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Livros do mês: Agosto 2024
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Sociedade

Foram localizados 20 resultados para: Sociedade

 

Referência:15310
Autor:AAVV
Título:O ESPECTRO DO JUVENAL nº1 (a 5). Redactores: Gomes Leal, Guilherme d'Azevedo, Luciano Cordeiro, Magalhães Lima, Silva Pinto.
Descrição:

Imprensa de J. G. de Sousa Neves, Lisboa 1872-1873. In-4º de 5 números com 55-(1), 33-(1), 35-(1), 43-(1) e 40-(1) págs. respectivamente, encadernados num volume único. Encadernação moderna, meia francesa em chagrin castanho tabaco, com guardas de papel fantasia executados em tina manual. Lombada finamente decorada com dourados floreados em casas fechadas e através dos dizeres.
CONSERVA INTACTOS todas as capas de brochura, estando o exemplar por aparar na íntegra.
O facto das capas de brochura conservarem quase todas elas carimbos a óleo dos correios (apenas o nº 3 está sem carimbo), forma pela qual circulavam na época, permite datar com algum rigor, a sua difusão entre 26 de dezembro de 1872 e 27 de maio de 1873, portanto, uma por final de cada mês.

RARA PUBLICAÇÃO completa, como a que se apresenta, em que Gomes Leal tinha apenas 24 anos quando fundou este periódico.
PEÇA DE COLECÇÃO

Observações:

Os únicos cinco números editados permitem considerar O Espectro de Juvenal como um conjunto de notas e comentários profundos a muitos aspectos da vida portuguesa.
Nesta revista se analisam, descrevem ou estudam livros, homens, factos, ideias e se apresentam páginas literárias. Esta raríssima revista apresentava-se com espírito crítico e combativo tendo aparecido em 1872, por convites de Silva Pinto e Magalhães Lima endereçados a Guilherme de Azevedo, Gomes Leal e Luciano Cordeiro. Guilherme de Azevedo viria a abandonar em 1873, a partir do terceiro número d' O Espectro de Juvenal  até onde se tornava difícil individualizar-se os seus textos, impossibilitando mesmo sua determinação. Alguns apresentam-se subscritos com iniciais: M. L. (Magalhães Lima), S. P. (Silva Pinto), G. L. (Gomes Leal), etc. Nenhuma delas, porém, remete para o poeta santareno.

" ... A introdução d’ O Espectro de Juvenal é bastante elucidativa quanto aos seus propósitos. A revista não se destinava, segundo aí se afirma, nem ao leitor burguês, nem ao operário, nem ao militar, nem ao literato oficial, nem a “liberalões corruptos”, nem a falsos republicanos, nem, ainda, a legitimistas. Não pretendia exibir-se como um simples emoliente para as horas de irritação ou de lazer. O Espectro de Juvenal propunha-se ― e a afirmativa ganha força por oposição às negativas anteriores ― desmascarar a Mentira, acusar o Erro, desmitificar a Rotina, seguindo o princípio fundamental da Humanidade: a Justiça. Dirigia-se a todas as vítimas da extrema injustiça social que viam reprimida a sua liberdade de pensamento, fossem elas o professor primário, o empregado público, o operário modesto ou todos os trabalhadores obscuros e
ignorados. ..."
(in Guilherme de Azevedo na Geração de 70, por Maria das Graças Moreira e Sá, Biblioteca Breve, 1986).

Nesta data Gomes Leal estreia a sua pena já com o cariz interventivo da sua escrita, caracerística esta que veio depois ser marcante, não só em folhetins publicados nos jornais, mas também em quase toda a sua obra. Gomes Leal é considerado um precursor do Modernismo Português, tendo sido referido por Fernando Pessoa como um dos seus mestres.

 

Preço:495,00€

Referência:13357
Autor:autoria indefinida
Título:REVISTA CRÍTICA DE CIENCIAS SOCIAIS
Descrição:

Centros de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Coimbra, 1978-1986. Vinte primeiros números da Revista de Estudos Sociais em treze volumes (alguns dos números são duplos ou triplos). Br. Alguns volumes com assinatura de posse. Falho do nº 6.

Observações:

 A Revista Crítica de Ciências Sociais é  uma edição quadrimestral do CES (Centro de Estudos Sociais) da Universidade de Coimbra que publica artigos que apresentem resultados de investigação avançada e de reflexão teórica inovadora em todas as áreas das ciências sociais e das humanidades. A revista foi fundada em 1978 por professores de Sociologia da Faculdade de Ecoomia da UC sob a direcção de Boaventura de Sousa Santos.
A Revista privilegia a publicação de números temáticos com artigos escritos por investigadores sobre as  respectivas áreas de especialidade.


Estes primeiros vinte números encerram alguns números temáticos como : Literatura e sociedade; Teoria das classes; A pequena agricultura em Portugal;Portugal 1974-1984: Dez anos de transformação social,  e artigos bastantes interessantes como : Um Exemplo de Resistência Popular - O Sebastianismo (José Veiga Torres);A Reforma Agrária em Portugal e o Desenvolvimento Económico e Social (Afonso de Barros); Telenovelas. A Propósito da Cultura de Massas (João Paulo Moreira); A Escrita na Vida da Gente: Sobre "Autobiografias Operárias" (Maria Irene Ramalho); Re-lendo "A Room of One's Own". Onde se conta de mudas que ouvem, surdos que falam e mudas que aprenderam a falar (Graça Abranches); "All Colored People Sing". Do estereótipo à identidade (Isabel Caldeira); Carta inédita  de Jorge de Sena; Mulheres, Família e Trabalho Doméstico no Capitalismo  (Virgínia Ferreira);Para uma Sociologia da População - um comentário à Demografia  (Carlos Fortuna); A figura do camponês em Artes e Letras de oitocentos (José Augusto França) entre muitos outros.

Preço:75,00€

Referência:12629
Autor:Bernardino, Teresa
Título:SOCIEDADE E ATITUDES MENTAIS EM PORTUGAL (1777-1810)
Descrição:

Imprensa Nacional - Casa da Moeda , lisboa, 1985. In-8º de 238-(7)págs. Br.

Observações:

Da contracapa
Época de mudança - época de continuidade, eis o quadro em que se moveram a politica, a ecónomia, a lei, o poder e as mentaliddades no Portugal posterior à governação pombalina.
Buscando os aspectos específicos em que se delinearam as estruturas de base da sociedade, traçaram-se as linhas de força dos sentimmentos religioso, patriótico e do medo.

Preço:16,00€

Referência:15332
Autor:RIBEIRO, Aquilino
Título:QUANDO OS LOBOS UIVAM
Descrição:

Livraria Bertrand, Lisboa, (1958). In-8º de 411-(1) págs. Brochado. Folha de guarda anterior com insignificantes vestígios de fita gomada. Exemplar muito bem conservado, muito atractivo.

PRIMEIRA EDIÇÃO apreendida pela PIDE, proibida a crítica ao livro assim como proibida a reedição da obra.

Observações:

"... Em 1958, Aquilino Ribeiro escreveu a saga dos beirões da Serra de Milhafres, a quem, na década de 40, durante o Estado Novo, foi imposta a perda dos baldios. Em seu lugar, plantariam pinheiros, o que prometia fortuna ao Estado e fome aos que na serra encontravam sustento. Alimentando a metáfora do nosso escritor, viveu-se uma caça aos lobos para incrementar o número de cães. O desejo do regime era enriquecer os cofres com a transformação das culturas da serra, por muita injustiça que tal empresa arrecadasse, por muito de bom que se perdesse, por muita gente que morresse na defesa das suas vidas com cabeça erguida e espinha esticada. Quando têm fome é Quando os lobos uivam. É esse o título da obra de Aquilino (...) Os lobos chamam-se uns aos outros para se agruparem na alcateia. No livro, Louvadeus regressa do Brasil, depois de anos de trabalho em busca de uma fortuna para a sua terra mãe... " (Pedro Pinheiro, 2021, in Observador)

Preço:40,00€

Referência:14471
Autor:SEIDLER, Carl
Título:DEZ ANOS NO BRASIL
Descrição:

Livraria Martins, S. Paulo, 1941. In-4º de 320 pags. Encadernação coeva em sintético vermelho com papel fantasia. Encerra inúmeras ilustrações que constituem documentos fidedignos das vistas das cidades, paisagens, figuras políticas e militares, etc ... Acidez generalizada própria da a qualidade do papel. Conserva capas de brochura. Ligeiro aparo marginal, cabeça do livro carminado.

Observações:

Tradução e notas do General Bertoldo Klinger. Prefácio e notas do Coronel F. de Paula Cidade . Edição brasileira, inserida na colecção Biblioteca Histórica brasileira,

Carl Seidler foi um militar alemão que lutou pelo Brasil na Guerra da Cisplatina. Nas suas andanças esteve em Passo do Rosário, Pelotas, Rio Grande, Porto Alegre, Viamão, Triunfo, Cachoeira do Sul, Piratini, Jaguarão, Torres, Laguna, Florianópolis e Rio de Janeiro, deixando importantes impressões sobre a paisagem física, humana e social daquele período.

Na badana:

"... Tendo vivido dez anos entre nós, como oficial mercenário do exército imperial, Carlo Seidler, pôde observar de perto e com vagar, certos aspectos da nossa vida social e política. Escrito entre os anos de 1833 e 1834, Dez Anos no Brasil encerra em suas páginas pitorescos e movimentados aspectos de nossa vida civil e militar de há um século atrás. Obra de um observador de condições modestas, que escreve o que sente e o que sentem os que o cercam, que diz exactaemnte o que anda na boca do povo, embora por esse modo muitas vezes se afaste da verdade ou deturpe acontecimentos, Dez Anos do Brasil constitui sem duvida alguma, documento útil e digno da atenção de todos quantos desejem ter um panorama dos usos e costumes do Brasil nos seus primeiros anos como Nação independente ...".

Preço:40,00€