Banner Vista de Livro
 Aplicar filtros
Livros do mês: Novembro 2023
Temas 
Palavras Chave 
Módulo background

Séc. XVIII

Foram localizados 19 resultados para: Séc. XVIII

 

Referência:14701
Autor:ALORNA, Marquesa de
Título:OBRAS POETICAS DE D. LEONOR D'ALMEIDA PORTUGAL LORENA E LENCASTRE, Marqueza d'Alorna, condessa d'Assumar, e d'Oeynhausen, conhecida entre os poetas portugueses pelo nome de ALCIPE.
Descrição:

Imprensa Nacional, Lisboa, 1844. Seis tomos encadernados in-4º com XLVIII-307-(8), 383-(12), 299-(4), 289-(2), 330-(4) e 527-(8) págs. Encadernação coeva meia inglesa em calf verde com dizeres e florões ao gosto romântico na lombada. Primeiro volume encerra um retrato litografado da Marquesa de Alorna.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

MUITO INVULGAR.

Observações:

Reunião das obras escritas e traduzidas pela Marquesa de Alorna e que foram publicadas postumamente.

Tomo I: Noticia Biographica (pag. V a pag. XLVIII) das três épocas pricipais da sua vida: 1ª- menina e donzella; 2ª- Condessa d' Oeynhausen; 3ª- Marqueza d' Alorna.; Poesias compostas no mosteiro de Chellas; Poesias escriptas depois da sa­hida do mosteiro de Chellas.
    Tomo II: Continuação das poesias lyricas, escriptas depois da sahida do mosteiro de Chellas.
    Tomo III: A primavera, tradução livre do poema das Estações de Thompson; os primeiros seis cantos do Oberon, poema de Wieland, traduzidos do alemão; Darthula, poema traduzido de Ossian; tradução de uma parte do livro I da llliada em oitava rima.
    Tomo IV: Recreações botanicas, poema original em seis cantos; O Cemiterio d'aldeia, elegia, imi­tada de Gray; O Eremita, balada imitada de Goldsmith; Ode, imitada de Fulvio Testi; Ode de Lamartine a Filinto Elysio, traduzida; Epistola a lord Byron, imitação da 2ª meditação de Lamartine; imitação da 28ª meditação do mesmo poeta, intitulada: Deus.
    Tomo V: Poetica de Horacio; Ensaio sobre a critica, de Pope; O roubo de Proser­pina, poema de Claudiano em quatro livros .
    Tomo VI: Paraphrase dos cento e cinquenta salmos que compõem o Psalterio, em várias espécies de ritmo seguida da paráfrase do varino cânticos bíblicos e hinos da igreja.


Da Infopédia:
"... Poetisa, tradutora e pedagoga portuguesa, nascida em 1750 e falecida em 1839, D. Leonor de Almeida Portugal Lorena e Lencastre, mais conhecida por Marquesa de Alorna, foi uma figura de rara erudição, autora de uma obra epistolar ainda por descobrir e grande divulgadora das novas ideias vindas da Europa.
Neta da marquesa de Távora, foi encerrada, ainda menina, no convento de Chelas, pelo facto de o seu pai ter sido preso, acusado de participar no atentado ao rei D. José. Aí passou a sua juventude (1758-1777), saindo apenas após a morte do Marquês de Pombal. No recinto eclesiástico, onde viveu desde os 8 anos, ocupava o tempo com música, poesia e com os amigos e pretendentes literatos que alimentavam a sua formação arcádica. Entre estes homens iluminados destaca-se o Padre Francisco Manuel do Nascimento, mais conhecido pelo seu pseudónimo Filinto Elísio, que lhe deu lições e a batizou com o nome arcádico de Alcipe, alimentando as suas precoces tendências filosóficas, tolerantistas, cientistas e progressistas. Em 1779, casou com um oficial alemão naturalizado português, o conde de Oeynhausen, e viajou por Viena - onde ele foi nosso ministro -, Berlim e Londres. Nessas estadias desenvolveu o gosto pela poesia sentimentalista ou descritiva, traduzindo ou imitando Delille, Wieland, Buerger, Goëthe, Young, o pseudo-Ossian, Gray e Thomson. Falecido o irmão primogénito, herdou o título de Marquesa de Alorna, por que se tornou mais conhecida. Em Paris, D. Leonor frequentou o salão de Madame Necker e conheceu, em 1780, Madame de Staël, com quem depois, no seu exílio londrino, se relacionou mais intimamente. No entanto, o francesismo da marquesa de Alorna é mais de divulgação de autores pré-românticos ou já românticos, franceses ou conhecidos através da França, do que de funda consciência cultural. Enviuvou em 1793, ficando com seis filhos para educar. A fundação, por parte da marquesa, da Sociedade da Rosa, concebida para frustrar a ameaça napoleónica, levou à desconfiança de Pina Manique e ao consequente exílio em Londres numa quase miséria. De regresso a Portugal, fez dos seus salões de S. Domingos de Benfica focos das novas ideias estéticas, pela frequência de literatos de diversas gerações, desde os últimos árcades até aos primeiros românticos como Herculano. A sua extensa obra denuncia tendências diversas como o arcadismo, presente nas suas traduções de autores greco-latinos, que vão a par de outras traduções de autores modernos; a poesia cientista (Recreações Botânicas) e o sentimentalismo e melancolia expressos em algumas composições. Percorreu os mais variados subgéneros e estruturas formais (epístolas, odes, sonetos, éclogas, elegias, canções, apólogos, epigramas, cantigas), colorindo-os ora de laivos de filosofismo, ora de sentimentalismo pré-romântico ...".
 

Preço:285,00€

Referência:15239
Autor:ANDRADE DE FIGUEIREDO, Manuel de
Título:NOVA ESCOLA PARA APRENDER A LER, ESCREVER E CONTAR.Offerecida á Augusta Magestade do Senhor Dom Joaõ V. Rey de Portugal. Primeira parte / por Manoel de Andrade de Figueiredo, Mestre desta Arte nas cidades de Lisboa Occidental, e Oriental
Descrição:

Na Officina de Bernardo da Costa de Carvalho, Impressor do Serenissimo Senhor Infante, Lisboa, S/d. (1722). In-4º de XVIII-156 págs. Encadernação coeva (?) em pele, com decoração dourada moderna na lombada. Ilustrado em extra-texto com 2 gravuras de B. Picart: uma representando de Lisboa antes do terramoto de 1755, encimada por dois anjos segurando o brasão real e a segunda com o retrato do autor datado de 1721. Seguem-se 45 estampas com alfabetos, penas e desenhos caligráficos da autoria de Andrade datadas de 1718. Borba de Morais, na sua Bibliografia Brasileira do Periodo Colonial, p. 136 refere a existência de três impressões, contestando assim a descrição em Inocêncio (V, 336) que refere apenas duas. refere ainda que a primeira tiragem da obra corresponde a que tem 7 folhas preliminares inumeradas além do frontspício e a portada alegórica, situação essa que se verifica no exemplar que se apresenta.

Encadernação ligeiramente coçada, ocasionais picos de humidade em algumas folhas, com raras manchinhas de tinta.

 

PRIMEIRA TIRAGEM EM PRIMEIRA EDIÇÃO, muito valiosa e rara.

 

 

Observações:

Obra monumental sobre a caligrafia portuguesa moderna, A sua publicação reformou uma arte que não tinha evoluído desde que saiu a luz a obra Exemplares de Diversas Sortes de Letras de Manuel Barata, ainda no início do período filipino. Manteve-se actual até ao início do reinado de D. José. Embora referido no frontspício como sendo Primeira Parte, não foi impresso nada mais do que aqui se apresenta.
A obra divide-se em quatro tratados:

- o primeiro ensina o idioma português, com o objetivo de ler e escrever perfeitamente;
- o segundo apresenta os diversos caracteres e tipos de letras que se usavam naqueles tempos;
- o terceiro fornece as regras da ortografia portuguesa;
- o quarto ensina as noções básicas de aritmética.

Manoel de Figueiredo aborda as características dos suportes da escrita, fornece receitas de tintas e apresenta, nas suas gravuras, exemplos de vinhetas e cercaduras em florões, pássaros, animais, anjos e cavaleiros em desenhos figurativos ou caligráficos, compostos a partir do movimento da pena sobre o papel em riscos circulares entremeados. Fornece ainda  modelos de letras romanas, grifas, góticas e antigas, ensinando como grafar cada uma, além de fornecer exercícios de caligrafia.e aborda também  uso de cada tipo de letra e sua função, de acordo com as características do documento. Apresenta quatro modelos diferentes de letras capitulares adornadas, das mais rebuscadas às mais simples.

A Nova Escola é também considerada uma revolução do ensino no século XVIII por incentivar uma mudança no pensamento pedagógico em Portugal. Segundo Rogério Fernandes “Andrade de Figueiredo atribuía largo alcance social à educação. As qualificações dos súbditos, assegurava sem hesitações, provêm da sua aplicação enquanto meninos e do ensino dos mestres”.

Inocêncio V, 355 diz-nos : “Famoso professor de calligraphia em Lisboa, e natural da capitania do Espírito-Santo no estado, hoje império, do Brasil", e segundo Ventura da Silva "deu á Luz Andrade a sua Arte de Escripta, que enriqueseu d’elegantes abecedários, ornados de engraçadas laçarias."

Inocencio V, pág. 355-356. Samodães, 151; Ameal, 107; Ferreira Lima (Calígrafos), p. 7 et seq; Bonacini 66; Becker, Practice of Letters 138; Borba de Moraes, Bibliografia Brasileira do Período Colonial, pág. 136; Borba de Moraes, Bibliografia Brasiliana, 311

Preço:1650,00€

Referência:15106
Autor:CORELLA. Fr. Jayme de
Título:PRACTICA DO CONFESSIONARIO e explicação das proposiçoens condenadas pela Santidade de Innocencio XI e Alexandre VII, sua materia os casos mais selectos da Theologia Moral, sua forma hum dialogo entre o confessor e o penitente. Parte I ( e II).
Descrição:

Na Officina que foy de Miguel Lopes Ferreira, Lisboa, 1737 (e 1738). In-fólio de 15 ff. inums. - 310 e 7 ff. inums. - 330 págs. [ai-dij , Ai - Rr & §i-Sss] respectivamente. Encadernação coeva, inteira de carneira, mosqueado fino e lombada com decoração floreada barroca em casa fechadas, ligeiramente coçadas. Falho de rótulo na lombada. Último caderno solto. Exemplar completo, de estrutura rígida e muito bem conservado, mantendo a sonoridade original do papel. Algumas páginas com anotações marginais, coevas.

PRIMEIRA EDIÇÃO PORTUGUESA da obra que, no género, teve grande aceitação e um elevado número de edições e traduções, escrita quando o autor tinha 27 anos. Tradução de Padre Domingos Rodrigues Faya publicada em portuguyês cerca de meio século depois.

BN ; Monteverde Cunha Lobo, 1811.

Observações:

Jaime de Corella (1657-1699) vestiu o hábito dos Capuchos no Convento de Cintruénigo em 1673 então com 18 anos de idade e foi eleito Provincial em 1693. Escritor moralista e orador sacro, destacando-se por sua grande elocuência e profundidade doutrinal. Teve vasta obra publicada sendo o título Pratica del Confesionario (1686) e Conferencias morales (1687) as que tiveram maior aceitação e delas se realizaram inúmeras edições e traduções.

 

Preço:225,00€

Referência:14900
Autor:FIOSCONI, Cesar & GUSERIO, Jordam
Título:ESPINGARDA PERFEYTA & regras para sua operaçam com circunstancias necessarias o seu artificio, & doutrinas uteis para o melhor acerto (...)
Descrição:

Antonio Pedrozo Galram, Lisboa, 1718 (aliás: Livraria Sam carlos, Lisboa, 1972). In-8º de 17 ff.-183-(1) págs. Encadernação editorial em percalina verde, dourados na lombada ao gosto do séc. XVIII protegidos por uma caixa de cartão forrado a papel marmoreado.

Observações:

Reimpressão da edição original deste manual pprtuguês votado à cosntrução de armas, também com finalidade cinegética. Descreve com detalhes e através de belas ilustrações as técnicas de construções deste na forja à decoração. Umas das ilustrações retrata uma cena de caça às aves.
Escrito por dois irmãos, Jordam Giuserio e Cesar Fiosconi, anagramas respectivamente de João Rodrigues e José Francisco , este tratado constitui o mais admirável sobre construções de armas (Daehnhardt,1974). Innocencio IV, 1250 elabora desenvolvida descrição da edição original.

Preço:30,00€

Referência:15090
Autor:FREIRE, Luiz Gracia Gomes
Título:AGRICULTURA EM QUE SE TRATA COM CLAREZA E DISTINÇÃO DO MODO E TEMPO DE CULTIVAR as terras das ortaliças; e pumares de fruta, como tambem de enxertar.
Descrição:

In-8º de 21 folhas numeradas pela frente, encadernadas em pergaminho com atilhos (já ausentes). Carimbo de posse de antigo professor universitário.

O manuscrito ocupa a frente e verso das primeiras 17 folhas, com caligrafia muito legível. Mancha de humidade no canto inferior direito

Observações:
Preço:850,00€

reservado Sugerir

Referência:15232
Autor:GUSMÃO, Bartholomeu Lourenço de
Título:DESCRIPÇAÕ DO NOVO INVENTO AEROSTATICO OU MAQUINA VOLANTE. Do metodo de produzir gaz, ou vapor com que esta se enche, e d'algumas particularidades relativas ás experiências, que com ela se tem feito. Com a noticia d'um similhante projéto, (..
Descrição:

Na Offic. de Antonio Rodrigues Galhardo, Lisboa (1709-?, 1774-?). In-8º de 58 págs. Brochado com papel marmoreado da época. Acidez generalizada dada a qualidade do papel. Rubrica de posse antiga (séc. XIX) no frontspício. Etiqueta antiga de ordem de biblioteca, na capa anterior. Faz-se acompanhar por uma gravura coeva (esta não vem referida na bibliografia) aberta a buril em chapa de aço realizada em Casa de Francisco Manuel no fim da Rua do Passeio, aguarelada que não pertence ao livro e que tem a seguinte legenda: "Assim se sobe aos Ares. Experiencia do Navio, ou Barco volante de Mr Blanchard feita a 2 de Março de 1784 no Campo de Marte de onde se elevou". Localizámos uma descrição desta obra referindo ela também a uma gravura, que pela descrição não condiz com a que se apresenta. Outras descrições há não referindo gravura alguma. Obra sem data de impressão. No entanto, encontrámos referêncas na bibliografia coimo sendo de 1709 e outros atribuem-na a 1774. No entanto, esta data de 1709 não confere com a actividade impressora de António Galhardo Rodrigues, tipógrafo este, segundo Maria Teresa Payan Martins, está na origem da actividade impressora da Imprensa Régia (1768).

Livrinho MUITO RARO e de elevado interesse bibliofílico e para a História da Ciência em Portugal.

Ávila Perez, 2301 ("raro" e não refere a gravura); Barbosa Machado, I (não refere esta obra, por desconhecimento); Borba de Moraes, Bibliografia Brasileira do Período Colonial, 187 (refere a gravura e atribui autoria do livro); Inocêncio, I-334 e VII-14. Biblioteca Nacional tem um exemplar, Revista Panorama, II, 357; Não referido nem das importantes bibliotecas de Souza da Câmara, nem na do Conde de Ameal. Não tivemos acesso à bibliografia de Blake.

Observações:

Bartolomeu Lourenço de Gusmão (Santos, 1685 - Toledo, 1724) foi, o primeiro, em toda a história da aeronáutica, a construir um balão que subiu livremente na atmosfera, mas, ameaçado pela Inquisição e por ter caído no «desagrado» de D. João V, por criticar seu comportamento com a real amante, freira Madre Paula, teve de interromper suas pesquisas. O balão a ar quente acabou reinventado pelos irmãos Montgolfier em 15 de novembro de 1782.

Tomás Pinto Brandão grande crítico, de Padre Bartolomeu Lourenço de Gsumão (conhecido pelo Padre Voador ou Padre Fogueteiro), na sua Descrição burlesca dum imaginário aeróstato (1935) refere-se a esta obra dizendo começar pela história da descoberta dos gazes ou ares factícios, como ela lhes chama; e depois de descrever as invenções dos irmãos Montgolfier e do professor de física Charles auxiliados pelos irmãos Robert, acrescenta: "Desejaríamos concluir esta matéria, fazendo honra ao engenho Português, que já no princípio deste século imaginou uma máquina para viajar pelos ares; mas ainda que é voz constante, que tal máquina chegara a construir-se, e que até se diz que ela se elevara ou voara do Torreão da Casa da Índia, não podemos achar documento algum autêntico, nem fidedigno, que ateste este facto. Acham-se em algumas livrarias, e nas mãos de várias pessoas, cópias duma petição do teor seguinte". E transcreve a petição, que acima descrevemos. "Com estas cópias se acha um desenho da mesma máquina, o qual, por uma explicação a ele anexa, mostra qual devia ser a sua construção: ela segundo ali se explica, seria da figura dum barco, ou antes duma grande concha: seria forrado de chapas de ferro, e por dentro de esteiras de tábua, para serem traídas, umas por pedras de cevar, e outras por alambres, colocados na parte superior da máquina; esta, sendo elevada pela dita atracão, ou forças magnética e eléctrica, seria, mediante uma vela, impelida pelo vento; e na falta deste, pelo que se lhe subministrasse com foles, ali igualmente colocados para este efeito: dirigindo-se o rumo com um leme posto na popa, e com umas pás, ou asas em ambos os lados. Não é porém necessário ter muito conhecimento de Física ou de Mecânica, para ver, que por estes princípios é absolutamente impossível o elevar-se uma máquina volumosa e pesada: nem parece mesmo crível que uma pessoa, que aliás deu outras provas de inteligência e de engenho, pudesse jamais conceber a ideia de fazer voar uma máquina de semelhante construção. Como por outra parte há uma constante tradição, apoiada com a autoridade de várias pessoas sensatas e de provecta idade, que asseveram ter sempre ouvido, que a máquina, de que falamos, chegara a elevar-se, e a voar, ao menos por um pequeno espaço, devemos crer, que ela fosse doutro modo construída: e que o desenho que agora vemos, não representa o artifício, que então se praticou." Vê-se, portanto, que, apenas em França se fez a importante descoberta, tentou-se em Portugal reivindicar essa glória para os portugueses. O autor, porém, da obra, não era pessoa instruída bastante, pois que mostra ignorar as obras impressas no princípio do século XVIII, e que falam do grande invento de Bartolomeu de Gusmão; bem como não quis dar-se ao incómodo de investigar nos arquivos públicos e bibliotecas os papéis e manuscritos neles existentes. Nesta mesma época, apareceram em França várias obras falando do invento português, descrevendo-o e apontando a época da experiência em Lisboa.


VENDIDO

 

 

Preço:0,00€

reservado Sugerir

Referência:15194
Autor:MELO, Dom Francisco Manuel de Melo
Título:APOLOGOS // DIALOGAES // COMPOSTOS // PER (...) // VARAM DIGNO DAQUELLA ESTIMAÇAM // que o mundo, em quanto vivo, fez da sua pessoa, & depois // de morto conserva ao seu nome. // OBRA POSTHUMA (...)
Descrição:

Na Officina de Mathias Pereyra da Sylva & Joam Antunes Perdozo, Lisboa, 1721. In-4º de (20)-464 págs. [ §8, §§2, A-Z, Aa-Ff8 ]. Esmerada edição de composição e impressão, com recurso à decoração do texto com vinhetas xilográficas como cabeções de enfeite, florões de remate e letras capitulares de fantasia.
Encadernação moderna inteira de pergaminho ricamente dourada em casas fechadas na lombada (dividida com cinco nervos) ao gosto do séc. XVIII. Pastas e seixas também dourados com ferro corrido em cercadura simples. Corte das folhas carminado. Insignificante e impercetível furinho de traça marginal nas primeiras páginas, sem prejuizo, nem de leitura nem da mancha tipográfica. Papel mantendo a sonoridade original. Folhas muito limpas sem qualquer vestígio de intervenção manuscrita.

EDIÇÃO PRINCEPS (póstuma) desta obra clássica, MUITO RARA nesta edição original. PEÇA DE COLECÇÃO.

Ameal: 1489 (bastante rara); Ávila Perez: 4810 (já bastnte rara); Azevedo Samodães: 2041; Inocêncio, II; 437; Monteverde: 3314

 

 

Observações:

Os Apologos Dialogaes escritos no séc.XVII, são compostos por um total de quatro textos que abordam temas de crítica de costumes, moral e vícios e o recurso à ironia e ao tom jocoso, típicos do barroco. São eles 1) Relogios falantes; 2) Escriptorio avarento; 3) Visita das fontes; 4) Hospital das Letras. Foram estes Apólogos Dialogais que granjearam ao autor a maior fama na seiscentista República das Letras, dentro e fora das fronteiras nacionais. Esta literatura dialógica integra-se numa rica tradição portuguesa, de que é exemplo a Corte na Aldeia de Rodrigues Lobo, e mesmo castelhana, em que ressalta o nome de Francisco Quevedo ou de Miguel de Cervantes (El Coloquio de los perros), embora com antigas raízes na cultura clássica (diálogos de Sócrates, Luciano ou Cícero). Exceptuando Quevedo, o insigne M. Menéndez y Pelayo considerava D. Francisco "el hombre de más ingenio que produjo la Península en el siglo XVII", enaltecendo a evolução do seu estilo literário pouco barroco e particularizando mesmo "la más encantadora y maliciosa sencillez" do autor dos Apólogos.

Em Relógios falantes o autor põe a discutir dois relógios de igreja - da Igreja das Chagas e da vila de Belas, representando a cidade e o campo – de forma a fazer ressaltar que em todos os sítios onde vivem homens (seja no meio campesino ou no meio urbano) existe hipocrisia e frivolidade.

No nocturno cenário d’ O Escritório Avarento, dialogam quatro moedas distintas e imobilizadas numa gaveta de um avarento, que discutem a corrupção: um Português fino, um Dobrão castelhano, um Cruzado moderno e um Vintém navarro. Mais ou menos cobiçadas, estas moedas contam a sua longa história da sua circulação, ao passarem de mão em mão, episódios quase sempre de recorte picaresco, que se constituem como pretexto para outras tantas apreciações e juízos morais sobre os vícios dos seus possuidores, derivando o assunto quase sempre para a falta de virtudes cristãs, mas também para o valor do dinheiro.

Em Visita das fontes, conversam a Fonte Nova do Terreiro do Paço, a Fonte Velha do Rossio, a Estátua de Apolo, que ornamenta a primeira e o sentinela que guarda a fonte. Aqui, num lugar bastante concorrido da época, são classificados os transeuntes consoante os seus vícios, fazendo-se um retrato satírico da sociedade lisboeta da época.

O texto Hospital das Letras é de crítica literária em que quatro autores fazem apreciações sobre obras portuguesas e espanholas. Os interlocutores ocupam o cenário de uma livraria de Lisboa. O tema de fundo é a poesia e os livros, tendo como entidades dialogantes quatro "homens-livros" (Lípsio, Bocalino, Quevedo e o Autor), autênticos retratos arcimboldescos, como os caracteriza Pedro Serra (1999) numa nova edição crítica. Além de se apontarem, no texto, defeitos dos autores nacionais, são elogiados Gil Vicente, Sá de Miranda, Luís de Camões, António Ribeiro Chiado, Jorge Ferreira de Vasconcelos, entre outros. Originalmente escrita em 1657 e publicada pela primeira vez em 1721, é considerado a primeira obra de crítica literária verdadeiramente estruturada, em português.

 

VENDIDO

Preço:0,00€

reservado Sugerir

Referência:15197
Autor:MENEZES, Francisco de Sá de
Título:MALACA // CONQUISTADA // PELO GRANDE // AFFONSO DE ALBUQUERQUE, // POEMA HEROICO // DE (...) // COM OS ARGUMENTOS // DE D. BERNARDA FERREIRA. // Terceira Impressaõ mais correcta que // as precedentes.
Descrição:

Na Offic. de Jozé de Aquino Bulhoens, Lisboa, 1779. In4º de (8) - 461 págs. Encadernações coeva em carneira marmoreada glacée, decorada a ouro na lombada com ferros de motivos vegetativos dispostos em casas fechadas na lombada. Rótulo de pele castanha com dizeres dourados, também na lombada, com 5 nervos. Corte das folhas pintadas do mesmo motivo das folahs de guarda, coevas à encadernação. Exemplar muito limpo e fresco, mantendo a sonoridade original do papel. Ex-libris modernista no verso da pasta anterior.

PEÇA DE COLECÇÃO desta terceira edição, preferível às anteriores pelos significativos aumentos que apresenta.

Observações:

Terceira edição do poema, em verso endecassilábico, em doze cantos, sobre a Conquista de Malaca por Afonso de Albuquerque. Obra clássica da literatura portuguesa e importante fonte para a história das nossas conquistas no Oriente, do qual a primeira edição foi publicada em 1634, e segunda edição em 1658, tendo sido sempre corrigida com acrescentos.

" ... Ha terceira edição, mais correcta que as antecedentes (...) Depois de ser vulgar por muitos annos, acha-se hoje exausta, e só apparecem á venda exemplares já usados. Não têm sido concordes os juizos dos criticos ácerca do merito d'este poema. José Maria da Costa e Silva o tinha em grande conta, e affirma que « pelo bem architectado de sua fabula, variedade e bem sustentado dos carateres, movimento dramatico, rica invenção dos seus episodios, formosura de suas descrições, e poesia verdadeiramente epica, lhe cabe de justiça o primeiro logar entre os nossos epicos, depois de Camões. Francisco Dias Gomes é-lhe menos favoravel. «Este poema (diz elle) tem tido seus panegiristas, apesar dos defeitos que desfiguram o plano da sua invenção como epopeia, das frequentes incorrecções da sua dicção, e do pouco conhecimento que teve o seu autor das cesuras, que constituem a harmonia me-trica do idioma.» (Obras poeticas, pag. 40.) E n'outro logar (pag. 296) affirma positivamente: «que a Malaca é a mais inferior das nossas epopeias regulares, sem que contudo sirva de descrédito ao nosso idioma» ...".

Inocêncio III, 52 e IX, 370

Preço:285,00€

Referência:15176
Autor:POPE, Alexandre [trad: Ethienne de Silhouette]
Título:ESSAI SUR L'HOMME par Monsieur ... Traduction Françoise en prose par Mr. S****. Nouvelle Edition avec l'Original Anglois; ornée de figures en Taille-douce.
Descrição:

Chez Marc Chapuis, Lausanne, 1762. In-4º de XXIV - 116 - 5 ilustrações. Encadernação coeva inteira de carneira com marmoreado azul indigo e carmim, douradas nas pastas com filetes triplos dispostos em cercadura marginal. Lombada dourada com florões vegetativos ao gosto da época, em casas fechadas e rótulo de pele vermelha com direzes também dourados. Guardas em papel pintado, e ex-libris de biblioetca privada antiga (séc. XIX?).

Obra belíssimamente ilustrada por Delamonce com cinco gravuras alegóricas hors-texte gravadas por Gallimard e ainda, ao longo do texto, oito vinhetas das quais cinco são culs-de-lampe, gravadas por Soubeyran. Apresenta encadernado junto ao frontspício uma gravura de página inteira, representando um retrato de Charles Frédéric Margrave de Bade et d'Hachberg realizado por J.-F. Guillibaud e gravado por Will, e ainda, agora no plano do frontspício, uma larga vinheta tipográfica com portrait do autor desenhado por Keller e gravado por Will, ambas realizadas em 1745 (dezasste anos que antecede a impressão desta obra, data da edição anterior no mesmo formato).

PEÇA DE COLECÇÃO hoje já de raro aparecimento no mercado.

Observações:

Última reimpressão da edição bilingue ilustrada por Marc-Michel Bousquet da tradução da célebre obra de Alexandre Pope (1688-1745) realizada por Ethienne de Silhouette (1709-1767), tradutor responsável por todas as dez obras deste título popeano,  publicadas em Lausanne, entre 1737 e 1762. Apenas as edições de 1745 e de 1762 se apresentam num formato In-4º, sendo as restantes oito num formato In-12º.

An Essays on man, publicado em 1733-34, foi uma obra notavelmente tida em consideração por toda a Europa dado ter sido a primeira abordagem sobre a discussão de possível reconciliação, ou não, dos males deste mundo com a crença no criador justo e misericordioso. Com esta obra, através da poesia, Pope quis entrar num instituido sistema de éticas. Foi um escritor satírico na linha de John Dryden e o primeiro poeta inglês com reconhecimento e fama internacional.

An Essays on Man foi obra que serviu de inspiração a Kant, a Rousseau e a Voltaire que denominou-a "o mais belo, o de maior utilidade e o mais sublime poema didático alguma vez escrito em qualquer língua".

Preço:375,00€

Referência:15128
Autor:Sem autoria
Título:ANECDOTES DU MINISTERE DE SÉBASTIEN-JOSEPH CARVALHO, Comte d'Oyeras Marquis de Pombal, sous le regne de Joseph I, Roi de Portugal
Descrição:

Chez Janos Rovicki, Varsovie, 1783. In-8º de XXXIV-493-(1) págs. Encadernação coeva, com re-empastamento antigo das capas, provávelmente no séc. XIX, avaliando o tipo de cartonagem e papel empregue. Lombada em calfe com rótulo de pele castanha escura, dourada com dizeres e casas abertas com florões decorativos, também dourados. Aparo antigo, mas posterior ao corte das folhas, estas salpicadas a carmim. Belo exemplar, conservando a sonoridade original do papel.  Anexam-se fotografias do índice sobre a importante contribuição de textos sobre o Brasil e Goa.

PRIMEIRA E MUITO RARA EDIÇÃO de um dos mais interessantes textos sobre Marquês de Pombal com elevado interesse para o estudo dos processos inquisitoriais de Évora e Coimbra..

Observações:

 

Barbier atribui ao jesuita espanhol Francisco Gusta a autoria das Mémoires de Sebastien-Joseph de Carvalho e Melo, traduzidas em francês por Gattel , mas não menciona estas Anecdotes onde o autor critica algumas fraquezas das Memórias, reconhecendo mesmo assim  ter contribuido com alguma coisa. Obra referida na importante Bibliografia de Duarte Sousa (vol. I, nº 265), ainda por Sommervogel (Biliard) XI, 1208 e por Raeders, Bibliographie Bréslienne, 193. Omisso em Brunet.

Preço:575,00€

Referência:14739
Autor:TOSCANO, Francisco Soares.
Título:PARALLELOS DE PRINCIPES E VAROENS ILLUSTRES ANTIGOS a que muitos da nossa Nação Portugueza se a semelharão em suas obras, ditos, & feitos: com a origem das Armas de algumas familias deste Reyno
Descrição:

In-8º de (24)-432 págs. Na Officina Ferreiriana. Lisboa. 1733. Encadernação noderna, nova inteira de pele mosqueada, com dizeres dourados sobre rótulo de pele vermelha na lombada. Corte das folhas com salpicos carminados antigo. Restauros no frontispício e página seguinte. Pequeno furo de traça sem afectar mancha tipográfica. Miolo fresco e limpo. MUITO BOM EXEMPLAR.

Observações:

Inocêncio diz-nos o seguinte: “ … Os amadores de primeiras edições farão bem em conservar aquella; os mais podem contentar-se com a segunda, que reproduz sem discrepancia todo o texto da outra, dedicatoria, prologo e mais acessorios, contendo além disso os acrescentamentos que ficam notados, as quaes facilmente se distinguem em vista da Advertencia do editor …”. Do autor, pouco se sabe para além do que vem descrito junto ao título . Inocêncio III – 64, Samodães – 3230, Ameal – 2270.

Preço:225,00€

Referência:15236
Autor:[LA MORLIÈRE, Charles-Jacques-Louis-Auguste Rochette de]
Título:ANGOLA, HISTOIRE INDIENNE. Ouvrage sans vrai semblance. I Partie (e II) (...) Avec Privilege du Grand Mogol.
Descrição:

Agra [=Paris], 1748. In-8º de dois volumes com (3)-XIII-(5)-128 & (6)-166 págs respectivamente encadernados num tomo único. Encadernação coeva em carneira mosqueada, com restauro antigo, dizeres dourados sobre pele vermelha na lombada, com decoração também dourada em casas abertas. Corte das folhas carminado. Cantos ligeiramente amassadose cabeça da lombada com ligeira falta. Ex-libris do poeta Joaquim Pessoa.

Edição com uma portada alegórica em ambas as partes, muito belas, com tipografia emoldurada de composição arquitectónica e vegetalista representando, na base, um sofá com casal conversando em pose descontraída vigiada por um terceiro elemento em plano de fundo, no primeiro volume. No segundo volume, a portada não se encontra assinada e o ambiente apresentado corresponde ao de um quarto com cama,onde conversao casal, também em pose descontraída acompanhados com respectivo mobiliário complementar. A gravura que compõe a portada do primeira parte está assinada P(ierre). F(rançois). Tardieu de la Montagne, célebre gravador que viveu de 1711 a 1771 tendo sido responsável pela maioria das gravuras nas edições das Fábulas de La Fontaine. A portada da segunda parte encontra-se por assinar, mas o estilo e trabalho identifica o mesmo autor da portada do primeiro volume.

Edição muito recuada, a segunda e mais apreciada pelas actualizações de grafismo, beleza das portadas. Edição não descrita na maioria dasibliografias consultadas.

 

 

Before he found his niche in the theatre, he wrote several rather licentious novels, in particular Angola, which was held up by contemporaries such as Édouard Thierry as 'le roman du siècle, le livre des jolis boudoirs, le manuel charmant de la conversation à la mode'.

Observações:

Trata-se da famosa sátira à sociedade parisiense, ‘chef d'œuvre de la littérature galante’ e um dos best-sellers da França pré-revolucionária por Jacques Rochette La Morlière (1719-1785). Membro da Ordem de Cristo, e bon vivant, famoso por seu longo envolvimento com o teatro francês, particularmente através de suas ligações interesseiras com Voltaire. Libertino, mosqueteiro, crítico teatral e associado de Voltaire, La Morlière estabeleceu seu quartel-general no Café Procope, onde logo se formou um grupo de jornalistas ao seu redor. Foi um grande operador no mundo teatral, tanto no 'Théâtre français' como na 'Comédie italienne', onde era conhecido pelo carácter duvidoso das suas relações. No entanto, a sua carreira teatral teve um fim bastante abrupto quando pensou que, engendrando aplausos da forma habitual, poderia garantir o sucesso das suas próprias peças, erro pelo qual pagou o preço da sua carreira .Figura sem escrúpulos que foi, atribuiu a ele próprio a autoria deste texto, tendo sido talvez encontrado entre papéis velhos de Duque de La Trémouille. Esta obra apareceu de forma anónima, foi durante muito tempo atribuida a Crébillon Filho, e esboça a vida parisiense de sua época sob o pretexto de uma história exótica oriental  onde La Morlière cria um mundo imaginário e fantástico, cuja natureza lhe permite grande amplitude na satirização da sociedade francesa contemporânea. Constituiu fonte de inspiração para o livro de Diderot Les Bijoux Indiscrets (Paris, 1748). Publicada dois anos antes da presente edição, teve larga longevidade editorial e corresponde a um romance galante e libertino. Aliás, a dedicatória, encadernada como habitualmente após o índice e o prefácio, é dirigida a «aux petites maitresses» e dá o tom ao espírito «livre e licencioso» do texto. O género a que pertence este título serviu de suporte a imenas fantasias literárias visto ser um estilo que permite o gozo, ligeiro ou não, das boas maneiras literárias "avec approbation et privilège du roi" (segundo Cahusac, Chevrier, Voisenon). Permite ainda disfarçar nesta forma inócua de escrita uma filosofia ortodoxa, sátiras e utopias políticas. Romance caracterizado por um orientalismo erótico de contrabando, corresponde uma sátira popular, ambientada nas Índias e que alimenta os célebres "contes à dormir debout". Constituida por amplo leque de sátiras, especialmente na representação do casamento do rei justo Erzeb-can com Princesa Arsenide, parente da Fée Lumineuse, rainha de uma nação vizinha e muito querida do mundo das destas fadas luminosas na 'côte gauche'. A maior parte do romance é dedicado às aventuras de seu filho, o príncipe Angola, o herói homônimo, cujas aventuras durante as viagens pelas Índias e pela Arábia compõem o corpo da narrativa, valendo-se uma escrita leve e frívola com recurso a uma linguagem das ruas em que as novas expressões estão impressas em itálico (e é surpreendente ver quantas delas permaneceram ainda hoje). Edouard Thiery chamou este romance de “le miroir du siècle, le livre des jolies boudoirs, le manuel charmant de la conversation à la mode”.

Antes de La Morlière encontrar o seu nicho no teatro, ele escreveu diversas novelas de carácter licensioso, de que se destaca ANGOLA. De longe a obra de maior sucesso de La Morlière, teve inúmeras edições ao longo do século XVIII, com pelo menos mais dez edições de “Agra” (Paris) na década seguinte à publicação, onde o leitor é continuamente convidado a rir zombeteiramente da frivolidade de um mundo onde reina a moda. As personagens de La Morlière existem em função dos seus prazeres: o teatro, a ópera, as recepções, a leitura, a caça, o jogo e - acima de tudo - a dinâmica e as delícias do quarto. " ... Embora a narração destes prazeres nunca possa ser o equivalente a experimentá-los, o que La Morlière oferece é uma dicção de irreverência e cinismo que convida os seus leitores a partilhar uma suposta superioridade em relação a personagens que, na maioria dos casos, teriam prazer em substituir ..." (Thomas M. Kavanagh, Prazeres Iluminados, 2010, p. 32).

Barbier vol. I, pág.191; Cioranescu, 36472; Jones pág. 92; Gay , vol I, pág 221; Darton 38; Hartig pág. 50.

 

Preço:425,00€