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Livros do mês: Março 2024
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Primeiras edições

Foram localizados 797 resultados para: Primeiras edições

 

Referência:14668
Autor:HORTA, Maria Teresa
Título:AMBAS AS MÃOS SOBRE O CORPO - narrativas
Descrição:

Publicações Europa-América, Lisboa, 1970. In-8.º de 124(5) págs. Brochado. Capas com ligeiros defeitos. Miolo em exceelnet estado não obstante o amareleciemnto do papel próprio da sua qualidade sob acção do tempo. Conserva um retrato da autora.

Observações:

"(...) primeiro livro de ficção de Maria Teresa Horta. Trata-se de um conjunto de curtas narrativas que, fundindo-se, se organizam numa mais ampla narrativa, ou num romance, no qual decorre o retrato moral e estática de "alguém" cuja existência larvar nunca sobre ao nível do concreto ou nunca se individualiza no seio da existência arquetípica.(...) Obra espectral e cruel, porventura uma das mais inquietantes da moderna literatura portuguesa."

Preço:30,00€

Referência:15182
Autor:HUGO, Victor
Título:TORQUEMADA
Descrição:

Calmann Lévy, Paris, 1882. In-4º de (3) - 203 - (3) págs. Encadernação demi-maroquin verde, brunida, com filetes dourados duplos nas pastas, lombada de cinco nervos com decoração fina disposta em casas fechadas.

Encadernação coeva e assinada pelo grandioso encadernador francês RAPARLIER (Paul-Romain Rapalier,1858-1900, encadernador preferido do escritor Anatole France). Aparo à cabeça brunido a ouro fino. Apresenta uma gravura não descrita pelas bibliografias consultadas.
Um dos 30 exemplares numerados "Grand Papier" (levando o nosso o nº 15) que compõe a edição original em papel Whatman, depois de 10 em papel China e 10 em papel Japon.
Conserva as raras capas de brochura. Exemplar muito limpo, quase "mint condition".
PEÇA DE COLECÇÃO de interesse internacional.
 

Observações:

Torquemada, é um drama em quatro actos e em verso de Victor Hugo, com prólogo escrito em 1869 e publicado em 1882, mas nunca apresentado em palco durante a vida do autor. A história é inspirada na figura histórica do monge dominicano Tomás de Torquemada (1420-1498) cujo nome está associado à Inquisição Espanhola.

Sinopse: O monge espanhol Torquemada, emparedado vivo em ritmo acelerado por sentença eclesiástica, é libertado por duas crianças que se amam, Dom Sancho e Dona Rosa. Depois de obter a absolvição do papa em Roma, Torquemada retornou à Espanha para ali fundar a inquisição. Entretanto, o rei Fernando apaixonou-se por Rosa e, para separá-la de D. Sancho, manda os dois jovens para o convento. Mas o seu primeiro-ministro, o conde de Fuentel, liberta-os e confia-os a Torquemada. Ele reconhece neles os seus dois salvadores; mas ele descobre que só o libertaram à custa de um sacrilégio: usando uma velha cruz de ferro para levantar a pedra de sua prisão. Ele entrega-os à fogueira da Inquisição para salvar suas almas.
(Simbolismo: Vitor Hugo esboçou, no personagem Torquemada, uma estranha e poderosa figura de fanatismo que quer impor sua religião através do terror; opõe-lhe, em cena episódica, a figura de São Francisco de Paula, apóstolo da religião pelo amor.).

Carteret (Romantique I), 427; Clouzot 94; Vicaire IV, 364-365.

Preço:850,00€

Referência:13872
Autor:IVO, Lêdo
Título:ACONTECIMENTO DO SONETO - ODE À NOITE
Descrição:

Orfeu, Rio de Janeiro, 1950. In-8º de 45-(5) págs. Br. Capas de brochura envelhecidas. Ilustração da capa de Artur Jorge. Assinatura de posse de José Osório de Oliveira.

PRIMEIRA EDIÇÃO conjunta.

INVULGAR.

Observações:

Este livro é a 2ª edição de Acontecimento do Soneto, a primeira edição  foi feita por João Cabral de Melo Neto, em 1948, numa tiragem de 110 exemplares. A esta edição foi acrescentado  o poema Ode à Noite. Prefácio de  Campos de Figueiredo.

SONETO DAS CATORZE JANELAS

O que se esquiva em mim mais se levanta
no sul da arte poética, no drama
onde o meu ser transfigurado clama
que eu escreva a canção que não me encanta

mas, por falar de mim, sempre me espanta
pela perícia com que me proclama.
E eu destruo o supérfluo, usando a chama
que sobre o meu trabalho o sol decanta

Não se faz um soneto; ele acontece
e irrompe da alquimia do que somos
subindo as altas torres do não ser

Nas rimas que ninguém nos oferece,
pungentes, nós seguimos, e fitamos
catorze casas para nos conter.

Preço:27,00€

Referência:14923
Autor:JACKSON, Catharina Carlota
Título:A FORMOSA LUSITANIA
Descrição:

Livraria Portuense Editora, Porto, 1877. In-8º de 448-(2) págs. Encadernação editorial vermelha com as pastas ricamente lavradas a ferros dourados e pigmento negro, njma muito sumptuosa decoração, com dizeres a ouro na lombada e nas pastas. Profusamente ilustrado em extra-texto com gravuras de monumentos e paisagens de Portugal. Extensa dedicatória não autógrafa, mas do afamado livreiro Camiliano Manuel dos Santos.

 

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Obra sobre Portugal da autoria de Lady Jackson que passou o ano de 1873 em Portugal e ao regerssar a Inglaterra publicou este livro com o título "Fair Lusitania". A tradução do inglês e o prefácio desta edição portuguesa são de Camilo Castelo Branco que, na Advertência e nas notas que acompanham a sua tradução, reconhece tratando-se de "um livro digno e honrado" mas não não deixa de criticar, corrigir e comentar as  "inexactidões" e "excentricidades" contidos na obra.

Excerto do livro sobre Coimbra

"Este agora não é o tempo proprio para vizitar Coimbra. Principaram as ferias, e poucos estudantes ficaram; de modo que as ruas estão ermas. Cursam, termo médio, 1:000 a 1:200 estudantes, e os lentes, que são muitos, tambem se auzentaram. Vivem os academicos na cidade em cazas particulares dezignadas para os receberem, e com a sua prezença dão vida áquelle provecto, lugubre e horrendo arruamento. Governam a universidade um reitor, um chanceller, decanos e outros. As leis, ou estatutos por que se regulam, creio que divergem agora muito dos que se observavam antes da extinção dos institutos monasticos. (1)
As informações obtidas, esta manhã, a respeito da estrada que dezejamos seguir para o Bussaco, decidiram-nos a saír de Coimbra entre as trez e quatro horas da tarde. (2)"

 

Comentários de Camilo Castelo Branco


(1) Não ha rezidencias privativamente dezignadas para alojamento de academicos. Quanto aos estatutos, os reformados no reino de D. José emanciparam a academia da influencia monacal. Desde 1773 que ali se professam as sciencias com pouco deslize das mais adiantadas universidades da Europa. Pelo que respeita a estatutos, o estudante, fora das obrigações escolares, é um cidadão indistinto dos outros. Do passado conserva apenas a capa e a loba, que despe fora dos Geraes para envergar um paletó surrado, uma calça á faia esgarçada, e um chapeu á bombeiro com inclinações afadistadas. Se não todos, alguns d´elles sáem d´ali muito ignorantes, muito devassos, e excelentes ministros da coroa.

(2) Esta senhora houve-se generosamente com a princesa do Mondego. Não é esse o costume dos hospedes ingleses. Richard Twiss, que esteve em Coimbra em 1773, homem de lettras, escreveu um enorme livro ácerca de Portugal e Hespanha, dedicando a Coimbra as cinco seguintes linhas: «Coimbra é uma universidade situada n´um monte, perto do rio Mondego, sobre o qual corre uma ponte muito comprida e baixa, com muitos arcos grandes e pequenos. Rezidem aqui cinco familias inglezas, uma das quaes pertence a um medico. Esta cidade é celebrada pelos seus curiosos copos e caixas de corno polido.» This city is celebrated for its curious cups and boxes of turned horn.
E nada mais diz o admirador do polido corno.

Preço:145,00€

Referência:14493
Autor:JORGE, João Miguel Fernandes
Título:TRONOS E DOMINAÇÕES
Descrição:

Assirio e Alvim, Lisboa, 1985. In-8º de 113-(6)págs. Brochado.

Observações:

Prémio Nicola de Poesia no ano de 1985.
João Miguel Fernandes Jorge, distingue-se pela fluidez do ritmo do verso e das imagens, pelas frequentes referências e alusões pessoais e culturais.
A sua obra, de grande fluidez de ritmo e som, constrói-se a partir de referências narrativas pessoais e evocações históricas.

Preço:20,00€

Referência:14492
Autor:JORGE, João Miguel Fernandes
Título:O ROUBADOR DE ÁGUA
Descrição:

Assírio & Alvim, Lisboa, 1981. In-8.º de 131(3) págs. Brochado.

Observações:

Primeira edição "A sua obra, de grande fluidez de ritmo e efeitos de sonoridade, constrói-se, de forma supreendente, a partir de referências narrativas pessoais e evocações históricas, marcadas pela presença de vocábulos de época. As imagens contidas nos seus poemas libertam-se muitas vezes do sentido metafórico, através de uma deslocação do significante por lugares e tempos, acentuando outras o carácter efémero dos seres e das coisas."

Preço:18,00€

Referência:14136
Autor:JORGE, Lídia
Título:O CAIS DAS MERENDAS
Descrição:

Publicações Europa-América, Lisboa, 1982. In-8º de 251 págs. Br. Integrado na Colecção Século XX.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Segundo romance de Lídia Jorge, que se desenvolve-se em torno dos temas da identidade e da aculturação no pós 25 de Abril. Trata-se de uma narrativa poética, teatralizada, em que as personagens rurais, confrontadas com o mundo exterior, dão testemunho da sua intimidade, dos seus medos e desejos mais profundos.

Preço:25,00€

Referência:15066
Autor:JORGE, Luiza Neto
Título:A LUME
Descrição:

Assírio & Alvim, Lisboa, 1989. In-8º de 94-(1) págs. Brochado com ligeiros defeitos, insignificantes de manuseamento. Muito bom exemplar.

Observações:

Primeira edição publicada postumamente fixado e anotado pelo escritor Manuel João Gomes, companheiro da autora. Apresenta facsimile do texto dactilografado e mansucrito, bastante rasurado, no final do volume.

Preço:20,00€

Referência:14346
Autor:JÚDICE, Nuno
Título:PLÂNCTON - Romance
Descrição:

Contexto Editora, Lisboa, 1981. In-8.º de 148 págs. Brochado. Belíssimo estado de conservação.

Observações:

Primeira edição do segundo romance do autor. "Uma das primeiras obras de ficção de Nuno Júdice, este romance explora a dificílima técnica estilística de «mise en abyme».
Júdice é, aliás, o único ficcionista português vivo que utiliza abundantemente esta técnica, trabalhada pelos restantes apenas em uma ou outra narrativa.
Esta obra foi escrita de acordo com o estilo fragmentário e desconstrucionista da década de 70, quando explora a comunidade de
dimensões vivenciais das três personagens femininas (Rita, Rosa e Laura) ou quando o narrador explora uma ideia nascida da «sobreposição de duas imagens«. Assim sendo, neste romance, Nuno Júdice explicita a já referida «mise en abyme», técnica de narração que explora «em profundidade» («abyme») uma particular representação da realidade (um elemento da narrativa) na qual se sobrepõe, em imagens vertiginosamente cruzadas, a totalidade (ou quase) da história narrada. Neste caso, por via da sobreposição de «duas imagens», Nuno Júdice explora «abissalmente», girando em círculos «concêntricos» e «excêntricos», os elementos da intriga ao ponto de provocar no leitor a sensação de uma irrealidade intemporal ou meta-histórica, ausente de cronologia e geografia específicas
."

Preço:15,00€

Referência:15286
Autor:JUNQUEIRO, Guerra
Título:PEDRO SORIANO
Descrição:

Paris - 2119. (S.l. nem data autêntica). In-8º de 14 págs. Encadernação meia francesa em pele verde com cantos, ornamentação dourada em casas abertas e dizeres, também dourados, na lombada. Nítida impressãoi sobre papel de linho encorpado. Magnífico exemplar, sem defeitos assinalar.

Edição princeps, muito rara, do célebre poema "obsceno" e erótico, publicado sem o consentimento do autor (mesmo assim tendo-o chamado filho do alcool e da bohémia) de forma clandestina numa restritíssima tiragem, cujos exemplares ele procurou recolher e destruir até ao fim da vida. .

Observações:

No texto introdutório, lê-se: Pedro Soriano foi o heroi de um casamento simulado que houve em Lisboa. Tinha o membro viril desenvolvidissimo. Uns amigos de Junqueiro, encarregaram-se de lhe apresentar o Soriano, porque tendo contado a Junqueiro a enormidade do membro, ele dissera que exageravam. Junqueiro viu e exclamou: “Tamanho membro merece um poema”.

Poema licensioso, do qual, segundo nos relata Raul Brandão, no seu segundo volume das Memorias, " ... Junqueiro escreveu algumas poesias eróticas, que um livreiro do Porto a ocultas coligiu e publicou tirando quarenta exemplares». E mais adiante acrescenta: «José Sampaio [Bruno] arranjou um para a Biblioteca Municipal do Porto. Junqueiro que passou a vida a comprar por todo o preço esses exemplares, deu o manuscrito da Pátria à Câmara do Porto em troca do exemplar da Biblioteca. E dizia: - Esses versos não são meus, são do álcool...". Todavia, o escritor João Paulo Freire (Mário), publicou em Curiosidades Bibliográficas o seguinte acrescento: " ... Sampaio Bruno aceitou e mandou fechar a sete chaves uma cópia que mandara tirar do original que Junqueiro acabava de inutilizar. Desta edição tiraram-se apenas 60 exemplares ...".

 

Preço:395,00€

Referência:15225
Autor:JUNQUEIRO, Guerra
Título:PÁTRIA
Descrição:

Edição de autor (?), s.l.,1896. In-8º de 188 - XXV - (I) págs. Encadernação inteira de pele cor de mel, de feitura artística com ferros gravados a sêco nas pastas, de estilo Arte Nova representando figuras femininas da época, emolduradas com ferros dourados dispostos em filetes simples. Dourado também nas coifas e seixas. Guardas em papel pintadas. Conserva as capas de brochura (anterior om ligeiros restauros marginais). Exemplar impresso em papel de boa qualidade, de esmerado apuro gráfico e encontra-se inteiramente por aparar, mantendo as margens intactas e desencontradas. Conserva encadernada no final uma folha volante impressa, que, em nossa opinião é indpendente da presente edição da obra, onde se lê: "Nota extraída doexemplar pertencente a José Pereira de Sampaio Bruno" com a identificação das personagens referidas na obra.

Primeira edição, muito invulgar que as condições descritas, constitui uma PEÇA DE COLECÇÃO única.

Cândido Nazareth, 3435 (raro); Aulo-Gélio 1888.

Observações:

Notável poema dramático, um ds últimos "documentos do vate político, que desfere com força imcomparável o látego da sátria", no dizer de J. do Prado Coelho. António José Saraiva e Óscar Lopes, na sua História da Literatura Portuguesa (15.ª ed., Porto Editora, Porto, 1989), apontam esta fase poética de Junqueiro como o ponto charneira na abordagem do real: "...  A nebulosidade da sua ideologia anticlerical permitia que, entretanto, prosseguisse até à crise política de 1890 a sua carreira de deputado monárquico, gravitando na órbita de Oliveira Martins e na do grupo de literatos e aristocratas dos Vencidos da Vida. Com o Ultimato assiste-se, porém, à sua rotura com Martins e à passagem para as fileiras republicanas. Datam de 91 Finis Patriæ e Canção do Ódio, violentas sátiras à dinastia brigantina e à Inglaterra, das quais ainda é sequência Pátria (1896), poema já, no entanto, repassado de um patriotismo elegíaco a condizer com as tendências saudosistas do tempo ...".

 

Preço:245,00€

reservado Sugerir

Referência:15270
Autor:LEADBEATER, Charles Webster e PESSOA, Fernando [trad.]
Título:A CLARIVIDENCIA
Descrição:

Livraria Clássica Editora de A.M. Teixeira, Lisboa, 1916. In-8ºde 200 págs. Encdernação moderna meia inglesa em pele grenat. Conserva capas de brochura e todas as margens por aparar. Últimas páginas com ligeira manchinha de humidade marginal. Rúbrica de posse no ante-rosto.

PRIMEIRA EDIÇÃO desta tradução de Fernando Pessoa, que conheceu em 1924 nova edição. MUITO INVULGAR.

Observações:

Clarividência foi publicado originalmente em 1899, e é um clássico difícil de superar sendo uma referência para todos os interessados no tema. Foi redigido com a simplicidade didática característica de Leadbeater, sendo por ele dividido, segundo a capacidade de visão empregada em três classes principais, a saber: a clarividência simples (a mera expansão da visão ao que ocorra estar ao redor do vidente), a clarividência no espaço (o poder de projetar a visão em direção a cenas ou acontecimentos afastados do vidente no espaço) e clarividência no tempo (o poder de ver o passado e futuro), bem como seus métodos de desenvolvimento e seu domínio (se é intencional, semi-intencional ou não intencional). Pela leitura da belíssima tradução de Fernando Pessoa, que enriquece esta edição, vem este " ... título abrir gradualmente o portal para as dimensões superiores de seu Ser, por meio de uma transformação que leva uma visão mais ampla da vida ...".

Preço:100,00€

Referência:14703
Autor:LEÃO, Francisco da Cunha
Título:NAUFRÁGIO DE GOA
Descrição:

Guimarães Editores, Lisboa, 1962. In-8.º de 38-(3) págs. Brochado. Integrado na Colecção "Poesia e Verdade".

Ostenta uma dedicatória autógrafa ao escritor José Osório de Oliveira.

 

Observações:

A origem desta obra tem a ver com  independência de Goa que representa, histórica e simbolicamente, o doloroso princípio do fim do império colonial português.


"Filha dos galeões a pique. O mar abriu-se
E retomou-a em seu abraço verde.
Que imperioso fado manda reviver
A Trágico-Marítima?
A vingança do Oceano retomou-a.
Domingo dezassete de Dezembro
Dá-se o naufrágio de Goa

 

Preço:15,00€

Referência:15109
Autor:LEIRIA,Mário-Henrique
Título:CASOS DE DIREITO GALÁTICO. O Mundo Inquietante de Josela (fragmentos). Ilustrações de Cruzeiro Seixas.
Descrição:

Editorial REPÚBLICA, Lisboa, 1975. In-8º de 83 págs. Brochado. Capa de brochura ilustrada por Cruzeiro Seixas, assim como todas as restantes ilustrações da obra.

PRIMEIRA EDIÇÃO (e única). INVULGAR

Observações:

O livro Casos de direito Galático são um muito sui generis exemplar de ficção científica portuguesa, escritos e publicados numa época em que praticamente se desconhecia a existência de tal coisa.

Preço:45,00€

Referência:15304
Autor:LEITÃO, Luis Veiga
Título:NOITE DE PEDRA. Poemas de ...
Descrição:

Edição do autor, Porto, 1955. In-8º de 58-(2) págs. Brochado.
Livro de notável arranjo gráfico da autoria de Amândio Silva, com ilustração de Augusto Gomes. Um livro muito belo, impresso sobre papel de elevada qualidade e gramagem, numa tiragem muito reduzida (250 exemplares).

PRIMEIRA EDIÇÃO da segunda produção literária do autor.

Observações:

Poeta de renome e artista plástico, LUIS VEIGA LEITÃO foi um militante antifascista, preso e perseguido pela Ditadura do Estado Novo. É obrigado a exilar-se no Brasil, onde acaba por morrer numa visita àquele país depois da Revolução. Era um homem corajoso, desprendido e sereno, um narrador de impressões e de histórias. O seu mais importante livro de poemas, Noite de Pedra, teve grande impacto no panorama da Poesia Portuguesa e na Resistência

Preço:40,00€

Referência:14249
Autor:LEMOS, Merícia de
Título:HORAS SEM TEMPO
Descrição:

Editora Lux, Lisboa, 1962. In-8º de 51-(1) págs. Br. Ilustrado com um retrato da autora por Alain Brustlein.

Observações:

Último livro que a autora escreveu antes de uma pausa de 30 anos.
Merícia de Lemos nasceu em 1913 na Beira, Moçambique, e morreu em 1996. Colaborou em diversas revistas e jornais, onde foram publicadas várias poesias suas.
A sua poesia caracteriza-se por um tom directo muito lúdico e subtil, em que uma feminilidade franca sabe encontrar uma intensidade ora graciosa ora melancólica, ora comovente.

Preço:25,00€

Referência:13605
Autor:LIMA, Augusto J. Gonçalves
Título:MURMURIOS
Descrição:

Typographia da Revista Popular, Lisboa, 1851. In-8º de XXIV-262-(2) págs. Encadernação meia inglesa em pano com dizeres a ouro em rótulo de pele. Sem capas de brochura e ligeiramente aparado. Pequenoa carimbo de posse.


PRIMEIRA EDIÇÃO
INVULGAR

 

Observações:

Livro de poemas de Augusto Gonçalves Lima, um dos nove poetas que integraram a revista "Trovador" editada por Feliciano de Castilho que acreditava ter descoberto uma nova linhagem de poetas coimbrães, "os poetas do Trovador". Em jeito de prólogo o livro encerra cartas trocadas entre o autor e o critico literário dessa geração, António Pedro Lopes de Mendonça.

Preço:25,00€

Referência:15307
Autor:LISBOA, António Maria
Título:EXERCÍCIO SOBRE O SONHO E A VIGÍLIA DE ALFRED JARRY seguido de O Senhor Cágado e o Menino.
Descrição:

Editora Gráfica Portuguesa, Lisboa, s.d. (1958). In-8º de 34-(1) págs. Encadernação moderna, meia inglesa em pele com papel fantasia de execução artesanal, com dizeres dourados na lombada. Conserva as capas de brochura.

PRIMEIRA EDIÇÃO (póstuma) dos textos deixados inéditos e organizados por Mário Cesariny na importante colecção “Antologia em 1958”.

Observações:


“ ... Antologia em 1958 o título saiu gralhado, devendo ser antes “Exercício sobre o SONO (e não sonho) e a Vigília de Alfred Jarry”. O “Exercício” foi cedido por Helder Macedo a Mário Cesariny, composto por três folhas dactilografadas e com a nota de Helder Macedo no verso da última folha “este texto de António Maria Lisboa foi-me cedido por Luiz Pacheco, que assinou pelo autor, para publicação em Folhas de Poesia, 3º. “O Senhor Cágado” foi, segundo Cesariny, “ o único texto que L.P. [Luiz Pacheco] me cedeu, em cópia dactilografada”. Ambos saíram pela primeira vez nesta edição que foi custeada  com a venda de um guacho de Maria Helena Vieira da Silva, então em Portugal ..." (in Poesia de António Maria Lisboa, Assírio e Alvim, pp. 397-398)

Preço:85,00€

Referência:14759
Autor:LISBOA, Irene
Título:APONTAMENTOS
Descrição:

Lisboa, (Edição da autora, Gráfica Lisbonense), 1943. In-8º de 282-(6) págs. Brochado. Pequeníssimo, quase imperceptível, trabalho de traça à cabeça do livro. Capas com ocasionais picos de humidade, e em especial, junto do pé da lombada. Miolo em muito bom estado.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Conjunto de textos, crónicas e contos, escritos entre 1942 e 1943, onde revela através de uma loinga sequência, as suas opções estéticas e ideológicas, com a  representação de cenas do quotidiano (pequenos retratos neo-realistas de personagens do Portugal profundo de então). A estes olhares sobre a realidade do quotidiano justapõem-se a auto-análise e as reflexões sobre a linguagem, sobre o que é pensar e escrever, reveladoras de uma consciência meta-literária, do desassossego que caracteriza a escrita de Irene Lisboa. APONTAMENTOS constitui um testemunhoreflexivodo projecto literaário de Irene Lisboa nada preocupada com sua consagração junto da crítica literária. Com a publicação desta obra, Irene Lisboa abandona definitivamente o pseudónimo João Falco ao mesmo tempo que revela o seu isoalmento em relação aos leitores e a sua marginilização referente ao panaorama literário dos anos 30-40.

 

Preço:23,00€

Referência:14487
Autor:LOPES, Manuel
Título:O GALO CANTOU NA BAÍA ... (e outros contos cabo-verdeanos)
Descrição:

Orion Distribuidora, Lisboa, 1959. In-8º de 220-(2) págs. Brochado.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

 

Observações:

Inserido na colecção "Hoje e Amanhã". Manuel Lopes é um dos nomes mais destacados da literatura cabo-verdiana. A presente colectânea reúne alguns dos melhores contos do autor. Com os seus personagens de vigorosa personalidade, vivendo enredos de forte carga simbólica, relatados numa linguagem simultaneamente densa e subtil, estes contos de Manuel Lopes proporcionam ao leitor uma forte emoção. O primeiro deles, «Galo Cantou na Baía», publicado pela primeira vez em 1936, marca, na opinião de Russel Hamilton, o nascimento da moderna prosa narrativa de Cabo Verde.

Preço:40,00€
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