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Ultramar & Brasiliana - LITERATURA

Foram localizados 84 resultados para: Ultramar & Brasiliana - LITERATURA

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Referência:13329
Autor:RAMOS, Graciliano
Título:MEMÓRIAS DO CÁRCERE
Descrição:

Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1954. Quatro volumes de in-8º de 232-(4), 243-(4), 234-(4), 164-(2) págs. Br. Capas de brochura cansadas com alguns picos de acidez. Ilustrado em extra-texto com fotografias do autor  e fac-símiles originais de trechos manuscritos do livro.

Observações:

Obra autobiográfica publicada postumamente onde o auto narra as condições dramáticas de sua prisão durante o governo do ditador Getúlio Vargas. Uma narrativa amarga de alguém que foi torturado, viveu em porões imundos e sofreu privações provocadas por um regime ditatorial.
A obra divide-se em quatro volumes:
Volume I: Viagens, Volume II: Pavilhão dos Primários, Volume III: Colónia Correcional e Volume IV: Casa de Correcção.

Preço:25,00€

Referência:9033
Autor:ROCHA, Jofre
Título:ASSIM SE FEZ MADRUGADA (CANÇÕES DO POVO E DA REVOLUÇÃO)
Descrição:Autores Angolanos - Edições 70, Lisboa, 1977. In-8.º de 78-(9) págs. Br.
Observações:
Preço:14,00€

Referência:12497
Autor:RUI, Manuel
Título:SIM CAMARADA
Descrição:

Edições 70/ União dos Escrittores Angolanos, Lisboa, 1977. In-8º de 191-(8) págs. Br.

PRIMEIRA EDIÇÃO.

Observações:

Conjunto de cinco contos, “O Conselho”, “ O Relógio”,“ O último bordel”, “Duas rainhas” e “Cinco dias depois da independência”  passados na fase do governo de transição e dos primeiros dias de independência em Angola, onde através dos seus personagens ele dá voz aos mais variados representantes da sociedade.

"Em frente ao dip, mudaram de passeio para aproveitarem ver o jornal da parede, parando deslumbrados nos recortes onde vinha a fotografia do camarada Presidente e pioneiros a marchar com espingardinhas de fisga e bala. Um ritual. Mesmo que as colagens não fossem substituídas durante dias, eles repetiam a contemplação que já fazia parte das regras do grupo. Entendiam pelas fotografias. Ninguém sabia ler no pelotão."

Preço:19,00€

Referência:9087
Autor:RUI, Manuel
Título:QUEM ME DERA SER ONDA.
Descrição:Edições 70, Lisboa, 1982. In – 4.º de 77-(1)págs. Br.
Observações:Ilustrações da capa e do texto da autoria de Alceu Lasanha Coutinho.
Preço:25,00€

Referência:11153
Autor:RYDER, Mariza
Título:BIXILA KIAMBOTE (contos angolanos)
Descrição:Edição de autor,Lisboa, 1979. In-8º de e 131-(2)págs. Br. Capa de José Pádua. Com uma pequena assinatura de posse.
Primeira edição.
Observações:Interessante livro de contos de uma escritora "portuguesa de temática ultramarina".
Não deve tanto, não ... Não agradece, não, porque cubata é casa que preto gosta ... Minhaterra é pobe, não é Luanda, não ... Tem de dar oitocentos angolares pra papéis ão secretárioque padrinhos não paga não ...
Preço:17,00€

Referência:15073
Autor:SANTOS, Arnaldo
Título:QUINAXIXE
Descrição:

Casa dos Estudantes do Imperio, Lisboa, s.d. (1965). In-8º de 105-(5) págs. Brochado. Ligeira e insignificante mancha de humidade, muito ténue, no canto inferior esquerdo, junto à lombada.

Observações:

Título impedido de circular pela então polícia política, constitui um dos quatro únicos livros de ficção, de um conjunto de vinte que caracteriza todo o universo de publicações da Casa dos Estudantes do Império em que, segundo Alfredo Margarido (2014) "... a par da organização de «antologias-mosaico» , havia a preocupação, pelo menos num pequeno núcleo, de afirmar a autonomia das literaturas dos países-colónias pela revelação de autores «nacionais» a fim de construir «a autonomia da produção cultural de cada país» ...". Esta obra do autor angolano Arnaldo Santos (1935) é no contexto das representações da cidade de Luanda, como nos diz Inácio Mata (2015) " ... no sentido de uma relação entre um real não significante e a verbalização da relação entre esse real e a produção cultural que o faz significar, os nove contos de Quinaxixe,  dialogam de forma intensa com as histórias de vida de A cidade e a infância de Luandino Vieira conformando a estética que tenho vindo a designar como «escrita griótica» da cidade de Luanda ..." adiantando-nos ainda, o mesmo autor que " ... é sobretudo Luanda, aqui contada por dois muito premiados ficcionistas (Luandino Vieira e Arnaldo Santos), que é erigida a metáfora do país agrilhoado por diversas conflitualidades geradas pela situação colonial, num espaço caracterizado, também ele paradoxalmente, pela diversidade etnocultural — uma multiculturalidade étnica e rácica (negros, mestiços e brancos) que o particulariza(va) no conjunto nacional ...".

Preço:50,00€

Referência:9674
Autor:sem autor definido
Título:FICÇÃO AFRICANA DE HOJE
Descrição:Editorial Futura, Lisboa, 1974. In-8º de 288-(10) págs. Br. Dedicatória não autógrafa no frontispício.
Observações:Selecção, prefácio, notas e tradução de Manuel de Seabra.
Neste volume houve a preocupação de seleccionar contos de escritores novos das jovens nações africanas.
Preço:10,00€

Referência:9057
Autor:SILVA, Eugénio Ferreira da
Título:ARCO-ÍRIS
Descrição:Agência-Geral do Ultramar, Lisboa, 1962. In-8º de 76-(4)págs. br
Observações:Primeiro livro do autor, nascido no Lobito.
Preço:8,00€

Referência:15318
Autor:SOROMENHO, Castro
Título:TERRA MORTA
Descrição:

Livraria-Editôra da Casa do Estudante do Brasil, Rio de Janeiro, 1949. In-8º de 228-(1) págs. Brochado. Exemplar impecável, com os cadernos por abrir, não obstante o tradicional amarelecimento do papel impresso, desta época.

PRIMEIRA EDIÇÃO de livro proibido em Portugal pela censura do Estado Novo, muito bem conservado, sendo até nestas condições, RARO - PEÇA DE COLECÇÃO.

Observações:

Terra Morta é um romance de Castro Soromenho (1910-1968), proibido em Portugal pela censura do Estado Novo (Relatório 2805 de 18 de Abril de 1945) e publicado no Rio de Janeiro, em 1949. Neorrealista, a obra retrata a vila de Camaxilo, locus horrendus no Nordeste de Angola, na época colonial. É a descrição da vida patética de uma pequena comunidade de colonos portugueses, comerciantes e funcionários do Estado colonial, que se esforça por manter a todo o custo uma certa honra e dignidade que o estatuto de homem branco, lhes confere. Inúmeras personagens, colonizadores e colonizados, homens e mulheres, interagem no enredo, pela voz do narrador, como se fossem actores históricos, úteis para pensar o Terceiro Império Português. As minas da Diamang e os cânticos dos trabalhadores contratados fazem parte do cenário, sendo, também, a obra um contributo importante para a história do trabalho colonial. O autor deixa uma mensagem não só de opressão, materializada em Camuari, a máscara da morte, como de luta contra esta, contada e cantada em outras histórias de resistência à violência colonial.

Terra Morta (com uma significativa dedicatória a Casais Monteiro, outro escritor e poeta desterrado no Brasil) é um romance que  inaugurou a Coleção Gaivota da Casa do Estudante do Brasil, editora dirigida por Arquimedes de Melo Neto. É considerado o primeiro livro da “trilogia de Camaxilo” (Terra Morta,1949, Viragem, 1957 e A Chaga, 1970) que constitui a segunda fase da obra de Castro Soromenho.

Terra Morta pertence tanto à literatura angolana quando à portuguesa. Do ponto de vista da primeira, é considerado um romance fundamental, que viria a influenciar profundamente os novos autores angolanos, que lutaram pela independência, como se pode constatar a partir das considerações do poeta Costa Andrade (Ndunduma wé Lépi), entre outros: “Soromenho escrevendo em português climatiza, ideologiza e universaliza o choque que gerou a angolanidade. Hoje, o mais idoso dos nossos escritores, Soromenho, revela-se novo e atual, mesmo após a forçada e longa ausência de uma vida de exílio. Em Soromenho, o escritor e o homem confundem-se numa coerência exemplar, de que a angolanidade se orgulha”.

Segundo a ensaista Susana A. de Oliveira, que defendeu uma tese em torno deste livro, Terra Morta é considerado como marco da historiografia literária angolana do inicio do século XX, diferenciando-se da literatura colonial, e especialmente influenciada pelo neorrealismo português e pelo regionalismo brasileiro, inovando seja pela estrutura narrativa, pela complexidade e hibridez dos personagens ou pelo uso do duplo código português- quimbundo. Pretende-se também mostrá-la como um registro pioneiro da sociedade da época, visto que revela de modo ímpar o contexto econômico da decadência do ciclo da borracha (1879-1920) e o perfil da migração e da colonização portuguesa em Angola naquele período, bem como o início da exploração das minas de diamantes.

Preço:85,00€

Referência:9119
Autor:SOROMENHO, Castro
Título:A CHAGA
Descrição:Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1970. in-8º de 189-(3)págs. br
Observações:Da contracapa:
"Grande escritor português que o salazarismo perseguiu até a sua morte - é o romancista das cruéis realidades do ultramar lusitano."
Preço:18,00€

Referência:9072
Autor:SOUSA, Angerino de
Título:O LAÇO VERMELHO, farsa em 1 acto
Descrição:Publicações Imbondeiro, Sá da Bandeira, 1964. In8º de 30-(2)págs.br. nº58 da coleção Imbondeiro.
Observações:Desenho da capa de Fernando Marques.
Preço:10,00€

Referência:14685
Autor:SOUTO, A. Meyrelles
Título:FEITIÇO ALÉM-MAR. (História e Observação)
Descrição:

Parceria A.M.Pereira, Lisboa, 1970. In-8º de 298-(2) págs. Brochado. Ilustrado em separado sobre papel couché. Vinco ligeiro no canto inferior direito da capa anterior. Exemplar muito limpo, não obstante o carimbo de "oferta editorial" no ante-rosto.

Observações:

Este livro encerra belíssimas páginas descritivas dos lugares por onde o autor andou em viagem. "... Em África, o Homem - ao contrário daquilo que parceria norm e de esperar - não se sente amedrontado e envilecido pela Natureza: tem o sentimento de que a dominará, será ele o vencedor nessa lut com a imensidade sertaneja ou florestal. É talvez esse pensamento aquilo que orienta o europeu: sentir-se dominador, com o seu espírito aventureiro e audacioso; ter a impressão - a segurança mesmo, dentro de si de que no duelo com o ambiente, será sempre este o dominado e vencido. (...) Porque a África, ainda hoje, não é apenas cidades. Ia mesmo a dizer: quase não é cidades, com o conforto moderno, os jardins apetecíveis, as casas elegantes, as avenidas bem traçadas, as árvores simetricamente dispostas a debruar os passeios, floridas e umbrosas. Não! Não é! O mato predomina - e muitíssimo - com as dificuldades, mistérios, riscos e receios, perigos e surpresas, feras, ciladas, obstáculos e pitoresco. Por isso, quem nunca se aventurou para além do ambiente citadino - não conhece, nem avalia, nem sabe apreciar o encanto, o "feiitiço" africano E ele existe, o maroto! E ele prende, ele enlaça, e ele seduz... Como o senti, como o vi, como o conheci, vai ficar nestas páginas."

Do índice:
São Tomé; Cabinda; No Reino do Congo; Luanda e arrabaldes; Sob a égide de S. Filipe; o Deserto de Moçamedes; Subúrbios laurentinos; Feras vivas e empalhadas; Lugares de glória; O Hospital de sangue do Chibuto; Praias Moçambicanas; Na Zambézia; Vistas dos Ar; Terras de Chá; Nas margens do Niassa; Ilha de Moçambique; Moçambique; Arte e Folclore; Riquezas visíveis e encobertas; Dois tratados.
 

 

Preço:17,00€

Referência:9758
Autor:TADEU, Viriato Augusto
Título:CONTOS DO CARAMÔlendas e fábulas mandingas da Guiné Portuguesa
Descrição:Agência Geral das Colónias, Lisboa, 1945. In-8º de 147-(1) págs. Br. Ilustrado com uma fotografia de Caramô.
Observações:Transcrição de contos e fábulas dos mandinga contadas ao autor pelo seu criado "Caramô".
Preço:20,00€

Referência:9077
Autor:TORRES, Alexandre Pinheiro
Título:A NAU DE QUIXIBÁ
Descrição:Moraes editores, Lisboa, 1977. In – 8.º de 220 págs. Br.
Observações:Capa de brochura ilustrada.
Preço:10,00€

Referência:13415
Autor:TRONI, Alfredo
Título:NGA MUTURI
Descrição:

Edições 70,Lisboa, 1973. In-8º de 73-(6) págs. Br. Ilustrado com um retrato do autor.

Observações:

Conto de Alfredo Troni, publicado em 1882 na  “metrópole” no Diário da Manhã e, mais tarde, no
Jornal das Colónias em Luanda, o autor  é por muitos considerado o precursor da prosa moderna em Angola.

Do Prefácio

 “Antes de mais, notemos que a principal personagem da noveleta, a que lhe dá o título, é um exemplo de crioulidade cultural, não biológica. A sua vida de acesso à crioulidade foi a escravatura, aliás a impulsionadora desse fenómeno onde quer que ele se apresente com alguma relevância social. O facto que originou a sua entrega à escravatura foi um dos mais correntes na África a Sul do Equador no século passado: a indemnização por prejuízos causados a estranho por elementos da sua família extensa.”
 

Excerto do Livro:


"Nga Ndreza (nome que tem na sociedade de Luanda, uma sociedade onde só avultam os panos, sim, mas que guarda um certo número de conveniências) afirma que é livre, que foi criada em Novo Redondo, e pertence à família de F...; e, quando muito, cala-se quando lhe perguntam se é buxila. Também ninguém faz questão disso já. E que a fizesse! Ela, à força de afirmar que não foi escrava, esqueceu-se de [não] ter sido sempre livre."

Preço:17,00€

Referência:9061
Autor:VAN-DÚNEM, Domingos
Título:KULUKA
Descrição:Vega, Lisboa, 1988. In-8º de 87págs. br.
Observações:Capa de Luís Pinto e Panchita com base num desenho de Eleutério Sanches
Preço:10,00€

Referência:9046
Autor:VELHA, Cândido da
Título:CORPORÁLIA
Descrição:(Imprex, Sá da Bandeira), Angola, (1972). In – 8.º de 45 (2) págs. Br.
Observações:Capa de brochura de original concepção gráfica com os dizeres impressos a prata em revelo. Pequeno defeito na capa anterior afectando os dizeres. Rubrica de posse no rosto.
Preço:18,00€

Referência:9112
Autor:VENTURA, Francisco
Título:HORA DE TODOS (peça em 1 acto)
Descrição:Publicações Imbondeiro, Sá da Bandeira, Angola, 1963. In-8.º de 39(2) págs. Br.
Observações:N.º 48 da Colecção "Imbondeiro".
Preço:8,00€

Referência:15266
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:LUUANDA
Descrição:

(Oficinas Gráficas ABC), Luanda, 1963. In-8º de 103-(3) págs. Brochado. Rúbrca de posse no ante-rosto.

PRIMEIRA E VALIOSA EDIÇÃO, impressa clandestinamente (?) e proibida de circular. RARO.

Observações:

Da "sábia e culta" wikipédia, obtemos a seguinte descrição: Luuanda é uma obra histórica, vista como um autêntico livro de rutura com a norma portuguesa na literatura angolana. Pelo seu cariz inovador, mereceu o reconhecimento geral e foi galardoado com dois importantes prémios - 1º Prémio D. Maria José Abrantes Mota Veiga, atribuído em Luanda em 1964, e o 1º Prémio do Grande Prémio da Novelística, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Escritores, em Lisboa, em 1965. A publicação do livro causou uma grande polémica e represálias na época salazarista. Luuanda é considerada pelo o presidente da Associação Portuguesa de Escritores (APE) José Manuel Mendes "Uma das obras, sem duvida, maiores da literatura portuguesa".

Preço:275,00€

Referência:14818
Autor:VIEIRA, Luandino
Título:NO ANTIGAMENTE NA VIDA. Estórias
Descrição:
Observações:

Edições 70, Lisboa, 1974. In-8º de 220-(3) págs. Brochado.

PRIMEIRA EDIÇÃO. Exemplar impecável ostentanto uma dedicatória autógrafa.

Preço:29,00€
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