Foram localizados 9 resultados para: Séc. XVII
Referência: | 15049 |
Autor: | ALCOFORADO, Soror Mariana |
Título: | CARTAS DE SOROR MARIANA. |
Descrição: | Livraria Bertrand, Lisboa, s.d.. In-12º de 197 págs. Brochado. Cabeça da lombada com ligeiro defeito de manuseamento. |
Observações: | Tentativa de reconstituição do texto francês por Charles Oulmont e do texto português por Afonso Lopes Vieira. "Quem poderá duvidar de que o maior desejo de Soror Mariana era o de ser entendida pelo homem a quem escrevia as Cartas de Amor? ..." |
Preço: | 20,00€ |
Referência: | 15106 |
Autor: | CORELLA. Fr. Jayme de |
Título: | PRACTICA DO CONFESSIONARIO e explicação das proposiçoens condenadas pela Santidade de Innocencio XI e Alexandre VII, sua materia os casos mais selectos da Theologia Moral, sua forma hum dialogo entre o confessor e o penitente. Parte I ( e II). |
Descrição: | Na Officina que foy de Miguel Lopes Ferreira, Lisboa, 1737 (e 1738). In-fólio de 15 ff. inums. - 310 e 7 ff. inums. - 330 págs. [ai-dij , Ai - Rr & §i-Sss] respectivamente. Encadernação coeva, inteira de carneira, mosqueado fino e lombada com decoração floreada barroca em casa fechadas, ligeiramente coçadas. Falho de rótulo na lombada. Último caderno solto. Exemplar completo, de estrutura rígida e muito bem conservado, mantendo a sonoridade original do papel. Algumas páginas com anotações marginais, coevas. PRIMEIRA EDIÇÃO PORTUGUESA da obra que, no género, teve grande aceitação e um elevado número de edições e traduções, escrita quando o autor tinha 27 anos. Tradução de Padre Domingos Rodrigues Faya publicada em portuguyês cerca de meio século depois. BN ; Monteverde Cunha Lobo, 1811. |
Observações: | Jaime de Corella (1657-1699) vestiu o hábito dos Capuchos no Convento de Cintruénigo em 1673 então com 18 anos de idade e foi eleito Provincial em 1693. Escritor moralista e orador sacro, destacando-se por sua grande elocuência e profundidade doutrinal. Teve vasta obra publicada sendo o título Pratica del Confesionario (1686) e Conferencias morales (1687) as que tiveram maior aceitação e delas se realizaram inúmeras edições e traduções.
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Preço: | 225,00€ |
Referência: | 15144 |
Autor: | MACHADO, José de Sousa |
Título: | O POETADO NEIVA Notícias Biográficas e Genealógicas recolhidas e compostas por.. |
Descrição: | Livraria Cruz, Braga, 1929. In-8º de 376-(4) págs. Encadernação inteira de percalina azul. Conserva capas de brochura e exemplar com ligeiro aparo generalizado. Ilustrado em extra-texto. Capa com raros picos de acidez na capa. Miolo muito limpo. Ostenta elegante ex-libris heráldico exectudado por Paes Ferreira do Amaral.
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Observações: | Interessante e justamente apreciado estudo bio-bibliográfico e genealógico de Sá de Miranda, ilustrado ao longo do texto e em separado sobre papel couché, alguns desdobráveis pela grande dimensão da reprodução. Também apresenta este estudo alguma importância enquanto subsídeo para o conhecimento dos hábitos e tradições do séc. XVI. No capítulo das notícias genealógicas destacamos as relações com a Casa de Crasto, Casa da Tapada, e com os senhores donatários de São João de Rei e Terras de Bouro. Apresenta inúmeros documentos refereentes a títulos de compra, testamentos, doações régias, etc ... |
Preço: | 40,00€ |
Referência: | 15194 |
Autor: | MELO, Dom Francisco Manuel de Melo |
Título: | APOLOGOS // DIALOGAES // COMPOSTOS // PER (...) // VARAM DIGNO DAQUELLA ESTIMAÇAM // que o mundo, em quanto vivo, fez da sua pessoa, & depois // de morto conserva ao seu nome. // OBRA POSTHUMA (...) |
Descrição: | Na Officina de Mathias Pereyra da Sylva & Joam Antunes Perdozo, Lisboa, 1721. In-4º de (20)-464 págs. [ §8, §§2, A-Z, Aa-Ff8 ]. Esmerada edição de composição e impressão, com recurso à decoração do texto com vinhetas xilográficas como cabeções de enfeite, florões de remate e letras capitulares de fantasia. EDIÇÃO PRINCEPS (póstuma) desta obra clássica, MUITO RARA nesta edição original. PEÇA DE COLECÇÃO. Ameal: 1489 (bastante rara); Ávila Perez: 4810 (já bastnte rara); Azevedo Samodães: 2041; Inocêncio, II; 437; Monteverde: 3314
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Observações: | Os Apologos Dialogaes escritos no séc.XVII, são compostos por um total de quatro textos que abordam temas de crítica de costumes, moral e vícios e o recurso à ironia e ao tom jocoso, típicos do barroco. São eles 1) Relogios falantes; 2) Escriptorio avarento; 3) Visita das fontes; 4) Hospital das Letras. Foram estes Apólogos Dialogais que granjearam ao autor a maior fama na seiscentista República das Letras, dentro e fora das fronteiras nacionais. Esta literatura dialógica integra-se numa rica tradição portuguesa, de que é exemplo a Corte na Aldeia de Rodrigues Lobo, e mesmo castelhana, em que ressalta o nome de Francisco Quevedo ou de Miguel de Cervantes (El Coloquio de los perros), embora com antigas raízes na cultura clássica (diálogos de Sócrates, Luciano ou Cícero). Exceptuando Quevedo, o insigne M. Menéndez y Pelayo considerava D. Francisco "el hombre de más ingenio que produjo la Península en el siglo XVII", enaltecendo a evolução do seu estilo literário pouco barroco e particularizando mesmo "la más encantadora y maliciosa sencillez" do autor dos Apólogos. Em Relógios falantes o autor põe a discutir dois relógios de igreja - da Igreja das Chagas e da vila de Belas, representando a cidade e o campo – de forma a fazer ressaltar que em todos os sítios onde vivem homens (seja no meio campesino ou no meio urbano) existe hipocrisia e frivolidade. No nocturno cenário d’ O Escritório Avarento, dialogam quatro moedas distintas e imobilizadas numa gaveta de um avarento, que discutem a corrupção: um Português fino, um Dobrão castelhano, um Cruzado moderno e um Vintém navarro. Mais ou menos cobiçadas, estas moedas contam a sua longa história da sua circulação, ao passarem de mão em mão, episódios quase sempre de recorte picaresco, que se constituem como pretexto para outras tantas apreciações e juízos morais sobre os vícios dos seus possuidores, derivando o assunto quase sempre para a falta de virtudes cristãs, mas também para o valor do dinheiro. Em Visita das fontes, conversam a Fonte Nova do Terreiro do Paço, a Fonte Velha do Rossio, a Estátua de Apolo, que ornamenta a primeira e o sentinela que guarda a fonte. Aqui, num lugar bastante concorrido da época, são classificados os transeuntes consoante os seus vícios, fazendo-se um retrato satírico da sociedade lisboeta da época. O texto Hospital das Letras é de crítica literária em que quatro autores fazem apreciações sobre obras portuguesas e espanholas. Os interlocutores ocupam o cenário de uma livraria de Lisboa. O tema de fundo é a poesia e os livros, tendo como entidades dialogantes quatro "homens-livros" (Lípsio, Bocalino, Quevedo e o Autor), autênticos retratos arcimboldescos, como os caracteriza Pedro Serra (1999) numa nova edição crítica. Além de se apontarem, no texto, defeitos dos autores nacionais, são elogiados Gil Vicente, Sá de Miranda, Luís de Camões, António Ribeiro Chiado, Jorge Ferreira de Vasconcelos, entre outros. Originalmente escrita em 1657 e publicada pela primeira vez em 1721, é considerado a primeira obra de crítica literária verdadeiramente estruturada, em português.
VENDIDO |
Preço: | 0,00€ |
Referência: | 15197 |
Autor: | MENEZES, Francisco de Sá de |
Título: | MALACA // CONQUISTADA // PELO GRANDE // AFFONSO DE ALBUQUERQUE, // POEMA HEROICO // DE (...) // COM OS ARGUMENTOS // DE D. BERNARDA FERREIRA. // Terceira Impressaõ mais correcta que // as precedentes. |
Descrição: | Na Offic. de Jozé de Aquino Bulhoens, Lisboa, 1779. In4º de (8) - 461 págs. Encadernações coeva em carneira marmoreada glacée, decorada a ouro na lombada com ferros de motivos vegetativos dispostos em casas fechadas na lombada. Rótulo de pele castanha com dizeres dourados, também na lombada, com 5 nervos. Corte das folhas pintadas do mesmo motivo das folahs de guarda, coevas à encadernação. Exemplar muito limpo e fresco, mantendo a sonoridade original do papel. Ex-libris modernista no verso da pasta anterior. PEÇA DE COLECÇÃO desta terceira edição, preferível às anteriores pelos significativos aumentos que apresenta. |
Observações: | Terceira edição do poema, em verso endecassilábico, em doze cantos, sobre a Conquista de Malaca por Afonso de Albuquerque. Obra clássica da literatura portuguesa e importante fonte para a história das nossas conquistas no Oriente, do qual a primeira edição foi publicada em 1634, e segunda edição em 1658, tendo sido sempre corrigida com acrescentos. " ... Ha terceira edição, mais correcta que as antecedentes (...) Depois de ser vulgar por muitos annos, acha-se hoje exausta, e só apparecem á venda exemplares já usados. Não têm sido concordes os juizos dos criticos ácerca do merito d'este poema. José Maria da Costa e Silva o tinha em grande conta, e affirma que « pelo bem architectado de sua fabula, variedade e bem sustentado dos carateres, movimento dramatico, rica invenção dos seus episodios, formosura de suas descrições, e poesia verdadeiramente epica, lhe cabe de justiça o primeiro logar entre os nossos epicos, depois de Camões. Francisco Dias Gomes é-lhe menos favoravel. «Este poema (diz elle) tem tido seus panegiristas, apesar dos defeitos que desfiguram o plano da sua invenção como epopeia, das frequentes incorrecções da sua dicção, e do pouco conhecimento que teve o seu autor das cesuras, que constituem a harmonia me-trica do idioma.» (Obras poeticas, pag. 40.) E n'outro logar (pag. 296) affirma positivamente: «que a Malaca é a mais inferior das nossas epopeias regulares, sem que contudo sirva de descrédito ao nosso idioma» ...". Inocêncio III, 52 e IX, 370 |
Preço: | 285,00€ |
Referência: | 15065 |
Autor: | VASCONCELOS, Padre Simão |
Título: | CHRONICA DA COMPANHIA DE JESU DO ESTADO DO BRASIL e do qve obrarão sevs filhos nesta parte do novo mundo. |
Descrição: |
(da continuação do título): Em que se trata da entrada da Companhia de Jesv nas partes do Brasil e dos fundamentos qve n’ellas lançaram e continuarão seus Religiosos e algumas noticias antecedentes, curiosas e necessarias das cousas d’aquelle estado. A.J. Fernandes Lopes, Lisboa. 1865. In 8° gr. de 2 vols. com CLVI-200 e 339-(4) págs. respectivamente encadernados em um tomo. Encadernação coeva, meia inglesa em pele preta com ferros romanticos dourados gravados na lombada. Ocasionais sinais de manuseamento ligeiro e insignificantes vincos nas coifas e junto à charneira. BONITO EXEMPLAR mantendo a sonoridade original do papel, não obstante a ligeira acidez provocado pela tinta na mancha tipográfica, sem prejuizo algum da rigidez e estrutura interna do papel. |
Observações: | Segunda edição corrigida e aumentada da que é considerada por muitos bibliógrafos, entre eles o Conde de Samodães, como uma das mais belas produções dos prelos portugueses do século XVII e de uma “... fonte perene de notícias e subsídios para a História do Brasil e das Missões Religiosas que, durante os anos 1549 a 1570, pregaram e difundiram a fé cristã entre os indígenas dessa vastíssima região americana ...”. Escrita em duas partes: 1) a primeira relata o descobrimento do Brasil, a descrição geográfica das suas terras, costas, rios, portos, cabos, enseadas e serranias fronteiras ao mar, responde às perguntas “Quem foram os primeiros progenitores dos Índios, em que tempo entraram no Brasil, de que parte vieram, por onde e de que maneira entraram e como não conservaram as suas cores, línguas e costumes”; 2) a segunda parte trata exclusivamente da Companhia de Jesus no Brasil desde 1549. Edição valorizada em relação à primeira, por ainda apresentar a primeira impressão do poema de José de Anchieta sobre a Virgem Maria. O Padre Simão de Vasconcelos teve algumas dificuldades em conseguir publicar esta sua obra. Essa dificuldade resulta do facto do Pe. Jacinto de Magistris, Visitador do Brasil, não se relacionar muito bem com o autor da obra, seu concorrente quando da nomeação para Visitador. Apesar de ter as aprovações canónicas de três revisores e do Padre Geral, o Visitador tentou impedir a impressão, fundado nas opiniões dos Padres António Vieira, Baltazar Teles e Manuel Luís que atestavam na falta de estilo do Pe. Simão de Vasconcelos. Mas a aprovação de Francisco Brandão, cronista-mor do Reino fez terminar a questão. Não satisfeito, o Pe. Jacinto de Magistris informou desfavoravelemente o Padre Geral sobre os últimos sete capítulos da primeira parte da Crónica que respondia com a explanação se o paraíso não seria na América portuguesa. Apesar de já ter dado aprovação, o Padre Geral mandou riscar essa parte. Quando a ordem chegou a Lisboa, já Henrique Valente de Oliveira tinha impresso dez exemplares que o Pe. Simão de Vasconcelos distribuiu pelos amigos. Por ser a conclusão das Notícias Antecedentes, o Pe. Jacinto de Magistris não via dificuldade em se suprimirem os sete capítulos, substituindo-os por uma página final. Biblografia: Brunet, t.II, p. 846
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Preço: | 195,00€ |