Banner Temas de Livros
 Aplicar filtros
Livros do mês: Dezembro 2024
Temas 
Palavras Chave 
Módulo background

Periódicos literários, artísticos e outros

Foram localizados 15 resultados para: Periódicos literários, artísticos e outros

Referência:15357
Autor:AAVV
Título:REVISTA CONTEMPORANEA DE PORTUGAL E BRAZIL. Primeiro anno, 1 DE ABRIL DE 1859. Vol. I (a V).
Descrição:

In-4.º de 5 volumes com 12 números cada respectivamente 586-(1), 584, 660-(2) e 666-(1) págs cada. Encadernação meia amador em chagrin preto ricamente decorada na lombada com florões e dizeres dourados em casas fechadas. Corte superior das folhas carminadas. Miolo muito bem conservado e muito fresco. Último volume com
encadernação restaurada à cabeça. Faltam os índices dos volumes II e III.

Ricamente ilustrado à parte com inúmeras gravuras abertas a talha doce reproduzindo magníficos retratos dos escritores contemporâneos, actores, membors da família real, políticos e cientistas e quadros dos nossos melhores artistas como os desenhos do Rei D. Fernando e Tomaz da Anunciação, impressos à parte. No volume II, dois grandes mapas desdobráveis da Praça de Gaeta, gravuras estas não referidas nas bibliografias. Esta colecção apresenta uma numeração de páginas errada no último volume em que aparecem as páginas 555 a 608 marcadas 355 a 408, característica esta nunca referida pelos bibliografos.

Colecção da PRIMEIRA EDIÇÃO e MUITO RARA.
Salientamos o facto de ser aqui publicado um texto de Machado de Assis no mesmo ano em que se estreou com Chrysalidas, a sua primeira obra literária.

HENRIQUE MARQUES, 513; JOSÉ DOS SANTOS (1916), 294; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 1294; CONDE D A FOLGOSA, 3307;
CAMILIANA (SOARES & MENDONÇA, 1968), 3450; ALMEIDA MARQUES, 1852

Observações:

Apreciadíssima revista mensal, que segundo Alberto Pimentel em Memorias do Tempo de Camillo (1913) " ... era o mais cotado órgão das letras portuguêsas - uma espécie de olimpo para escritores consagrados ...". Foi fundada por Ernesto Biester, António Xavier de Brederode e José Maria de Andrade Ferreira, e conheceu os melhores colaboradores literários da época incluindo Camilo com diversos escritos originais depois reunidos em Doze Casamentos Felizes e Esboços de Apreciações Literárias. Teve ainda como colaboradores, a participação literária destacada de A. F. de Castilho, Andrade Corvo, Andrade Ferreira, A. P. Lopes de Mendonça, Bulhão Pato, Ernesto Biester, F. Xavier de Novais, Gonçalves Dias, Inocêncio Francisco da Silva, Júlio de Castilho, Júlio César, L. A. Palmeirim, Latino Coelho, Machado de Assis, Mendes Leal, Pinheiro Chagas, Teixeira de Vasconcelos, Rebelo da Silva, Teófilo Braga, Tomás Ribeiro, Zacarias d'Aça,



 

Preço:850,00€

Referência:15341
Autor:AAVV
Título:O BARDO - Jornal de Poesias Inéditas. REDACTORES, A. P. C. – F. X. DE NOVAES.
Descrição:

Editor Francisco Gomes da Fonseca, Porto, 1857. In-8.º de dois volumes com 24 e 12 números respectivamente 390 e 200 págs, encadernados em um. Encadernação meia francesa em chagrin preto com belíssimos ferros dourados gravados com finos filetes duplos em casas fechadas e nos nervos. Ligeiramente aparado, estando no entanto o miolo muito limpo e fresco mantendo a sonoridade original do papel. Completo de tudo quanto publicado.

MUITO VALIOSA, RARÍSSIMA E PEÇA DE COLECÇÃO deste periódico muito interessante publicado entre 1852 e 1857 ao longo de 24 (1ª parte) e 12 (2ª parte) números com grandes variações de periodicidade. De elevadíssimo interesse camiliano.

[ O BARDO // JORNAL DE POESIAS INEDITAS // - // REDACTORES, A. P. C. – F. X. DE NOVAES. // Nova edição // (vinheta tipográfica) // PORTO : EDITOR, FRANCISCO GOMES DA FONSECA. // - // 1857.]


HENRIQUE MARQUES, 503; JOSÉ DOS SANTOS (1916), 275; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 747; CAMILIANA (SOARES & MENDONÇA, 1968), 336; DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA CAMILIANA (2003), 249.


 

Observações:

Constitui das REVISTAS LITERÁRIAS mais importantes do século XIX, em que os literatos do Porto ocupam papel fundamental. Henrique Marques, na sua imponente bibliografia Camiliana, refere a existência de uma única edição em que “… o editor mandou reimprimir, sob o título de Nova Edição, e com a data de 1857, as primeiras 16 pags., incluindo o frontispicio, e assim correndo mundo uma nova edição, quando a edição de tal publicação, hoje rara, foi apenas uma …” - que, em nossa opinião, constituiu à época uma estratégia de venda - circunstância esta apresentada no nosso exemplar.

Compreende colaboração dos mais distintos poetas da época entre eles Alexandre Braga, A. A. Soares dos Passos, Augusto Soromenho, Antonio Xavier Rodrigues
Cordeiro, Augusto Lima, Bulhão Pato, F. Martins. Faustino Xavier de Novaes, Francisco Gomes de Amorim, Francisco Palha, João Azevedo, Julio Cesar Machado, J. Pinto Ribeiro Junior, Mousinho d’Albuquerque, Estácio da Veiga, entre outros.

De Camilo, insere os escritos que mais tarde foram incluidos em Duas Epochas da Vida e Ao Anoitecer da Vida e são os seguintes:
Versos à desventura; A Irman da Caridade; Ao merito; Alegria; Angustias e consolações; N’um Album; O meu Segredo; O que é um baile?;
Meditação; Não tentes!; No Album de Luiz Candido Cordeiro Furtado Coelho; Paixão única; Nas horas tristes &c.; Adeus; Foi!; A Julio Cesar
Machado e A José Barbosa e Silva
.

Cremos que a publicação veio a lume sem capas de brochura. Este exemplar ostenta um indice que decorre das páginas 193 à 200 e não referido nas bibliografias consultadas. Alexandre Cabral no seu Dicionário, diz-nos que “ … a quase totalidade desta produção, incluindo a de C. da Veiga, foi recolhida pelo autor em Duas Epochas na Vida (1854), com alterações sensíveis, desde os títulos, até à supressão do local e datas de feitura. Curiosamente, esquecido porventura de já terem sido compiladas em livro, Camilo voltou a estampá-las, em 1858, em A Aurora do Lima …”.


HENRIQUE MARQUES, 503; JOSÉ DOS SANTOS (1916), 275; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 747; CAMILIANA (SOARES & MENDONÇA,
1968), 336; DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA CAMILIANA (2003), 249.

Preço:725,00€

Referência:15310
Autor:AAVV
Título:O ESPECTRO DO JUVENAL nº1 (a 5). Redactores: Gomes Leal, Guilherme d'Azevedo, Luciano Cordeiro, Magalhães Lima, Silva Pinto.
Descrição:

Imprensa de J. G. de Sousa Neves, Lisboa 1872-1873. In-4º de 5 números com 55-(1), 33-(1), 35-(1), 43-(1) e 40-(1) págs. respectivamente, encadernados num volume único. Encadernação moderna, meia francesa em chagrin castanho tabaco, com guardas de papel fantasia executados em tina manual. Lombada finamente decorada com dourados floreados em casas fechadas e através dos dizeres.
CONSERVA INTACTOS todas as capas de brochura, estando o exemplar por aparar na íntegra.
O facto das capas de brochura conservarem quase todas elas carimbos a óleo dos correios (apenas o nº 3 está sem carimbo), forma pela qual circulavam na época, permite datar com algum rigor, a sua difusão entre 26 de dezembro de 1872 e 27 de maio de 1873, portanto, uma por final de cada mês.

RARA PUBLICAÇÃO completa, como a que se apresenta, em que Gomes Leal tinha apenas 24 anos quando fundou este periódico.
PEÇA DE COLECÇÃO

Observações:

Os únicos cinco números editados permitem considerar O Espectro de Juvenal como um conjunto de notas e comentários profundos a muitos aspectos da vida portuguesa.
Nesta revista se analisam, descrevem ou estudam livros, homens, factos, ideias e se apresentam páginas literárias. Esta raríssima revista apresentava-se com espírito crítico e combativo tendo aparecido em 1872, por convites de Silva Pinto e Magalhães Lima endereçados a Guilherme de Azevedo, Gomes Leal e Luciano Cordeiro. Guilherme de Azevedo viria a abandonar em 1873, a partir do terceiro número d' O Espectro de Juvenal  até onde se tornava difícil individualizar-se os seus textos, impossibilitando mesmo sua determinação. Alguns apresentam-se subscritos com iniciais: M. L. (Magalhães Lima), S. P. (Silva Pinto), G. L. (Gomes Leal), etc. Nenhuma delas, porém, remete para o poeta santareno.

" ... A introdução d’ O Espectro de Juvenal é bastante elucidativa quanto aos seus propósitos. A revista não se destinava, segundo aí se afirma, nem ao leitor burguês, nem ao operário, nem ao militar, nem ao literato oficial, nem a “liberalões corruptos”, nem a falsos republicanos, nem, ainda, a legitimistas. Não pretendia exibir-se como um simples emoliente para as horas de irritação ou de lazer. O Espectro de Juvenal propunha-se ― e a afirmativa ganha força por oposição às negativas anteriores ― desmascarar a Mentira, acusar o Erro, desmitificar a Rotina, seguindo o princípio fundamental da Humanidade: a Justiça. Dirigia-se a todas as vítimas da extrema injustiça social que viam reprimida a sua liberdade de pensamento, fossem elas o professor primário, o empregado público, o operário modesto ou todos os trabalhadores obscuros e
ignorados. ..."
(in Guilherme de Azevedo na Geração de 70, por Maria das Graças Moreira e Sá, Biblioteca Breve, 1986).

Nesta data Gomes Leal estreia a sua pena já com o cariz interventivo da sua escrita, caracerística esta que veio depois ser marcante, não só em folhetins publicados nos jornais, mas também em quase toda a sua obra. Gomes Leal é considerado um precursor do Modernismo Português, tendo sido referido por Fernando Pessoa como um dos seus mestres.

 

Preço:495,00€

Referência:14979
Autor:AAVV
Título:PORTUGAL MILITAR: Revista Mensal Illustrada. (1903-1904)
Descrição:

 

Off. da Pap. Estevão Nunes & Filhos, Lisboa, 1903-1904. Nº 1, de Janeiro de 1903, a nº 24 de Dezembro de 1904, encadernadas em dois volumes,162 e 192 páginas. Encadernação editorial lavrada com ferros a pigmento negro e dourado com índices. Boa impressão sobre papel de qualdiade superior. Excelente estado de conservação embora com ligeiro amarelecimento generalizado.

Observações:

Notável revista sobre temas militares, muito ilustrada. Apresenta igual forma rubricas monográficas sobre terras portuguesas que apresentam sistemas arquitectónicos de defesa,  inúmeras biografias e secções literárias dedicadas à poesia. Salientam-se de igual importância os capítulos dedicados a tipos de embarcações desde galeotas, galés, submarinos e outros tipos de navios de guerra.

Preço:125,00€

Referência:14963
Autor:AAVV
Título:A TRADIÇÃO. Revista Academica Coimbrã.
Descrição:

 [Casa Tipográfica de Alves & Mourão. Coimbra]. Tomo I (1 a 5). Coimbra, Agosto - 1920. In-4.° de (2)-40 págs. Brochado com estampas em separado impressas em papel couché. Ostenta uma dedicatória autógrafa de Camilo Valente, director da revista. Capa de brochura com ligeira acidez generalizada localmente com foxing, própria da sua qualidade intrínseca. Cantos inferior e superior direito da capa anterior com pequena falha de papel. Miolo muito bem conservado e muito limpo.

Preserva a muito rara folha volante AOS PORTUGUESES D'ALÉM MAR, não referida na bibliografia especializada, nem nos importantes catálogos de colecções de periódicos literários (ver penúltima foto).


 

Observações:

Revista académica coimbrã, que se apresenta com subtítulo «Pró-Raça», um tomo (fascículos de 1 a 5). Daniel Pires, no seu Dicionário da Imprensa Periódica Literária Portuguesa, diz-nos "... dirigida em Coimbra por Camilo Valente, mostra-se incisiva na sua afirmação: «Senhor Ministro: Esta folha académica será a trampa donde os clamores da Academia ecoem, e junto de Vª Ex° deponham as nossas aspirações.» ...".

Colecção completa desta interessante revista literária coimbrã, precedida de um número espécime, que não possuímos e que raramente aparece reunido (na Biblioteca Nacional tão pouco existe um exemplar). Direcção e edição de Camilo Valente e colaboração literária assinada por Augusto Casimiro, Américo Cortez Pinto, Afonso Duarte, Ângelo César Machado, António de Portucale (António de Sousa), Alfredo Brochado, Cabral do Nascimento, Fernandes Martins entre outros.

Fernando Guimarães na sua importante obra ensaística Simbolismo, Modernismo e Vanguardas (1982) considera ser esta revista a que prepara o aparecimento da imprtante revista literária Presença.

Alfredo Ribeiro dos Santos, 3434. Laureano Barros não refere.

Preço:275,00€

Referência:14854
Autor:AAVV
Título:GRAAL. Nº 1 (a 4)
Descrição:

(Empresa Nacional de Publicidade, Lisboa, 1956-7). in-4~de quatro números com numeração corrida, num total de 410 págs. Brochado.

Capas manifestando alguma acidez, dada a qualidade própria do papel. Terceiro número com insignifiante trabalho de bicho marginal junto à charneira, sem afectar, nem a estrutura do livro, nem a mancha tipográfica.

Observações:

Daniel Pires, no seu Dicionário da Imprensa Periódica, diz-nos que esta revista foi " ... o corolário lógico da aventura que a Távola Redonda constitui ..." .

Conta com a colaboração literária de Manuel Antunes, Fernando Guedes, Luiz de Macedo, Fernanda Botelho, Henrique Segurado, David Mourão-Ferreira, Urbando Tavres Rodrigues, Matilde Rosa Araújo, António Salvado, Natércia Freire, Eduino de Jesus, Agustina Bessa Luis, Vitor Matos e Sá, Herberto Helder, etc.

Da colaboração plástica, destaca-se as contribuições de René Bertholo, Fernando lanhas, Júlio Gil, António Vaz Pereira, Manuel Cargaleiro, etc ...

Preço:60,00€

Referência:13917
Autor:ALCOBAÇA, Frei Gil d'
Título:AS GATAS
Descrição:

Livraria Central de Gomes de Carvalho, Lisboa, 1945/46. In-8-º de 8 números com 30-(2) páginas cada um. Encadernação meia francesa com cantos e lombada em pele, apresentando a lombada decorada a dourados. Conserva capas de brochura. Os 8 números estão encadernados num único volume.

INVULGAR

COLECÇÃO COMPLETA

Observações:

Publicação que segue a veia satírica de Os Gatos, e que traça um retrato da sua época, foi fundada em Agosto de 1945 por  Frei Gil d’Alcobaça,  pseudónimo de João Paulo Veneno Freire e teve uma periocidade mensal apenas publicados ao longo de oito números, sendo o último de Março de 1946 "... curiosa e interessante publicação, da excelente autoria do ilustre escritor Frei Gil d'Alcobaça que em uma crítica sã, desempoeirada, e denodamente escrita é posta em público...rescaldo aos factos mais notáveis que se passam durante o mez..."

Preço:45,00€

Referência:13357
Autor:autoria indefinida
Título:REVISTA CRÍTICA DE CIENCIAS SOCIAIS
Descrição:

Centros de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Coimbra, 1978-1986. Vinte primeiros números da Revista de Estudos Sociais em treze volumes (alguns dos números são duplos ou triplos). Br. Alguns volumes com assinatura de posse. Falho do nº 6.

Observações:

 A Revista Crítica de Ciências Sociais é  uma edição quadrimestral do CES (Centro de Estudos Sociais) da Universidade de Coimbra que publica artigos que apresentem resultados de investigação avançada e de reflexão teórica inovadora em todas as áreas das ciências sociais e das humanidades. A revista foi fundada em 1978 por professores de Sociologia da Faculdade de Ecoomia da UC sob a direcção de Boaventura de Sousa Santos.
A Revista privilegia a publicação de números temáticos com artigos escritos por investigadores sobre as  respectivas áreas de especialidade.


Estes primeiros vinte números encerram alguns números temáticos como : Literatura e sociedade; Teoria das classes; A pequena agricultura em Portugal;Portugal 1974-1984: Dez anos de transformação social,  e artigos bastantes interessantes como : Um Exemplo de Resistência Popular - O Sebastianismo (José Veiga Torres);A Reforma Agrária em Portugal e o Desenvolvimento Económico e Social (Afonso de Barros); Telenovelas. A Propósito da Cultura de Massas (João Paulo Moreira); A Escrita na Vida da Gente: Sobre "Autobiografias Operárias" (Maria Irene Ramalho); Re-lendo "A Room of One's Own". Onde se conta de mudas que ouvem, surdos que falam e mudas que aprenderam a falar (Graça Abranches); "All Colored People Sing". Do estereótipo à identidade (Isabel Caldeira); Carta inédita  de Jorge de Sena; Mulheres, Família e Trabalho Doméstico no Capitalismo  (Virgínia Ferreira);Para uma Sociologia da População - um comentário à Demografia  (Carlos Fortuna); A figura do camponês em Artes e Letras de oitocentos (José Augusto França) entre muitos outros.

Preço:75,00€

Referência:15356
Autor:BRANCO, Camilo Castelo
Título:GAZETA LITTERARIA DO PORTO. Periódico Semanal.
Descrição:

In-fólio peq. 16 números com 154 págs. Encadernação não coeva, meia inglesa em skivertex azul, com dizeres dourados na lombada. Miolo muito limpo e fresco, não obstante alguns picos de humidad dispersos no volume.
CONSERVA CAPAS DE BROCHURA e ligeiro aparo marginal. Nenhuma da bibliografia apresentada refere a existência de um índice, caratcerística esta que o nosso exemplar apresenta no final da obra, com descrição exaustiva do conteúdo do periódico, impresso em papel distinto, assim como a tipografia aplicada, de feitura posterior, recorre a tipos próprios do séc. XX.

Semanário de elevado interesse e muito apreciado sobretudo quando apresenta os raríssimos 3 figurinos aguarelados (Leroy imp. Paris) infelizmente que o nosso exemplar não preserva.

PRIMEIRA E ÚNICA EDIÇÃO. Invulgar.

HENRIQUE MARQUES, 522; JOSÉ DOS SANTOS (1939), 1016; CONDE DA FOLGOSA, 1484; CAMILIANA (SOARES & MENDONÇA,
1968), 2155, ALMEIDA MARQUES, 1020.

 

Observações:

Semanário publicado ao longo de 16 números que teve Camilo não só como redator mas também como autor da maioria dos escritos nele inseridos. Os textos neste semanário foram quase todos reproduzidos posteriormente em Mosaico. Teve também como colaboradores Antonio d’Azevedo Castello Branco, António Feliciano de Castilho, Bulhão Pato, Delfim d’Almeida, Ernestina da Luz, Gastão Vidal de Negreiros (pseudómino de Ana Plácido), J. Frederico Laranjo, José Maria d’Andrade Ferreira, Julio de Castilho, M. Pinheiro Chagas, e Ramalho Ortigão.

 

Preço:200,00€

Referência:13927
Autor:LACERDA, Aarão de ; LIMA, João de Lebre
Título:DIONYSOS. Revista mensal de Philosophia, Sciencia e Arte
Descrição:

Casa Minerva, Coimbra, 1912. 5 números de in-8º num volume só de 292-16 págs. Encadernação inteira em pele chagrin cor de vinho com dizeres a ouro na lombada e cervaduras douradas nas pastas. Conserva todas capas de brochura. Por aparar. Ilustrado em extra-texto.

PRIMEIRA SÉRIE COMPLETA.

INVULGAR.

Observações:

Primeira série completa desta revista muito interessante dirigida por Araão de Lacerda e por João Lebre de Lima e que teve como colaboradores nomes como Afonso Duarte, Silva Gaio, Fidelino de Figueiredo, Hyppolito Raposo, Bento Carqueja entre muitos outros.

Preço:100,00€

Referência:15336
Autor:PINA, Mariano
Título:O ESPECTRO Castigo semanal da politica
Descrição:

Edição do autor, Porto (e Paris), 1890. Conjunto de cinco opúsculos  (os quatro primeiros e o nº7), In-8º de 16-19-15-19-15 págs. Protegido com uma folha de cartolina, coeva, com dizeres mansucritos pela frente, cujo papel apresenta ligeiros picos de acidez. Conserva todas as capas de brochura. Aparado e apresentando-se, por vezes, com algum prejuizo de leitura unicamente nas capas de brochura. O n.º 4 saiu com o título "Novo espectro".

RARO.

 

Observações:

Conjunto de cinco opúsculos publicados por Mariano Pina em Paris no ano de 1890, em consequência das leis contra a liberdade de imprensa que vigoravam  nessa altura. Numa carta dirigida a Bordalo Pinheiro ele  aborda o assunto " As estas horas já deves ter recebido o 1º numero d’um panphleto semanal, o Espectro que acabo de lançar e que sahirá todos os sabbados. Esse panphleto será a expressão exacta do asco que causa a todo o portuguez a situação politica e financeira que nos criou este governo no estrangeiro, e principalmente na França. Hoje somos perante a Europa mais do que um povo ridículo – somos um povo enlameado.Toda a auctoridade e dictadura tem a sua razão de ser (...) mas d’ahi á mascarada a que estamos assistindo desde a famosa lei de 9 de Abril contra a imprensa – é o que é loucura fazer-se, mais do que uma loucura – um crime.” avisando que ” O Espectro diz coisas do diabo. Ora enquanto o não suprimem, recommenda-o vivamente aos leitores dos Pontos nos ii e diz-me se a leitura te agradou. Mais te peço (...) que me mandes para Paristodos os jornaes governamentaes em que eu vou passar a ser insultado e difamado ".

Preço:75,00€

Referência:15433
Autor:QUENTAL, Anthero de
Título:ALMANAK PARA A DEMOCRACIA PORTUGUEZA PARA 1871. 1º Anno illustrado com os retratos dos mais distinctos democratas da presente época acompanhados dos esboços da sua história política.
Descrição:

Typographia Democratica, Lisboa, 1870. In-8º de 71 págs. Brochado. Capas de brochura preservadas com sinais marginais de manuseamento, lombada com pequeníssimas falhas de papel.

Ostenta uma MUITO RARA DEDICATÓRIA DE ANTERO DE QUENTAL a seu primo Sebastião Arruda (Sebastião Arruda da Costa Botelho, 1833-1926, foi primo direito e amigo de Antero de Quental, filho de Maria Helena de Quental, irmã do pai de Antero. Irmão do escrivão notário de Ponta Delgada Augusto Arruda Quental. Organizou um estudo sobre etimologias e famílias de apelidos portugueses e brasileiros que não chegou a publicar).

Do destinatário da dedicatória autógrafa, Sebastião Arruda, apresenta no frontspício uma nota manuscrita autenticada (não assianda) declarando a recepção e oferta do presente exemplar Anthero offereceu-me este almanach em 12 de janº de 1872.

 

Exemplar também com interesse filatélico por ter sido enviado pelos correios ao destinatário sem recurso a sobrescrito (provavelmente teve uma cinta de papel com indicação de morada, como então também circulavam outros impressos e periódicos), usando a capa de brochura anterior como suporte para a franquia postal. O nosso exemplar ostenta na capa anterior, de forma bem preservada com todas as margens da franquia completamente intactas, o selo nº 19 na variante tipo III (selo Dom Luiz, 5 reis, fita curva, não denteado) obliterado com carimbo nº 1 (Lisboa).

Título inexistente em nenhuma biblioteca pública nacional, tão pouco referido nas bibliografias consultadas. O catálgo de Cândido Nazareth, sabido como um dos maiores anterianos da bibliofilia em Portugal no séc. XX, tão pouco refere o título que se apresenta.

PEÇA DE COLECÇÃO e desconhecidíssima da bibliófilia anteriana.

Observações:

Obra publicada na sequência da chegada de Antero de Quental de Paris a Lisboa, portador e incentivador de desígnios assimilados na capital francesa aprendendo a profissão de tipógrafo. Neste período ao lado de Jaime Batalha Reis (1847-1935) e José Fontana (1841-1876) passa a ser um dos editores do jornal República Federal. Em maio de 1870 com Oliveira Martins (1845-1894), Jaime Batalha (1847-1935), Manuel de Arriaga (1840-1917) e Antônio Enes (1848-1901), funda e dirige o jornal A República – Jornal da Democracia Portuguesa pela Tipografia Democrática. Esta casa editorial dos sete folhetos em pequeno formato de República , publicou ainda em 1870 o Almanaque para a Democracia Portugueza /Ilustrado com os retratos dos mais distintos democratas da presente época acompanhados dos esboços da sua história política.

Irene Fialho, no trabalho publicado GERAÇÃO DE 70 – REPÚBLICA ANTES DA REPÚBLICA (in 'Convergência Lusíada' #28, p. 120 -133, 2012), declara que Antero de Quental assume quase toda a coordenação e produção do Almanak e publica, anonimamente, o artigo «Democracia». Declara ainda que o exemplar do Almanak para a Democracia Portugueza consultado, sem identificar a proveniência, " ... deveria ser o único hoje existente ...".

Almanak tem o mesmo tipo de papel, letra e capa de A República, e o seu prólogo “Aos meus amigos” é assinado por A.M. Baptista Tavares, a que se segue um calendário católico, com todos os seus dias dedicados aos santos reconhecidos por Roma – vindo depois textos sobre os modernos “Emílio Castellar”, “Victor Hugo”, “Júlio Favre”, “José Garibaldi”, “Henri Rochefort”, acompanhados por retratos dos homenageados. Alguém escreveu, contra o esquecimento, que esses artigos se deveram à inspiração de Antero de Quental, Oliveira Martins e Jaime Batalha Reis. Garibaldi teve, além do artigo, a honra de um poema, completado por “Salvé!/ República Francesa!” – não esqueçamos que o ano era 1870 e o Almanaque destinava-se a 1871. E a “Liberdade” de Manuel de Arriaga, poema publicado no Jornal da Democracia Portuguesa, onde fora parar? Cabia agora neste apêndice em forma de almanaque. Ainda, segundo Irene Fialho " ... não seria o Almanaque para a Democracia Portuguesa um braço mais longo, que levaria ao povo menos habituado aos periódicos, mas fervoroso consultante da folhinha – e sabemos como a folhinha ainda hoje persiste na sua informação – a ode “À Liberdade”? Poema ingénuo, como afinal eram ingénuas as excelentes intenções desse grupo de que saíram as Conferências do Casino, excelentes como o sol que brilha ...".

Preço:775,00€

Referência:11823
Autor:sem autor definido
Título:ATLÂNTICO Revista Luso-Brasileira
Descrição:Edição do Secretariado da PropagandaNacional, Lisboa e do Departamento de Imprensa e Propaganda, Rio de Janeiro/Lisboa. 1942-1959.COLECÇÃO COMPLETA. Série I: Números 1-6 , Lisboa 1942-1946. Série II: Números 1-7, Lisboa 1946-1948. Série III: Número 1-3, Lisboa 1949-1950. Profusamente ilustrada e tendo diferenças gráficas de série para série.
Observações:Revista editada, simultaneamente, em Lisboa e no Rio de Janeiro e publicada entre 1942 e 1950, com um total de dezasseis números, agrupados em três séries. Foi fundada e dirigida por António Ferro em Portugal (de 1942 a 1949) e por Lourival Fontes no Brasil (em 1942). O Secretário de Redacção foi José Osório de Oliveira e a DirecçãoArtística da responsabilidade de Manuel Lapa. A revista teve, ainda, como Director português António d’ Eça de Queiroz (1950) e, no Brasil, contou com a direcção de António Coelho dos Reis, Amílcar Dutra de Menezes, Óscar Fontenelle, Waldemar da Silveira e António Vieira de Mel.
Cada número era composto por três secções:ensaio, criação e crónica, e critica musical, literária ou plástica.
De entre os colaboradores artísticos destacam-se as figuras de Abel Manta, Almada Negreiros,António Dacosta, Bernardo Marques, Jorge Barradas, Stuart Carvalhais, Vieira da Silva, Arpad Szenes, Barata Feio, Carlos Botelho, Estrela Faria Leopoldo de Almeida, SarahAfonso,e Tom. Contou ainda com a publicação de textos, de grande valor literário, deautores importantes, como Alberto Osório de Castro, António Pedro, Aquilino Ribeiro,Camilo Pessanha, Carlos Drummond de Andrade, Castro Soromenho, Delfim Santos,Jorge de Sena, José Régio, Manuel Fonseca, Orlando Ribeiro, Cecília Meireles, Sophia de Mello Breyner Andresen, Vitorino Nemésio, Ruy Cinatti entre outros.
A revista tinha como objectivo estabelecer uma ligação entre Portugal e o Brasile reafirmar o que havia de comum entre os dois países e foi, segundo António Ferro,“Uma raça, duas nações, um mundo, eis a nossa legenda, a nossa bandeira.”
Preço:270,00€

Referência:15233
Autor:Sem autoria
Título:ALMANACH REI CARAMBA faceto e noticioso para o anno de 1868 (bissexto) illustrado com uma gravura representando o retrato de su magestade.
Descrição:

Livraria Verol, Lisboa, 1867. In-8º de 96 págs. ilustrado. Brochado com as capas fragilizadas, dada a sua fina gramagem, e defeitos marginais. A necessitar de encadernação. Os defeitos, são próprios da acção do tempo sobre este papel de baixa qualidade, papel este usado nas edições populares de intenso manuseamento.

Preserva a carismática gravura que representa o Rei Caramba.

INVULGAR, curiosa e muito cómica publicação, da responsabilidade da Livraria Verol, fundada em 1836 e que teve mais de um século de existência entre actividade livreira, encadernadora e papelaria.

Observações:

Depois da Declaração de Sua Magestade (Rei Caramba), afirmando " ... Hoje publicando este almanak, não intento mais do que uma especulação pecuniaria. Ainda assim fiquem todos sabendo, que quero dar a maxima liberdade aos meus compradores, e apraz me dar licença que todos entrem nos quartos da lua, analysando-os como entenderem. ..." seguem-se Pensamentos do Rei Caramba acerca do amor, Eu perdi a eleição (sátira a um deputado proposto pelo então governo), Conselhos de Sua Magestado Rei Caramba para o monumento de Tancos, Aforismos e Pensamentos do Rei Caramba, etc ...

Preço:35,00€

Referência:15348
Autor:[dir: GONÇALVES, António Augusto]
Título:O ZEPHYRO. Publicação Litteraria Bimensal. Nº 1 (a 12)
Descrição:

Typographia Manuel Caetano da Silva, Coimbra, 1872. In-fólio de 12 números com 48 págs + 12 litografias, publicadas entre 15 de Fevereiro de 1872 e 31 de Julho do mesmo ano. Encadernação coeva inteira de skivertex bordeaux com Super-libros de Anibal Fernandes Tomás. Algumas folhas com uma ténue mancha de humidade que ocupa o terço inferior dos primeiros números. Acidez generalizada e acentuada em alguns números. Apesar dos defeitos apontados, o exemplar encontra-se em muito bom estado, preservando a estrutura e a estabilidade original do papel. Ostenta também um Ex-libris de ANNIBAL FERNANDES THOMAS.

RARÍSSIMA publicação periódica conimbricense, exemplar este que foi pertença do eminente bibliófilo ANIBAL FERNANDES THOMAZ e de que se conhecem apenas três exemplares em bibliotecas públicas. Apenas referido nas bibliotecas privadas de Anibal Ferndes Tomás e de Candido Nazareth (nº 3760). Pinto Loureiro (1931) refere no seu Jornais e Revistas de Coimbra (p. 71) o exemplar que possuia então Candido Nazareth. Desconhecido nas principais descrições bibliográficas das bibliotecas inventariadas para venda desde finais de séc. XIX.

Observações:

Encerra colaboração de António Augusto Gonçalves (director do periódico), A. J. Sousa, António Francisco Barata, Seabra de Albuqerque, Lopes Praça, Simões Dias, Com colaboração artística, além do seu director, também a de António Augusto Monteiro de Figueiredo.

Ilustrado em separado com litografias, algumas inéditas de Sé Velha, Fonte dos Castanheiros, Ruinas de Santa Clara, Igreja de São Salvador, S. Thiago, Fonte dos Amores, o rio Mondego (Visto da Memória), Igreja de Santa Justa, Salgueiral, Túmulo da Rainha Santa, Capela do Arnado, e Jardim Botânico. As estampas, muito curiosas, foram impressas na Imprensa da Universidade (algumas delas), assinadas por Mariz, Adelino e A. Costa.

Preço:575,00€