENS |
Descrição: | Centro Bibliográfico, Lisboa, 1950. In-8.º de 191-(2) págs. Br. Capas de brochura com ocasionais picos de acidez. |
Observações: | Publicado em 1950 pelo Centro Bibliográfico de Lisboa, incluído na "Colecção de Prosadores". O Mundo dos Outros é constituído por uma série de crónicas de Lisboa (nenhuma delas anterior a 1945, pelo que a sua redacção se deve ter processado durante o mesmo período em que o Poeta vai compondo os poemas de Poesia III), onde o quotidiano é transfigurado, e o encantamento e desencantamento, real-sonho, verdadeiro-falso, se alternam - uma reflexão automatizada a que o autor recorre para tornar mais perceptível e radical o desmascarar da realidade, segundo a sua cosmivisão. É, por isso, uma das obras máximas produzidas pelo neo-realismo português. O autor reflecte também sobre o seu "fora" e o seu "dentro", o "'equilíbrio entre as duas vidas que nem sempre conseguem coexistir harmonicamente separadas", colaborando na confusão que a sua face múltipla provoca em quem lhe queira penetrar o íntimo" (TORRES, Alexandre, Vida e obra de José Gomes Ferreira, Amadora, Livraria Bertrand, 1975, p.237). Frases como "Ninguém me vê do mesmo modo" , ou "Cada qual agarra em mim a realidade que mais lhe convém", são afirmadas com mal disfarçada alegria, e o poeta ajuda à confusão assumindo muitos papéis diferentes (o que é preferível ao esconder-se por detrás de diferentes personagens, como fazia F.Pessoa ou Robert Browning - afirma Carlos Oliveira). O autor também é, por um lado, o "vagabundo social" de dia, mas o solitário de noite, que "espera com paciência que a cidade de esvazie para, em largas digressões de vagabundagem por essas ruas solitárias abrandar um pouco as rédeas do autodomínio. E poder enfim adorar a lua redonda à sua vontade; e ruminar versos num ruminar quase obsessivo (...)falar só (...) sem vergonha da lua". Outro aspecto importante desta obra é o facto do autor se assumir como esse espectador que "anseia por todos os espectáculos, que transforma tudo em espectáculo, e que lamenta o fim do espectáculo". A história de O Mundo dos Outros começa a 8 de Maio de 1945, o dia em que termina a 2ª Guerra Mundial, e José Gomes Ferreira escreve no início do seu livro: "Confessa que o teu egoísmo de espectador inato teme não voltar a encontrar no bolor quotidiano outro espectáculo capaz de suprir o que desapareceu agora para sempre..." José Gomes Ferreira reduz-se a espectador para condenar a sua falta de intervenção, revelando todo o processo que o tornou assim (como no cap."A infância Estragada", onde descreve o seu "ódio total a este caricato planeta de homens com uma civilização de papagaios", onde o homem é, desde a infância, submetido a catequeses de submissão, a pedagogias do servilismo e da modéstia, que a Igreja divulga), e ainda critica o espectador que somos todos nós, de "brandos costumes" : "1793?...Data da viragem da história do mundo. Revolução Francesa (...) E, entretanto, em Lisboa, fundava-se uma Ervanária para vender ingredientes ressumantes de vapor de água ...brandura dos nossos costumes - numa civilização de chazinhos fumegantes,...enxaquecas, teorias, estorvos, molezas, melindres, gritinhos, medo do papão, chatice...". E ainda noutro texto: " Dormia tudo em torno de mim: homens, mulheres, crianças, burros, carroças, elécticos,(...)Teatro D.Maria, tabuletas,(...)e até o céu azul estendido como uma mulher de preguiça (...) Uns a sonhar que estão acordados. Outros, que vivem. Alguns, que falam. Muitos, que amam. Aqueles, que trabalham. Estes, que sofrem. Outros, que gritam. E que protestam. E que berram. E que lutam. Mas não. Tudo mentira. Dormem profundamente com o corpo todo, com a alma toda, nos tremedais dos cafés e nos cemitérios dos mortos-vivos das ruas..." José Gomes Ferreira diagnostica assim este mundo mentiroso, "adormecido pela disciplina institutriz da humilhação ou da docilidade", onde se jaz vivendo em vão. O autor parece, em muitas das crónicas, querer desistir da sua obsessão romântica de mudar o mundo, mas ela subsiste sob a capa de um Quixote sonhador (que diz o autor que deixou de existir nos Portugueses, mais preocupados consigo mesmos, e passando "sempre adiante", o que, no fundo, mas com vergonha, também acaba por lhe acontecer - confessa ), que "exprime a saudade doutrinária de um futuro qualquer, tão distante, tão lá no fundo, tão sonho, tecido apenas de pequenas coisas doces, num mundo menos pesado de cadáveres..." (Fonte: CITI - Centro de Investigação para Tecnologias interactivas) |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 15457 |
Autor: | FERREIRA, Vergílio |
Título: | O CAMINHO FICA LONGE |
Descrição: | Inquérito. (Lisboa. 1943). In-8º de 316-(4) págs. Brochado, com as capas vincadas nas margens. Exemplar muito fresco e muito limpo, estando apenas as páginas de ante-rosto com os tradicionais picos de humidade, próprio da qualidade do papel. Capa de brochura ilustrada. Inserido na colecção Biblioteca Nova Geração da editorial Inquérito. Exemplar da edição original, bastante raro, do primeiro romance do autor, apreendida pela polícia política de então, antes de ser apresentado para venda, ficando em circulação clandestina muito poucos exemplares. |
Observações: | O Caminho Fica Longe foi o primeiro romance de Vergílio Ferreira, escrito em 1939 e publicado em 1943. Juntamente com Onde Tudo Foi Morrendo e Vagão J, integra a trilogia neorrealista que inaugura a obra romanesca de Vergílio Ferreira. Na opinião do crítico Martim Gouveia, " ... este romance contém um conjunto de atrativos a respeitar: seja a influência queirosiana, utilizada, sem angústia, com peso e medida; seja o halo modernista de uma certa ficção à Mário de Sá-Carneiro e de induções à Álvaro de Campos; seja ainda a ágil utilização das temáticas existencialistas (a morte e a vida, a condição humana, o sofrimento…) ou a filia cinemática, à boa maneira presencista, com aquele interessantíssimo «Intervalo»; seja, por fim, a linhagem neorrealista que o livro também abraça. A ilustração da capa incorpora, na visão sobre a cidade de Coimbra, um caminho terreno e etéreo, abrindo, desde logo, a expectativa de um caminho intangível e impossível. Trata-se, indubitavelmente, de um grande romance já, com um conjunto de propriedades, estruturais também, que só fazem lamentar que o objeto não tenha tido a receção devida e que, já agora, o próprio escritor para tal tenha contribuído, com o fechamento e exclusão da obra canónica...". “O Caminho Fica Longe, primeiro romance de Vergílio Ferreira, é um livro que poucas pessoas leram, porque a sua publicação engrossou, como muitas outras, os anais da Censura. Editado em 1943, foi proibido, pelos censores da época, e os poucos exemplares que chegaram às livrarias, logo foram recolhidos e, por consequência, postos fora do mercado. Só alguns priviligeados o adquiriram a tempo. É um romance que não existe mesmo nas bibiliotecas públicas (a), sendo assim quase inacessível até para os estudiosos que com ele pretendam balizar o percurso romancístico de Vergílio Ferreira.” (MENDONÇA, Aniceta de – «O Caminho Fica Longe» de Vergílio Ferreira e o romance dos anos 40" revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 57, Set. 1980, p. 36-44). |
Preço: | 350,00€ |
Referência: | 15456 |
Autor: | FERREIRA, Vergílio |
Título: | SOBRE O HUMORISMO DE EÇA DE QUEIRÓS, por ... |
Descrição: | Faculdade de Letras da Universidade, Coimbra, 1943. In-8° de (4)-83-(1)-2 págs. Brochado. Exemplar impecável, muito bem preservado, sem defietos significativos apontar. PRIMEIRA EDIÇÃO da estreia de Vergílio Ferreira (1916-1996), que consitui uma separata de reduzida tiragem da revisat Biblos - Revista da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra - Volume XIX (Suplementos - Série 1/ Filologia Românica - 2). |
Observações: | Trabalho de Vergílio Ferreira para apresentar na cadeira de Literatura Portuguesa, II parte, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em maio de 1939, publicado na revista Biblos em 1943, em que, partindo de definições mais ou menos arbitrárias de humor e de ironia (pág. 5), " ... o autor pretende descontar, a favor do humorismo, a ironia de Eça...". Mais tarde, no volume Contra-Corrente IV, Vergílio Ferreira diz-nos a propósito deste seu ensaio " ... foi quando a francesa [Marie-Thérèse Elshoff] me falou do meu livro sobre o humorismo de Eça. Que era bom. Que tinha gostado. Que. Várias são as pessoas que me têm dito o mesmo. e em face disso, talvez venha a reeditá-lo. Mas há logo no título um equívoco que me não convém. É que Eça não foi um humorista mas um ironista.” |
Preço: | 225,00€ |
Referência: | 15252 |
Autor: | FERREIRA, Vergílio |
Título: | ONDE TUDO FOI MORRENDO |
Descrição: | Coimbra Editora, Ldª, Coimbra, 1944. In-8º de (8)-436-(2) págs. Encadernado meia ingelsa em chagrin castanho, com dizeres dourados na lombada. Conserva as capas de brochura (um pouco manuseadas), preservando as badanas impressas e encontra-se todo intacto, isto é, por aparar. Miolo em excelente estado. Inserido na Colecção "Novos Prosadores". Capa de brochura ilustrada por Regina Kasprzykowski. Primeira e muito rara edição do segundo livro do autor, apreendido pela PIDE. Laureano Barros, 2203 |
Observações: | |
Preço: | 300,00€ |
Referência: | 15094 |
Autor: | FERRO, António |
Título: | D. MANUEL II O DESVENTURADO |
Descrição: | Livraria Bertrand, Lisboa, 1954. In-8.º de 229(1) pág. Br. Ilustrado com gravuras em extra-texto sobre papel couché. |
Observações: | Notas de Correia Marques. |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 13830 |
Autor: | FIGUEIREDO, Campos de |
Título: | O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS |
Descrição: | Editorial Saber, Coimbra, 1953. In-8º de 22-(2) págs. Br. Capa de brochura com desenho de José Contente. Capas de brochura com picos de acidez. PRIMEIRA EDIÇÃO.. INVULGAR. |
Observações: | Peça de teatro de teor religiosos escrita por Campos de Figueiredo, poeta, ensaísta e dramaturgo português, que foi director da revista Conímbriga e da revista Tríptico.
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Preço: | 15,00€ |
Referência: | 11774 |
Autor: | FIGUEIREDO, Tomaz de |
Título: | A TOCA DO LOBO |
Descrição: | Editorial Verbo, Lisboa, 1963. In-8º de 257-(23)págs. Encadernação editorial em sintético. Com uma ilustração extra-texto de Maria Adozinda Santos. De uma tiragem especial numerada e assinada pelo autor (fora do mercado os numerados de I a X, sendo este o VI). Valorizada pela expressiva dedicatória autógrafa ao poeta José Osório Oliveira. Obra integrada nas «Obras Completas» do autor. |
Observações: | Romance que J. Bigotte Chorão, no livro "O Essencial sobre Tomaz de Figueiredo",considera “o livro mais seu, o título que o identifica na república literária, e nela teria um lugar ainda que não houvesse publicado mais nada. Trata-se do que chamamos uma «obra-prima»: um livro único e irrepetível" |
Preço: | 50,00€ |
Referência: | 11773 |
Autor: | FIGUEIREDO, Tomaz de |
Título: | VIDA DE CÃO |
Descrição: | Editorial Verbo, Lisboa, 1963. In-8º de 223-(10)págs. Encadernação editorial em sintético. Com uma ilustração extra-texto de Artur Bual. De uma tiragem especial numerada e assinada pelo autor (fora do mercado os numerados de I a X, sendo este o VI). Valorizada pela expressiva dedicatória autógrafa. |
Observações: | Primeira edição deste livro que reune 9 novelas do autor sobre quem Baptista Bastos afirmou "Os livros de contos e novelas de Tomaz de Figueiredo são um maravilhoso conjunto de pequenos espelhos que mudam, mas que reflectem a «totalidade» (tomando a expressão com todas as precauções devidas) de um testemunho presencial, que recusa as imagens cosméticas. Baseados em efeitos de transformação e de deformação, esses textos exaltam os últimos vestígios do mito da natureza, indo o autor ao baú da infância e às turbulências adolescentes para remanchar um tempo que impõe as suas próprias limitações mas que produz uma eficácia emocional extraordinária." |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 13466 |
Autor: | FILIPE, Daniel |
Título: | MARINHEIRO EM TERRA |
Descrição: | Edição do autor, Lisboa, 1949. In-8º de 53-(3)págs. Br. Capas com alguns picos de acidez. Capa de António Vaz Pereira.
PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | NOME ERRADO Quando os meus avós disseram Não sei o que me fadaram Verdes. lilazes sombrios (Sigo a vida por desvios |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 13465 |
Autor: | FILIPE, Daniel |
Título: | MARINHEIRO EM TERRA. Poemas. |
Descrição: | Edição do autor, Lisboa, 1949. In-8º de 53-(3)págs. Br. Capas com alguns picos de acidez. Capa de António Vaz Pereira. Este exemplar é o nº 2 de 5 exemplares em papel bíblia, da Matrena, fora do mercado, numerados e rubricados pelo autor". Valorizado pela expressiva dedicatória autógrafa ao poeta José Osório de Castro a quem o livro também é dedicado. PRIMEIRA EDIÇÃO do segundo e raro livro do autor. |
Observações: |
CANTIGA DE RODA
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Preço: | 75,00€ |
Referência: | 14481 |
Autor: | FONSECA, Manuel da |
Título: | ROSA DOS VENTOS. Desenhos de Manuel Ribeiro |
Descrição: | Edição do Autor, Lisboa, 1940. In-8º de 71-(3) págs. Encadernado inteira de percalina verde com dizeres dourados na lombada. Preserva as capas de brochura. RARA e importante obra |
Observações: | PRIMEIRA EDIÇÃO DO PRIMEIRO LIVRO deste consagrado poeta neo-realista, autor de uma das mais importantes poemas do século XX - DOMINGO, aqui publicado. Fez parte do grupo do grupo do NOVO CANCIONEIRO e através da sua arte teve uma intervenção social e política muito importante, retratando o povo, a sua vida, as suas misérias e as suas riquezas, exaltando-o e, mesmo, mitificando-o. |
Preço: | 160,00€ |
Referência: | 15415 |
Autor: | FONSECA, Thomaz da |
Título: | DÔR E VIDA - Poemeto - |
Descrição: | Typ. de Luiz Cardoso, Coimbra, 1900. In-4º de LII-(1) págs. Brochado com capas ligeiramente picadas tipo foxing. Miolo muito limpo, impressão nítida e de elevada qualidade gráfica sobre bom papel de linho, com rebarbas. Lombada com defeito e alguns cadernos semi-desconjuntados. PRIMEIRA EDIÇÃO ( e única?) do livro de estreia do autor polémico. Ostenta uma dedicatória autógrafa ao cónego Alves Mattoso (1860-1952), tio-avô do historiador José Mattoso, nomeado prelado ao tempo da presente publicação, e, pouco depois, Bispo da Guarda cargo que ocupou até a morte. MUITO RARO, não referenciado em Laureano Barros. |
Observações: | Publicação de estreia de Thomaz da Fonseca (1877-1963) que apareceu quando frequentava o Seminário de Coimbra, que acabou por abandonar em 1903 e passou a ser um anticlerical convicto, tendo publicado diversos livros críticos da Igreja e da Religião. O autor foi feroz opositor dos regimes ditatoriais, tendo sido perseguido pelas suas ideias políticas e os seus livros alvo de censura e proibição. |
Preço: | 90,00€ |
Referência: | 14982 |
Autor: | FRANÇA, José-Augusto |
Título: | BALANÇO DAS ACTIVIDADES SURREALISTAS EM PORTUGAL |
Descrição: | Cadernos Surrealistas, Lisboa, 1948. In-8º de 15-(1) págs. Brochado. |
Observações: | Opúsculo muito raro que se propoê a fazer um balanço dos surrealismo em Portugal. Segundo Perfecto E. Cuadrado (Surrealismo em Portugal 1934-1952 [catálogo], 2001): |
Preço: | 120,00€ |
Referência: | 13876 |
Autor: | FRANÇA, José-Augusto |
Título: | DESPEDIDA BREVE |
Descrição: | Publicações Europa-América, Lisboa, s.d. (1958) In-8º de 231-(5) págs. Br. Capa de brochura ilustrada por Sebastião Rodrigues. Inserido na colecção "Os Livros das Três Abelhas". PRIMEIRA EDIÇÃO. INVULGAR. |
Observações: | Primeira edição da curiosa colecção de contos escritos entre o início das actividades literárias de JOSÉ AUGUSTO FRANÇA e meados da década de 50 e que foi incluido por Maria de Fatima Marinho, no seu livro "Surrealismo em Portugal" lado a lado com outras obras publicadas em 1958 de Vergílio Martinho, Ernesto Sampaio, Mário Cesariny, Barahona da Fonseca, Alfredo Margarido, Granjeio Crespo e Natália Correia, ano marcado por uma "série de publicações de autores de algum modo ligados ao surrealismo." |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 12483 |
Autor: | FRIAS, Sanches de |
Título: | ARTHUR NAPOLEÃO: Resenha comemorativa da sua vida pessoal e artística |
Descrição: | Subsidiada por amigos e admiradores do artista, Lisboa, 1913. In-8 º de 296 págs. Encadernação meia inglesa com lombada em sintético com dizeres a dourado. Ilustrado em extra-texto. PRIMEIRA EDIÇÃO. INVULGAR. |
Observações: | Biografia de Arthur Napoleão, pianista, compositor, editor de partituras musicais, professor e comerciante português. Neste livro escrito pelo Visconde de Sanches de Frias, e dedicado “a Portugal e Brasil. As duas nações estreitamente parentas uma, que presidiu ao nascimento, e gosou os primeiros triunfos do famigerado pianista, e outra, que o acolheu, e préza como filho dilecto” o autor propõe-se a prestar uma homenagem ao músico em vida. A precisão cronológica e a riqueza de detalhes fazem supor que a base do trabalho de Sanches de Frias, incluindo o acervo fotográfico tenha sido a autobiografia, nunca publicada do pianista. "perante numerosa e escolhida concorrência, aos seis anos e meio de idade, a 11 de Novembro de 1849, em casa do abastado portuense Duarte Guimarães (...). O Nacional, gazeta desse tempo, ao noticiar a curiosa festa, dizia: — O pequenino Arthur tocou, a quatro mãos, com variações, num piano duro e de largo teclado. Se não fosse a presença de seu pai, que o acompanhava, dir-se-ia que o piano tocava por si, tal era a pequenez do músico."
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Preço: | 0,00€ |
Referência: | 15465 |
Autor: | GAMA, Sebastião da |
Título: | PELO SONHO É QUE VAMOS versos de |
Descrição: | Portugália Editora,Lisboa, 1953. In-8º de 42-(4)págs. Brochado com insignificante manchinhas de humidade junto à lombada. Rubrica de posse datada no ante-rosto. PRIMEIRA EDIÇÃO e capa ilustrada por Lino António. INVULGAR. |
Observações: | Primeira edição deste livro póstumo de Sebastião da Gama.
Pelo sonho é que vamos, Chegamos? Não chegamos? Basta a fé no que temos. Chegamos? Não chegamos?
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Preço: | 35,00€ |
Referência: | 11530 |
Autor: | GIL, Augusto |
Título: | ROSAS DESTA MANHÃ Versos, interpretações e paráfrases dalguns epígramas gregos. |
Descrição: | Ottosgrafica Lda, Lisboa, s/d. In-4º de 166 págs. Encadernação inteira em sintético com florões e dizeres em casas fechadas na lombada. Ilustrado ao longo do texto e com o último retrato do autor. Livro nº 18 duma tiragem especial de 150 assinada pela viúva do autor. |
Observações: | Livro póstumo do poeta, com prefácio de Júlio Dantas e um emotivo "In Memoriam " na ultima metade do livro. |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15440 |
Autor: | GOMES, Soeiro Pereira |
Título: | CONTOS VERMELHOS |
Descrição: | In-8º de 22 págs. Brochado. Capas de brochura com ligeira acidez junto à lombada, miolo em excelente estado, muito limpo, sem o foxing típico neste tipo de papel, quando ocorre, é de forma ténue, apenas na capa de brochura anterior. Sem defeitos de ordem física assinalar (exemplares houvera que passaram por nossas mãos, apresentavam um ponto de ferro - agrafo - transmitindo intensa oxidação nas suas imediações. O exemplar que se apresenta está intacto em folhas soltas e dobradas, tal como publicado e distribuído de mão em mão. O presente exemplar não se encontra impresso no habitual (finíssimo) papel de arroz, branco, mas antes em papel encorpado e de côr creme. Apresenta-se impresso com o mesmo tipo, as mesmas dimensões de mancha gráfica, o mesmo ruído tipográfico, a mesma quebra de paginação, as mesmas vinhetas de remate, igualmente sem indicação de local de impressão e tudo absolutamente igual aos exemplares raros impressos em papel de arroz. Cremos tratar-se de uma VARIANTE DA EDIÇÃO ORIGINAL CLANDESTINA impressa inteiramente igual aos exemplares de finíssimo papel de arroz. Livrinho perseguido e apreendido pela Polícia Política de então. Desconhecido por alguns bibliófilos e ausente na maioria dos catálogos de primeiras edições MUITÍSSIMO RARO. Laureano Barros, 2623; Paulo Quintela, 301. |
Observações: | “Aos meus companheiros – que, na noite fascista, ateiam clarões duma alvorada” dedica o autor os três contos inseridos na publicação “Pio dos Mochos”, “Mais um Herói” e “Refúgio Perdido” contos estes que descreverem e narram episódios da vida relacionada com luta clandestina no tempo do anterior regime. A publicação do Museu do Neo-realismo Na Esteira da Liberdade (2009) por ocasião do centenário do nascimento do escritor, luisa Duarte Santos diz-nos que o primeiro destes contos, O Pio dos Mochos (dedicado "ao camarada Duarte", pseudónimo na clandestinidade de Álvaro Cunhal), terá sido escrito em 1945, seguindo-se Refúgio Perdido em Novembro de 1948, dedicado "ao camarada João (pseudónimo clandestino de António Dias Lourenço) que inspirou este conto" e Mais um Herói, de 20 de Janeiro de 1949. A dedicatória deste último, "À memória de Ferreira Marques e de quantos, nas masmorras fascistas, foram mártires e heróis", apresenta "o nome legal e não o pseudónimo, porque o camarada já morrera (em 1941) assassinado e não era portanto necessário protegê-lo". " ... Escrever foi para Soeiro Pereira Gomes outra forma de lutar. E ai a sua arte não se limitou a interpretar o mundo: pela beleza e profundidade dessa interpretação inscrita no tempo histórico da maxima exploração que é o fascismo, ditadura terrorista da grande capital aliado ao imperialismo, e dos latifúndios, ela contribuiu para preparar subjectivamente sempre novas gerações para a luta pelo socialismo e pelo comunismo, nos quais (e só neles) deixarão de existir os meninos dos Esteiros, expulsos da infância, os clandestinos de Contos Vermelhos, expulsos da vida comum de todos os homens, os miseros recém-proletários de Engrenagem, expulsos brutaimente de um passa-ao campones ..." (Augusta da Costa Dita, prefácio a Refúgio Perdido, Edições Avante, 1975)
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Preço: | 300,00€ |
Referência: | 13394 |
Autor: | GOMES, Soeiro Pereira |
Título: | REFÚGIO PERDIDO inéditos e esparsos |
Descrição: | Edições SEN, Porto, 1950. In-8º de I-106-(4) págs. Br. Ilustrado em extra-texto com uma fotografia do autor. capa de Veloso e Mário Bonito. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Publicado postumamente "Refúgio Perdido" reune um conjunto de contos e crónicas de Soeiro Pereira Gomes. Encerra também uma breve entrevista sob o título "5 Minutos de Conversa Telefónica com o Autor de "Esteiros", publicada pela primeira vez no jornal "O Primeiro de Janeiro", na página de "Artes e Letras" de 10 de Fevereiro de 1943 e "Fogo!", ao tempo páginas inéditas do romance Engrenagem.
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Preço: | 25,00€ |
Referência: | 14908 |
Autor: | GUIMARÃES, Dórdio |
Título: | UBÉRIA. |
Descrição: | Arcádia Editora, Lisboa, 1978. In-8.º de 54 págs. Brochado. Integra a "Colecção Licorne». |
Observações: | "a graça traçou a hipérbole da nação
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Preço: | 13,00€ |
Referência: | 14907 |
Autor: | GUIMARÃES, Dórdio |
Título: | A IDADE DOS LILASES |
Descrição: | Tip. Anuário, s/l, 1969. In-8.º de 40 páginas inumeradas. Brochado. Capa e orientação gráfica de Rui Mesquita. Primeira edição. |
Observações: | A poesia de Dórdio Guimarães "carregada de símbolos e de metáforas, é servida por uma linguagem torrencial onde o lírico e o onírico, estreitamente harmonizados, criam, por vezes, uma atmosfera próxima do delírio ou do paroxismo" (in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses) |
Preço: | 17,00€ |
Referência: | 15191 |
Autor: | HEMINGWAY, Ernest |
Título: | THE FIFTH COLUMN AND FOUR STORIES OF THE SPANISH CIVIL WAR. |
Descrição: | Charles Scribners Sons, New York, (1969). In-8º de 151 págs.Cartonagem editorial conservando a original dustkacket (no verso, retrato de Hemingway datado de 1937 com autógrafo facsimilado). Preserva a etiqueta original de custo de venda de livraria (ver foto). Contracapa protegida por uma pelicula de celofane anti-acido própria para livros de bibliofilia. Carimbo no ante-rosto. Exemplar sem outros defeitos apontar, e como tal, impecável, muito fresco. PRIMEIRA IMPRESSÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO , exemplar de colecção de interesse internacional. Este livro teve uma edição simultânea no Canadá, muito menos apreciada pelos bibliófilos. |
Observações: | Estas cinco obras surgiram da experiência de Hemingway na guerra espanhola como correspondente da North American Newspaper Alliance e como participante nas filmagens de “The Spanish Earth”. Mais especificamente, elas cresceram a partir de aventuras dentro e ao redor da Madrid sitiada - particularmente no Hotel Florida e num bar chamado Chicote. O livro é unificado em tempo, lugar e ação. É ainda mais unificado pela presença dominante do autor, que se encontra vivo em cada página. Essa presença distorce o foco, mas também dá ao livro uma distinção nítida. Este é um Hemingway imediato e inconfundível. Esta coleção contém a peça "The Fifth Column" de Hemingway e as quatro histórias "The Denunciation", The Butterfly and the tank", "Night before battle" e "Under the Ridge". Apesar de seu fascínio pela guerra e seu humor alegre, ele também tenta-nos dizer que a guerra é um inferno. |
Preço: | 150,00€ |
Referência: | 14668 |
Autor: | HORTA, Maria Teresa |
Título: | AMBAS AS MÃOS SOBRE O CORPO - narrativas |
Descrição: | Publicações Europa-América, Lisboa, 1970. In-8.º de 124(5) págs. Brochado. Capas com ligeiros defeitos. Miolo em exceelnet estado não obstante o amareleciemnto do papel próprio da sua qualidade sob acção do tempo. Conserva um retrato da autora. |
Observações: | "(...) primeiro livro de ficção de Maria Teresa Horta. Trata-se de um conjunto de curtas narrativas que, fundindo-se, se organizam numa mais ampla narrativa, ou num romance, no qual decorre o retrato moral e estática de "alguém" cuja existência larvar nunca sobre ao nível do concreto ou nunca se individualiza no seio da existência arquetípica.(...) Obra espectral e cruel, porventura uma das mais inquietantes da moderna literatura portuguesa." |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15182 |
Autor: | HUGO, Victor |
Título: | TORQUEMADA |
Descrição: | Calmann Lévy, Paris, 1882. In-4º de (3) - 203 - (3) págs. Encadernação demi-maroquin verde, brunida, com filetes dourados duplos nas pastas, lombada de cinco nervos com decoração fina disposta em casas fechadas. Encadernação coeva e assinada pelo grandioso encadernador francês RAPARLIER (Paul-Romain Rapalier,1858-1900, encadernador preferido do escritor Anatole France). Aparo à cabeça brunido a ouro fino. Apresenta uma gravura não descrita pelas bibliografias consultadas. |
Observações: | Torquemada, é um drama em quatro actos e em verso de Victor Hugo, com prólogo escrito em 1869 e publicado em 1882, mas nunca apresentado em palco durante a vida do autor. A história é inspirada na figura histórica do monge dominicano Tomás de Torquemada (1420-1498) cujo nome está associado à Inquisição Espanhola. Sinopse: O monge espanhol Torquemada, emparedado vivo em ritmo acelerado por sentença eclesiástica, é libertado por duas crianças que se amam, Dom Sancho e Dona Rosa. Depois de obter a absolvição do papa em Roma, Torquemada retornou à Espanha para ali fundar a inquisição. Entretanto, o rei Fernando apaixonou-se por Rosa e, para separá-la de D. Sancho, manda os dois jovens para o convento. Mas o seu primeiro-ministro, o conde de Fuentel, liberta-os e confia-os a Torquemada. Ele reconhece neles os seus dois salvadores; mas ele descobre que só o libertaram à custa de um sacrilégio: usando uma velha cruz de ferro para levantar a pedra de sua prisão. Ele entrega-os à fogueira da Inquisição para salvar suas almas. Carteret (Romantique I), 427; Clouzot 94; Vicaire IV, 364-365. |
Preço: | 850,00€ |
Referência: | 15458 |
Autor: | IGNATIEV, Oleg |
Título: | UMA ARMA SECRETA EM ÁFRICA |
Descrição: | Ediçoes Progresso, Moscovo, 1977. In-8º de 209-(2) págs. Encadernação editorial com sobrecapa. Impressão em papel fino de elevada qualidade, olustrado em spearado com fotografias e reproduções de docuemntos secretos. Edição original (a segunda edição é 1981). |
Observações: | Da contracapa e badana, respectivamente: " OLEG IGNATIEV é comentarista dos problemas internacionais do jornal ‘PRAVDA’. Nasceu em 1924. Durante a segunda guerra mundial serviu na Esquadra do mar Negro como sapador-mineiro. Depois fez o curso do Instituto de Relações Internacionais de Moscovo e trabalhou na secção internacional do jornal ‘KOMSOMÓLSKAIA PRAVDA’. Durante vários anos foi correspondente deste jornal e da agência ‘Novósti’ em diversos países da América latina. Trabalha no jornal ‘PRAVDA’ desde 1964. " |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 13872 |
Autor: | IVO, Lêdo |
Título: | ACONTECIMENTO DO SONETO - ODE À NOITE |
Descrição: | Orfeu, Rio de Janeiro, 1950. In-8º de 45-(5) págs. Br. Capas de brochura envelhecidas. Ilustração da capa de Artur Jorge. Assinatura de posse de José Osório de Oliveira. PRIMEIRA EDIÇÃO conjunta. INVULGAR. |
Observações: | Este livro é a 2ª edição de Acontecimento do Soneto, a primeira edição foi feita por João Cabral de Melo Neto, em 1948, numa tiragem de 110 exemplares. A esta edição foi acrescentado o poema Ode à Noite. Prefácio de Campos de Figueiredo. SONETO DAS CATORZE JANELAS O que se esquiva em mim mais se levanta mas, por falar de mim, sempre me espanta Não se faz um soneto; ele acontece Nas rimas que ninguém nos oferece, |
Preço: | 27,00€ |
Referência: | 14923 |
Autor: | JACKSON, Catharina Carlota |
Título: | A FORMOSA LUSITANIA |
Descrição: | Livraria Portuense Editora, Porto, 1877. In-8º de 448-(2) págs. Encadernação editorial vermelha com as pastas ricamente lavradas a ferros dourados e pigmento negro, njma muito sumptuosa decoração, com dizeres a ouro na lombada e nas pastas. Profusamente ilustrado em extra-texto com gravuras de monumentos e paisagens de Portugal. Extensa dedicatória não autógrafa, mas do afamado livreiro Camiliano Manuel dos Santos.
PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Obra sobre Portugal da autoria de Lady Jackson que passou o ano de 1873 em Portugal e ao regerssar a Inglaterra publicou este livro com o título "Fair Lusitania". A tradução do inglês e o prefácio desta edição portuguesa são de Camilo Castelo Branco que, na Advertência e nas notas que acompanham a sua tradução, reconhece tratando-se de "um livro digno e honrado" mas não não deixa de criticar, corrigir e comentar as "inexactidões" e "excentricidades" contidos na obra. Excerto do livro sobre Coimbra "Este agora não é o tempo proprio para vizitar Coimbra. Principaram as ferias, e poucos estudantes ficaram; de modo que as ruas estão ermas. Cursam, termo médio, 1:000 a 1:200 estudantes, e os lentes, que são muitos, tambem se auzentaram. Vivem os academicos na cidade em cazas particulares dezignadas para os receberem, e com a sua prezença dão vida áquelle provecto, lugubre e horrendo arruamento. Governam a universidade um reitor, um chanceller, decanos e outros. As leis, ou estatutos por que se regulam, creio que divergem agora muito dos que se observavam antes da extinção dos institutos monasticos. (1)
Comentários de Camilo Castelo Branco
(2) Esta senhora houve-se generosamente com a princesa do Mondego. Não é esse o costume dos hospedes ingleses. Richard Twiss, que esteve em Coimbra em 1773, homem de lettras, escreveu um enorme livro ácerca de Portugal e Hespanha, dedicando a Coimbra as cinco seguintes linhas: «Coimbra é uma universidade situada n´um monte, perto do rio Mondego, sobre o qual corre uma ponte muito comprida e baixa, com muitos arcos grandes e pequenos. Rezidem aqui cinco familias inglezas, uma das quaes pertence a um medico. Esta cidade é celebrada pelos seus curiosos copos e caixas de corno polido.» This city is celebrated for its curious cups and boxes of turned horn. |
Preço: | 145,00€ |
Referência: | 14493 |
Autor: | JORGE, João Miguel Fernandes |
Título: | TRONOS E DOMINAÇÕES |
Descrição: | Assirio e Alvim, Lisboa, 1985. In-8º de 113-(6)págs. Brochado. |
Observações: | Prémio Nicola de Poesia no ano de 1985. |
Preço: | 20,00€ |
Referência: | 14492 |
Autor: | JORGE, João Miguel Fernandes |
Título: | O ROUBADOR DE ÁGUA |
Descrição: | Assírio & Alvim, Lisboa, 1981. In-8.º de 131(3) págs. Brochado. |
Observações: | Primeira edição "A sua obra, de grande fluidez de ritmo e efeitos de sonoridade, constrói-se, de forma supreendente, a partir de referências narrativas pessoais e evocações históricas, marcadas pela presença de vocábulos de época. As imagens contidas nos seus poemas libertam-se muitas vezes do sentido metafórico, através de uma deslocação do significante por lugares e tempos, acentuando outras o carácter efémero dos seres e das coisas." |
Preço: | 18,00€ |
Referência: | 14136 |
Autor: | JORGE, Lídia |
Título: | O CAIS DAS MERENDAS |
Descrição: | Publicações Europa-América, Lisboa, 1982. In-8º de 251 págs. Br. Integrado na Colecção Século XX. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Segundo romance de Lídia Jorge, que se desenvolve-se em torno dos temas da identidade e da aculturação no pós 25 de Abril. Trata-se de uma narrativa poética, teatralizada, em que as personagens rurais, confrontadas com o mundo exterior, dão testemunho da sua intimidade, dos seus medos e desejos mais profundos. |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 15066 |
Autor: | JORGE, Luiza Neto |
Título: | A LUME |
Descrição: | Assírio & Alvim, Lisboa, 1989. In-8º de 94-(1) págs. Brochado com ligeiros defeitos, insignificantes de manuseamento. Muito bom exemplar. |
Observações: | Primeira edição publicada postumamente fixado e anotado pelo escritor Manuel João Gomes, companheiro da autora. Apresenta facsimile do texto dactilografado e mansucrito, bastante rasurado, no final do volume. |
Preço: | 20,00€ |
Referência: | 14346 |
Autor: | JÚDICE, Nuno |
Título: | PLÂNCTON - Romance |
Descrição: | Contexto Editora, Lisboa, 1981. In-8.º de 148 págs. Brochado. Belíssimo estado de conservação. |
Observações: | Primeira edição do segundo romance do autor. "Uma das primeiras obras de ficção de Nuno Júdice, este romance explora a dificílima técnica estilística de «mise en abyme». |
Preço: | 15,00€ |
Referência: | 15286 |
Autor: | JUNQUEIRO, Guerra |
Título: | PEDRO SORIANO |
Descrição: | Paris - 2119. (S.l. nem data autêntica). In-8º de 14 págs. Encadernação meia francesa em pele verde com cantos, ornamentação dourada em casas abertas e dizeres, também dourados, na lombada. Nítida impressãoi sobre papel de linho encorpado. Magnífico exemplar, sem defeitos assinalar. Edição princeps, muito rara, do célebre poema "obsceno" e erótico, publicado sem o consentimento do autor (mesmo assim tendo-o chamado filho do alcool e da bohémia) de forma clandestina numa restritíssima tiragem, cujos exemplares ele procurou recolher e destruir até ao fim da vida. . |
Observações: | No texto introdutório, lê-se: Pedro Soriano foi o heroi de um casamento simulado que houve em Lisboa. Tinha o membro viril desenvolvidissimo. Uns amigos de Junqueiro, encarregaram-se de lhe apresentar o Soriano, porque tendo contado a Junqueiro a enormidade do membro, ele dissera que exageravam. Junqueiro viu e exclamou: “Tamanho membro merece um poema”. Poema licensioso, do qual, segundo nos relata Raul Brandão, no seu segundo volume das Memorias, " ... Junqueiro escreveu algumas poesias eróticas, que um livreiro do Porto a ocultas coligiu e publicou tirando quarenta exemplares». E mais adiante acrescenta: «José Sampaio [Bruno] arranjou um para a Biblioteca Municipal do Porto. Junqueiro que passou a vida a comprar por todo o preço esses exemplares, deu o manuscrito da Pátria à Câmara do Porto em troca do exemplar da Biblioteca. E dizia: - Esses versos não são meus, são do álcool...". Todavia, o escritor João Paulo Freire (Mário), publicou em Curiosidades Bibliográficas o seguinte acrescento: " ... Sampaio Bruno aceitou e mandou fechar a sete chaves uma cópia que mandara tirar do original que Junqueiro acabava de inutilizar. Desta edição tiraram-se apenas 60 exemplares ...".
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Preço: | 395,00€ |
Referência: | 15225 |
Autor: | JUNQUEIRO, Guerra |
Título: | PÁTRIA |
Descrição: | Edição de autor (?), s.l.,1896. In-8º de 188 - XXV - (I) págs. Encadernação inteira de pele cor de mel, de feitura artística com ferros gravados a sêco nas pastas, de estilo Arte Nova representando figuras femininas da época, emolduradas com ferros dourados dispostos em filetes simples. Dourado também nas coifas e seixas. Guardas em papel pintadas. Conserva as capas de brochura (anterior om ligeiros restauros marginais). Exemplar impresso em papel de boa qualidade, de esmerado apuro gráfico e encontra-se inteiramente por aparar, mantendo as margens intactas e desencontradas. Conserva encadernada no final uma folha volante impressa, que, em nossa opinião é indpendente da presente edição da obra, onde se lê: "Nota extraída doexemplar pertencente a José Pereira de Sampaio Bruno" com a identificação das personagens referidas na obra. Primeira edição, muito invulgar que as condições descritas, constitui uma PEÇA DE COLECÇÃO única. Cândido Nazareth, 3435 (raro); Aulo-Gélio 1888. |
Observações: | Notável poema dramático, um ds últimos "documentos do vate político, que desfere com força imcomparável o látego da sátria", no dizer de J. do Prado Coelho. António José Saraiva e Óscar Lopes, na sua História da Literatura Portuguesa (15.ª ed., Porto Editora, Porto, 1989), apontam esta fase poética de Junqueiro como o ponto charneira na abordagem do real: "... A nebulosidade da sua ideologia anticlerical permitia que, entretanto, prosseguisse até à crise política de 1890 a sua carreira de deputado monárquico, gravitando na órbita de Oliveira Martins e na do grupo de literatos e aristocratas dos Vencidos da Vida. Com o Ultimato assiste-se, porém, à sua rotura com Martins e à passagem para as fileiras republicanas. Datam de 91 Finis Patriæ e Canção do Ódio, violentas sátiras à dinastia brigantina e à Inglaterra, das quais ainda é sequência Pátria (1896), poema já, no entanto, repassado de um patriotismo elegíaco a condizer com as tendências saudosistas do tempo ...".
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Preço: | 245,00€ |
Referência: | 15384 |
Autor: | LEAL, Gomes |
Título: | PROTESTO D'ALGUEM - Carta ao Imperador do Brazil |
Descrição: | Livraria Civilisação de Eduardo da Costa Santos & sobrinho - Editores, Porto, 1889. In-8.º de 15 págs. Brochado. Exemplar com alguns picos de acidez. Ilustrado com um retrato desenhado de Gomes Leal por Roque Gameiro. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | |
Preço: | 27,00€ |
Referência: | 14703 |
Autor: | LEÃO, Francisco da Cunha |
Título: | NAUFRÁGIO DE GOA |
Descrição: | Guimarães Editores, Lisboa, 1962. In-8.º de 38-(3) págs. Brochado. Integrado na Colecção "Poesia e Verdade". Ostenta uma dedicatória autógrafa ao escritor José Osório de Oliveira.
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Observações: | A origem desta obra tem a ver com independência de Goa que representa, histórica e simbolicamente, o doloroso princípio do fim do império colonial português.
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Preço: | 15,00€ |
Referência: | 15109 |
Autor: | LEIRIA,Mário-Henrique |
Título: | CASOS DE DIREITO GALÁTICO. O Mundo Inquietante de Josela (fragmentos). Ilustrações de Cruzeiro Seixas. |
Descrição: | Editorial REPÚBLICA, Lisboa, 1975. In-8º de 83 págs. Brochado. Capa de brochura ilustrada por Cruzeiro Seixas, assim como todas as restantes ilustrações da obra. PRIMEIRA EDIÇÃO (e única). INVULGAR |
Observações: | O livro Casos de direito Galático são um muito sui generis exemplar de ficção científica portuguesa, escritos e publicados numa época em que praticamente se desconhecia a existência de tal coisa. |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 15304 |
Autor: | LEITÃO, Luis Veiga |
Título: | NOITE DE PEDRA. Poemas de ... |
Descrição: | Edição do autor, Porto, 1955. In-8º de 58-(2) págs. Brochado. PRIMEIRA EDIÇÃO da segunda produção literária do autor. |
Observações: | Poeta de renome e artista plástico, LUIS VEIGA LEITÃO foi um militante antifascista, preso e perseguido pela Ditadura do Estado Novo. É obrigado a exilar-se no Brasil, onde acaba por morrer numa visita àquele país depois da Revolução. Era um homem corajoso, desprendido e sereno, um narrador de impressões e de histórias. O seu mais importante livro de poemas, Noite de Pedra, teve grande impacto no panorama da Poesia Portuguesa e na Resistência |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 14249 |
Autor: | LEMOS, Merícia de |
Título: | HORAS SEM TEMPO |
Descrição: | Editora Lux, Lisboa, 1962. In-8º de 51-(1) págs. Br. Ilustrado com um retrato da autora por Alain Brustlein. |
Observações: | Último livro que a autora escreveu antes de uma pausa de 30 anos. |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 13605 |
Autor: | LIMA, Augusto J. Gonçalves |
Título: | MURMURIOS |
Descrição: | Typographia da Revista Popular, Lisboa, 1851. In-8º de XXIV-262-(2) págs. Encadernação meia inglesa em pano com dizeres a ouro em rótulo de pele. Sem capas de brochura e ligeiramente aparado. Pequenoa carimbo de posse.
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Observações: | Livro de poemas de Augusto Gonçalves Lima, um dos nove poetas que integraram a revista "Trovador" editada por Feliciano de Castilho que acreditava ter descoberto uma nova linhagem de poetas coimbrães, "os poetas do Trovador". Em jeito de prólogo o livro encerra cartas trocadas entre o autor e o critico literário dessa geração, António Pedro Lopes de Mendonça. |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 15307 |
Autor: | LISBOA, António Maria |
Título: | EXERCÍCIO SOBRE O SONHO E A VIGÍLIA DE ALFRED JARRY seguido de O Senhor Cágado e o Menino. |
Descrição: | Editora Gráfica Portuguesa, Lisboa, s.d. (1958). In-8º de 34-(1) págs. Encadernação moderna, meia inglesa em pele com papel fantasia de execução artesanal, com dizeres dourados na lombada. Conserva as capas de brochura. PRIMEIRA EDIÇÃO (póstuma) dos textos deixados inéditos e organizados por Mário Cesariny na importante colecção “Antologia em 1958”. |
Observações: |
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Preço: | 85,00€ |
Referência: | 14759 |
Autor: | LISBOA, Irene |
Título: | APONTAMENTOS |
Descrição: | Lisboa, (Edição da autora, Gráfica Lisbonense), 1943. In-8º de 282-(6) págs. Brochado. Pequeníssimo, quase imperceptível, trabalho de traça à cabeça do livro. Capas com ocasionais picos de humidade, e em especial, junto do pé da lombada. Miolo em muito bom estado. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Conjunto de textos, crónicas e contos, escritos entre 1942 e 1943, onde revela através de uma loinga sequência, as suas opções estéticas e ideológicas, com a representação de cenas do quotidiano (pequenos retratos neo-realistas de personagens do Portugal profundo de então). A estes olhares sobre a realidade do quotidiano justapõem-se a auto-análise e as reflexões sobre a linguagem, sobre o que é pensar e escrever, reveladoras de uma consciência meta-literária, do desassossego que caracteriza a escrita de Irene Lisboa. APONTAMENTOS constitui um testemunhoreflexivodo projecto literaário de Irene Lisboa nada preocupada com sua consagração junto da crítica literária. Com a publicação desta obra, Irene Lisboa abandona definitivamente o pseudónimo João Falco ao mesmo tempo que revela o seu isoalmento em relação aos leitores e a sua marginilização referente ao panaorama literário dos anos 30-40.
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Preço: | 23,00€ |
Referência: | 14487 |
Autor: | LOPES, Manuel |
Título: | O GALO CANTOU NA BAÍA ... (e outros contos cabo-verdeanos) |
Descrição: | Orion Distribuidora, Lisboa, 1959. In-8º de 220-(2) págs. Brochado. PRIMEIRA EDIÇÃO.
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Observações: | Inserido na colecção "Hoje e Amanhã". Manuel Lopes é um dos nomes mais destacados da literatura cabo-verdiana. A presente colectânea reúne alguns dos melhores contos do autor. Com os seus personagens de vigorosa personalidade, vivendo enredos de forte carga simbólica, relatados numa linguagem simultaneamente densa e subtil, estes contos de Manuel Lopes proporcionam ao leitor uma forte emoção. O primeiro deles, «Galo Cantou na Baía», publicado pela primeira vez em 1936, marca, na opinião de Russel Hamilton, o nascimento da moderna prosa narrativa de Cabo Verde. |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 14341 |
Autor: | MACEDO, Helder |
Título: | DAS FRONTEIRAS |
Descrição: | Edição do autor, Livraria Nacional, Covilhã, 1962. In-8.º de 41-(3) págs. Br. Desenhos e extratexto de Manuel Baptista |
Observações: | Inserido na Colecção "Pedras Brancas". Segundo Fernando Guimarães (in SEMA # 3, p. 97) ,"... Das Fronteiras, em 1962, é o re-conhecimento da vanidade de qual-quer busca, a irrupção de uma ironia através da qual o sujeito lança a sua corrosiva suspeita sobre a "mansidão" das "angústias pressurosas" vertidas em "literatura". O discurso não se contenta, agora, com a "perfeição" medida, estu-dada, com a concisão epigramática - assume-se em ruptura e liberdade, flui, longamente, sem a nostalgia de um centro, de uma ordem. Ao mesmo tempo, o sujeito lírico, para lá da sua procura, dá-se conta do contexto em que ela se situa. E desenha-se um país. Uma "pátria calcinada", também ela minada por desamparado desespero, entregue ao demónio da autodestruição. Igual pessimismo imanentista, que não aceitaria a intromissão de uma transcendência que significasse a superação das contradições da precaridade e desamparo humanos, se encontra presente na leitura pro-fana que é feita, em "Os Trabalhos de Maria e o Lamento de José", da História Sagrada. ..." |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15273 |
Autor: | MACEDO, José Agostinho de |
Título: | O DESENGANO. Periodico Politico, e Moral por ... |
Descrição: | Lisboa na Impressão Regia, 1830 (Setembro 1830 a Setembro de 1831). In-8º de 27 números, composto maioritariamente por 12 páginas cada: Colecção completa de 27 numeros encadernados num volume. Encadernação meia de pele cor de mel, século XX, com rótulo de pele vermelha gravada cm dizeres a ouro na lombada. Corte coevo das folhas salpicado a pigmento azul indigo. Exemplar acompanhado do retrato que por vezes falta nos exemplares que aparecem no mercado, gravura esta desenhada por H. J. da Silva e gravada por D. J. Silva . Inocêncio, no seu Dicionário Bibliográfico, diz-nos que a obra " ... compõe- se de 27 n.ºs, dos quaes o ultimo sahiu posthumo, tendo ficado incompleto pela morte do auctor ...", dado esse que se obtem também no último parágrafo do último número, onde refere a data de cessão de escrita e do passamento do autor "... por lhe obstar a finalisal-o o ataque das sezões de que lhe sobreveiu a morte ...". Exemplar apresenta ainda uma folha final, constituída por 2 sonetos assinados J.J.P.L. [Joaquim José Pedro Lopes], intitulados «Por ocasião da sentida morte do Padre J.A. de Macedo» e o «Índice dos títulos dos numeros desta obra». Publicação periódica completa, de difícil obtenção no mercado e cujas descrições não referem, nem a gravura, nem a folha final. Inocêncio, IV, 197; Manuel Ferreira, Cat. LXXXII
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Observações: | Periódico afeiçoado à causa absolutista em que o autor " .... arremedando uma espécie sui generis de heteronímia ou máscaras da mentira, criou, sem paralelo, um verdadeiro estilo de intervenção desorbitada na vida política portuguesa, habitualmente mais passiva e impessoal (...) e verdadeiro profissional da demagogia, converteu a polémica de intenção literária num registo ideológico ..." (Maria Ivone Ornellas Andrade, in A Contra-revolução em português, José Agostinho de Macedo, vol. II, 2004, p. 316) |
Preço: | 250,00€ |
Referência: | 13517 |
Autor: | MACEDO, José Agostinho de |
Título: | A MEDITAÇÃO junto com NEWTON |
Descrição: | Typ de Francisco Pereira d'Azevedo, Porto, 1854. Dois tomos de 270 e 169 págs encadernados juntos num só volume. Encadernação coeva em pele castanha meia inglesa com dizeres a ouro na lombada. Pequena vinheta de número de ordem de biblioetac particular na lombada. |
Observações: | Dois poemas de inspiração filosófica de José Agostinho de Macedo. A Meditação, poema em quatro cantos que segundo Innocêncio no seu livro "Vida e Obra de José Agostinho de Macedo" transcrevendo um juízo de Costa e Silva afirma: "De todas as obras de José Agostinho a mais importante é a Meditação. Este poema lhe levou longos annos de trabalho e de desvelo, refundindo-o e corrigindo-o muitas vezes, e mudando-lhe o titulo, antes de o dar á luz."
Newton, Esta edição encerra o "Discurso Preliminar. A Fisica, ou alguma de suas
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Preço: | 95,00€ |
Referência: | 13516 |
Autor: | MACEDO, José Agostinho de |
Título: | A NATUREZA |
Descrição: | Typographia de Francisco Pereira De Azevedo, Porto, 1854. In-8º de 363 págs. Encadernação coeva meia inglesa em pele castanha com dizeres a ouro na lombada. Pequena vinheta de núemro de ordem de biblioteca particular na lombada. |
Observações: | "Tomei para objecto d'este poema a descripção das maravilhas da Natureza.(...) o compasso frigidissimo das estereis, e infecundas regras, com que nos opprimem alguns pedantes, não tem aqui lugar." |
Preço: | 65,00€ |
Referência: | 13570 |
Autor: | MACHADO, Fr. José |
Título: | NOVO MESTRE PERIODIQUEIRO, ou dialogo de hum sebastianista, hum doutor, e hum ermitão , sobre o modo de ganhar dinheiro no tempo presente. |
Descrição: | Na Imprensa de Galhardo, Lisboa, 1821. In-8º de 38 págs. Encadernação moderna em papel marmoreado. Ostenta um pequeno autocolante de biblioteca particular. PRIMEIRA EDIÇÃO. INVULGAR. |
Observações: | Opúsculo polémico que atacava as ideias de liberdade da época. Nele o autor defendia os estabelecimentos antigos, as ordens religiosas e mesmo a Inquisição. Foi o primeiro de uma série de opúsculos. |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 15339 |
Autor: | MAGNO, David |
Título: | LIVRO DA GUERRA DE PORTUGAL NA FLANDRES. Descrição militar histórica do C.E.P. Recordações das trincheiras, da batalha e de cativeiro. Figuras factos e impressões. Volume I ( e II). |
Descrição: | Comapnhia Portuguesa Editora, Porto, 1921. In-8º de dois volumes com 270-(2) e 194-(5) págs respectivamente. Encadernação coeva, meia francesa em pele com rótulos de pele vermelha na lombada gravadas com dizeres dourados e florões a sêco, em casas abertas. Ligeiros sinais de manuseamento, sem qualquer perda de estrutura. Ligeiro aparo marginal geral com páginas grosadas. Conserva as capas de brochura de ambos os volumes. Ostenta uma valiosa dedicatória autógrafa que, pela sua curiosa, embora relativa importância, se descreve: " Ao Major Joaquim Augusto Geraldes, citado na pág. 50 do tomo I e 137/139 do II, oferece o autor, que há mais de quarenta anos aprecia o seu belo caracter e as suas raras qualidades de Oficial e Amigo. Em 8/VI/1937 // David Magno // major." (O Major Joaquim Augusto Geraldes foi condecorado com Grau de Oficial da Ordem Militar de Avis, em 8 de dezembro de 1920 e ainda, proposto sem seguimento, Condecoração com o Grau de Comendador da Ordem Militar de Cristo, em 1929). |
Observações: | David José Gonçalves Magno também conhecido simplesmente por Major David Magno (1877-1957) no posto de Capitão, combateu em França durante a 1ª Guerra Mundial, como Comandante da 3ª Companhia do Batalhão de Infantaria nº 13 originário do Regimento de Infantaria Nº 13 em Vila Real, integrado na 5ª Brigada da 2ª Divisão do CEP, com particular destaque em termos de heroísmo e espírito de sacrifício, nomeadamente na Batalha de La Lys na região de Les Lobes, La Couture, Flandres nos dias 9, 10 e 11 de Abril de 1918, pelo que em pleno teatro de operações e perante a formação das forças presentes no terreno, recebeu do General Tamagnini de Abreu a primeira Cruz de Guerra relativa a esta Batalha. O livro que se apresenta, descreve com pormenor todo teatro de guerra vivido na primeira pessoa, na épica batalha da Flandres, em La Lys e na qual participou o maior contingente português, que acabou com uma pesada derrota das forças Aliadas. São da autoria de David Magno as melhores descrições do que foi o quotidiano e o comportamento do Batalhão 35 na frente de batalha da Flandres.
região de La Lys O major David Magno, homem de Letras e etnólogo, na Primeira Guerra Mundial era capitão no Regimento de Infantaria nº 13, no CEP, na Flandres. Pela sua conduta conquistou uma Cruz de Guerra na épica batalha de La Lys, na qual participou o maior contingente português, que acabou com uma pesada derrota das forças Aliadas. São dele as melhores descrições do que foi o quotidiano e o comportamento do Batalhão 35 na frente de batalha da Flandres, no “Livro da Guerra – Portugal na Flandres” -, da sua autoria, com edição de 1921. Na página 153, vai directo ao assunto:.
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Preço: | 85,00€ |
Referência: | 14410 |
Autor: | MARTINS, Albano |
Título: | A MARGEM DO AZUL |
Descrição: | Tipografia A. desportida Lda, (1982).In-8.º oblongo de 49(4) págs. Br. Ilustrado. |
Observações: | Albano Dias Martins (n. Fundão, 6 de Agosto de 1930), é um poeta português. Nasceu em 1930 na aldeia do Telhado, concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco, província da Beira Baixa, Portugal. Albano, formado em Filologia Clássica clássica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi professor do Ensino Secundário de 1956 a 1976. Presentemente, é professor na Universidade Fernando Pessoa, do Porto. O poeta foi um dos fundadores da revista Árvore e colaborador da Colóquio-Letras e Nova Renascença. |
Preço: | 15,00€ |
Referência: | 14689 |
Autor: | MEIRELES, Cecília |
Título: | ANTOLOGIA POÉTICA com poemas inéditos |
Descrição: | Editora da Autora, Rio de Janeiro, 1963. In-8º de 256 págs. Brochado. Exemplar em exceelnte estado de conservação. |
Observações: | Além de ser uma edição de autora, apresenta ainda poemas inéditos. Retrato
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Preço: | 40,00€ |
Referência: | 15060 |
Autor: | MELLO, Pedro Homem de |
Título: | BODAS VERMELHAS |
Descrição: | Editorial Domingos Barreira, Porto, 1947. In-8º de 241-(1) págs. Brochado. Pequena rúbrica de posse no ante-rosto. |
Observações: | Prefácio muito interessante de Júlio Dantas onde ele afirma que Pedro Homem de Mello é um "(...) poeta de alta estirpe, justamente considerado um dos mais representativos cultores do moderno lirismo português(...)". |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 14320 |
Autor: | MELO E CASTRO, E. M. de |
Título: | FINITOS MAIS FINITOS -FICÇÃO/FICÇÕES |
Descrição: | Hugin Editores Lda., Lisboa, 1996. In. 4.º de 127 págs. Br. Capa de brochura ilustrada. |
Observações: | Deste livro diz o autor: "...representa um corte transversal na minha actividade criativa diária mostrando que para mim não há diferença entre a escrita de poemas, de ensaios, de contos e a produção de poemas visuais no computador. O processo da escrita é em/muitos, tal como as vivências de que esse processo é uma emanação virtual. Por isso este livro é talvez aquele que neste momento melhor me traduz e representa." |
Preço: | 28,00€ |
Referência: | 14317 |
Autor: | MELO E CASTRO, E. M. de |
Título: | QUEDA LIVRE |
Descrição: | Livraria Nacional, Covilhã, 1961. In-8.º de 64-(2) págs. Brochado. Impecavelmente bem conservado apenas apontando-se como “defeito” um quase imperceptível amarelecimento marginal, provocado pela oxidação do papel desta zona das margens do livro quando em contacto com o ar, ao longo dos seus 60 anos de existência. Obra invulgar e inserida na apreciada colecção "Pedras Brancas". Capa e desenho impresso em folha desdobrável à parte, da autoria de Manuel Batista. |
Observações: |
sento-me nestas cadeiras que limitam
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Preço: | 40,00€ |
Referência: | 13930 |
Autor: | MENDES, Manuel |
Título: | CONSIDERAÇÕES SÔBRE AS ARTES PLÁSTICAS |
Descrição: | Seara Nova, Lisboa, 1944. In-8.º de 163-(1) págs. Br. Ilustrado em extra-texto. Valorizado pela dedicatória autógrafa no ante-rosto. PRIMEIRA EDIÇÃO. INVULGAR. |
Observações: | Livro que encerra vários textos dispersos de Manuel Mendes sobre crítica de arte.
Do índice: Breves palavras sôbre o valor das artes plásticas e a razão dos seus estilos; Sôbre o desenho e alguns desenhadores; Desenhos de alguns artistas portugueses; Crónicas; Os arquitectos no 1º Salão dos Independentes; O pintor Dórdio Gomes; À margem do Salão dos Modernistas; A-propósito da exposição de Carlos Botelho; A exposição de Maria Keil; Crónica de Natal; A exposição de Simões de Almeida Veloso Salgado; Columbano; Um artista; Sôbre a natureza das artes; A crítica de arte.
“As páginas dêste volume, escritas em épocas diferentes, no decorrer dos úlltimos quinze anos, juntei-os agora num molho, a que não fiz mais do que dar um arranjo leve, como quem ageita e compõe sem pretensões de maior. Foram escritos para um público que não se interessa pelos estudos especializados dêstes problemas, nem pela inviabilidade de certas explicações fantasistas ou literárias. (...) Êste livro não constitui mais do que um éco apagado do interêsse que estas questões merecem, mesmo no nosso país, terreno tão pouco propício se tem mostrado para as artes plásticas ”
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Preço: | 25,00€ |
Referência: | 9622 |
Autor: | MOITA, António Luís |
Título: | TEORIA DO GIRASSOL Poesias |
Descrição: | Oficinas Gráficas de Ramos, Afonso & Moita, Lda, Lisboa, 1956. In-8º de 137-(1) págs. Br. Capa de brochura ilustrada a cores. Ilustrado com desenho de António Ramos. |
Observações: | Belissímo livro de poesia de um dos fundadores da revista "Árvore". Considerado por Álvaro Salema como "uma das vozes mais expressivas do lirismo português contemporâneo." |
Preço: | 60,00€ |
Referência: | 14885 |
Autor: | MONIZ, Egas |
Título: | O PADRE FARIA NA HISTÓRIA DO HIPNOTISMO |
Descrição: | Faculdadede Medicina de Lisboa, Lisboa, 1925. In-4.° de 194-(3) págs. Brochado apresentadno na capa picos de humidade. Miolo muito limpo, fresco e bem conservado. PRIMEIRA EDIÇÃO da conferência plenária realizada na Faculdade de Medicina, no Primeiro Centenário da Régia Escola de Cirurgia de Lisboa, em 19 de Dezembro de 1925, depois ampliada e dividida em capítulos, aqui editados. |
Observações: | No prâmbulo: |
Preço: | 27,00€ |
Referência: | 14719 |
Autor: | MONTE, José Ferreira |
Título: | PARA QUE TUDO RENASÇA poemas |
Descrição: | Edição do autor, Coimbra, 1948. In-8º de 79-(5) págs. Brocgado. Integrado na colecção do "Galo", dada a lume em Coimbra e cuja tiragem foi sempre muito restrita. Capa de brochura com alguns picos de acidez e ligeiras manchas marginais. PRIMEIRA EDIÇÃO. Invulgar livro de poemas neorealistas. |
Observações: | |
Preço: | 23,00€ |
Referência: | 15387 |
Autor: | MONTEIRO, Adolfo Casais |
Título: | CONFUSÃO. Poemas. |
Descrição: | Edições “ Presença”, Coimbra, 1929. In-8º de 70-(1) págs. Encadernação cartonada com dizeres dourados na lombada. PRESERVA AS BONITAS CAPAS DE BROCHURA DE FEITURA TÍPICA PRESENCISTA. Exemplar da tiragem normal e numerada, limiada a 318 exemplares, levando o presente exemplar o número 153. Capa de brochura de original composição sendo de cor branca, ao contrário da das edições especiais de cor verde. Ligeiro aparo à cabeça.
PRIMEIRA EDIÇÃO - RARO |
Observações: | Livro de poemas de estreia deste autor que é “... entre os poetas presencistas, um dos que de forma mais nítida continuam o espírito do primeiro modernismo”. |
Preço: | 130,00€ |
Referência: | 14971 |
Autor: | MONTEIRO, Adolfo Casais |
Título: | EUROPA. |
Descrição: | Editorial Confluência, Lisboa, 1946. In-8.º gr. de 38-(2) págs. Brochado. Capa de brochura ilustrado com desenho de António Dacosta. Rubrica de posse coeva no ante-rosto. Lombada com pequena falha de papel junto ao pé e à cabeça. Miolo impecável, bem estruturado pelo seu exceelnte estado de conservação. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Segundo Vanessa Sousa, este poeta Adolfo Casais Monteiro, " ... sendo um homem interessado pela política e pela defesa da dignidade humana, escreveu os seus versos numa angústia que se intensificou durante a Segunda Guerra Mundial, quando todo e qualquer princípio ético foi posto em causa. Aliás, foi a sua “intervenção cívica de exemplar dignidade” que lhe valeu o exílio. Mas ainda antes de partir para o Brasil, Casais Monteiro escreveu em tom de protesto uma obra com o título do continente que o viu nascer: Europa (1946). Livro composto por um longo poema sobre o velho continente, foi escrito entre 1944 e 1945 e publicado logo após a segunda Grande Guerra. (...) Numa clara crítica ao nazismo, Casais Monteiro pergunta: “Europa sem misérias arrastando seus andrajos, / virás um dia? Virá o dia / em que renasças purificada?” Casais Monteiro descreve uma Europa idealizada por si próprio, uma Europa “sem misérias”, “sem andrajos”, uma Europa purificada e livre da “mão avara”. Este desejo de regeneração estende-se ao longo dos seus versos, que vão descrevendo o estado decadente desse continente. A Europa precisava de se purificar para que não findasse. O poeta pede redenção para o mal que a Europa causou, mas também deseja que o seu bem, já existente antes da guerra, seja repartido. Assim, esta aparente esperança acompanha o percurso do leitor pelos versos referentes à temática da morte e da destruição causadas pela guerra. Tal disforia ocupa grande parte da obra z, apesar de os seus primeiros versos serem de esperança, purificação e renascimento. ...". |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 14267 |
Autor: | MONTEIRO, Adolfo Casais |
Título: | A POESIA DA "PRESENÇA" |
Descrição: | Ministério da Educação e Cultura - serviço de documentação, Rio de Janeiro, 1959. In-8º de 363 págs. Br. Rubrica de posse no frontispício. |
Observações: | Esta obra começa por fazer uma antologia das poesias de António Nobre, dos poetas da Geração do Orpheu, posteriormente apresenta poesias e poetas contemporâneos brasileiros e portugueses. |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 14486 |
Autor: | MOURÃO-FERREIRA, David |
Título: | TAL E QUAL O QUE ERA |
Descrição: | Editorial Organizações, Lisboa, 1963. In-8º de 64 págs.Br. Colecção "Antológica Best-Sellers". |
Observações: | Primeira edição autónoma, "corrigida, e em certos passos abreviada" desta novela extraída do livro Gaivotas em Terra. |
Preço: | 15,00€ |
Referência: | 14762 |
Autor: | MURALHA, Sidónio |
Título: | 26 SONETOS |
Descrição: | Livros Horizonte, Lisboa, 1979. In-8º de 30-(2) págs. Brochado. Rúbrica de posse no frontspício. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Livrinho de poemas onde se apresenta dois campos essenciais: " ... a denúncia e a fome/incerteza de fome. No primeiro deles encontramos textos em regra mais acre, mordazes ou combativos enquanto nos revela, no segundo, um outro discurso: o das emoções do dia novo, o da alegria, da serena confiança nos homens, do canto vitorioso sobre as amarras. E aqui recobra o autor de Poemas de Abril a sua voz de esperança laminar ..." (José Manuel Mendes na contracapa deste livro). |
Preço: | 13,00€ |
Referência: | 14873 |
Autor: | NAMORA, Fernando |
Título: | O TRIGO E O JOIO |
Descrição: | Guimarães Editores, Lisboa, 1954. In-8º de 295-(4) págs. Brochado. Ligeira acidez generalizada, própria da qualidade do papel. Capa de brochura da autoria de Cambraia e as ilustrações são de Charrua. |
Observações: | O Trigo e o Joio é um romance universal que tem como pano de fundo o Alentejo, onde é descrita a vida e os anseios de uma família de lavradores composta pelo pai, a mãe, e a filha de ambos, sendo um retrato interessante sobre aquela região nos anos 50, assim como do ambiente laboral de então, e as |
Preço: | 20,00€ |
Referência: | 14310 |
Autor: | NAMORA, Fernando |
Título: | A NOITE E A MADRUGADA. Romace |
Descrição: | Editorial “Inquérito” Limitada. Lisboa. (1950). In-8º de 252-(1) págs. Brochado. Pequena falha de papel no pé da lombada. Miolo em muito bom estado de conservação. Capa da brochura ilustrada com um belo desenho a cores de Manuel Ribeiro de Pavia. PRIMEIRA EDIÇÃO. INVULGAR. |
Observações: | A Noite e a Madrugada , escrito em 1948 mas só publicado em 1950, foi o romance de maior sucesso de Fernando Namora. Nele, o autor conta-nos a vivência das gentes raianas, da fronteira beirã de Portugal e Espanha, lado a lado com o mundo ilegal do contrabando. O realismo das descrições levam-nos a simpatizar com os personagens, que embora foras da lei, são retratados como sobreviventes de uma realidade dura. |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 12852 |
Autor: | NASCIMENTO, Cabral do |
Título: | CONFIDÊNCIA |
Descrição: | Portugália Editora, Lisboa, s/d. In-8º de 107 págs. Br. Vinheta de Maria Franco. Capa de brochura com algumas picos de acidez. PRIMEIRA EDIÇÃO. RARO. |
Observações: | Livro de poemas deste poeta fortemente marcado pelo Saudosismo. Natal
Reduz-se tudo a isto: E o vento que, lá fora,
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Preço: | 19,00€ |
Referência: | 15123 |
Autor: | NEGREIROS, José de Almada |
Título: | MITO - ALEGORIA - SÍMBOLO |
Descrição: | Livraria Sá da Costa, Lisboa, s.d. (1948). 4º de 32-(2) páginas. Brochado. Mancha de humidade na capa de brochura, miolo bastante limpo. Edição primeira, desta invulgar obra, ilustrada com um auto-retrato do autor, impressa em separado. Único volume publicado. |
Observações: | Monólogo autodidacta na oficina de pintura. (Fasc. I). Introdução aos inéditos: Ver - Visuais e auditivos. Os sentidos, a vista, a visão, ver. Ver e Homero e Dórico canone da ingenuidade. Leitura do dórico. Canone da ingenuidade. Com o primeiro capítulo de Ver e o Numero. |
Preço: | 100,00€ |
Referência: | 14958 |
Autor: | NEGREIROS, José de Almada |
Título: | NOME DE GUERRA. Romance |
Descrição: | Edições Europa. Lisboa. S.d. (1938) In-8º de 254-(1) págs. Brochado. Todos os exemplaes apresentam um sinete a óleo de Almada Negreiros. Capas de brochura com ligeira acidez generalizada, própria da qualidade do papel. Capa anterior e ante-rosto com assinatura de posse coeva. Miolo em óptimo estado. PRIMEIRA EDIÇÃO muito procurada. Já de raro aparecimento no mercado.
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Observações: | Apreciadíssimo romance de Almada Negreiros sendo também um importante contributo para o modernismo literário português. Trata-se do primeiro volume da Colecção de Autores Modernos Portugueses dirigida por João Gaspar Simões, quem nos afirma no prefácio da obra ser escrito em 1925, mas só publicado em 1938. Trata-se de um romance de iniciação de um jovem provinciano proveniente de uma família abastada. Sinopse: |
Preço: | 150,00€ |
Referência: | 15477 |
Autor: | NEMÉSIO, Vitorino |
Título: | CANTO DE VÉSPERA |
Descrição: | Guimarães Editores. (Lisboa. 1966). In-8º de 77-(2) págs. Brochado com a capa anterior prejudicado pela actividade de lepismatídeos |
Observações: | |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 14783 |
Autor: | NEMÉSIO, Vitorino |
Título: | ONDAS MÉDIAS por ... |
Descrição: | Livraria Bertrand, Lisboa, 1945. In-8º de 360 págs. Brochado. Em excelente estado de conservação. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Apreciada colectânea de crónicas que " ... tiveram grande divulgação mediática em programas de rádio ..." e consagradas a grandes figuras da literatura portuguesa de todos os tempos. Capítulos sobre Dom Duarte, Damião de Góis, Anchieta, Frei Tomé de Jesus, Gaspar Frutuoso, Heitor Pinto, Cavaleiro de Oliveira, Correia Garção, Tolentino Gonzaga, Bocage, Garrett Herculano, Camilo, Eça de Queiróz, Juio de CAstilho, Anselmo Braamcamp Freire, Fausto Guedes Teixeira, António Nobre, etc ... |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 14747 |
Autor: | NEMÉSIO, Vitorino |
Título: | VIDA E OBRA DO INFANTE D. HENRIQUE. |
Descrição: | Comissão Executiva das Comemorações do Quinto Centenário da Morte do Infante D. Henrique, Lisboa, 1959. In–8º de 184 págs. Br. Capa de brochura ilustrada. Exemplar integrante da Colecção Henriquina. |
Observações: | Biografia do "pai" dos descobrimentos portugueses. |
Preço: | 13,00€ |
Referência: | 14746 |
Autor: | NEMÉSIO, Vitorino |
Título: | SAPATEIA AÇORIANA Andamento Holandês e outros poemas |
Descrição: | Editora Arcádia, Lisboa, 1976. In-8º de 92-(3) págs. Brochado. |
Observações: | Último livro de poemas de Vitorino Nemésio que reune poemas publicados em edições restritas com distribuição restrita, de que se destaca Andamento Holandês . "Este volume de poemas devia ser acompanhado de quatro motivos, a cor, inspirados a Nikias Skapinakis pelo andamento Holandês... Por razões de crise económica, que o editor, o pintor e o poeta lamentam, esse projecto de edição fica adiado..."
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Preço: | 19,00€ |
Referência: | 14639 |
Autor: | NEMÉSIO, Vitorino |
Título: | POESIA 1935-1940 |
Descrição: | Livraria Morais Editora, Lisboa, 1961. In-8º de 150-(2) págs. Brochado. Em muito bom estado de conservação |
Observações: | Inserido na prestigiada Colecção "Circulo de Poesia". |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 14637 |
Autor: | NEMÉSIO, Vitorino |
Título: | O VERBO E A MORTE |
Descrição: | Livraria Moraes Editora, Lisboa, 1959. In-8º de 90-(6) págs. Brochado. Exemplar impecávelmente bem conservado. |
Observações: | Este é um dos mais significativos livros de poesia de Nemésio integrado na apreciada colecção Círculo de Poesia.
VERBO E ABISMO Já da vaga vocálica dependo
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Preço: | 50,00€ |
Referência: | 14269 |
Autor: | NEMÉSIO, Vitorino |
Título: | CAATINGA E TERRA CAÍDA - Viagens do Nordeste e no Amazonas |
Descrição: | Livraria Bertrand, Lisboa, sem data (1968-?). In-8º de 357-(1) págs. Br. |
Observações: | Da nota de badana: " A identificação do autor com paisagens e gentes brasileiras vai desde o saber histórico e sociológico à intimidade dos costumes e à apropriação da linguagem. (...) |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15202 |
Autor: | NETO, João Cabral de Melo |
Título: | MORTE E VIDA SEVERINA |
Descrição: | [Teatro da Universidade Católica TUCA, s.d - (1965?)]. In-8º de 32 págs. Brochado. Rúbrica de posse e apontamento a tinta na capa. Primeira edição autónoma do poema "Morte e vida severina", que correu de mão em mão e nunca chegou às livrarias, publicado originalmente no livro "Duas Águas", em 1956, texto este de maior sucesso de João Cabral que resultou em diversas encenações, gravações audio, cinematográficas e mini-séries. |
Observações: | O poema, na verdade é um auto, teve a sua primeira encenação no ano de 1957 em Belém pelo grupo Norte Teatro Escola. Em 1965 foi musicada por Chico Buarque a pedido do então director do grupo de Teatro da Universidade Católica (TUCA) da PUC-SP. Foi incluído na coletânea Morte e vida severina e outros poemas em voz alta, alcançando ainda um público mais vasto. |
Preço: | 60,00€ |
Referência: | 15260 |
Autor: | OLIVEIRA, Carlos de |
Título: | UMA ABELHA NA CHUVA |
Descrição: | Coimbra Editora, Coimbra, 1953. In-8º de 211-(1) págs. Brochado com a capa anterior ilustrada por Victor Palla, apresenta ligeiro e insignificante defeito na cabeça da lombada, sem perda de papel. INVULGAR PRIMEIRA EDIÇÃO deste apreciado livro de Carlos de Oliveira e também um dos mais representativos romances de referência para o século XX português. Conheceu sucessivas edições revistas até 1981, ano da sua morte. Foi ainda, em 1971, objecto de um notável filme de Fernando Lopes.
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Observações: | "... Pelas cinco horas duma tarde invernosa de outubro, certo viajante entrou em Corgos, a pé, depois da árdua jornada que o trouxera da aldeia do Montouro, por maus caminhos, ao pavimento calcetado e seguro da vila: um homem gordo, baixo, de passso molengão; samarra com gola de raposa; chapéu escuro, de aba larga, ao velho uso; a camisa apertada, sem gravata, não desfazia no esmero geral visível em tudo, das mãos limpas à barba bem escanhoada; é verdade que as botas de meio cano vinham de todo enlameadas, mas via-se que não era hábito do viajante andar por barrocais; preocupava-o a terriça, batia os pés com impaciência no empedrado. Tinha o seu quê de invulgar: o peso do tronco roliço arqueava-lhe as pernas, fazia-o bambolear como os patos: dava a impressão de aluir a cada passo. A respiração alterosa dificultava-lhe a marcha. Mesmo assim galgara duas léguas de barrancos, lama, invernia. Grave assunto o trouxera decerto, penando nos atalhos gandareses, por aquele tempo desabrido. ..."
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Preço: | 70,00€ |
Referência: | 15020 |
Autor: | OLIVEIRA, Carlos de |
Título: | PEQUENOS BURGUESES. Romance. |
Descrição: | Coimbra Editora, Coimbra, 1948. In-8º de 228-(3) págs. Brochado, com ligeiros picos de humidade. Miolo impecável apresentando os cadernos por abrir. Exemplar com estrutura sólida e muito bem conservado. Carimbo de oferta da Casa Editora no ante-rosto. |
Observações: | Pequenos Burgueses, com a 1.ª edição em 1948, terá a sua 3.ª edição refundida 1970. O número de capítulos e o seu texto é reduzido e essa redução implica o quase desaparecimento de certos desenvolvimentos narrativos, mas por outro lado, há curtos mas significativos acrescentos e interpolações que introduzem notas novas no romance. |
Preço: | 50,00€ |
Referência: | 15018 |
Autor: | OLIVEIRA, Carlos de |
Título: | PASTORAL |
Descrição: | Livraria Sá da Costa, Lisboa, 1977. in-8º de 22 págs. Brochado. Exemplar imaculado. Edição original com uma tiragem limitada a 150 exemplares. Dos títulos mais difíceis de toda a bibliografia de Carlos de Oliveira. PEÇA DE COLECÇÃO, não mencionado nos catálogos das principais colecções bibliófilas de literatura portuguesa. |
Observações: | No posfácio da autoria de Rosa Maria Martelo, na reedição recente de Pastoral (Averno, Outurbo 2022), que anexamos à venda deste item, lemos o seguinte:
VENDIDO |
Preço: | 0,00€ |
Referência: | 14741 |
Autor: | OLIVEIRA, Carlos de |
Título: | APRENDIZ DE FEITICEIRO |
Descrição: | Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1971. In-8º de 289-(4) págs. Brochado. Ilustrado à parte com fotografias belíssimas e artísticas de António Cabrita. |
Observações: | |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15380 |
Autor: | ORTIGÃO, Ramalho |
Título: | BANHOS DE CALDAS E AGUAS MINERAES |
Descrição: | Livraria Universal de Magalhães & Moniz Editores, Porto, 1875. In-8º de 135-(5) págs. Conserva capas de Brochura. Com picos de acidez. Profusamente ilustrado com numerosas gravuras de Emílio Pimentel ao longo do texto e em extra-texto. PRIMEIRA EDIÇÃO. INVULGAR. |
Observações: | Curioso e interessante livro de Ramalho Ortigão, com uma introdução de Julio Cesar Machado, sobre o termalismo da época em Portugal com referência às principais termas do nosso país como Caldas da Rainha, S. Pedro do Sul, Moledo, Gerez, Monchique, Monção, Taipa, Vizela entre outras não menos relevantes. Do prefácio de Julio Cesar Machado: "...D'antes o costume em Portugal, nos mezes de verão era tomar ares. Quem fosse gente tinha casa no campo e em chegando o mês de maio emigrava para a quinta... mas às vezes ia para lá gente... dos que não tinham quinta senão a quinta-feira, e enchiam a vivenda alheia com grave seca dos possuidores. Foi preciso crear moda nova..." |
Preço: | 65,00€ |
Referência: | 15323 |
Autor: | ORTIGÃO, Ramalho |
Título: | EM PARIZ |
Descrição: | Typographia Lusitana, Porto, 1868. In-8º de 235-(3) págs. Encadernação coeva em pele preta, meia inglesa, com dourados ao gosto romantico na lombada. Aparo marginal, falho de ante-rosto. Dedicatória autógrafa (?) safada e vestígios de antigo carimbo, no frontispício. Miolo impecável, muito limpo. Muito rara primeira edição da estreia literária de Ramalho Ortigão. Não referido em Laureano Barros. Aulo-Gélio, 2991; Candido Nazareth, 5681 (muito rara); Soares & Mendonca (1968), 3397. |
Observações: | Interessante livro, publicado assim que o autor chegou de Paris, em Janeiro de 1868, onde visitou a Exposição Universal de Paris de 1867, e no prólogo da viagem, logo abrir o livro, lemos o seguinte: " ... Hoje em dia um viajante que se não apeie de balão com noticias da lua, precisa de nos ser muito sympathico para o não termos por um semsaborão quando vier contar o que viu. Este mundo está visto e revisto. A electricidade e o vapor tornaram toda a redondeza do globo terrestre tão compreensivel como a circunferencia de uma tangerina que a gente atravessa com um palito e mette na algibeira acabado o jantar ..." demarcando a sua obra de qualquer intenção didática: "Proponho-me singelamente conversar com a despresunção plena de quem não tem compromissos nenhuns para ser embiocado e sorna". Já em "Sobre as águas do mar", aponta as suas motivações de viagem: "Viajar? (...) Para onde? Para qualquer parte. Para quê? Para voltar depois. Porquê? Porque se volta melhor do que se foi." Nele o autor descreve algums particularidades da vida cosmopolita francesa, faz comparações com Portugal, descreve as paisagens da viagem, e dedica bastantes páginas à literatura francesa e aos prazeres de mesa dos jantares do Grand Hotel. Aqui reúne uma série de textos heterogéneos cuja acção se desenvolve em Paris ("No asfalto parisiense"); um fragmento autobiográfico ("Uma visita a Ferdinand Denis"); vários folhetins ("Jantares e jantantes", sobre a vida mundana parisiense; "A parisiense", onde faz o elogio da mulher francesa; "O petit crevé", onde caricatura o tipo do rapaz elegante; "A mocidade", em que examina a mocidade intelectual francesa). |
Preço: | 95,00€ |
Referência: | 15462 |
Autor: | PACHECO, Luiz |
Título: | O CASO DAS CRIANCINHAS DESAPARECIDAS |
Descrição: | Círculo de Leitores (Lisboa, 1981). In-8º de 175-(4) págs. Encdernação editorial, com sobrecapa ilustrada. Excelente exemplar, em óptimas condições de preservação. Edição Original em livro. |
Observações: | Na contracapa: |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15461 |
Autor: | PACHECO, Luiz |
Título: | UMA ADMIRÁVEL DROGA |
Descrição: | Quarteto, Coimbra, 2001. In-8º de 54 págs. Brochado, como novo. PRIMEIRA EDIÇÃO e única. |
Observações: | Conjunto de textos que originalmente foram escritos, nos anos oitenta, em cadernos ao estilo diarístico que o autor enviou a Isabel Segorbe e estas, anos mais tarde, os "arrumou" com um fio condutor. Os textos eram completamente inéditos |
Preço: | 20,00€ |
Referência: | 15460 |
Autor: | PACHECO, Luiz |
Título: | OS DOUTORES, A SALVAÇÃO E O MENINO JESUS |
Descrição: | Oficina do Livro, Lisboa, 2002. In-8º de 77 págs. Brochado, como novo. |
Observações: | "Doutores, a Salvação e o Menino Jesus: O Menino Jesus tem doze anos e foge de casa, cansado da iniquidade grassante, para se confrontar com os Doutores – solene academia habitualmente reunida para discussão de coisas várias, como a Ortografia – e lhes relatar o estado do mundo, lembrando-lhes o seu papel cívico, crítico e pedagógico ou, citando Michel Onfray, exortando-os a que fossem "o moscardo (...) com o qual o sistema social não se reproduz". A multidão escuta-o e aclama o seu discurso. A Autoridade tudo varre, dispersa, silencia, e até o Menino acaba detido. Escrito vai para meio século, ganhou a História novos contornos, mas permaneceu a parábola. Vivíssima. Da sua pertinência, decidam os leitores." |
Preço: | 20,00€ |
Referência: | 14322 |
Autor: | PAPANÇA, Macedo (conde de Monsaraz) |
Título: | OBRAS DO CONDE DE MONSARAZ. (Vol I e II). Catharina d'Athayde - Grande Marquez - Lenda do Jesuitismo. Do ultimo romantico. Páginas soltas. Severo Torell. |
Descrição: | Livraria Ferreira Editora, Lisboa, 1908. In 8º, 2 vols de com 208-IV & 261-XXIII-VII págs. respectivamente. Brochado. Segundo volume inteiramente por abrir e capas com ligeiros picos de acidez. Bons exemplares com miolo muito limpo. |
Observações: | Da Enciclopédia online, destacamos o seguinte, por nos parecer de qualidade:
Monárquico convicto, com a implantação da República optou pelo exílio, partindo voluntariamente para Suíça e daí para a França, fixando-se em Paris. Doente, regressou a Lisboa no início de 1913, falecendo a 17 de Julho daquele ano, na véspera do seu 61.º aniversário. Foi sepultado na Figueira da Foz, terra natal da esposa. |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 15084 |
Autor: | PASCOAES, Teixeira de |
Título: | O POBRE TOLO |
Descrição: | Edição de A Renascença Portuguesa, Porto, 1924. In-8º de 207-(1) págs. Brochado. Capas de brochura, ilustrada por Carlos Carneiro, apresenta-se com acidez generalizada. PRIMEIRA EDIÇÃO bastante invulgar. |
Observações: | Livro em prosa, escrito em 1923 (e reescrito sete anos depois sob a designação de Elegia Satírica), é dos mais estimados da sua bibliografia. No meio da ponte de S. Gonçalo, em Amarante, tendo, de um lado, a rua do Cuvelo e, do outro, o Largo, entre as duas margens do Tâmega, esse "rio de verdes sombras liquefeitas", encontra-se um pobre tolo que, "parado e pasmado", contempla o rio. "Não vou nem fico, não me decido", afirma, não conseguindo resolver-se quanto ao rumo a tomar. Parece estar condenado a permanecer no mesmo local, convivendo com os fantasmas que passam, discutindo a existência consigo mesmo. |
Preço: | 50,00€ |
Referência: | 15032 |
Autor: | PASCOAES, Teixeira de |
Título: | JESUS E PAN |
Descrição: | Livraria Editora José Figueirinhas Junior, Porto, 1903. In-8º de 67-(1)págs. Brochado. Belíssima capa de brochura e de original concepção gráfica ao gosto arte nova, com alguns elementos florais. Lombada a precisar de restauro. Com os cadernos por abrir. Lombada fragilizada e com restauros à cabeça e pé. PRIMEIRA EDIÇÃO. RARO. |
Observações: | Um dos primeiros livros do autor e onde aborda o Cristianismo e o Paganismo. Ó tristeza do mundo em tardes outomnaes! |
Preço: | 80,00€ |
Referência: | 14939 |
Autor: | PESSOA, Joaquim |
Título: | AMOR COMBATE |
Descrição: | Moraes Editores, Lisboa, 1977. In-8º de 80-(1) págs. Brochado. Excelente estado de conservação. |
Observações: | Inserido na prestigiada colecção Círculo de Poesia. Em epígrafe, a Maria Velho da Costa, escreve o seguinte: "... Temos que entender-nos porque sim. Estar fora ou dentro desta grande acometida da heróica arraia miúda que sobrevive e vinga todas as traições e a quem devemos cada minú cia do nosso mais-saber, melhor dito sentir. Oue temos a perder, escritores desta lingua que se derrama em novidade pelo mundo? ..." |
Preço: | 18,00€ |
Referência: | 15306 |
Autor: | PIMENTEL, Alberto |
Título: | PORTUGAL DE CABELEIRA |
Descrição: | Livraria Universal de Tavares Cardoso & Cª, Pará, 1875. In-8º de 248 págs. Encadernação moderna, meia francesa em pele, decorada a ouro em casas abertas e rótulos de pele aul escura, também dourada, na lombada. Conserva as capas de brochura e ligeiro aparo à cabeça, com pigmento azul. O papel mantém a sonoridade original do papel, Magnífico exemplar, em excelente estado, desta PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Esta obra, em primeira edição, foi destinada ao Brasil, como o indicada a capa de brochura e o frontispício, mas impressa em Portugal. De interesse camiliano. Na capa de brochura, lemos a seguinte informação: |
Preço: | 75,00€ |
Referência: | 15146 |
Autor: | PINA, Manuel António |
Título: | AQUELE QUE QUER MORRER. Poema por ... |
Descrição: | Na Regra do Jogo, 1978. In-8º de 49-(7) págs. Brochado, com raro foxing na capa anterior. Muito bom exemplar, em excelente estado. Integrado na colecção inverso. |
Observações: | Segundo título de poesia publicado pelo autor, quatro anos após a estreia com Ainda não é o Fim nem o Princípio do Mundo, Calma é apenas um pouco tarde. |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 14551 |
Autor: | PIRES, José Cardoso |
Título: | O BURRO-EM-PÉ |
Descrição: | Moraes Editores, Lisboa, 1979. In-8.º de 175-(1) págs. Brochado. Ilustrações de Júlio Pomar impressas sobre página inteira e capa de Sebastião Rodrigues sobre pormenor de "As Amigas " de Júlio Pomar. Exemplar em excelente estado de conservação. |
Observações: | PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Preço: | 37,00€ |
Referência: | 15250 |
Autor: | PORTO-ALEGRE, Manoel de Araujo |
Título: | COLOMBO. Poema por ... Tomo primeiro (e segundo). |
Descrição: | Livraria de B. L. Garnier, Rio de Janeiro, 1866. In-8º de dois volumes com (7) - 428 e (4) - 522 págs. respectivamente. Encadernação coeva, meia francesa em chagrin fino, brunido e com finos e elaborados dourados dispostos em casas fechadas com dizeres, também dourados, na lombada. Pastas com molduras elaboradas por filetes triplos. Exemplares muito limpos sem manchas. Guardas em papel marmoreado da época. Aparo marginal generalizado. BELÍSSIMOS EXEMPLARES. Peça de colecção desta primeira edição do importante título do romantismo brasileiro, bastante rara. Biblioteca Guita e José Mindlin regista um exemplar no seu imponente acervo.
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Observações: | José Veríssimo na sua História da Literatura Brasileira, diz-nos "...a obra capital de Porto Alegre é, porém, o grande poema Colombo, publicado em 1866, em pleno Romantismo, quando a poesia brasileira havia já rompido com a tradição poética portuguesa antiga, e florescia aqui a segunda geração romântica. (...) Menos vernáculo como prosador que o seu êmulo, o é muito mais como poeta, no Colombo. Mas sobretudo lhe é superior pela abundância e vigor das idéias, movimento e colorido do estilo, e brilho da forma. Neste, como é muito nosso, freqüentemente excede-se e cai no empolado e no retórico. (...) Esta marca do verdadeiro escritor, ter idéias gerais, Porto Alegre é um dos primeiros dos nossos em que se nos depara. (...). É extraordinariamente raro que ainda um homem de grande engenho, como sem dúvida era Porto Alegre, resista às influências e se forre aos preconceitos do seu ambiente espiritual. Em plena pujança das suas faculdades literárias, aos cinqüenta anos e em mais de metade do século que rompera com a tradição clássica das grandes epopéias, compôs e publicou um poema de um prólogo e quarenta cantos com mais de vinte e quatro mil versos, Colombo (...). " Porto Alegre (1806-1879) " ... Só por equívoco pela escolha de assuntos poéticos nacionais, que a teoria neoclassicista não admitiria, entrou Araújo Pôrto Alegre em relações com o movimento romântico. O poema épico Colombo é a última obra classicista que se escreveu, já não encontrando mais leitores; a crítica moderna voltou, porém, apreciar as qualidades artísticas da obra. Em geral é Araújo Pôrto Alegre hoje apreciado mais como importante arquiteto e pintor que como poeta..." (Otto Carpeaux, Pequena Bibliografia da Literatura Brasileira, 1955, p. 77) |
Preço: | 350,00€ |
Referência: | 15257 |
Autor: | QUEIROZ, Eça de |
Título: | ALMANACH ENCYCLOPEDICO. [Para 1896 (e 1897)] Com um extenso prefacio por Eça de Queiroz. |
Descrição: | Livraria de Antonio Maria Pereira. 1895 (e 1896). In-8.° de dois volumes com XLV-(1)-385 págs. e LV-(3)-348-(6) págs. Encadernação coeva meia francesa em pele vermelha, com ferros secos nas pastas e dizeres dourados na lombada sobre pele preta. Profusamente ilustrado. Papel ligeiramente amarelecido próprio da sua qualidade intrínseca sob acção do tempo, ausente (?) de capas de brochura. Invulgar. |
Observações: | Almanques muito curiosos e especialmente estimados pela extensa colaboração queirosiana que na totalidade da obra, ocupa cerca de uma centena de páginas. |
Preço: | 75,00€ |
Referência: | 15053 |
Autor: | QUEIROZ, Eça de |
Título: | CARTAS DE INGLATERRA |
Descrição: | Livraria Chardron, Porto,1905. In-8º de (6)-242-(1) págs. Encadernação editorial em skivertex grenat lavrada a ferros dourados na pasta anterior e lombada. Com uma litografia representando o Monumento erigido a Eça de Queiroz segundo a escultura Teixeira de Lopes. Pequena mancha na pasta anterior. A obra conhece capas de brochura. No entanto, por experiência própria e consulta bibliográfica especializada, quando este título se faz encadernar pela encadernação editorial, as capas nunca são encadernadas juntas. Também são invulgares os exemplares que se fazem acompanhar por esta ilustração, sendo mais comuns os com um retrato do autor. PRIMEIRA EDIÇÃO (póstuma). |
Observações: | Como o são todos os livros de Eça, quase século e meio depois, muito actuais nos temas sociais vigentes. Particularmente interessante neste título, é o capítulo com que abre o livro, o texto Afeganistão e Irlanda. Organizado em 1905, cinco anos depois da morte do escritor, Eça faz comparação entre duas campanhas realizadas pelos ingleses na região (em 1847 e 1880), fazendo frente aos russos. O Afeganistão surge como um adversário poderoso, misterioso, e os ingleses são tratados com ironia. Eça aponta as artimanhas dos ocidentais para legitimar-se no poder e satiriza o extravagante aparato bélico. |
Preço: | 65,00€ |
Referência: | 12621 |
Autor: | QUEIROZ, Eça de |
Título: | CARTAS DE EÇA DE QUEIROZ |
Descrição: | Editorial Aviz, Lisboa, 1945. In-8.º de XV-I-374-(2) págs. Encadernação meia francesa com dizeres a ouro em rótulos de pele. Conserva capas de brochura. Algumas páginas com alguns picos de acidez. PRIMEIRA EDIÇÃO (póstuma). |
Observações: | Obra que reune mais de uma centena de cartas de Eça de Queiroz, dirigidas a Alberto de de uma carta dirigida a Ramalho Ortigão, de Newcastle, 7 de Novembro 1876 "... Que me diz você à nossa Crítica que não teve uma palavra para o Padre Amaro? Que vergonha! - Não tem Você uma Farpa, uma das melhores para lhes rachar os cachaços? - Peço-lhe isso, amigo, escache-os: mesmo para evitar que eu o faça - e que no meu próximo livro escreva um prólogo - com dinamite, fel, salitre e baba de tigre esfomeado..." |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15259 |
Autor: | QUENTAL, Antero de |
Título: | ZARA. Edição polyglotta. |
Descrição: | Imprensa Nacional, Lisboa, 1894. In-8º de (15)-89-(7) págs. Encadernação moderna, meia francesa com cantos, em pele grenat, com dizeres dourados na lombada. Conserva capas de brochura e encontra-se inteiramente por aparar Obra numerada pertencente a uma edição cuja tiragem foi de 60 exemplares, impresso sobre papel de linho azul, com grandes margens desencontradas. Belo exemplar, de colecção. |
Observações: | Texto preliminar de Joaquim de Araújo, o organizador do livro a título de homenagem póstuma a Antero, cujo labor editorial foi custeado pelo bibliófilo Carvalho Monteiro (Monteiro dos Milhões, como era conhecido). Ainda segundo Joaquim de Araújo, trata-se da “mais formosa Antologia de versões que uma poesia portuguesa tem conquistado”, explicando a dívida de gratidão contraída desde quando o poeta compusera, a seu pedido, os versos que seriam a inscrição tumular da irmã, a Zara aludida; e integra as traduções, quase todas para o efeito, de, entre outros (e num total de dezenas), Wilhelm Storck, Alfredo Testoni, Joseph Bénoliel, Curros Enriques e Edgar Prestage. |
Preço: | 120,00€ |
Referência: | 15349 |
Autor: | RATTAZZI, Marie |
Título: | PORTUGAL DE RELANCE. Traducção Portugueza (auctorisada pela auctora). Volume I (e II). |
Descrição: | Livraria Zeferino, Editora. Lisboa. 1881 (na capa de brochura vem a data de 1882.). In-8º de 2 vols. com (6)-LXXVI-193 e (2)-214-(4) págs. respectivamente. Encadernação não coeva, meia francesa em pele castanha marmoreada com rótulos de pele dourados com os dizeres. Conserva as capas de brochura (a anterior está espelhada e restairada, com ligeiras falhas de papel). Aparado à cabeça e margens grosadas. Nítida impressão sobre papel branco. Picos de acidez ocasionais. PRESERVA A FOTOGRAFIA ORIGINAL da Princesa Rattazzi, elemento este que falta na maioria dos exemplares que aparecem no mercado. INVULGAR esta primeira edição portuguesa da obra que deu origem à acesa polémica de Camilo com a autora, conhecida por «Questão Rattazzi», certa forma um espelho da sociedade portuguesa do séc. XIX, que ainda hoje se reflecte arrebatadamente o país. |
Observações: | Tradutor não identificado, mas no Diccionario Bibliographico Portuguez (t. XVIII,1906), refere Brito Aranha " ... A traductora foi D. Guiomar Torrezão, que passava por ser amiga dedicada da Rattazzi …". A Madame Rattazzi (1813-1883), ou Princesa Rattazi como era designada, foi publicista e romancista, não alcançando grande relevo no panorama literário. Em 1879, este título desencadeou uma enorme polémica em Portugal, na qual intervieram nomes como Camilo Castelo Branco (a quem a autora se refere de forma pouco lisonjeira), Antero de Quental e Ramalho Ortigão, entre muitos outros. Entre 1876 e 1879, Marie Rattazzi viajou por Portugal. Filha do diplomata inglês Thomas Wyse e de Letícia Bonaparte, casou três vezes e do segundo marido adotou o apelido literário Ratazzi. Em resultado dessas visitas, nas quais reunia abundantes notas e apontamentos publicou, em 1879, em França um livro com o título Le Portugal a Vol d’Oiseau, Portugais et Portugaises. Esta obra provocou uma grande polémica, porque as opiniões acutilantes vindas de uma mulher, facto muito invulgar à época, não agradaram aos portugueses. De uma escrita franca e direta, conseguiu criar grandes inimizades e suscitou uma grande e combativa controvérsia com Camilo Castelo Branco. " ... A Rattazzi, que passou dois invernos a desfrutar os literatos de Lisboa, publicou agora um livro sobre Portugal, delicioso. Imagine uma parisiense descrevendo ao vivo, estes mirmidões! Não se fala noutra coisa, e está tudo furioso. (Antero de Quental, carta a João Lobo de Moura, 19 de janeiro de 1880). |
Preço: | 125,00€ |
Referência: | 14506 |
Autor: | REDOL, Alves |
Título: | O MURO BRANCO |
Descrição: | Publicações Europa-América, Lisboa, 1966. In. 8.º de 334 págs. Brochado. PRIMEIRA EDIÇÃO |
Observações: | Capa de brochura ilustrada. Primeira edição da produção literária do autor considerada como um marco de toda a sua obra, com um estilo rico pela sua própria simplicidade, profundamente evocativa, poética e sempre dramática. António Alves Redol (1911-1969), homem de origem social humilde, foi romancista, contista e dramaturogo influenciado pelo romance brasileiro nordestino. Estreiou-se literáriamente em 1940 com Gaibeus, marcando oficialmente o aparecimento do neorealismo, movimento de que foi um dos iniciadores e em cuja defesa se lançara em 1936 numa acesa polémica contra a revista Presença. |
Preço: | 20,00€ |
Referência: | 14505 |
Autor: | REDOL, Alves |
Título: | A BARCA DOS SETE LEMES - Romance |
Descrição: | Publicações Europa-América, Lisboa, 1958. In. 8.º de 515 págs. Brochado. PRIMEIRA EDIÇÃO |
Observações: | Capa de brochura ilustrada por Sebastião. Dedicatória não autógrafa no ante-rosto. |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 14503 |
Autor: | REDOL, Alves |
Título: | UMA FENDA NA MURALHA |
Descrição: | Portugália Editora, Lisboa, (1959). In. 8.º de 307(4) págs. Brochado. Capa de brochura de Octávio Clérigo. Primeira edição. |
Observações: | |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15362 |
Autor: | RÉGIO, José |
Título: | EL-REI SEBASTIÃO Poema espectacular em três actos. |
Descrição: | Editora Atlântida, Coimbra, 1949. In-8º de XV-189-(2) págs. Brochado com os cadernos por abrir. Não fosse o ligeiro amarelecimento da lombada por acção directa da luz e os raríssimos picos de acidez marginal, o exempalr estaria perfeito. PRIMEIRA EDIÇÃO da obra, inserida na colecção "Teatro de José Régio", de que compõe o seu terceiro volume. |
Observações: | " ... SIMÃO – Salve, rei! A doença da tua carne não é senão preservação da tua pureza. A tua incapacidade de rei não é senão apelo do teu verdadeiro Reinado. A tua loucura não é senão entreveres o que não entendes. O teu suicídio não é senão a condição da tua vida. Nesta obra, José Régio apresenta-nos a relação tripartida e centrada na mesma pessoa: o de Rei, de Homem e do Mito. Acreditando ter uma missão divina a cumprir e desejando honrar os seus gloriosos antepassados Reis de Portugal, o D. Sebastião partiu para a guerra e conheceu a derrota na batalha de Alcácer-Quibir (1578), mais conhecida pela Batalha dos Três Reis. Por jamais ter sido identificado o seu corpo, passou de O Desejado, a tornar-se o mito do Encoberto. D. Sebastião ambicionava a conquista de um mundo novo, a formação de um Quinto Império, um reino em que todos os povos estariam convertidos ao Cristianismo. No entanto, na batalha, D. Sebastião desaparece, permanecendo até hoje o seu corpo identificado, ficando o mito, ou a esperança, do dia em que o rei voltará num cavalo branco, numa manhã de nevoeiro, para derrubar o mal do mundo e estabelecer a concórdia entre os povos. Conheceu o palco pela primeira vez em 1985 tendo sido levada à cena no Cine-Teatro Crisfal, em Portalegre. Depois em 2004, Manuel Oliveira, baseado na peça de José Régio realizou a película cinematográfica O Quinto Império - Ontem como Hoje. |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 15329 |
Autor: | RÉGIO, José |
Título: | POEMAS DE DEUS E DO DIABO |
Descrição: | Composto e Impresso nas Oficinas de "Lúmen", Coimbra, 1925). In-4º de 88 págs. Brochado. Exemplar com miolo irrepreensível e capas de brochura (quase) intactas, estando ligeiramente intervencionadas com reforço das margens, sem rasgões, como habitualmente aparece nos raríssimos exemplares. PRIMEIRA EDIÇÃO de extrema raridade, quando assim se encontra como o que se apresenta. |
Observações: | Poemas de Deus e do Diabo é o primeiro livro de poemas José Régio, onde foi publicado o famoso “Cântico Negro”. Considerado como um dos livros mais marcantes da Literatura Portuguesa, com esta estreia Régio marca literariamente todo o século XX português como também um programa de vida e uma afirmação estética. |
Preço: | 2450,00€ |
Referência: | 14993 |
Autor: | RÉGIO, José |
Título: | O PRÍNCIPE COM ORELHAS DE BURRO |
Descrição: | Editorial Inquérito, Losboa, 1942. In-8º de 349-(1) págs. Brochado. Rubrica de posse no ante-rosto. Inserido na colecção Os melhores romances dos melhores romancistas. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 14962 |
Autor: | RÉGIO, José |
Título: | MAS DEUS É GRANDE |
Descrição: | Editorial "Inquérito" Lda, Lisboa, 1945. In-8.º de 110-(7) págs. Brochado. Exemplar em excelente estado de conservação. |
Observações: | |
Preço: | 60,00€ |
Referência: | 14961 |
Autor: | RÉGIO, José |
Título: | HISTÓRIAS DE MULHERES |
Descrição: | Livraria Portugália, Porto, s/d. In-8º de 342-(6) págs. Brochado. Ilustração da capa por Júlio Resende. Capas de brochura posterior ausente. Assinatura de posse na capa e frontspício. PRIMEIRA EDIÇÃO.
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Observações: | Histórias de Mulheres é uma colectânea de contos da autoria de José Régio, que conforme o próprio título sugere, aborda um universo dominado pela personagem feminina: as mulheres portuguesas dos anos 30/40 do século XX, época em que elas estavam relegadas acima de tudo ao papel de mães destinadas à educação dos filhos, exímias donas de casa e esposas recatadas. |
Preço: | 15,00€ |
Referência: | 14960 |
Autor: | RÉGIO, José |
Título: | HÁ MAIS MUNDOS. Contos |
Descrição: | Lisboa, Portugália Editora, 1962. In-8º de 264-(6) págs. Brochado. Miolo limpo, com alguma acidez marginal, própria da qualidade do papel. PRIMEIRA EDIÇÃO |
Observações: | Insere os contos intiutlados: |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 13794 |
Autor: | RÉGIO, José |
Título: | MÚSICA LIGEIRA. Volume póstumo |
Descrição: | Portugália Editora, Lisboa, 1970. In-8º de 105-(7) págs. Br. Capa de João da Câmara Leme. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Volume póstumo de poesia de José Régio organizado por Alberto de Serpa e que foi Prémio Nacional de Poesia 1970 da Secretaria de Estado da Informação e Turismo. O livrro encerra também o texto de Serpa intitulado “Sobre o último caderno de versos de José Régio”.
Viver à beira da morte
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Preço: | 15,00€ |
Referência: | 12449 |
Autor: | RÉGIO, José |
Título: | A VELHA CASA - AS RAIZES DO FUTURO |
Descrição: | Editora Educação Nacional, Porto, 1947. In-8º de 302-(2) págs. Br. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Primeira edição do segundo romance de A Velha Casa, conjunto de romances composto pelos títulos: I - Uma Gota de Sangue; II - As Raízes do Futuro; III - Os Avisos do Destino; IV - As Monstruosidades Vulgares e o V - Vidas são Vidas, (que inclui os rascunhos do VI volume). in História da Literatura Portuguesa de António José Saraiva e Óscar Lopes, |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 15485 |
Autor: | RIBEIRA, João da |
Título: | PELOS POVOADOS DA SERRA (Aspectos portugueses) |
Descrição: | Tip. e Papelaria Mesquita, Chaves, 1935. In-8.º (8)-188-(3) págs. Brochado, com ocasionais picos de acidez. Exemplar em muito bom estado de conservação. De muito raro aparecimento no mercado, este MUITO CURIOSO livrinho de etnografia, memórias e costumes regionais transmontanos, acreditamos ter sido uma edição de autor. |
Observações: | João da Ribeira é o pseudónimo literário do Pe. João Baptista Vaz de Amorim (1880-1962), foi antigo pároco de Bouçoães (ou Bouçoais), freguesia do concelho de Valpaços. Estudou no liceu de Guimarães, foi professor no Colégio de S. Joaquim, em Chaves, e, depois, entrou no Seminário de Braga. Ordenado sacerdote em 1901, foi colocado na freguesia de Paradela, Valpaços. Republicano de antes de 1910, não aceitou as perseguições ao clero e emigrou para o Brasil, onde foi exercer funções junto do bispo de S. Paulo. A pedido da mãe, regressou a Portugal e foi designado pároco de Lóios, onde permaneceu durante 23 anos, depois do que pediu para ser colocado na freguesia de Índice dos capítulos: Do capítulo XII deste livro (Os ciganos - a festa dos santos) , na página 159, lemos o seguinte trecho: " ... Por estas altas e agrestes paragens, depois de meados de novembro, no geral, póde-se considerar também chegado o rigor do inverno. Caem fortes aguaceiros, sopram furiosamente rijas ventanias e pelas cumiadas das serras começam a alvejar extensos lençóes de neve. |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 15332 |
Autor: | RIBEIRO, Aquilino |
Título: | QUANDO OS LOBOS UIVAM |
Descrição: | Livraria Bertrand, Lisboa, (1958). In-8º de 411-(1) págs. Brochado. Folha de guarda anterior com insignificantes vestígios de fita gomada. Exemplar muito bem conservado, muito atractivo. PRIMEIRA EDIÇÃO apreendida pela PIDE, proibida a crítica ao livro assim como proibida a reedição da obra. |
Observações: | "... Em 1958, Aquilino Ribeiro escreveu a saga dos beirões da Serra de Milhafres, a quem, na década de 40, durante o Estado Novo, foi imposta a perda dos baldios. Em seu lugar, plantariam pinheiros, o que prometia fortuna ao Estado e fome aos que na serra encontravam sustento. Alimentando a metáfora do nosso escritor, viveu-se uma caça aos lobos para incrementar o número de cães. O desejo do regime era enriquecer os cofres com a transformação das culturas da serra, por muita injustiça que tal empresa arrecadasse, por muito de bom que se perdesse, por muita gente que morresse na defesa das suas vidas com cabeça erguida e espinha esticada. Quando têm fome é Quando os lobos uivam. É esse o título da obra de Aquilino (...) Os lobos chamam-se uns aos outros para se agruparem na alcateia. No livro, Louvadeus regressa do Brasil, depois de anos de trabalho em busca de uma fortuna para a sua terra mãe... " (Pedro Pinheiro, 2021, in Observador) |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 15284 |
Autor: | RIBEIRO, Aquilino |
Título: | OEIRAS |
Descrição: | Imprensa Portugal, Lisboa, 1940. In-8º de 103-(1) págs. Brochado. Ilustrado ao longo do texto e em separado. Dizeres e brasão da vila de Oeiras impressos na capa anterior com pigmento dourado. Ocasionais picos de humidade nas primeiras 3 páginas, no sector superior da página. Reforço da charneira com restauro da lombada, pequena falha de papel na cabeça da lombada (área correspondente a meio centímetro quadrado). Belo exemplar, muito limpo, em excelente estado geral de conservação. PRIMEIRA EDIÇÃO desta muito estimada e valiosa monografia, título de Aquilino Ribeiro, provavelmente, o mais aro de aparecimento no mercado |
Observações: | No colofón: Coligiu estas notas para ser agradável aos seus amigos de Oeiras, Tenente Coentro, Dr. Sílvio Pelico, Leonino Simões, e seu vizinho Agostinho de Macedo, em homenagem ainda à terra onde viveu de 1918 a 1927 - Aquilino Ribeiro. |
Preço: | 125,00€ |
Referência: | 15283 |
Autor: | RIBEIRO, Aquilino |
Título: | A TRAIÇÃO. Novela por ... |
Descrição: | Editorial Limitada, Lisboa. s.d. [1922]. In-8.º pequeno de 30-82) págs. Brochado, com imperceptíveis e insignificantes picos e manchinha de humidade. Acabamento com ponto em arame, ao contrário do habitual, sem qualquer vestígio de oxidação férrica. Exeplar impecável. Primeira edição (e única). Invulgar obra, das mais recuadas de Aquilino, inserido na colecção Leitura de Hoje. |
Observações: | Publicação em que o autor preferiu ver sem reedição, sendo hoje alvo de apreço dos bibliófilos. |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 15272 |
Autor: | RIBEIRO, Aquilino |
Título: | LEAL DA CAMÂRA vida e obra |
Descrição: | Livraria Bertrand, Lisboa, 1951. In-4º de 121 págs. Encadernação meia francesa, em pele vermelha, com dizeres a ouro e decoração, também dourada, em casas fechadas na lombada. Conserva as capas de brochura. Edição cuidada com direcção artística de Abel Manta. Ilustrado ao longo do texto a preto e branco e com 12 reproduções a cores e em extra texto de obras do pintor Leal da Câmara. PRIMEIRA EDIÇÃO, de luxo, numa tiragem limitada, numerada e marcada com sinete do autor. |
Observações: | Biografia e elogio do artista Leal da Camâra escrita por Aquilino Ribeiro que foi seu amigo e admirador. Leal da Câmara “(...) desertava para a vida de arte e boémia, que tal era o ofício de desenhador e caricaturista na velha Lisboa mole e patriarcal, à qual começava a arrepelar a epiderme cascuda de conformismo a furuncolose política anti-dinástica. (...) Era uma bandeira que aparecia pela primeira vez a defraldar nos ares pátrios um ideal cheio de promessas, um abanão à sornice lusitana.”
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Preço: | 95,00€ |
Referência: | 12693 |
Autor: | RIBEIRO, Mário de Sampayo |
Título: | O RETRATO DE DAMIÃO DE GOES POR ALBERTO DÜRER Processo e história de uma atoarda |
Descrição: | Instituto Alemão da Universidade de Coimbra, Coimbra,1943. In-8º de 240 págs. Br.Ilustrado em extra-texto com vários fac-similes de retratos de Damião de Góis entre os quais o desenho da Galeria Albertina, de Viena, e ainda duas fotografias da caveira de Góis. capa de brochura com alguns picos de acidez. PRIMEIRA EDIÇÃO. INVULGAR.
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Observações: | Primorosa investigação sobre os vários retratos de Damião de Gois feitos por Alberto Dürer e também sobre as circunstâncias da sua morte. |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 15223 |
Autor: | SÁ-CARNEIRO, Mário de |
Título: | INDÍCIOS DE OIRO |
Descrição: | Edições Presença, Porto, 1937. In-4º de 86 págs. Encadernação moderna, meia francesa com cantos em pele azul, com dourados em casas fechadas. Preserva as capas de brochura. Aparo marginal generalizado. Raras e insignificantes manchinhasnas capas. Primeira edição, póstuma, de uma tiragem limitada a 850 exemplares numerados. |
Observações: | Na Nota dos Editores, p. 83, lemos: “Propusemo-nos editar os Indícios de Oiro desde que Fernando Pessoa, há anos, nos confiou a sua cópia. A Fernando Pessoa, depositário dos inéditos de Sá-Carneiro, se devia já a publicação na Contemporânea, na Athena, na Presença, em outras revistas ainda, de vários poemas dos Indícios de Oiro. Além de que já um grupo dêles fôra publicado em vida do poeta, no nº2 do Orpheu. Não se trata, pois, duma colectânea de dispersos: mas duma obra que só a morte impediu o autor de publicar, e cujo título e ordenação êle próprio determinou. O poeta suicidou-se a 26 de Abril de 1916. Assim alguns poemas são de poucos meses anteriores à sua morte (...)” |
Preço: | 170,00€ |
Referência: | 15256 |
Autor: | SÁ-CARNEIRO, Mário de & CABREIRA JÚNIOR, Tomaz |
Título: | AMIZADE. Peça original em 3 actos. |
Descrição: | Editor Arnaldo Bordalo, Lisboa, 1912. In-8º de 44-(4) págs. Encadernação meia inglesa em pele verde com rótulo gravado a ouro e ferros secos na pasta anterior. PRIMEIRA EDIÇÃO desta rara obra da bibliografia de Mário de Sá-Carneiro. |
Observações: | |
Preço: | 495,00€ |
Referência: | 13870 |
Autor: | SANT'IAGO, João |
Título: | UM DEUS MOMENTÂNEO poemas de... |
Descrição: | Edição do autor, Lisboa, 1958. In-8º de 58-(5) págs. Br. Capa com desenho do autor. Capa de brochura ligeiramente amarelecida. Valorizado pela dedicatória autógrafa à poeta Raquel Bastos. PRIMEIRA EDIÇÃO.
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Observações: | Segundo livro de poesia do autor. Sina
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Preço: | 20,00€ |
Referência: | 15040 |
Autor: | SANTARENO, Bernardo |
Título: | POEMAS |
Descrição: | (Casa Minerva), Coimbra, 1954. In-4º de 230-(1) págs. Brochado. Belíssima capa de brochura ilustrada por Ruy de Oliveira Santos. Muito raros picos de humidade nas primeiras páginas e com miolo impecável. Insignificantes cortes marginais na capa anterior. Valorizado por ostentar uma excelente, poética e muito sentida dedicatória autógrafa a João Villaret, datada de Junho de 1954. PEÇA DE COLECÇÃO do livro que constitui a estreia literária do autor. |
Observações: | Bernardo Santareno (1920-1980) é pseudónimo literário de António Martinho do Rosário, escritor e dramaturgo antifascista, vítima da feroz repressão da ditadura sobre a produção intelectual e nunca se amedrontou. Teve, por várias vezes, problemas com o regime, tendo a sua peça A Promessa sido retirada de cena após a estreia, por pressão da Igreja Católica. O título que se apresenta constitui a sua estreia literária dos três únicos livros de poesia publicados, onde se enunciam alguns temas e motivos dominantes da sua obra dramática: a reivindicação feroz do direito à diferença e do respeito pela liberdade e a dignidade do homem face a todas as formas de opressão, a luta contra todo o tipo de discriminação, política, racial, económica, sexual ou outra. Dedica-se depois do seu terceiro e último livro de poesia A Morte da Serpente (1957) e do de ficção Nos Mares do Fim do Mundo (1959) em exclusivo à dramaturgia, sendo considerado então, e por muitos, o mais pujante e maior dramaturgo português do século XX. |
Preço: | 170,00€ |
Referência: | 13901 |
Autor: | SANTARENO, Bernardo |
Título: | OS ANJOS E O SANGUE |
Descrição: | Ática, Lisboa, 1961. In-8º de 133-(2)págs. Br. Ostenta uma rubrica de posse. PRIMEIRA EDIÇÃO |
Observações: | Peça escrita para radiotelevisão por Bernardo Santareno (nunca tendo sido transmitida) e que encerra o primeiro ciclo do teatro de Bernardo Santareno, caracterizado não só pela fusão de temas populares com preocupações existenciais, como pela extrema agressividade dos conflitos examinados. Através de seis cenas muito breves , representam-se acções que o ser humano várias vezes provoca e que são significado de oportunismo, egoísmo, invasão de privacidade, discriminação e insatisfação pessoal. |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15464 |
Autor: | SARAMAGO, José |
Título: | OBJECTO QUASE Contos. |
Descrição: | Moraes Editores, Lisboa, 1978. In-8º de 139-(3) págs. Brochado. Capa da brochura ilustrada a cores, com a reprodução de uma obra de Karel Appel. Integrada na colecção "Círculo de Prosa". Excelente estado de conservação, como novo. PRIMEIRA EDIÇÃO. INVULGAR. |
Observações: | Trata de um conjunto de seis narrativas curtas em que José Saramago utiliza uma linguagem poética para fundir homens, seres e "coisas" em diferentes cenários. "A cadeira ainda não caiu. Condenada, é como um homem extenuado por enquanto aquém do grau supremo da exaustão: consegue aguentar seu próprio peso. Vendo-a de longe, não parece que o Anobium a transformou, ele cow-boy e mineiro, ele no Arizona e em Jales, numa rede labiríntica de galerias, de se perder nela o siso."
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Preço: | 70,00€ |
Referência: | 15302 |
Autor: | SARAMAGO, José |
Título: | MANUAL DE PINTURA E CALIGRAFIA. Ensaio de romance. |
Descrição: | Morais Editores, Lisboa, 1976. In- 8º gr. de 348-(2) págs. Brochado, com ligeiros sinais de manuseamento e algumas, poucas, manchinhas de humidade apenas no ante-rosto. Miolo muito limpo e bem estimado. |
Observações: | Livro considerado inovador no panorama da literatura portuguesa contemporânea, sendo até apelidado de "Manual de Vida" (Joana Varela, fichas de leitura da Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, 1984). |
Preço: | 85,00€ |
Referência: | 14588 |
Autor: | SARAMAGO, José |
Título: | MEMORIAL DO CONVENTO |
Descrição: | Editorial Caminho (Guide - Artes Gráficas, Lisboa), s.d. (1982). In-8º de 357-(3) págs. Brochado. Exempar muito bem conservado, muito fresco em que se apontam apenas como defeitos os insignificantes e ligeiros vincos na zona de charneira e no canto superior e inferior direito da capa anterior. |
Observações: | Na capa posterior: «Um romance histórico inovador. Personagem principal, o Convento de Mafra. O escritor aparta-se da descrição engessada, privilegiando a caracterização de uma época. Segue o estilo: " Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra... Era uma vez a gente que construiu esse convento... Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes... Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido". Tudo, "era uma vez...". Logo a começar por "D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa e até hoje ainda não emprenhou (...)". Depois, a sobressair, essa espantosa personagem, Blimunda, ao encontro de Baltasar. Milhares de léguas andou Blimundo, e o romance correu mundo, na escrita e na ópera (numa adaptação do compositor italiano Azio Corghi). Para a nossa memória ficam essas duas personagens inesquecíveis, um Sete Sóis e o outro Sete Luas, a passearem o seu amor pelo Portugal violento e inquisitorial dos tristes tempos do rei D. João V.» (Diário de Notícias, 9 de outubro de 1998). |
Preço: | 160,00€ |
Referência: | 15170 |
Autor: | SARTRE, Jean-Paul |
Título: | LES CARNETS DE LA DRÔLE DE GUERRE |
Descrição: | Gallimard (Bussière à Saint-Amand), 1983. In-8º de 432-(5) págs. Brochado preservado no papel cebola original. Exemplar muito atractivo pelo seu excepcional estado de conservação para não dizer Mint Condition mantendo intactos todos os seus cadernos. Exemplar da edição princeps, confinada à limitadíssima tiragem de 144 exemplares, pertencente o presente à edição especial de 57 exemplares numerados (levando este o nº33) impressos sobre papel de elevada gramagem e denominada Vergé Blanc de Hollande correspondendo às famosas, valiosas e procuradas Tirage de tête en grand papier. PEÇA DE COLECÇÃO e de inestimável interesse da literatura mundial . |
Observações: | Esta obra foi escrita por Sartre durante a sua mobilização na Alsácia no serviço meteorológico. No prefácio, Arlette Elkaïm-Sartre, filha adoptiva do autor, explica: “Sartre queria que este diário fosse o testemunho de qualquer soldado sobre a guerra e o rumo bizarro que ela tomou, sobre este estado de mobilização ociosa onde foi mergulhado com milhões de outros". |
Preço: | 400,00€ |
Referência: | 15169 |
Autor: | SARTRE, Jean-Paul |
Título: | LE DIABLE ET LE BON DIEU |
Descrição: | Gallimard (Emmanuel Grevin et Fils, Lagny-sur-marne), 1951. In-8º de 282-(2) págs. Brochado preservado no papel cebola original. Exemplar muito atractivo pelo seu excepcional estado de conservação. Peça de colecção desta PRIMEIRA EDIÇÃO na lingua original, pertencente à tiragem especial limitada a 410 exemplares numerados, levando este exemplar o nº 304, impressos sobre papel Vélin Pur Fil Navarre. De elevado interesse para a literatura mundial. |
Observações: | A obra conta a história verídica de Crisotbal de Lugo, um terrível bandido e péssimo cidadão que, no entanto, era puro de espírito e decidiu tornar-se monge depois de ganhar às cartas porque jurou que se perdesse se tornaria um ladrão de estradas. Segundo Simone de Beauvoir " ... O contraste entre a partida de Orestes no final de AS MOSCAS e a posição final de Goetz ilustra a distância que Sartre percorreu entre a sua atitude anarquista original e o seu compromisso actual (...) Em 1944, Sartre pensava qualquer situação poderia ser transcendida por esforço subjetivo; em 1951, ele sabia que as circunstâncias às vezes podem roubar-nos a nossa transcendência; nesse caso, nenhuma salvação individual é possível, apenas uma luta coletiva ...". |
Preço: | 190,00€ |
Referência: | 15478 |
Autor: | SEABRA, Eurico de |
Título: | MULHERES DE PORTUGAL (Romantismo) |
Descrição: | Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira & Cª, Lisboa, 1908. In-8º de 378 págs. Encadernação moderna, inteira de percalina azul com dizeres dourados na lombada. Ilustrado em extra-texto com retrato do autor a preto e branco, colado sobre cartolina mais encorpado, em face da folha de rosto. Ostenta uma expressiva dedicatória autógrafa pelo punho do autor ao então director de um periódico nacional. |
Observações: | Belíssimo livro de contos da autoria de Eurico de Couto Nogueira Seabra (1871-1937), formado em direito em Coimbra, foi professor, funcionário da Direcção Geral dos Negócios da Justiça, advogado e escritor. Autor de obras de economia e de direito comercial, de uma história sumária de Portugal e de várias obras em defesa das teses mais extremistas do Partido Democrático de Afonso Costa, sobre a questão religiosa. No final apresenta uma colecção de cartas críticas |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 14582 |
Autor: | SENA, Jorge de |
Título: | ANDANÇAS DO DEMÓNIO. Histórias verídicas e fantásticas e outras ficções realistas, antecedidadas por um elucidativo prefácio. |
Descrição: | Estúdios Cor, Lisboa, (1960). In-8º de 228-(10) págs. Brochado. Miolo bem cosnervado e capas com ligeiras manchinhas desvanecidas de humidade. Capa de brochura ilustrada por Luís Filipe. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Edição original de um dos títulos de Jorge de Sena mais destacados de toda a sua obra em prosa. |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 14711 |
Autor: | SERPA, Alberto de |
Título: | LISBOA É LONGE. |
Descrição: | Portugália Editora, Lisboa, 1940. In-8.º de 54(1) págs. Brochado. Exemplar em excelente estado de conservação. Ilustrado com desenhos do pintor Paulo. Exemplar enriquecido com uma dedicatória autógrafa à escritora Raquel Bastos. |
Observações: | Primeira edição. |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 14897 |
Autor: | SIMÕES, João Gaspar |
Título: | O MISTÉRIO DA POESIA: Ensaios de interpretação da génese poéticapor... |
Descrição: | Imprensa da Universidade, Coimbra, 1931. In-8º de 290-(2) págs. Brochado. Capa de brochura com alguns picos de acidez, próprio da qualidade do seu papel hidrófilo. Junto ao pé da lombada, pequeno corte da capa. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Livro essencial na extensa bibliografia de João Gaspar Simões, e que aborda autores como Raul Brandão, Cesário Verde, Fernando Pessoa, José Régio, entre outros. |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 13561 |
Autor: | SOYÉ, Luis Rafael |
Título: | NOITES JOZEPHINAS DE MIRTILO SOBRE A INFAUSTA MORTE DO SERENISSIMO SENHOR D. JOZE PRINCIPE DO BRAZIL edicadas ao consternado povo luzitano por |
Descrição: | Na Regia Officina Typografia, Lisboa, 1790. In-8º de 248-(2) págs. Encadernação coeva da época inteira de carneira mosqueada com dizeres a ouro na lombada sobre rótulo de pele vermelha. Obra de grande apuro tipográfico magnificamente ilustrada com 16 gravuras de página inteira em extra texto, o frontispício gravado e decorado com figuras alegóricas e o retrato do autor e 12 vinhetas de meia página no começo de cada canto pelos melhores desenhadores e gravadores portugueses da época: Carneiro da Silva, Jerónimo de Barros, Soyé, Frois, João Tomás da Fonseca, Ventura da Silva, Lucius, Ramalho, entre outros. Cremos estar falho do retrato de D. José. PRIMEIRA EDIÇÃO MUITO RARA.
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Observações: | Poema elegíaco sobre a morte de D. José, príncipe do Brasil e duque de Bragança. Inocêncio V, 316. “LUIS RAPHAEL SOYÉ, n. em Madrid a 15 de Abril de 1760, filho de paes estrangeiros, é certo que Soyé veiu para Lisboa trazido ainda na primeira infancia por seus paes, que em breve faleceram, correndo a sua educação, ao que posso julgar, por conta do morgado da Oliveira João de Saldanha Oliveira e Sousa, depois primeiro conde de Rio maior, que parece haver sido o seu protector durante muitos annos. Consta que aprendêra tambem as artes da pintura e gravura a buril, do que nos deixou documento em algumas estampas das suas Noites Josephinas Do seu tracto e amisade com Francisco Manuel existe a prova em uma ode que este lhe dirigiu, na qual se lhe mostra muito affeiçoado. Alguns versos que publicára nos annos de 1808 e seguintes em louvor de Napoleão, e que traduzidos em francez agradaram ao imperador, e foram por elle remunerados generosamente, fizeram que depois da restauração dos Bourbons o poeta ficasse malquisto, e vendo se então em pobreza e impedido de voltar para Portugal, como parece desejava, partiu para o Rio de Janeiro. - Alli conseguiu emfim que por elle se interessassem algumas pessoas influentes, e obteve a nomeação de Secretario da Academia das Bellas artes, logar que pouco tempo. Noites Josephinas de Myrtillo, Tem um frontispicio gravado a buril, os retratos do principe D. José e do auctor, e mais quatorze estampas havendo ainda no principio de cada um dos doze cantos, ou noutes (em quartetos hendecasyllabos rythmados) de que se compõe o poema, uma vinheta allusiva ao assumpto do canto: tudo executado pelos melhores gravadores nacionaes d'aquelle tempo. Posto que este poema elegiaco (o primeiro do seu genero que se imprimiu em Portugal) esteja mui longe de poder julgar se perfeito, não parece todavia tão mau como se esforçaram em fazer crer alguns emulos do auctor. Um d'estes, Manuel Rodrigues Maia, de quem tractarei em seu logar, levou o desejo de ridiculisal o ao ponto de compor á sua parte outro poema heroi comico em tres cantos de outava rythma, com o titulo Josephinada (do qual conservo uma copia manuscripta, e vi o autographo em poder do falecido F. de P. Ferreira da Costa) cujo assumpto é a publicação das Noites Josephinas tractada comicamente, e revestida de episodios satyricos, sem comtudo transcender os limites de uma critica litteraria. Conta se tambem com referencia ás Noites uma anecdota, que não é para ser omittida. Dizem que logo depois da publicação do poema, estando o poeta na loja de não sei qual livreiro onde o tinha posto á venda, entrára ahi um sujeito desconhecido, pedindo um exemplar que lhe foi para logo apresentado. Então o sujeito pediu tambem uma tesoura, e com ella foi cuidadosamente cortando as estampas e vinhetas da obra, as quaes depois de juntas embrulhou n'uma folha de papel. Isto feito, e tirando da bolsa os 1:200 réis, preço do volume, entregou os ao livreiro, dizendo lhe: «Eu pago só as estampas quanto ao livro, ahi fica: póde guardal o para mechas!» E sahiu, comprimentando polidamente as duas personagens, cujo desapontamento é facil de imaginar!”
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Preço: | 185,00€ |
Referência: | 14535 |
Autor: | TOMÉ, Luis Figueiredo; CÉSAR, Paulo; AL BERTO |
Título: | MEIO DIA - INTIMIDADES -APRESENTAÇÃO DA NOITE |
Descrição: | Sociedade Portuguesa de Autores, Lisboa, 1985. In-8º de 96 págs. Brochado. Capas de brochura ligeiramente empoeiradas.
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Observações: | PRIMEIRA EDIÇÃO do texto APRESENTAÇÃO DA NOITE de AL BERTO
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Preço: | 35,00€ |
Referência: | 12875 |
Autor: | TORGA, Miguel |
Título: | CÂMARA ARDENTE - Poemas |
Descrição: | Coimbra Editora, Coimbra, 1962. In. 8.º de 86-(1) págs. Brochado com rubrica de posse no ante-rosto. PRIMEIRA EDIÇÃO. RARO. |
Observações: | Câmara Ardente Serve-se no presente
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Preço: | 40,00€ |
Referência: | 15132 |
Autor: | TORRES, Alexandre Pinheiro |
Título: | A FLOR EVAPORADA |
Descrição: | Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1984. In-8º de 55-(7) págs. Brochado. De invulgar aparecimento no mercado e inserdia na prestigiada colecção Cadernos de Poesia que lhe mereceu um Prémio de Poesia pela APE. |
Observações: | Alexandre Pinheiro Torres (1921-1999) foi historiador de literatura, crítico literário, poeta, romancista, tem igualmente uma vasta produção espalhada por jornais e revistas portugueses, nomeadamente Vértice, Seara Nova, Colóquio / Letras. Estreou-se em 1950 com o livro de poemas Novo Génesis. Foi ainda distinguido com vários prémios nas áreas da poesia e do ensaio, dos quais se destacam Prémio de Ensaio Jorge de Sena (1979) da Associação de Escritores e Prémio de Ensaio Ruy Belo (1983) e Prémio da Poesia (1983), pelo volume de poemas A Flor Evaporada. Foi eleito membro da Academia Maranhense de Letras de São Luís do Maranhão, no Brasil e recebeu ainda o título de Cidadão Honorário de São Tomé e Príncipe. Licenciado em Letras pela Universidade de Coimbra, foi, em 1965, convidado pela Universidade de Cardiff, na qual se viria a tornar catedrático de Literatura Portuguesa e Brasileira. O facto político-cultural que o levou ao exílio conta-se entre os gestos de que mais se orgulhara em toda a sua vida: em 1965 é nomeado membro do Júri do Grande Prémio de Ficção atribuído pela Sociedade Portuguesa de Escritores e propõe a atribuição de tal prémio ao livro Luuanda, de Luandino Vieira, que à data estava preso no Tarrafal, acusado de terrorismo. A atitude levou Salazar a proíbi-lo de ensinar em Portugal, obrigando-o ao desterro em Cardiff, onde foi recebido de braços abertos por um professor que o marcaria profundamente: Stephen Reckert. Em 1970 fundou a primeira cadeira independente de Literatura Africana de Língua Portuguesa Portuguesa em universidades inglesas.
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Preço: | 17,00€ |
Referência: | 15021 |
Autor: | VASCONCELOS , Mário Cesariny de |
Título: | POESIA (1944-1955) |
Descrição: | Delfos, Lisboa, s/d. In-8º de 358-(2) págs. Brochado. Com um retrato de Cesariny, em desenho à pena por João Rodrigues. Capa de brochura anterior com ligeiro restauro marginal no topo e posterior com algumas leves manchas de acidez. MUITO BOM EXEMPLAR. |
Observações: | Edição, a Primeira, colectiva dos livros «A Poesia Civil», «Discurso Sobre a Reabilitação do Real Quotidiano», «Pena Capital», «Manual de Prestidigitação», «Estado Segundo», «Alguns Mitos Maiores Alguns Mitos Menores propostos à Circulação pelo Autor» sendo alguns deles, até então o ano de 1955, inéditos.
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Preço: | 80,00€ |
Referência: | 11278 |
Autor: | VASCONCELOS, Dr. António de |
Título: | ESCRITOS VÁRIOS RELATIVOS À UNIVERSIDADE DIONISIANA |
Descrição: | Coimbra Editora Lda, Coimbra, 1938-1946. In. 4.º de 413-(1) e 558-(1) págs. Br. Ilustrado em extra-texto. Edição de uma tiragem especial não declarada e impressa em papel especial. |
Observações: | Obra de grande relevância sobre a fundação e história da Universidade de Coimbra. |
Preço: | 150,00€ |
Referência: | 15200 |
Autor: | VASCONCELOS, José Leite de |
Título: | TRADIÇÕES POPULARES DE PORTUGAL. (Volume único) |
Descrição: | Livraria Portuense de Clavel & Cª - Editores, Lisboa, 1882. In-8º de 320 págs. Brochado. Capas fragilizadas dada a sua leve gramagem sob acção do manuesamento, provocando falhas de papel. Margens do miolo intactas e ligeiro amarelecimento do papel, dada a sua qualidade intrínseca expostas à acção do tempo. Frontspício com carimbo a óleo da biblioteca privada de Joaquim de Carvalho. A necessitar de encadernação. PRIMEIRA EDIÇÃO DO LIVRO DE ESTREIA deste eminente Arqueólogo,etnógrafo e antropólogo que foi José Leite de Vasconcelos. |
Observações: | |
Preço: | 100,00€ |
Referência: | 15453 |
Autor: | VERLAINE, Paul |
Título: | LA BONNE CHANSON |
Descrição: | A(lphonse) Lemerre - éditeur, Paris, 1870. In-8º de 38-(1) págs. CONSERVA CAPAS DE BROCHURA E LOMBADA, encontra-se por aparar e apresenta-se brunido a ouro fino à cabeça. Sólida e de excelente execução, a encadernação é uma meia ingleza com cantos, em marroquin de grão grosseiro, cor turqueza, com papel marmoreado, igual ao das guardas, e dizeres dourados na lombada, com nervos. EDIÇÃO PRINCEPS, à expensas do autor numa tiragem total de 590 exemplares, dos quais 20 constituem uma edição especial em papel Holanda, outros 10 em papel China e ainda 10 em Whatman. O nosso exemplar não corresponde a nenhum dos especiais, no entanto a impressão é sobre papel de qualidade superior, bastante encorpado (edição especial não declarada ?). PRIMEIRA E MUITO RARA EDIÇÃO. PEÇA DE COLECÇÃO.
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Observações: | La Bonne Chanson, poema de amor e esperança rompeu então com « le bruit des cabarets, la fange du trottoir », e os « breuvages exécrés ». Trata-se da terceira colectânea de poemas de Verlaine, ao todo 21, que o poeta escreveu de forma apaixonada para a sua então amada Mathilde Mauté, ao tempo com 16 anos, e com quem viria a casar ainda nesse mesmo ano. Anunciada a publicação em 1870, a obra só foi posta à venda dois anos mais tarde, depois da guerra franco-alemã e do eventos da Comuna de Paris. Segundo Philip Stephan (em Paul Verlaine and the Decadence 1882-90, 1974, p. 56) primeiras seis colectâneas de poemas tiveram uma distribuição limitadíssima e foram armazenadas pelo seu editor Lemerre em 1884. Este livro teve especial atenção de Victor Hugo que o descreveu com "uma flor numa concha".
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Preço: | 2450,00€ |
Referência: | 15227 |
Autor: | VIEIRA, Affonso Lopes |
Título: | PARA QUÊ? Livro escripto por ... |
Descrição: | F. França Amado, Editor, Coimbra, 1897. In-8º de 76-(5) págs. Brochado. Capas de brochura com dispersos picos de acidez e pequenos rasgões, sem perda significativa de papel. Lombada com vestígios de actividade de lepismatídeos ( vulgo bichinhos de prata). Miolo impecável muito fresco, com impressão feita sobre papel de linho nacional, de elevada gramagem, cuja tiragem constou de 400 exemplares. PRIMEIRA EDIÇÃO DO LIVO DE ESTREIA de Afonso Lopes-Vieira. |
Observações: | Livro de estreia do poeta virtuoso e de rara sensibilidade, considerado o representante do Neogarretismo e que deixou vastíssima obra. Para quê? de Afonso Lopes Vieira (1878-1946) foi escrito enquanto estudante da Universidade de Coimbra, com dezanove anos, livro onde o autor " ... perfilha um lirismo com traços decadentista e denunciando particularmente a influência de António Nobre ...". (in Dicionário de literatura portuguesa, 1996, pp. 501-2). Fernando Guimarães in Biblos, V, 844-6; Dicionário cronológico de autores portugueses, III, 214-6. |
Preço: | 180,00€ |
Referência: | 15482 |
Autor: | VIEIRA, Luandino |
Título: | NO ANTIGAMENTE NA VIDA. Estórias |
Descrição: | Edições 70, Lisboa, 1974. In-8º de 220-(3) págs. Brochado. PRIMEIRA EDIÇÃO. Exemplar impecável ostentanto uma dedicatória autógrafa.
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Observações: | Obra complexa e multilinear, com uma escrita onírica, em que os personagens aparecem sem razão, agem segundo desígnios inexplicáveis e não chegam a lado algum. Correspondem ao todo três histórias dominadas por recordações de infância, de tons, sabores e acções há muito passadas, transpostas agora para papel, que no seu conjunto nos levam ao mundo das infâncias reinventadas, escritas pelo destacado escritor angolano, num tom duro, imparável e encriptado. " ... Não é a realidade ali patente que distancia e acaba por entorpecer o leitor, mas sim os fantasmas e as vivências nubulosas do autor que as narra ...". "Ele [Candinho] sabia tudo (...). Só não sabia que vou-lhe matar; ninguém que lhe avisou; é pena. Eu queria matar para tu veres que sou mau, cuspir nas sagradas entranhas do dia feriado mundial; mas queria ele vivo comigo nos pássaros do crepúsculo de nossa lagoa voltando nas asas deles.E matei." |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 14812 |
Autor: | VIEIRA, Luandino |
Título: | A CIDADE E A INFÂNCIA. Contos |
Descrição: | Edição da Casa dos Estudantes do Império, Lisboa (1957). In-8º de 78-(2) págs. Brochado. Capas de brochura com ligeiríssimas e insignificantes manchinhas de humidade. MUITO RARO. |
Observações: | Livro de Contos de estreia de Luandino Vieira com um prefácio de Costa Andrade, que termina o texto da seguinte forma: "... Eis a tua mensagem de Amor que ninguém destruirá porque não há força capaz. O teu livro, um pouco de todos nós e da terra imensa, é uma época que as crianças de agora não vivem e muitos não entendem, mas um dia virá, meu Caro, que fará dos portos do mundo, portos de todo o mundo. Um dia virá ..." Livro proibido e cuja edição foi destruída pela polícia política (Maria Aparecida Ribeiro, in Biblos - Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa).
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Preço: | 100,00€ |
Referência: | 15151 |
Autor: | VITORINO, Pedro |
Título: | INVASÕES FRANCESAS |
Descrição: | Livraria Figueirinhas, Porto, 1945. In-8.º de 199-(3) págs. Brochado. Ilustrado em extra-texto com gravuras a preto e branco coladas sobre cartolina encarcelada. Nítida impressão sobre papel de gramagem e qualidade superior. Capas de brochura impecáveis. Belo Exemplar INVULGAR.
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Observações: | Trabalho muito exaustivo sobre as invasões francesas a Portugal com um prefácio de J. A. Pires de Lima.
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Preço: | 28,00€ |
Referência: | 12704 |
Autor: | VOISIN, Félix |
Título: | DES CAUSES MORALES ET PHYSIQUES DES MALADIES MENTALES ET DE QUELQUES AUTRES AFFECTIONS NEURVEUSES, telles que l'hystérie, la nymphomanie et le satyriasis |
Descrição: | J.B. Baillière, Paris, 1826. In-8ª de XVI-418-(2)págs. Encadernação inteira de pele marmoreada com ferros neo vitorianos na lombada. Charneiras com ligeiro sinal de cansaço, assim como os os cantos. Guardas em papel francês e corte das folhas marmoreadas ao estilo das guardas. Miolo muito bem conservado, muito fresco mantendo a sonoridade original do papel.
RARO. |
Observações: | EDIÇÃO ORIGINAL da importante obra do psiquiatra Félix Voisin (1794-1872), aluno de d'Esquirol que fundou em 1821 com Jean Falret (1794-1870) uma casa de saúde para os alienados. "M. Voisin foi uma dos que saiu da escola de Esquirol que melhor sentiu a necessidade de tratar dos problemas da inteligência e as suas condições fundamentais atribuindo-lhe a cada caso de alienação às diversas condições físicas e morais, ou primitivas e secundárias do cérebro no seio daquelas em que se declara. Esta maneira de estudar as doenças mentais é definitivamente a aplicação da frenologia a este estudo, tornando-se sujeito de diversas obras que deram a este médico um lugar de destaque entre os da sua especialidade" (Larousse). |
Preço: | 285,00€ |
Referência: | 15107 |
Autor: | [HELDER, Herberto] |
Título: | A CABEÇA ENTRE AS MÃOS |
Descrição: | Assírio e Alvim, lisboa, 1982. In-8º de 41-(7) págs. Brochado. Exemplar em magníficas condições de conservação. |
Observações: | Livro inserido na colecção Cadernos Peninsulares/ Literatura. Na opinião de Nuno Júdice, a poesia de Herberto Helder tornou-se um momento ímpar na afirmação daquilo que, em Portugal, se pode considerar como a mais conseguida realização do visionarismo poético ocidental, que recebe a herança de Rimbaud e Lautréamont e passa pelo surrealismo. Herberto Helder é sem dúvida, na opinião de outros críticos literários, o poeta mais importante da sua geração e a mais curiosa e intrigante personalidade do nosso experimentalismo. Radicando-se na tendência surrealista, a sua poesia revela uma excepcional riqueza de recursos expressivos com um grande poder encantatório gerando-se na zona originária do ser em que a criação absoluta torna imperioso ao poema “ ... vencer a fascinação do incriado e impor uma ordem e uma harmonia ao turbilhão interior ...” (António Ramos Rosa). |
Preço: | 85,00€ |
Referência: | 14992 |
Autor: | [HELDER, Herberto] |
Título: | POEMAS CANHOTOS |
Descrição: | Porto Editora, Porto, 2015. In-8º de 53-(1) págs. Cartonagem editorial. Exemplar impecável. Primeira edição, logo esgotada. |
Observações: |
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Preço: | 30,00€ |