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Livros do mês: Março 2024
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Viagens

Foram localizados 65 resultados para: Viagens

 

Referência:12385
Autor:ARAGÃO, A. C. Teixeira de
Título:BREVE NOTÍCIA SOBRE O DESCOBRIMENTO DA AMÉRICA
Descrição:

Tipografia da Academia Real das Sciencias, Lisboa, 1892. In.-4.º 80 págs. Encadernação inteira emskivertex castanha com dizeres dourados na pasta. Separata das Memórias da Academia.  Ilustrado com fac-similes da carta de Mestre João - com a notícia do descobrimento da constelação do Cruzeiro do Sul, e da primeira página da carta de Pêro Vaz de Caminha. Conserva capa de brochura anterior, com acidez marginal, miolo muito limpo e bem conservado.

Observações:

"O descobrimento das ilhas dos Açores teve logar na quarta decada do seculo XV, e este facto foi, por certo, um passo gigantesco no caminho para o outro continente. Os primeiros habitantes d'estas ilhas por vezes viram alli fragmentos de arvores, mesmo grossos madeiros, sendo alguns com certo trabalho, cadaveres, que vinham boiando de oeste, de indivíduos com feições diferentes das dos Europeus, tudo trazido pelo vento d'aquellas paragens, o que lhes annunciava haver para esse lado terras habitadas.

O infante Henrique falleceu em Sagres a 13 de novembro de 1460, havendo nascido na cidade do Porto a 4 de março de 1394. Adoptou como empreza uns pequenos ramos de carvalho com fructos e a legenda, Talent de bien faire. A sua morte não diminuiu o enthusiasmo para novos descobrimentos, e commetteram-se feitos tão arrojados e coroados de tão bons resultados, que constituem hoje a nossa brilhante epopéa marítima"

Preço:45,00€

Referência:12371
Autor:BRITO, Bernardo Gomes de
Título:HISTÓRIA TRÁGICO-MARÍTIMA DE PORTUGAL
Descrição:

Lisboa, 1898. In-4.º de 71 págs. Encadernação meia-inglesa com cantos e lombada em pele. Conserva capas de brochura. Ilustrado ao longo do texto.

Observações:

A História Trágico-Marítima trata de naufrágios infelizes, acontecidos aos navegadores portugueses, escritos por Bernardo Gomes de Brito.

"Descripção dos três primeiros naufrágios succedidos depois da descoberta da Caminho da India. Extracto feito do livro de Bernardo Gomes de Brito por Hygino Mendonça.

Preço:40,00€

Referência:15300
Autor:CASTELLAN, A(ntoine) L(aurent)
Título:LETTRES SUR LA GRÈCE, L´HELLESPONT ET CONSTANTINOPLE faisant suite aux Lettres Sur La Morée; par ... avec vingt Dessins de l'Auteur, gravés par lui-même, et deux Plans. PREMIÈRE PARTIE (et Deuxième).
Descrição:

Chez H. Agasse, Paris, 1811. In-8º de dois tomos com (2) ff, 171 p. e (2) ff, 235 págs encadernados num só volume, com 22 gravuras das quais duas são mapas desdobráveis (algumas das gravuras são também desdobráveis). Encadernação coeva, cartonada, decorada com papel fantasia pintada na época, corte das folhas carminado, com ligeiros e insignificantes defeitos de manuseamento, especialmente nos cantos. Miolo muito limpo, mantendo a sonoridade original do papel.

EDIÇÃO ORIGINAL deste notável livro de viagens, largamente elogiado na época por Lord Byron , muito bela, de grande valor bibliófilo, magnificamente ilustrada com planos e desenhos de vistas e monumentos elaborados e gravados pelo autor, o pintor Antoine-Louis Castellan (1772-1838) que percorreu a Grécia e a Turquia, atingindo através desta obra uma certa notoriedade.  Castellan foi para o "levante"  em 1796 enquanto desenhador, com uma missão de engenharia francesa liderada por Pierre Ferregau, que esperava obter um contrato laboral durante a construção de novas docas. " ... Embora a missão tenha sido interrompida, Castellan aproveitou a oportunidade para tomar notas e fazer desenhos. Ele produziu um livro muito interessante, extremamente pró-Grécia, com longas digressões sobre política e folclore" (Blackmer).

PEÇA DE COLECÇÃO.

Hage Chahine, 821; Blackmer, 299; Chadenat, 2247.

Observações:

Antoine Laurent Castellan (1772-1838) foi um arquiteto, pintor e gravador francês. Estudou pintura paisagística e viajou para a Suíça, Itália e Império Otomano. Realizou uma curta viagem pelos territórios otomanos, principalmente pelo sul da Grécia e pelas ilhas (Zaquintos, Citera, Peloponeso e Hidra), bem como por Istambul e o Helesponto. No final do século XVIII, durante o reinado do sultão Selim III, num esforço para melhorar as relações com o império otomano, a França organizou uma expedição a Istambul com a missão de reparar navios e ajudar em outras tarefas no porto da cidade. Castellan participou da missão como pintor.

A expedição não alcançou os seus objetivos, pois os seus membros foram obrigados a fugir face à guerra, a uma epidemia, a incêndios e a uma revolta. Castellan, no entanto, publicou as suas impressões desta viagem, num texto escrito em estilo epistolar, que circulou em três edições, com numerosas gravuras baseadas nos seus desenhos. Infelizmente, o trabalho de Castellan circulou ao mesmo tempo em que Pouqueville conheceu enorme sucesso editorial com seus próprios livros. Castellan tornou-se membro da Acadèmie des Beaux Arts, à qual dedicou os últimos anos de sua vida. Sua obra “Moeurs, usages, costumes des Othomans” (1812) juntamente com a que se apresenta, foram largamente elogiada por Lord Byron.

Inteligente e objetivo, além de sensível, Castellan retrata as ilhas, o Peloponeso e Propontis, focando-se nas tradições de cada um dos lugares visitados. Foi um dos primeiros viajantes a se tornar sensível à música grega e à arte religiosa ortodoxa grega. Harmoniosos com o seu texto, os seus desenhos acompanham o seu discurso gentil. Livre de preconceitos, Castellan descreve o novo mundo que vê diante de si: fortalezas, cidades, mesquitas, igrejas, fontes, casas, moinhos, antiguidades e pessoas.

Nesta edição, Castellan descreve brevemente algumas ilhas do Mar Egeu (Cranae, Kea, Eubeia, Calogeros, Psarra, Lesbos e Tenedos) e discorre sobre Dardanelos, Callipolis, Lampsakos e a Ilha de Mármara. Foca-se nos assuntos específicos relativos a Istambul, como Pera, os caikhs, os costumes dos fuzileiros navais gregos, a Royal Cistern, uma mulher grega da nobreza, sua recepção por um oficial otomano, um grande incêndio, cemitérios, a epidemia de peste, palácios no Bósforo, costumes e tradições dos turcos etc. A escolha dos temas e a forma como descreve mostram a visão particular de um notável viajante.

Preço:650,00€

Referência:15196
Autor:CORREIA, Natália
Título:DESCOBRI QUE ERA EUROPEIA. Impressões de uma Viagem à América.
Descrição:

Portugália, Lisboa, 1951. In-8º de 329-(1) págs. Encadernação moderna, meia francesa com cantos em pele verde, ainda com dizeres e florões dourados, gravados na lombada. Inteiramente por aparar e com as capas de brochura conservadas, estas com pequenas machas de humidade. Ligeiro amarelecimento do papel, próprio da sua qualidade intrínseca.

Observações:

A obra trata de um conjunto de textos publicados originalmente em 1951 nos quais Natália Correia reflectia sobre a sua primeira viagem aos Estados Unidos, sobre a descoberta de um mundo diferente e com as impressões de uma viagem marcante.

Preço:45,00€

Referência:14944
Autor:CORREIA, Natália
Título:DESCOBRI QUE ERA EUROPEIA - impressões duma viagem à América
Descrição:

Portugália, Lisboa, 1951. In-8º de 332 págs. Brochado. Exemplar impecável.

PRIMEIRA EDIÇÃO

Observações:

Uma das primeiras obras da autora, em registo diarístico em que mistura  relato de viagem de uma mulher fora do seu continente com crónica documentarista, onde o incisivo “veneno crítico” da intelectual já está muito presente. Retrata uma viagem aos Estados Unidos - chegada a Boston, partida para o Maine, a que se segue Nova Bedford, Nova York (como ela escreve) e Washington.

"... Este livro tem talvez muito de mim e pouco daquilo que eu devia dizer.... Não sei fazer as coisas doutra forma. Sou uma ave que só sabe voar a toda amplitude do espaço que o seu amor criou. Este livro sou eu..."

Preço:40,00€

Referência:14617
Autor:HUGHES, Thomas Smart
Título:TRAVELS IN GREECE AND ALBANIA
Descrição:

Colburn & Bentley, London, 1830. In-4º de XVI-511 e VII-512 págs. Encadernação coeva em sintético verde com rótulos de pele castanha e dizeres dourados na lombada. Ilustrado com 3 mapas desdobráveis, 1 frontspício colorido, 13 gravuras abertas em chapa d'aço de página inteira e dupla. COMPLETO DE TEXTO E GRAVURAS, estas últimas efevtuadas a partir de desenhos de C.R. Cockerell. MUITO BOM EXEMPLAR, muito be conservado com ocasional e muito raro foxing, tão prórpio da acção do tempo sobre este tipo de papel, mesmo assim de belíssima qualdiade.

Observações:

Segunda edição preferível à primeira por ser consideravelmente aumentada, em dois volumes e muito mais ilustrada. Embora o título não refira, a obra apresenta uma descrição da Sicilia bastante extensa e tratado com igual peso as regiões denominadas no título.

Hughes (1786-1847) foi um erudito e clássico teólogo, formado em Cambridge. Viajou uma única vez para o Leste na companhia de Robert Townley-Parker durante os anos de 1813 e 1814. Os dois viajantes chegaram a Zakynthos em 1812 e de lá viajaram para Patras. Visitaram vários sítios arqueológicos assim como as principais cidades do Peloponeso. Mais tarde, em Atenas, eles mostraram um grande interesse pela vida cultural e pela educação das gentes da cidade. Em 1814, Hughes viajou para Ioannina na companhia de R. Cockerell. Ele dá uma descrição detalhada da mansão de seu anfitrião Nicolos Argyris (Vrettos), onde Byron e Hobhouse estiveram hospedados quatro anos antes. O convívio com ilustres e afamadas personagens locais como Ali Pasha (Hughes descreve sua primeira audiência com Vizir numa viva emoção). A personalidade de Ali Pasha é descrita com rigor a partir de perspicazes observações. Ao mesmo tempo, ele é muito criterioso quanto à situação na "terra do sátrapa", em particular suas crenças religiosas e educação.

Hughes teve conhecimento em primeira mão dos acontecimentos dramáticos de Parga e registra-os aqui com com imensa objetividade. Foi muito ativo no apoio à Revolução Grega tendo posteriormente, em Londres, publicado vários panfletos sobre o tema. A primeira edição deste leu livro, saiu em 1820. Escrito com imensa sensibilidade e sem preconceitos faz descrições detalhadas de gentes, acontecimentos, dos costumes, das paisagens, das cidades assim como outras particularidades com bastante detalhe. É considerada uma das principais crónicas de viagens da era Ali Pasha.

Preço:475,00€

Referência:14923
Autor:JACKSON, Catharina Carlota
Título:A FORMOSA LUSITANIA
Descrição:

Livraria Portuense Editora, Porto, 1877. In-8º de 448-(2) págs. Encadernação editorial vermelha com as pastas ricamente lavradas a ferros dourados e pigmento negro, njma muito sumptuosa decoração, com dizeres a ouro na lombada e nas pastas. Profusamente ilustrado em extra-texto com gravuras de monumentos e paisagens de Portugal. Extensa dedicatória não autógrafa, mas do afamado livreiro Camiliano Manuel dos Santos.

 

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Obra sobre Portugal da autoria de Lady Jackson que passou o ano de 1873 em Portugal e ao regerssar a Inglaterra publicou este livro com o título "Fair Lusitania". A tradução do inglês e o prefácio desta edição portuguesa são de Camilo Castelo Branco que, na Advertência e nas notas que acompanham a sua tradução, reconhece tratando-se de "um livro digno e honrado" mas não não deixa de criticar, corrigir e comentar as  "inexactidões" e "excentricidades" contidos na obra.

Excerto do livro sobre Coimbra

"Este agora não é o tempo proprio para vizitar Coimbra. Principaram as ferias, e poucos estudantes ficaram; de modo que as ruas estão ermas. Cursam, termo médio, 1:000 a 1:200 estudantes, e os lentes, que são muitos, tambem se auzentaram. Vivem os academicos na cidade em cazas particulares dezignadas para os receberem, e com a sua prezença dão vida áquelle provecto, lugubre e horrendo arruamento. Governam a universidade um reitor, um chanceller, decanos e outros. As leis, ou estatutos por que se regulam, creio que divergem agora muito dos que se observavam antes da extinção dos institutos monasticos. (1)
As informações obtidas, esta manhã, a respeito da estrada que dezejamos seguir para o Bussaco, decidiram-nos a saír de Coimbra entre as trez e quatro horas da tarde. (2)"

 

Comentários de Camilo Castelo Branco


(1) Não ha rezidencias privativamente dezignadas para alojamento de academicos. Quanto aos estatutos, os reformados no reino de D. José emanciparam a academia da influencia monacal. Desde 1773 que ali se professam as sciencias com pouco deslize das mais adiantadas universidades da Europa. Pelo que respeita a estatutos, o estudante, fora das obrigações escolares, é um cidadão indistinto dos outros. Do passado conserva apenas a capa e a loba, que despe fora dos Geraes para envergar um paletó surrado, uma calça á faia esgarçada, e um chapeu á bombeiro com inclinações afadistadas. Se não todos, alguns d´elles sáem d´ali muito ignorantes, muito devassos, e excelentes ministros da coroa.

(2) Esta senhora houve-se generosamente com a princesa do Mondego. Não é esse o costume dos hospedes ingleses. Richard Twiss, que esteve em Coimbra em 1773, homem de lettras, escreveu um enorme livro ácerca de Portugal e Hespanha, dedicando a Coimbra as cinco seguintes linhas: «Coimbra é uma universidade situada n´um monte, perto do rio Mondego, sobre o qual corre uma ponte muito comprida e baixa, com muitos arcos grandes e pequenos. Rezidem aqui cinco familias inglezas, uma das quaes pertence a um medico. Esta cidade é celebrada pelos seus curiosos copos e caixas de corno polido.» This city is celebrated for its curious cups and boxes of turned horn.
E nada mais diz o admirador do polido corno.

Preço:145,00€

Referência:15015
Autor:MAIA, Carlos Roma Machado de Faria e
Título:RECORDAÇÕES DE ÁFRICA verídicas narrativas de viagens, caçadas, combates e costumes indígena, marchas pelo interior e navegação dos rios
Descrição:

Edição de Autor, Lisboa, 1930. In-8º de 396 págs. Brochado. Muito ilustrado ao longo do texto. Capas de brochura com pequenos picos de humidade. Miolo bem conservado, não obstante o amarelecimento do papel, próprio da sua qualidade.

Segunda edição, preferível à primeira.
 

Observações:

Livro de memórias,  muito curioso e apreciado,  sobre o ultramar português, com histórias da época, dos feitos militares e das caçadas. Tem igualmente interesse histórico e etnográfico.

Preço:40,00€

Referência:15125
Autor:NASCIMENTO, João Cabral do
Título:APONTAMENTOS DE HISTÓRIA INSULAR
Descrição:

(Madeirense Editora Ldª), Funchal, 1927. In-8º de 139-(1) págs. Encadernação coeva inteira de sintético castanho com dizeres dourados na lombada. Impressão, embora cuidada, tem um ar primitivo, conferindo alguma beleza à mancha tipográfica quando utilização de diversos tipos e tamanhos no mesmo plano. Aparo marginal generalizado, duas rubricas de posse (uma no ante-rosto e outra no frontspício), papel ligeiramente amarelecido, próprio da sua inferior qualidade. Desprovido de capas de brochura.

Observações:

Trata-se a primeira obra de índole historiográfica deste enorme autor da poesia nacional modernista. João Cabral do Nascimento nasceu (1897 - 1978) foi escritor, professor e colaborador de revistas como Cadernos de Poesia, Litoral, Távola Redonda, Tempo Presente, entre outras. A sua escrita é classificada, segundo Rui Nepomuceno, como "... sempre utilizando uma linguagem aprimorada, e uma escrita elegante ...". Sobre ele escreveram ainda imensos críticos, dos quais destacamos João Gaspar Simões "... paralelamente a Fernando Pessoa, ele mesmo, Cabral do Nascimento, sem a complexidade intelectual nem o cerebralismo do mestre da «Mensagem», oferece-nos uma perspectiva que não podemos deixar de considerar um dos primeiros «apports» do modernismo do tipo classicizante ... " e ainda  David Mourão-Ferreira, "ninguém representava, como Cabral do Nascimento, o lirismo na sua forma mais pura, decantada, mais liberta de todos os compromissos e de todos os hibrismos".

 

Preço:45,00€

Referência:14269
Autor:NEMÉSIO, Vitorino
Título:CAATINGA E TERRA CAÍDA - Viagens do Nordeste e no Amazonas
Descrição:

Livraria Bertrand, Lisboa, sem data (1968-?). In-8º de 357-(1) págs. Br.
PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Da nota de badana: " A identificação do autor com paisagens e gentes brasileiras vai desde o saber histórico e sociológico à intimidade dos costumes e à apropriação da linguagem. (...)
Estes cadernos de viagem ao Nordeste e ao Amazonas completam, com um fio romanesco e um impressionismo flagrante de fauna, flora e gentes, largamente informado de cidades, engenhos, fazendas de gado, postos e cocais do “aranhol”, o largo itinerário (...)"

Preço:30,00€

Referência:12391
Autor:OLIVEIRA, João Brazão d'
Título:NARRATIVAS NAVAES
Descrição:

Typographia da Academia Real das Sciencias, Lisboa, 1908. In. 8.º de 410-(1) págs. Encadernação meia inglesa com lombada em sintéctico azul.

INVULGAR.

Observações:

"Escreveram-se estas Narrativas especialmente para leitura das guarnições dos navios de guerra portuguezes: Não é um livro destinado à escola primaria mas sim para depois de saberem ler aproveitarem algum tempo de folga do serviço, em leitura, que se relacione com a sua profissão; que lhes fale da Historia da Marinha, e dos feitos dos Marinheiros; que as inicie na tradição da Armada...Intimamente ligada com a Historia de Portugal está a Historia da sua Marinha. "

Preço:30,00€

Referência:13799
Autor:PERES, Damião
Título:OS MAIS ANTIGOS ROTEIROS DA GUINÉ Publicados com notícia explicativa pelo Académico de Número ...
Descrição:

Academia Portuguesa da História, Lisboa, 1952- In. 4º de 163-(4) págs. Br. Cadernos por abrir. Capas de brochura ligeiramente empoeiradas e com alguns picos de acidez.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Obra publicada por Damião Peres e que  encerra os seguintes roteiros de viagens pela Guiné : Roteiro Quatrocentista transcrito por Valentim Fernandes; Roteiro de João de Lisboa (1514) e Roteiro do Esmeraldo de Situ Orbis (princípio do XVI).

Preço:39,00€

Referência:12370
Autor:PINTO, Fernão Mendes
Título:PEREGRINAÇAO
Descrição:

Gaia, Cosmópolis Editora, 1930-1931. In-8º de 7 volumes. Encadernação inteira em sintético vermelho, com dizeres dourados nas pastas.

Observações:

Nova edição, conforme a de 1614, precedida de uma notícia bio-bibliográfica por Jordão de Freitas.


Peregrinaçam de Fernam Mendez Pinto. Em que se da conta de muytas e muyto estranhas
cousas que vio & ouvio no reyno da China, no da Tartaria, no do Sornau, que vulgarmente se
chama Sião, no do Calaminhan, no de Pegù, no de Martauão, & em outros muytos reynos & senho-
rios das partes Orientais, de que nestas nossas do Ocidente ha muyto pouca ou nenhua noticia.
E também da conta de muytos casos particulares que acontecerão assi a elle como a outras
muytas pessoas. E no fim dela trata brevemente de alguas cousas & da morte do Santo Padre
mestre Francisco Xavier, unica luz & resplandor daquellas partes do Oriente & Reytor nellas
universal da Companhia de Iesus.

Preço:65,00€

Referência:13008
Autor:PIRES, Maria Laura Bettencourt
Título:PORTUGAL VISTO PELOS INGLESES
Descrição:

Instituto Nacional de Investigação Científica, Lisboa, 1981. In-8º de  126 págs. Br. Ilustrado em extra-texto.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Antologia de textos escritos por Ingleses sobre Portugal, encerrando não só textos literários como tratados, textos sobre a Guerra Peninsular e relatos de viagens.

 

 

Preço:20,00€

Referência:13726
Autor:PORTELA, Severo
Título:PENSAMENTOS, PALAVRAS E OBRAS
Descrição:

Edição da Renascença Editora, Porto, s/d. (1917) In-8.º de 121-(2) págs. Br. Cadernos por abrir. Capas de brochura com alguns picos de acidez.

Observações:

Interessante colectânea de artigos de Severo Portela. Dó indice:

- Ouvir chover
-Repertórios novos
- Manhãsinha
- No Luxemburgo, à tarde, sob o Outono
- No Priorado da Cedofeita
- Tango e Compª
- Auto do Vinho môsto
- Outubro
- Carta de uma religiosa
- Mãos
- Au petit Guigñoi
- Nocturno
- Olaria Indigena
- Carta confidencial
- Outono na cidade
- Salomé

Preço:18,00€

Referência:12323
Autor:ROCHA, Hugo
Título:NAMASTÊ Roteiro Duma Viagem a Goa
Descrição:

Agência Geral do Ultramar, Lisboa, 1953. in-4º de 254-(2) págs. Br.

Observações:

Relato duma viagem que o autor fez a goa como jornalista de "O Comércio do Porto".

Preço:28,00€

Referência:12748
Autor:RODRIGUES, Fernando Peres
Título:POR OUTRAS TERRAS
Descrição:

Lundbeck, Lisboa, 2006. In-4º de 162 págs. Encadernação editorial. Profusamente ilustrado  com fotografias a cores. Edição fora do mercado, editada pela Lundbeck para ser distribuídos pela classe médica.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Livro onde o autor reúne fotografias belíssimas tiradas durantes viagens que efectuou em países como o Íemen, Namíbia, Índia, Islândia, Chile, entre muitos outros.

Preço:19,00€

Referência:12394
Autor:S. BERNARDINO, Frei Gaspar de
Título:ITINERÁRIO DA ÍNDIA POR TERRA ATÉ À ILHA DE CHIPRE Introdução e notas de Augusto Reis Machado
Descrição:

Agência Geral do Ultramar, Lisboa, 1953. In-8º de 270 pags. Br.

Observações:

Frei Gaspar de S. Bernardino, escritor franciscano português (séc.XVI/XVII), enviado em missão à Índia e que em 1605 inicia a viagem, por terra, de regresso a Lisboa.
"Como eu e meu companheiro tínhamos as licenças largas para o reino, e vimos não ser vontade do Senhor levar-nos a ele por mar, achámos que tudo vinha de sua santa mão, pelo que nos não entristecemos, antes lhe demos graças por assim o permitir. E vendo eu que ao presente tinha caminho aberto, ainda que perigoso, para poder cumprir uns desejos grandíssimos, que sempre tive de visitar os lugares santos de Jerusalém, lancei mão dele nesta boa conjunção."
Esta obra denota o poder de observação de quem a escreve, tornando-se especialmente interessante pelas observações de carácter etnográfico, botânico e zoológico; para além dos comentários mais profundos sobre o que era a acção dos portugueses no além mar nos século XVI.

Preço:29,00€

Referência:14471
Autor:SEIDLER, Carl
Título:DEZ ANOS NO BRASIL
Descrição:

Livraria Martins, S. Paulo, 1941. In-4º de 320 pags. Encadernação coeva em sintético vermelho com papel fantasia. Encerra inúmeras ilustrações que constituem documentos fidedignos das vistas das cidades, paisagens, figuras políticas e militares, etc ... Acidez generalizada própria da a qualidade do papel. Conserva capas de brochura. Ligeiro aparo marginal, cabeça do livro carminado.

Observações:

Tradução e notas do General Bertoldo Klinger. Prefácio e notas do Coronel F. de Paula Cidade . Edição brasileira, inserida na colecção Biblioteca Histórica brasileira,

Carl Seidler foi um militar alemão que lutou pelo Brasil na Guerra da Cisplatina. Nas suas andanças esteve em Passo do Rosário, Pelotas, Rio Grande, Porto Alegre, Viamão, Triunfo, Cachoeira do Sul, Piratini, Jaguarão, Torres, Laguna, Florianópolis e Rio de Janeiro, deixando importantes impressões sobre a paisagem física, humana e social daquele período.

Na badana:

"... Tendo vivido dez anos entre nós, como oficial mercenário do exército imperial, Carlo Seidler, pôde observar de perto e com vagar, certos aspectos da nossa vida social e política. Escrito entre os anos de 1833 e 1834, Dez Anos no Brasil encerra em suas páginas pitorescos e movimentados aspectos de nossa vida civil e militar de há um século atrás. Obra de um observador de condições modestas, que escreve o que sente e o que sentem os que o cercam, que diz exactaemnte o que anda na boca do povo, embora por esse modo muitas vezes se afaste da verdade ou deturpe acontecimentos, Dez Anos do Brasil constitui sem duvida alguma, documento útil e digno da atenção de todos quantos desejem ter um panorama dos usos e costumes do Brasil nos seus primeiros anos como Nação independente ...".

Preço:40,00€

Referência:14685
Autor:SOUTO, A. Meyrelles
Título:FEITIÇO ALÉM-MAR. (História e Observação)
Descrição:

Parceria A.M.Pereira, Lisboa, 1970. In-8º de 298-(2) págs. Brochado. Ilustrado em separado sobre papel couché. Vinco ligeiro no canto inferior direito da capa anterior. Exemplar muito limpo, não obstante o carimbo de "oferta editorial" no ante-rosto.

Observações:

Este livro encerra belíssimas páginas descritivas dos lugares por onde o autor andou em viagem. "... Em África, o Homem - ao contrário daquilo que parceria norm e de esperar - não se sente amedrontado e envilecido pela Natureza: tem o sentimento de que a dominará, será ele o vencedor nessa lut com a imensidade sertaneja ou florestal. É talvez esse pensamento aquilo que orienta o europeu: sentir-se dominador, com o seu espírito aventureiro e audacioso; ter a impressão - a segurança mesmo, dentro de si de que no duelo com o ambiente, será sempre este o dominado e vencido. (...) Porque a África, ainda hoje, não é apenas cidades. Ia mesmo a dizer: quase não é cidades, com o conforto moderno, os jardins apetecíveis, as casas elegantes, as avenidas bem traçadas, as árvores simetricamente dispostas a debruar os passeios, floridas e umbrosas. Não! Não é! O mato predomina - e muitíssimo - com as dificuldades, mistérios, riscos e receios, perigos e surpresas, feras, ciladas, obstáculos e pitoresco. Por isso, quem nunca se aventurou para além do ambiente citadino - não conhece, nem avalia, nem sabe apreciar o encanto, o "feiitiço" africano E ele existe, o maroto! E ele prende, ele enlaça, e ele seduz... Como o senti, como o vi, como o conheci, vai ficar nestas páginas."

Do índice:
São Tomé; Cabinda; No Reino do Congo; Luanda e arrabaldes; Sob a égide de S. Filipe; o Deserto de Moçamedes; Subúrbios laurentinos; Feras vivas e empalhadas; Lugares de glória; O Hospital de sangue do Chibuto; Praias Moçambicanas; Na Zambézia; Vistas dos Ar; Terras de Chá; Nas margens do Niassa; Ilha de Moçambique; Moçambique; Arte e Folclore; Riquezas visíveis e encobertas; Dois tratados.
 

 

Preço:17,00€

Referência:15065
Autor:VASCONCELOS, Padre Simão
Título:CHRONICA DA COMPANHIA DE JESU DO ESTADO DO BRASIL e do qve obrarão sevs filhos nesta parte do novo mundo.
Descrição:

 

 (da continuação do título): Em que se trata da entrada da Companhia de Jesv nas partes do Brasil e dos fundamentos qve n’ellas lançaram e continuarão seus Religiosos e algumas noticias antecedentes, curiosas e necessarias das cousas d’aquelle estado.

A.J. Fernandes Lopes, Lisboa. 1865. In 8° gr. de 2 vols. com CLVI-200 e 339-(4) págs. respectivamente encadernados em um tomo. Encadernação coeva, meia inglesa em pele preta com ferros romanticos dourados gravados na lombada. Ocasionais sinais de manuseamento ligeiro e insignificantes vincos nas coifas e junto à charneira. BONITO EXEMPLAR mantendo a sonoridade original do papel, não obstante a ligeira acidez provocado pela tinta na mancha tipográfica, sem prejuizo algum da rigidez e estrutura interna do papel.

Observações:

Segunda edição corrigida e aumentada da que é considerada por muitos bibliógrafos, entre eles o Conde de Samodães, como uma das mais belas produções dos prelos portugueses do século XVII e de uma “... fonte perene de notícias e subsídios para a História do Brasil e das Missões Religiosas que, durante os anos 1549 a 1570, pregaram e difundiram a fé cristã entre os indígenas dessa vastíssima região americana ...”.

Escrita em duas partes: 1) a primeira relata o descobrimento do Brasil, a descrição geográfica das suas terras, costas, rios,  portos, cabos, enseadas e serranias fronteiras ao mar, responde às perguntas “Quem foram os primeiros progenitores dos Índios, em que tempo entraram no Brasil, de que parte vieram, por onde e de que maneira entraram e como não conservaram as suas cores, línguas e costumes”; 2) a segunda parte trata exclusivamente da Companhia de Jesus no Brasil desde 1549. Edição valorizada em relação à primeira, por ainda apresentar a primeira impressão do poema de José de Anchieta sobre a Virgem Maria.

O Padre Simão de Vasconcelos teve algumas dificuldades em conseguir publicar esta sua obra. Essa dificuldade resulta do facto do Pe. Jacinto de Magistris, Visitador do Brasil, não se relacionar muito bem com o autor da obra, seu concorrente quando da nomeação para Visitador. Apesar de ter as aprovações canónicas de três revisores e do Padre Geral, o Visitador tentou impedir a impressão, fundado nas opiniões dos Padres António Vieira, Baltazar Teles e Manuel Luís que atestavam na falta de estilo do Pe. Simão de Vasconcelos. Mas a aprovação de Francisco Brandão, cronista-mor do Reino fez terminar a questão. Não satisfeito, o Pe. Jacinto de Magistris informou desfavoravelemente o Padre Geral sobre os últimos sete capítulos da primeira parte da Crónica que respondia com a explanação se o paraíso não seria na América portuguesa. Apesar de já ter dado aprovação, o Padre Geral mandou riscar essa parte. Quando a ordem chegou a Lisboa, já Henrique Valente de Oliveira tinha impresso dez exemplares que o Pe. Simão de Vasconcelos distribuiu pelos amigos. Por ser a conclusão das Notícias Antecedentes, o Pe. Jacinto de Magistris não via dificuldade em se suprimirem os sete capítulos, substituindo-os por uma página final.

Biblografia:

Brunet, t.II, p. 846
Palha, 2517
Pinto Matos, p. 554
Samodães, 3443
Inocêncio, t. VII, p. 286

 

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