Foram localizados 100 resultados para: Séc. XIX
Referência: | 15501 |
Autor: | AAVV |
Título: | CAMILLIANA, nº1. Archivo de Materiaes para um monumento litterario ao grande escriptor Camillo Castelo Branco. |
Descrição: | (Typographia Minerva, Vila Nova de Famalicão, 1916). In-8º de 64 págs. Encadernação meia francesa em pele azul, sem cantos, com dizeres dourados na lombada. Preserva capas de brochura e ainda duas folhas em papel vermelho de anúncios ao periódico O Tripeiro. Ilustrado à parte, sobre papel couché, com fotografia de Camilo em 1870, retrato do impressor António José da Silva e um fac-simile do frontspício da edição original de A Infanta Capelista. Belíssima edição com tipos estilizados e vinhetas tipográficas dispostas assimetricamente, à cabeça da página no início de cada colaboração, fazendo-se ainda acompanhar por letras capitulares de grandes dimensões e estilizadas com paisagens florísiticas. Aparo marginal generalizado e rubrica de posse na capa e primeira página. Ocasionais e insignificantes picos de humidade. Belo exemplar, bem preservado. Carvalho (2002), 256; José dos Santos (1939), 795. |
Observações: | Corresponde ao primeiro e único número publicado, inserindo prestigiada e valiosa colaboração consagrada a Camilo
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Preço: | 60,00€ |
Referência: | 15357 |
Autor: | AAVV |
Título: | REVISTA CONTEMPORANEA DE PORTUGAL E BRAZIL. Primeiro anno, 1 DE ABRIL DE 1859. Vol. I (a V). |
Descrição: | In-4.º de 5 volumes com 12 números cada respectivamente 586-(1), 584, 660-(2) e 666-(1) págs cada. Encadernação meia amador em chagrin preto ricamente decorada na lombada com florões e dizeres dourados em casas fechadas. Corte superior das folhas carminadas. Miolo muito bem conservado e muito fresco. Último volume com Ricamente ilustrado à parte com inúmeras gravuras abertas a talha doce reproduzindo magníficos retratos dos escritores contemporâneos, actores, membors da família real, políticos e cientistas e quadros dos nossos melhores artistas como os desenhos do Rei D. Fernando e Tomaz da Anunciação, impressos à parte. No volume II, dois grandes mapas desdobráveis da Praça de Gaeta, gravuras estas não referidas nas bibliografias. Esta colecção apresenta uma numeração de páginas errada no último volume em que aparecem as páginas 555 a 608 marcadas 355 a 408, característica esta nunca referida pelos bibliografos. Colecção da PRIMEIRA EDIÇÃO e MUITO RARA. HENRIQUE MARQUES, 513; JOSÉ DOS SANTOS (1916), 294; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 1294; CONDE D A FOLGOSA, 3307; |
Observações: | Apreciadíssima revista mensal, que segundo Alberto Pimentel em Memorias do Tempo de Camillo (1913) " ... era o mais cotado órgão das letras portuguêsas - uma espécie de olimpo para escritores consagrados ...". Foi fundada por Ernesto Biester, António Xavier de Brederode e José Maria de Andrade Ferreira, e conheceu os melhores colaboradores literários da época incluindo Camilo com diversos escritos originais depois reunidos em Doze Casamentos Felizes e Esboços de Apreciações Literárias. Teve ainda como colaboradores, a participação literária destacada de A. F. de Castilho, Andrade Corvo, Andrade Ferreira, A. P. Lopes de Mendonça, Bulhão Pato, Ernesto Biester, F. Xavier de Novais, Gonçalves Dias, Inocêncio Francisco da Silva, Júlio de Castilho, Júlio César, L. A. Palmeirim, Latino Coelho, Machado de Assis, Mendes Leal, Pinheiro Chagas, Teixeira de Vasconcelos, Rebelo da Silva, Teófilo Braga, Tomás Ribeiro, Zacarias d'Aça,
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Preço: | 850,00€ |
Referência: | 15310 |
Autor: | AAVV |
Título: | O ESPECTRO DO JUVENAL nº1 (a 5). Redactores: Gomes Leal, Guilherme d'Azevedo, Luciano Cordeiro, Magalhães Lima, Silva Pinto. |
Descrição: | Imprensa de J. G. de Sousa Neves, Lisboa 1872-1873. In-4º de 5 números com 55-(1), 33-(1), 35-(1), 43-(1) e 40-(1) págs. respectivamente, encadernados num volume único. Encadernação moderna, meia francesa em chagrin castanho tabaco, com guardas de papel fantasia executados em tina manual. Lombada finamente decorada com dourados floreados em casas fechadas e através dos dizeres. RARA PUBLICAÇÃO completa, como a que se apresenta, em que Gomes Leal tinha apenas 24 anos quando fundou este periódico. |
Observações: | Os únicos cinco números editados permitem considerar O Espectro de Juvenal como um conjunto de notas e comentários profundos a muitos aspectos da vida portuguesa. " ... A introdução d’ O Espectro de Juvenal é bastante elucidativa quanto aos seus propósitos. A revista não se destinava, segundo aí se afirma, nem ao leitor burguês, nem ao operário, nem ao militar, nem ao literato oficial, nem a “liberalões corruptos”, nem a falsos republicanos, nem, ainda, a legitimistas. Não pretendia exibir-se como um simples emoliente para as horas de irritação ou de lazer. O Espectro de Juvenal propunha-se ― e a afirmativa ganha força por oposição às negativas anteriores ― desmascarar a Mentira, acusar o Erro, desmitificar a Rotina, seguindo o princípio fundamental da Humanidade: a Justiça. Dirigia-se a todas as vítimas da extrema injustiça social que viam reprimida a sua liberdade de pensamento, fossem elas o professor primário, o empregado público, o operário modesto ou todos os trabalhadores obscuros e Nesta data Gomes Leal estreia a sua pena já com o cariz interventivo da sua escrita, caracerística esta que veio depois ser marcante, não só em folhetins publicados nos jornais, mas também em quase toda a sua obra. Gomes Leal é considerado um precursor do Modernismo Português, tendo sido referido por Fernando Pessoa como um dos seus mestres.
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Preço: | 495,00€ |
Referência: | 15097 |
Autor: | AGUIAR, Joaquim António |
Título: | TRÊS CARTAS ORIGINAIS MANUSCRITAS E INÉDITAS de Joaquim António de Aguiar dirigidas a Ângelo Ferreira Diniz |
Descrição: | Três cartas, manuscritas pela frente e verso, datadas de 31 de Outubro, 9 e 16 de Novembro de 1819, assinadas no final pelo punho do autor, dirigidas a Ângelo Ferreira Diniz. As cartas versam assuntos de ordem académica, solicitando, numa delas, o favor de interceder por seu irmão José Xavier de Aguiar que se candidata a um "partido", aqui subentendido como lugar de emprego, no Hospital da Universidade.
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Observações: | Joaquim António de Aguiar (1792 – 1874) foi um político e maçom português do tempo da Monarquia Constitucional e importante líder dos cartistas e mais tarde do Partido Regenerador. Foi por três vezes presidente do Conselho de Ministros de Portugal (1841–1842, 1860 e 1865–1868, neste último período chefiando o Governo da Fusão, um executivo de coligação dos regeneradores com os progressistas). Ao longo da sua carreira política assumiu ainda várias pastas ministeriais, designadamente a de Ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça durante a regência de D. Pedro nos Açores em nome da sua filha D. Maria da Glória. Foi no exercício dessa função que promulgou a célebre lei de 30 de Maio de 1834, pela qual declarava extintos "todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e quaisquer outras casas das ordens religiosas regulares", sendo seus bens secularizados e incorporados na Fazenda Nacional. Essa lei, por seu espírito antieclesiástico, valeu-lhe a alcunha de o Mata-Frades. (retirado de Wikipédia). Ângelo Ferreira Diniz foi junto com José Feliciano de Castilho (pai) e Jeronymo Joaquim de Figueiredo, os fundadores e directores do periódico Jornal de Coimbra (1812-1820; primeiro periódico português dedicado à saúde e higiene pública), todos lentes de medicina da Universidade de Coimbra. Era redigido em Coimbra e publicado em Lisboa. |
Preço: | 250,00€ |
Referência: | 15248 |
Autor: | ALVES, Castro |
Título: | OS ESCRAVOS. Poesias |
Descrição: | Tavares Cardoso & Irmão, Editores, Lisboa, 1884. In-8º de 30 págs. Brochado, com lombada fragilizada. Miolo em óptimo estado não obstante ocasional foxing. RARO e muito estimado livrinho de poesia brasileira. |
Observações: | Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871) foi um poeta que fez parte da terceira geração do romantismo brasileiro, conhecida por apresentar maior liberdade formal e uma visão social mais ampla, sobretudo em relação às identidades negra e indígena no país. Não por acaso, o poeta é conhecido como “poeta dos escravos”. Publicado doze anos após a morte do autor, Os Escravos reúne as composições antiescravagistas de Castro Alves, entre elas, os famosos poemas abolicionistas O Navio Negreiro e Vozes d'África. Os Escravos , publicado doze anos após a morte do autor, reúne as composições antiescravagistas, entre elas, os famosos poemas abolicionistas O Navio Negreiro e Vozes d'África. Corresponde a uma coletânea de poemas publicada postumamente em 1884. A obra aborda de forma contundente a temática da escravidão, denunciando os horrores e injustiças desse sistema opressor que marcou profundamente a história do Brasil. Os poemas retratam a vida dos escravos, explorando as suas experiências de sofrimento, humilhação e desumanização. Castro Alves utiliza a sua poesia engajada para dar voz aos personagens marginalizados, expondo os abusos e as crueldades cometidas pelo tráfico e pelos senhores de escravos. Cosntitui uma obra de forte apelo social e político, representando a luta do autor pela abolição da escravatura. Alves utiliza o poder das palavras para emocionar e conscientizar o público sobre a necessidade de justiça e igualdade. A obra é marcada pela intensidade lírica, pelos diálogos poderosos e pela representação vívida dos personagens e cenários onde Castro Alves explora as contradições humanas, expondo a hipocrisia da elite e a resistência dos escravos diante de sua condição.
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Preço: | 150,00€ |
Referência: | 15494 |
Autor: | AROUCA, Domingos Correa |
Título: | EXPOSIÇÃO QUE FAZ AO GOVERNO E À NAÇÃO O EX-GOVERNADOR CIVIL E MILITAR DE CABO VERDE DOMIGOS CORREA AROUCA. |
Descrição: | Typ. Patriotica de C.J. da Silva, Lisboa, 1837. In-8º de 104 págs. Brochado com as capas finas, originais e impressas com tipos de bel efeito tipgtráfico, em bom estado de conservação, estadno o miolo preservado com as margens largas, intactas, barbeadas e com sonoridade original. Apresenta falta de papel no canto inferior esquerdo nos dois primeiros cadernos. POR ABRIR. RARO. |
Observações: | Domingos Correa Arouca (1790-1861) em 1810 e como tenente, vai para Moçambique, onde comandou as companhias de Quelimane e Inhambane, tendo sido também governador deste distrito. Foi Comendador da Ordem de Avis e de Nª Sª da Conceição. Cavaleiro da Casa Real por alvará de 4 de Dezembro de 1834. Em começos de 1836, já Coronel, foi nomeado 73.º Governador de Cabo Verde, substituindo o Brigadeiro Joaquim Pereira Marinho a 24 de Julho. Mas este ficou no Arquipélago e fomentou graves rebeliões, até ao ponto de que duas Ilhas negaram obediência a Domingos Correia Arouca. Este clima tinha a ver com as lutas políticas internas que se travavam no País entre os liberais, reforçando sua atitude pelo desvario político da Metrópole. Domingos Arouca conseguiu resistir com o apoio militar da corveta francesa Triumphante, cujo comandante obrigou Marinho a capitular. Sá da Bandeira aceitou a demissão de Arouca e nomeia novamente o seu protegido, Pereira Marinho para o lugar, isto em fins de 1836. Após a Revolução de Setembro, de 9 de Setembro de 1836, foi destituído, voltando o seu predecessor ao cargo a 13 de Janeiro de 1837. O governo não decorreu com tranquilidade, acabando o responsável por ser transferido para Moçambique em 1839. O afrontamento entre os dois militares deu origem à publicação de panfletos, tendo terminado em 1842 com a publicação de Desmentido às acusações feitas pelo ex-Governador de Cabo Verde e de Moçambique, o Sr. Joaquim Pereira Marinho, contra Domingos Corrêa Arouca, etc. Corrêa Arouca pertenceu à loja maçónica, União e Justiça, sedeada em Lisboa, tendo vindo a falecer em 24 de Janeiro de 1861 como brigadeiro na reforma. |
Preço: | 90,00€ |
Referência: | 15247 |
Autor: | ASSIS, Joaquim Maria MACHADO DE |
Título: | CHRYSALIDAS. Poesias de (...) com um prefácio do Dr. Caetano Filgueiras. |
Descrição: | Livraria de B. L. Garnier, Rio de Janeiro, 1864. In-8º de 178 págs. Encadernação antiga (segundo quartel, séc. XX), meia inglesa com cantos em pele azul, ligeiramente cansada na charneira. Guardas em papel fantasia. Conserva as capas de brochura. Pequeno trabalho de traça marginal, sem afectar a mancha tipográfica. BOM EXEMPLAR desta RARÍSSIMA edição original, especialmente quando preserva as capas, do livro de estreia de um dos escritores mais importantes, senão o maior, escritor do Brasil. |
Observações: | Possui prefácio do Dr. Caetano Filgueiras, posfácio do autor: Carta ao Dr. Caetano Filgueiras, notas, errata e índice. Obra com 29 poemas, escrita e publicada aos 25 anos de idade de Machado de Assis (1839-1908). Reeditada em 1901 com menos 17 poemas, por ordem do próprio poeta, quando editou suas Poesias Completas. Teve nova edição independente, a segunda, apenas em 2000 pela Livraria Crisálida, portanto esquecido desde o séc. XIX. É um livro de poemas dedicado ao amor e às mulheres, textos apaixonados que tiveram boa repercussão, tanto no Brasil como em Portugal, e ajudaram a abrir as portas para o mundo da literatura. |
Preço: | 1350,00€ |
Referência: | 15308 |
Autor: | ASSUMPÇÃO, TH. Lino D' |
Título: | AS MONJAS DE SEMIDE (Reconstituição do viver monástico). |
Descrição: | França Amado Editor, Coimbra, 1900. In. 8º de 261-(4) págs. Encadernação moderna em percalina azul com dizeres dourados na lombada. Preserva as capas de brochura e encontra-se inteiramente por aparar. Ostenta carimbos a óleo de pertença e um ex-libris colado no frontispício " Dos livros de Joaquim de Carvalho". |
Observações: | Do índice, lemos os seguintes títulos dos capítulos: |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15322 |
Autor: | BRANCO, Camillo Castello |
Título: | O CALECHE |
Descrição: | In-8.° de 15-(1) págs. Encadernação meia inglesa em pele cor de mel, com dizeres dourados na lombada. Nítida impressão em papel de linho de cor branca. Ocasionais manchinhas de humidade exclusivas às duas primeiras páginas. Ligeiro furinho de traça no canto inferior esquerdo, junto à charneira, sem afectar a mancha tipográfica. Todos os caracteres impressos na última página, são de tipo e tamanho superior dos das páginas precedentes. PRIMEIRA E RARÍSSIMA EDIÇÃO dos dois curiosos escritos reunidos em opúsculo. Henrique Marques na sua Bibliographia Camilliana, declara conhecer apenas 2 exemplares desta primeira edição, conhecendo-se na actualidade em mãos de particulares cerca de 10 exemplares (Descrição Bibliográfica Camiliana, 2003). Existe alguma confusão na identificação das edições de O Caleche de 1849, e a de 1889, não havendo diferenças das indicações de local de e data de impressão. No entanto, distinguimo-las todas por comparação com outras que na ocasião tivemos acesso e publicadas as características em 2003 em Descrição Bibliográfica Camiliana . Deste modo, o exemplar que aqui se apresenta, a raríssima e a primeira, apresenta-se conforme pelas seguintes características: i) - página 3 inicia-se com “Determinou isso a providencia para de uma vez …” versus “cahir no dominio publico, …” da segunda edição; HENRIQUE MARQUES, 9; MANUEL DOS SANTOS,177, 463, 464, 465, 525, 631; JOSÉ DOS SANTOS, 105, ALMEIDA MARQUES, 359; CARVALHO, 36. |
Observações: | O título completo: O Caleche já havia sido publicado no jornal lisboeta A Nação de 28 de Novembro de 1849 e o Fragmento de um drama do Futuro intitulado o Ultimo Anno de um Vallido, saíra primitivamente no periódico portuense Nacional, a 19 de Dezembro do mesmo ano. Apesar de O Caleche não ser da autoria de Camilo, e segundo Henrique Marques, a sua participação neste opúsculo deve-se ao facto de ser o texto de ataque e propaganda política contra Costa Cabral. A propósito disto, no Dicionário de Camilo Castelo Branco por Alexadnre Cabral, (Caminho, 1988), lemos o seguinte: " ... Henrique Marques, na mesma obra, afirma que o folheto fora editado por José Joaquim Gonçalves Basto* , o proprietário de O Nacional, e explica a razão de aparecer o texto camiliano em estranho conúbio com uma prosa alheia: tratar-se «de propaganda política contra Costa Cabral e ser o opúsculo um ataque em forma a este odiado estadista». Não vamos entrar em minudências sobre as proclamadas intimidades da rainha com o seu ministro. A verdade é que António Bernardo da Costa Cabral, conde (e depois marquês) de Tomar, regressara triunfante do desterro, em consequência das eleições de 1848. A imprensa en-carniçava-se contra o detestado político, que acusava de «ladrão», sem subterfúgios. ...".
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Preço: | 1875,00€ |
Referência: | 15309 |
Autor: | BRANCO, Camillo Castello |
Título: | PERFIL DE MARQUEZ DE POMBAL |
Descrição: | Editores-Proprietários Clavel & Cª, Porto, 1882. In-8º de XVI-316-(2) págs. Encadernação coeva (sem capas de brochura) meia francesa em chagrin verde com cantos, bela e finamente dourado na lombada e pastas com filetes duplos. Aparado apenas à cabeça. Ilustrado à parte com três estampas (duas delas desdobráveis, representando a Marqueza de Távora, o palácio dos Condes de Aveiro e a queima dos corpos incriminados na tentativa de regicídio contra D. José I). PRIMEIRA EDIÇÃO, apreciada e já rara no mercado. |
Observações: | Ante-rosto com PERFIL // DO // MARQUEZ DE POMBAL e verso em branco; frontispício com os dizeres supra e verso com os direitos editoriais e registo tipográfico Typographia Occidental // Rua da Fabrica, 66 – Porto; página 5, inumerada com dedicatória a ANTONIO RODRIGUES SAMPAIO e verso em branco; PROEMIO até à página XVI iniciando-se o texto propriamente dito na página 1 até à 316; segue-se a ADVERTENCIA com verso em branco e o INDICE com verso em branco. Logo abrir o texto, no Proemio, Camilo diz-nos: Camilo apresenta-se aqui numa faceta menos divulgada, a de biógrafo e historiador, numa obra que pretendia isenta e que, além do valor literário, propicia uma enriquecedora reflexão sobre um governante que despertou paixões e ódios, num período marcante da história de Portugal. Publicado originalmente por ocasião das comemorações do Centenário de Pombal, em 1882, o livro acaba por ser um libelo contra aquele governante e a má gestão da dinastia de Bragança. A matéria dos capítulos, consta da seguinte forma: «Oraculos do Marquez de Pombal», O Marquez de Pombal e o terramoto», «O Marquez de Pombal e o vinho», «Pombal e Garção», «Pombal e os garfos», «O Marquez de Pombal e a Inquisição», O Marquez de Pombal ridiculo», «O Marquez de Pombal réo confesso».
HENRIQUE MARQUES, 199; MANUEL DOS SANTOS, 117; JOSÉ DOS SANTOS (1916), 114; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 433; CONDE DE |
Preço: | 165,00€ |
Referência: | 15178 |
Autor: | BRANCO, Camillo Castello |
Título: | A ESPADA DE ALEXANDRE. // - // CORTE PROFUNDO NA QUESTÃO DO HOMEM- MULHER // E MULHER HOMEM // POR // UM SOCIO PRENDADO DE VARIAS PHILARMONICAS |
Descrição: | Typographia da Casa Real, Porto, 1872. In-8.° gr. de 50 págs. Encadernação moderna meia inglesa com cantos, em pele verde, gravada com dizeres dourados na lombada. Compreende ante-rosto com os dizeres A ESPADA DE ALEXANDRE e verso em branco; frontispício textualmente descrito supra e verso em branco; página 5ª até à página 50 o texto propriamente. Todo o texto e os dizeres da capa de brochura enconytram-se emoldurados por um filete simples. PRIMEIRA EDIÇÃO, INVULGAR deste excelente exemplar com as CAPAS DE BROCHURA CONSERVADAS. O presente exemplar pertenceu ao célebre camilianista António Almeida Marques, cujo ex-libris se encontra no verso da pasta anterior e descrito no respectivo catálogo sob o nº 432.
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Observações: | Justamente e muito estimado "opúsculo" de Camilo, publicado sob pseudónimo, desta obra que constituiu a intervenção do autor à célebre questão sobre o adultério feminino levantada em França por Alexandre Dumas Filho Acompanhar o exemplar, encontra-se um mansucrito, provavelmente de Almeida MArques (?), onde se lê a curiosa nota:
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Preço: | 150,00€ |
Referência: | 15428 |
Autor: | BRANCO, Camilo Castelo |
Título: | O BICO DE GAZ. Semanário. Maio – 1854. Número único publicado |
Descrição: | Folha avulsa. In-fólio de 8 págs. Br. PRIMEIRA REIMPRESSÃO executada por processos de reprodução fotozincográfica em tamanho perfeitamente igual ao original, elaborada por incumbência de Gabriel Ribeiro Guimarães, no Porto, nas Oficinas Marques Abreu. Esta reimpressão distingue-se do original por não aparecer a indicação, à esquerda, da tipografia nas modalidades apontadas na descrição bibliográfica anterior; tem uma capa de brochura que não existia no original que diz: Camilo Castelo Branco. Exemplar da tiragem vulgar de uma reprodução prefeitíssima executada em papel de algodão. Já bastante RARO. MANUEL DOS SANTOS, 482; JOSÉ DOS SANTOS (1916), 17; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 88; CONDE DA FOLGOSA, 1142; CAMILIANA (SOARES & MENDONÇA, 1968), 837; ALMEIDA MARQUES, 352. |
Observações: | |
Preço: | 90,00€ |
Referência: | 14594 |
Autor: | CASTILHO, António Feliciano de |
Título: | TRACTADO DE METRIFICAÇÃO PORTUGUEZA para em pouco tempo e até sem mestre, se aprenderem a fazer versos de todas as medidas e composições. |
Descrição: | Imprensa Nacional, Lisboa, 1851. In-8º de VIII-160 págs. Encadernação moderna meia francesa com cantos em pele, rótulos gravados com dizeres dourados na lombada. Decoração dourada em filetes estilizados nas pastas. Aparo generalizado. Conserva a capa de brochura anterior, com rúbrica de posse. Exemplar muito fresco em excelente estado de conservação. |
Observações: | Do prólogo: |
Preço: | 47,00€ |
Referência: | 15513 |
Autor: | CASTRO, Eugénio de |
Título: | HORAS |
Descrição: | Livraria Portugueza e Estrangeira, Coimbra, 1891. In-8.º de VI-49-(2) págs. Encadernação artística, meia francesa, decoração gótica dourada ao longo de quatro nervos, em casas fechadas, com dizeres também gravados a ouro fino. Conserva ambas capas de brochura (com raríssimos picos de acidez), e corte superior das folhas brunidas a ouro fino. Restantes margens intactas mantendo os cadernos desencontrados e com as rebarbas próprias do papel de linho, encorpado, em que foi impresso, com uma reduzida tiragem limitada e numerada, valiosa e justamente estimada. BELO EXEMPLAR desta PRIMEIRA EDIÇÃO de um dos mais importantes títulos do simbolismo literário criado em português. |
Observações: | Foi com Oaristos e Horas que Eugénio de Castro (1869-1944) introduziu o simbolismo em Portugal, obras que "provocaram escândalo literário" e cuja " ... discussão contribuiu para a difusão da nova estética ... " (Urbano Tavares Rodrigues). O livro Horas constitui a continuação natural do estilo inaugural do livro Oaristos (ver nossa referência do catálogo 15366) publicado no ano anterior, em que é tomada uma posição contra os lugares-comuns que caracterizavam então a poesia portuguesa (tais como as rimas habituais e o vocabulário pobre). Não adopta os princípios filosóficos dos simbolistas franceses, a fonte de inspiração da época, nem o espirito de “décadence”, mas propõe uma «nova maneira» com apenas o aspecto expressivo e inovador do estilo e dos temas. Ou seja, põe de parte o velho culto romântico da natureza, do idealismo amoroso, as emotividades exaltadas e ocas, com desprezo pela postura e linguagem solenes. |
Preço: | 235,00€ |
Referência: | 15366 |
Autor: | CASTRO, Eugénio de |
Título: | OARISTOS |
Descrição: | Livraria Portugueza e Estrangeira, Coimbra, 1890. In-8º de VIII-51-(1) págs. Nítida impressão sobre papel de linho de boa qualdiade. Exemplar de uma tiragem limitada a 300 unidades numeradas. Ostenta uma expressiva dedicatória autógrafa a Leopoldo Battistini. PRIMEIRA EDIÇÃO DO LIVRO DE PROA do simbolismo português na literatura. |
Observações: | Edição original do livro que introduziu definitivamente o simbolismo na literatura portuguesa, que ainda segundo o autor, no prólogo nos diz que, " ...este livro é o primeiro que em Portugal aparece defendendo a liberdade do Ritmo contra os dogmáticos e estultos decretos dos velhos prosadistas...". Publicado após a sua estadia em Paris, onde se tornou amigo de Jean Moréas, Mallarmé, Gustave Khan, Verlaine, Mallarmé e Henri de Régnier, (Eugénio de Castro publicou-os em Portugal na revista Arte com Manuel da Silva Gaio), Oaristos conseguiu revolucionar, do ponto de vista formal, a poesia portuguesa com a introdução de inovações ao nível das imagens, da rima e do trabalho do verso em geral, com exploração da musicalidade na língua, numa estética que visava contrapor-se à tradição romântica portuguesa. O destinatário da dedicatória, Leopoldo Battistini (1865-1936) foi um notável pintor e ceramista, que emigrou de Itália para Portugal em 1889 para leccionar na Escola Avelar Brotero, em Coimbra, onde permaneceu até 1903. Nessa cidade veio a criar amizade com diversos intelectuais, escritores e artistas, entre os quais Eugénio de Castro (1869-1944) e Carlos Reis (1863-1940). Transferindo-se para Lisboa em 1903, passou a leccionar na Escola Marquês de Pombal. Depois de quase duas décadas de ensino e bem sucedidas exposições de pintura nesta cidade, Batistini assumiu em 1921, com Viriato Silva (datas desconhecidas), a recuperação e administração da fábrica Constância, que apenas depois do seu falecimento, por homenagem de Maria de Portugal, passou a ostentar o seu nome. |
Preço: | 250,00€ |
Referência: | 15358 |
Autor: | COUTINHO, João de Azevedo Sá |
Título: | QUADRO POLÍTICO HISTORICO E BIOGRAPHICO DO PARLAMENTO DE 1842 por Um Eremita da Serra d'Arga. |
Descrição: | Typographia de Manoel de J. Coelho, Lisboa, 1845. In-8º de 136 págs. Encadernação moderna em sintértiuco azul escuro. Preerva as capas de brochura e mantém intactas as margens fortemente desencontradas.
INOCÊNCIO, t.III, p. 297 |
Observações: | João de Azevedo Sá Coutinho (Viana do Castelo, 1811 - Lisboa, 1854), bacharel formado em Cânones pela Universidade de Coimbra, foi deputado na legislatura de 1842, durante a qual se opôs a Costa Cabral. Na formatura pela Universidade de Coimbra em 1831, foi nomeado nesse mesmo ano pelo governo de D. Miguel, Juiz de fóra de Freixo de Numão. Segundo Inocêncio, " ... Em 1842 veiu para a capital, com o intento de obter algum emprego publico, o que todavia não conseguiu, mostrando-se-lhe a fortuna sempre avessa n'esta parte. Dotado de innegavel talento, carecia ás vezes da prudencia necessaria para regular as suas acções; d'essa falta lhe provieram alguns desgostos, que talvez concorreram poderosamente para abbreviar-lhe a existencia ...".». Obra dividida em três partes: Fonte muito importante para o estudo da Monarquia Constitucional e em especial dos governos de Costa Cabral. |
Preço: | 65,00€ |
Referência: | 15228 |
Autor: | DEUS, Faustino José Madre de |
Título: | POUCAS PALAVRAS SOBRE GARRET por (...) em Dezembro de 1828. |
Descrição: | na Impressão Régia, Lisboa, 1929. In-8º de 27 opágs. Encadernação cartonada moderna em papel marmoreado. Nítida impressão sobre papel encorpado.
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Observações: | Faustino José da Madre de Deus (1773-1833) conhecido sobretudo por ter publicado imensos títulos que promovem uma acesa campanha anti-constitucional, e, no título que se apresenta, não poupa Garrett pelo seu escrito Quem he seu legitimo Rei! . Aponta cinco argumentos sobre o quais disserta de forma alargada "... com antecipação estabelecer principios incontrastaevis para todos os homens imparciaes; até porque o inimigo affirma estarmos em hum seculo, em que os Pricipios são tudo ...". |
Preço: | 45,00€ |
Referência: | 15324 |
Autor: | DEUS, João de |
Título: | CRYPTINAS (folha avulsa gratuita) |
Descrição: | Sem indicação de lugar nem data (188?). In-8º de 16 págs. Encadernação meia inglesa em pele grenat com dizeres e florões decorativos na lombada. NÃO SE CONHECEM CAPAS DE BROCHURA PARA ESTE TÍTULO. folhas ligeiramente amarelecidas pela acção do tempo. |
Observações: | Trata-se de um folheto de poesia erótica. De toda a bibliografia de João de Deus, este título é o mais raro. Conheceu nova edição em 1981 pela editora &etc na colecção Contra-Margem. |
Preço: | 275,00€ |
Referência: | 15500 |
Autor: | GARRET, Almeida |
Título: | O RETRATO DE VENUS |
Descrição: | Imprensa da Universidade, Coimbra, 1821. In-8º de 156-(2) págs. Brochado. Nítida impressão sobre papel de linho encorpado. Todas as margens bem preservadas, não obstante alguns vincos nos cantos. Cadernos abertos e alguns soltos, com empoeiramente marginal. Duas páginas do últio caderno com ligeira mancha de oxidação ferrosa, facilmente removível. Apresenta-se tal qual como publicado, isto é, com todas as margens preservadas, fortemente desencontradas e com as rebarbas do papel bem destacadas. Não se conhecem capas de brochura tipográficas para este título. Todas as bibliografias consultadas, referem seus exemplares como detentores da última folha da Advertência, tal como o nosso, facto este que, segundo os bibliógrafos, raramente ocorre. Certo é que todas estas bibliografias, quando descrevem Retatro de Vénus, a mencionam presente nas suas descrições. PRIMEIRA EDIÇÃO do PRIMEIRO LIVRO DE POESIA do autor, título bastante polémico, considerado ultrajante pela censura e que viu ser acusado e processado por imoralidade. RARA. Aulo-Gélio, 101; Ávila Perez, 146; Cândido Nazareth, 156; Inocêncio III, p. 313; Laureano Barros, 2525; Monteverde Cunha Lobo, 101. |
Observações: | Segundo Inocêncio, este título foi escrito por Almeida Garrett quando bastante jovem, ainda estudante na Universidade de Coimbra, frequentando o curso de Direito, sendo que as suas influências liberais datam dessa época, no contato com outros universitários, o que " ... corresponde a 1815-1816. Determinado a publical-o, entregou o manuscrito ao livreiro Orcel, e começou-se em Coimbra a impressão em Novembro de 1821, concluida no começo do anno seguinte. Começaram para logo a manifestar-se as criticas e acusações contra a obra, considerada já pela parte litteraria, já pelo lado da moralidade. O auctor satisfez a estas criticas com uma especie de justificação por elle assignada, e inserta no Portuguez Constitucional Regenerado, supplemento ao n.° 35 de 13 de Fevereiro de 1822, na qual tractou de arredar de si as acusações de impiedade e de immoralidade, que lhe assacavam. O livro foi comtudo acusado perante o jury de liberdade de imprensa, porém ficou absolvido, resultando para o auctor um triumpho completo. - Comtudo, effectuada que foi a contra-revolução de 1823, o cardeal patriarcha D. Carlos da Cunha apenas regressou a Portugal publicou uma pastoral, em que de mistura com outras obras prohibiu o Retrato de Venus, sob pena de excommunhão maior, etc ..." (tomo III, p. 313-314). A segunda parte do livro, intitulado Ensaio sobre a História da Pintura, da página 95 em diante (que o bibliografo Candido Nazareth afirma faltarem em alguns exemplares), mereceu especial atenção por parte de José Augusto-França e causou alguma discussão, pelo facto de Garrett valorizar extraordinariamente o desenho sublinhando a imitação dos modelos antigos e aceitando a imitação da natureza, não a adoptando em moldes servis e exclusivos, a propósito da novidade à época, da pintura do artista de origem ítalo-suiça Augusto Roquemont em Portugal. |
Preço: | 385,00€ |
Referência: | 15511 |
Autor: | JUNIOR, Duarte d'Oliveira |
Título: | O JARDIM NA SALA. Por ... Redactor do Jornal de Horticultura Pratica. Socio correspondente da Real Associação de agricultura e botanica de Gand e da Associação de arboricultura da Belgica |
Descrição: | Typ. de Bartholomeu H. de Moraes, Porto, 1876. In-8.º de 306 -(2) págs. Encadernação coeva, meia inglesa dourados com filetes triplos e simples, e os respectivos dizeres na lombada em casas abertas. Aparo marginal generalizado. Sem capas de brochura. Exemplar com encadernação impecável e miolo muito limpo. Preserva o retrato do autor aberto por Pedrozo. Ostenta uma elegante dedicatória autógrafa, muito legível, de página inteira. |
Observações: | Curioso manual oitocentista de horticultura e floricultura, ricamente ilustrado com inúmeras gravuras ao longo do texto. José Duarte de Oliveira Júnior (1848-1927) tinha pois 21 anos quando se estreou como redactor do periódico Jornal de Horticultura Prática - e desde o início escreveu com a segurança de quem domina inteiramente o seu assunto. Ao longo da vida foi aprofundando o seu conhecimento o que lhe permitiu ser membro de umas tantas academias, sócio correspondente de umas quantas sociedades. Estudou em Inglaterra e foi comerciante, tendo por morte do pai (um próspero comerciante de panos estabelecido na rua dos Clérigos) , ampliado o negócio da família, inaugurando os Grandes Armazéns do Carmo - mas, aproveitando terras herdadas da família materna, foi também agricultor no Minho, criador do famoso vinho Porca da Murça. Alberto Pimentel em O Porto há trinta anos (Livraria Universal de Magalhães & Moniz, Editores, Porto : 1893), dá-nos conta da vocação de Duarte Oliveira Junior, escrevendo " ... A floricultura era considerada um capricho de imaginações romanescas. Toda a gente se admirou de que o snr. Oliveira Júnior, vindo de fazer a sua educação em Londres, desse mais atenção às flores do que à calçada dos Clérigos, onde a sua família enriquecera pelo comércio ...". |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 15286 |
Autor: | JUNQUEIRO, Guerra |
Título: | PEDRO SORIANO |
Descrição: | Paris - 2119. (S.l. nem data autêntica). In-8º de 14 págs. Encadernação meia francesa em pele verde com cantos, ornamentação dourada em casas abertas e dizeres, também dourados, na lombada. Nítida impressãoi sobre papel de linho encorpado. Magnífico exemplar, sem defeitos assinalar. Edição princeps, muito rara, do célebre poema "obsceno" e erótico, publicado sem o consentimento do autor (mesmo assim tendo-o chamado filho do alcool e da bohémia) de forma clandestina numa restritíssima tiragem, cujos exemplares ele procurou recolher e destruir até ao fim da vida. . |
Observações: | No texto introdutório, lê-se: Pedro Soriano foi o heroi de um casamento simulado que houve em Lisboa. Tinha o membro viril desenvolvidissimo. Uns amigos de Junqueiro, encarregaram-se de lhe apresentar o Soriano, porque tendo contado a Junqueiro a enormidade do membro, ele dissera que exageravam. Junqueiro viu e exclamou: “Tamanho membro merece um poema”. Poema licensioso, do qual, segundo nos relata Raul Brandão, no seu segundo volume das Memorias, " ... Junqueiro escreveu algumas poesias eróticas, que um livreiro do Porto a ocultas coligiu e publicou tirando quarenta exemplares». E mais adiante acrescenta: «José Sampaio [Bruno] arranjou um para a Biblioteca Municipal do Porto. Junqueiro que passou a vida a comprar por todo o preço esses exemplares, deu o manuscrito da Pátria à Câmara do Porto em troca do exemplar da Biblioteca. E dizia: - Esses versos não são meus, são do álcool...". Todavia, o escritor João Paulo Freire (Mário), publicou em Curiosidades Bibliográficas o seguinte acrescento: " ... Sampaio Bruno aceitou e mandou fechar a sete chaves uma cópia que mandara tirar do original que Junqueiro acabava de inutilizar. Desta edição tiraram-se apenas 60 exemplares ...".
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Preço: | 395,00€ |
Referência: | 15225 |
Autor: | JUNQUEIRO, Guerra |
Título: | PÁTRIA |
Descrição: | Edição de autor (?), s.l.,1896. In-8º de 188 - XXV - (I) págs. Encadernação inteira de pele cor de mel, de feitura artística com ferros gravados a sêco nas pastas, de estilo Arte Nova representando figuras femininas da época, emolduradas com ferros dourados dispostos em filetes simples. Dourado também nas coifas e seixas. Guardas em papel pintadas. Conserva as capas de brochura (anterior om ligeiros restauros marginais). Exemplar impresso em papel de boa qualidade, de esmerado apuro gráfico e encontra-se inteiramente por aparar, mantendo as margens intactas e desencontradas. Conserva encadernada no final uma folha volante impressa, que, em nossa opinião é indpendente da presente edição da obra, onde se lê: "Nota extraída doexemplar pertencente a José Pereira de Sampaio Bruno" com a identificação das personagens referidas na obra. Primeira edição, muito invulgar que as condições descritas, constitui uma PEÇA DE COLECÇÃO única. Cândido Nazareth, 3435 (raro); Aulo-Gélio 1888. |
Observações: | Notável poema dramático, um ds últimos "documentos do vate político, que desfere com força imcomparável o látego da sátria", no dizer de J. do Prado Coelho. António José Saraiva e Óscar Lopes, na sua História da Literatura Portuguesa (15.ª ed., Porto Editora, Porto, 1989), apontam esta fase poética de Junqueiro como o ponto charneira na abordagem do real: "... A nebulosidade da sua ideologia anticlerical permitia que, entretanto, prosseguisse até à crise política de 1890 a sua carreira de deputado monárquico, gravitando na órbita de Oliveira Martins e na do grupo de literatos e aristocratas dos Vencidos da Vida. Com o Ultimato assiste-se, porém, à sua rotura com Martins e à passagem para as fileiras republicanas. Datam de 91 Finis Patriæ e Canção do Ódio, violentas sátiras à dinastia brigantina e à Inglaterra, das quais ainda é sequência Pátria (1896), poema já, no entanto, repassado de um patriotismo elegíaco a condizer com as tendências saudosistas do tempo ...".
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Preço: | 245,00€ |
Referência: | 15476 | |
Autor: | LEAL, Gomes | |
Título: | CLARIDADES DO SUL. Segunda edição (revista e augmentada) | |
Descrição: | Empreza da História de Portugal, Lisboa, 1901. In-8º de 349 págs. Brochado, com uma capa de brochura policromada de grande beleza ao estilo art nouveau e com todas as margens jumbo e desencontradas, bem preservadas. Carimbo a óleo coevo no ante-rosto. | |
Observações: |
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Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15384 |
Autor: | LEAL, Gomes |
Título: | PROTESTO D'ALGUEM - Carta ao Imperador do Brazil |
Descrição: | Livraria Civilisação de Eduardo da Costa Santos & sobrinho - Editores, Porto, 1889. In-8.º de 15 págs. Brochado. Exemplar com alguns picos de acidez. Ilustrado com um retrato desenhado de Gomes Leal por Roque Gameiro. PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | |
Preço: | 27,00€ |
Referência: | 14804 |
Autor: | LEAL, Raúl |
Título: | CONTRIBUITION À L'ÉTUDE DES IDÉES POLITIQUES ET SOCIALES DE L'ECOLE DE COIMBRE |
Descrição: | Maurice Lavergne, Imprimeur, Paris, 1941. In-8º de 128 págs. Encadernação moderna inteira de sintético preto com dourdos na lombada. Aparo marginal e consrva a capa de brochura anterior. Aparo generalizado. |
Observações: | A autoria da presente publicação nada tem a ver com o autor Raul Leal - HENOCH , «Note-se, desde já, que dois autores portugueses assinavam as suas obras com o nome Raul Leal» – alerta-nos Aníbal Fernandes na reedição de Sodoma Divinizada (Hiena Editora, Lisboa, 1989) –. «Além [do] colaborador de Orpheu, [...] o outro [...] é nortenho e doutorado em Economia pela Universidade de Paris.» Inúmeras referências a Antero de Quental, Oliveira Martins, Teófilo e Ramalho. |
Preço: | 20,00€ |
Referência: | 15105 |
Autor: | LOBO, D. Francisco Alexandre |
Título: | OBRAS DE D. FRANCISCO ALEXANDRE LOBO, Bispo de Vizeu. Impressas às custa do Seminario da sua Diocese. Tomo I( a III) |
Descrição: | Typographia de José Baptista Morando, Lisboa, 1848 (1849 e 1853 respectivamente). In-8º de 3 volumes com XVIII-(1)-462-(2), III-485-(3) e (6)-500-(1) respectivamente. Encadernação coeva, meia francesa em pele verde com etiquetas de número de ordem da biblioteca antiga. Aparo marginal e muito bom estado geral. Assinatura de posse antiga (Prof. Dr. Bernardo Albuquerque) no frontspício do primeiro volume. Ilustrado com litografia original representando o retrato do autor segurando pena de escrita e livros, assim como reprodução facsimilada da sua assinatura, realizado nas oficinas calcográficas dos Mártyres em Lisboa, por António Joaquim de Santa Bárbara. PRIMEIRA EDIÇÃO, póstuma de toda a sua grandiosa obra (o autor tinha falecido 4 anos antes). Foram publicados três volumes das Obras Completas deste historiador, embora o plano de edição constasse de dez volumes, permanecendo inédita até hoje a restante parte da sua obra. |
Observações: | Francisco Alexandre Lobo (1763, Beja — 1844, Lisboa), bispo de Viseu, foi um clérigo e político português, historiador e homem de letras erudito, que, entre outras funções, exerceu o cargo de Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino, então equivalente a Primeiro-Ministro de Portugal, no executivo pró-miguelista que governou entre 1826 e 1827. Conservador, considerado um apostólico moderado, era próximo de D. Miguel I, por quem foi escolhido para conselheiro de Estado e encarregado de fazer a reforma geral dos estudos. Após a vitória liberal teve de exilar-se abandonando Portugal em 1834. Foi um escritor brilhante e erudito, revelou-se um historiador de mérito, sendo admitido como sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa. António Joaquim de Santa Bárbara (1838-1864) foi um gravador português, autor de alguns dos melhores retratos litografados de políticos, membros da alta sociedade e artistas do século XIX em Portugal. Santa Bárbara foi um artista com uma enorme capacidade de desenho, sendo que algumas das suas gravuras, particularmente as que executou a partir de daguerreotipos, são de um realismo espantoso em que, alguns dos retratos que litografou foram partir de daguerreotipos. |
Preço: | 195,00€ |
Referência: | 15506 |
Autor: | MACEDO, José Agostinho de |
Título: | GAMA. Poema narrativo |
Descrição: | Na Impressão Regia, Lisboa, 1811. In-8.º de XV-266 págs. Encadernação coeva inteira em pele e dizeres a ouro em rótulo de pele vermelha na lombada. PRIMEIRA E ÚNICA EDIÇÃO, invulgar. Ávila Perez, 4477; Inocêncio IV, p. 186 , Laureano Barros, 3287. |
Observações: | Este título encontra-se precedido de Discrurso seguindo Ode Pindarica em Louvor a Luiz de Camões e constitui a primeira versão do poema Oriente (em 1814) de Agostinho de Macedo onde ele tentou corrigir aquilo que considerava errado em «Os Lusíadas», de Camões, e de fazer justiça aos heróis que Camões não tinha exaltado. Inocêncio declara-nos o seguinte: “... Foi editor o livreiro Desiderio Marques Leitão. - O poema é dedicado a Ricardo Raymundo Nogueira, então membro da regencia do reino: consta de dez cantos, com 787 oitavas, e é precedido de uma de pindarica em louvor de Camões, a qual se não encontra noutra parte. D’este Gama refundido, e accrescentado com dous novos cantos, é que se formou o Oriente....” |
Preço: | 65,00€ |
Referência: | 15273 |
Autor: | MACEDO, José Agostinho de |
Título: | O DESENGANO. Periodico Politico, e Moral por ... |
Descrição: | Lisboa na Impressão Regia, 1830 (Setembro 1830 a Setembro de 1831). In-8º de 27 números, composto maioritariamente por 12 páginas cada: Colecção completa de 27 numeros encadernados num volume. Encadernação meia de pele cor de mel, século XX, com rótulo de pele vermelha gravada cm dizeres a ouro na lombada. Corte coevo das folhas salpicado a pigmento azul indigo. Exemplar acompanhado do retrato que por vezes falta nos exemplares que aparecem no mercado, gravura esta desenhada por H. J. da Silva e gravada por D. J. Silva . Inocêncio, no seu Dicionário Bibliográfico, diz-nos que a obra " ... compõe- se de 27 n.ºs, dos quaes o ultimo sahiu posthumo, tendo ficado incompleto pela morte do auctor ...", dado esse que se obtem também no último parágrafo do último número, onde refere a data de cessão de escrita e do passamento do autor "... por lhe obstar a finalisal-o o ataque das sezões de que lhe sobreveiu a morte ...". Exemplar apresenta ainda uma folha final, constituída por 2 sonetos assinados J.J.P.L. [Joaquim José Pedro Lopes], intitulados «Por ocasião da sentida morte do Padre J.A. de Macedo» e o «Índice dos títulos dos numeros desta obra». Publicação periódica completa, de difícil obtenção no mercado e cujas descrições não referem, nem a gravura, nem a folha final. Inocêncio, IV, 197; Manuel Ferreira, Cat. LXXXII
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Observações: | Periódico afeiçoado à causa absolutista em que o autor " .... arremedando uma espécie sui generis de heteronímia ou máscaras da mentira, criou, sem paralelo, um verdadeiro estilo de intervenção desorbitada na vida política portuguesa, habitualmente mais passiva e impessoal (...) e verdadeiro profissional da demagogia, converteu a polémica de intenção literária num registo ideológico ..." (Maria Ivone Ornellas Andrade, in A Contra-revolução em português, José Agostinho de Macedo, vol. II, 2004, p. 316) |
Preço: | 250,00€ |
Referência: | 15437 |
Autor: | MANSO, Levy Maria Jordão de Paiva |
Título: | MEMÓRIA sobre Lourenço Marques (Delagoa Bay) |
Descrição: | Imprensa Nacional, Lisboa, 1870. In-8º de LXXXIX-149 págs. Encadernação coeva meia inglesa em pele vermelha, com dizeres dourados e ferros sêcos em casas fechadas na lombada. Aparo generalizado, sem capas de brochura. Ilustrado com dois mapas no fim do volume em extratextos desdobráveis, com os seguintes títulos: Mapa demonstrativo dos limites das possessões portuguesas na África Oriental e da República do Transval e Plano da Bahia de Lourenço Marques. A folha de anterrosto apresenta um título diferente do da folha de rosto: Africa Oriental Portugueza. Inocêncio V, 182-184 e XIII, 293-294 |
Observações: | Obra fundamental para o estudo da história de Moçambique com foco na fundação e desenvolvimento de Lourenço Marques (Maputo). A introdução extende-se ao longo de seis capítulos e notas, tratando da história da colonização, comparando-a com outras e regista dados estatísticos sobre a importância económica de Lourenço Marques. A obra compõe-se de três partes e dois apêndices onde o autor tece descrições dos séculos XVI e XVII e um vocabulário da língua cafreal usada pelos povos da região. A primeira parte faz a história de Lourenço Marques e descreve pormenorizadamente todos os aspectos do território e da administração. Na segunda parte expõe os conflitos com a Inglaterra pela posse desta região e na terceira parte descreve as relações com os Boers do Transval. Levy Maria Jordão de Paiva Manso (Lisboa, 1831 - 1875) foi um brilhante e precoce erudito e historiador, que se distinguiu pela preocupação em fundamentar os seus estudos históricos em pormenorizados e rigorosos levantamentos e estudos das fontes documentais. É autor de obras fundamentais sobre Angola (Congo), sobre Moçambique e sobre a questão do Padroado Português. Henry Pélissier. |
Preço: | 85,00€ |
Referência: | 15323 |
Autor: | ORTIGÃO, Ramalho |
Título: | EM PARIZ |
Descrição: | Typographia Lusitana, Porto, 1868. In-8º de 235-(3) págs. Encadernação coeva em pele preta, meia inglesa, com dourados ao gosto romantico na lombada. Aparo marginal, falho de ante-rosto. Dedicatória autógrafa (?) safada e vestígios de antigo carimbo, no frontispício. Miolo impecável, muito limpo. Muito rara primeira edição da estreia literária de Ramalho Ortigão. Não referido em Laureano Barros. Aulo-Gélio, 2991; Candido Nazareth, 5681 (muito rara); Soares & Mendonca (1968), 3397. |
Observações: | Interessante livro, publicado assim que o autor chegou de Paris, em Janeiro de 1868, onde visitou a Exposição Universal de Paris de 1867, e no prólogo da viagem, logo abrir o livro, lemos o seguinte: " ... Hoje em dia um viajante que se não apeie de balão com noticias da lua, precisa de nos ser muito sympathico para o não termos por um semsaborão quando vier contar o que viu. Este mundo está visto e revisto. A electricidade e o vapor tornaram toda a redondeza do globo terrestre tão compreensivel como a circunferencia de uma tangerina que a gente atravessa com um palito e mette na algibeira acabado o jantar ..." demarcando a sua obra de qualquer intenção didática: "Proponho-me singelamente conversar com a despresunção plena de quem não tem compromissos nenhuns para ser embiocado e sorna". Já em "Sobre as águas do mar", aponta as suas motivações de viagem: "Viajar? (...) Para onde? Para qualquer parte. Para quê? Para voltar depois. Porquê? Porque se volta melhor do que se foi." Nele o autor descreve algums particularidades da vida cosmopolita francesa, faz comparações com Portugal, descreve as paisagens da viagem, e dedica bastantes páginas à literatura francesa e aos prazeres de mesa dos jantares do Grand Hotel. Aqui reúne uma série de textos heterogéneos cuja acção se desenvolve em Paris ("No asfalto parisiense"); um fragmento autobiográfico ("Uma visita a Ferdinand Denis"); vários folhetins ("Jantares e jantantes", sobre a vida mundana parisiense; "A parisiense", onde faz o elogio da mulher francesa; "O petit crevé", onde caricatura o tipo do rapaz elegante; "A mocidade", em que examina a mocidade intelectual francesa). |
Preço: | 95,00€ |
Referência: | 15099 |
Autor: | PATO, Bulhão |
Título: | POEMA "DESPEDIDA" original manuscrito de Bulhão Pato |
Descrição: | Manuscrito original sobre folha de papel filigranado de dim. 13,5 x 21 cm, intitulado DESPEDIDA, datado de 6(?) de Novembro de 1896 a assinado no final por Bulhão Pato. Encontra-se montado sobre cartolina, fixado com ponto de cola na secção superior. Ligeiros cortes marginais e raros picos de humidade disseminados pela folha. Poema intitulado DESPEDIDA (inédito?) dedicado aos meus amigos da Carregosa que correspondem a uma estrofe única de seis versos, de cariz romântica e nostálgica. São raros os poemas originais manuscritos de Bulhão Pato. |
Observações: | Raimundo António de Bulhão Pato (1826-1912) foi um escritor memorialista e poeta da geração ultra-romântica, influenciado por Lamartine e Byron, com imensa obra, em diferentes géneros literários, publicados entre 1850 e 1907. Alguém escreveu que Bulhão Pato serviu de inspiração a Eça de Queirós em alguns personagens de Os Maias. Ficou igualmente conhecido como amante da boa vida, caçador, gastrónomo e inventor de algumas receitas.
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Preço: | 125,00€ |
Referência: | 14764 |
Autor: | PEREIRA, Porphyrio Jose |
Título: | QUADROS D’ALMA OU A MULHER ATRAVEZ DOS SECULOS por… |
Descrição: | Editor - José Maria Correa Seabra, Lisboa, 1862. In-8º de 276-(1) págs. Brochado. Ligeiro aparo marginal. |
Observações: | Estudo muito curioso sobre a mulher com clara inspiração romântica. |
Preço: | 17,00€ |
Referência: | 15246 |
Autor: | PICQUET, Pierre |
Título: | LE TRÉSOR CALLIGRAPHIQUES ou recueil d'exemples et d'alphabets variés des différens caractères d'écriture, d'impression et de fantaisie français et étrangers gravé d'après les plus grands maîtres, par (...)graveur d'écriture |
Descrição: | Chez Hachette, Paris, (1845). In folio de 41 ffs litografadas. Frontspício principal e secundário gravados, seguindo-se de uma página de introdução e dezenas de exemplos caligráficos até ao final da obra, num total de 41 folhas gravadas pela frente por Joseph Picquet a partir de desenhos de L. F. Pillon. No final da obra inclui 11 alfabetos em idiomas distintos. Encadernação coeva. meia inglesa em pele vermelha com dizeres dourados na lombada, apresentando alguns sinais de manuseamento. Foxing generalizado, em algumas folhas, próprio da sua qualidade hidrófila. |
Observações: | Claudio Bonacini (Bibliografia delle arti scrittorie e della calligrafia, 1953) refere outro título de Picquet (sob nº 1424) e outros quatro da autoria de Pillon (o calígrafo que desenhou as estampas), mas omite o exemplar que se apresenta. Toda a primera parte do livro dedica-se à escrita inglesa, ampliando as mostras em diferentes escolas e países incluindo muitos exemplos de escrita americana, seguindo-se de alfabetos russos, manchú, tibetano, italiano, fenício, índio, sanscrito, gótico, etc... |
Preço: | 275,00€ |
Referência: | 15306 |
Autor: | PIMENTEL, Alberto |
Título: | PORTUGAL DE CABELEIRA |
Descrição: | Livraria Universal de Tavares Cardoso & Cª, Pará, 1875. In-8º de 248 págs. Encadernação moderna, meia francesa em pele, decorada a ouro em casas abertas e rótulos de pele aul escura, também dourada, na lombada. Conserva as capas de brochura e ligeiro aparo à cabeça, com pigmento azul. O papel mantém a sonoridade original do papel, Magnífico exemplar, em excelente estado, desta PRIMEIRA EDIÇÃO. |
Observações: | Esta obra, em primeira edição, foi destinada ao Brasil, como o indicada a capa de brochura e o frontispício, mas impressa em Portugal. De interesse camiliano. Na capa de brochura, lemos a seguinte informação: |
Preço: | 75,00€ |
Referência: | 15443 |
Autor: | PYNE, J. B. (James Baker) |
Título: | THE LAKE SCENERY OF ENGLAND by ... |
Descrição: | Day & Son (Lithographers to the Queen), London (1859). In-4º de [iv], vii, [iii] seguido de 24 litografias, além do frontispício litografado, por T. Picken (1818-1891). Encadernação editorial em skivertex violeta escura, com pastas lavradas a ferros sêcos vegetalistas (folhas de heras) e dizeres de título, autoria e local de impressão finamente dourados e emoldurados por cenário também florísitico. Todas as litografias são seguidas de um texto explicativo de página inteira. Nítida impressão de excelente execução gráfica sobre papel de qualidade superior (wove paper). Completo tal como listado. Folhas brunidas a ouro fino, algumas delas apresentando-se soltas. Ocasional foxing. Mancha de humidade no canto inferior direito, e apenas nas duas primeiras folhas. Sem indicação de data de publicação, as seguintes bibliografias consultadas apontam a data de 1859 como sendo a da presente publicação: Esta edição foi publicada, como se diz acima, em 1859, sob título diferente e contem as mesmas vistas da edição publicada em 1853 sob o título "The English Lake District". Contudo, esta edição de luxo, posterior, difere da anterior na ordem e título das litografias. |
Observações: | O autor das impressões Thomas Ashburton Picken (c. 1818 – 1891), conhecido profissionalmente como T. Picken, foi um gravador, aguarelista, gravador e litógrafo nascido na Escócia que veio a estabelecer-se e trabalhar com 16 anos em Inglaterrra de 1834 e 1875. Trabalhou essencialmente para a casa edtorial e tipográfica Day and Haghe (que veio a dar na Day & Son). James Baker Pyne (1800 – 1870) foi um pintor de paisagens que se tornou famoso por também ter sido discípulo dos pintores românticos Wiliam Turner e Francis Danby. O título English Lake District ganhou destaque pela primeira vez com a ascensão do Movimento Romântico durante a segunda metade do século XVIII. O poeta William Wordsworth, consagrou a região como o epítome da paisagem ideal, e artistas e turistas visitaram as belezas naturais da região em busca do ideal romântico. Poetas como Byron, Shelley e Keats proclamaram os lagos como a manifestação do "Pitoresco". Em meados do século XIX, quando Pyne visitou a área, os lagos estavam bem estabelecidos na consciência nacional como a mais bela reserva natural da Inglaterra. James Baker Pyne, nascido em Bristol, foi então considerado por muitos como tendo ficado atrás apenas de Turner na sua capacidade de capturar a essência da paisagem inglesa. Depois de se formar inicialmente em Direito, voltou-se para a pintura aos vinte anos. Mudou-se para Londres em 1835, onde expôs na Royal Academy e na Society of British Artists (onde mais tarde se tornou vice-presidente). Ele viajou muito pela Grã-Bretanha e pela Europa, mas é mais conhecido por sua série de vistas dos Lagos, pintadas entre 1848 e 1851. Esta vista requintada vem da edição de luxo do portfólio do célebre texto de Pyne, "The English Lake District". Publicada pela primeira vez em 1853, a edição de luxo foi editada em portfólios personalizados, com imagens soberbamente coloridas e impressas em cartolinas. O trabalho seminal de Pyne foi posteriormente reeditado pela Day & Son em 1859 com o título "Lake Scenery of England".
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Preço: | 185,00€ |
Referência: | 15257 |
Autor: | QUEIROZ, Eça de |
Título: | ALMANACH ENCYCLOPEDICO. [Para 1896 (e 1897)] Com um extenso prefacio por Eça de Queiroz. |
Descrição: | Livraria de Antonio Maria Pereira. 1895 (e 1896). In-8.° de dois volumes com XLV-(1)-385 págs. e LV-(3)-348-(6) págs. Encadernação coeva meia francesa em pele vermelha, com ferros secos nas pastas e dizeres dourados na lombada sobre pele preta. Profusamente ilustrado. Papel ligeiramente amarelecido próprio da sua qualidade intrínseca sob acção do tempo, ausente (?) de capas de brochura. Invulgar. |
Observações: | Almanques muito curiosos e especialmente estimados pela extensa colaboração queirosiana que na totalidade da obra, ocupa cerca de uma centena de páginas. |
Preço: | 75,00€ |
Referência: | 15259 |
Autor: | QUENTAL, Antero de |
Título: | ZARA. Edição polyglotta. |
Descrição: | Imprensa Nacional, Lisboa, 1894. In-8º de (15)-89-(7) págs. Encadernação moderna, meia francesa com cantos, em pele grenat, com dizeres dourados na lombada. Conserva capas de brochura e encontra-se inteiramente por aparar Obra numerada pertencente a uma edição cuja tiragem foi de 60 exemplares, impresso sobre papel de linho azul, com grandes margens desencontradas. Belo exemplar, de colecção. |
Observações: | Texto preliminar de Joaquim de Araújo, o organizador do livro a título de homenagem póstuma a Antero, cujo labor editorial foi custeado pelo bibliófilo Carvalho Monteiro (Monteiro dos Milhões, como era conhecido). Ainda segundo Joaquim de Araújo, trata-se da “mais formosa Antologia de versões que uma poesia portuguesa tem conquistado”, explicando a dívida de gratidão contraída desde quando o poeta compusera, a seu pedido, os versos que seriam a inscrição tumular da irmã, a Zara aludida; e integra as traduções, quase todas para o efeito, de, entre outros (e num total de dezenas), Wilhelm Storck, Alfredo Testoni, Joseph Bénoliel, Curros Enriques e Edgar Prestage. |
Preço: | 120,00€ |
Referência: | 15514 |
Autor: | QUENTAL, Anthero de |
Título: | OS SONETOS COMPLETOSde ...publicados por J. P. Oliveira Martins |
Descrição: | Livraria Portuense de Lopes & C.ª - Editores, Porto, 1886. In-8º de 48-126-(1) págs. Encadernação artística inteira de pele cor de mel, com rodas floreadas gravadas a seco nas pastas de canto redondo, igualmente gravado a sêco na lombada de quatro nervos e dizeres dourados, em acasas abertas. Inteiramente por aparar, com os cadernos desencontrados produzindo um belo efeito bibliófilo. Nítida impressão sobre papel de qualdiade superior, de excelente execução e luxuoso grafismo, recorrendo a belíssimas molduras tipográficas, todas distintas em todas as páginas, sem qualquer elementos de repetição, com vinhetas alegóricas, figurativas, faunísticos e florísticos, arquitéctónicos, etc ... Miiolo muito limpo, muito fresco sem defeitos apontar. Ligeiros e insignificantes sinais de desgaste nas pastas por mansueamento e frontspício com rúbrica de posse antiga. Apesar dos defeitos, é uma PEÇA DE COLECÇÃO estimada com alguma raridade. Este exemplar coresponde a uma CONTRAFAÇÃO da primeira edição publicada no mesmo ano com cujas ínfimas diferenças, entre as quais, a mais evidente apresenta no frontspício a haste da letra T da palavra Sonetos com uma curvatura na edição original e rectilínea na edição contrafeita, característica esta exclusiva ao frontspício e na encadernação editorial. Não se conhecem capas de brochura desta edição (nem na original, nem na contrafeita). |
Observações: | Edição organizada pelo seu amigo Oliveira Martins, ao longo de cinco períodos cronológicos, segundo as variações ideológicas do espírito do poeta: 1860-1862; 1862-1866; 1864-1874; 1874-1880; 1880-1884. Esta edição apresenta poemas inéditos, nunca publicados anteriormente na edição do Sténio nem na de 1880. |
Preço: | 125,00€ |
Referência: | 15244 |
Autor: | QUENTAL, Anthero de |
Título: | NA MORTE DO MEU CONDISCIPULO E AMIGO MARTINHO JOSÉ RAPOSO. |
Descrição: | Editor R. V., Barcelos, 1897. In-8º de 13 págs. Brochado. Apresenta uma etiqueta de nº de ordem de biblioteca privada no canto superior direito. Exemplar numerado e assinado pelo "editor" Rodrigo Velloso, de uma rara tiragem de 20 exemplares em papel de linho. Não refereido nas magníficas Antherianas de Cândido Nazaré e Laureano Barros. |
Observações: | Edição realizada por Rodrigo Vellozo a partir do texto publicado por Anthero de Quental no periódico Prelúdios Litterarios, nº 2, p. 13 (1860-1861). |
Preço: | 95,00€ |
Referência: | 15243 |
Autor: | QUENTAL, Anthero de |
Título: | SONETOS |
Descrição: | Imprensa Portugueza, Porto, 1880. In-8º de 32-(4) págs. Brochado. Rúbrica de posse no frontspício de António Quintela, irmão de Paulo Quintela. Sinais de manuseamento sem afectar qualquer estrutura de suporte. Cândido Nazareth, 520 (Muito rara), Laureano Barros, 4956. |
Observações: | Ao consultarmos a bibliografia descritiva de bibliotecas Anterianas privadas, lemos tratar-se este título que se apresenta como sendo uma segunda edição. No entanto, os poemas aqui publicados, não são os que constam na afamada edição do Sténio de 1861, isto é, a primeira edição e com o mesmo título Sonetos. Esta edição que ora se apresenta, é de igual forma uma edição original de Sonetos do Antero de Quental, em que foram aqui publicados pela primeira vez e em formato livro (ou plaquete), alguns novos poemas juntamente com outros que Antero publicou pela primeira vez nos periódicos Harpa (1873-1876) e Renascença (1878).
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Preço: | 145,00€ |
Referência: | 15349 |
Autor: | RATTAZZI, Marie |
Título: | PORTUGAL DE RELANCE. Traducção Portugueza (auctorisada pela auctora). Volume I (e II). |
Descrição: | Livraria Zeferino, Editora. Lisboa. 1881 (na capa de brochura vem a data de 1882.). In-8º de 2 vols. com (6)-LXXVI-193 e (2)-214-(4) págs. respectivamente. Encadernação não coeva, meia francesa em pele castanha marmoreada com rótulos de pele dourados com os dizeres. Conserva as capas de brochura (a anterior está espelhada e restairada, com ligeiras falhas de papel). Aparado à cabeça e margens grosadas. Nítida impressão sobre papel branco. Picos de acidez ocasionais. PRESERVA A FOTOGRAFIA ORIGINAL da Princesa Rattazzi, elemento este que falta na maioria dos exemplares que aparecem no mercado. INVULGAR esta primeira edição portuguesa da obra que deu origem à acesa polémica de Camilo com a autora, conhecida por «Questão Rattazzi», certa forma um espelho da sociedade portuguesa do séc. XIX, que ainda hoje se reflecte arrebatadamente o país. |
Observações: | Tradutor não identificado, mas no Diccionario Bibliographico Portuguez (t. XVIII,1906), refere Brito Aranha " ... A traductora foi D. Guiomar Torrezão, que passava por ser amiga dedicada da Rattazzi …". A Madame Rattazzi (1813-1883), ou Princesa Rattazi como era designada, foi publicista e romancista, não alcançando grande relevo no panorama literário. Em 1879, este título desencadeou uma enorme polémica em Portugal, na qual intervieram nomes como Camilo Castelo Branco (a quem a autora se refere de forma pouco lisonjeira), Antero de Quental e Ramalho Ortigão, entre muitos outros. Entre 1876 e 1879, Marie Rattazzi viajou por Portugal. Filha do diplomata inglês Thomas Wyse e de Letícia Bonaparte, casou três vezes e do segundo marido adotou o apelido literário Ratazzi. Em resultado dessas visitas, nas quais reunia abundantes notas e apontamentos publicou, em 1879, em França um livro com o título Le Portugal a Vol d’Oiseau, Portugais et Portugaises. Esta obra provocou uma grande polémica, porque as opiniões acutilantes vindas de uma mulher, facto muito invulgar à época, não agradaram aos portugueses. De uma escrita franca e direta, conseguiu criar grandes inimizades e suscitou uma grande e combativa controvérsia com Camilo Castelo Branco. " ... A Rattazzi, que passou dois invernos a desfrutar os literatos de Lisboa, publicou agora um livro sobre Portugal, delicioso. Imagine uma parisiense descrevendo ao vivo, estes mirmidões! Não se fala noutra coisa, e está tudo furioso. (Antero de Quental, carta a João Lobo de Moura, 19 de janeiro de 1880). |
Preço: | 125,00€ |
Referência: | 14868 |
Autor: | RIBEIRO (Thomaz) |
Título: | VESPERAIS. Poesias Dispersas. |
Descrição: | Livraria Ernesto Chardron, Porto, 1880. 303-(1)-III-(1). Encadernação editorial em skivertex castanha com pastas lavradas a ferros dourados e pigmento negro. Nítida impressão a duas cores, negro e vermelho, e impressão cuidada ao gosto romântico, de grande apuro gráfico. |
Observações: | Thomaz Ribeiro (Tondela, 1831 - Lisboa, 1901), formado em direito pela Universidade de Coimbra, pouco exerceu a magistratura, tendo abandonado-a para seguir na carreira política, em que teve grande destaque, chegando, inclusive, a embaixador de Portugal no Brasil. Foi um dos representantes da poesia ultraromântica portuguesa, contando com a simpatia de Antonio Feliciano de Castilho, um dos nomes mais importantes do movimento romântico em Portugal. |
Preço: | 30,00€ |
Referência: | 15495 |
Autor: | SALGADO, António José Cunha |
Título: | NOÇOES GERAES DA GUERRA por ... Cavaleiro da antiga e muito nobre ordem da Torre e Espada, do valor, lealdade e merito da Nossa Senhara da Conceição de Villa Viçosa. |
Descrição: | Typographia da Revista Popular, Lisboa, 1852. in-8º de X-275-(2) págs. Encadernação moderna, meia francesa em pele castanha com dizeres dourados na lombada e cantos. Exemplar muito fresco, encontrando-se inteiramente por aparar. Faz-se acompanhar de 35 estampas litográficas executadas por Palhares, algumas delas desdobráveis e impressas a duas cores, representando disposições de postos avançados no campo, plantas de reconhecimento de cartas corográficas, técnicas de construção de pontes militares, fixas e flutuantes, etc... Rúbrica de posse coeva no frontspício. INVULGAR. |
Observações: | |
Preço: | 60,00€ |
Referência: | 15449 |
Autor: | Sem autoria |
Título: | COMPROMISSO DA SANTA MISERICORDIA DA CIDADE DE COIMBRA E SUA INSTITUIÇÃO, ... |
Descrição: | Real Imprensa da Universidade, Coimbra, 1830. In-4º de VIII-111 págs. Frontispício com uma gravura emblema da Misericórdia de Coimbra. Conjunto importante em torno desta instituição secular, e de difícil reunião, com encadernação coeva em pele castanha escura, meia inglesa sem cantos, dourados na lombada com dizeres e decoração à época. Aparo marginal generalizado, em bom estado mantendo a sonoridade original do papel. Ostenta um ex-libris heráldico de Eugénio de Castro, e a encadernação foi executada pela Oficina do Colégio dos Orphãos de Coimbra, atestado pelo carimbo a óleo que ostenta o exemplar. |
Observações: | O primeiro título transcreve Carta Régia de 1620 em que aprova a Irmandade coordenar um novo Compromisso, e apresenta ainda uma história da Instituição da Misericordia de Coimbra, seguindo-se de uma importante resposta à Carta que veyo da Cidade de Coimbra sobre a Misericordia, datada de 1500. Apresenta ainda um Resumo alfabético da principal legislação relativa à Misericordia de Coimbra, bem como a provisão régia de 1813 sobre a criação dos expostos, o Regulamento da Real Casa dos Expostos e a estatística dos expostos e das despesas com os cuidados que lhes eram dispensados. O segundo título apresenta uma importante Noticia histórica d'estes regulamentos que ocupa as primeiras oito páginas. |
Preço: | 135,00€ |
Referência: | 15233 |
Autor: | Sem autoria |
Título: | ALMANACH REI CARAMBA faceto e noticioso para o anno de 1868 (bissexto) illustrado com uma gravura representando o retrato de su magestade. |
Descrição: | Livraria Verol, Lisboa, 1867. In-8º de 96 págs. ilustrado. Brochado com as capas fragilizadas, dada a sua fina gramagem, e defeitos marginais. A necessitar de encadernação. Os defeitos, são próprios da acção do tempo sobre este papel de baixa qualidade, papel este usado nas edições populares de intenso manuseamento. Preserva a carismática gravura que representa o Rei Caramba. INVULGAR, curiosa e muito cómica publicação, da responsabilidade da Livraria Verol, fundada em 1836 e que teve mais de um século de existência entre actividade livreira, encadernadora e papelaria. |
Observações: | Depois da Declaração de Sua Magestade (Rei Caramba), afirmando " ... Hoje publicando este almanak, não intento mais do que uma especulação pecuniaria. Ainda assim fiquem todos sabendo, que quero dar a maxima liberdade aos meus compradores, e apraz me dar licença que todos entrem nos quartos da lua, analysando-os como entenderem. ..." seguem-se Pensamentos do Rei Caramba acerca do amor, Eu perdi a eleição (sátira a um deputado proposto pelo então governo), Conselhos de Sua Magestado Rei Caramba para o monumento de Tancos, Aforismos e Pensamentos do Rei Caramba, etc ... |
Preço: | 35,00€ |
Referência: | 14927 |
Autor: | Sem autoria |
Título: | RELAÇÃO DA SOLEMNE ACÇÃO DE GRAÇAS QUE O CORPO DO COMMERCIO DA CIDADE DO PORTO ORDENOU SE RENDESSE AO ALTISSIMO no dia 22 de Outubro, pela feliz união do Supremo Governo do Reino com o governo interino de Lisboa. |
Descrição: | Na Real Imprensa da Universidade, Coimbra, 1821. In-8º de 47 págs. Encadernação artística de meados do séc. XX, inteira de pele, com filets gravados a ferros secos de motivos vegetalistas e a lombada com rótulos vermelhos dourados com dizeres. Exemplar, muito fresco e cuidado, mantendo a sonoridade original do papel. PEÇA DE COLECÇÃO |
Observações: | inclui o SERMÃO EM ACÇÃO DE GRAÇAS pela desejada e muito feliz união da JUNTA PROVISÓRIA do GOVERNO SUPREMO DO REINO com o GOVERNO INTERINO DE LISBOA, verificada no 1º de Outubro de 1820, que na Igreja dos Monges Beneditinos da Cidade do Porto, recitou Frei António de Santa Barbara, "...Tanto que chegou ao Porto a fausta Noticia de haver entrado em Lisboa a junta Provisional do Supremo Governo, em virtude de um previo Concerto com a Junta Interina, e da vontade geral, que reconhecia nos Illustres Restauradores incontestavel direito ao Governo da Nação, em quanto as Côrtes não fossem instaurada: O Corpo do Commercio Portuense, avaliando as importantes resultas de tal acontecimento, e entendendo bem, que elle não podia effectuar-se sem particular intervenção da Providencia Divina, determinou, que no dia 22 de Outubro se celebrasse Missa solemne com Sermão e 'Te Deum' em honra do Todo Poderoso. Foi |
Preço: | 70,00€ |
Referência: | 14603 |
Autor: | Sem autoria |
Título: | MÉMOIRE PRESENTÉ PAR LE GOUVERNEMENT PORTUGAIS SUR LA RÉCLAMATION DU SUJET ITALIEN MICHELANGELO LAVARELLO soumise par accord des gouvernements italien et portugais a l'arbitrage de S. M. la Reine de Hollande. |
Descrição: | Imprensa Nacional, Lisboa, 1892. In-4º de 147 págs. Brochado. Cadernos por abrir, dedicatória autógrafa na capa de brochura. Papel acidificado e capas empoeiradas. Exemplar em bom estado. |
Observações: | Curiosa memória sobre direito maritimo elaborado à custa de um caso particular sucedido em São Vicente de Cabo Verde no ano de 1884, em que Miguelangelo Lavarello, italiano, reclama ao governo português uma indemnização do montante de 165.000 francos pelo prejuízo que lhe causou o procedimento ilegal, abusivo e injustificável, usado pelas autoridades sanitárias portuguesas de São Vicente de Cabo Verde, em torno do vapor italiano Adria, as duas vezes que atracou nesta vila, a primeira vez no mês de Agosto, vindo de Gênes com destino a Argentina (La Plata), com paragem em São Vicente e a segunda vez no regresso a Europa, em Outubro do mesmo ano. Para a resolução do caso, foram chamados os Reis de Italia e Portugal para submeter uma decisão arbitrária de um jurisconsul afim de nomear pelo governo holandês, o diferendo existente entre ambas as partes no seguimento da reclamação apresentada por Lavarello contra o governo português. Ao processo jurídico suplementa o Livro Branco e a curiosa descrição da viagem assim como os incidentes que motivaram o presente escrito em forma de memória. |
Preço: | 60,00€ |
Referência: | 15065 |
Autor: | VASCONCELOS, Padre Simão |
Título: | CHRONICA DA COMPANHIA DE JESU DO ESTADO DO BRASIL e do qve obrarão sevs filhos nesta parte do novo mundo. |
Descrição: |
(da continuação do título): Em que se trata da entrada da Companhia de Jesv nas partes do Brasil e dos fundamentos qve n’ellas lançaram e continuarão seus Religiosos e algumas noticias antecedentes, curiosas e necessarias das cousas d’aquelle estado. A.J. Fernandes Lopes, Lisboa. 1865. In 8° gr. de 2 vols. com CLVI-200 e 339-(4) págs. respectivamente encadernados em um tomo. Encadernação coeva, meia inglesa em pele preta com ferros romanticos dourados gravados na lombada. Ocasionais sinais de manuseamento ligeiro e insignificantes vincos nas coifas e junto à charneira. BONITO EXEMPLAR mantendo a sonoridade original do papel, não obstante a ligeira acidez provocado pela tinta na mancha tipográfica, sem prejuizo algum da rigidez e estrutura interna do papel. |
Observações: | Segunda edição corrigida e aumentada da que é considerada por muitos bibliógrafos, entre eles o Conde de Samodães, como uma das mais belas produções dos prelos portugueses do século XVII e de uma “... fonte perene de notícias e subsídios para a História do Brasil e das Missões Religiosas que, durante os anos 1549 a 1570, pregaram e difundiram a fé cristã entre os indígenas dessa vastíssima região americana ...”. Escrita em duas partes: 1) a primeira relata o descobrimento do Brasil, a descrição geográfica das suas terras, costas, rios, portos, cabos, enseadas e serranias fronteiras ao mar, responde às perguntas “Quem foram os primeiros progenitores dos Índios, em que tempo entraram no Brasil, de que parte vieram, por onde e de que maneira entraram e como não conservaram as suas cores, línguas e costumes”; 2) a segunda parte trata exclusivamente da Companhia de Jesus no Brasil desde 1549. Edição valorizada em relação à primeira, por ainda apresentar a primeira impressão do poema de José de Anchieta sobre a Virgem Maria. O Padre Simão de Vasconcelos teve algumas dificuldades em conseguir publicar esta sua obra. Essa dificuldade resulta do facto do Pe. Jacinto de Magistris, Visitador do Brasil, não se relacionar muito bem com o autor da obra, seu concorrente quando da nomeação para Visitador. Apesar de ter as aprovações canónicas de três revisores e do Padre Geral, o Visitador tentou impedir a impressão, fundado nas opiniões dos Padres António Vieira, Baltazar Teles e Manuel Luís que atestavam na falta de estilo do Pe. Simão de Vasconcelos. Mas a aprovação de Francisco Brandão, cronista-mor do Reino fez terminar a questão. Não satisfeito, o Pe. Jacinto de Magistris informou desfavoravelemente o Padre Geral sobre os últimos sete capítulos da primeira parte da Crónica que respondia com a explanação se o paraíso não seria na América portuguesa. Apesar de já ter dado aprovação, o Padre Geral mandou riscar essa parte. Quando a ordem chegou a Lisboa, já Henrique Valente de Oliveira tinha impresso dez exemplares que o Pe. Simão de Vasconcelos distribuiu pelos amigos. Por ser a conclusão das Notícias Antecedentes, o Pe. Jacinto de Magistris não via dificuldade em se suprimirem os sete capítulos, substituindo-os por uma página final. Biblografia: Brunet, t.II, p. 846
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Preço: | 195,00€ |
Referência: | 15411 |
Autor: | VAZ, Manoel Pires |
Título: | DISCURSO SOBRE A LIBERDADE HUMANA & DISCURSO SEGUNDO SOBRE A LIBERDADE DE IMPRENSA REGULADA PELA CENSURA PRÉVIA. |
Descrição: | Na Real Imprensa da Universidade, Coimbra, 1823. In-4º de XI-109-(1)-174-(8) págs. Dois títulos encadernados num único tomo |
Observações: | Na opinião de Diana Tavares da Silva (in A LIBERDADE DE IMPRENSA NAS CORTES VINTISTAS: DISCURSOS E REPRESENTAÇÕES DOS DEPUTADOS ECLESIÁSTICOS, 2019, p. 151) " ... depois de já soçobrado o regime liberal, o conteúdo do Discurso filosofico e theologico é, de facto, de enorme relevância para a reedificação das ideias presentes no primeiro parlamento português, já que se reporta inteiramente à reunião das Cortes Constituintes e a todo o panorama argumentativo aí levado a cabo acerca da Liberdade de Imprensa e, em especial, sobre a contenda que se gerou em torno da manutenção da censura. Dedicando praticamente a totalidade do seu escrito à demonstração da necessidade da Censura Prévia sobre todos os escritos, indiferentemente da matéria, isto é, se laica se religiosa, recorrendo, para isso, precisamente às razões avocadas na Assembleia Constituinte pelos deputados contrários à aplicação da livre Imprensa, Manuel Pires Vaz evoca um conjunto de argumentos, com recurso a fundamentação teológica e filosófica, evidenciando, um a um, os males que, segundo seu parecer, advém de Importante título, pioneiro do Liberalismo em Portugal, classificado como leitura densa e intrincada sobre o Miguelismo, a Contrarrevolução, a Tradição Ibérica, a Doutrina Social da Igreja e a Subversão. Manuel Pires Vaz (1762-1834) foi professor de teologia e filosofia no seminário de Coimbra. |
Preço: | 125,00€ |
Referência: | 15453 |
Autor: | VERLAINE, Paul |
Título: | LA BONNE CHANSON |
Descrição: | A(lphonse) Lemerre - éditeur, Paris, 1870. In-8º de 38-(1) págs. CONSERVA CAPAS DE BROCHURA E LOMBADA, encontra-se por aparar e apresenta-se brunido a ouro fino à cabeça. Sólida e de excelente execução, a encadernação é uma meia ingleza com cantos, em marroquin de grão grosseiro, cor turqueza, com papel marmoreado, igual ao das guardas, e dizeres dourados na lombada, com nervos. EDIÇÃO PRINCEPS, à expensas do autor numa tiragem total de 590 exemplares, dos quais 20 constituem uma edição especial em papel Holanda, outros 10 em papel China e ainda 10 em Whatman. O nosso exemplar não corresponde a nenhum dos especiais, no entanto a impressão é sobre papel de qualidade superior, bastante encorpado (edição especial não declarada ?). PRIMEIRA E MUITO RARA EDIÇÃO. PEÇA DE COLECÇÃO.
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Observações: | La Bonne Chanson, poema de amor e esperança rompeu então com « le bruit des cabarets, la fange du trottoir », e os « breuvages exécrés ». Trata-se da terceira colectânea de poemas de Verlaine, ao todo 21, que o poeta escreveu de forma apaixonada para a sua então amada Mathilde Mauté, ao tempo com 16 anos, e com quem viria a casar ainda nesse mesmo ano. Anunciada a publicação em 1870, a obra só foi posta à venda dois anos mais tarde, depois da guerra franco-alemã e do eventos da Comuna de Paris. Segundo Philip Stephan (em Paul Verlaine and the Decadence 1882-90, 1974, p. 56) primeiras seis colectâneas de poemas tiveram uma distribuição limitadíssima e foram armazenadas pelo seu editor Lemerre em 1884. Este livro teve especial atenção de Victor Hugo que o descreveu com "uma flor numa concha".
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Preço: | 2450,00€ |
Referência: | 15305 |
Autor: | VILLALBA, Epaminondas |
Título: | A REVOLTA DA ARMADA DE 6 DE SETEMBRO DE 1893. Com estampas e uma planta da bahia do Rio de Janeiro. |
Descrição: | Laemmert & Cª, editores, Rio de Janeiro, 1893. In-8º de (4)-200 págs + 8 calcolitografias + um mapa desdobrável+ilustração de frontspício com retrato de Floriano Peixoto. Ilustrado ao longo do texto e em separado, representando embarcações envolvidas no conflito. Encadernação modesta, meia inglesade skivertex azul escura com capa de brochura anterior, belamente ilustrada, colada na pasta anterior da obra. Rúbrica de posse no frontspício e ante-rosto com carimbo de Livraria do Pará e verso da pasta com capa também colada ostentando um carimbo de circulação dos correios datado de 14 de Setembro de 1894 (Vila de Pereira). Calcolitografias com foxing. |
Observações: | trata-se da primeira obra que narra em pormenor A Revolta da Armada de 6 de Setembro de 1893 caracterizado por um movimento de rebelião promovido por unidades da Marinha do Brasil contra os dois primeiros governos republicanos do país, que estavam tomando feições de uma ditadura militar. A revolta desenvolveu-se em dois momentos; uma no governo de Deodoro da Fonseca e outra no governo que se seguiu, de Floriano Peixoto (conhecido como Marechal de Ferro). Um grupo de altos oficiais da Marinha exigiu a imediata convocação dos eleitores para a escolha dos governantes. Entre os revoltosos estavam os almirantes Saldanha da Gama, Eduardo Wandenkolk e Custódio de Melo, ex-ministro da Marinha e candidato declarado à sucessão de Floriano. Sua adesão refletia o descontentamento da Armada com o pequeno prestígio político da Marinha em comparação ao do Exército. No movimento encontravam-se também jovens oficiais e muitos monarquistas. A revolta teve pouco apoio político e popular na cidade do Rio de Janeiro, desenvolvendo-se batalhas sangrentas. Em março de 1894 a rebelião estava vencida. O rigor de Floriano Peixoto ante os dois movimentos revolucionários lhe valeu o cognome Marechal de Ferro. |
Preço: | 65,00€ |
Referência: | 14879 |
Autor: | [org.: CARVALHO, Maria Amália Vaz de] |
Título: | UM FEIXE DE PENNAS |
Descrição: | Typographia Castro Irmão. Lisboa. 1885. In-8º de (4)-IV-171-(1) págs. Encadernação coeva meia francesa marroquin castanho. Cantos superiores ligeiramente coçados. Acidez ligeira dada a qualidade própria do papel. |
Observações: | Publicação da responsabildiade de Maria Amália Vaz de Carvalho tendo como principal finalidade obter financiamento para o «Asilo para raparigas abandonadas», no âmbito de várias outras iniciativas com o mesmo fim. A colecção aqui reunida revela a grande influência da ilustre escritora e é um notável retrato da literatura e do pensamento em Portugal na segunda metade do século XIX. Contém textos em prosa, uma notável carta de Camilo e poesias de diversos géneros e métricas. Dos colaboradores, a lista que se segue: Alberto Braga, Amelia Jenny, Anthero de Quental, Antonio de Serpa, Bernardo Pinheiro, Bulhão Pato, Camillo Castello Branco, Carlos Lobo d" Avila, Chrystovam Ayres, Conde de Ficalho, Conde de Sabugosa, Eça de Queiroz, Fernando Caldeira, Francisco Gomes de Amorim, Gonçalves Crespo, Guerra Junqueiro, Henrique de Barros Gomes, Joaõ de Deus, Joaquim d" Araujo, José Frederico Laranjo, José de Sousa Monteiro, J. Simões Dias, J. T. de Sousa Martins, Júlio César Machado, Luiz Guimarães, M. M. Macedo Papança, M. Duarte d" Almeida, Maria Amália Vaz de Carvalho, Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Sousa Viterbo, Teixeira de Queiroz, Theophilo Braga, Thomaz de Carvalho, Thomaz Ribeiro, Valentina de Lucena, Visconde de Benalcanfor, Visconde do Seisal. |
Preço: | 50,00€ |