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Livros do mês: Março 2024
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República

Foram localizados 46 resultados para: República

 

Referência:14349
Autor:ARRIAGA, José d'
Título:OS ULTIMOS 60 ANNOS DA MONARCHIA. Causas da Revolução de 5 de Outubro de 1910.
Descrição:

Parceria A. M. Pereira, Lisboa, 1911. In-8º de 239-(2) págs. Brochado. Capas impressas em papel fino, apresentando alguns insignificantes defeitos marginais. Miolo muito limpo, apesar de amarelecido pela acção do tempo. Rúbrica de posse no frontspício.

Observações:

Da afamada Wikipédia, lemos o seguinte, sobre este autor, irmão de Manuel de Arriaga:

"José de Arriaga nasceu na casa do Arco, no centro da cidade da Horta, Ilha do Faial, filho de Sebastião José de Arriaga Brum da Silveira e de sua esposa Maria Cristina Pardal Ramos Caldeira. Foi irmão de , o primeiro Presidente da República Portuguesa. Pertencente à melhor sociedade faialense, o pai era um dos mais ricos comerciantes da cidade, último administrador do morgadio familiar e grande proprietário. A família, com pretensões aristocráticas, traçava as suas origens até ao flamengo Joss van Aard, um dos povoadores iniciais da ilha. Foi neto do general Sebastião José Brum da Silveira, que se distinguiu na Guerra Peninsular, e sobrinho-neto do desembargador Manuel José Arriaga Brum da Silveira, que em 1821 e 1822 foi deputado pelos Açores às Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa .

Depois de concluídos os estudos preparatórios na cidade da Horta, em 1860  foi para Coimbra na companhia do seu irmão Manuel de Arriaga, quatro anos mais velho, que se matriculara em Direito na Universidade de Coimbra. Depois de concluir os seus estudos preparatórios naquela cidade, em 1863 matriculou-se também no curso de Direito.

Tendo aderido, como o irmão, ao ideário do republicanismo democrático, o pai, um monárquico conservador com laivos de miguelismo, recusou-se a pagar-lhe os estudos, tendo então que recorrer à ajuda do irmão, que dava aulas particulares de inglês, e à escrita de artigos para diversos periódicos. Em 1869 tornou-se bacharel em Direito.

Ainda enquanto estudante, colaborou em jornais e realizou estudos históricos, que continuou ao iniciar a carreira burocrática como conservador do Registo Predial em várias comarcas, entre as quais Armamar, Benavente e Reguengos de Monsaraz, onde não tomou posse. Conseguiu um lugar na Biblioteca Nacional de Lisboa, o que lhe deu ensejo de se dedicar aos estudos históricos e filosóficos. A sua principal obra é a História da Revolução Portuguesa de 1820 (4 vols., Porto, 1886-1889).

Viveu sempre solitário, sofrendo de depressão. Partiu inopinadamente para o Brasil, aparentemente por julgar que os parentes e amigos o perseguiam, tendo ali passado grandes necessidade e regressado doente a Lisboa. Terminou os seus dias no recolhimento da Irmãs da Mercê, em Lisboa."

Este título que agora se apresenta, é seu último enquanto historiador.

Preço:20,00€

Referência:13652
Autor:BRUNO, Sampaio
Título:A DICTADURA. Subsidios moraes para seu critico.
Descrição:

Livraria Chardron, Porto, 1909. In-8º de 293.(1) págs. Encadernação editorial em percalina verde, com ferros dourados nas pastas.

Observações:

Bruno ou Sampaio Bruno (1857-1915) foi escritor, ensaísta e filósofo portuense; figura cimeira do pensamento português do seu tempo Sampaio Bruno integrou o directório do Partido Republicano Português e fundou vários semanários portuenses. Com Antero de Quental e Basílio Teles elaborou os estatutos da Liga Patriótica do Norte no seguimento do Ultimato Britânico de 1890; participou na malograda revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891, de cujo manifesto foi redactor e exilando-se depois em Paris com João Chagas. A depressão que o afectou no exílio contribuiu para encaminhar a sua pesquisa no sentido do misticismo e do esoterismo, mergulhando na literatura gnóstica de inspiração judaica, na cabala e na ideologia maçónica. No regresso a Portugal em 1893 publicou então as Notas do Exílio. Em 1898 publicou o Brasil Mental, em que desenvolveu a sua crítica ao positivismo comteano iniciada vinte anos antes. Em 1909 foi nomeado director da Biblioteca Pública Municipal do Porto mantendo o cargo após a proclamação da República até à sua morte em 1915. O seu pensamento filosófico de crescentes contornos místicos e esotéricos influênciou Fernando Pessoa.

Paulo Costa Domingos, no seu blog de informação bibliográfica, diz-nos o seguinte: "... Em pleno conflito ideológico com Afonso Costa, que chegou a agredir Sampaio Bruno fisicamente, o que levou este último a afastar-se do Partido Republicano, será ainda «[...] na qualidade de jornalista republicano independente que ele vai travar o veemente combate, que foi o seu, contra a ditadura de João Franco. Volta-lhe o ardor combativo de outrora. Escreve quase diàriamente um artigo. Insurge-se contra a supressão dos direitos cívicos e, quando, em 1908, João Franco caiu, logo após o assassinato do rei e do príncipe herdeiro, exclama: “o regicídio é, seguramente, um acto condenável, mas o despotismo não o é menos. O tiranicídio é, na verdade, um crime; mas a tirania é também um crime”. [...]»
. O vertente livro serve História na exactidão dos factos e na conotação posta nos mesmos.

Preço:24,00€

Referência:12981
Autor:CABRAL, Manuel Villaverde
Título:O OPERARIADO NAS VÉSPERAS DA REPÚBLICA (1909/1910)
Descrição:

Editorial Presença, Gabinete de Investigações Sociais, Lisboa, 1977. In-8º de 346 págs. Br. Capa de brochura ilustrada.

Observações:

Este trabalho tem um duplo intento: por um lado, inverter a ordem tradicional do discurso histórico sobre a classe operária (ordem que tem quase invariavelmente procedido das organizações para a classe); por outro lado, inverter a ordem do discurso histórico predominante entre nós sobre as relações entre o operariado e a República de 1910 (ordem que tem sempre procedido da esfera político-ideológica para a esfera socioeconómica). Um estudo que aponta, afinal, para uma maneira diferente de abordar a história em Portugal.

Preço:15,00€

Referência:13427
Autor:CASTRO, José Augusto de
Título:CALVARIO E TABÔR
Descrição:

Edição do autor, Lisboa, 1921. In-8º de 264 págs. Br. Capa de brochura com alguns picos de acidez, e com uma pequena falha de papel. Cadernos por abrir. Ilustrado com uma fotografia em extra-texto.

Observações:

Conjunto de crónicas de pendor republicano escritas por José Augusto de Castro, jornalista e poeta queno início do século XX, na Guarda, desempenhou um papel fundamental na luta e defesa dos ideais republicanos antes e depois da implantação da República. Estas crónicas reflectem a defesa dos seus ideais  e o combate feroz aos seus opositores políticos e à própria Igreja Católica.

Preço:20,00€

Referência:13107
Autor:FREIRE, João Paulo (MARIO)
Título:FOGOS-FÁTUOS
Descrição:

Edição da Renascença Portuguesa, porto, 1923. In-8º de 173-(1) págs. Encadernação moderna inteira de sintético castanho, conservando as capas de brochura com ligeiro restauro. Amarelecimento geral do papel, dada a sua fraca qualidade.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Curioso livro que trata de "Alguns problemas nacionais à margem... da política" (primeira parte) e de "Documentos para a História do Movimento Revolucionário do 19 de Outubro" (segunda parte do livro)

"Tudo quanto se coordenou neste volume sob a rubrica geral de Fogos-Fátuos veio publicado no diário lisbonense A Imprensa da Manhã. Pareceu-me conveniente arquivar em livro as duas partes deste volume. A primeira porque dizendo respeito a melhoramentos e iniciativas nacionais mais facilmente pode ser consultada pelos que a estas ninharias dedicam a sua inteligência e o seu esforço, tão inútil perante a contra-maré imbecil das massas; a segunda porque constituindo por si mesma uma série de interessantíssimos depoimentos para a desgraçada história do movimento revolucionário de 19 de Outubro de 1921, à História pertence e como tal a ela é devida, exactamente como o calhau bruto e informe faz parte do edifício que se constrói."

Preço:25,00€

Referência:13647
Autor:JUNIOR, Martins
Título:OPRESIDENTELANDRÚNAREPUBLICADACALABRIA
Descrição:

J.Rodrigues & Cª,Lisboa, 1927. In-8.º de XVI-660 págs. Br. Ilustrado com um retrato do autor. Capas e brochura empoeiradas.

Segunda Edição.

INVULGAR.

Observações:

Obra polémica escrita por um radical onde ele  critíca os políticos da Primeira República  e especialmente António Maria da Silva. É de notar também que  o autor, nascido em Abrantes, não deixa de referir a sua terra e o respectivo ambiente na época.

"Declaramos  que  este  livro  foi  escrito  pelo  seu  autor durante a "dinastia" do sr. Antonio Maria da Silva e que, de então para cá, ele não foi alterado, uma virgula sequer, no que estava produzido. Fazemos  esta  declaração  para  que  os  mal  intencionados  não  digam  que  a  violencia  da  linguagem contra os "do Landrú", fôra feita depois dele haver cahido. Este  livro  estava  concluido  no dia 31 de Maio de 1926".

Preço:25,00€

Referência:14243
Autor:TELLES, Bazilio
Título:I-AS DICTADURAS II- O REGIMEN REVOLUCIONARIO
Descrição:

Typographia Minerva - Editora, Famalicão, 1911. In-8.º de 86 págs. Br. Assinatura de posse no ante-rosto.

Observações:

Se a posteridade regista sobretudo Bazilio Telles - o filósofo, o facto é que o seu trabalho dividiu-se entre essa faceta, os assuntos económicos, a actividade de publicista muito crítico da I República e a actividade política intensa. Depois de estudos incompletos, primeiro na Academia Politécnica do Porto e, depois, na Escola Médico-Cirúrgica também na sua cidade, dedicou-se ao ensino não universitário enquanto desenvolvia actividade política intensa e relevante no Partido Republicano. Chegou mesmo a ter de se exilar na sequência do seu envolvimento na tentativa falhada de implantação da República, lançada no Porto, de 31 de Janeiro de 1891. O momento central deste percurso perfaz mesmo o título de uma obra que publicará mais tarde, Do Ultimatum ao 31 de Janeiro (1905), título sintomático de um sentir republicano altamente patriótico e de extrema exigência que rapidamente o tornará um dos críticos mais severos da experiência republicana de 1910 a 1926.

Preço:25,00€

Referência:13677
Autor:VENTURA, António
Título:TEÓFILO JÚNIOR
Descrição:

Câmara Municipal de Arronches, Arronches, 1991.  In-8º de 217 págs. Br.

Observações:

Obra sobre Teófilo Júnior,  Républicano, Natural de Arronches, e que escreveu bastantes textos sobre os ideais Republicanos.

"Na manhã do dia 5 começou a afluir ao Centro Republicano grande quantidade de povo que aclamava febrilmente a República e os seus maiores vultos. Pouco depois saía do centro a filarmónica acompanhada de povo que já era em número considerável, à frente do qual marchavam os membros da comissão municipal repúblicana empunhando bandeiras.
Dirigiu-se o cortejo aos paços do concelho, onde foi içada, numa das janelas a primeira bandeira da República.
(...)De uma das janelas da câmara falaram entusiasticamente os académicos Barradas Tenório e Teófilo Júnior e o operário José Lopes, os quais receberam do povo grandes manifestações de simpatia."

 

Encerra os seguinte capítulos:

Introdução; Textos autobiográficos; Textos literários filosóficos, Polémica com António Sardinha, Textos políticos.

 

Preço:14,00€