Foram localizados 17 resultados para: Romantismo
Referência: | 13027 |
Autor: | ALBUQUERQUE, Luís da Silva Mousinho de |
Título: | RUY O ESCUDEIRO. Conto |
Descrição: | Typographia. da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis, Lisboa, 1844. In-8º de 112 págs. Encadernação meia francesa em pele com dizeres e florões em pele. Edição muito cuidada, impressa em papel de qualidade superior, ornado com desenhos de inspiração celta no texto, vinhetas e capitulares. CONSERVA CAPA DE BROCHURA anterior.
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Observações: | "Uma das mais curiosas obras do romantismo em Portugal" segundo Albino Forjaz de Sampaio, é um longo poema em seis cantos ao gosto romântico, "O manuscripto original do presente Poema foi dadiva generosa de seu illustre Auctor, feita á Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis, que desejando corresponder a tão obsequioso offerecimento empenhou os recursos artisticos, de que podia dispor, para que a edição fosse primorosa, e provasse o adiantamento da gravura em madeira e da typographia em Portugal nestes ultimos annos." Inocêncio, V, 324 |
Preço: | 75,00€ |
Referência: | 15213 |
Autor: | ALMEIDA GARRETT, J. B. |
Título: | DONA BRANCA OU A CONQUISTA DO ALGARVE. Obra posthuma de F. E. |
Descrição: | Na casa de J. P. Aillaud, Paris, 1826. In-8º de (8)-251-(1) págs. Encadernação coeva, meia inglesa em pele vermelha com dizeres dourados na lombada. Etiqueta antiga com número de ordem de biblioteca provada. Rubrica de posse coeva no frontspício. Ocasionais picos de acidez, generlaizada na mancha tipográfica, ao longo do volume. Aparo generalizado. Bonito exemplar. PRIMEIRA EDIÇÃO, rara. |
Observações: | Obra com que Almeida Garrett, (1799-1854) inaugura a senda do romantismo em Portugal, juntamente com o seu outro título Camões (1825). Lê-se nesta edição princeps, na página que segue ao prefácio: O assumpto d'este romance, é tirado da chronica de D. Afonso III de Duarte Nunes de Leão. Embora o autor se refira a um romance, trata-se de um poema lírico-narrativo, onde o lirismo grave convive com a facécia anticlerical (Álvaro Manuel Machado, Dicionário de Literatura Portuguesa, 1996, p. 213) datado do primeiro exílio de Garrett, que aborda um episódio lendário da história nacional relacionado com a época evocada no título D. Branca ou a conquista do Algarve e que corresponde a história de amor infeliz entre o rei mouro Aben-Afan e a infanta D. Branca " ...que foi senhora do mosteiro de Lorvão, d'onde foi mandada para abbadeça do mosteiro de Holgas de Burgos que he o mais rico, e mais nobre mosteiro de toda a Hespanha (...) Com esta infanta teve amores um cavalleiro (...) do qual pario um filho ... " (segundo carta do autor enviado a Duarte Lessa. publicada em Garret. Memórias Biographicas de Francisco Gomes de Amorim, 1881). Obra escrita após a experiência do primeiro exílio, " ... que trouxe o conhecimento das obas de Shakespeare, Byron e Walter Scott e o das paisagens góticas onde abundam os castelos em ruínas, representa a introdução, entre nós, do vírus romântico ..." ( Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, vol I, p. 635), Relativo ao monograma F. E. que o autor adoptou na edição original, na segunda edição (1848) lê-se na introdução " ... monograma com que o autor puerilmente se encobriu por medo das criticas, e do que era um pouco mais sério, a censura armada do paternal governo absoluto, que, se já não tinha a inquisição, tinha ainda as suas academias e literatos a bradar que o Limoeiro e Cais do Tojo eram a verdadeira lei de repressão dos abusos da Imprensa ...". |
Preço: | 245,00€ |
Referência: | 15500 |
Autor: | GARRET, Almeida |
Título: | O RETRATO DE VENUS |
Descrição: | Imprensa da Universidade, Coimbra, 1821. In-8º de 156-(2) págs. Brochado. Nítida impressão sobre papel de linho encorpado. Todas as margens bem preservadas, não obstante alguns vincos nos cantos. Cadernos abertos e alguns soltos, com empoeiramente marginal. Duas páginas do últio caderno com ligeira mancha de oxidação ferrosa, facilmente removível. Apresenta-se tal qual como publicado, isto é, com todas as margens preservadas, fortemente desencontradas e com as rebarbas do papel bem destacadas. Não se conhecem capas de brochura tipográficas para este título. Todas as bibliografias consultadas, referem seus exemplares como detentores da última folha da Advertência, tal como o nosso, facto este que, segundo os bibliógrafos, raramente ocorre. Certo é que todas estas bibliografias, quando descrevem Retatro de Vénus, a mencionam presente nas suas descrições. PRIMEIRA EDIÇÃO do PRIMEIRO LIVRO DE POESIA do autor, título bastante polémico, considerado ultrajante pela censura e que viu ser acusado e processado por imoralidade. RARA. Aulo-Gélio, 101; Ávila Perez, 146; Cândido Nazareth, 156; Inocêncio III, p. 313; Laureano Barros, 2525; Monteverde Cunha Lobo, 101. |
Observações: | Segundo Inocêncio, este título foi escrito por Almeida Garrett quando bastante jovem, ainda estudante na Universidade de Coimbra, frequentando o curso de Direito, sendo que as suas influências liberais datam dessa época, no contato com outros universitários, o que " ... corresponde a 1815-1816. Determinado a publical-o, entregou o manuscrito ao livreiro Orcel, e começou-se em Coimbra a impressão em Novembro de 1821, concluida no começo do anno seguinte. Começaram para logo a manifestar-se as criticas e acusações contra a obra, considerada já pela parte litteraria, já pelo lado da moralidade. O auctor satisfez a estas criticas com uma especie de justificação por elle assignada, e inserta no Portuguez Constitucional Regenerado, supplemento ao n.° 35 de 13 de Fevereiro de 1822, na qual tractou de arredar de si as acusações de impiedade e de immoralidade, que lhe assacavam. O livro foi comtudo acusado perante o jury de liberdade de imprensa, porém ficou absolvido, resultando para o auctor um triumpho completo. - Comtudo, effectuada que foi a contra-revolução de 1823, o cardeal patriarcha D. Carlos da Cunha apenas regressou a Portugal publicou uma pastoral, em que de mistura com outras obras prohibiu o Retrato de Venus, sob pena de excommunhão maior, etc ..." (tomo III, p. 313-314). A segunda parte do livro, intitulado Ensaio sobre a História da Pintura, da página 95 em diante (que o bibliografo Candido Nazareth afirma faltarem em alguns exemplares), mereceu especial atenção por parte de José Augusto-França e causou alguma discussão, pelo facto de Garrett valorizar extraordinariamente o desenho sublinhando a imitação dos modelos antigos e aceitando a imitação da natureza, não a adoptando em moldes servis e exclusivos, a propósito da novidade à época, da pintura do artista de origem ítalo-suiça Augusto Roquemont em Portugal. |
Preço: | 385,00€ |
Referência: | 15182 |
Autor: | HUGO, Victor |
Título: | TORQUEMADA |
Descrição: | Calmann Lévy, Paris, 1882. In-4º de (3) - 203 - (3) págs. Encadernação demi-maroquin verde, brunida, com filetes dourados duplos nas pastas, lombada de cinco nervos com decoração fina disposta em casas fechadas. Encadernação coeva e assinada pelo grandioso encadernador francês RAPARLIER (Paul-Romain Rapalier,1858-1900, encadernador preferido do escritor Anatole France). Aparo à cabeça brunido a ouro fino. Apresenta uma gravura não descrita pelas bibliografias consultadas. |
Observações: | Torquemada, é um drama em quatro actos e em verso de Victor Hugo, com prólogo escrito em 1869 e publicado em 1882, mas nunca apresentado em palco durante a vida do autor. A história é inspirada na figura histórica do monge dominicano Tomás de Torquemada (1420-1498) cujo nome está associado à Inquisição Espanhola. Sinopse: O monge espanhol Torquemada, emparedado vivo em ritmo acelerado por sentença eclesiástica, é libertado por duas crianças que se amam, Dom Sancho e Dona Rosa. Depois de obter a absolvição do papa em Roma, Torquemada retornou à Espanha para ali fundar a inquisição. Entretanto, o rei Fernando apaixonou-se por Rosa e, para separá-la de D. Sancho, manda os dois jovens para o convento. Mas o seu primeiro-ministro, o conde de Fuentel, liberta-os e confia-os a Torquemada. Ele reconhece neles os seus dois salvadores; mas ele descobre que só o libertaram à custa de um sacrilégio: usando uma velha cruz de ferro para levantar a pedra de sua prisão. Ele entrega-os à fogueira da Inquisição para salvar suas almas. Carteret (Romantique I), 427; Clouzot 94; Vicaire IV, 364-365. |
Preço: | 850,00€ |
Referência: | 12776 |
Autor: | LEMOS, João de |
Título: | O LIVRO DE ELYSA fragmentos |
Descrição: | Imprensa da Universidade, Coimbra, 1969. In-8º de 45 págs. Br. Capas de brochura um pouco empoeiradas e com picos de acidez. PRIMEIRA EDIÇÃO. RARO. |
Observações: | Livro deste poeta ultra-romantico, natural da Régua, que os seus contemporâneos endeusaram, considerando-o o primeiro lírico do seu tempo. Bulhão de Pato considerou-o um “ poeta de raça “. "Elysa!--Vou escrever um livro, mas um livro só para ti. Ha de ser a traducção do pensamento revoando caprichoso por todo esse universo; ha de ser o monumento de uma longa saudade ingenhosa a não desperdiçar uma hora de remanso, a não sorrir nem suspirar senão comtigo; ha de ser um jornal do coração, de que tu serás o unico assignante, o unico leitor, e mais ainda o unico entendedor; ha de ser o desapertar incerto de ramalhetinhos da minha musa melancolicamente suave ou desesperada, ha de ser, emfim, o exercicio de uma devoção sublime do amor, será talvez o de um sacerdocio mysterioso, será de certo o de um martyrio de ausencia pungente. Anjo!--este livro deve ser muito amado por ti." |
Preço: | 25,00€ |
Referência: | 15099 |
Autor: | PATO, Bulhão |
Título: | POEMA "DESPEDIDA" original manuscrito de Bulhão Pato |
Descrição: | Manuscrito original sobre folha de papel filigranado de dim. 13,5 x 21 cm, intitulado DESPEDIDA, datado de 6(?) de Novembro de 1896 a assinado no final por Bulhão Pato. Encontra-se montado sobre cartolina, fixado com ponto de cola na secção superior. Ligeiros cortes marginais e raros picos de humidade disseminados pela folha. Poema intitulado DESPEDIDA (inédito?) dedicado aos meus amigos da Carregosa que correspondem a uma estrofe única de seis versos, de cariz romântica e nostálgica. São raros os poemas originais manuscritos de Bulhão Pato. |
Observações: | Raimundo António de Bulhão Pato (1826-1912) foi um escritor memorialista e poeta da geração ultra-romântica, influenciado por Lamartine e Byron, com imensa obra, em diferentes géneros literários, publicados entre 1850 e 1907. Alguém escreveu que Bulhão Pato serviu de inspiração a Eça de Queirós em alguns personagens de Os Maias. Ficou igualmente conhecido como amante da boa vida, caçador, gastrónomo e inventor de algumas receitas.
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Preço: | 125,00€ |
Referência: | 15250 |
Autor: | PORTO-ALEGRE, Manoel de Araujo |
Título: | COLOMBO. Poema por ... Tomo primeiro (e segundo). |
Descrição: | Livraria de B. L. Garnier, Rio de Janeiro, 1866. In-8º de dois volumes com (7) - 428 e (4) - 522 págs. respectivamente. Encadernação coeva, meia francesa em chagrin fino, brunido e com finos e elaborados dourados dispostos em casas fechadas com dizeres, também dourados, na lombada. Pastas com molduras elaboradas por filetes triplos. Exemplares muito limpos sem manchas. Guardas em papel marmoreado da época. Aparo marginal generalizado. BELÍSSIMOS EXEMPLARES. Peça de colecção desta primeira edição do importante título do romantismo brasileiro, bastante rara. Biblioteca Guita e José Mindlin regista um exemplar no seu imponente acervo.
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Observações: | José Veríssimo na sua História da Literatura Brasileira, diz-nos "...a obra capital de Porto Alegre é, porém, o grande poema Colombo, publicado em 1866, em pleno Romantismo, quando a poesia brasileira havia já rompido com a tradição poética portuguesa antiga, e florescia aqui a segunda geração romântica. (...) Menos vernáculo como prosador que o seu êmulo, o é muito mais como poeta, no Colombo. Mas sobretudo lhe é superior pela abundância e vigor das idéias, movimento e colorido do estilo, e brilho da forma. Neste, como é muito nosso, freqüentemente excede-se e cai no empolado e no retórico. (...) Esta marca do verdadeiro escritor, ter idéias gerais, Porto Alegre é um dos primeiros dos nossos em que se nos depara. (...). É extraordinariamente raro que ainda um homem de grande engenho, como sem dúvida era Porto Alegre, resista às influências e se forre aos preconceitos do seu ambiente espiritual. Em plena pujança das suas faculdades literárias, aos cinqüenta anos e em mais de metade do século que rompera com a tradição clássica das grandes epopéias, compôs e publicou um poema de um prólogo e quarenta cantos com mais de vinte e quatro mil versos, Colombo (...). " Porto Alegre (1806-1879) " ... Só por equívoco pela escolha de assuntos poéticos nacionais, que a teoria neoclassicista não admitiria, entrou Araújo Pôrto Alegre em relações com o movimento romântico. O poema épico Colombo é a última obra classicista que se escreveu, já não encontrando mais leitores; a crítica moderna voltou, porém, apreciar as qualidades artísticas da obra. Em geral é Araújo Pôrto Alegre hoje apreciado mais como importante arquiteto e pintor que como poeta..." (Otto Carpeaux, Pequena Bibliografia da Literatura Brasileira, 1955, p. 77) |
Preço: | 350,00€ |
Referência: | 14868 |
Autor: | RIBEIRO (Thomaz) |
Título: | VESPERAIS. Poesias Dispersas. |
Descrição: | Livraria Ernesto Chardron, Porto, 1880. 303-(1)-III-(1). Encadernação editorial em skivertex castanha com pastas lavradas a ferros dourados e pigmento negro. Nítida impressão a duas cores, negro e vermelho, e impressão cuidada ao gosto romântico, de grande apuro gráfico. |
Observações: | Thomaz Ribeiro (Tondela, 1831 - Lisboa, 1901), formado em direito pela Universidade de Coimbra, pouco exerceu a magistratura, tendo abandonado-a para seguir na carreira política, em que teve grande destaque, chegando, inclusive, a embaixador de Portugal no Brasil. Foi um dos representantes da poesia ultraromântica portuguesa, contando com a simpatia de Antonio Feliciano de Castilho, um dos nomes mais importantes do movimento romântico em Portugal. |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15478 |
Autor: | SEABRA, Eurico de |
Título: | MULHERES DE PORTUGAL (Romantismo) |
Descrição: | Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira & Cª, Lisboa, 1908. In-8º de 378 págs. Encadernação moderna, inteira de percalina azul com dizeres dourados na lombada. Ilustrado em extra-texto com retrato do autor a preto e branco, colado sobre cartolina mais encorpado, em face da folha de rosto. Ostenta uma expressiva dedicatória autógrafa pelo punho do autor ao então director de um periódico nacional. |
Observações: | Belíssimo livro de contos da autoria de Eurico de Couto Nogueira Seabra (1871-1937), formado em direito em Coimbra, foi professor, funcionário da Direcção Geral dos Negócios da Justiça, advogado e escritor. Autor de obras de economia e de direito comercial, de uma história sumária de Portugal e de várias obras em defesa das teses mais extremistas do Partido Democrático de Afonso Costa, sobre a questão religiosa. No final apresenta uma colecção de cartas críticas |
Preço: | 25,00€ |