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Livros do mês: Março 2025
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Raro

Foram localizados 136 resultados para: Raro

 

Referência:15490
Autor:AAVV
Título:ANNAES DO MUNICIPIO DE OLIVEIRA DE AZEMEIS coordenadas por um Grupo de Oliveirenses
Descrição:

Livraria Chardron de Lello & Irmão, Editores. Porto, 1909. In-8º de VIII-365-(2) págs. Encadernação editorial em skivertex, com ligeiros sinais de desgaste marginal, gravado a ferros pigmentados a negro e dizeres a ouro nas pastas e lombada, ao gosto arte-nova. Guardas editoriais impressas com catálogo da livraria

RARA monografia e belo exemplar.

Observações:

Interessante monografia, talvez a primeira local, que constitui uma fonte de indiscutível importância para a História de Oliveira de Azeméis. D'esse trabalho colheu agora numerosos e valiosos elementos o grupo de oliveirenses.…

Colaboraram Alberto Sampaio, Rocha Peixoto, conselheiro José Fortes, Dr. Gonçalves Coelho, Dr. Pedro A. de Azevedo, João Gomes de Oliveira Guimarães, abbade de Tagilde, e muitos outros. " ... Ao constituirem este volume – seja licito affirmar mais uma vez – anima os seus auctores unicamente a ambição de tornarem conhecida a terra em que nasceram. ...".

Do índice, obtemos a seguinte relação: Tempos primitivos, Dominação Romana, Dominação dos Bárbaros, Terras de Santa Maria, Origem de Oliveira de Azimeis, Oliveira de Azimeis na História de Portugal, Paços municipaes, Coimarca de Oliveira de Azimeis, Matriz, capellas e cemiterio de Oliveira de Azimeis, Instituições de bebeficência, O theatro oliveirense, Abastecimento de aguas e illumicação publica, Caminho de ferro do Valle do Vouga, Instrução Popular, Industria concelhia, Homens Illustres, casas antigas, etc ...

As freguesias referidas e com direito a capítulo nesta monografia são: Carregosa, Cezár, Cocujães, Fajões, S. João da Madeira, Loutreiro, Macieira de Sarnes, Macinhata da Seixa, Madail, S. MArtinho da Gandara, Nogueira do Cravo, Ossella, Palmáz, Pindello, Pinheiro da Bemposta, S. Thiago de Riba d'Ul, Travanca, Ul, Vila Chã de S. Roque.

Preço:75,00€

Referência:14963
Autor:AAVV
Título:A TRADIÇÃO. Revista Academica Coimbrã.
Descrição:

 [Casa Tipográfica de Alves & Mourão. Coimbra]. Tomo I (1 a 5). Coimbra, Agosto - 1920. In-4.° de (2)-40 págs. Brochado com estampas em separado impressas em papel couché. Ostenta uma dedicatória autógrafa de Camilo Valente, director da revista. Capa de brochura com ligeira acidez generalizada localmente com foxing, própria da sua qualidade intrínseca. Cantos inferior e superior direito da capa anterior com pequena falha de papel. Miolo muito bem conservado e muito limpo.

Preserva a muito rara folha volante AOS PORTUGUESES D'ALÉM MAR, não referida na bibliografia especializada, nem nos importantes catálogos de colecções de periódicos literários (ver penúltima foto).


 

Observações:

Revista académica coimbrã, que se apresenta com subtítulo «Pró-Raça», um tomo (fascículos de 1 a 5). Daniel Pires, no seu Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa, diz-nos "... dirigida em Coimbra por Camilo Valente, mostra-se incisiva na sua afirmação: «Senhor Ministro: Esta folha académica será a trampa donde os clamores da Academia ecoem, e junto de Vª Ex° deponham as nossas aspirações.» ...".

Colecção completa desta interessante revista literária coimbrã, precedida de um número espécime, que não possuímos e que raramente aparece reunido (na Biblioteca Nacional tão pouco existe um exemplar). Direcção e edição de Camilo Valente e colaboração literária assinada por Augusto Casimiro, Américo Cortez Pinto, Afonso Duarte, Ângelo César Machado, António de Portucale (António de Sousa), Alfredo Brochado, Cabral do Nascimento, Fernandes Martins entre outros.

Fernando Guimarães na sua importante obra ensaística Simbolismo, Modernismo e Vanguardas (1982) considera ser esta revista a que prepara o aparecimento da imprtante revista literária Presença.

Alfredo Ribeiro dos Santos, 3434. Laureano Barros não refere.

Preço:275,00€

Referência:15423
Autor:ALARCÃO, Jorge
Título:O BRASÃO DE COIMBRA E AS ORIGENS DA CIDADE
Descrição:

Edição do autor, Coimbra, 2023. In-8º de 57-(1) págs. Brochado. Como novo. Muito ilustrado com brasões da cidade, esculpidos em monumentos, desenhados em documentos antigosigos, etc ...

TIRAGEM ÚNICA de 50 exemplares.

Observações:
Preço:25,00€

reservado Sugerir

Referência:15213
Autor:ALMEIDA GARRETT, J. B.
Título:DONA BRANCA OU A CONQUISTA DO ALGARVE. Obra posthuma de F. E.
Descrição:

Na casa de J. P. Aillaud, Paris, 1826. In-8º de (8)-251-(1) págs. Encadernação coeva, meia inglesa em pele vermelha com dizeres dourados na lombada. Etiqueta antiga com número de ordem de biblioteca provada. Rubrica de posse coeva no frontspício. Ocasionais picos de acidez, generlaizada na mancha tipográfica, ao longo do volume. Aparo generalizado. Bonito exemplar.

PRIMEIRA EDIÇÃO, rara.
 

Observações:

Obra com que Almeida Garrett, (1799-1854) inaugura a senda do romantismo em Portugal, juntamente com o seu outro título Camões (1825). Lê-se nesta edição princeps, na página que segue ao prefácio:  O assumpto d'este romance, é tirado da chronica de D. Afonso III de Duarte Nunes de Leão. Embora o autor se refira a um romance, trata-se de um poema lírico-narrativo, onde o lirismo grave convive com a facécia anticlerical (Álvaro Manuel Machado, Dicionário de Literatura Portuguesa, 1996, p. 213) datado do primeiro exílio de Garrett, que aborda um episódio lendário da história nacional relacionado com a época evocada no título D. Branca ou a conquista do Algarve e que corresponde a história de amor infeliz entre o rei mouro Aben-Afan e a infanta D. Branca " ...que foi senhora do mosteiro de Lorvão, d'onde foi mandada para abbadeça do mosteiro de Holgas de Burgos que he o mais rico, e mais nobre mosteiro de toda a Hespanha (...) Com esta infanta teve amores um cavalleiro (...) do qual pario um filho ... " (segundo carta do autor enviado a Duarte Lessa. publicada em Garret. Memórias Biographicas de Francisco Gomes de Amorim, 1881). Obra escrita  após a experiência do primeiro exílio, " ... que trouxe o conhecimento das obas de Shakespeare, Byron e Walter Scott e o das paisagens góticas onde abundam os castelos em ruínas, representa a introdução, entre nós, do vírus romântico ..." ( Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, vol I, p. 635),

Relativo ao monograma F. E. que o autor adoptou na edição original, na segunda edição (1848) lê-se na introdução " ... monograma com que o autor puerilmente se encobriu por medo das criticas, e do que era um pouco mais sério, a censura armada do paternal governo absoluto, que, se já não tinha a inquisição, tinha ainda as suas academias e literatos a bradar que o Limoeiro e Cais do Tojo eram a verdadeira lei de repressão dos abusos da Imprensa ...".

Preço:245,00€

Referência:15432
Autor:ALVARES, Manoel
Título:INSTRUCÇÃO SOBRE A LOGICA OU DIALOGOS SOBRE A FILOSOFIA RACIONAL escritos por
Descrição:

Officina de Francisco Mendes Lima, Porto, 1760. In 8° com (16)-320 págs. Encadernação coeva em carneira mosqueda,  insignificantemente coçada e falho do rótulo com os dizeres dourados. Exemplar com carimbo de posse do eminente Prof Joaquim de Carvalho. Rubrica de posse trabalhada e coeva (Moraes) na última folha de guarda. Belas vinhetas tipográficos de efeito decorativo dispostas ao alto das páginas das licenças do Santo Ofício. Topo da página da dedicatória com brazão de armas de D. Gaspar de Bragança (filho ilegítimo de D. João V).

Primeira e rara edição desta obra setecentista fortemente influenciada pelo pensamento filosófico do John Locke e da sua revolucionária obra «An Essay concerning humane understanding», publicada em Londres em 1690.

Exemplares na Biblioteca Nacional e Biblioteca João Paulo II (UCP).

Observações:

Manoel Alvares (1739-1777) apresenta no PROLOGO esta obra declarando: "A Necessidade, que todos tem de aperfeiçoar o seu entendimento, he o motivo principal, que me impellio a publicar este pequeno volume. A sua materia he a Logica, cujo emprego saõ as nossas mesmas idéas, os nossos juizos, e discursos; o methodo, que devemos seguir, quando aprendemos qualquer ciencia; e em fim a direcçao das operações da nossa mente he o constitutivo desta Logica ...". A obra que aqui apresentamos é assim uma explicação anti-escolástica sobre os sentidos, as actividades do espírito, as origens das ideias, entre outros itens de interesse filosófico.

Inocêncio t. V, p. 352, declara-nos a existência de duas edições (1760 e 1768) acerca do autor  o seguinte: "... Presbytero da Congregação do Oratorio do Porto, da qual parece sahira ao fim de alguns annos. Assim o indica o facto de haver juntado ao seu nome o segundo appelido «Queiroz», de que como congregado não podia fazer uso em vista dos estatutos respectivos. Ignoro ainda a sua naturalidade, nascimento, obito, etc..." .

 

Preço:200,00€

Referência:15248
Autor:ALVES, Castro
Título:OS ESCRAVOS. Poesias
Descrição:

Tavares Cardoso & Irmão, Editores, Lisboa, 1884. In-8º de 30 págs. Brochado, com lombada fragilizada. Miolo em óptimo estado não obstante ocasional foxing.

RARO e muito estimado livrinho de poesia brasileira.

Observações:

Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871) foi um poeta que fez parte da terceira geração do romantismo brasileiro, conhecida por apresentar maior liberdade formal e uma visão social mais ampla, sobretudo em relação às identidades negra e indígena no país. Não por acaso, o poeta é conhecido como “poeta dos escravos”. Publicado doze anos após a morte do autor, Os Escravos reúne as composições antiescravagistas de Castro Alves, entre elas, os famosos poemas abolicionistas O Navio Negreiro e Vozes d'África.

Os Escravos , publicado doze anos após a morte do autor, reúne as composições antiescravagistas, entre elas, os famosos poemas abolicionistas O Navio Negreiro e Vozes d'África. Corresponde a uma coletânea de poemas publicada postumamente em 1884. A obra aborda de forma contundente a temática da escravidão, denunciando os horrores e injustiças desse sistema opressor que marcou profundamente a história do Brasil. Os poemas retratam a vida dos escravos, explorando as suas experiências de sofrimento, humilhação e desumanização. Castro Alves utiliza a sua poesia engajada para dar voz aos personagens marginalizados, expondo os abusos e as crueldades cometidas pelo tráfico e pelos senhores de escravos. Cosntitui uma obra de forte apelo social e político, representando a luta do autor pela abolição da escravatura. Alves utiliza o poder das palavras para emocionar e conscientizar o público sobre a necessidade de justiça e igualdade. A obra é marcada pela intensidade lírica, pelos diálogos poderosos e pela representação vívida dos personagens e cenários onde Castro Alves explora as contradições humanas, expondo a hipocrisia da elite e a resistência dos escravos diante de sua condição.

 

Preço:150,00€

Referência:15247
Autor:ASSIS, Joaquim Maria MACHADO DE
Título:CHRYSALIDAS. Poesias de (...) com um prefácio do Dr. Caetano Filgueiras.
Descrição:

Livraria de B. L. Garnier, Rio de Janeiro, 1864. In-8º de 178 págs. Encadernação antiga (segundo quartel, séc. XX), meia inglesa com cantos em pele azul, ligeiramente cansada na charneira. Guardas em papel fantasia. Conserva as capas de brochura. Pequeno trabalho de traça marginal, sem afectar a mancha tipográfica.

BOM EXEMPLAR desta RARÍSSIMA edição original, especialmente quando preserva as capas, do livro de estreia de um dos escritores mais importantes, senão o maior, escritor do Brasil.

Observações:

Possui prefácio do Dr. Caetano Filgueiras, posfácio do autor: Carta ao Dr. Caetano Filgueiras, notas, errata e índice. Obra com 29 poemas, escrita e publicada aos 25 anos de idade de Machado de Assis (1839-1908). Reeditada em 1901 com menos 17 poemas, por ordem do próprio poeta, quando editou suas Poesias Completas. Teve nova edição independente, a segunda, apenas em 2000 pela Livraria Crisálida, portanto esquecido desde o séc. XIX.

É um livro de poemas dedicado ao amor e às mulheres, textos apaixonados que tiveram boa repercussão, tanto no Brasil como em Portugal, e ajudaram a abrir as portas para o mundo da literatura.

Preço:1350,00€

Referência:15416
Autor:BARATA, António Francisco
Título:VIAGENS NA MINHA LIVRARIA
Descrição:

Typographia Aurora do Cavado, Editor R.V., Barcellos, 1894. In-8º de 2 tomos encadernados num volume com 253 e 84 págs. respectivamente. Encadernação moderna inteira de percalina azul com dizeres dourados na lombada. Impressão sobre papel encorpado, ligeiramente acidificado sem no entanto perder, em nada, a sua rigidez e estrutura sólida primitiva. Aparo marginal, insignificante e muiti ténue mancha que ocupa o terço inferior das páginas. Apesar dos defeitos apontados, é um belíssimo exemplar deste livro já raro no mercado, com tiragem reduzida.

Edição original conservando ambas as capas de brochura, restauradas na charneira.

Observações:

O autor ANTÓNIO FRANCISCO BARATA (1836-1910), foi barbeiro e conviveu com os grandes vultos da academia de Coimbra do seu tempo. Este livro é de maior interesse à bibliofilia portuguesa, não só pela sua importância e raridade, mas sobretudo por nele incluir informação da maior utilidade ao estudo da edição de livros portugueses do século XVII a XIX. Conviveu com os grandes vultos da academia de Coimbra do seu tempo (como, entre outros, João de Deus, Tomás Ribeiro, Augusto Filipe Simões, Cândido de Figueiredo, Augusto César Barjona de Freitas, Rodrigo Veloso, Francisco António Rodrigues de Gusmão) e com outros autodidatas como ele (Joaquim Martins de Carvalho, Olímpio Nicolau Rui Fernandes e Manuel da Cruz Pereira Coutinho), participando com todos em diversas publicações periódicas. Publicou mais de duas centenas de obras e opúsculos (romances, teatro, poesia, história, filologia, genealogia, biografias, arqueologia, epigrafia, etc.) e várias centenas de artigos em publicações periódicas.

 

"... Não sei se alguem já viajou na sua livraria: na sua terra e no seu quarto já o fizeram o visconde de Almeida Garrelt e Xavier de Maistre. Pois eu, que não posso viajar por esse mundo, como desejára, e que já viajei com aquelles dois escriptores, intento fazer nova viagem sem sair de casa. Siga-me o leitor, se lhe apraz, que talvez não desgoste do que poderá ver. Mas, agora noto já que vae pretencioso o titulo de minhas viagens. Na minha livraria ! Qual livraria? Umas dezenas de velhos livros, promiscuamente enfleirados com alguns novos nas prateleiras, tabellas ou raios do uma estante, que já enfileirou uma frascalhada immensa com que já foi de um Boticario. (...) Não é, pois, rigorosa a denominação de livraria, por fallecerem á desinencia do termo os requisitos necessarios. Viajaremos por alguns centos de livros sómente; mas velhos e rélhos como a claustra da Sé, com encadernações de pergaminho ou de couro mordido da traça, sem belleza, sem graça, feios de veras. Siga-me, pois, o corajoso, aquelle que não teme a poeira e a carcoma, aquelle que gostar algum tanto do que é velho, além do boal cheiroso. Livraria ! ..."

Preço:145,00€

Referência:15510
Autor:BRANCO, Camillo Castello
Título:ANATHEMA // PUBLICADO POR F. G. DA FONSECA // (vinheta tipográfica)
Descrição:

Na Loja de F. GO. Fonseca, livreiro e editor, Porto, 1851. In-8° de VI-314 págs. Cartonagem editoral (?) com recurso às capas de brochura coladas nas pastas da encadernação. Miolo muito bom, e rúbrica de posse coeva no frontspício. Raras manchinhas de humidade. Lombada ausente, com os cadernos à vista.

Compreende frontispício textualmente descrito supra e com os seguintes dizeres no terço superior do frontispício: OBRAS // DE // CAMILLO CASTELLO-BRANCO // = // ROMANCES ORIGINAS // = // I. ; verso da mesma com subccrição tipográfica - 17 - em baixo: PORTO: // NA TYPOGRAPHIA DE FARIA GUIMARÃES, // Rua do Bomjardim n.º 566, // - // 1851; página 3 com AO LEITOR até à página 4, inumerada, datada e subscrita pelo editor. Segue-se página 5ª, inumerada, com ERRATAS e verso em branco; o romance propriamente dito inicia-se na página seguinte até à 309 ao longo de XXV capítulos e rematado com o tradicional FIM enquadrado por uma bonita vinheta tipográfica ao gosto romântico vinheta esta repetida no final de cada capítulo; das páginas 311-314 o INDICE.

Muito bom exemplar desta muito rara edição original do primeiro romance de Camilo.

ALMEIDA MARQUES, 337; CAMILIANA (SOARES & MENDONÇA, 1968), 810; CARVALHO (2003), 14; CONDE DA FOLGOSA, 1128; JOSÉ DOS SANTOS (1916), 10; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 65; HENRIQUE MARQUES, 12; MANUEL DOS SANTOS, 548.

Observações:

É a PRIMEIRA EDIÇÃO MUITO RARA e completa do romance, o primeiro que saiu em livro e da pena do glorioso romancista. Fora primitivamente publicados os primeiros 15 capítulos no jornal A Semana, em 1850. Esta primeira edição completa apresenta bastantes diferenças em relação às que se lhe seguiram, “… pois que a obra foi depois um tanto retocada e emendada na sua primitiva contestura, eliminando-se-lhe também o preâmbulo do editor Francisco Gomes da Fonseca …”.

Preço:750,00€

Referência:15335
Autor:BRANCO, Camillo Castello
Título:O JUDEU. (Vol I e II) Romance Histórico.
Descrição:

Em casa de Viuva Moré - Editora, Porto, 1886. [Porto. Typographia de Antonio José da Silva Teixeira]. 2 vols. In-8.° gr. de 262 e 278 págs. respectivamente. Brochados. Capas com picos de acidez, assim como disseminados ao longo do texto.

 

Primeira e rara edição de um dos mais estimados romances de Camilo. Exemplar pertenceu ao distinto bibliófilo LAureano Barros, cujas anotações manuscritas a lápis encontramos na folha de guarda do primeiro volume, e está descrito no grandioso seu catálogo sob o nº 1179.

 

Observações:

Livro dedicado «À memória de António José da Silva escritor português assassinado nas fogueiras do Santo Ofício, em Lisboa, aos 19 de Outubro de 1739».

 

No Dicionário de Camilo CAstelo Branco, lemos o seguinte na página 342/3:
 

"... O enredo, repartido em 2 volumes, constitui 2 quadros distintos da realidade social da época em que a acção se desenrola (séculos XVII e XVIII), não só nacional — entenda-se -, mas universal, na medida em que as vicissitudes das personagens ocorrem em Portugal, Holanda, Itália, Brasil e Inglaterra, onde quer que os desgraçados «judeus» buscavam refúgio da sanha persecutória do Santo Ofício. Primeiro quadro: os amores do fidalgo Jorge de Barros e a judia Sara de Carvalho, chamada cristamente Maria Luísa de Jesus, de envolta com a cobiça do achamento do cofre (a fortuna) do contador-mor dos contos do reino (por isso o romance teve primitivamente o título de O Anel do Contador-Mor). Segundo quadro: o drama do comediógrafo An-tónio José da Silva, conhecido por «Judeu». A linha abrangente dos dois quadros é a presença terrífica de indivíduos que, a coberto de falsos altruísmos cristianizadores, perseguiram outros seres humanos com vingativa crueldade. O que sobressai no romance é a corajosa denúncia do autor da repressão que, por suspeitos motivos religiosos, se procurava a recuperação e salvamento das almas pela purificação do fogo. Uma barbaridade histórica que só tem paralelo, nos tempos modernos, com a monstruosidade dos campos de concentração nazi ...".

Preço:435,00€

Referência:15427
Autor:CASTELO BRANCO, Camilo
Título:UMA CARTA DE CAMILO AO VISCONDE DE MOREIRA DE REI
Descrição:

Lisboa, 1923. In-4º de 7 págs. Br. Nítida impressão sobre papel de linho, de boa qualidade, com grande margens desencontradas e formato jumbo.
Exemplar número 65 duma tiragem limitada a 100 exemplares numerados e rubricados.

Observações:

"... Estava ja quase completa a impressao deste trabalho, quando o sr. António Belo cedeu ao editor, para no livro ser publicada, uma carta de Camilo. Tam gentil como valiosa, a oferta não era de re-jeitar.
Vai, por isso, a carta neste lugar, visto não ter vindo a tempo de entrar na primeira parle. Foi ela dirigida ao Dr. António Augusto Ferreira de Melo que, por decreto de 22 de Agosto de 1870, foi agraciado com o título de Visconde de Moreira de Rei
..."

Preço:25,00€

Referência:15009
Autor:CASTRO, Eugénio de
Título:SALOMÉ e outros poemas
Descrição:

Livraria Moderna de Augusto D´Oliveira Editor, Coimbra, 1896. In-8º de (6)-88-(3) págs. Encadernação coeva em chagrin vermelho, com cantos. Nítida impressão de esmerado apuro gráfico sobre papel algodão de qualidade superior. Pastas com cercaduras douradas e lombada fina e elegantemnte decorada a ouro com elaborados ferros. Ambas a capas de brochura preservadas e com raros picos de humidade. Miolo muito limpo. Guardas em papel tintado manualmente. Ligeiro aparo generalizado. Rubrica de posse no frontispício.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Eugénio de Castro (1869-1944) foi autor responsável pela introdução do Simbolismo em Portugal. A publicação deste título coincide com o seu ponto mais alto de toda uma produção simbolsita de quem S. Mallarmé, numa carta que lhe dirigiu por estes anos fini-seculares " ... très haute Religion Artistique dont vous êtes, avec le divin Wagner et le sublime Poe, un des plus admirables Pontifes ...” [MALLARME, Stéphane - Correspondance edição Gallimard, Paris, 1973, p. 228-29]

Preço:90,00€

Referência:14990
Autor:CASTRO, Eugénio de
Título:A MOSCA - Bijou Litterario. 7 nº em duas séries. (10 de Setembro 1882 a 20 de Dezembro 1882)
Descrição:

Typ. S. e S., Coimbra, 1882. In-4º pequeno de cinco números (de sete) e um suplemento em duas séries. Brochado. Impressão nítida sobre papel de cor laranja, com excepçao do último númro, sobre papel creme. Capa de brochura impressa em separado para albergar todos os números. Foi redactor e fundador, Eugénio de Castro.

A revista tem a seguinte composição dos seus números:
- a primeira série, o primeiro nº tem a data 10 de Setembro de 1882, o nº 2 de 17 de Setembro de 1882, o nº 3º de 24 de Steembro de 1882, o nº 4º de 1 de Outurbo de 1882.;
- a segunda série, composta por três números, tem como nº 1 a data 3 de Dezembro de 1882, o nº 2 a data de 10 de Dezembro de 1882 e o nº 3 a data de 20 de Dezembro de 1882;
- apresenta ainda um Suplemento ao nº 4 (da primeira série) com data 2 de Outubro de 1882 e que é uma folhinha de informação de suspensão de publicação.

No exemplar que se apresenta, falta apenas o nº 1 e 3 da primeira série.

Observações:

RARÍSSIMA publicação periódica, anterior à publicação de estreia (Chrystalizações da Morte, 1884) do maior poeta simbolista português (e dos mais destacados e reconhecidos poetas europeus nesta corrente artística literária) que foi EUGÉNIO DE CASTRO (contava então 13 anos !!!), desconhecidíssima dos catálogos dos avançadas colecções de literatura portuguesa, dos bibliófilos de primeira linha (Almeida Marques, Aulio Gélio Godinho, Avila Perez, Cândido Augusto Nazareth, João Ameal, Laureano Barros, etc ...). Tão pouco inexistente na Biblioteca Nacional, ou em outra qualquer importante biblioteca pública nacional. Excepção  verifica-se na Biblioteca da Câmara Muncipal de Coimbra, que descreve na sua Jornais e Revistas de Coimbra (1931, p. 47) com a existência de apenas um exemplar, embora incompleta, da primeira série, admitindo a existência de uma segunda série, mas inexistente no seu acervo.

Teve colaboração de Alfredo Costa, Fernando Chénier, José Mourão, António Horta, Alfredo da Câmara, Raul de Soils, Eugénio de Castro entre outros.

Preço:900,00€

Referência:15201
Autor:CASTRO, Ferreira de
Título:MAS ...
Descrição:

Typ. Boente & Silva. Lisboa. 1921. In-8° com (4) - 100 págs. Brochado. Capas de brochura em excelente estado de conservação, ostentando ocasionais pequenos picos de acidez e miolo em mint condition. Preserva a capa da brochura ilustrada a cores bem como as duas raríssimas ultimas folhas picotadas de forma a facilitar a sua remoção, para o caso do leitor de espírito mais púdico não querer acompanhar a incursão erótica desta parte final.

MUITO RARA PEÇA DE COLECÇÃO em primeira edição (e única) da primeira obra de Ferreira de Castro publicada em Portugal.

Observações:

José Maria Ferreira de Castro (1898 – 1974) notável escritor e opositor ao Estado Novo, lutou pela Liberdade, pela justiça social, e pela dignidade e emancipação do Homem. Em 1911, com apenas 12 anos e com a escola primária, emigrou para o Brasil, Belém do Pará, e enviado logo de seguida para os confins da selva amazónica onde trabalhou arduamente num seringal, realidade sobre a qual iria escrever mais tarde em muitos dos seus romances. Nessa época passou por imensas privações e desempenhou os mais variados e humildes trabalhos. Começou entretanto a escrever enviando os textos para jornais no Brasil e em Portugal. Publica em 1916 o seu primeiro trabalho literário, Criminoso por ambição, em fascículos vendendo-os de porta em porta, seguindo-se de duas peças de teatro Alma Lusitana e O Rapto. Por volta de 1917 torna-se jornalista e escreve para vários jornais brasileiros. Coloca-se ao lado dos individuos explorados, miseráveis e expoliados da sociedade. No ano de 1919 regressa a Portugal, e apesar de ser um jornalista bastante conhecido no Brasil, tem dificuldade em encontrar emprego. Foi nesta sequência que publicou a obra que se apresenta Mas ... , em edição de autor, e corresponde a uma coletânea de ensaios literários e sociais juntando narrativas em que é patente a procura dum estilo original, ousado e com uma pontuação bastante vincada que " ... revelam uma ânsia de inovar, de cortar com fórmulas consagradas, de fugir dos caminhos trilhados..." (Jaime Brasil, In-Memoriam Ferreira de Castro, 1976, p. 37). A sua obra mais conhecida, divulgada, editada e traduzida é A SELVA. Mas ... insere-se num período de criação literária até 1928 com O Vôo nas Trevas em que o autor não autorizou reeditações, sendo por isso de difícil acesso e bastante raras no mercado bibliófilo.

Ferreira de Castro é um dos maiores escritores portugueses de sempre, estando os seus romances traduzidos em vinte uma línguas em todo o mundo. Chegou mesmo a ser proposto para o Nobel da Literatura. Em 1951, um grupo de intelectuais democratas e anti-fascistas convidou-o para se candidatar à Presidência da República, o que declinou. Foi também membro do MUD - Movimento de Unidade Democrática, opositor do Estado Novo.

 

Preço:825,00€

Referência:15279
Autor:CORREIA, Natália
Título:RIO DE NUVENS. Livro de poesias de (...). Prefácio de Campos de Figueiredo.
Descrição:

(Oficinas da Atlântida, Livraria Editora), Coimbra, 1947. In-8º de 39 págs. Brochado, com ligeiro empoeiramento, praticamente imperceptível. Exemplar com os cadernos por abrir. Raríssimo foxing.

PEÇA DE COLECÇÃO do livro de estreia na poesia da Natália Correia. PRIMEIRA EDIÇÃO do, seguramente, mais raro livro de toda a sua bibliografia.

Observações:
Preço:300,00€

Referência:15395
Autor:COUTO, Ribeiro
Título:A MENSAGEM DO LUSÍADA ANTÓNIO NOBRE
Descrição:

Tip. Ramos, Afonso & Moita, Lisboa, 1944. In-8º de 30 págs. Brochado. Separata da Revista Litoral, nº1. Folhas com ligeiras manchas de água marginais.

Este é o exemplar nº 25  da edição especial de 150 exemplares, numerados e assinados pelo autor. Ilustrado com uma fotografia de António Nobre e uma vinheta no começo do texto. Valorizado pela dedicatória aos poetas José Osório de Oliveira e Raquel Bastos.

PRIMEIRA EDIÇÃO de bastante invulgar aparecimento no mercado.

Observações:

Ensaio de elevado interessante sobre António Nobre em que, segundo ele, "... a poesia de António Nobre restaura o reino da confiança e aponta à nacionalidade portuguesa o caminho do renascimento..."

Preço:25,00€

Referência:15324
Autor:DEUS, João de
Título:CRYPTINAS (folha avulsa gratuita)
Descrição:

Sem indicação de lugar nem data (188?). In-8º de 16 págs. Encadernação meia inglesa em pele grenat com dizeres e florões decorativos na lombada. NÃO SE CONHECEM CAPAS DE BROCHURA PARA ESTE TÍTULO. folhas ligeiramente amarelecidas pela acção do tempo. 

Observações:

Trata-se de um folheto de poesia erótica. De toda a bibliografia de João de Deus, este título é o mais raro. Conheceu nova edição em 1981 pela editora &etc na colecção Contra-Margem.

Preço:275,00€

Referência:15203
Autor:DUARTE, Afonso
Título:OSSADAS
Descrição:

Seara Nova Editora, Lisboa, 1947. In. 8.º de 98-(4) págs. Brochado. Exemplar muito limpo e fresco, impresso sobre papel de linho.

PRIMEIRA EDIÇÃO e peça de colecção deste exemplar, que pertence à edição especial em papel de linho, numa tiragem de 100, numerados e rubricados pelo autor, levando este o nº 4.

 

 

Observações:

Afonso Duarte é tido como autor cuja poesia se situa entre o saudosismo e o movimento da revista Presença, e que acabou por ter relevante influência na geração de poetas do neo-realismo.

Livro de "... Poemas breves / como o instante da flor / que abriu para morrer. ..."  publicados nas importantes revistas literárias CONTEMPORÂNEA, TRÍPTICO, PRESENÇA, MANIFESTO, SINAL, SÍNTESE, REVISTA DE PORTUGAL, CADERNOS DE POESIA, ATLÂNTICO, LITORAL, VÉRTICE, PORTUCALE e SEARA NOVA.

Preço:75,00€

Referência:15371
Autor:FERRÃO, António Duarte
Título:NARIZ ENGANADO, E DESENGANADO, TABACO EMPULHADO, E DEFENDIDO, pretexto de poupadores, e desculpa de tafûis: obra de muita consolação para forretas, mofinos, miseraveis, e pirangas […] dedicada as ventas do Senhor Manuel Coco Cabral, e Negrão […] por
Descrição:

Na Officina de Miguel Manescal da Costa Impressor do Sto. Officio, Lisboa, 1767. In-8º de 11 págs. Encadernação moderna inteira de percalina azul escura. por aparar. Frontspício com parte de texto omitido provocado por remoção de antigo carimbo (?) ou assinaatura de posse (?). Por aparar.

Não referido nas bibliografias consultadas de eminentes bibliófilos, com excepção do catálogo de Fundo de Reservados de Livro Antigo (cota PV(R)/369), formado por obras antigas, raras, com características especiais, da FLUP. Exemplares referidos em Portugal na Biblioteca Nacional e Biblioteca Geral da UC,  e no estrangeiro na Universidade de Toronto, Universidade Witwatersrand, Universidade da California, Britsh Library e Universidade de Boston.

Trata-se de uma separata impressa num reduzido número de exemplares a partir da Macarronea Latino-portugueza de 1791 . MUITO RARO

Observações:

 

 

 

Preço:90,00€

Referência:15457
Autor:FERREIRA, Vergílio
Título:O CAMINHO FICA LONGE
Descrição:

Inquérito. (Lisboa. 1943). In-8º de 316-(4) págs. Brochado, com as capas vincadas nas margens.  Exemplar muito fresco e muito limpo, estando apenas as páginas de ante-rosto com os tradicionais picos de humidade, próprio da qualidade do papel. Capa de brochura ilustrada. Inserido na colecção Biblioteca Nova Geração da editorial Inquérito.

Exemplar da edição original, bastante raro, do primeiro romance do autor, apreendida pela polícia política de então, antes de ser apresentado para venda, ficando em circulação clandestina muito poucos exemplares.

Observações:

O Caminho Fica Longe foi o primeiro romance de Vergílio Ferreira, escrito em 1939 e publicado em 1943. Juntamente com Onde Tudo Foi Morrendo e Vagão J, integra a trilogia neorrealista que inaugura a obra romanesca de Vergílio Ferreira.

Na opinião do crítico Martim Gouveia, " ... este romance contém um conjunto de atrativos a respeitar: seja a influência queirosiana, utilizada, sem angústia, com peso e medida; seja o halo modernista de uma certa ficção à Mário de Sá-Carneiro e de induções à Álvaro de Campos; seja ainda a ágil utilização das temáticas existencialistas (a morte e a vida, a condição humana, o sofrimento…) ou a filia cinemática, à boa maneira presencista, com aquele interessantíssimo «Intervalo»; seja, por fim, a linhagem neorrealista que o livro também abraça. A ilustração da capa incorpora, na visão sobre a cidade de Coimbra, um caminho terreno e etéreo, abrindo, desde logo, a expectativa de um caminho intangível e impossível. Trata-se, indubitavelmente, de um grande romance já, com um conjunto de propriedades, estruturais também, que só fazem lamentar que o objeto não tenha tido a receção devida e que, já agora, o próprio escritor para tal tenha contribuído, com o fechamento e exclusão da obra canónica...".

O Caminho Fica Longe, primeiro romance de Vergílio Ferreira, é um livro que poucas pessoas leram, porque a sua publicação engrossou, como muitas outras, os anais da Censura. Editado em 1943, foi proibido, pelos censores da época, e os poucos exemplares que chegaram às livrarias, logo foram recolhidos e, por consequência, postos fora do mercado. Só alguns priviligeados o adquiriram a tempo. É um romance que não existe mesmo nas bibiliotecas públicas (a), sendo assim quase inacessível até para os estudiosos que com ele pretendam balizar o percurso romancístico de Vergílio Ferreira.” (MENDONÇA, Aniceta de – «O Caminho Fica Longe» de Vergílio Ferreira e o romance dos anos 40" revista Colóquio/Letras. Ensaio, n.º 57, Set. 1980, p. 36-44).

Preço:350,00€

Referência:15456
Autor:FERREIRA, Vergílio
Título:SOBRE O HUMORISMO DE EÇA DE QUEIRÓS, por ...
Descrição:

Faculdade de Letras da Universidade, Coimbra, 1943. In-8° de (4)-83-(1)-2 págs. Brochado. Exemplar impecável, muito bem preservado, sem defietos significativos apontar.

PRIMEIRA EDIÇÃO da estreia de Vergílio Ferreira (1916-1996), que consitui uma separata de reduzida tiragem da revisat Biblos - Revista da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra - Volume XIX (Suplementos - Série 1/ Filologia Românica - 2).

Observações:

Trabalho de Vergílio Ferreira para apresentar na cadeira de Literatura Portuguesa, II parte, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em maio de 1939, publicado na revista Biblos em 1943, em que, partindo de definições mais ou menos arbitrárias de humor e de ironia (pág. 5), " ... o autor pretende descontar, a favor do humorismo, a ironia de Eça...".

Mais tarde, no volume Contra-Corrente IV, Vergílio Ferreira diz-nos a propósito deste seu ensaio " ... foi quando a francesa [Marie-Thérèse Elshoff] me falou do meu livro sobre o humorismo de Eça. Que era bom. Que tinha gostado. Que. Várias são as pessoas que me têm dito o mesmo. e em face disso, talvez venha a reeditá-lo. Mas há logo no título um equívoco que me não convém. É que Eça não foi um humorista mas um ironista.

Preço:225,00€

Referência:15252
Autor:FERREIRA, Vergílio
Título:ONDE TUDO FOI MORRENDO
Descrição:

Coimbra Editora, Ldª, Coimbra, 1944. In-8º de (8)-436-(2) págs. Encadernado meia ingelsa em chagrin castanho, com dizeres dourados na lombada. Conserva as capas de brochura (um pouco manuseadas), preservando as badanas impressas e encontra-se todo intacto, isto é, por aparar. Miolo em excelente estado. Inserido na Colecção "Novos Prosadores". Capa de brochura ilustrada por Regina Kasprzykowski.

Primeira e muito rara edição do segundo livro do autor, apreendido pela PIDE.

Laureano Barros, 2203

Observações:
Preço:300,00€

Referência:14481
Autor:FONSECA, Manuel da
Título:ROSA DOS VENTOS. Desenhos de Manuel Ribeiro
Descrição:

Edição do Autor, Lisboa, 1940. In-8º de 71-(3) págs. Encadernado inteira de percalina verde com dizeres dourados na lombada. Preserva as capas de brochura.

RARA e importante obra

Observações:

PRIMEIRA EDIÇÃO DO PRIMEIRO LIVRO deste consagrado poeta neo-realista, autor de uma das mais importantes poemas do século XX - DOMINGO, aqui publicado. Fez parte do grupo do grupo do NOVO CANCIONEIRO e através da sua arte teve uma intervenção social e política muito importante, retratando o povo, a sua vida, as suas misérias e as suas riquezas, exaltando-o e, mesmo, mitificando-o.

Segundo Osvaldo Silvestre, "... a obra de Manuel da Fonseca (1911-1993) acaba por realizar o destino interventivo que desejou. De tal modo que não é possível estudá-la hoje à margem da mitologia revolucionária de que se alimentou, por longas décadas, a resistência ao regime, mitologia para a qual, afinal, contribuiu decisivamente. De certo modo poderíamos mesmo dizer que a sua obra coloca, como nenhuma outra, a questão da mitologia neo-realista - assim como a do neo-realismo enquanto mitologia (...) A publicação de "Rosa dos Ventos" em 1940, altura em que o neo-realismo na poesia não conseguira ultrapassar a inconsistência de algumas tentativas exploratórias, veio viabilizar uma alternativa ao presencismo dominante".
"A sua poesia propor-se-á como oralidade dramática, pela qual a enunciação é delegada num vasto friso de personagens que assim conquistam finalmente a sua voz, no que é afinal uma reparação feita a todos aqueles a quem a História interditara a voz, relegando-os para a esfera do não-dito - e daí a oralidade desta poesia, tão devedora no tom e nas formas poéticas de tradições maioritariamente populares, isto é, não cultas. É esta, pois, uma poesia em que o realismo se declina em termos históricos e, sobretudo, materialistas, pela forma como se enraíza na concretude de personagens e situações." ALVARO RIBEIRO DOS SANTOS-1288

Preço:160,00€

Referência:15440
Autor:GOMES, Soeiro Pereira
Título:CONTOS VERMELHOS
Descrição:

In-8º de 22 págs. Brochado. Capas de brochura com ligeira acidez junto à lombada, miolo em excelente estado, muito limpo, sem o foxing típico neste tipo de papel, quando ocorre, é de forma ténue, apenas na capa de brochura anterior. Sem defeitos de ordem física assinalar (exemplares houvera que passaram por nossas mãos, apresentavam um ponto de ferro - agrafo - transmitindo intensa oxidação nas suas imediações. O exemplar que se apresenta está intacto em folhas soltas e dobradas, tal como publicado e distribuído de mão em mão.

O presente exemplar não se encontra impresso no habitual (finíssimo) papel de arroz, branco, mas antes em papel encorpado e de côr creme. Apresenta-se impresso com o mesmo tipo, as mesmas dimensões de mancha gráfica, o mesmo ruído tipográfico, a mesma quebra de paginação, as mesmas vinhetas de remate, igualmente sem indicação de local de impressão e tudo absolutamente igual aos exemplares raros impressos em papel de arroz.

Cremos tratar-se de uma VARIANTE DA EDIÇÃO ORIGINAL CLANDESTINA impressa inteiramente igual aos exemplares de finíssimo papel de arroz.

Livrinho perseguido e apreendido pela Polícia Política de então. Desconhecido por alguns bibliófilos e ausente na maioria dos catálogos de primeiras edições

MUITÍSSIMO RARO.

Laureano Barros, 2623; Paulo Quintela, 301.

Observações:

Aos meus companheiros – que, na noite fascista, ateiam clarões duma alvorada” dedica o autor os três contos inseridos na publicação  “Pio dos Mochos”, “Mais um Herói” e “Refúgio Perdido” contos estes que descreverem e narram episódios da vida relacionada com luta clandestina no tempo do anterior regime.

A publicação do Museu do Neo-realismo Na Esteira da Liberdade (2009)  por ocasião do centenário do nascimento do escritor, luisa Duarte Santos diz-nos que o primeiro destes contos, O Pio dos Mochos (dedicado "ao camarada Duarte", pseudónimo na clandestinidade de Álvaro Cunhal), terá sido escrito em 1945, seguindo-se Refúgio Perdido em Novembro de 1948, dedicado "ao camarada João (pseudónimo clandestino de António Dias Lourenço) que inspirou este conto" e Mais um Herói, de 20 de Janeiro de 1949. A dedicatória deste último, "À memória de Ferreira Marques e de quantos, nas masmorras fascistas, foram mártires e heróis", apresenta "o nome legal e não o pseudónimo, porque o camarada já morrera (em 1941) assassinado e não era portanto necessário protegê-lo".

" ... Escrever foi para Soeiro Pereira Gomes outra forma de lutar. E ai a sua arte não se limitou a interpretar o mundo: pela beleza e profundidade dessa interpretação inscrita no tempo histórico da maxima exploração que é o fascismo, ditadura terrorista da grande capital aliado ao imperialismo, e dos latifúndios, ela contribuiu para preparar subjectivamente sempre novas gerações para a luta pelo socialismo e pelo comunismo, nos quais (e só neles) deixarão de existir os meninos dos Esteiros, expulsos da infância, os clandestinos de Contos Vermelhos, expulsos da vida comum de todos os homens, os miseros recém-proletários de Engrenagem, expulsos brutaimente de um passa-ao campones ..." (Augusta da Costa Dita, prefácio a Refúgio Perdido, Edições Avante, 1975)

 

 

 

Preço:300,00€

Referência:15286
Autor:JUNQUEIRO, Guerra
Título:PEDRO SORIANO
Descrição:

Paris - 2119. (S.l. nem data autêntica). In-8º de 14 págs. Encadernação meia francesa em pele verde com cantos, ornamentação dourada em casas abertas e dizeres, também dourados, na lombada. Nítida impressãoi sobre papel de linho encorpado. Magnífico exemplar, sem defeitos assinalar.

Edição princeps, muito rara, do célebre poema "obsceno" e erótico, publicado sem o consentimento do autor (mesmo assim tendo-o chamado filho do alcool e da bohémia) de forma clandestina numa restritíssima tiragem, cujos exemplares ele procurou recolher e destruir até ao fim da vida. .

Observações:

No texto introdutório, lê-se: Pedro Soriano foi o heroi de um casamento simulado que houve em Lisboa. Tinha o membro viril desenvolvidissimo. Uns amigos de Junqueiro, encarregaram-se de lhe apresentar o Soriano, porque tendo contado a Junqueiro a enormidade do membro, ele dissera que exageravam. Junqueiro viu e exclamou: “Tamanho membro merece um poema”.

Poema licensioso, do qual, segundo nos relata Raul Brandão, no seu segundo volume das Memorias, " ... Junqueiro escreveu algumas poesias eróticas, que um livreiro do Porto a ocultas coligiu e publicou tirando quarenta exemplares». E mais adiante acrescenta: «José Sampaio [Bruno] arranjou um para a Biblioteca Municipal do Porto. Junqueiro que passou a vida a comprar por todo o preço esses exemplares, deu o manuscrito da Pátria à Câmara do Porto em troca do exemplar da Biblioteca. E dizia: - Esses versos não são meus, são do álcool...". Todavia, o escritor João Paulo Freire (Mário), publicou em Curiosidades Bibliográficas o seguinte acrescento: " ... Sampaio Bruno aceitou e mandou fechar a sete chaves uma cópia que mandara tirar do original que Junqueiro acabava de inutilizar. Desta edição tiraram-se apenas 60 exemplares ...".

 

Preço:395,00€

Referência:15225
Autor:JUNQUEIRO, Guerra
Título:PÁTRIA
Descrição:

Edição de autor (?), s.l.,1896. In-8º de 188 - XXV - (I) págs. Encadernação inteira de pele cor de mel, de feitura artística com ferros gravados a sêco nas pastas, de estilo Arte Nova representando figuras femininas da época, emolduradas com ferros dourados dispostos em filetes simples. Dourado também nas coifas e seixas. Guardas em papel pintadas. Conserva as capas de brochura (anterior om ligeiros restauros marginais). Exemplar impresso em papel de boa qualidade, de esmerado apuro gráfico e encontra-se inteiramente por aparar, mantendo as margens intactas e desencontradas. Conserva encadernada no final uma folha volante impressa, que, em nossa opinião é indpendente da presente edição da obra, onde se lê: "Nota extraída doexemplar pertencente a José Pereira de Sampaio Bruno" com a identificação das personagens referidas na obra.

Primeira edição, muito invulgar que as condições descritas, constitui uma PEÇA DE COLECÇÃO única.

Cândido Nazareth, 3435 (raro); Aulo-Gélio 1888.

Observações:

Notável poema dramático, um ds últimos "documentos do vate político, que desfere com força imcomparável o látego da sátria", no dizer de J. do Prado Coelho. António José Saraiva e Óscar Lopes, na sua História da Literatura Portuguesa (15.ª ed., Porto Editora, Porto, 1989), apontam esta fase poética de Junqueiro como o ponto charneira na abordagem do real: "...  A nebulosidade da sua ideologia anticlerical permitia que, entretanto, prosseguisse até à crise política de 1890 a sua carreira de deputado monárquico, gravitando na órbita de Oliveira Martins e na do grupo de literatos e aristocratas dos Vencidos da Vida. Com o Ultimato assiste-se, porém, à sua rotura com Martins e à passagem para as fileiras republicanas. Datam de 91 Finis Patriæ e Canção do Ódio, violentas sátiras à dinastia brigantina e à Inglaterra, das quais ainda é sequência Pátria (1896), poema já, no entanto, repassado de um patriotismo elegíaco a condizer com as tendências saudosistas do tempo ...".

 

Preço:245,00€

Referência:15503
Autor:LISBOA, António Maria
Título:OSSÓPTICO
Descrição:

Edição do autor (Tipografia Minerva), Coimbra, 1952. In-8º de 18 págs. inumeradas. Brochado com capas ligeiramente picadas pela acidez. Mesmo assim, excelenet exemplar com miolo muito limpo.

PRIMEIRA EDIÇÃO, muito invulgar, do livro de estreia do autor, sendo também um dos textos fundamentais do surrealismo português.

Observações:

Em Ossóptico, o autor (António MAria Lisboa, 1928-1953) usa e abusa da imagem do insólito que, por vezes, atinge as raias do inverosímil. Corresponde a um livro, na opinião de Maria Estela Guedes, " ... de poemas fulgurantes, atravessados por imagens que ficam a chispar na nossa imaginação e enunciados que deixam em carne viva os problemas sugeridos. Aqui e ali cintilam, na obra em geral, pensamentos soltos como contas de um colar a que falta o fio que as interligue umas às outras ...". A procura do estranho e original leva, frequentemente, a um fetichismo, muito querido da poesia produzida por surrealistas: «Eu abismo, eu cratera / inclinei-me e vi um espectáculo caprichoso: uma unha branca / uma unha branca assim despreocupada» ("Comutador", p. 7).

Neste livro vem publicado pela primeira vez (sendo a obra de estreia do autor) os belíssimos poemas Projecto de Sucessão, Rêve Oublie e Virgula.

Preço:280,00€

Referência:15273
Autor:MACEDO, José Agostinho de
Título:O DESENGANO. Periodico Politico, e Moral por ...
Descrição:

Lisboa na Impressão Regia, 1830 (Setembro 1830 a Setembro de 1831). In-8º de 27 números, composto maioritariamente por 12 páginas cada: Colecção completa de 27 numeros encadernados num volume. Encadernação meia de pele cor de mel, século XX, com rótulo de pele vermelha gravada cm dizeres a ouro na lombada. Corte coevo das folhas salpicado a pigmento azul indigo. Exemplar acompanhado do retrato que por vezes falta nos exemplares que aparecem no mercado, gravura esta desenhada por H. J. da Silva e gravada por D. J. Silva . Inocêncio, no seu Dicionário Bibliográfico, diz-nos que a obra " ... compõe- se de 27 n.ºs, dos quaes o ultimo sahiu posthumo, tendo ficado incompleto pela morte do auctor ...", dado esse que se obtem também no último parágrafo do último número, onde refere a data de cessão de escrita e do passamento do autor "... por lhe obstar a finalisal-o o ataque das sezões de que lhe sobreveiu a morte ..."

Exemplar apresenta ainda uma folha final, constituída por 2 sonetos assinados J.J.P.L. [Joaquim José Pedro Lopes], intitulados «Por ocasião da sentida morte do Padre J.A. de Macedo» e o «Índice dos títulos dos numeros desta obra».

Publicação periódica completa, de difícil obtenção no mercado e cujas descrições não referem, nem a gravura, nem a folha final.

Inocêncio, IV, 197; Manuel Ferreira, Cat. LXXXII

 

 

Observações:

Periódico afeiçoado à causa absolutista em que o autor " .... arremedando uma espécie sui generis de heteronímia ou máscaras da mentira, criou, sem paralelo, um verdadeiro estilo de intervenção desorbitada na vida política portuguesa, habitualmente mais passiva e impessoal (...) e verdadeiro profissional da demagogia, converteu a polémica de intenção literária num registo ideológico ..." (Maria Ivone Ornellas Andrade, in A Contra-revolução em português, José Agostinho de Macedo, vol. II, 2004, p. 316)

Preço:250,00€

Referência:14855
Autor:MAZAREM, Joaquim da Rocha
Título:COMPILAÇÃO DE DOUTRINAS OBSTETRICAS EM FORMA DE COMPENDIO PARA INSTRUCÇÃO DOS QUE SE DEDICÃO AO ESTUDO DESTA ARTE por ...
Descrição:

Na Imprensa da Rua dos Fanqueiros, Lisboa, 1933. In-4º de 395-(1) págs. Encadernação coeva inteira de carneira marmoreada com lombada decorada a ouro ao gosto victoriano e rótulo de pele verde com dizeres dourados. Miolo mantendo a sonoridade original do papel saudável. SEM DEFEITOS APONTAR.

Observações:

Em 1823 surge do mesmo autor uma obra com título Compêndio de Obstetrícia. Inocêncio não refere nenhuma edição anterior 1833 mas cita Recopilação da arte de partos, ou quadro elementar obstetricio para instrucção das aspirantes que frequentam o curso de partos, Lisboa, 1838.

A obra que se apresenta foi escrita para os estudantes da Escola Médico-Cirúrgica em Lisboa. Ela discute a anatomia do pelvis e do útero, a concepção, ,tipos de gravidez desenvolvimento do feto, o processo de nascimento e suas possíveis complicações, modos de cuidar dos recém nascidos e enfermagem. Rocha Mazarem apresenta no prefácio uma tradução de vários atrtigos do Dictionnaire de Médecine, mas também acrescenta muito à custa da sua própria experiência médica: "... muitas cousas são propriedade minha, fructo de meditação e prática" (p. 3). Ferreira de Mira descreve este título como sendo um original e pioneiro que teve duas edições (p. 385) e comenta: " ... O compêndio de Mazarem é mais digno de apreço, ao mesmo tempo pela sua concisão e pelo rigor na indicação das operações cirúrgicas necesárias em clínica obstétrica. Foi lido por várias gerações de parteiros e dele se fez ainda uma edição em 1843 ... " (p. 286).

Inocêncio tomo IV, p. 150; tomo XII, p.139.
Catálogo da colecção portuguesa II, Faculdade de Medicina, Lisboa p. 275 refere apenas esta edição.
Pires de Lima, Catálogo da Bibliotheca da Escola Médico-Cirurgica do Porto refere também o Compendio de obstretricia, Lisboa 1823 (nº. 2677).
Ferreira de Mira, em História da medicina portuguesa p. 277, 281, 286, 327, 350, 385, 421, 485.
A Library of Congress catálogo online não refere esta edição.
A Biblioteca Nacional de Portugal apenas refere um exemplar.

São muito RAROS os exemplares em PRIMEIRA EDIÇÃO deste tratado (um dos pioneiros) de obstetricia do transmontano de Chaves Rocha Mazarem.

Joaquim da Rocha Mazarem nasceu em Chaves, Portugal, em 12 de dezembro de 1775. Licenciou-se em cirurgia na Escola Cirúrgica do Hospital São José, em Lisboa, em 1806. Em 1807 acompanhou a vinda da família real para o Brasil como primeiro-cirurgião da Nau Príncipe Real. No Brasil foi nomeado lente de anatomia na Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro (1808), implantada por José Correia Picanço, e primeiro-cirurgião do Real Hospital Militar, do morro do Castelo. Traduziu para o português as obras Indagações fisiológicas sobre a vida e a morte, de Bichat, e Novo ensaio sobre a arte de formular, de J. L. Aliber, além do Tratado de inflamação, feridas e úlceras, extraído da Nosografia cirúrgica, de Anselmo Richerand, obras originalmente publicadas em francês. Em 1821 regressou a Portugal junto com d. João VI. Em Lisboa assumiu diversos cargos como cirurgião da Armada e da Casa Real, lente de obstetrícia na Escola de Cirurgia de Lisboa, da qual foi diretor, e chefe da enfermaria de partos do Hospital São José. Publicou ainda numerosas obras, como Compilação de doutrinas obstétrica (1833) e o Anuário clínico da arte obstétrica (1825-1826). Morreu em Lisboa, em 21 de abril de 1849.

Preço:465,00€

Referência:15387
Autor:MONTEIRO, Adolfo Casais
Título:CONFUSÃO. Poemas.
Descrição:

Edições “ Presença”, Coimbra, 1929. In-8º de 70-(1) págs. Encadernação cartonada com dizeres dourados na lombada. PRESERVA AS BONITAS CAPAS DE BROCHURA DE FEITURA TÍPICA PRESENCISTA. Exemplar da tiragem normal e numerada, limiada a 318 exemplares, levando o presente exemplar o número 153. Capa de brochura de original composição sendo de cor branca, ao contrário da das edições especiais de cor verde. Ligeiro aparo à cabeça.

 

PRIMEIRA EDIÇÃO - RARO

Observações:

Livro de poemas de estreia deste autor que é “... entre os poetas presencistas, um dos que de forma mais nítida continuam o espírito do primeiro modernismo”.

Preço:130,00€

Referência:14870
Autor:MOTTA, António Jose Salvado
Título:MONOGRAFIA DE ALPEDRINHA
Descrição:

Tipografia particular e curiosa do autor, Alpedrinhas, 1933. In-8º de 533-(1) págs. Encaddernação elegante com conjuntos de filets gravados a dourados e a pigmento negro,  segundo a clássica disposição de "7 fios". Apenas aparado à cabeça preservando as capas de brochura. Desenhos da autoria de Antonio Vaz Mendes representando recolhas epigráficas, heráldicas e artísticas.

PEÇA DE COLEÇÃO desta muito rara monografia, de primitva impressão, feita em casa do autor, mas com um rigor e erudição científica de grande e reconhecido mérito sendo obra citada e muitas vezes referneciada na bibliografia regional.

Observações:

Alpedrinha é uma freguesia do concelho do Fundão, a sul da Serra da Gardunha, e devido à sua beleza natural e  ao seu património monumental é conhecida como sendo a Sintra da Beira.

Preço:120,00€

Referência:15202
Autor:NETO, João Cabral de Melo
Título:MORTE E VIDA SEVERINA
Descrição:

[Teatro da Universidade Católica TUCA, s.d - (1965?)]. In-8º de 32 págs. Brochado. Rúbrica de posse e apontamento a tinta na capa.

Primeira edição autónoma do poema "Morte e vida severina", que correu de mão em mão e nunca chegou às livrarias, publicado originalmente no livro "Duas Águas", em 1956, texto este de maior sucesso de João Cabral que resultou em diversas encenações, gravações audio, cinematográficas e mini-séries.

Observações:

O poema, na verdade é um auto, teve a sua primeira encenação no ano de 1957 em Belém pelo grupo Norte Teatro Escola. Em 1965 foi musicada por Chico Buarque a pedido do então director do grupo de Teatro da Universidade Católica (TUCA) da PUC-SP. Foi incluído na coletânea Morte e vida severina e outros poemas em voz alta, alcançando ainda um público mais vasto.

Segundo António Secchin, maior estudioso da poesia cabraliana "... neste auto de Natal pernambucano, o protagonista Severino, à imagem do Rio Capibaribe, desce do Sertão para a cidade, e toda a travessia é pontuada por encontros com a morte, até a eclosão da vida, representada pelo nascimento de uma criança. (...) Ele, que pensara em suicídio, simbolicamente renasce com a nova vida 'severina' que acaba de surgir ..." . O termo "vida severina", que reflecte uma vida simples e franzina, que "corre frágil na beira do abismo", transfomou-se num adjetivo, em que neste auto surge como uma esperança, um símbolo da renovação humana.

Preço:60,00€

reservado Sugerir

Referência:15018
Autor:OLIVEIRA, Carlos de
Título:PASTORAL
Descrição:

Livraria Sá da Costa, Lisboa, 1977. in-8º de 22 págs. Brochado. Exemplar imaculado.

Edição original com uma tiragem limitada a 150 exemplares.

Dos títulos mais difíceis de toda a bibliografia de Carlos de Oliveira. PEÇA DE COLECÇÃO, não mencionado nos catálogos das principais colecções bibliófilas de literatura portuguesa.

Observações:

No posfácio da autoria de Rosa Maria Martelo, na reedição recente de Pastoral (Averno, Outurbo 2022), que anexamos à venda deste item, lemos o seguinte:
"... Quando organizou os dois volumes de Trabalho Poético (1976) Carlos Oliveira fechou o conjunto da sua poesia com um breve livro Mundo Pastoral. Nesse mesmo ano, a revista Nova - Magazine de Poesia e Desenho divulgou, no número de Outono, sete desses dez poemas, mas só em 1977 o escritor viria a publicar Pastoral autonomamente numa discreta plaquete com a chancela da Sá da Costa, da qual cento e cinquenta exemplares fora do mercado. Tais circunstâncias de publicação levaram a que este breve livro de singularíssima temática pastoril fosse lido essencialmente no contexto de Trabalho Poético e visto, acima de tudo, como o epílogo da poética de Carlos de Oliveira. No entanto Pastoral representa, em termos absolutos, um ponto muito alto na escrita do poeta e ganha em ser lido de forma autónoma ...".

 

VENDIDO

Preço:0,00€

Referência:15032
Autor:PASCOAES, Teixeira de
Título:JESUS E PAN
Descrição:

Livraria Editora José Figueirinhas Junior, Porto, 1903. In-8º de 67-(1)págs. Brochado. Belíssima capa de brochura e de original concepção gráfica ao gosto arte nova, com alguns elementos florais. Lombada a precisar de restauro. Com os cadernos por abrir. Lombada fragilizada e com restauros à cabeça e pé.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

RARO.

Observações:

Um dos primeiros livros do autor e onde aborda o Cristianismo e o Paganismo.

Ó tristeza do mundo em tardes outomnaes!
Longinqua dôr beijando-nos o rôsto…
Crepusculo esfumado em intimo desgôsto,
Bôca da noite acêsa em frios ais…
Aparição soturna, vaga imagem
Do mêdo e do misterio…
Que solidão escura na paisagem!
Tem phantasmas e cruzes,
Tem ciprestes ao vento e moribundas luzes,
Como se fosse um grande cemiterio.

Preço:80,00€

Referência:15246
Autor:PICQUET, Pierre
Título:LE TRÉSOR CALLIGRAPHIQUES ou recueil d'exemples et d'alphabets variés des différens caractères d'écriture, d'impression et de fantaisie français et étrangers gravé d'après les plus grands maîtres, par (...)graveur d'écriture
Descrição:

Chez Hachette, Paris, (1845). In folio de 41 ffs litografadas. Frontspício principal e secundário gravados, seguindo-se de uma página de introdução e dezenas de exemplos caligráficos até ao final da obra, num total de 41 folhas gravadas pela frente por Joseph Picquet a partir de desenhos de L. F. Pillon. No final da obra inclui 11 alfabetos em idiomas distintos. Encadernação coeva. meia inglesa em pele vermelha com dizeres dourados na lombada, apresentando alguns sinais de manuseamento. Foxing generalizado, em algumas folhas, próprio da sua qualidade hidrófila.

Observações:

Claudio Bonacini (Bibliografia delle arti scrittorie e della calligrafia, 1953) refere outro título de Picquet (sob nº 1424) e outros quatro da autoria de Pillon (o calígrafo que desenhou as estampas), mas omite o exemplar que se apresenta.

Toda a primera parte do livro dedica-se à escrita inglesa, ampliando as mostras em diferentes escolas e países incluindo muitos exemplos de escrita americana, seguindo-se de alfabetos russos, manchú, tibetano, italiano, fenício, índio, sanscrito, gótico, etc...

Preço:275,00€

Referência:15176
Autor:POPE, Alexandre [trad: Ethienne de Silhouette]
Título:ESSAI SUR L'HOMME par Monsieur ... Traduction Françoise en prose par Mr. S****. Nouvelle Edition avec l'Original Anglois; ornée de figures en Taille-douce.
Descrição:

Chez Marc Chapuis, Lausanne, 1762. In-4º de XXIV - 116 - 5 ilustrações. Encadernação coeva inteira de carneira com marmoreado azul indigo e carmim, douradas nas pastas com filetes triplos dispostos em cercadura marginal. Lombada dourada com florões vegetativos ao gosto da época, em casas fechadas e rótulo de pele vermelha com direzes também dourados. Guardas em papel pintado, e ex-libris de biblioetca privada antiga (séc. XIX?).

Obra belíssimamente ilustrada por Delamonce com cinco gravuras alegóricas hors-texte gravadas por Gallimard e ainda, ao longo do texto, oito vinhetas das quais cinco são culs-de-lampe, gravadas por Soubeyran. Apresenta encadernado junto ao frontspício uma gravura de página inteira, representando um retrato de Charles Frédéric Margrave de Bade et d'Hachberg realizado por J.-F. Guillibaud e gravado por Will, e ainda, agora no plano do frontspício, uma larga vinheta tipográfica com portrait do autor desenhado por Keller e gravado por Will, ambas realizadas em 1745 (dezasste anos que antecede a impressão desta obra, data da edição anterior no mesmo formato).

PEÇA DE COLECÇÃO hoje já de raro aparecimento no mercado.

Observações:

Última reimpressão da edição bilingue ilustrada por Marc-Michel Bousquet da tradução da célebre obra de Alexandre Pope (1688-1745) realizada por Ethienne de Silhouette (1709-1767), tradutor responsável por todas as dez obras deste título popeano,  publicadas em Lausanne, entre 1737 e 1762. Apenas as edições de 1745 e de 1762 se apresentam num formato In-4º, sendo as restantes oito num formato In-12º.

An Essays on man, publicado em 1733-34, foi uma obra notavelmente tida em consideração por toda a Europa dado ter sido a primeira abordagem sobre a discussão de possível reconciliação, ou não, dos males deste mundo com a crença no criador justo e misericordioso. Com esta obra, através da poesia, Pope quis entrar num instituido sistema de éticas. Foi um escritor satírico na linha de John Dryden e o primeiro poeta inglês com reconhecimento e fama internacional.

An Essays on Man foi obra que serviu de inspiração a Kant, a Rousseau e a Voltaire que denominou-a "o mais belo, o de maior utilidade e o mais sublime poema didático alguma vez escrito em qualquer língua".

Preço:375,00€

Referência:15250
Autor:PORTO-ALEGRE, Manoel de Araujo
Título:COLOMBO. Poema por ... Tomo primeiro (e segundo).
Descrição:

Livraria de B. L. Garnier, Rio de Janeiro, 1866. In-8º de dois volumes com (7) - 428 e (4) - 522 págs. respectivamente. Encadernação coeva, meia francesa em chagrin fino, brunido e com finos e elaborados dourados dispostos em casas fechadas com dizeres, também dourados, na lombada. Pastas com molduras elaboradas por filetes triplos. Exemplares muito limpos sem manchas. Guardas em papel marmoreado da época. Aparo marginal generalizado. BELÍSSIMOS EXEMPLARES.

Peça de colecção desta primeira edição do importante título do romantismo brasileiro, bastante rara.

Biblioteca Guita e José Mindlin regista um exemplar no seu imponente acervo.

 

Observações:

José Veríssimo na sua História da Literatura Brasileira, diz-nos "...a  obra capital de Porto Alegre é, porém, o grande poema Colombo, publicado em 1866, em pleno Romantismo, quando a poesia brasileira havia já rompido com a tradição poética portuguesa antiga, e florescia aqui a segunda geração romântica. (...) Menos vernáculo como prosador que o seu êmulo, o é muito mais como poeta, no Colombo. Mas sobretudo lhe é superior pela abundância e vigor das idéias, movimento e colorido do estilo, e brilho da forma. Neste, como é muito nosso, freqüentemente excede-se e cai no empolado e no retórico. (...)  Esta marca do verdadeiro escritor, ter idéias gerais, Porto Alegre é um dos primeiros dos nossos em que se nos depara. (...). É extraordinariamente raro que ainda um homem de grande engenho, como sem dúvida era Porto Alegre, resista às influências e se forre aos preconceitos do seu ambiente espiritual. Em plena pujança das suas faculdades literárias, aos cinqüenta anos e em mais de metade do século que rompera com a tradição clássica das grandes epopéias, compôs e publicou um poema de um prólogo e quarenta cantos com mais de vinte e quatro mil versos, Colombo (...). "

Porto Alegre (1806-1879) " ... Só por equívoco pela escolha de assuntos poéticos nacionais, que a teoria neoclassicista não admitiria, entrou Araújo Pôrto Alegre em relações com o movimento romântico. O poema épico Colombo é a última obra classicista que se escreveu, já não encontrando mais leitores; a crítica moderna voltou, porém, apreciar as qualidades artísticas da obra. Em geral é Araújo Pôrto Alegre hoje apreciado mais como importante arquiteto e pintor que como poeta..." (Otto Carpeaux, Pequena Bibliografia da Literatura Brasileira, 1955, p. 77)

Preço:350,00€

Referência:15443
Autor:PYNE, J. B. (James Baker)
Título:THE LAKE SCENERY OF ENGLAND by ...
Descrição:

Day & Son (Lithographers to the Queen), London (1859). In-4º de [iv], vii, [iii] seguido de 24 litografias, além do frontispício litografado, por T. Picken (1818-1891). Encadernação editorial em skivertex violeta escura, com pastas lavradas a ferros sêcos vegetalistas (folhas de heras) e dizeres de título, autoria e local de impressão finamente dourados e emoldurados por cenário também florísitico.

Todas as litografias são seguidas de um texto explicativo de página inteira. Nítida impressão de excelente execução gráfica sobre papel de qualidade superior (wove paper). Completo tal como listado. Folhas brunidas a ouro fino, algumas delas apresentando-se soltas. Ocasional foxing. Mancha de humidade no canto inferior direito, e apenas nas duas primeiras folhas.

Sem indicação de data de publicação, as seguintes bibliografias consultadas apontam a data de 1859 como sendo a da presente publicação:
- Abbey (Scenery of Great Britain and Ireland, in Aquatint and Lithography 1770-1860, nº 196, p. 123)
- Tooley (English Plate Books with Coloured Plates 1790-1860, nº. 387).

Esta edição foi publicada, como se diz acima, em 1859, sob título diferente e contem as mesmas vistas da edição publicada em 1853 sob o título "The English Lake District". Contudo, esta edição de luxo, posterior, difere da  anterior na ordem e título das litografias.

Observações:

O autor das impressões Thomas Ashburton Picken (c. 1818 – 1891), conhecido profissionalmente como  T. Picken, foi um gravador, aguarelista, gravador e litógrafo nascido na Escócia que veio a estabelecer-se e trabalhar com 16 anos em Inglaterrra de 1834 e 1875. Trabalhou essencialmente para a casa edtorial e tipográfica Day and Haghe (que veio a dar na Day & Son).

James Baker Pyne (1800 – 1870) foi um pintor de paisagens que se tornou famoso por também ter sido discípulo dos pintores românticos Wiliam Turner e Francis Danby. O título English Lake District ganhou destaque pela primeira vez com a ascensão do Movimento Romântico durante a segunda metade do século XVIII. O poeta William Wordsworth, consagrou a região como o epítome da paisagem ideal, e artistas e turistas visitaram as belezas naturais da região em busca do ideal romântico. Poetas como Byron, Shelley e Keats proclamaram os lagos como a manifestação do "Pitoresco". Em meados do século XIX, quando Pyne visitou a área, os lagos estavam bem estabelecidos na consciência nacional como a mais bela reserva natural da Inglaterra. James Baker Pyne, nascido em Bristol, foi então considerado por muitos como tendo ficado atrás apenas de Turner na sua capacidade de capturar a essência da paisagem inglesa. Depois de se formar inicialmente em Direito, voltou-se para a pintura aos vinte anos. Mudou-se para Londres em 1835, onde expôs na Royal Academy e na Society of British Artists (onde mais tarde se tornou vice-presidente). Ele viajou muito pela Grã-Bretanha e pela Europa, mas é mais conhecido por sua série de vistas dos Lagos, pintadas entre 1848 e 1851. Esta vista requintada vem da edição de luxo do portfólio do célebre texto de Pyne, "The English Lake District". Publicada pela primeira vez em 1853, a edição de luxo foi editada em portfólios personalizados, com imagens soberbamente coloridas e impressas em cartolinas. O trabalho seminal de Pyne foi posteriormente reeditado pela Day & Son em 1859 com o título "Lake Scenery of England".

 

Preço:185,00€

Referência:15244
Autor:QUENTAL, Anthero de
Título:NA MORTE DO MEU CONDISCIPULO E AMIGO MARTINHO JOSÉ RAPOSO.
Descrição:

Editor R. V., Barcelos, 1897. In-8º de 13 págs. Brochado. Apresenta uma etiqueta de nº de ordem de biblioteca privada no canto superior direito. Exemplar numerado e assinado pelo "editor" Rodrigo Velloso, de uma rara tiragem de 20 exemplares em papel de linho.

Não refereido nas magníficas Antherianas de Cândido Nazaré e Laureano Barros.

Observações:

Edição realizada por Rodrigo Vellozo a partir do texto publicado por Anthero de Quental no periódico Prelúdios Litterarios, nº 2, p. 13 (1860-1861).

Preço:95,00€

Referência:15329
Autor:RÉGIO, José
Título:POEMAS DE DEUS E DO DIABO
Descrição:

Composto e Impresso nas Oficinas de "Lúmen", Coimbra, 1925). In-4º de 88 págs. Brochado. Exemplar com miolo irrepreensível e capas de brochura (quase) intactas, estando ligeiramente intervencionadas com reforço das margens, sem rasgões, como habitualmente aparece nos raríssimos exemplares.

PRIMEIRA EDIÇÃO de extrema raridade, quando assim se encontra como o que se apresenta.

Observações:

Poemas de Deus e do Diabo é o primeiro livro de poemas José Régio, onde foi publicado o famoso “Cântico Negro”. Considerado como um dos livros mais marcantes da Literatura Portuguesa, com esta estreia Régio marca literariamente todo o século XX português como também um programa de vida e uma afirmação estética.

Preço:2450,00€

Referência:15284
Autor:RIBEIRO, Aquilino
Título:OEIRAS
Descrição:

Imprensa Portugal, Lisboa, 1940. In-8º de 103-(1) págs. Brochado. Ilustrado ao longo do texto e em separado. Dizeres e brasão da vila de Oeiras impressos na capa anterior com pigmento dourado. Ocasionais picos de humidade nas primeiras 3 páginas, no sector superior da página. Reforço da charneira com restauro da lombada, pequena falha de papel na cabeça da lombada (área correspondente a meio centímetro quadrado). Belo exemplar, muito limpo, em excelente estado geral de conservação.

PRIMEIRA EDIÇÃO desta muito estimada e valiosa monografia, título de Aquilino Ribeiro, provavelmente, o mais aro de aparecimento no mercado

Observações:

No colofón: Coligiu estas notas para ser agradável aos seus amigos de Oeiras, Tenente Coentro, Dr. Sílvio Pelico, Leonino Simões, e seu vizinho Agostinho de Macedo, em homenagem ainda à terra onde viveu de 1918 a 1927 - Aquilino Ribeiro.

Preço:125,00€

Referência:15233
Autor:Sem autoria
Título:ALMANACH REI CARAMBA faceto e noticioso para o anno de 1868 (bissexto) illustrado com uma gravura representando o retrato de su magestade.
Descrição:

Livraria Verol, Lisboa, 1867. In-8º de 96 págs. ilustrado. Brochado com as capas fragilizadas, dada a sua fina gramagem, e defeitos marginais. A necessitar de encadernação. Os defeitos, são próprios da acção do tempo sobre este papel de baixa qualidade, papel este usado nas edições populares de intenso manuseamento.

Preserva a carismática gravura que representa o Rei Caramba.

INVULGAR, curiosa e muito cómica publicação, da responsabilidade da Livraria Verol, fundada em 1836 e que teve mais de um século de existência entre actividade livreira, encadernadora e papelaria.

Observações:

Depois da Declaração de Sua Magestade (Rei Caramba), afirmando " ... Hoje publicando este almanak, não intento mais do que uma especulação pecuniaria. Ainda assim fiquem todos sabendo, que quero dar a maxima liberdade aos meus compradores, e apraz me dar licença que todos entrem nos quartos da lua, analysando-os como entenderem. ..." seguem-se Pensamentos do Rei Caramba acerca do amor, Eu perdi a eleição (sátira a um deputado proposto pelo então governo), Conselhos de Sua Magestado Rei Caramba para o monumento de Tancos, Aforismos e Pensamentos do Rei Caramba, etc ...

Preço:35,00€

Referência:15121
Autor:Sem autoria
Título:MEMORIA SOBRE A ALLOCUÇÃO DO SANTISSIMO PADRE IX NO CONSISTORIO SECRETO de 17 de Fevereiro de 1851.
Descrição:

Imprensa Nacional, Nova Goa, 1851. In-8º de 39 págs. JUNTO COM: Imprensa Nacional, Lisboa, 1851. In-8º de 24 págs. Envolvido em capa de papel pardo. Carimbos de antiga e extinta biblioteca privada de afamado Professor da Universidade de Coimbra e eminente pensador.

 

PRIMEIRA EDIÇÃO, muito invulgar seguindo-se da (muito rara) reimpressão, no mesmo ano, em Goa, aumentada de um apêndice, não constante da edição de Lisboa.
Inocêncio (I, p. 333 e VIII, 364) refere a existência da edição de Goa (informação então obtida pelo conselheiro Rivara) mas nunca viu nenhum exemplar.

Observações:

Opúsculo com autoria omissa mas atribuido a Bartholomeu dos Martyres Dias e Sousa (1806-1882; do Conselho de Sua Magestade, Comendador das Ordens de Cristo e Conceição, Cavaleiro de Torre e Espada, Oficial Graduado da Secreteraia do Ministério dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça, Deputado das Cortes, redactor de A Revista e do Diário do Governo em 1834). Versa sobre o estado das negociações com a Santa Sé relativamente à questão do Padroado Português do Oriente no que diz respeito à administração das Igrejas por parte da Coroa Portuguesa nas antigas colónias, sistema este que se manteve inalterado até o séc. XX. Inclui comentários do clero português na India, em particular do arcebispado de Goa (p. 17-24).

Não identificado por Scholberg na sua Bibliography of Goa and the Portuguese in India
Inocêncio (I, p. 333 e VIII, 364)
Únicamente os exemplares da edição de Lisboa conhecidos na Biblioteca Nacional de Portugal e no Instituto de Investigação Científica e Tropical. Os da edição de Goa não localizámos nenhum exemplar.
 

Preço:650,00€

reservado Sugerir

Referência:14681
Autor:Sem autoria
Título:CARTILHA EM TAMUL E PORTUGUÊS impressa em 1554 por ordem do Rei.
Descrição:

Ministério da Educação Nacional. Lisboa. 1970. In-8º de 27-(46) pags. Brochado. Impresso com 3 linhas a duas cores reproduzindo as vinhetas e letras capitais decorativas bem como o texto bilingue em português e tamil. O texto fac-similado é antecedido por um resumé/sumário em françês e inglês

Observações:

Edição Fac-simile do Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia com preâmbulo de D. Fernando de Almeida. Direcção Geral do Ensino Superior d das Belas-Artes. Preambulo à obra em louvor de Leite de Vasconcelos e enumerando os manuscritos e impressos raros recolhidos e inéditos com significação histórica para o povo português.

No preâmbulo:
"... É escusado esclarecer o que ela é e o que ela representa para o estudo da acção portuguesa no Oriente: por isso só lhe juntamos as sucintas notas que se seguem ..."

Preço:20,00€

Referência:15507
Autor:SOYÉ, Luis Rafael
Título:NOITES JOZEPHINAS DE MIRTILO SOBRE A INFAUSTA MORTE DO SERENISSIMO SENHOR D. JOZE PRINCIPE DO BRAZIL edicadas ao consternado povo luzitano por
Descrição:

Na Regia Officina Typografia, Lisboa, 1790. In-8º de 248-(2) págs. Encadernação coeva da época inteira de carneira mosqueada com dizeres a ouro na lombada sobre rótulo de pele vermelha. Rubrica de posse coeva no frontspício.

Obra de grande apuro tipográfico magnificamente ilustrada com 16 gravuras de página inteira em extra texto, o frontispício gravado e decorado com figuras alegóricas e o retrato do autor e 12 vinhetas de meia página no começo de cada canto pelos melhores desenhadores e gravadores portugueses da época: Carneiro da Silva, Jerónimo de Barros, Soyé, Frois, João Tomás da Fonseca, Ventura da Silva, Lucius, Ramalho, entre outros. Cremos estar falho do retrato de D. José.

PRIMEIRA EDIÇÃO, MUITO RARA.

Inocêncio V, 316.

Observações:

Trata-se de um poema panegírico sobre a morte de  D. José, príncipe do Brasil e duque de Bragança, o primerio deste géenro publicado em Portugal.

As gravuras talhada por alguns dos maiores artistas portugueses que são: Gregorio Francisco de Queiroz (vinhetas das IV-VII-VIII-IX-XI) Jose Lucio da Costa (vinhetas das I & V), Jeronimo de Barros e Joao Thomas..

Inocêncio declara-nos o seguinte: “ ... LUIS RAPHAEL SOYÉ, n. em Madrid a 15 de Abril de 1760, filho de paes estrangeiros, é certo que Soyé veiu para Lisboa trazido ainda na primeira infancia por seus paes, que em breve faleceram, correndo a sua educação, ao que posso julgar, por conta do morgado da Oliveira João de Saldanha Oliveira e Sousa, depois primeiro conde de Rio maior, que parece haver sido o seu protector durante muitos annos. Consta que aprendêra tambem as artes da pintura e gravura a buril, do que nos deixou documento em algumas estampas das suas Noites Josephinas Do seu tracto e amisade com Francisco Manuel existe a prova em uma ode que este lhe dirigiu, na qual se lhe mostra muito affeiçoado. Alguns versos que publicára nos annos de 1808 e seguintes em louvor de Napoleão, e que traduzidos em francez agradaram ao imperador, e foram por elle remunerados generosamente, fizeram que depois da restauração dos Bourbons o poeta ficasse malquisto, e vendo se então em pobreza e impedido de voltar para Portugal, como parece desejava, partiu para o Rio de Janeiro. - Alli conseguiu emfim que por elle se interessassem algumas pessoas influentes, e obteve a nomeação de Secretario da Academia das Bellas artes, logar que pouco tempo. Noites Josephinas de Myrtillo, Tem um frontispicio gravado a buril, os retratos do principe D. José e do auctor, e mais quatorze estampas havendo ainda no principio de cada um dos doze cantos, ou noutes (em quartetos hendecasyllabos rythmados) de que se compõe o poema, uma vinheta allusiva ao assumpto do canto: tudo executado pelos melhores gravadores nacionaes d'aquelle tempo. Posto que este poema elegiaco (o primeiro do seu genero que se imprimiu em Portugal) esteja mui longe de poder julgar se perfeito, não parece todavia tão mau como se esforçaram em fazer crer alguns emulos do auctor. Um d'estes, Manuel Rodrigues Maia, de quem tractarei em seu logar, levou o desejo de ridiculisal o ao ponto de compor á sua parte outro poema heroi comico em tres cantos de outava rythma, com o titulo Josephinada (do qual conservo uma copia manuscripta, e vi o autographo em poder do falecido F. de P. Ferreira da Costa) cujo assumpto é a publicação das Noites Josephinas tractada comicamente, e revestida de episodios satyricos, sem comtudo transcender os limites de uma critica litteraria. Conta se tambem com referencia ás Noites uma anecdota, que não é para ser omittida. Dizem que logo depois da publicação do poema, estando o poeta na loja de não sei qual livreiro onde o tinha posto á venda, entrára ahi um sujeito desconhecido, pedindo um exemplar que lhe foi para logo apresentado. Então o sujeito pediu tambem uma tesoura, e com ella foi cuidadosamente cortando as estampas e vinhetas da obra, as quaes depois de juntas embrulhou n'uma folha de papel. Isto feito, e tirando da bolsa os 1:200 réis, preço do volume, entregou os ao livreiro, dizendo lhe: «Eu pago só as estampas quanto ao livro, ahi fica: póde guardal o para mechas!» E sahiu, comprimentando polidamente as duas personagens, cujo desapontamento é facil de imaginar!”

 

Preço:150,00€

Referência:14877
Autor:VASCONCELOS, Jorge Ferreira de
Título:MEMORIAL DAS PROEZAS DA SEGUNDA TAVOLA REDONDA. Ao Muyto Alto e Poderoso Rey Dom Sebastião prymeiro deste nome em Portugal, Nosso Senhor, impressa pela primeira vez no anno de 1567.
Descrição:

Typ. do Panorama, Lisboa, 1867. In-4.° de VIII-368 págs. Encadernação moderna inteira de percalina imitando a carneira mosqueada antiga. Rótulo verde com dizeres douyrados na lombada. Não preserva as capas de brochura e apresenta aparo marginal. Rúbrica de posse a tinta, rasurada, no frontspício. Apesar destes aspectos, o exemplar está muito fresco, com as folhas mantendo a sonoridade original, apesar das raras manchinhas de humidade disseminadas pela obra.

Observações:

Segunda edição (a primeira é de 1567). Clássico entre os "Romances de Cavalaria".

Diz M. Bernardes Branco, coordenador desta edição, os leitores deste Memorial' "Hão de ser, com raríssimas excepções, os amantes dos livros portuguezes antigos, que considerarão sempre esta obra como util para os amantes da pureza de lingoagem, para os que gostam de ver os progressos que os estudos romanticos fizeram em Portugal, para os estudiosos dos antigos usos e costumes nacionaes e para pouco mais."

INOCÊNCIO t.IV, p.167 e t.XII, p.179 refere que da edição original, apenas tem "presente a notícia da existência de dous exemplares em Portugal". Diz-nos ainda que  "... Barbosa aponta em logar d"esta edição outra, com alguma differença no titulo, e dá-a como impressa no dito anno, pelo mesmo impressor, mas em Lisboa, e no formato de folio. Tudo induz a crer que se enganou em suas indicações, e que jamais existiu essa duplicada edição. Da que fica descripta, e que é rarissima, apenas tenho ao presente noticia da existencia de dous exemplares em Portugal. Oxalá que dentro em pouco tempo não tenhamos a lamentar a perda de algum d"elles, ou ainda a de ambos juntos participando de sorte egual á de outras similhantes preciosidades litterarias que possuiamos, e que vão infelizmente desapparecendo de dia em dia, para mais se não recuperarem!

Preço:75,00€

Referência:15453
Autor:VERLAINE, Paul
Título:LA BONNE CHANSON
Descrição:

A(lphonse) Lemerre - éditeur, Paris, 1870. In-8º de 38-(1) págs. CONSERVA CAPAS DE BROCHURA E LOMBADA, encontra-se por aparar e apresenta-se brunido a ouro fino à cabeça. Sólida e de excelente execução, a encadernação é uma meia ingleza com cantos, em marroquin de grão grosseiro, cor turqueza, com papel marmoreado, igual ao das guardas, e dizeres dourados na lombada, com nervos.

EDIÇÃO PRINCEPS, à expensas do autor numa tiragem total de 590 exemplares, dos quais 20 constituem uma edição especial em papel Holanda, outros 10 em papel China e ainda 10 em Whatman. O nosso exemplar não corresponde a nenhum dos especiais, no entanto a impressão é sobre papel de qualidade superior, bastante encorpado (edição especial não declarada ?).

PRIMEIRA E MUITO RARA EDIÇÃO.

PEÇA DE COLECÇÃO.

 

Observações:

La Bonne Chanson, poema de amor e esperança rompeu então com « le bruit des cabarets, la fange du trottoir », e os « breuvages exécrés ». Trata-se da terceira colectânea de poemas de Verlaine, ao todo 21, que o poeta escreveu de forma apaixonada para a sua então amada Mathilde Mauté, ao tempo com 16 anos, e com quem viria a casar ainda nesse mesmo ano. Anunciada a publicação em 1870, a obra só foi posta à venda dois anos mais tarde, depois da guerra franco-alemã e do eventos da Comuna de Paris. Segundo Philip Stephan (em Paul Verlaine and the Decadence 1882-90, 1974, p. 56) primeiras seis colectâneas de poemas tiveram uma distribuição limitadíssima e foram armazenadas pelo seu editor Lemerre em 1884. Este livro teve especial atenção de Victor Hugo que o descreveu com "uma flor numa concha".

 

Preço:2450,00€

Referência:15227
Autor:VIEIRA, Affonso Lopes
Título:PARA QUÊ? Livro escripto por ...
Descrição:

F. França Amado, Editor, Coimbra, 1897. In-8º de 76-(5) págs. Brochado. Capas de brochura com dispersos picos de acidez e pequenos rasgões, sem perda significativa de papel. Lombada com vestígios de actividade de lepismatídeos ( vulgo bichinhos de prata). Miolo impecável muito fresco, com impressão feita sobre papel de linho nacional, de elevada gramagem, cuja tiragem constou de 400 exemplares.

PRIMEIRA EDIÇÃO DO LIVO DE ESTREIA de Afonso Lopes-Vieira.

Observações:

Livro de estreia do poeta virtuoso e de rara sensibilidade, considerado o representante do Neogarretismo e que deixou vastíssima obra. Para quê? de  Afonso Lopes Vieira (1878-1946) foi escrito enquanto estudante da Universidade de Coimbra, com dezanove anos, livro onde o autor " ... perfilha um lirismo com traços decadentista e denunciando particularmente a influência de António Nobre ...". (in Dicionário de literatura portuguesa, 1996, pp. 501-2).

Fernando Guimarães in Biblos, V, 844-6; Dicionário cronológico de autores portugueses, III, 214-6.

Preço:180,00€

Referência:14812
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:A CIDADE E A INFÂNCIA. Contos
Descrição:

Edição da Casa dos Estudantes do Império, Lisboa (1957). In-8º de 78-(2) págs. Brochado. Capas de brochura com ligeiríssimas e insignificantes manchinhas de humidade.

MUITO RARO.

Observações:

Livro de Contos de estreia de Luandino Vieira com um prefácio de Costa Andrade, que termina o texto da seguinte forma:

"... Eis a tua mensagem de Amor que ninguém destruirá porque não há força capaz. O teu livro, um pouco de todos nós e da terra imensa, é uma época que as crianças de agora não vivem e muitos não entendem, mas um dia virá, meu Caro, que fará dos portos do mundo, portos de todo o mundo. Um dia virá ..."

Livro proibido e cuja edição foi destruída pela polícia política (Maria Aparecida Ribeiro, in Biblos - Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa).

 

Preço:100,00€

Referência:15348
Autor:[dir: GONÇALVES, António Augusto]
Título:O ZEPHYRO. Publicação Litteraria Bimensal. Nº 1 (a 12)
Descrição:

Typographia Manuel Caetano da Silva, Coimbra, 1872. In-fólio de 12 números com 48 págs + 12 litografias, publicadas entre 15 de Fevereiro de 1872 e 31 de Julho do mesmo ano. Encadernação coeva inteira de skivertex bordeaux com Super-libros de Anibal Fernandes Tomás. Algumas folhas com uma ténue mancha de humidade que ocupa o terço inferior dos primeiros números. Acidez generalizada e acentuada em alguns números. Apesar dos defeitos apontados, o exemplar encontra-se em muito bom estado, preservando a estrutura e a estabilidade original do papel. Ostenta também um Ex-libris de ANNIBAL FERNANDES THOMAS.

RARÍSSIMA publicação periódica conimbricense, exemplar este que foi pertença do eminente bibliófilo ANIBAL FERNANDES THOMAZ e de que se conhecem apenas três exemplares em bibliotecas públicas. Apenas referido nas bibliotecas privadas de Anibal Ferndes Tomás e de Candido Nazareth (nº 3760). Pinto Loureiro (1931) refere no seu Jornais e Revistas de Coimbra (p. 71) o exemplar que possuia então Candido Nazareth. Desconhecido nas principais descrições bibliográficas das bibliotecas inventariadas para venda desde finais de séc. XIX.

Observações:

Encerra colaboração de António Augusto Gonçalves (director do periódico), A. J. Sousa, António Francisco Barata, Seabra de Albuqerque, Lopes Praça, Simões Dias, Com colaboração artística, além do seu director, também a de António Augusto Monteiro de Figueiredo.

Ilustrado em separado com litografias, algumas inéditas de Sé Velha, Fonte dos Castanheiros, Ruinas de Santa Clara, Igreja de São Salvador, S. Thiago, Fonte dos Amores, o rio Mondego (Visto da Memória), Igreja de Santa Justa, Salgueiral, Túmulo da Rainha Santa, Capela do Arnado, e Jardim Botânico. As estampas, muito curiosas, foram impressas na Imprensa da Universidade (algumas delas), assinadas por Mariz, Adelino e A. Costa.

Preço:575,00€
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