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Séc. XIX

Foram localizados 86 resultados para: Séc. XIX

 

Referência:15105
Autor:LOBO, D. Francisco Alexandre
Título:OBRAS DE D. FRANCISCO ALEXANDRE LOBO, Bispo de Vizeu. Impressas às custa do Seminario da sua Diocese. Tomo I( a III)
Descrição:

Typographia de José Baptista Morando, Lisboa, 1848 (1849 e 1853 respectivamente). In-8º de 3 volumes com XVIII-(1)-462-(2), III-485-(3) e (6)-500-(1) respectivamente. Encadernação coeva, meia francesa em pele verde com etiquetas de número de ordem da biblioteca antiga. Aparo marginal e muito bom estado geral. Assinatura de posse antiga (Prof. Dr. Bernardo Albuquerque) no frontspício do primeiro volume. Ilustrado com litografia original representando o retrato do autor  segurando pena de escrita e livros, assim como reprodução facsimilada da sua assinatura, realizado nas oficinas calcográficas dos Mártyres em Lisboa, por António Joaquim de Santa Bárbara.

PRIMEIRA EDIÇÃO, póstuma de toda a sua grandiosa obra (o autor tinha falecido 4 anos antes). Foram publicados três volumes das Obras Completas deste historiador, embora o plano de edição constasse de dez volumes, permanecendo inédita até hoje a restante parte da sua obra.

Observações:

Francisco Alexandre Lobo (1763, Beja — 1844, Lisboa), bispo de Viseu, foi um clérigo e político português, historiador e homem de letras erudito, que, entre outras funções, exerceu o cargo de Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino, então equivalente a Primeiro-Ministro de Portugal, no executivo pró-miguelista que governou entre 1826 e 1827. Conservador, considerado um apostólico moderado, era próximo de D. Miguel I, por quem foi escolhido para conselheiro de Estado e encarregado de fazer a reforma geral dos estudos. Após a vitória liberal teve de exilar-se abandonando Portugal em 1834. Foi um escritor brilhante e erudito, revelou-se um historiador de mérito, sendo admitido como sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa.

António Joaquim de Santa Bárbara (1838-1864) foi um gravador português, autor de alguns dos melhores retratos litografados de políticos, membros da alta sociedade e artistas do século XIX em Portugal. Santa Bárbara foi um artista com uma enorme capacidade de desenho, sendo que algumas das suas gravuras, particularmente as que executou a partir de daguerreotipos, são de um realismo espantoso em que, alguns dos retratos que litografou foram partir de daguerreotipos.

Preço:195,00€

Referência:15273
Autor:MACEDO, José Agostinho de
Título:O DESENGANO. Periodico Politico, e Moral por ...
Descrição:

Lisboa na Impressão Regia, 1830 (Setembro 1830 a Setembro de 1831). In-8º de 27 números, composto maioritariamente por 12 páginas cada: Colecção completa de 27 numeros encadernados num volume. Encadernação meia de pele cor de mel, século XX, com rótulo de pele vermelha gravada cm dizeres a ouro na lombada. Corte coevo das folhas salpicado a pigmento azul indigo. Exemplar acompanhado do retrato que por vezes falta nos exemplares que aparecem no mercado, gravura esta desenhada por H. J. da Silva e gravada por D. J. Silva . Inocêncio, no seu Dicionário Bibliográfico, diz-nos que a obra " ... compõe- se de 27 n.ºs, dos quaes o ultimo sahiu posthumo, tendo ficado incompleto pela morte do auctor ...", dado esse que se obtem também no último parágrafo do último número, onde refere a data de cessão de escrita e do passamento do autor "... por lhe obstar a finalisal-o o ataque das sezões de que lhe sobreveiu a morte ..."

Exemplar apresenta ainda uma folha final, constituída por 2 sonetos assinados J.J.P.L. [Joaquim José Pedro Lopes], intitulados «Por ocasião da sentida morte do Padre J.A. de Macedo» e o «Índice dos títulos dos numeros desta obra».

Publicação periódica completa, de difícil obtenção no mercado e cujas descrições não referem, nem a gravura, nem a folha final.

Inocêncio, IV, 197; Manuel Ferreira, Cat. LXXXII

 

 

Observações:

Periódico afeiçoado à causa absolutista em que o autor " .... arremedando uma espécie sui generis de heteronímia ou máscaras da mentira, criou, sem paralelo, um verdadeiro estilo de intervenção desorbitada na vida política portuguesa, habitualmente mais passiva e impessoal (...) e verdadeiro profissional da demagogia, converteu a polémica de intenção literária num registo ideológico ..." (Maria Ivone Ornellas Andrade, in A Contra-revolução em português, José Agostinho de Macedo, vol. II, 2004, p. 316)

Preço:250,00€

Referência:15437
Autor:MANSO, Levy Maria Jordão de Paiva
Título:MEMÓRIA sobre Lourenço Marques (Delagoa Bay)
Descrição:

Imprensa Nacional, Lisboa, 1870. In-8º de LXXXIX-149 págs. Encadernação coeva meia inglesa em pele vermelha, com dizeres dourados e ferros sêcos em casas fechadas na lombada. Aparo generalizado, sem capas de brochura. Ilustrado com dois mapas no fim do volume em extratextos desdobráveis, com os seguintes títulos: Mapa demonstrativo dos limites das possessões portuguesas na África Oriental e da República do Transval e Plano da Bahia de Lourenço Marques. A folha de anterrosto apresenta um título diferente do da folha de rosto: Africa Oriental Portugueza.

Inocêncio V, 182-184 e XIII, 293-294

Observações:

Obra fundamental para o estudo da história de Moçambique com foco na fundação e desenvolvimento de Lourenço Marques (Maputo). A introdução extende-se ao longo de seis capítulos e notas, tratando da história da colonização, comparando-a com outras e regista dados estatísticos sobre a importância económica de Lourenço Marques. A obra compõe-se de três partes e dois apêndices onde o autor tece descrições dos séculos XVI e XVII e um vocabulário da língua cafreal usada pelos povos da região. A primeira parte faz a história de Lourenço Marques e descreve pormenorizadamente todos os aspectos do território e da administração. Na segunda parte expõe os conflitos com a Inglaterra pela posse desta região e na terceira parte descreve as relações com os Boers do Transval. Levy Maria Jordão de Paiva Manso (Lisboa, 1831 - 1875) foi um brilhante e precoce erudito e historiador, que se distinguiu pela preocupação em fundamentar os seus estudos históricos em pormenorizados e rigorosos levantamentos e estudos das fontes documentais. É autor de obras fundamentais sobre Angola (Congo), sobre Moçambique e sobre a questão do Padroado Português. Henry Pélissier.

Preço:85,00€

Referência:15323
Autor:ORTIGÃO, Ramalho
Título:EM PARIZ
Descrição:

Typographia Lusitana, Porto, 1868. In-8º de 235-(3) págs. Encadernação coeva em pele preta, meia inglesa, com dourados ao gosto romantico na lombada. Aparo marginal, falho de ante-rosto. Dedicatória autógrafa (?) safada e vestígios de antigo carimbo, no frontispício. Miolo impecável, muito limpo.

Muito rara primeira edição da estreia literária de Ramalho Ortigão.

Não referido em Laureano Barros. Aulo-Gélio, 2991; Candido Nazareth, 5681 (muito rara); Soares & Mendonca (1968), 3397.

Observações:

Interessante livro, publicado assim que o autor chegou de Paris, em Janeiro de 1868, onde visitou a Exposição Universal de Paris de 1867, e no prólogo da viagem, logo abrir o livro, lemos o seguinte: " ... Hoje em dia um viajante que se não apeie de balão com noticias da lua, precisa de nos ser muito sympathico para o não termos por um semsaborão quando vier contar o que viu. Este mundo está visto e revisto. A electricidade e o vapor tornaram toda a redondeza do globo terrestre tão compreensivel como a circunferencia de uma tangerina que a gente atravessa com um palito e mette na algibeira acabado o jantar ..." demarcando a sua obra de qualquer intenção didática: "Proponho-me singelamente conversar com a despresunção plena de quem não tem compromissos nenhuns para ser embiocado e sorna". Já em "Sobre as águas do mar", aponta as suas motivações de viagem: "Viajar? (...) Para onde? Para qualquer parte. Para quê? Para voltar depois. Porquê? Porque se volta melhor do que se foi."

Nele o autor descreve algums particularidades da vida cosmopolita francesa, faz comparações com Portugal, descreve as paisagens da viagem, e dedica bastantes páginas à literatura francesa e aos prazeres de mesa dos jantares do Grand Hotel. Aqui reúne uma série de textos heterogéneos cuja acção se desenvolve em Paris ("No asfalto parisiense"); um fragmento autobiográfico ("Uma visita a Ferdinand Denis"); vários folhetins ("Jantares e jantantes", sobre a vida mundana parisiense; "A parisiense", onde faz o elogio da mulher francesa; "O petit crevé", onde caricatura o tipo do rapaz elegante; "A mocidade", em que examina a mocidade intelectual francesa).

Preço:95,00€

Referência:15099
Autor:PATO, Bulhão
Título:POEMA "DESPEDIDA" original manuscrito de Bulhão Pato
Descrição:

Manuscrito original sobre folha de papel filigranado de dim. 13,5 x 21 cm, intitulado DESPEDIDA, datado de 6(?) de Novembro de 1896 a assinado no final por Bulhão Pato. Encontra-se montado sobre cartolina, fixado com ponto de cola na secção superior. Ligeiros cortes marginais e raros picos de humidade disseminados pela folha.

Poema intitulado DESPEDIDA (inédito?) dedicado aos meus amigos da Carregosa que correspondem a uma estrofe única de seis versos, de cariz romântica e nostálgica.

São raros os poemas originais manuscritos de Bulhão Pato.

Observações:

Raimundo António de Bulhão Pato (1826-1912) foi um escritor memorialista e poeta da geração ultra-romântica, influenciado por Lamartine e Byron, com imensa obra, em diferentes géneros literários, publicados entre 1850 e 1907. Alguém escreveu que Bulhão Pato serviu de inspiração a Eça de Queirós em alguns personagens de Os Maias. Ficou igualmente conhecido como amante da boa vida, caçador, gastrónomo e inventor de algumas receitas.
 

 

Preço:125,00€

Referência:14764
Autor:PEREIRA, Porphyrio Jose
Título:QUADROS D’ALMA OU A MULHER ATRAVEZ DOS SECULOS por…
Descrição:

Editor - José Maria Correa Seabra, Lisboa, 1862. In-8º de 276-(1) págs. Brochado. Ligeiro aparo marginal.

Observações:

Estudo muito curioso sobre a mulher com clara inspiração romântica.

“A mulher nunca é tão forte como o homem, e o maior uso ou abuso, que este tem sempre feito da força, é o ter-se valido d’ella para escravisar tyrannicamente essa bella metade do genero humano, que o deve aliás acompanhar no leito da dor e do prazer.
Os selvagens obrigam, em diversas plagas, as suas mulheres a trabalharem constantemente. São ellas, por exemplo, entre os Kirghiz, Cafres, Zelandezes, Kalmukos, Hottentotes e outros nómades, que cultivam as terras e executam as tarefas mais árduas e penosas, em quanto elles se conservam desmazeladamente deitados na rede ou choça, d’onde saltam para a caça, pesca ou pilhagem, á similhança da fera, que só abandona o covil quando a fome sanguisedenta aperta. Tambem muitas vezes o fazem para se conservarem inertes, extaticos longas horas, porque os selvagens desconhecem o passear.”

Preço:17,00€

Referência:15246
Autor:PICQUET, Pierre
Título:LE TRÉSOR CALLIGRAPHIQUES ou recueil d'exemples et d'alphabets variés des différens caractères d'écriture, d'impression et de fantaisie français et étrangers gravé d'après les plus grands maîtres, par (...)graveur d'écriture
Descrição:

Chez Hachette, Paris, (1845). In folio de 41 ffs litografadas. Frontspício principal e secundário gravados, seguindo-se de uma página de introdução e dezenas de exemplos caligráficos até ao final da obra, num total de 41 folhas gravadas pela frente por Joseph Picquet a partir de desenhos de L. F. Pillon. No final da obra inclui 11 alfabetos em idiomas distintos. Encadernação coeva. meia inglesa em pele vermelha com dizeres dourados na lombada, apresentando alguns sinais de manuseamento. Foxing generalizado, em algumas folhas, próprio da sua qualidade hidrófila.

Observações:

Claudio Bonacini (Bibliografia delle arti scrittorie e della calligrafia, 1953) refere outro título de Picquet (sob nº 1424) e outros quatro da autoria de Pillon (o calígrafo que desenhou as estampas), mas omite o exemplar que se apresenta.

Toda a primera parte do livro dedica-se à escrita inglesa, ampliando as mostras em diferentes escolas e países incluindo muitos exemplos de escrita americana, seguindo-se de alfabetos russos, manchú, tibetano, italiano, fenício, índio, sanscrito, gótico, etc...

Preço:275,00€

Referência:15306
Autor:PIMENTEL, Alberto
Título:PORTUGAL DE CABELEIRA
Descrição:

Livraria Universal de Tavares Cardoso & Cª, Pará, 1875. In-8º de 248 págs. Encadernação moderna, meia francesa em pele, decorada a ouro em casas abertas e rótulos de pele aul escura, também dourada, na lombada. Conserva as capas de brochura e ligeiro aparo à cabeça, com pigmento azul. O papel mantém a sonoridade original do papel,

Magnífico exemplar, em excelente estado, desta PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Esta obra, em primeira edição, foi destinada ao Brasil, como o indicada a capa de brochura e o frontispício, mas impressa em Portugal. De interesse camiliano.

Na capa de brochura, lemos a seguinte informação:
«I Barba e bigode – II A dama da cutilada – III O Terreiro do Paço – IV Os sinos d’Alpendurada – V Rehabilitação do queijo por um documento antigo – VI Ha dois seculos e meio – VII As feiras – VIII A antiga viação portugueza – IX Um episodio da conquista de Lisboa – X Como as borboletas se queimam – XI Tradição Setubalense, O convento de Jesus XII – Tradições antigas de Sant’Yago de Cacem XIII – Um serão de Bocage».

Preço:75,00€

Referência:15257
Autor:QUEIROZ, Eça de
Título:ALMANACH ENCYCLOPEDICO. [Para 1896 (e 1897)] Com um extenso prefacio por Eça de Queiroz.
Descrição:

Livraria de Antonio Maria Pereira. 1895 (e 1896). In-8.° de dois volumes com XLV-(1)-385 págs. e LV-(3)-348-(6) págs. Encadernação coeva meia francesa em pele vermelha, com ferros secos nas pastas e dizeres dourados na lombada sobre pele preta. Profusamente ilustrado. Papel ligeiramente amarelecido próprio da sua qualidade intrínseca sob acção do tempo, ausente (?) de capas de brochura.

Invulgar.

Observações:

Almanques muito curiosos e especialmente estimados pela extensa colaboração queirosiana que na totalidade da obra, ocupa cerca de uma centena de páginas.

Preço:75,00€

Referência:15259
Autor:QUENTAL, Antero de
Título:ZARA. Edição polyglotta.
Descrição:

Imprensa Nacional, Lisboa, 1894. In-8º  de (15)-89-(7) págs. Encadernação moderna, meia francesa com cantos, em pele grenat, com dizeres dourados na lombada. Conserva capas de brochura e encontra-se inteiramente por aparar

Obra numerada pertencente a uma edição cuja tiragem foi de 60 exemplares, impresso sobre papel de linho azul, com grandes margens desencontradas. Belo exemplar, de colecção.

Observações:

Texto preliminar de Joaquim de Araújo, o organizador do livro a título de homenagem póstuma a Antero, cujo labor editorial foi custeado pelo bibliófilo Carvalho Monteiro (Monteiro dos Milhões, como era conhecido). Ainda segundo Joaquim de Araújo, trata-se da “mais formosa Antologia de versões que uma poesia portuguesa tem conquistado”, explicando a dívida de gratidão contraída desde quando o poeta compusera, a seu pedido, os versos que seriam a inscrição tumular da irmã, a Zara aludida; e integra as traduções, quase todas para o efeito, de, entre outros (e num total de dezenas), Wilhelm Storck, Alfredo Testoni, Joseph Bénoliel, Curros Enriques e Edgar Prestage.

Preço:120,00€

Referência:15433
Autor:QUENTAL, Anthero de
Título:ALMANAK PARA A DEMOCRACIA PORTUGUEZA PARA 1871. 1º Anno illustrado com os retratos dos mais distinctos democratas da presente época acompanhados dos esboços da sua história política.
Descrição:

Typographia Democratica, Lisboa, 1870. In-8º de 71 págs. Brochado. Capas de brochura preservadas com sinais marginais de manuseamento, lombada com pequeníssimas falhas de papel.

Ostenta uma MUITO RARA DEDICATÓRIA DE ANTERO DE QUENTAL a seu primo Sebastião Arruda (Sebastião Arruda da Costa Botelho, 1833-1926, foi primo direito e amigo de Antero de Quental, filho de Maria Helena de Quental, irmã do pai de Antero. Irmão do escrivão notário de Ponta Delgada Augusto Arruda Quental. Organizou um estudo sobre etimologias e famílias de apelidos portugueses e brasileiros que não chegou a publicar).

Do destinatário da dedicatória autógrafa, Sebastião Arruda, apresenta no frontspício uma nota manuscrita autenticada (não assianda) declarando a recepção e oferta do presente exemplar Anthero offereceu-me este almanach em 12 de janº de 1872.

 

Exemplar também com interesse filatélico por ter sido enviado pelos correios ao destinatário sem recurso a sobrescrito (provavelmente teve uma cinta de papel com indicação de morada, como então também circulavam outros impressos e periódicos), usando a capa de brochura anterior como suporte para a franquia postal. O nosso exemplar ostenta na capa anterior, de forma bem preservada com todas as margens da franquia completamente intactas, o selo nº 19 na variante tipo III (selo Dom Luiz, 5 reis, fita curva, não denteado) obliterado com carimbo nº 1 (Lisboa).

Título inexistente em nenhuma biblioteca pública nacional, tão pouco referido nas bibliografias consultadas. O catálgo de Cândido Nazareth, sabido como um dos maiores anterianos da bibliofilia em Portugal no séc. XX, tão pouco refere o título que se apresenta.

PEÇA DE COLECÇÃO e desconhecidíssima da bibliófilia anteriana.

Observações:

Obra publicada na sequência da chegada de Antero de Quental de Paris a Lisboa, portador e incentivador de desígnios assimilados na capital francesa aprendendo a profissão de tipógrafo. Neste período ao lado de Jaime Batalha Reis (1847-1935) e José Fontana (1841-1876) passa a ser um dos editores do jornal República Federal. Em maio de 1870 com Oliveira Martins (1845-1894), Jaime Batalha (1847-1935), Manuel de Arriaga (1840-1917) e Antônio Enes (1848-1901), funda e dirige o jornal A República – Jornal da Democracia Portuguesa pela Tipografia Democrática. Esta casa editorial dos sete folhetos em pequeno formato de República , publicou ainda em 1870 o Almanaque para a Democracia Portugueza /Ilustrado com os retratos dos mais distintos democratas da presente época acompanhados dos esboços da sua história política.

Irene Fialho, no trabalho publicado GERAÇÃO DE 70 – REPÚBLICA ANTES DA REPÚBLICA (in 'Convergência Lusíada' #28, p. 120 -133, 2012), declara que Antero de Quental assume quase toda a coordenação e produção do Almanak e publica, anonimamente, o artigo «Democracia». Declara ainda que o exemplar do Almanak para a Democracia Portugueza consultado, sem identificar a proveniência, " ... deveria ser o único hoje existente ...".

Almanak tem o mesmo tipo de papel, letra e capa de A República, e o seu prólogo “Aos meus amigos” é assinado por A.M. Baptista Tavares, a que se segue um calendário católico, com todos os seus dias dedicados aos santos reconhecidos por Roma – vindo depois textos sobre os modernos “Emílio Castellar”, “Victor Hugo”, “Júlio Favre”, “José Garibaldi”, “Henri Rochefort”, acompanhados por retratos dos homenageados. Alguém escreveu, contra o esquecimento, que esses artigos se deveram à inspiração de Antero de Quental, Oliveira Martins e Jaime Batalha Reis. Garibaldi teve, além do artigo, a honra de um poema, completado por “Salvé!/ República Francesa!” – não esqueçamos que o ano era 1870 e o Almanaque destinava-se a 1871. E a “Liberdade” de Manuel de Arriaga, poema publicado no Jornal da Democracia Portuguesa, onde fora parar? Cabia agora neste apêndice em forma de almanaque. Ainda, segundo Irene Fialho " ... não seria o Almanaque para a Democracia Portuguesa um braço mais longo, que levaria ao povo menos habituado aos periódicos, mas fervoroso consultante da folhinha – e sabemos como a folhinha ainda hoje persiste na sua informação – a ode “À Liberdade”? Poema ingénuo, como afinal eram ingénuas as excelentes intenções desse grupo de que saíram as Conferências do Casino, excelentes como o sol que brilha ...".

Preço:775,00€

Referência:15244
Autor:QUENTAL, Anthero de
Título:NA MORTE DO MEU CONDISCIPULO E AMIGO MARTINHO JOSÉ RAPOSO.
Descrição:

Editor R. V., Barcelos, 1897. In-8º de 13 págs. Brochado. Apresenta uma etiqueta de nº de ordem de biblioteca privada no canto superior direito. Exemplar numerado e assinado pelo "editor" Rodrigo Velloso, de uma rara tiragem de 20 exemplares em papel de linho.

Não refereido nas magníficas Antherianas de Cândido Nazaré e Laureano Barros.

Observações:

Edição realizada por Rodrigo Vellozo a partir do texto publicado por Anthero de Quental no periódico Prelúdios Litterarios, nº 2, p. 13 (1860-1861).

Preço:95,00€

Referência:15243
Autor:QUENTAL, Anthero de
Título:SONETOS
Descrição:

Imprensa Portugueza, Porto, 1880. In-8º de 32-(4) págs. Brochado. Rúbrica de posse no frontspício de António Quintela, irmão de Paulo Quintela. Sinais de manuseamento.

Cândido Nazareth, 520 (Muito rara), Laureano Barros, 4956.

Observações:

Segunda edição dos célebres Sonetos em que foram aqui publicados pela primeira vez, alguns novos poemas.

 

 

Preço:135,00€

Referência:15349
Autor:RATTAZZI, Marie
Título:PORTUGAL DE RELANCE. Traducção Portugueza (auctorisada pela auctora). Volume I (e II).
Descrição:

Livraria Zeferino, Editora. Lisboa. 1881 (na capa de brochura vem a data de 1882.). In-8º de 2 vols. com (6)-LXXVI-193 e (2)-214-(4) págs. respectivamente. Encadernação não coeva, meia francesa em pele castanha marmoreada com rótulos de pele dourados com os dizeres. Conserva as capas de brochura (a anterior está espelhada e restairada, com ligeiras falhas de papel). Aparado à cabeça e margens grosadas. Nítida impressão sobre papel branco. Picos de acidez ocasionais.

PRESERVA A FOTOGRAFIA ORIGINAL da Princesa Rattazzi, elemento este que falta na maioria dos exemplares que aparecem no mercado. INVULGAR esta primeira edição portuguesa da obra que deu origem à acesa polémica de Camilo com a autora, conhecida por «Questão Rattazzi», certa forma um espelho da sociedade portuguesa do séc. XIX, que ainda hoje se reflecte arrebatadamente o país.

Observações:

Tradutor não identificado, mas no Diccionario Bibliographico Portuguez (t. XVIII,1906), refere Brito Aranha " ... A traductora foi D. Guiomar Torrezão, que passava por ser amiga dedicada da Rattazzi …". A Madame Rattazzi (1813-1883), ou Princesa Rattazi como era designada, foi publicista e romancista, não alcançando grande relevo no panorama literário. Em 1879, este título desencadeou uma enorme polémica em Portugal, na qual intervieram nomes como Camilo Castelo Branco (a quem a autora se refere de forma pouco lisonjeira), Antero de Quental e Ramalho Ortigão, entre muitos outros. Entre 1876 e 1879, Marie Rattazzi viajou por Portugal. Filha do diplomata inglês Thomas Wyse e de Letícia Bonaparte, casou três vezes e do segundo marido adotou o apelido literário Ratazzi. Em resultado dessas visitas, nas quais reunia abundantes notas e apontamentos publicou, em 1879, em França um livro com o título Le Portugal a Vol d’Oiseau, Portugais et Portugaises. Esta obra provocou uma grande polémica, porque as opiniões acutilantes vindas de uma mulher, facto muito invulgar à época, não agradaram aos portugueses. De uma escrita franca e direta, conseguiu criar grandes inimizades e suscitou uma grande e combativa controvérsia com Camilo Castelo Branco.

" ... A Rattazzi, que passou dois invernos a desfrutar os literatos de Lisboa, publicou agora um livro sobre Portugal, delicioso. Imagine uma parisiense descrevendo ao vivo, estes mirmidões! Não se fala noutra coisa, e está tudo furioso. (Antero de Quental, carta a João Lobo de Moura, 19 de janeiro de 1880).

Preço:125,00€

Referência:14868
Autor:RIBEIRO (Thomaz)
Título:VESPERAIS. Poesias Dispersas.
Descrição:

Livraria Ernesto Chardron, Porto, 1880.  303-(1)-III-(1). Encadernação editorial em skivertex castanha com pastas lavradas a ferros dourados e pigmento negro. Nítida impressão a duas cores, negro e vermelho, e impressão cuidada ao gosto romântico, de grande apuro gráfico.

Observações:

Thomaz Ribeiro (Tondela, 1831 - Lisboa, 1901), formado em direito pela Universidade de Coimbra, pouco exerceu a magistratura, tendo abandonado-a para seguir na carreira política, em que teve grande destaque, chegando, inclusive, a embaixador de Portugal no Brasil. Foi um dos representantes da poesia ultraromântica portuguesa, contando com a simpatia de Antonio Feliciano de Castilho, um dos nomes mais importantes do movimento romântico em Portugal.

Preço:30,00€

Referência:15233
Autor:Sem autoria
Título:ALMANACH REI CARAMBA faceto e noticioso para o anno de 1868 (bissexto) illustrado com uma gravura representando o retrato de su magestade.
Descrição:

Livraria Verol, Lisboa, 1867. In-8º de 96 págs. ilustrado. Brochado com as capas fragilizadas, dada a sua fina gramagem, e defeitos marginais. A necessitar de encadernação. Os defeitos, são próprios da acção do tempo sobre este papel de baixa qualidade, papel este usado nas edições populares de intenso manuseamento.

Preserva a carismática gravura que representa o Rei Caramba.

INVULGAR, curiosa e muito cómica publicação, da responsabilidade da Livraria Verol, fundada em 1836 e que teve mais de um século de existência entre actividade livreira, encadernadora e papelaria.

Observações:

Depois da Declaração de Sua Magestade (Rei Caramba), afirmando " ... Hoje publicando este almanak, não intento mais do que uma especulação pecuniaria. Ainda assim fiquem todos sabendo, que quero dar a maxima liberdade aos meus compradores, e apraz me dar licença que todos entrem nos quartos da lua, analysando-os como entenderem. ..." seguem-se Pensamentos do Rei Caramba acerca do amor, Eu perdi a eleição (sátira a um deputado proposto pelo então governo), Conselhos de Sua Magestado Rei Caramba para o monumento de Tancos, Aforismos e Pensamentos do Rei Caramba, etc ...

Preço:35,00€

Referência:14927
Autor:Sem autoria
Título:RELAÇÃO DA SOLEMNE ACÇÃO DE GRAÇAS QUE O CORPO DO COMMERCIO DA CIDADE DO PORTO ORDENOU SE RENDESSE AO ALTISSIMO no dia 22 de Outubro, pela feliz união do Supremo Governo do Reino com o governo interino de Lisboa.
Descrição:

Na Real Imprensa da Universidade, Coimbra, 1821. In-8º de 47 págs. Encadernação artística de meados do séc. XX, inteira de pele, com filets gravados a ferros secos de motivos vegetalistas e a lombada com rótulos vermelhos dourados com dizeres. Exemplar, muito fresco e cuidado, mantendo a sonoridade original do papel.

PEÇA DE COLECÇÃO

Observações:

inclui o SERMÃO EM ACÇÃO DE GRAÇAS pela desejada e muito feliz união da JUNTA PROVISÓRIA do GOVERNO SUPREMO DO REINO com o GOVERNO INTERINO DE LISBOA, verificada no 1º de Outubro de 1820, que na Igreja dos Monges Beneditinos da Cidade do Porto, recitou Frei António de Santa Barbara, "...Tanto que chegou ao Porto a fausta Noticia de haver entrado em Lisboa a junta Provisional do Supremo Governo, em virtude de um previo Concerto com a Junta Interina, e da vontade geral, que reconhecia nos Illustres Restauradores incontestavel direito ao Governo da Nação, em quanto as Côrtes não fossem instaurada: O Corpo do Commercio Portuense, avaliando as importantes resultas de tal acontecimento, e entendendo bem, que elle não podia effectuar-se sem particular intervenção da Providencia Divina, determinou, que no dia 22 de Outubro se celebrasse Missa solemne com Sermão e 'Te Deum' em honra do Todo Poderoso. Foi
escolhido para este Acto Religioso o magnífico Templo dos Monges de S. Bento de Nossa Senhora da Victoria. Oito Commerciantes, nomeados pela Corporação, tiverão a seu cargo dirigir quanto fosse conducente para a execução do que se havia ordenado.
(...) em cuja orquestra "tiverão assento todos os mais habeis
Professores de Musica, executárão-se peças de Autores Portuguezes, sendo o Te Deum' obra recentemente acabada do bem conhecido Mestre de Capella Antonio da Silva Leite
(...)"

Preço:70,00€

Referência:14603
Autor:Sem autoria
Título:MÉMOIRE PRESENTÉ PAR LE GOUVERNEMENT PORTUGAIS SUR LA RÉCLAMATION DU SUJET ITALIEN MICHELANGELO LAVARELLO soumise par accord des gouvernements italien et portugais a l'arbitrage de S. M. la Reine de Hollande.
Descrição:

Imprensa Nacional, Lisboa, 1892. In-4º de 147 págs. Brochado. Cadernos por abrir, dedicatória autógrafa na capa de brochura. Papel acidificado e capas empoeiradas. Exemplar em bom estado.
 

Observações:

Curiosa memória sobre direito maritimo elaborado à custa de um caso particular sucedido em São Vicente de Cabo Verde no ano de 1884, em que Miguelangelo Lavarello, italiano, reclama ao governo português uma indemnização do montante de 165.000 francos pelo prejuízo que lhe causou o procedimento ilegal, abusivo e injustificável, usado pelas autoridades sanitárias portuguesas de São Vicente de Cabo Verde, em torno do vapor italiano Adria, as duas vezes que atracou nesta vila, a primeira vez no mês de Agosto, vindo de Gênes com destino a Argentina (La Plata), com paragem em São Vicente e a segunda vez no regresso a Europa, em Outubro do mesmo ano. Para a resolução do caso, foram chamados os Reis de Italia e  Portugal para submeter uma decisão arbitrária de um jurisconsul afim de nomear pelo governo holandês, o diferendo existente entre ambas as partes no seguimento da reclamação apresentada por Lavarello contra o governo português. Ao processo jurídico suplementa o Livro Branco e a curiosa descrição da viagem assim como os incidentes que motivaram o presente escrito em forma de memória.
 

Preço:60,00€

Referência:15065
Autor:VASCONCELOS, Padre Simão
Título:CHRONICA DA COMPANHIA DE JESU DO ESTADO DO BRASIL e do qve obrarão sevs filhos nesta parte do novo mundo.
Descrição:

 

 (da continuação do título): Em que se trata da entrada da Companhia de Jesv nas partes do Brasil e dos fundamentos qve n’ellas lançaram e continuarão seus Religiosos e algumas noticias antecedentes, curiosas e necessarias das cousas d’aquelle estado.

A.J. Fernandes Lopes, Lisboa. 1865. In 8° gr. de 2 vols. com CLVI-200 e 339-(4) págs. respectivamente encadernados em um tomo. Encadernação coeva, meia inglesa em pele preta com ferros romanticos dourados gravados na lombada. Ocasionais sinais de manuseamento ligeiro e insignificantes vincos nas coifas e junto à charneira. BONITO EXEMPLAR mantendo a sonoridade original do papel, não obstante a ligeira acidez provocado pela tinta na mancha tipográfica, sem prejuizo algum da rigidez e estrutura interna do papel.

Observações:

Segunda edição corrigida e aumentada da que é considerada por muitos bibliógrafos, entre eles o Conde de Samodães, como uma das mais belas produções dos prelos portugueses do século XVII e de uma “... fonte perene de notícias e subsídios para a História do Brasil e das Missões Religiosas que, durante os anos 1549 a 1570, pregaram e difundiram a fé cristã entre os indígenas dessa vastíssima região americana ...”.

Escrita em duas partes: 1) a primeira relata o descobrimento do Brasil, a descrição geográfica das suas terras, costas, rios,  portos, cabos, enseadas e serranias fronteiras ao mar, responde às perguntas “Quem foram os primeiros progenitores dos Índios, em que tempo entraram no Brasil, de que parte vieram, por onde e de que maneira entraram e como não conservaram as suas cores, línguas e costumes”; 2) a segunda parte trata exclusivamente da Companhia de Jesus no Brasil desde 1549. Edição valorizada em relação à primeira, por ainda apresentar a primeira impressão do poema de José de Anchieta sobre a Virgem Maria.

O Padre Simão de Vasconcelos teve algumas dificuldades em conseguir publicar esta sua obra. Essa dificuldade resulta do facto do Pe. Jacinto de Magistris, Visitador do Brasil, não se relacionar muito bem com o autor da obra, seu concorrente quando da nomeação para Visitador. Apesar de ter as aprovações canónicas de três revisores e do Padre Geral, o Visitador tentou impedir a impressão, fundado nas opiniões dos Padres António Vieira, Baltazar Teles e Manuel Luís que atestavam na falta de estilo do Pe. Simão de Vasconcelos. Mas a aprovação de Francisco Brandão, cronista-mor do Reino fez terminar a questão. Não satisfeito, o Pe. Jacinto de Magistris informou desfavoravelemente o Padre Geral sobre os últimos sete capítulos da primeira parte da Crónica que respondia com a explanação se o paraíso não seria na América portuguesa. Apesar de já ter dado aprovação, o Padre Geral mandou riscar essa parte. Quando a ordem chegou a Lisboa, já Henrique Valente de Oliveira tinha impresso dez exemplares que o Pe. Simão de Vasconcelos distribuiu pelos amigos. Por ser a conclusão das Notícias Antecedentes, o Pe. Jacinto de Magistris não via dificuldade em se suprimirem os sete capítulos, substituindo-os por uma página final.

Biblografia:

Brunet, t.II, p. 846
Palha, 2517
Pinto Matos, p. 554
Samodães, 3443
Inocêncio, t. VII, p. 286

 

Preço:195,00€

Referência:15411
Autor:VAZ, Manoel Pires
Título:DISCURSO SOBRE A LIBERDADE HUMANA & DISCURSO SEGUNDO SOBRE A LIBERDADE DE IMPRENSA REGULADA PELA CENSURA PRÉVIA.
Descrição:

Na Real Imprensa da Universidade, Coimbra, 1823. In-4º de XI-109-(1)-174-(8) págs. Dois títulos encadernados num único tomo
Brochado por aparar e inteiramente por abrir, preservadno a brochura original. Mantem a sonoridade original do papel. Exemplar muito fresco, limpo e limpo.

Observações:

Na opinião de Diana Tavares da Silva (in A LIBERDADE DE IMPRENSA NAS CORTES VINTISTAS: DISCURSOS E REPRESENTAÇÕES DOS DEPUTADOS ECLESIÁSTICOS, 2019, p. 151) " ... depois de já soçobrado o regime liberal, o conteúdo do Discurso filosofico e theologico é, de facto, de enorme relevância para a reedificação das ideias presentes no primeiro parlamento português, já que se reporta inteiramente à reunião das Cortes Constituintes e a todo o panorama argumentativo aí levado a cabo acerca da Liberdade de Imprensa e, em especial, sobre a contenda que se gerou em torno da manutenção da censura. Dedicando praticamente a totalidade do seu escrito à demonstração da necessidade da Censura Prévia sobre todos os escritos, indiferentemente da matéria, isto é, se laica se religiosa, recorrendo, para isso, precisamente às razões avocadas na Assembleia Constituinte pelos deputados contrários à aplicação da livre Imprensa, Manuel Pires Vaz evoca um conjunto de argumentos, com recurso a fundamentação teológica e filosófica, evidenciando, um a um, os males que, segundo seu parecer, advém de
uma liberdade irrestrita de publicação
...".

Importante título, pioneiro do Liberalismo em Portugal, classificado como leitura densa e intrincada sobre o Miguelismo, a Contrarrevolução, a Tradição Ibérica, a Doutrina Social da Igreja e a Subversão. Manuel Pires Vaz (1762-1834) foi professor de teologia e filosofia no seminário de Coimbra.

Preço:125,00€
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